O Sistema Plantio Direto constitui-se de um conjunto de técnicas fundamentadas em rotacionar as culturas, revolver minimamente o solo e manter uma cobertura permanente neste. Quando bem executado promove a conservação do solo e sua melhoria ao longo do tempo . É importante ,porém, ponderar a relação custo-benefício da adoção literal do Sistema,visto que o que temos hoje na maioria das áreas de produção é a sucessão de culturas e não a rotação. Também a implantação do Sistema pode demandar certo conhecimento técnico no início para uma maior chance de sucesso.

1. Sistema Plantio
Direto
Gabriel Vettorazzi Levandowski

2. Índice
O que é? Qual a diferença em relação ao Plantio
Direto? Características do SPD;
Como surgiu o SPD?;
Vantagens e Desvantagens;
Implantação;
Cobertura Vegetal;
Calagem;
Dinâmica dos nutrientes e Adubação;
Matéria Orgânica;
Mecanização;
Integração Lavoura-Pecuária.

3. O que é?
Revolvimento mínimo do solo;
Cobertura permanente;
Rotação de culturas.
Qual a diferença do plantio direto?
Rotação x Sucessão.
Sistema Plantio Direto

4. Como surgiu o SPD.
Harry Young e Lawrence Young em 1966,Kentucky;
No Brasil – Começo na Região Sul;
Importância do Paraquat;
Cooperação de diversos setores;
Busca pela agricultura sustentável.

5. Fonte: FEBRAPDP,2003

6. Vantagens Desvantagens
Controle da erosão do
solo
Necessidade de alto conhecimento técnico
Economia e Rendimento Dificuldade para erradicar daninhas
Segurança climática Alta dependência de herbicidas
Manutenção da biota no
solo
Problemas de compactação
Melhoria dos aspectos do
solo
Aumento do risco de incêndio
Proteção do meio
ambiente

7. Fonte: Jornal O Expresso, 2010
Fonte: Iowa State University

8. Fonte: Embrapa Soja,2017.

9. Dependente do histórico da área;
Fases:
Levantamento total da propriedade;
Divisão da propriedade em glebas;
Diagnóstico completo das glebas;
Estabelecimento de um programa de rotação de
culturas;
Escolha da melhor gleba.
Implantação

10. Cobertura Vegetal

11. Fundamental durante todo o processo produtivo;
Relação C/N x taxa de decomposição;
Destaque para as gramíneas;
Mínimo: 2t/ha e recomendado:5t/ha;
Hora certa para entrar com plantio;
Controle de daninhas convencional x SPD.
Fonte: Campo Fonte: Jornal Comunidade , 2016

12. Características de uma boa cobertura:
Grande produção de matéria seca;
Facilidade de controle;
Rusticidade;
Sistema radicular rigoroso e abundante;
Possuir efeito alelopático sobre plantas daninhas.
Dessecação:
Glifosato WG + Flumyzin;
Glifosato + Cletodim;
Glifosato + Heat ou 2-4 D.

13. Fonte : Silva Hirata et Al, 2009

14. Fonte : Silva Hirata et Al, 2009

15. Fonte:Embrapa ,2015

16. Calagem

17. Na fase de implantação:
Amostragem de 0-20 cm;
Incorporação a 20 cm de profundidade;
Limite de 5 t/ha.
Enquanto há o SPD:
Superficial;
Amostragem de 0-10 cm;
pH em água menor que 5,5 ou saturação por bases
menor que 65%.

18. Oxyfertil:
Adubo;
Combate a acidez do
solo;
Óxidos de Mg e Ca;
Ca, Mg, N, P, K e S. Fonte: Oxyfertil.

19. Fonte: Revista Campo e Negócios Fonte: FIB Bauru

20. Fonte: Petrere,C. , 1998

21. Dinâmica dos nutrientes e
Adubação

22. Aumentam sua concentração na
superfície ( 0 – 5cm);
Manutenção da umidade ajuda na
absorção dos nutrientes pelas plantas;
Planta Solo
P N
K S
N K
Mg Mg
S Ca
Ca P

23. - perdas;
Ciclagem dos elementos;
Raízes das coberturas.
Fonte: Castro et al.

24. Nitrogênio:
 dinâmico e lixiviado;
Aumento no decorrer
do plantio direto;
Quantidade de palha
x Adubação;
Culturas muito exigentes;
Formas: Nitratos ,Sulfato de Amônio,
Fosfatos de Amônio ,orgânicas ;
Aplicação no sulco ou superficial .
Fonte: JardimCor

25. Fósforo:
 solubilidade e lixiviação;
P-lábil x P-não lábil;
Reatividade com Al,Fe e Ca;
Relação Fósforo x Zinco;
Adubação a lanço?
Fonte: alibaba

26. Fonte: Santos,2009 adaptado por Souza et al.,2010.

27. Potássio:
 solubilidade e lixiviação;
Culturas muito exigentes :
>60 kg /ha no sulco;
Forma de adubação : KCl, Sulfatos, Nitrato de
potássio e Salitre potássico.
Fonte: PlantaSonya

28. Eficiênica dos adubos em SPD x Convencional;
Gessagem;
Tabelas de recomendação;
Micronutrientes.

29. Matéria Orgânica no solo

30. Originada dos restos culturais pelo processo de
decomposição;
Distribuição mais superficial;
Sofre mineralização;
Mineralização x Herbicidas;
Cobertura vegetal como fonte de alimento.
Fonte: Brasil Escola

31. MO
Componentes Vivos
Componentes não-vivos
Raízes das plantas
Organismos do solo
Substâncias Húmicas
Substâncias não-Húmicas

32. Fonte: Franchini et al.,2017

33. Aspectos químicos:
Aumento da CTC;
Poder tampão;
Fornecimento de enxofre;
Aumento da disponibilidade do fósforo.

34. Fonte: Adaptado :Dra. Ana Carolina R. Dias.

35. Aspectos físicos:
Maior capacidade de retenção de água;
Menor variação térmica;
Aumento da infiltração;
Menor densidade do solo;
Maior profundidade do perfil e redução da
compactação.

36. Aspectos biológicos:
Favorecimento da biota do solo;
Microorganismos amonificadores;
Redução do quociente metabólico;
Maior eficiência das bactérias fixadoras de N;
Não fazer inoculação?

37. Mecanização

38. Economia:
Óleo Diesel: até 72%;
Tempo: 5,2 horas/ha/ano;
Manutenção.
Velocidade;
Corte de palha – maior dificuldade.
Fonte : MercadoLivre

39. Fonte: Barbelo.

40. Semeadoras-adubadoras:
Cortar a palha: Discos de corte;
Abrir o sulco : Sulcadores de disco;
Dosar sementes e fertilizantes;
Fechar sulcos .
Diferentes configurações;
Características da boa semeadora.

41. Fonte: Rodrigo Alencar Nunes

42. Fonte: Revista A Granja ,2013

43. Fonte: São Bento Metalúrgica
Fonte: Baldan

44. Integração Lavoura-Pecuária

45. Benefícios mútuos;
Intensificação do uso da área;
Condições da pastagem;
Condições do solo;
Controle da forragem;
Rebrota da forragem;
Brachiaria ruziziensis.
Fonte: Paulo C. F. Carvalho

46. Cronograma
Fonte: Embrapa,1998

47. Obrigado!
Gabriel Vettorazzi Levandowski
Contato : gabriel.vl@basevis.com.br