SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 49
Raíssa Alves Rodrigues
Soja (Glycine máx.):
Morfologia e
Fisiologia
Classificação Científica;
Histórico;
Componentes da planta;
Características Gerais;
 Raízes;
 Caule;
 Folhas;
 Flores;
 Frutos;
Sumário
Sementes;
Identificação dos estádios de desenvolvimento;
Exigências
 Temperatura;
 Disponibilidade Hídrica;
 Fotoperíodo.
Classificação Científica
Reino: Plantae;
Divisão: Magnoliophyta;
Classe: Magnoliopsida;
Ordem: Fabales;
Família: Fabaceae;
Subfamília: Faboideae;
Gênero: Glycine.
Espécie: Glycine máx.
Histórico
É resultado de sucessivos processos de melhoramento de
genótipos ancestrais, diferentes dos que se utilizam na
atualidade;
Iniciou-se naturalmente entre espécies selvagens, com a
posterior domesticação dessas;
Direcionar melhoramento genético visando obter as
características mais desejadas;
Altas produtividades, e resistência a pragas e doenças.
Componentes
A soja é uma leguminosa;
Proteínas, vitaminas, minerais e fibras;
Proteína proteína animal;
100g de soja fornece a metade da quantidade diária de
proteínas recomendada para um adulto ;
Rica em vitaminas A,
C, E e do complexo B;
Rica em minerais
cálcio, fósforo, ferro,
potássio e fibras;
Fitormônios:
isoflavonas
que reduzem as taxas
LDL, diminuindo o
risco de doenças
cardiovasculares;
Fonte: UFRGS
Fatores anti-nutricionais – fator anti-tripsina,
presente no estado natural que inibe a absorção das
proteínas;
O consumo per capita diário brasileiro em 2008 era
de menos que 3 gramas, enquanto que no Japão é de
55 gramas, e o FDA recomenda uma ingestão diária de
25 gramas de proteína de soja.
Fonte:FAEF
Características Gerais
 Grande variabilidade genética;
 É também influenciada por fatores do meio
ambiente, tais como luz, temperatura e umidade;
Anuais, ciclos podem variar entre 80 a 160 dias;
Hábito de crescimento determinado ou
indeterminado (depende da cultivar);
Raízes
Raízes principais e secundárias;
 É divido em 3 partes:
 1° A radícula do embrião cresce verticalmente para
baixo, desta cresce a raiz principal e dependendo da
temperatura do solo (média de 22 a 27º C )a raiz pode
desenvolver-se 2,5 a 5 cm diários.
Fonte: Sacramento,2010
 2° Parte com início do florescimento e formação das
vagens. A raiz principal continua seu crescimento,
podendo alcançar até 75 cm de profundidade e a raízes
laterais continuam se ramificando até os 15 cm da raiz
axial.
 3° Período entre a formação das vagens, enchimento de
grãos e a maturação fisiológica, diminuição no
crescimento da raiz principal; por outro lado, há
aumento no desenvolvimento e penetração das raízes
secundárias principais.
 Na raiz da soja é
encontrado nódulos
resultantes de
bactérias que são
essenciais para o seus
crescimento e
desenvolvimento, pois
são elas que fornecem
nitrogênio fixados no
ar atmosférico e em
troca recebem
hidratos de carbonos.
Fonte:Hungriaetal.2007
Fonte:RevistaCampoeNegócios.
Caule
O caule da soja é do tipo herbáceo ereto, pubescente
e ramificado, desenvolve-se a partir do eixo
embrionário, logo depois do início da germinação.
Observação:
 [Bot.]- Pubescente é um termo botânico que define
uma parte da planta que é coberta por pelos finos,
curtos e macios.
O hipocótilo é a primeira porção desenvolvida do
caule, seguido do epicótilo;
Hipocótilo – Porção entre as raízes e os cotilédones;
Epicótilo – Porção entre os cotilédones e as folhas
primárias ;
Após o epicótilo, são formados os internódios e, em
cada nó, há uma folha e nas axilas destas uma gema
lateral.
O tipo de crescimento - determinado e
semideterminado, a gema terminal transforma-se em
uma inflorescência terminal;
Crescimento indeterminado não há transformação da
gema terminal, e o caule continua a se desenvolver
mesmo após o florescimento.
Folhas
Ao longo do crescimento – 3 tipos
 Cotiledonares ou embrionárias;
 Simples ou unifolioladas;
 Trifolioladas ou compostas.
Germinação e emergência - duas folhas cotiledonares
que se diferem pela forma oval elíptica;
Fonte:EmbrapaSoja
As folhas simples ou
unifolioladas possuem
único folíolo, são inseridas
opostamente no primeiro
nó, acima do nó
cotiledonar.
O caule principal ou as
ramificações produz três
folíolos (trifolioladas),
sendo um terminal e dois
laterais, dispostos
alternadamente, de forma
Fonte: FAEF
Soja é Autógama ou
Alógama ??
Flores
Formadas pelo cálice, corola, androceu e gineceu -
flores completas.
Fonte: AgroLink
Autógama;
Órgãos masculinos e femininos protegido pela corola;
Pode apresentar flores brancas ou púrpuras;
Inicio da floração dá-se quando a planta possui de 10 a 12
folhas trifolioladas;
Fruto
Tipo vagem, achatado,
reto a pouco curvado,
pubescente e deiscente;
A vagem tem de uma a
cinco sementes, contudo,
a maioria das cultivares
apresenta as vagens com
duas ou três sementes.
Fonte: www.olhardireto.com.br
Semente
As sementes de soja são lisas, ovais, globosas ou
elípticas. Podem também ser encontradas nas cores
amarela, preta ou verde. O hilo é geralmente marrom,
preto ou cinza.
Fonte: Agrolink
Vegetativa (V) e Reprodutiva (R)
Subdivisões da fase vegetativa são designadas
numericamente como V1, V2, V3, até Vn;
Menos os dois primeiros estádios que são designados
como VE (emergência) e VC (estádio de cotilédone);
 O último estádio vegetativo é designado como Vn, onde
“n” representa o número do último nó vegetativo formado
por um cultivar específico. O valor de “n” varia em função
das diferenças varietais e ambientais.
Identificação dos estádios de
desenvolvimento
Estádi
o
Denominação Descrição
VE Emergencia Cotilédones acima da superfície do solo
VC Cotilédone Cotilédones completamente abertos
V1 Primeiro nó Folhas unifoliadas completamente desenvolvidas
V2 Segundo nó
Primeira folha trifoliolada completamente
desenvolvidas
V3 Terceiro nó
Segunda folha trifoliolada completamente
desenvolvidas
V4 Quarto nó
Terceira folha trifoliolada completamente
desenvolvidas
V5 Quinto nó
Quarta folha trifoliolada completamente
desenvolvidas
V6 Sexto nó
Quinta folha folha trifoliolada completamente
desenvolvidas
V... ... ...
Vn
Enésimo nó
Ante-enésima folha trifoliolada completamente
desenvolvida
Fonte: Fehr e Caviness (1977)
Qual tipo de Germinação da soja
??
Fonte: Moraes,Thiago
Fonte: UNIDERP
Fonte: UNIDERP
Fonte: UNIDERP
Fonte: UNIDERP
A partir de V1, a fotossíntese das folhas em
desenvolvimento é suficiente para a planta se
sustentar;
 Entre a abertura dos cotilédones (VC) e o quinto nó
vegetativo formado (V5) uma nova folha se forma a
cada 5 dias;
A partir do estádio V5, a cada 3 dias até logo após o
início da granação das vagens (R5), quando o número
máximo de nós vegetativos é atingido.
Fonte: Bayer
Estádio Denominação Descrição
R1 Inicio do Florescimento Uma flor aberta em qualquer nó do caule
R2 Florescimento Pleno
Uma flor aberta num dos 2 ultimos nós do caule com folha
completamente desenvolvida
R3 Inicio da formação da vagem
Vagem com 5mm de comprimento num dos 4 ultimos nós do
caule com folha completamente desenvolvida
R4
Vagem completamente
desenvolvida
Vagem com 2 cm de comprimento num dos 4 ultimos dós do
caule com folha completamente dsenvolvida
R5 Inicio do enchimento do grão
Grão com 3mm de comprimento em vagem num dos 4 ultimos
nós do caule com folha completamente desenvolvida
R6 Grão cheio ou completo
Vagem contendo grãos verdes preenchendo as cavidades da
vagem de um dos 4 ultimos nós do caule com folha
completamente desenvolvida
R7 Inicio da maturação Uma vagem normal no caule com coloração madura
R8 Maturação Fisiológica 95% das vagens com coloração madura
Fonte: Fehr e Caviness (1977)
R1. Início da floração: até 50% das plantas com flor.
R2. Floração plena: maioria dos racemos com flores abertas.
R3. Final da floração: flores e vagens com até 1,5cm.
R4. Maioria das vagens no terço superior com 2-4cm.
R5.1. Grãos perceptíveis ao tato a 10% da granação.
R5.2. Maioria das vagens com granação de 10%-25%.
R5.3. Maioria das vagens entre 25% e 50% de granação.
R5.4. Maioria das vagens entre 50% e 75% de granação.
R5.5. Maioria das vagens entre 75% e 100% de granação.
R6. Vagens com granação de 100% e folhas verdes.
R7.1. Início a 50% de amarelecimento de folhas e vagens.
R7.2. Entre 51% e 75% de folhas e vagens amarelas.
R7.3. Mais de 76% de folhas e vagens amarelas.
R8.1. Início a 50% de desfolha.
R8.2. Mais de 50% de desfolha à pré-colheita.
R9. Ponto de maturação de colheita.
Fonte :RITCHIE, S.; HANWAY, J.J.; THOMPSON, H.E,2011
Fonte: UNIDERP
Fonte: UNIDERP
Fonte: UNIDERP
Fonte: UNIDERP
Fonte: UNIDERP
Fonte: UNIDERP
Fonte: UNIDERP
Fonte: UNIDERP
Exigências
Temperatura;
Disponibilidade Hídrica;
Fotoperíodo;
 São os elementos climáticos que mais afetam no
desenvolvimento e produtividade de soja.
Temperatura
Melhor adaptação em locais onde a temperatura oscila entre 20
a 30°C;
Regiões com temperaturas menores que 10°C são impróprias
para o cultivo;
Regiões com temperaturas em torno de 40°C provocam estragos
na floração e diminui a retenção de vagens, efeito é acentuado
na ocorrência de déficit hídrico;
Para a produção de sementes, é indicado o cultivo em regiões
com temperaturas de ar mais amenas inferiores a 22°C  soja
com qualidade fisiológica e sanitárias superiores .
Disponibilidade Hídrica
PRINCIPAL LIMITAÇÃO NO POTENCIAL DE
RENDIMENTO DA CULTURA !!!
Água constitui 90% do peso da planta;
Necessidade Hídrica varia em torno de 400mm a 800mm
por ciclo;
Importante PRINCIPALMENTE em dois períodos:
 Germinação e Emergência;
 Floração e Enchimento de grão.
Fotoperíodo
Plantas de dias curtos - São as plantas que florescem
quando submetidas à fotoperíodos abaixo do seu
fotoperíodo crítico;
Quando expostas a fotoperíodos maiores que o seu
fotoperíodo crítico, estas plantas crescem, mas não
florescem;
A sensibilidade ao fotoperíodo ainda é uma importante
restrição para uma adaptação mais ampla da soja.
Raíssa Alves Rodrigues
raissaagronomia94@gmail.com
Obrigada!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Nutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoNutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoGeagra UFG
 
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesUnidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesBruno Rodrigues
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do MilhoKiller Max
 
Fenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodãoFenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodãoGeagra UFG
 
apostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdfapostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdfSaul Ramos
 
Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesNormas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesAz. O.
 
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoOrigem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoKiller Max
 
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesUnidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesBruno Rodrigues
 
Cultivo de bananeiras notas de aula.
Cultivo de bananeiras   notas de aula. Cultivo de bananeiras   notas de aula.
Cultivo de bananeiras notas de aula. CETEP, FTC, FASA..
 
Unidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementesUnidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementesBruno Rodrigues
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasGeagra UFG
 
A Cultura do Arroz
A Cultura do ArrozA Cultura do Arroz
A Cultura do ArrozGeagra UFG
 
Manejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroManejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroGeagra UFG
 

Mais procurados (20)

Nutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoNutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milho
 
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesUnidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do Milho
 
Fenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodãoFenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodão
 
apostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdfapostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdf
 
Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesNormas de Produção de Sementes
Normas de Produção de Sementes
 
Mip- mandioca
Mip- mandiocaMip- mandioca
Mip- mandioca
 
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoOrigem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
 
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesUnidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
 
Cultivo de bananeiras notas de aula.
Cultivo de bananeiras   notas de aula. Cultivo de bananeiras   notas de aula.
Cultivo de bananeiras notas de aula.
 
Classificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNewClassificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNew
 
aulas de friticultura
aulas de friticulturaaulas de friticultura
aulas de friticultura
 
Cultura da Mandioca.pptx
Cultura da Mandioca.pptxCultura da Mandioca.pptx
Cultura da Mandioca.pptx
 
Unidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementesUnidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementes
 
Fitopatologia
FitopatologiaFitopatologia
Fitopatologia
 
Mip do milho
Mip do milhoMip do milho
Mip do milho
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhas
 
A Cultura do Arroz
A Cultura do ArrozA Cultura do Arroz
A Cultura do Arroz
 
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTECOMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
 
Manejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroManejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiro
 

Semelhante a MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIROMORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIROGeagra UFG
 
3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetal3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetalMarcus Magarinho
 
aspectosmorfologicosefisiologicosdoalgodo-170914215756.pdf
aspectosmorfologicosefisiologicosdoalgodo-170914215756.pdfaspectosmorfologicosefisiologicosdoalgodo-170914215756.pdf
aspectosmorfologicosefisiologicosdoalgodo-170914215756.pdfFabrizioAranha2
 
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.ppt
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.pptreinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.ppt
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.pptisispatriciagomes
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃOINTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃOGeagra UFG
 
Reino Plantae Total
Reino Plantae TotalReino Plantae Total
Reino Plantae TotalNAPNE
 
REINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptxREINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptxJosAlmeida331367
 
Fisiologia XI_ reproducao
Fisiologia XI_ reproducaoFisiologia XI_ reproducao
Fisiologia XI_ reproducaoRodrigo Marques
 
Reino Plantae Power Point
Reino Plantae Power PointReino Plantae Power Point
Reino Plantae Power Pointinfoeducp2
 

Semelhante a MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA (20)

Morfologia e anatomia vegetal
Morfologia e anatomia vegetalMorfologia e anatomia vegetal
Morfologia e anatomia vegetal
 
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIROMORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
 
3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetal3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetal
 
aspectosmorfologicosefisiologicosdoalgodo-170914215756.pdf
aspectosmorfologicosefisiologicosdoalgodo-170914215756.pdfaspectosmorfologicosefisiologicosdoalgodo-170914215756.pdf
aspectosmorfologicosefisiologicosdoalgodo-170914215756.pdf
 
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.ppt
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.pptreinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.ppt
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.ppt
 
Reino Plantae
Reino PlantaeReino Plantae
Reino Plantae
 
Botânica
Botânica Botânica
Botânica
 
P oaceae aula 5jj
P oaceae   aula 5jjP oaceae   aula 5jj
P oaceae aula 5jj
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃOINTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
Reinoplantae powerpoint-090726184322-phpapp02 (2)
Reinoplantae powerpoint-090726184322-phpapp02 (2)Reinoplantae powerpoint-090726184322-phpapp02 (2)
Reinoplantae powerpoint-090726184322-phpapp02 (2)
 
Sistematica vegetal
Sistematica vegetal  Sistematica vegetal
Sistematica vegetal
 
Mód i botânica
Mód i  botânicaMód i  botânica
Mód i botânica
 
Reino Plantae Total
Reino Plantae TotalReino Plantae Total
Reino Plantae Total
 
REINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptxREINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptx
 
REINO PLANTAE.pdf
REINO PLANTAE.pdfREINO PLANTAE.pdf
REINO PLANTAE.pdf
 
Ciperaceas.pptx
Ciperaceas.pptxCiperaceas.pptx
Ciperaceas.pptx
 
Aula bio 30set2011 2
Aula bio 30set2011 2Aula bio 30set2011 2
Aula bio 30set2011 2
 
Fisiologia XI_ reproducao
Fisiologia XI_ reproducaoFisiologia XI_ reproducao
Fisiologia XI_ reproducao
 
Reino Plantae Power Point
Reino Plantae Power PointReino Plantae Power Point
Reino Plantae Power Point
 

Mais de Geagra UFG

REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.Geagra UFG
 
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptxINTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptxGeagra UFG
 
Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........Geagra UFG
 
Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............Geagra UFG
 
Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........Geagra UFG
 
Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........Geagra UFG
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptxGeagra UFG
 
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdfCópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdfGeagra UFG
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptxGeagra UFG
 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptxMANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptxGeagra UFG
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaGeagra UFG
 
Tecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicaçãoTecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicaçãoGeagra UFG
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaGeagra UFG
 
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxinoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxGeagra UFG
 
Correção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaCorreção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaGeagra UFG
 
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptxSLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptxGeagra UFG
 
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA Geagra UFG
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxGeagra UFG
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxGeagra UFG
 
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil. Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil. Geagra UFG
 

Mais de Geagra UFG (20)

REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
 
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptxINTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
 
Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........
 
Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............
 
Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........
 
Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
 
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdfCópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptxMANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de soja
 
Tecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicaçãoTecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicação
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de soja
 
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxinoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
 
Correção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaCorreção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na soja
 
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptxSLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
 
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
 
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil. Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
 

MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA

  • 1. Raíssa Alves Rodrigues Soja (Glycine máx.): Morfologia e Fisiologia
  • 2. Classificação Científica; Histórico; Componentes da planta; Características Gerais;  Raízes;  Caule;  Folhas;  Flores;  Frutos; Sumário
  • 3. Sementes; Identificação dos estádios de desenvolvimento; Exigências  Temperatura;  Disponibilidade Hídrica;  Fotoperíodo.
  • 4. Classificação Científica Reino: Plantae; Divisão: Magnoliophyta; Classe: Magnoliopsida; Ordem: Fabales; Família: Fabaceae; Subfamília: Faboideae; Gênero: Glycine. Espécie: Glycine máx.
  • 5. Histórico É resultado de sucessivos processos de melhoramento de genótipos ancestrais, diferentes dos que se utilizam na atualidade; Iniciou-se naturalmente entre espécies selvagens, com a posterior domesticação dessas; Direcionar melhoramento genético visando obter as características mais desejadas; Altas produtividades, e resistência a pragas e doenças.
  • 6. Componentes A soja é uma leguminosa; Proteínas, vitaminas, minerais e fibras; Proteína proteína animal; 100g de soja fornece a metade da quantidade diária de proteínas recomendada para um adulto ;
  • 7. Rica em vitaminas A, C, E e do complexo B; Rica em minerais cálcio, fósforo, ferro, potássio e fibras; Fitormônios: isoflavonas que reduzem as taxas LDL, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares; Fonte: UFRGS
  • 8. Fatores anti-nutricionais – fator anti-tripsina, presente no estado natural que inibe a absorção das proteínas; O consumo per capita diário brasileiro em 2008 era de menos que 3 gramas, enquanto que no Japão é de 55 gramas, e o FDA recomenda uma ingestão diária de 25 gramas de proteína de soja.
  • 10. Características Gerais  Grande variabilidade genética;  É também influenciada por fatores do meio ambiente, tais como luz, temperatura e umidade; Anuais, ciclos podem variar entre 80 a 160 dias; Hábito de crescimento determinado ou indeterminado (depende da cultivar);
  • 11. Raízes Raízes principais e secundárias;  É divido em 3 partes:  1° A radícula do embrião cresce verticalmente para baixo, desta cresce a raiz principal e dependendo da temperatura do solo (média de 22 a 27º C )a raiz pode desenvolver-se 2,5 a 5 cm diários. Fonte: Sacramento,2010
  • 12.  2° Parte com início do florescimento e formação das vagens. A raiz principal continua seu crescimento, podendo alcançar até 75 cm de profundidade e a raízes laterais continuam se ramificando até os 15 cm da raiz axial.  3° Período entre a formação das vagens, enchimento de grãos e a maturação fisiológica, diminuição no crescimento da raiz principal; por outro lado, há aumento no desenvolvimento e penetração das raízes secundárias principais.
  • 13.  Na raiz da soja é encontrado nódulos resultantes de bactérias que são essenciais para o seus crescimento e desenvolvimento, pois são elas que fornecem nitrogênio fixados no ar atmosférico e em troca recebem hidratos de carbonos. Fonte:Hungriaetal.2007 Fonte:RevistaCampoeNegócios.
  • 14. Caule O caule da soja é do tipo herbáceo ereto, pubescente e ramificado, desenvolve-se a partir do eixo embrionário, logo depois do início da germinação. Observação:  [Bot.]- Pubescente é um termo botânico que define uma parte da planta que é coberta por pelos finos, curtos e macios.
  • 15. O hipocótilo é a primeira porção desenvolvida do caule, seguido do epicótilo; Hipocótilo – Porção entre as raízes e os cotilédones; Epicótilo – Porção entre os cotilédones e as folhas primárias ; Após o epicótilo, são formados os internódios e, em cada nó, há uma folha e nas axilas destas uma gema lateral.
  • 16. O tipo de crescimento - determinado e semideterminado, a gema terminal transforma-se em uma inflorescência terminal; Crescimento indeterminado não há transformação da gema terminal, e o caule continua a se desenvolver mesmo após o florescimento.
  • 17. Folhas Ao longo do crescimento – 3 tipos  Cotiledonares ou embrionárias;  Simples ou unifolioladas;  Trifolioladas ou compostas.
  • 18. Germinação e emergência - duas folhas cotiledonares que se diferem pela forma oval elíptica; Fonte:EmbrapaSoja
  • 19. As folhas simples ou unifolioladas possuem único folíolo, são inseridas opostamente no primeiro nó, acima do nó cotiledonar. O caule principal ou as ramificações produz três folíolos (trifolioladas), sendo um terminal e dois laterais, dispostos alternadamente, de forma Fonte: FAEF
  • 20. Soja é Autógama ou Alógama ??
  • 21. Flores Formadas pelo cálice, corola, androceu e gineceu - flores completas. Fonte: AgroLink
  • 22. Autógama; Órgãos masculinos e femininos protegido pela corola; Pode apresentar flores brancas ou púrpuras; Inicio da floração dá-se quando a planta possui de 10 a 12 folhas trifolioladas;
  • 23. Fruto Tipo vagem, achatado, reto a pouco curvado, pubescente e deiscente; A vagem tem de uma a cinco sementes, contudo, a maioria das cultivares apresenta as vagens com duas ou três sementes. Fonte: www.olhardireto.com.br
  • 24. Semente As sementes de soja são lisas, ovais, globosas ou elípticas. Podem também ser encontradas nas cores amarela, preta ou verde. O hilo é geralmente marrom, preto ou cinza. Fonte: Agrolink
  • 25. Vegetativa (V) e Reprodutiva (R) Subdivisões da fase vegetativa são designadas numericamente como V1, V2, V3, até Vn; Menos os dois primeiros estádios que são designados como VE (emergência) e VC (estádio de cotilédone);  O último estádio vegetativo é designado como Vn, onde “n” representa o número do último nó vegetativo formado por um cultivar específico. O valor de “n” varia em função das diferenças varietais e ambientais. Identificação dos estádios de desenvolvimento
  • 26. Estádi o Denominação Descrição VE Emergencia Cotilédones acima da superfície do solo VC Cotilédone Cotilédones completamente abertos V1 Primeiro nó Folhas unifoliadas completamente desenvolvidas V2 Segundo nó Primeira folha trifoliolada completamente desenvolvidas V3 Terceiro nó Segunda folha trifoliolada completamente desenvolvidas V4 Quarto nó Terceira folha trifoliolada completamente desenvolvidas V5 Quinto nó Quarta folha trifoliolada completamente desenvolvidas V6 Sexto nó Quinta folha folha trifoliolada completamente desenvolvidas V... ... ... Vn Enésimo nó Ante-enésima folha trifoliolada completamente desenvolvida Fonte: Fehr e Caviness (1977)
  • 27. Qual tipo de Germinação da soja ??
  • 33. A partir de V1, a fotossíntese das folhas em desenvolvimento é suficiente para a planta se sustentar;  Entre a abertura dos cotilédones (VC) e o quinto nó vegetativo formado (V5) uma nova folha se forma a cada 5 dias; A partir do estádio V5, a cada 3 dias até logo após o início da granação das vagens (R5), quando o número máximo de nós vegetativos é atingido.
  • 35. Estádio Denominação Descrição R1 Inicio do Florescimento Uma flor aberta em qualquer nó do caule R2 Florescimento Pleno Uma flor aberta num dos 2 ultimos nós do caule com folha completamente desenvolvida R3 Inicio da formação da vagem Vagem com 5mm de comprimento num dos 4 ultimos nós do caule com folha completamente desenvolvida R4 Vagem completamente desenvolvida Vagem com 2 cm de comprimento num dos 4 ultimos dós do caule com folha completamente dsenvolvida R5 Inicio do enchimento do grão Grão com 3mm de comprimento em vagem num dos 4 ultimos nós do caule com folha completamente desenvolvida R6 Grão cheio ou completo Vagem contendo grãos verdes preenchendo as cavidades da vagem de um dos 4 ultimos nós do caule com folha completamente desenvolvida R7 Inicio da maturação Uma vagem normal no caule com coloração madura R8 Maturação Fisiológica 95% das vagens com coloração madura Fonte: Fehr e Caviness (1977)
  • 36. R1. Início da floração: até 50% das plantas com flor. R2. Floração plena: maioria dos racemos com flores abertas. R3. Final da floração: flores e vagens com até 1,5cm. R4. Maioria das vagens no terço superior com 2-4cm. R5.1. Grãos perceptíveis ao tato a 10% da granação. R5.2. Maioria das vagens com granação de 10%-25%. R5.3. Maioria das vagens entre 25% e 50% de granação. R5.4. Maioria das vagens entre 50% e 75% de granação. R5.5. Maioria das vagens entre 75% e 100% de granação. R6. Vagens com granação de 100% e folhas verdes. R7.1. Início a 50% de amarelecimento de folhas e vagens. R7.2. Entre 51% e 75% de folhas e vagens amarelas. R7.3. Mais de 76% de folhas e vagens amarelas. R8.1. Início a 50% de desfolha. R8.2. Mais de 50% de desfolha à pré-colheita. R9. Ponto de maturação de colheita. Fonte :RITCHIE, S.; HANWAY, J.J.; THOMPSON, H.E,2011
  • 45. Exigências Temperatura; Disponibilidade Hídrica; Fotoperíodo;  São os elementos climáticos que mais afetam no desenvolvimento e produtividade de soja.
  • 46. Temperatura Melhor adaptação em locais onde a temperatura oscila entre 20 a 30°C; Regiões com temperaturas menores que 10°C são impróprias para o cultivo; Regiões com temperaturas em torno de 40°C provocam estragos na floração e diminui a retenção de vagens, efeito é acentuado na ocorrência de déficit hídrico; Para a produção de sementes, é indicado o cultivo em regiões com temperaturas de ar mais amenas inferiores a 22°C  soja com qualidade fisiológica e sanitárias superiores .
  • 47. Disponibilidade Hídrica PRINCIPAL LIMITAÇÃO NO POTENCIAL DE RENDIMENTO DA CULTURA !!! Água constitui 90% do peso da planta; Necessidade Hídrica varia em torno de 400mm a 800mm por ciclo; Importante PRINCIPALMENTE em dois períodos:  Germinação e Emergência;  Floração e Enchimento de grão.
  • 48. Fotoperíodo Plantas de dias curtos - São as plantas que florescem quando submetidas à fotoperíodos abaixo do seu fotoperíodo crítico; Quando expostas a fotoperíodos maiores que o seu fotoperíodo crítico, estas plantas crescem, mas não florescem; A sensibilidade ao fotoperíodo ainda é uma importante restrição para uma adaptação mais ampla da soja.