A colheita do milho é uma etapa essencial e muito importante no sistema de produção, visto que um grão de boa qualidade e uma silagem de alto valor nutritivo são os resultados esperados de uma 2° safra produtiva. Entender e planejar todas as etapas da colheita, desde a regulagem do implemento até a venda do produto final são fundamentais para o processo produtivo.
7. Teor de Umidade
Pesquisas mostram – qualidade do grão diretamente
ligada a umidade deste no momento da colheita !!
Menores índices de danos nos grãos colhidos, estes
tem que apresentar umidade entre 12 e 13%.
8. Teor de Umidade
Regra Prática - 25 a 18% de umidade quando existe
infraestrutura de secagem;
OBS: Necessidade e disponibilidade de secagem, risco de
deterioração, energia gasta, preço do milho, para tomada de
decisão.
Quando ausente infraestrutura de secagem - 18 a 15% de
umidade – facilita atingir a umidade para armazenamento
que é em torno de 11 a 13%.
9. Determinação da umidade
Retirar amostras enviar
ao laboratório;
Agricultor - através de
aparelhos
determinadores de
umidade de grãos
existentes no mercado
Fonte: Ruralban.com
10. Determinação da umidade
3 métodos práticos:
Método de resistência da espiga à torção - umidade em
torno de 18 a 20%;
Teste de resistência do grão ao risco: umidade em torno
de 18 – 20%;
Teste de resistência do grão de milho à pressão do dente:
que a quebra do grão indica umidade acima do ponto
ideal de colheita.
12. Qualidade dos grãos
Regulagem entre o cilindro e côncavo – coração do
sistema de colheita;
O cilindro adequado para a debulha – é o de barras;
Distância entre cilindro e côncavo é regulada
-diâmetro médio das espigas;
Espiga seja debulhada sem ser quebrada e
o sabugo saia inteiro.
14. Qualidade dos grãos
Relação Rotação do cilindro x Teor de umidade;
teor de umidade;
dificuldade de debulhar ,
rotação do cilindro debulhador.
Rotações altas, 600 a 800 rpm.
17. Perdas
Pré-colheita: sem intervenção da colhedora, como
acamamento, quebramento de colmo;
Plataforma: Perdas de espigas na plataforma, podem
ter origem na regulagem da máquina, ou
características da cultivar;
18. Perdas
Grãos Soltos: perdas de grãos soltos ( rolo espigador
e de separação) recebe menor número de plantas,
espigas desuniformes;
Grãos nos Sabugos: grandes distâncias entre cilindro
e côncavo, quebra do sabugo antes da debulha, baixa
velocidade do cilindro, barras do cilindro tortas
19. Pós Colheita
Chegada ao armazém;
Operações de pré-limpeza, secagem e limpeza;
Armazenado (monitoramento de pragas);
Ou diretamente – consumo, indústria ou ração.
23. Cultura mais expressiva destinada à produção de
silagem;
Altas produções matéria seca (MS) com alta
concentração energética;
Reserva de alimento -arraçoamento de vacas leiteiras
e confinamentos de gado de corte.
24. Nomenclatura
Silo: Local onde se armazena a silagem;
Ensilagem: Processo de produção. Envolve o corte,
transporte, descarga, compactação e vedação do silo;
Silagem: É o produto da forragem ou grão
armazenado em meio anaeróbio (sem oxigênio) e
conservado em meio ácido decorrente de
fermentação.
25. Ponto de corte
Maior quantidade de matéria seca (MS) de melhor
qualidade, teores de MS entre 32 e 38%;
Grãos atingem o estágio de farináceo-duro, 50% da
linha do leite.
Fonte: Embrapa Milho e Sorgo
29. Colheita antes do ponto :
Partes da planta na MS total;
Percentagem de grãos na MS total
Menor qualidade da forragem !
30. Teores acima de 38% :
Aumentam a resistência à compactação;
Necessitam de uma ensiladeira mais potente –
manter tamanho de partícula uniforme.
31. Altura de Corte
25 a 30 cm do solo;
Evita recolhimento de solo;
Evita contaminação por micro-organismos;
Evita desgaste da máquina.
32. Principais Regulagens
Regulagem de facas e contra-facas entre 4 e 5 mm;
Partículas entre 1 e 2 cm;
Maior quebra de grãos;
Afiar facas 2x ao dia.