O documento discute os sistemas de produção e os processos. Apresenta os componentes de um sistema, incluindo entrada, processamento, saída, feedback e controle. Discutem-se os tipos de estruturas de sistemas produtivos, como EOE, OEC e outros. Também aborda os processos de manufatura e serviços, e como as dimensões de volume e variedade influenciam a escolha dos processos.
9. Sistema de Atendimento ao Cliente: Processo F O R N E C E D O R E S C L I E N T E S PRODUCÃO MARKETING LOGÍSTICA PROG. COMPRAS DEMANDA PREVISÃO DE VENDAS PLANEJ. PRODUÇÃO FLUXO DE INFORMAÇÃO FLUXO DE MATERIAIS
11. O Sistema de Operações CLIENTE FORNECEDORES FLUXO FÍSICO FLUXO INFORMACÃO MATERIAIS PRODUCÀO PRODUTOS LOGÍSTICA SUPRIMENTOS LOGÍSTICA ABASTECIMETO LOGÍSTICA DISTRIBUICÃO AMBIENTE EXTERNO AMBIENTE INTERNO
12. O Sistema de Transformação INPUT PROCESSO DE TRANSFORMACÃO OUTPUT
13.
14.
15.
16.
17. Inputs Transformação MANUFATURA SERVICOS INFORMACÃO TRANSFOMA MATERIAIS EM PRODUTOS ACABADOS TRANSFOMA O CONTEÚDO E DISPONIBILIDADE DA INFORMACÃO TRANSFORMA O ESTADO DE SATISFACÀO DO CONSUMIDOR
18.
19. Transformação PROCESSO PROCESSAMENTO TRANSFORMAÇÃO MANUFATURA Materiais Propriedades Físicas VAREJO Posse PORTO Localização ARMAZÉNS Estocagem/Acomodação CONSULTORIA Informações Posse BIBLIOTECA Estocagem/Acomodação TELECOM Localização BANCO Propriedades Informativas HOSPITAL Consumidores Estado Fisiológico CABELEIREIRO Propriedades Físicas TAXI Localização TEATRO Estado Psicológico
20.
21. Output: Bens Manufaturados & Serviços CARACTERÍSTICA BENS SERVIÇOS TANGIBILIDADE SIM NÃO ESTOCABILIDADE SIM NÃO TRANSPORTABILIDADE SIM NÃO SIMULTANEIDADE NÃO SIM CONTATO NÃO SIM QUALIDADE AVALIAÇÃO FÍSICA JULGAMENTO
24. Hierarquia da Produção: Fabricação de Borracha PREPARAÇÃO VULCANIZAÇÃO ACABAMENTO FORNECEDORES OUTPUT - INPUT OUTPUT - INPUT MICROSSISTEMA MICROSSISTEMA MACROSSISTEMA CLIENTE INPUT OUTPUT PRODUÇÃO TRANSFORMACÃO
25.
26.
27.
28. Estrutura do Sistema Produtivo 1. EOE: Estoque de insumos alimenta à operação, que gera um estoque de produto ( ex. manufatura clássica, comércio, etc. ) E O E C O 2. OEC: Diretamente do fornecedor de insumos o sistema operacional é alimentado, gerando estoques de produtos ( ex. empresas operando com just in time ) E C
29. Estrutura do Sistema Produtivo 3. EOC: Estoque de insumos alimenta a operação, que alimenta diretamente os clientes ( ex. geração e distribuição de energia ) C E O O 4. DOC: Diretamente do fornecedor de insumos a operação é alimentada, que por sua vez alimenta diretamente o cliente ( ex. fabricação de computadores contra pedido – Dell Computers ) C
30. Estrutura do Sistema Produtivo O 5. ECO: O estoque de insumos alimenta a operação quando o cliente chega ( ex. restaurante “à la carte” com baixa freqüência ) E C 6. EFO: O Estoque de insumos e a fila de clientes alimentam a operação ( ex. restaurante em “praça de alimentação” ). E C O F
31.
32. PRODUÇÃO DE SERVIÇOS PRODUÇÃO DE MANUFATURADOS tangível intangível PRODUTO ESTOQUE existe política inexiste política PADRONIZAÇÃO DE INSUMOS INFLUÊNCIA DA M.O. PADRONIZAÇÃO DE PRODUTOS CARACTERÍSTICAS DE PRODUÇÃO comum difícil média ou pequena muito grande comum difícil
33. Natureza do Output: Dimensões da Producão DIMENSÃO DA VARIEDADE GRAU DE CONTATO COM O CLIENTE DIMENSÃO DO VOLUME BENS SERVICOS BAIXO ALTO ALTO “ As operações de produção são semelhantes na forma de transformar inputs , entretanto diferem entre si em função da natureza do output ”
34. Dimensões da Produção: Tipos de Operação Natureza do Volume de Produção Natureza da Variedade de Produtos Natureza da Visibilidade do Consumidor Relativo a quantidade produzida por tipo de produto no sistema de produção Relativo a variedade de produtos produzida pelo sistema de produção Relativo a aproximação com consumidor da operação do sistema de produção
35.
36.
37.
38.
39.
40. Classificação de Desempenho: Avaliação ( adaptado ) IMPORTÂNCIA PARA O CONSUMIDOR ( ) -/+ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 R P A CUSTO O 72 1 B QUALIDADE DO PRODUTO O 25 4 C QUALIDADE ENGENHARIA O 21 5 D PRAZO DE COTAÇÃO O 42 2 E PRAZO DE ENTREGA O 18 6 F CONFIABILIDADE O 12 8 G FLEXIBILIDADE PRODUTO O 28 3 H FLEXIILIDADE ENTREGA O 15 7 I FLEXIBILIDADE VOLUME O 4 9 DESEMPENHO COM OS CONCORRENTES (O) +/- 1 2 3 4 5 6 7 8 9
41. Definição de Prioridades de Desempenho 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Sempre Melhor Igual à Sempre Pior 98 7 6 5 4 3 2 1 Ganhador de Pedido Qualificador Pouco Importante EXCESSO URGÊNCIA APRIMORAR ADEQUADO Importância para os Clientes Desempenho em relação aos concorrentes A G D F B H E C I Matriz Importância x Desempenho (adaptado)
42. Elaboração da Estratégia: Áreas de Decisão ( Como? ) Execução da Estratégia de Operações Implementação da Estratégia de Operações Definição dos Objetivos ----- ----- ----- ----- ----- Áreas de Decisão ----- ----- ----- ----- ----- Como? O que?
43. Áreas de Decisão (Como?) Decisões da Estratégia de Operações Rede de Operações Processos Tecnologia Capacidade/ Demanda Processo de Melhoria Gestão da Qualidade Sistemas de Informação Organização do Trabalho Gestão de Suprimentos Medidas de desempenho Produtos Serviços Planejamento da Produção Localização/ Layout
44. Elaboração da Estratégia: O que x Como Objetivos / Áreas de Decisão QUALIDADE VELOCIDADE CONFIABILI DADE FLEXIBILIDADE CUSTO Produtos & Serviços XX X XX Processos & Tecnologia X X X X X X Rede de Operações (Integração Vertical) X X X X X X Instalações (Localização e Layout) X X X X X X Gestão da Capacidade X X X X X X Organização da Força de trabalho X X X X Sistema de Planejamento da Produção X X X X Gestão de Suprimentos X X X X X Gestão da Qualidade X X X X Medidas de Desempenho X X X X X Processo de Melhoria X X X X X Sistema de Informação X X X X X
49. Pacote de Valor + Processo = Sistema de Produção Dimensão do Volume Dimensão da Variedade Recurso Dominante Incremento Capacidade Tipo de Processo de Operação Objetivo Competitivo PRODUTO PROCESSO SISTEMA DE OPERACÕES Grau de Estocabilidade Grau de Simultaneidade Grau de Contato Grau de Objetividade Tipo de Pacote de Valor OBJETIVO SERVICO AO CLIENTE CUSTOS OPERACIONAIS MÁXIMO MÍNIMO
52. Nem 8 nem 80 Volume de fluxo processado Variedade de fluxos processados Recurso dominante Objetivos de Desempenho Incrementos de capacidade alto baixo alta baixa pessoas tecnologia graduais em grandes degraus flexibilidade eficiência Aspecto Contínuos de variação dos processos
53. Estágios do continuum Volume de fluxo processado Variedade de fluxos processados Recurso dominante Critério competitivo de vocação Incrementos de capacidade alto baixo alta baixa pessoas tecnologia graduais em grandes degraus flexibilidade eficiência Aspecto Contínuos de variação dos processos Processos em FLUXO CONTÍNUO Processos INTERMITENTES Processos intermediários
54. Processos de Manufatura Processo intermitente Processos em fluxo contínuo Processos intermediários Volumes baixos, baixa padronização, alta variedade Volumes altos, alta padronização, baixa variedade Foco na Flexibilidade Foco na Eficiência Por tarefa (job shop) Em lotes (batch) Em linha Em fluxo contínuo Por projeto
61. Processos de Manufatura: Resumo Tamanho do lote Mudança de produto Introdução de produtos O que a empresa vende Flexibilidade do processo Produção por produto Recurso principal Alteração de capacidade Proximidade do cliente Conexão entre etapas Pequeno Alta Alta Capacitação Alta Baixas Mão de Obra Incremental Alta Baixa Grande Baixa Baixa Produto Baixa Altas M.O./Equip. Degraus Baixa Alta Muito Grande Muito Baixa Muito Baixa Produto Muito Baixa Muito Altas Equipamento Nova Fábrica Baixa Muito alta Tarefa Lotes Linha Contínuo
62.
63. Processos de Serviços Volumes baixos, baixa padronização, alta variedade Volumes altos, alta padronização, baixa variedade Customização Padronização Processos intermediários Front Office Back Office Serviços Customizados Loja de Serviços Serviços de Massa
66. Matriz Produto & Processo: Eficiência x Flexibilidade baixos volumes alta variedade baixos volumes múltiplos produtos volumes mais altos poucos produtos altos volumes alta padronização Orientado a Produto Orientado a Processo Maior flexibilidade do que necessário Menor flexibilidade do que necessário Contínuo Linha Lotes Encomenda Projeto Serviço de Massa Loja de Serviço Serviço Customizado
67. Tecnologia de Processo “ A tecnologia de processos fabris tem permitido obter flexibilidade com eficiência , ou seja, volume com variedade ” FLEXIBILIDADE AUTOMACÃO EFICIÊNCIA CUSTOMIZACÃO
74. Análise de Processos: Fluxograma Início Cliente chega e faz pedido Espera longa? Cliente chega e faz pedido Espera longa? Cliente coloca pedido Cliente espera pedido Espera longa? Pedido chega Pedido correto? Continua esperando? Venda perdida Continua esperando? Venda perdida Espera outra? Venda perdida Fim N S S N S N N S S N N S Possível área- problema Possível área- problema Possível área- problema
75. Análise de Processos: Mapas de Processo Especificações e metas de desempenho do processo Mapa de processo de alto nível Mapa detalhado de processo Estudo piloto do novo projeto Implantação Dados de benchmarking Princípios de projeto Medidas chaves de desempenho Diretivas estratégicas Dados de requisitos do cliente Analise da situação corrente Idéias inovadoras Validação do modelo Meta de desempenho Subprocesso Subprocesso Subprocesso Subprocesso Saída Entrada a. Mapa de processo de alto nível b. Processo geral de re-engenharia
77. Dimensões Volume & Variedade: Projeto VOLUME ALTO BAIXO ÊNFASE DO PROJETO PROCESSO PRODUTO/SERVIÇO PADRONIZAÇÃO DO PRODUTO ELEVADA BAIXA LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES CENTRALIZADA DESCENTRALIZADA FLUXO DA PRODUÇÃO CONTÍNUO INTERMITENTE TECNOLOGIA DO PROCESSO UNIVERSAL ESPECÍFICA VARIEDADE BAIXA ALTA
81. Planejamento & Controle: Desafios ” A função de planejamento e controle concilia a disponibilidade de recursos para o fornecimento dos produtos e serviços de uma operação com demanda de seus clientes”
85. Planejamento & Controle: Horizonte de Tempo PLANEJAMENTO CONTROLE LITROS DE SORVETE LITROS POR PICOLÉS LITROS POR LATAS LITROS POR BOMBOS PICOLÉS DE LIMÃO PICOLÉS DE CHOCOLATE PICOLÉS DE ABACAXI
91. Atendimento à Demanda: Razão P:D Fazer para Estoque P/D máximo Fazer contra Pedido P/D médio Comprar contra Pedido P/D mínimo geladeiras alfaiate edifícios
92.
93.
94.
95. Atividades de PPCP: Carregamento Carregamento Finito (limitado) Carregamento Infinito ( I limitado)
105. Programação: JIT ( Just in Time ) KP - produção Número da peça: 1213 Descrição: Rotor tipo C Lote: 12 peças C.P.: célula J-32 Armazém: J-32 KT - transporte Número da Peça: 1213 Descrição: Rotor tipo C Lote: 12 peças C.P. origem: célula J-32 C.P. destino: posto L-45 Prioridade normal Prioridade moderada Prioridade alta
106. Programação: JIT ( Just in Time ) KT-C KT-C KT-B KT-B KT-A Centro de produção M-12 Centro de produção J-32 Container vazio Container cheio A B C D E KT KP KT KP A B C D E Est. Ent Est. Sai Est. Ent Est. Sai
107. Programação: JIT ( Just in Time ) Centro de produção M-12 Centro de produção J-32 Container vazio Container cheio A B C D E A B C D E KT KP KT KP Est. Ent Est. Sai Est. Ent Est. Sai
108. Programação: JIT ( Just in Time ) A B C D E Quadro Kanban “ Emergência! Risco de parada da linha. Prioridade máxima”. “ É necessário produzir” “ Alerta! O estoque do item está terminando e deve-se dar prioridade” 2 lotes de C 1 lote de D 1 lote de C 1 lote de A 2 lotes de B 2 lotes de D 1 lote de C 1 lote de E. A B C D B D D C C C E
109.
110.
111. Gestão de Operações CAP 07: Planejamento e Controle na Produção – Métodos de Programacão GANT & CPM
118. Notacão data + tarde 12 23 B 9 data + cedo 8 ATIVIDADE B (duração de 8 u.t.) EVENTO 23
119.
120. Regras A atividade A deve ser completada antes da atividade B começar. A B As atividades A e B não precisam ocorrer ao mesmo tempo, mas ambas precisam ser completadas antes de C começar. A B C As atividades A e B precisam ser completadas antes de C e D começarem, mas C pode começar independente de D ou vice-versa. A B C D As atividades A e B não precisam ocorrer ao mesmo tempo, mas ambas precisam ser completadas antes que D comece. A atividade com linha pontilhada, é uma atividade fictícia, define precedência, mas tem duração igual a zero. A atividade E só pode ocorrer depois de B. A B D E
125. Programação: CPM ( Critical Path Method ) PROJETO DECORAR APARTAMENTO CP= 7 EET LET FT= 2
126. Construa a rede PERT que tem como QUADRO DE PRIORIDADES. EXERCÍCIO ATV ANT SUCE DUR A - B 7 B A D, E 9 C - F, G 1 D B F, G 2 E B - 13 F C,D - 4 G C,D,H - 2 H I G 5 I - H 2
127. Exercício - Construa a rede PERT referente ao quadro de prioridades. A B C D E F G H I K ATV SUCESS DURAÇÃO ANT - D 3 - E,I 1 G - 6 A F 2 B,G F D,E C E,I,H K 5 7 11 G B,G F - - - 3 5 2
128. Solucão A B C D E F G H I K 3 1 6 2 5 7 11 2 5 3 1 2 3 5 7 4 6 8 0 0 3 6 17 17 22 29 32 32 29 22 20 17 17 6
132. Custos da Administração da Produção CUSTO VARIÁVEL R$ 25 / UNIDADE CUSTO FIXO R$ 10.000 CURVA DE CUSTO MÉDIO CURVA DE CUSTO TOTAL VOLUME CUSTO
133.
134. Conceito de Escala Custo unitário médio Taxa de rendimento Deseconomias de escala Economias de escala Nível Ótimo Custo Médio CT / Q Prof . Walter Gomes Filho
145. Perspectivas do Balanced Score Card Visão e estratégia Cliente Processos internos de negócio Aprendizado e crescimento Para satisfazer, acionistas e clientes, em que processos de negócio devemos ser excelentes? Para atingir nossa visão, como sustentar nossa habilidade de mudar e melhorar? Para atingir nossa visão, como aparecer para nossos clientes? Objetivos Medidas Metas Iniciativas Objetivos Medidas Metas Iniciativas Objetivos Medidas Metas Iniciativas Para ter sucesso financeiro, como aparecer para os acionistas? Objetivos Medidas Metas Iniciativas Financeira
157. Como definir uma boa medida de desempenho? Critério Como deve ser Medida (nome) O título da métrica deve ser claro e específico, tanto quanto possível auto-explicativo, evitando jargões. Propósito Cada medida deve ter um propósito bem definido, caso contrário não deveria existir (medir isto para atingir aquilo).. Refere-se a... A medida deve estar relacionada com as prioridades estratégicas dos objetivos de desempenho da operação. Meta A definição das metas deve ser precedida pela questão: “Com que padrões podemos comparar o desempenho medido?”. Fórmula As pessoas são influenciadas não pelo o que é esperado mas sim pelo o que é medido ( deve-se refletir na fórmula o desempenho esperado). Freqüência Freqüência segundo a qual a medida de desempenho deve ser registrada e relatada (pe: apuração diária e relatório semanal). Quem mede? Devem estar claras as responsabilidades pela coleta e pelo relato da medida. Fonte de dados Deve ser mantida à referencia da onde os dados são obtidos (data, critério, local, relatório, etc.) para serem passíveis de comparações futuras. Quem age nos dados? Deve ser identificado quem tem que tomar as ações para correção de curso com base nas informações obtidas. Quais ações possíveis? Devem ser indicadas as ações possíveis que poderão ser tomadas para a correção de curso quando os resultados estirem fora do esperado.