Definida como a commoditie mais importante do Brasil, a soja tem grande representatividade em nossa economia. Assim, sabemos a necessidade de se conhecer o estádios fenológicos para conhecer a fisiologia da planta e determinar o momento certo da entrada na lavoura.
Os subtemas abordados nessa apresentação foram: os estádios fenológicos, os ciclos C3 e C4, os principais hormônios, hábito de crescimento e a ecofisiologia.
2. 1. Introdução;
2. Os estádios fenológicos;
3. Os ciclos c3 e c4;
4. Principais hormônios;
5. Hábito de crescimento;
6. Ecofisiologia da soja.
Sumário:
2
3. “Fenologia refere-se a parte da botânica que estuda as diferentes
fases do crescimento e desenvolvimento das plantas, tanto a
vegetativa quanto a reprodutiva, demarcando lhes as épocas de
ocorrência e as respectivas características.”
- Gil Miguel de Sousa Câmera.
Introdução:
3
4. “A partir dos caracteres morfológicos se define as necessidades
fisiológicas do vegetal naquele dado momento, facilitando, assim,
a interferência para garantia de bons resultados na lavoura.”
- Autor desconhecido.
Introdução:
4
5. “A fisiologia estuda os processos e funções do vegetal, bem como
as respostas das plantas às variações do meio ambiente (solo,
clima e outras espécies vegetais e animais).”
- Autor desconhecido.
Introdução:
5
6. A linguagem usada na fenologia:
1. Foi Criada por Fehr e Caviness, em 1977;
2. Complementada por Ritchie et al, em 1977.
Exemplo: Ve, Vc, V1,... R1, R2, R3, R4, R5.1, R5.2...
Idade fenológica é diferente de idade cronológica.
Os estádios fenológicos:
6
7. São divididos em 2 fases:
1. Estádios vegetativos;
2. Estádios reprodutivos.
Os estádios fenológicos:
7
Fonte: Andrii Bezvershenko, Dreamstime.
9. V1:
Os estádios fenológicos:
9
Fonte: Cnptia Embrapa, 2000.
• Abertura total das
folhas
unifolioladas;
• Primeira folha
trifoliolada;
• Inicio do
acumulo de
matéria seca.
10. V2:
Os estádios fenológicos:
10
Fonte: Cnptia Embrapa, 2000.
• Caída das folhas
cotiledonares;
• Começo do
desenvolvimento
autrófico;
• Ínicio da fixação
de nitrogênio.
11. V3:
Os estádios fenológicos:
11
Fonte: Cnptia Embrapa, 2000.
• Irá até Vn;
• Pulverização de
cobalto e molibdênio;
• Em V5, começa-se a
realizar panos de
batida.
12. R1 e R2:
Os estádios fenológicos:
12
Fonte: Cnptia Embrapa, 2000. Fonte: Cnptia Embrapa, 2000.
Apenas uma flor
aberta
Mais de uma
flor aberta
13. R3 e R4:
Os estádios fenológicos:
13
Fonte: Cnptia Embrapa, 2016.
R3. R4.
14. R5:
Os estádios fenológicos:
14
Fonte: Cnptia Embrapa, 2016.
• Passagem da
matéria seca
para os grãos;
• Divididos em
5 sub estádios
(Ritchie et al.
1977).
R5.1 R5.3 R5.5
15. Sub estádios em R5:
Os estádios fenológicos:
15
Fonte: Cnptia Embrapa, 2000.
16. R6, R7 e R8:
Os estádios fenológicos:
16
Fonte: Cnptia Embrapa, 2016.
R6 R7.3 R8
• R7 se divide em
3 sub estádios;
• R8 divide se em
2 sub estádios;
• É feita a colheita
com 16% da
umidade.
17. Os estádios fenológicos:
17
Estádi
o
Denominação Descrição
R1 Inicio do florescimento Uma flor aberta em qualquer nó da haste principal.
R2 Florescimento pleno Uma flor aberta num dos 2 últimos nós da haste principal,
com folha completamente desenvolvidas.
R3 Inicio da formação de vagem Vagem com 5mm de comprimento num dos 4 últimos nós
da haste principal, com folha completamente desenvolvida.
R4 Vagem completamente desenvolvida Vagem com 2cm de comprimento num dos 4 últimos nós
da haste principal, com folha completamente desenvolvida.
R5 Inicio do enchimento de grãos Grão com 3mm de comprimento em vagem num dos 4
últimos nós da haste principal, com folha completamente
desenvolvida.
R6 Grãos verdes ou vagem cheia Uma vagem contendo grãos verdes preenchendo a
cavidade das vagens de um dos 4 últimos nós da haste
principal, com folha completamente desenvolvida.
R7 Inicio da maturação Uma vagem normal na haste principal com coloração de
madura .
R8 Maturação plena 95% das vagens com coloração de madura.
Fonte:CnptiaEmbrapa,2000.
18. Existem 3 tipos de crescimento
1. Determinado;
2. Semi determinado;
3. Indeterminado.
Hábito de crescimento:
18
25. Presença de fotorrespiração em plantas C3;
85% das plantas são C3;
As plantas c4 possuem mais eficiência em temperaturas
acimas de 30°.
Ciclo C3 e C4:
25
26. Tabela de comparação de desempenho entre plantas C3 e C4.
Ciclo C3 e C4:
26
C3 C4
Fotorrespiração Possui Não possui
Temperatura ótima 20-25 30-45
Eficiência quântica X
temperatura
Diminui Constante
Taxa de transpiração 500-1000 200-350
27. “Substância química biologicamente ativa, produzida por uma
planta que, em baixas concentrações regula determinados
processos fisiológicos, sendo em geral produzido por uma parte
da planta e transloucada para promover a ação em outra parte.”
- Biasi, 2002.
Principais hormônios:
27
28. Os hormônios são diferentes dos reguladores vegetais.
Os principais hormônios vegetais são:
1. Auxinas;
2. Giberelinas;
3. Citocininas;
4. Acido abscísico;
5. Etileno;
6. Sistemina, (Fosket 1944).*
Principais hormônios:
28
29. Auxinas:
1. Principal: ácido 3-indolacético
(AIA);
2. Transportado de célula a célula;
3. Funções:
1. Alongamento celular;*
2. Tropismo;*
3. Formação de raízes;*
4. Divisão celular;
5. Diferenciação de tecidos vasculares;
6. Dominância apical;
7. Senescência foliar;
8. Abscisão de folhas e frutos;
9. Retardo e amadurecimento de frutos.
Principais hormônios:
29
Fonte:Abrasem,2019.Fonte:CnptiaEmbrapa,2000.
30. Giberelinas:
1. Existem cerca de 118 tipos
atualmente;
2. Transporte feito pelo floema e
xilema;
3. Funções
1. Crescimento do caule;*
2. Induz a germinação da semente;*
3. Indução a masculinidade em flores
dioicas.*
4. Produção de enzimas durante a
germinação;
5. Crescimento de frutos;
Principais hormônios:
30
Fonte:Alamy,2017.Fonte:CnptiaEmbrapa,2000.
31. Citocininas:
1. Relação com o hormônio
AIA;
2. Transportado pelo xilema;
3. Funções:
Divisão celular;*
Morfogênese;*
Quebra de dominância apical;*
Crescimento de brotos laterais;*
Expansão foliar;
Retardo da senescência foliar;
Abertura dos estômatos,
Desenvolvimento de cloroplastos.
Principais hormônios:
31
Fonte:Alamy,2017.
Fonte:RevistaCultivar,2017.
33. Ácido Abscísico:
1. Transporte feito pelo floema e xilema;
2. Funções:
Fechamento dos estômatos;
Dormência de gemas;
Senescência e abscisão;
Indução a síntese de proteínas em sementes.
Principais hormônios:
33
34. Etileno:
1. Potente hormônio vegetal;
2. Movimenta-se por difusão;
3. Função:
Quebra de dormência;
Epinastia;
Abscisão de folhas e
frutos;
Floração;
Amadurecimento de
frutos.*
Principais hormônios:
34
Fonte:Dias,2020.
35. “Investigar o comportamento fisiológico de plantas frente às
diferentes condições físicas, químicas e biológicas do
ambiente, visando responder questões referentes a fatores que
controlam seu crescimento, sobrevivência, abundância e
distribuição espacial e temporal.”
- Programa de pós graduação em botânica, UFRGS.
Ecofisiologia da soja:
35
36. Temperatura:
1. Regiões com temperaturas entre 20° e 30°;
2. Lugares com temperaturas menores que 10° e maiores que 40°
são inadequadas;
3. Floração ocorre com temperaturas acima de 13°.
Ecofisiologia da soja:
36
38. Fotoperíodo:
1. A soja é considerada planta de dia curto;
2. Quanto mais próximo do equador menor é a amplitude do
fotoperíodo ao longo do ano;
3. Solução: cultivares com período juvenil longo.
Ecofisiologia da soja:
38
39. Como funciona a indução ao florescimento?
Atinge o valor crítico do fotoperíodo;
Ecofisiologia da soja:
39
Fonte: Cnptia Embrapa, 2005.
40. Água:
1. Principal fator limitante para uma alta produção;
2. É aproximadamente 90% do peso da planta;
3. Germinação da semente com 50% do seu peso em água;
4. 450mm a 800mm/ ciclo.
Ecofisiologia da soja:
40
45. Zoneamento de risco climático:
1. Definir áreas menos sujeitas a riscos de insucessos devido as
adversidade climáticas;*
2. O zoneamento de risco climático é diferente de aptidão de
terras.
Ecofisiologia da soja:
45