Para se obter o sucesso em uma lavoura de arroz é necessário conhecer muito bem todas as doenças que provavelmente aparecerão na cultura, podendo ser fúngicas, bacterianas, viróticas e por nematoides. Entender as práticas de manejo e os defensivos registrados para a cultura do arroz auxiliarão na conquista de uma lavoura produtiva e com o menor custo possível.
2. Importância do MID;
Principais doenças;
Classificação dos fungicidas;
Prevenção de doenças;
Controle de doenças;
Principais fungicidas;
Temas abordados
3. A incidência de doenças geram:
Danos diretos:
Estande de plantas;
Peso do grão;
Número de grãos por panícula;
Manchas nos grãos.
Danos indiretos:
Produtividade;
Custo.
Importância do MID
6. Mais de 80 doenças descritas na cultura do arroz
Fungos, Bactérias, Vírus e Nematoides.
Patógenos com elevado potencial destrutivo.
Bactéria: Burkholderia glumae;
Vírus: RTBV.
Práticas quarentenárias.
Globalmente
7. Principais doenças são fúngicas.
Severidade e incidência das doenças:
Região de clima tropical (Centro-Oeste e Norte);
Região de clima subtropical (Sul).
Cultivos em vales e próximos a montanhas geram
condições ideais para ocorrência de doenças.
Brasil
8. Magnaphorthe oryzae (fungo).
Em todo território brasileiro.
Disseminação por sementes e restos culturais, necessário
orvalho para a germinação dos conídios.
TºC= 23 a 28 UR% > 90
Perdas de8% a 14% do peso do grão e 60% da produção.
Brusone
10. Vários fungos e bactérias .
Deprecia a aparência, Redução da massa de grãos,
Perda de rendimento.
Acamamento.
Muita chuva e Alta umidade.
Mancha-de-Grãos
12. Bipolaris oryzae (fungo).
Comum no Brasil principalmente em climas
tropicais.
Terras altas e terras baixas.
Disseminado por restos culturais, sementes
infectadas e pelo ar.
TºC= 20 a 30 UR% > 90
Mancha-Parda
14. Monographella albescens (fungo).
Doença mais comum.
Centro-Oeste e Norte.
Redução da área foliar, Esterilidade, Abortamento, Mancha.
Crítico: Perfilhamento máximo e “Borrachamento”.
TºC=24 a 28 Alta Umidade
Escaldadura
16. Gauemannomyces graminis (fungo).
Índia, Brasil, Japão, Filipinas e EUA.
Terras altas e terras baixas.
Alto teor de matéria orgânica.
Restos culturais, chuva e vento.
Mal-do-Pé
18. Sphaerulina oryzina (fungo).
Problema início do ciclo.
Redução da área fotossintética, rápida maturação.
Brasil ocorre no final do ciclo.
UR% alta TºC=28
Conídios.
Mancha-Estreita
20. Sarocladium oryzae (fungo).
Centro-Oeste do Brasil, Ásia, América Latina, África
Central e Madagascar.
Danos por insetos, alta densidade de semeadura e
adubação nitrogenada em excesso.
Micélio permanece em restos culturais e sementes.
Podridão-da-Bainha
24. Ustilaginoidea virens (fungo).
Todos os países do mundo que cultivam arroz.
Poucas ocorrências dentro de uma lavoura.
Normalmente em terras férteis, primeiro ano de plantio de
arroz ou abertura de cerrado.
Restos culturais, vento e água. Excesso de adubação
nitrogenada e altas temperaturas.
Falso Carvão
26. Rhizoctonia solani (fungo).
Inóculo inicial: Escleródios (2 anos no solo).
Fase final do perfilhamento.
Rotação com a soja.
TºC=28 a 32 UR%=95
Adubação de N e P.
Queima-da-Bainha
28. Aphelenchoides besseyi (nematoide).
No Brasil foi vista a primeira vez no Rio Grande do Sul,
mas agora já ocorre em vários estados.
Comum em arroz de terras baixas.
Excesso de N, P ou K favorecem a incidência.
Sementes, solo e água infectadas.
TºC= 23 a 32 UR% > 70
Ponta-Branca
34. Rice stripe necrosis virus (RSNV).
Transmissão pelo protozoário Polymyxa graminis.
Sintomas: 20 dias após a semeadura.
Não é transmitido por sementes.
Estudos EUA.
Enrolamento do Arroz
38. Tópicos: Não é absorvido e nem translocado.
Sistêmicos: Absorvido pela planta, translocando pelo
sistema condutor.
Translaminar: Penetra o limbo foliar e agem na face
oposta.
Mesostêmicos: Estrita afinidade pela camada de cera, ação
em profundidade. É redistribuído pela fase vapor.
Absorção e Translocação
39. Erradicante (de contato)
Atuam diretamente sobre o patógeno na fonte de inóculo
(tratamentos de semente e de solo).
Protetor (residual)
Formam uma camada protetora antes da deposição do
inóculo.
Terapêutico (curativo)
Atuam em estágios de pós-infecção (fungicidas
sistêmicos).
Princípio de controle
42. Utilizar cultivares resistentes;
Realizar o plantio em época adequada;
Utilizar sementes de boa qualidade e tratadas com
fungicidas;
Utilizar rotação com culturas não suscetíveis;
Rotação de cultivares;
Manejo adequado da lavoura.
Prevenção de doenças
44. Forma preventiva.
Aumento da área tratada (confiança do produtor).
Alta incidência de doenças na área.
Até duas aplicações:
1ª: fase final do “emborrachamento” (R2);
2ª: 15 dias após a primeira, pleno florescimento (R4).
Aplicação de fungicidas
45. Aplicações de baixo custo.
Aplicação Aérea X Aplicação Terrestre.
Aplicação de fungicidas
Fonte: youtube.com/watch? Fonte: youtube.com/watch?v=3w5wwark62o