2. Sobre a cabeça os aviões
Sob os meus pés os caminhões
Aponta contra os chapadões
Meu nariz
Eu organizo o movimento
Eu oriento o carnaval
Eu inauguro o monumento
No planalto central do país
Viva a Bossa, sa, as
Viva a Palhoça, ça, ça, ça, ça
Viva a Bossa, sa, as
Viva a Palhoça, ça, ça, ça, ça
O monumento
É de papel crepom e prata
Os olhos verdes da mulata
A cabeleira esconde
Atrás da verde mata
O luar do sertão
O monumento não tem porta
A entrada é uma rua antiga
Estreita e torta
E no joelho uma criança
Sorridente, feia e morta
Estende a mão
Viva a mata, ta, ta
Viva a mulata, ta, ta, ta, ta
Viva a mata, ta, ta
Viva a mulata, ta, ta, ta, ta
No pátio interno há uma piscina
Com água azul de Amaralina
Coqueiro, brisa e fala nordestina
E faróis
Na mão direita tem uma roseira
Autenticando eterna primavera
E no jardim os urubus passeiam
A tarde inteira entre os girassóis
Caetano Veloso
3. Viva Maria, ia, ia
Viva pulso esquerdo o bang-bang
Em suas veias corre
Muito pouco sangue
Mas seu coração
Balança um samba de tamborim
Emite acordes dissonantes
Pelos cinco mil alto-falantes
Senhoras e senhores
Ele põe os olhos grandes
a Bahia, ia, ia, ia, ia
Viva Maria, ia, ia
Viva a Bahia, ia, ia, ia, ia
No Sobre mim
Viva Iracema, ma, ma
Viva Ipanema, ma, ma, ma
Viva Iracema, ma, ma
Viva Ipanema, ma, ma, ma
Viva Iracema, ma, ma
Viva Ipanema, ma, ma, ma
Viva Iracema, ma, ma
Viva Ipanema, ma, ma, ma
Domingo é o fino-da-bossa
Segunda-feira está na fossa
Terça-feira vai à roça
Porém
O monumento é bem moderno
Não disse nada do modelo
Do meu terno
Que tudo mais vá pro inferno
Meu bem
Que tudo mais vá pro inferno
Meu bem
Viva a banda, da, da
Carmem Miranda, da, da, da
Viva a banda, da, da
4. O tropicalismo foi um movimento cultural de vanguarda que ocorreu
no Brasil nos anos de 1967 e 1968 nas artes, principalmente
na música.
O tropicalismo é caracterizado como um movimento
libertário e revolucionário, buscava se afastar um pouco do
intelectualismo da Bossa Nova a fim de aproximar a música brasileira
dos aspectos da cultura popular, do samba, do pop, do rock, da
psicodelia.
5. O movimento tropicalista não possui como objetivo principal utilizar a
música como “arma” de combate político à ditadura militar que
vigorava no Brasil.
Esse movimento serviu para modernizar a música brasileira,
incorporando e desenvolvendo novos padrões estéticos. Neste sentido,
foi um movimento cultural revolucionário, embora muito criticado no
período. Influenciou as gerações musicais brasileiras nas décadas
seguintes.
Os compositores Caetano veloso, Gilberto Gil, que lideraram o
movimento, além de Nara Leão, Tom Zé, Gal Costa, Os Mutantes (Rita
Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias), Torquato Neto, Rogério Duprat,
Capinam, Jorge Ben Jor, Maria Bethânia.
6. "Tropicália" (Caetano Veloso, 1968)
"Alegria, Alegria" (Caetano Veloso, 1967)
"Domingo no parque" (Gilberto Gil, 1967)
"Panis et Circencis" (Gilberto Gil e Caetano Veloso, 1968)
"Atrás do trio elétrico", (Caetano Veloso, 1969)
"Cadê Tereza" (Jorge Ben Jor, 1969)
7. Pouca duração, o Tropicalismo terminaria em dezembro de 1968 com os dois
compositores presos após a instituição do AI-5 e depois exilados.
O movimento defendia uma colagem dos gêneros musicais: de Vanguarda ou de Massa,
brasileiros ou estrangeiros.
Ritmos modernos com antigos, instrumentos tradicionais de percussão eram
misturados a guitarras elétricas , bolera dialogava com samba de roda.
Havia referência as massas e e á cultura erudita.
8. O movimento tropicalista não possui como objetivo principal utilizar a música
como “arma” de combate político à ditadura militar que vigorava no Brasil.
Os tropicalistas acreditavam que a inovação estética musical já era uma forma
revolucionária.
O uso de guitarras elétricas em suas músicas. Muitos músicos tradicionais e
nacionalistas, acreditavam que esta era uma forte influência da cultura pop-
rock americana e que prejudicava a música brasileira.
Conclusão:
O tropicalismo foi muito importante no sentido em que serviu para modernizar
a música brasileira, incorporando e desenvolvendo novos padrões estéticos.
Neste sentido, foi um movimento cultural revolucionário, embora muito
criticado no período. Influenciou as gerações musicais brasileiras nas décadas
seguintes.
9.
10.
11. Em 2005, a música "Garota de Ipanema" foi considerada,
pela Biblioteca do Congresso norte-americano, como uma das
50 grandes obras musicais da humanidade.
12. Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um
poema
É a coisa mais linda que eu já vi
passar
Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de
graça
E fica mais lindo
Por causa do amor (3x)
Por causa do amor (2x)
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de
graça
E fica mais lindo
Por causa do amor (3x)
13.
14.
15.
16. A repetição ´´ta ta ta`` faz
referência ao som das
metralhadoras, símbolo de
morte através do
genocídio (destruição de
populações ou povos).
17. Temos uma crítica mais
severa que faz referência ao
nordeste brasileiro, que
possui uma forma parecida
com um joelho dobrado.
18.
19. Certamente são poucos aqueles
que não sabem cantar esse
trecho de um clássico da música
brasileira:
“Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...”
20. FAROL
É uma estrutura
elevada,
habitualmente uma
torre, dotada de um
potente aparelho ótico
dotado de fonte de
potentes lâmpadas e
espelhos refletores,
cujo o facho de luz é
visível a longas
distâncias.
21. IÁ IÁ EM IORUBÁ
Iá Iá- significa mãe em
Iorubá
Iorubá é uma língua
africana falada secularmente
pelos iorubas. Que foi trazida
pelos escravos que vieram de
Benin, do Togo e na maioria do
sudoeste da Nigéria, possui mais
de 30 milhões de pessoas em toda
a região, e é o segundo maior
grupo étnico na Nigéria.
22. VIVA MARIA
Viva Maria!
é uma comédia francesa,
dirigido por Louis Malle e
estrelada por Brigitte
Bardot e Jeanne Moreau e
filmado em sua maioria em
locações no México.
23. IRACEMA
Iracema é um romance brasileiro publicado
em 1865 e escrito por José de Alencar. "Iracema"
é um termo tupi que significa "saída de mel”. Na
obra, o escritor José de Alencar explica que é um
termo originário da língua tupi que significa
"lábios de mel", mas, segundo o tupinólogo
Eduardo Navarro, tal etimologia não é correta.
24. SAMBA
O samba é um gênero musical nativo do Rio de
Janeiro, no Brasil. Considerado uma das principais
manifestações culturais populares brasileiras, deriva
do samba de roda, um tipo de dança de
raízes africanas nascido na Bahia, região Nordeste do
país.
Embora houvesse variadas formas de samba no
Brasil sob a forma de diversos ritmos e danças
populares regionais que se originaram do batuque, o
samba como gênero musical é entendido como uma
expressão musical urbana surgida no início do século
XX na cidade do Rio de Janeiro.
25. IPANEMA
Ipanema é o nome de um bairro no Rio de Janeiro. É
considerado um bairro nobre, que tem uma das praias mais
conhecidas do mundo.
Quanto ao seu significado, a palavra Ipanema tem origem no
idioma indígena tupi, podendo significar "lago fedorento", "rio
imprestável" ou "água imprópria para nadar e para pescar".
É também uma canção brasileira de bossa nova e MPB. Foi
composta por Antônio Carlos Jobim e letrada por Vinicius de
Moraes em 1962.
26. Carmen Miranda (1909-1955) foi uma cantora, atriz e
dançarina luso-brasileira que ficou conhecida como a
Pequena Notável.
Com sonho de ser atriz e cantora, dançava e cantava em
pequenas festas.
Se apresentou para Josué de Barros, e assim foi para
radio .
Carmen Miranda faleceu em Beverly Hills, Califórnia, no
Estados Unidos.
27. O Fino da Bossa foi um programa produzido e exibido
pela TV Record São Paulo.
Apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues, com a
direção musical de Walter Silva.
Ficou no ar entre 1964 e 1967, onde obteve muito
sucesso.
28. "A Banda" é uma canção composta e interpretada
pelo músico brasileiro Chico Buarque, em 1966.
Que foi lançado no seu primeiro álbum, “Chico
Buarque de Holanda”.
29. Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O homem sério que
contava dinheiro parou
O faroleiro que contava
vantagem parou
A namorada que contava
as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar
passagem
A moça triste que vivia
calada sorriu
A rosa triste que vivia
fechada
se abriu
E a meninada toda se
assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O velho fraco se
esqueceu do cansaço e
pensou
Que ainda era moço pra
sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na
janela
Pensando que a banda
tocava pra ela
A marcha alegre se
espalhou na
avenida e insistiu
A lua cheia que vivia
escondida surgiu
Minha cidade toda se
enfeitou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Mas para meu
desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda
passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
30. Lançada em 1965, "Quero Que Vá Tudo Pro
Inferno" é tida como um marco na carreira de
Roberto Carlos.
A letra expressava tanto a saudade que o
cantor sentia um desabafo - que tudo fosse
para o inferno.
31. De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar
Se você não vem e eu estou a lhe esperar
Só tenho você no meu pensamento
E a sua ausência é todo o meu tormento
Quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno
De que vale a minha boa vida de playboy
Se entro no meu carro e a solidão me dói
Onde quer que eu ande tudo é tão triste
Não me interessa o que de mais existe
Quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno
Não suporto mais você longe de mim
Quero até morrer do que viver assim
Só quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno
E que tudo mais vá pro inferno
Não suporto mais você longe de mim
Quero até morrer do que viver assim
Só quero que você me aqueça nesse
inverno
E que tudo mais vá pro inferno (6x)
32. Sérgia Ribeiro da Silva mais
reconhecida como Dadá
Foi uma cangaceira muito popular no
Nordeste
Foi única mulher a usar fuzil no bando de
Lampião .
Nasceu em 1915 e morreu em 1994.