A colheita do algodão se caracteriza pela complexidade nela inerente principalmente devido ao número elevado de maquinários, a grande influência de fatores climáticos e a delicadeza do material colhido. Neste cenário o estudo das colhedoras, da logística de equipamentos para o transporte e o armazenamento do algodão na lavoura são de grande importância para se atingir uma alta produtividade aliada a uma ótima qualidade de fibra. Por fim o manejo pós-colheita finaliza o ciclo do algodão, destruindo os restos culturais, principalmente como medida profilática, reduzindo a população das principais pragas da cultura, atingido uma queda de até 70% na população de insetos, sendo uma medida de grande importância para o cultivo sustentável do algodão.
7. Colheita manual
Agricultura familiar;
Número elevado de mão de obra;
50kg/colhedor/dia;
Danifica menos a pluma;
Terrenos acidentados.
Fonte: Revista Panorama Rural, 2017.
Fonte: Araújo, C.L.P. 2016.
8. Colheita mecanizada
Permite o cultivo em larga escala;
Extremamente eficiente;
Reduz custos operacionais;
Maior dano à fibra.
Fonte: A tribuna, 2016.
9. Colheita mecanizada
Máximo 8% de declividade;
Velocidade: entre 3,5 e 7 km/h;
Até 3 hectares/hora;
Plantas daninhas.
Fonte: Globo Rural, 2017.
10. Plataformas de colheita
Colhedora tipo “stripper”:
Menor custo de aquisição e manutenção;
Colheita do algodão adensado;
Arranque por meio de dedos e molinete sem fim;
Altura entre 0,7 e 0,8m;
HL Extrator;
Maior quantidade de impurezas.
Fonte:Busa,2017.
11. Plataformas de colheita
Plataforma do tipo escova:
Eixos rotativos com jogos de escovas ou borracha;
Espaçamento de 0,45 m;
Poucas unidades vendidas.
Fonte: IMAmt, 2015.
12. Plataformas de colheita
Plataforma tipo pente:
Simplicidade de manutenção e operação;
Domina o mercado de algodão adensado;
Grande variedade entre empresas.
Fonte: IMAmt, 2015.
15. Plataformas de colheita
Colhedora tipo “picker”:
Qualidade e preço elevados;
Menos impureza;
Fusos cônicos estriados;
Altura entre 1,0m e 1,30m.
Fonte: John Deere, 2017.
17. Regulagens gerais
Inclinação das unidades de colheita;
Tambores;
Dutos de saída e tubos de limpeza;
Turbinas de ar;
Pentes de limpeza e telas de cesto;
Sistema de descarregamento e proteção contra
incêndios.
23. Bass boy
Transporte do algodão até a prensa;
Trator com potência de 80cv;
Comporta aproximadamente 200 arrobas;
Área atendida de 500 a 700ha.
Fonte: Busa, 2017.
24. Prensa compactadora
Prensagem do algodão em fardões;
Aproximadamente 10 toneladas por fardão;
Atende uma área de 500 a 700ha;
Trator com potência de 80cv.
Fonte: Busa, 2017.
25. Transmódulo
Carregamento por 11 correntes paralelas e roletes;
Capacidade de 15 toneladas;
Área atendida de 2000ha a 2500ha.
Fonte: Busa, 2017.
30. Risco de incêndio
Processo de combustão ou ignição espontânea;
Eletricidade estática;
Grande movimentação do produto;
Protetores de incêndio;
Tanque de água próximo a colheita;
Limpeza de colhedoras e transportadores;
Controle adequado de umidade.
33. Perdas na colheita
Preço médio do algodão em caroço de U$ 4,0/@;
Perda média de 12 @/ha;
Economia de U$ 12,00/ha por ponto percentual.
Fonte: Embrapa, 2002.
42. Método químico
Glyphosate + 2,4-D;
Duas sequenciais espaçadas entre 8 a 45 dias;
2,3% a 5,2% com 45 dias;
Até 34,9% caso seja feito isoladamente.
Inseticida beta-ciflutrina.
44. Método integrado
Mecânico:
Roçadeira e triturador de restos culturais;
Químico:
Herbicidas;
Cultural:
Cultivo de espécies que venham a impedir o
crescimento do algodoeiro.