1) O documento descreve a história e evolução do samba e do pagode no Brasil, desde suas origens até artistas atuais.
2) É destacado o surgimento do samba de breque, popularizado por Antonio Moreira da Silva ao inserir versos improvisados durante apresentações.
3) Diferentes estados brasileiros deram suas próprias influências ao pagode ao longo dos anos, como o batuque do Recôncavo Baiano na Bahia.
1) O documento descreve a história e evolução do samba e do pagode no Brasil, desde suas origens até artistas atuais.
2) É destacado o surgimento do samba de breque, popularizado por Antonio Moreira da Silva ao inserir versos improvisados durante apresentações.
3) Diferentes estados brasileiros deram suas próprias influências ao pagode ao longo dos anos, como o batuque do Recôncavo Baiano na Bahia.
O documento descreve a origem e as características do samba, incluindo suas influências, subgêneros, instrumentos e cantores principais. Aborda como o samba surgiu através da mistura de estilos como o lundu, maxixe e choro, e como evoluiu em diferentes subgêneros como samba-enredo, pagode e samba de gafieira.
O samba surgiu da mistura de estilos musicais africanos e brasileiros. Ele se espalhou pelo Brasil nas décadas de 1930 e 1940 através do rádio e dos carnavais, com compositores como Noel Rosa, Dorival Caymmi e Ary Barroso. O samba evoluiu em diferentes estilos como o samba-enredo, samba de partido alto e samba de gafieira.
O samba surgiu da mistura de estilos musicais africanos e brasileiros e é tocado com instrumentos de percussão e acompanhado por violão e cavaquinho. Existem vários estilos de samba que variam de acordo com a região do Brasil, como o samba de roda da Bahia, o samba de morro do Rio de Janeiro e o samba paulista influenciado pela imigração italiana. O samba se espalhou pelo Brasil a partir dos carnavais e das estações de rádio.
O documento discute a origem e os principais aspectos do samba no Brasil. Apresenta os subgêneros do samba como samba-enredo, pagode e samba de gafieira. Também lista os principais instrumentos musicais e cantores do samba, como Martinho da Vila e Paulinho da Viola. Por fim, aborda brevemente religiões de matriz africana como candomblé e umbanda no Brasil.
O documento descreve a história do samba-canção no Brasil, desde sua origem na década de 1920 até seu apogeu nas décadas de 1940 e 1950. Também discute como o estilo deu origem à bossa nova, com canções iniciais de Tom Jobim, e lista alguns dos principais artistas do gênero, como Dalva de Oliveira e Nelson Gonçalves. Por fim, apresenta a letra completa da canção "Ai, Ioiô".
O documento descreve a origem, características e instrumentos do samba. O samba surgiu no Brasil a partir de raízes africanas e se desenvolveu no século XIX na cidade do Rio de Janeiro, onde ganhou ritmos e instrumentos próprios como o surdo, tamborim, cuíca e pandeiro.
O samba tem origem nos ritmos africanos trazidos pelos escravos para a Bahia, desenvolvendo-se ao longo do tempo através de influências musicais e sociais até se tornar o gênero musical brasileiro conhecido hoje, caracterizado por instrumentos de percussão, violão e letras que descrevem a vida cotidiana dos mais pobres.
1) O documento descreve a história e evolução do samba e do pagode no Brasil, desde suas origens até artistas atuais.
2) É destacado o surgimento do samba de breque, popularizado por Antonio Moreira da Silva ao inserir versos improvisados durante apresentações.
3) Diferentes estados brasileiros deram suas próprias influências ao pagode ao longo dos anos, como o batuque do Recôncavo Baiano na Bahia.
O documento descreve a origem e as características do samba, incluindo suas influências, subgêneros, instrumentos e cantores principais. Aborda como o samba surgiu através da mistura de estilos como o lundu, maxixe e choro, e como evoluiu em diferentes subgêneros como samba-enredo, pagode e samba de gafieira.
O samba surgiu da mistura de estilos musicais africanos e brasileiros. Ele se espalhou pelo Brasil nas décadas de 1930 e 1940 através do rádio e dos carnavais, com compositores como Noel Rosa, Dorival Caymmi e Ary Barroso. O samba evoluiu em diferentes estilos como o samba-enredo, samba de partido alto e samba de gafieira.
O samba surgiu da mistura de estilos musicais africanos e brasileiros e é tocado com instrumentos de percussão e acompanhado por violão e cavaquinho. Existem vários estilos de samba que variam de acordo com a região do Brasil, como o samba de roda da Bahia, o samba de morro do Rio de Janeiro e o samba paulista influenciado pela imigração italiana. O samba se espalhou pelo Brasil a partir dos carnavais e das estações de rádio.
O documento discute a origem e os principais aspectos do samba no Brasil. Apresenta os subgêneros do samba como samba-enredo, pagode e samba de gafieira. Também lista os principais instrumentos musicais e cantores do samba, como Martinho da Vila e Paulinho da Viola. Por fim, aborda brevemente religiões de matriz africana como candomblé e umbanda no Brasil.
O documento descreve a história do samba-canção no Brasil, desde sua origem na década de 1920 até seu apogeu nas décadas de 1940 e 1950. Também discute como o estilo deu origem à bossa nova, com canções iniciais de Tom Jobim, e lista alguns dos principais artistas do gênero, como Dalva de Oliveira e Nelson Gonçalves. Por fim, apresenta a letra completa da canção "Ai, Ioiô".
O documento descreve a origem, características e instrumentos do samba. O samba surgiu no Brasil a partir de raízes africanas e se desenvolveu no século XIX na cidade do Rio de Janeiro, onde ganhou ritmos e instrumentos próprios como o surdo, tamborim, cuíca e pandeiro.
O samba tem origem nos ritmos africanos trazidos pelos escravos para a Bahia, desenvolvendo-se ao longo do tempo através de influências musicais e sociais até se tornar o gênero musical brasileiro conhecido hoje, caracterizado por instrumentos de percussão, violão e letras que descrevem a vida cotidiana dos mais pobres.
O samba tem origem nas danças africanas trazidas para o Brasil. Ele se desenvolveu a partir de estilos como maxixe, lundu, semba e outros, e é caracterizado por um compasso binário e andamento rápido, sendo instrumental e cantado, utilizando instrumentos como cavaquinho, violão e pandeiro. O samba de roda surgiu na Bahia no século XIX e envolve dançarinos em roda ao som de músicas e palmas.
O documento descreve a história e evolução do samba no Brasil, desde suas origens como manifestação cultural dos escravos no século XIX até os dias atuais. Detalha os principais estilos de samba ao longo dos séculos XX e XXI, como o samba urbano carioca, o pagode e o pagode dos anos 90, assim como artistas importantes de cada geração.
Na minha trajetória de musico, autor e pesquisador cultural, estudei as influências do samba, descobri na congada uma proximidade interessante na formação do nosso samba de raiz, com isso criei este interessante projeto cultural, fundindo as duas vertentes.
O samba surgiu da mistura de estilos musicais africanos e brasileiros trazidos para a Bahia por escravos. Ele é uma dança animada com ritmo forte, que pode ser rápida ou lenta, e é caracterizada por um padrão rítmico. Existem diversas formas de se dançar samba, seja em roda ou no Carnaval.
Origem do Samba: O samba surgiu da mistura de estilos musicais de origem africana e brasileira. O samba é tocado com instrumentos de percussão (tambores, surdos timbau) e acompanhados por violão e cavaquinho. Geralmente, as letras de sambas contam a vida e o cotidiano de quem mora nas cidades, com destaque para as populações pobres. O termo samba é de origem africana e tem seu significado ligado às danças típicas tribais do continente.
As raízes do samba foram fincadas em solo brasileiro na época do Brasil Colonial, com a chegada da mão-de-obra escrava em nosso país.
Samba Choro: Melodia que aproveita o fraseado instrumental do choro e o une ao batuque do samba. Surgiu no início da década de 1930, ao que tudo indica a partir da composição Amor em Excesso gravada em 1932,em disco cujo selo só trazia a indicação: choro.
O samba tem origem africana e é a principal forma de música de raízes africanas no Brasil. É dançado em roda ao som de instrumentos como cavaquinho, violão e pandeiro, com compasso binário e andamento allegro. Existem diferentes estilos de samba com passos característicos como o quadradinho e saída ao lado no samba de gafieira.
O samba surgiu no Brasil a partir da mistura de estilos musicais africanos e brasileiros trazidos pelos escravos. Geralmente as letras de samba contam a vida e o cotidiano dos moradores pobres das cidades. O samba é tocado com instrumentos de percussão como tambores e surdos, acompanhados de violão e cavaquinho.
O samba surgiu da mistura de estilos musicais africanos e brasileiros e é tocado com instrumentos de percussão. Suas letras geralmente contam a vida e o cotidiano das populações pobres das cidades. As raízes do samba foram estabelecidas no Brasil colonial com a chegada de escravos africanos. Grandes sambistas das décadas de 1930, 1970 e 1980 incluem Noel Rosa, Cartola, Dorival Caymmi, Ary Barroso, Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola e J
O documento descreve a origem e a história do samba no Brasil, desde suas raízes africanas no século XIX na Bahia até seu desenvolvimento no Rio de Janeiro. Detalha personagens importantes como Tia Ciata e Cartola e instrumentos como o cavaquinho e o surdo. Ainda lista variações do samba como o samba-enredo e o samba-rock.
Dossiê criado pelo IPHAN que relata sobre o Samba de Roda do Recôncavo Baiano e seus artistas principais que construiram essa herança que veio dos nossos Ancestrais...Saravá Bahia..
O documento fornece informações sobre a origem e características do samba. O samba surgiu no Brasil com raízes africanas e é um ritmo musical binário e rápido, tocado por instrumentos de percussão como pandeiro, tantã e tamborim.
O documento apresenta a história e as origens do samba no Brasil, desde suas raízes africanas até seu desenvolvimento no Rio de Janeiro e em outros estados. Descreve estilos como samba de roda, samba de breque e partido alto, e artistas fundamentais como Pixinguinha, Noel Rosa e Paulinho da Viola. Conclui que o samba é um gênero híbrido e mutante, capaz de se reinventar constantemente.
1) O samba tem suas origens associadas à África.
2) O samba surgiu primeiro no Rio de Janeiro.
3) O samba moderno recebeu influências de ritmos como o maxixe e a modinha.
O documento discute a origem, características e subgêneros do samba, bem como os principais instrumentos musicais e cantores associados a esse estilo musical brasileiro. Ele fornece detalhes sobre como o samba surgiu e sua importância cultural, lista subgêneros como samba-enredo e pagode, e destaca instrumentos como pandeiro, cavaquinho e surdo.
O pagode é um gênero musical brasileiro originado em Salvador a partir do samba de fundo de quintal. Originalmente, "pagode" se referia às festas de escravos, mas passou a designar festas regadas a música, bebida e alegria. Nos anos 1970 e 1980, o pagode se popularizou no Rio de Janeiro em festas em casas e bares.
O pagode é um gênero musical brasileiro originado no Rio de Janeiro a partir da cena musical do samba dos fundos de quintais. Originalmente, "pagode" se referia às festas que aconteciam nas senzalas, mas acabou se tornando sinônimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria. Ao longo do tempo, o termo passou a ser usado como sinônimo de samba e se desenvolveu em diferentes gerações de artistas e grupos.
O documento descreve a história e evolução do samba no Brasil desde sua origem até os dias atuais. Começou como música de escravos e se tornou o gênero musical nacional brasileiro no início do século XX. O samba sofreu influências de diversos ritmos e se diversificou em muitos subgêneros ao longo do tempo. Atualmente é reconhecido como patrimônio cultural imaterial brasileiro.
Este documento fornece um resumo histórico da viola caipira em 3 frases. Explica que a viola caipira tem origem na guitarra mourisca da Península Ibérica, que foi introduzida no Brasil pelos jesuítas no século 16 e se transformou no instrumento popular que conhecemos hoje através dos caboclos brasileiros. Também aborda os principais aspectos teóricos e práticos da viola caipira, como a afinação mais comum e os acordes e batidas mais us
O documento discute a origem e evolução da viola caipira no Brasil. A viola tem suas raízes no instrumento árabe alaúde, que foi levado para a Península Ibérica e de lá para o Brasil pelos colonizadores portugueses. No Brasil, as violas de Queluz se tornaram famosas no século XIX, mas deixaram de ser fabricadas com a chegada de violas industriais. Existem diferentes afinagens e cores de fitas no braço da viola possuem significados religiosos.
O documento resume os principais gêneros e movimentos musicais do Brasil, incluindo o lundu, a modinha, o choro, o samba, a bossa nova e o tropicalismo. Explica como esses estilos musicais surgiram a partir de influências indígenas, africanas e européias e como evoluíram ao longo do tempo.
O documento resume os principais gêneros e movimentos musicais brasileiros, desde a música popular colonial até a bossa nova e a jovem guarda. Começa com a mistura de estilos africanos, indígenas e europeus na música popular colonial, e descreve o surgimento do lundu, modinha e choro nos séculos XVIII e XIX. Também aborda o desenvolvimento do samba no início do século XX e do samba-canção, além da bossa nova na década de 1950 e da jovem guarda na década de 1960.
O documento resume a história e os principais gêneros musicais do Brasil, desde os ritmos originários da mistura de culturas indígenas, europeias e africanas, passando pelo lundu, modinha, choro, samba, bossa nova, tropicalismo, até a jovem guarda. Destaca compositores importantes de cada estilo e como influenciaram o desenvolvimento da música brasileira.
O samba tem origem nas danças africanas trazidas para o Brasil. Ele se desenvolveu a partir de estilos como maxixe, lundu, semba e outros, e é caracterizado por um compasso binário e andamento rápido, sendo instrumental e cantado, utilizando instrumentos como cavaquinho, violão e pandeiro. O samba de roda surgiu na Bahia no século XIX e envolve dançarinos em roda ao som de músicas e palmas.
O documento descreve a história e evolução do samba no Brasil, desde suas origens como manifestação cultural dos escravos no século XIX até os dias atuais. Detalha os principais estilos de samba ao longo dos séculos XX e XXI, como o samba urbano carioca, o pagode e o pagode dos anos 90, assim como artistas importantes de cada geração.
Na minha trajetória de musico, autor e pesquisador cultural, estudei as influências do samba, descobri na congada uma proximidade interessante na formação do nosso samba de raiz, com isso criei este interessante projeto cultural, fundindo as duas vertentes.
O samba surgiu da mistura de estilos musicais africanos e brasileiros trazidos para a Bahia por escravos. Ele é uma dança animada com ritmo forte, que pode ser rápida ou lenta, e é caracterizada por um padrão rítmico. Existem diversas formas de se dançar samba, seja em roda ou no Carnaval.
Origem do Samba: O samba surgiu da mistura de estilos musicais de origem africana e brasileira. O samba é tocado com instrumentos de percussão (tambores, surdos timbau) e acompanhados por violão e cavaquinho. Geralmente, as letras de sambas contam a vida e o cotidiano de quem mora nas cidades, com destaque para as populações pobres. O termo samba é de origem africana e tem seu significado ligado às danças típicas tribais do continente.
As raízes do samba foram fincadas em solo brasileiro na época do Brasil Colonial, com a chegada da mão-de-obra escrava em nosso país.
Samba Choro: Melodia que aproveita o fraseado instrumental do choro e o une ao batuque do samba. Surgiu no início da década de 1930, ao que tudo indica a partir da composição Amor em Excesso gravada em 1932,em disco cujo selo só trazia a indicação: choro.
O samba tem origem africana e é a principal forma de música de raízes africanas no Brasil. É dançado em roda ao som de instrumentos como cavaquinho, violão e pandeiro, com compasso binário e andamento allegro. Existem diferentes estilos de samba com passos característicos como o quadradinho e saída ao lado no samba de gafieira.
O samba surgiu no Brasil a partir da mistura de estilos musicais africanos e brasileiros trazidos pelos escravos. Geralmente as letras de samba contam a vida e o cotidiano dos moradores pobres das cidades. O samba é tocado com instrumentos de percussão como tambores e surdos, acompanhados de violão e cavaquinho.
O samba surgiu da mistura de estilos musicais africanos e brasileiros e é tocado com instrumentos de percussão. Suas letras geralmente contam a vida e o cotidiano das populações pobres das cidades. As raízes do samba foram estabelecidas no Brasil colonial com a chegada de escravos africanos. Grandes sambistas das décadas de 1930, 1970 e 1980 incluem Noel Rosa, Cartola, Dorival Caymmi, Ary Barroso, Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola e J
O documento descreve a origem e a história do samba no Brasil, desde suas raízes africanas no século XIX na Bahia até seu desenvolvimento no Rio de Janeiro. Detalha personagens importantes como Tia Ciata e Cartola e instrumentos como o cavaquinho e o surdo. Ainda lista variações do samba como o samba-enredo e o samba-rock.
Dossiê criado pelo IPHAN que relata sobre o Samba de Roda do Recôncavo Baiano e seus artistas principais que construiram essa herança que veio dos nossos Ancestrais...Saravá Bahia..
O documento fornece informações sobre a origem e características do samba. O samba surgiu no Brasil com raízes africanas e é um ritmo musical binário e rápido, tocado por instrumentos de percussão como pandeiro, tantã e tamborim.
O documento apresenta a história e as origens do samba no Brasil, desde suas raízes africanas até seu desenvolvimento no Rio de Janeiro e em outros estados. Descreve estilos como samba de roda, samba de breque e partido alto, e artistas fundamentais como Pixinguinha, Noel Rosa e Paulinho da Viola. Conclui que o samba é um gênero híbrido e mutante, capaz de se reinventar constantemente.
1) O samba tem suas origens associadas à África.
2) O samba surgiu primeiro no Rio de Janeiro.
3) O samba moderno recebeu influências de ritmos como o maxixe e a modinha.
O documento discute a origem, características e subgêneros do samba, bem como os principais instrumentos musicais e cantores associados a esse estilo musical brasileiro. Ele fornece detalhes sobre como o samba surgiu e sua importância cultural, lista subgêneros como samba-enredo e pagode, e destaca instrumentos como pandeiro, cavaquinho e surdo.
O pagode é um gênero musical brasileiro originado em Salvador a partir do samba de fundo de quintal. Originalmente, "pagode" se referia às festas de escravos, mas passou a designar festas regadas a música, bebida e alegria. Nos anos 1970 e 1980, o pagode se popularizou no Rio de Janeiro em festas em casas e bares.
O pagode é um gênero musical brasileiro originado no Rio de Janeiro a partir da cena musical do samba dos fundos de quintais. Originalmente, "pagode" se referia às festas que aconteciam nas senzalas, mas acabou se tornando sinônimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria. Ao longo do tempo, o termo passou a ser usado como sinônimo de samba e se desenvolveu em diferentes gerações de artistas e grupos.
O documento descreve a história e evolução do samba no Brasil desde sua origem até os dias atuais. Começou como música de escravos e se tornou o gênero musical nacional brasileiro no início do século XX. O samba sofreu influências de diversos ritmos e se diversificou em muitos subgêneros ao longo do tempo. Atualmente é reconhecido como patrimônio cultural imaterial brasileiro.
Este documento fornece um resumo histórico da viola caipira em 3 frases. Explica que a viola caipira tem origem na guitarra mourisca da Península Ibérica, que foi introduzida no Brasil pelos jesuítas no século 16 e se transformou no instrumento popular que conhecemos hoje através dos caboclos brasileiros. Também aborda os principais aspectos teóricos e práticos da viola caipira, como a afinação mais comum e os acordes e batidas mais us
O documento discute a origem e evolução da viola caipira no Brasil. A viola tem suas raízes no instrumento árabe alaúde, que foi levado para a Península Ibérica e de lá para o Brasil pelos colonizadores portugueses. No Brasil, as violas de Queluz se tornaram famosas no século XIX, mas deixaram de ser fabricadas com a chegada de violas industriais. Existem diferentes afinagens e cores de fitas no braço da viola possuem significados religiosos.
O documento resume os principais gêneros e movimentos musicais do Brasil, incluindo o lundu, a modinha, o choro, o samba, a bossa nova e o tropicalismo. Explica como esses estilos musicais surgiram a partir de influências indígenas, africanas e européias e como evoluíram ao longo do tempo.
O documento resume os principais gêneros e movimentos musicais brasileiros, desde a música popular colonial até a bossa nova e a jovem guarda. Começa com a mistura de estilos africanos, indígenas e europeus na música popular colonial, e descreve o surgimento do lundu, modinha e choro nos séculos XVIII e XIX. Também aborda o desenvolvimento do samba no início do século XX e do samba-canção, além da bossa nova na década de 1950 e da jovem guarda na década de 1960.
O documento resume a história e os principais gêneros musicais do Brasil, desde os ritmos originários da mistura de culturas indígenas, europeias e africanas, passando pelo lundu, modinha, choro, samba, bossa nova, tropicalismo, até a jovem guarda. Destaca compositores importantes de cada estilo e como influenciaram o desenvolvimento da música brasileira.
O rock surgiu nos EUA nos anos 1940 e 1950 a partir do blues, country e rhythm and blues. Elvis Presley foi um dos maiores ícones do rock, conhecido como o Rei do Rock. Os Beatles foram outra lendária banda de rock. Nos anos 1960 e 1970, o rock desenvolveu diversos subgêneros como o folk rock, blues-rock e jazz-rock.
O documento descreve a história e origem do samba brasileiro, desde suas raízes africanas até se tornar um elemento cultural importante. Explica como o samba surgiu da mistura de ritmos africanos com europeus e foi se desenvolvendo no Brasil, ganhando variantes regionais. Também lista importantes compositores e instrumentos associados ao gênero musical.
O samba surgiu no Brasil a partir de ritmos africanos trazidos por escravos. Sua origem data do século 19 e foi desenvolvido principalmente no Rio de Janeiro, onde ganhou novas características e instrumentos. Nos anos 1930, as escolas de samba estruturaram o gênero para os desfiles de carnaval.
O documento descreve a origem e evolução do baião, um gênero musical popular brasileiro originado no Nordeste. Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira foram os principais compositores que tornaram o baião popular entre o público urbano nas décadas de 1940 e 1950. Carmélia Alves foi apelidada de "Rainha do Baião" por popularizar o gênero musical no Sul do Brasil com canções como "Trepa no Coqueiro" e "Sabiá lá na gaiola".
Produção musical uma época de ouro da mpb jr sarsano e banda+ Aloisio Magalhães
Este documento descreve uma produção musical que retrata a época de ouro da MPB dos anos 1960 através de um repertório de bossa nova, MPB e samba-jazz. A apresentação é feita por José Roberto Sarsano e sua banda e inclui imagens e histórias da época. O show dura uma hora e meia e pode incluir uma sessão de autógrafos com o autor do livro "Boulevard des Capucines".
A Bossa Dançante do Sambalanço - Tárik de SouzaalfeuRIO
Resumo:
Por ter sido um movimento musical (bem) organizado de forma estética e
programática, a bossa nova engolfou toda a passagem dos anos 50 para os 60,
marcada pelas transformações políticas do após-guerra no país e no mundo.
Sem tais pretensões, espremido entre a bossa e o chamado “samba de morro”,
o gênero sambalanço injetou aditivos dançantes na MPB da época, tanto na
instrumentação quanto no canto (geralmente mais sincopado) e nas letras,
quase sempre extrovertidas e bem-humoradas.
Se for puxado o fio da meada desse estilo – que pegou uma camada bastante
ampla de criadores e intérpretes – é possível chegar ao samba exaltação e às
orquestrações coreográficas do teatro de revista. É uma trilha que vale a pena
seguir para que se tenha uma ideia ainda mais nítida da diversificação de nossa
música popular.
O documento descreve a evolução da música popular brasileira desde o período colonial até os movimentos musicais da segunda metade do século XX, incluindo o surgimento do lundu, modinha, choro, samba, samba-canção, bossa nova, jovem guarda, tropicalismo e MPB.
O documento discute a música e cultura popular brasileira, incluindo os diferentes gêneros musicais como samba, bossa nova, baião, frevo e suas origens. É explicado como a música brasileira se desenvolveu a partir da fusão de elementos indígenas, europeus e africanos trazidos por colonizadores e escravos. Diferentes manifestações culturais de São Paulo como cururu e catira também são apresentadas.
O documento discute a experiência do autor com a música brasileira ao longo de sua vida, desde a infância em São Luís até a vida adulta em Brasília. Ele descreve ouvir diversos estilos musicais nesse período, como MPB, samba, música regional do norte e disco music. O autor propõe refletir sobre a música brasileira de forma não cronológica, comentando diferentes estilos e personalidades musicais.
1. A música brasileira surgiu a partir da mistura de estilos musicais portugueses, africanos e indígenas nos séculos XVI-XVIII.
2. Nos séculos XVIII-XIX, o lundu e a modinha foram ritmos importantes, enquanto que no século XIX surgiram o choro e o maxixe.
3. No século XX, ritmos como o samba, o samba-canção, a bossa nova e a MPB se tornaram populares, enquanto estilos regionais como o maracatu, o
O documento apresenta uma cronologia da música popular brasileira entre 1932 e 1934, listando canções lançadas nesses anos. Também fornece detalhes biográficos sobre os compositores João de Barro e Noel Rosa, incluindo suas principais obras e parcerias musicais.
A bossa nova surgiu no Rio de Janeiro na década de 1950 como uma fusão do samba brasileiro com o jazz moderno. João Gilberto foi considerado o fundador do estilo com seu lançamento de "Chega de Saudade" em 1958. A bossa nova se tornou um movimento cultural importante que influenciou a música popular brasileira por décadas.
A Bossa Nova surgiu no Rio de Janeiro em 1958 como uma fusão do samba com o jazz, liderada por João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Seu estilo suave e letras descompromissadas conquistaram fãs no Brasil e no exterior. Apesar de ter declinado na década de 1960, a Bossa Nova teve grande influência e legado na música popular brasileira.
O documento apresenta uma introdução à música nordestina, resumindo 7 estilos musicais da região - Cantoria de Viola, Embolada, Frevo, Banda de Pífano, Côco, Bumba-Meu-Boi e Ciranda - e apresentando exemplos musicais de cada um. O texto também faz uma breve menção ao movimento Armorial e ao artista Luiz Gonzaga.
A MPB surgiu no período colonial com a mistura de estilos musicais de origem africana, indígena e européia. No século XIX surgiu o choro e no início do século XX o samba. Nas décadas de 1920-1930 o rádio popularizou a MPB e surgiram estilos como samba-canção e bossa nova. Nas décadas seguintes diversos gêneros musicais se desenvolveram no Brasil, como a Jovem Guarda, o rock, o sertanejo e o rap.
O documento discute a evolução de vários ritmos musicais brasileiros ao longo do tempo, incluindo a bossa nova, surgida nos anos 1950 no Rio de Janeiro como uma reformulação do samba, e a MPB, que emergiu nos anos 1960 a partir da bossa nova e incorporou estilos como o forró e o axé.
2. Do tradicional samba dos escravos, passando pelo primeiro samba brasileiro Pelo Telefone (1917), aos ícones Cartola, Noel Rosa e Assis Valente, isso sem contar com o samba de breque de Moreira (Morengueira) da Silva, muita coisa aconteceu. Música para diversão (muitas vezes romântica também), que por muitas vezes serve como um aquecimento para os sambões do subúrbio do Rio de Janeiro, o pagode é um dos ritmos mais populares do Brasil. Das rodas de samba e pagode, surgiram grandes artistas da música nacional, tais como Alcione, Clara Nunes e Beth Carvalho. Do grupo Fundo de Quintal, vieram os compositores Arlindo Cruz e Sombrinha, isso sem falar nos mestres Jorge Aragão e Almir Guineto Quer mais? Dessas rodas vieram ainda Zeca Pagodinho, Martinho da Vila e Jovelina Pérola Negra, sempre presentes nos shows e apresentações do gênero. E como esquecer as letras irreverentes de Bezerra da Silva? Daí por diante outros estados brasileiros também aderiram ao pagode, mas dando a sua própria sonoridade. Foi o caso das bandas paulistas, que, no início da década de 90, conquistaram o Brasil, a exemplo do Raça Negra e do Negritude Júnior. De Minas Gerais veio o Só Pra Contrariar, que virou sensação na voz de Alexandre Pires, vocalista da banda. No final da década de 90, os artistas do chamado “samba de raiz” voltaram a ter grande destaque, trazendo à mídia nomes como o de Dudu Nobre e valorizando as Velhas Guardas de grandes escolas de samba do Rio de Janeiro, como as tradicionais Mangueira e Portela.
3. A Bahia não ficou de fora, dando (como sempre) o seu próprio tempero ao pagode. Grupos como o É o Tchan e o Terra Samba, agregaram o batuque dos sambas de roda, resgatando as raízes do Recôncavo Baiano. Dessa nova sonoridade surgiram bandas como o Harmonia do Samba, que, liderada pelo vocalista Xanddy, logo ganhou projeção nacional.
4. Gênero básico da MPB, o samba tem origem afro-baiana de tempero carioca. Ele nasceu nas casas das "tias" baianas da Praça Onze, no centro do Rio (com extensão à chamada "pequena África", da Pedra do Sal à Cidade Nova), descendente do lundu, nas festas dos terreiros entre umbigadas (semba) e pernadas de capoeira, marcado no pandeiro, prato-e-faca e na palma da mão. Embora antes de Pelo Telefone, assinada por Ernesto dos Santos, o Donga (com Mauro de Almeida) em 1917, outras gravações tenham sido registradas como samba, foi esta que fundou o gênero – apesar da autoria discutida e da proximidade com o aparentado maxixe. Também nesse estilo ambíguo são as principais composições de José Barbosa da Silva, o Sinhô, auto-intitulado "o rei do samba", que junto com Heitor dos Prazeres, Caninha e outros pioneiros estabelece os primeiros fundamentos do setor, que ganharia uma feição mais definitiva com a chamada "turma do Estácio". Formada por Alcebíades Barcellos, o Bide, Armando Marçal, Newton Bastos e Ismael Silva e mais os malandros/sambistas Baiaco, Brancura, Mano Edgar, Mano Rubem (uma brodagem bem anterior aos manos do hip hop), essa corrente injeta uma cadência mais picotada no samba e tem o endosso de filhos da classe média como o ex-estudante de medicina Noel Rosa e o ex-estudante de direito Ary Barroso, que redimensionam o estilo através de obras memoráveis.
6. Com a explosão da era do rádio a partir dos anos 30, o samba ganha enorme difusão através de cantores como Francisco Alves, Orlando Silva, Silvio Caldas, Mário Reis, Carmen Miranda - que consegue projetá-lo internacionalmente a partir do cinema - e mais adiante Dalva de Oliveira, Aracy de Almeida, Elizeth Cardoso, entre outros. Novas adesões como a do refinado baiano Dorival Caymmi, além das harmonias elaboradas de Custódio Mesquita, o molejo de Pedro Caetano, o figurino tropicalista de Assis Valente, a sobriedade de Sinval Silva, o populismo luxuoso de Herivelto Martins e o sotaque interiorano arrastado de Ataulfo Alves conduzem o samba para outros caminhos já ao sabor da indústria musical. A ideologia do Estado Novo de Getúlio Vargas contamina o cenário e do malandro convertido (O Bonde São Januário, de Ataulfo e Wilson Batista) chega-se ao samba-exaltação cujo carro-chefe, Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, torna-se o primeiro hino brasileiro no exterior.
8. Samba: Bailarino popular - Dança de salão, aos pares, com acompanhamento de canto, em compasso 2/4 e ritmo sincopado - Dança de roda.Lundu: Canto e dança populares no Brasil durante o séc. XVIII, introduzidos provavelmente pelos escravos de Angola.Maxixe: Dança e canto populares em voga no Brasil a partir do século passado. Fusão da habanera, pela rítmica, e da polca, pela andadura, com adaptação da sincopa afro-lucitana.Modinha: Canto de salão, urbano, conhecido Brasil e Portugal.Choro: Conjunto musical livre, de função puramente musical, composto de pequeno grupo de instrumentos solistas, exercendo o resto do conjunto uma função acompanhante, antipolifônico, de caráter puramente ritmico-harmônico.
10. Sinhô, sinhôNunca sambouSinhô, sinhôPorque este sambaSinhô, sinhô De arrepiarSinhô, sinhôPõe perna bamba..Sinhô, sinhôMas faz rodarSinhô, sinhôO peru me disseSe morcego visseNão fazer toliceOu então saísseDessa esquisiticeDe disse, não disseAi, ai, aiA estátua do ideal triunfalAi, ai, aiViva o nosso carnaval sem rivalNinguém tira amor do poço PELO TELEFONE(Ernesto dos Santos eMauro de Almeida) O chefe da foliaPelo telefoneManda me avisarQue com alegriaNão se questionePara se brincarAi, ai, aiÉ deixa mágoas para trás,oh rapazAi. ai. aiFica triste se é capaz e verásTomara que tu apanhesPra não tornar a fazer issoTirar amores dos outrosDepois fazer teu feitiçoAh, se a rolinhaSinhô, sinhô Se embaraçouSinhô, sinhôÉ que a vizinha Por Deus foste castigadoO mundo estava vazioE o inferno habitado Se embaraçouSinhô, sinhôÉ que a vizinhaSinhô, sinhôNunca sambouSinhô, sinhôPorque este sambaSinhô, sinhô Queres ou nãoSinhô, sinhôIr pro cordãoSinhô, sinhôÉ ser foliãoSinhô, sinhôDe coraçãoSinhô, sinhô
12. O marco inaugural deste samba ralentado, sentimental, com menos batuque, predomínio melódico e maior parentesco com a modinha e a seresta (e depois o bolero) é nítido: a composição Ai, Ioiô (Linda Flor) que leva três assinaturas, a do compositor Henrique Vogeler e dos letristas Marques Porto e Luiz Peixoto. A música tinha sido lançada em duas ocasiões anteriores com outras letras & letristas e os títulos de Linda Flor (gravada por Vicente Celestino) e Meiga Flor (por Francisco Alves). Mas só na última versão, reescrita por exigência da diva do teatro de revista Araci Cortes (que a gravaria com sucesso em 1929), ela faria enorme sucesso, contribuindo para a fixação do gênero. Praticado por autores tão diversificados quanto Ary Barroso (que o tratava com desprezo apesar de ter composto duas obras-primas no ramo, Risque e Folha Morta) teria seu apogeu nas décadas de 40 e 50. Seu conteúdo melancólico (que mais tarde incorporaria a palavra fossa) serviria ao romantismo descabelado do sambolero(de expoentes como o avatar brega Adelino Moreira) como o Molambo (de Jaime Florence, o Meira, professor de violão de Baden Powell e Augusto Mesquita) cujo intérprete, Roberto Luna, literalmente descabelava-se ao cantar. Separado, o casal Herivelto Martins e Dalva de Oliveira trocou acusações através de sambas-canções doloridos na década de 40. O clima era tão pesado que a lenda diz que Vingança, do mestre da matéria Lupicínio Rodrigues, provocou suicídio na voz trágica de Linda Batista. Nelson Gonçalves angariou um milhão de ouvintes no incipiente mercado brasileiro de 1957 para a pungente história de A Volta do Boêmio.
13. Primórdios da bossa Paradoxalmente, o mesmo estilo daria base para os altos vôos harmônicos da bossa nova, tendo sido utilizado nas primeiras composições de Tom Jobim como Incerteza, Faz uma Semana, Pensando em Você e Tereza da Praia. Precursores do movimento como os cantores Dick Farney (Marina, Copacabana), Doris Monteiro (Se Você Se Importasse), Nora Ney (Ninguém Me Ama, De Cigarro em Cigarro, Menino Grande) e compositores como Garoto (Duas Contas), Valzinho (Doce Veneno), Dolores Duran (Castigo, Fim de Caso, A Noite do Meu Bem, Por Causa de Você, esta em parceria com Tom Jobim) e Tito Madi (Não Diga Não, Cansei de Ilusões) adotaram o estilo como plataforma intimista para desvincular-se da eloqüência rítmica do samba tradicional. Em declínio depois da reformulação estética da bossa nova, o samba-canção que também perdeu terreno para a balada, e ganhou ironias por seu sentimentalismo na regravação punk de Negue (Adelino Moreira/ Enzo de Almeida Passos) pelo grupo Camisa de Vênus, mantém seu vasto e rico acervo de obras em permanente processo de regravações.
15. Derivado do picote rítmico do samba choro, o samba de breque foi popularizado pelo cantor Antonio Moreira da Silva, um carioca da Tijuca nascido em 1902, num episódio que se tornou lendário. Moreira, que começou com voz empostada candidatando-se a um lugar no pódio ocupado pelos grandes (Chico Alves, Orlando Silva, Silvio Caldas), foi cantar o samba Jogo Proibido (de Tancredo Silva, Davi Silva e Ribeiro da Cunha) no Cine-Teatro Méier, numa noite de abril de 1936 e inseriu versos improvisados nos intervalos. A iniciativa fez sucesso e Moreira começou a ampliar seus apartes a ponto de o violonista Frazão, que atuava em seu grupo, reclamar: "Estou acostumado a acompanhar música e não conversa". A radicalidade do corte introduzido por Moreira – que chega a parar a melodia para inserir um discurso, como no caso de Na Subida do Morro – foi, sem dúvida, um marco divisório do gênero e acabou transformando o intérprete em seu ícone, completado pela imagem de malandro à antiga, envergando um terno de linho S-120, chapéu de palhinha e ginga constante. Mas na verdade a inclusão de um breque (do inglês break, freio), ainda que embutido no samba, vem de antes, como lembra o próprio biógrafo de Moreira, Alexandre Augusto em O Último dos Malandros (Editora Record, 1996). Em 1929, o compositor Sinhô, que se auto-intitulava "o rei do samba", inseriu três redondilhas menores constituindo um verso de quinze sílabas em Cansei ("pois lá ouvi de Deus/ a Sua voz dizer/ que eu não vim ao mundo/ somente com o fito de eterno sofrer"), interpretada por Mário Reis.
16. Também composições como Minha Palhoça ("lá tem troça/ se faz bossa"), de J. Cascata, e até O Orvalho Vem Caindo ("...guarda civil/ que o salário ainda não viu") de Noel Rosa e Kid Pepe, ambas de 1933, tinham suas freiadas, ainda que fossem apenas uma "arrumação do carro" da melodia para onde todos retornavam. Algo que desembocaria em sambas sincopados de Geraldo Pereira, craque em acoplar frases ao recorte melódico como em Escurinho ("já foi no Morro do Pinto/ acabar com o samba"), onde o espaço aberto parece a conta de um comentário de trombone.Fórmula aperfeiçoada Já o caso do original cantor Luis Barbosa (1910-1938), que morreu cedo e deixou raras gravações, é diferente. Ele, que ficou também conhecido por marcar o ritmo batucando num chapéu de palha, de fato introduziu o intervalo que caracterizaria o samba de breque, mas sua curta trajetória impediu maior projeção da invenção. Numa entrevista do próprio Moreira reproduzida em O Último Malandro, ele reconhece ter "prolongado os breques" introduzidos no samba por Luis Barbosa. Foi aperfeiçoando a fórmula aliado a vários compositores até embarcar na série "cinematográfica" com Miguel Gustavo aberta por O Rei do Gatilho (e mais: Moringueira contra 007, O Último dos Moicanos, Os Intocáveis, etc.).
17. Outros cantores também gravaram sambas de breque como o rival de Moreira, Jorge Veiga, o paulista Germano Mathias e até o baiano Gilberto Gil. Especialista em todas as modalidades de samba, Nei Lopes não deixaria de colocar sua marca de artífice numa parceria com João Nogueira (Baile no Elite) além de dedicar um CD abrangendo o tema em Sincopando o Breque. Moreira da Silva ainda dividiu shows com o tropicalista Macalé, a quem chegaria a chamar de herdeiro – e que descreve em Tira os Óculos e Recolhe o Homem as confusões em que ambos se meteram numa excursão. Com alguma boa vontade pode-se ouvir ecos do gênero até mesmo em Você Não Soube Me Amar, mega sucesso da Blitz que inauguraria o BRockdos anos 80.
19. "Quando eu inventei essa batida, chamava de sacundinsacunden, depois, na época da jovem guarda, virou jovem samba, e, mais tarde, sambalanço", disse certa vez Jorge Ben Jor, ao explicar as origens daquilo que ficaria conhecido, a partir dos anos 70, como suíngue ou samba-rock (termo que, aliás, ele não endossa). O fato é que, inspirados por sua batida peculiaríssima, uma série de artistas passou a adaptar o samba, que era tradicionalmente tocado em compasso binário (2/4), ao compasso quaternário (4/4) do rock e da soul music. Ao mesmo tempo, eles se apropriaram dos instrumentos elétricos das bandas da jovem guarda para tocar o velho balanço em novo estilo. Jorge Ben Jor, novamente, teve a primazia nesse campo, fazendo-se acompanhar dos Fevers em seu disco de 1967, O Bidu – Silêncio no Brooklin. De quebra, ainda forneceu repertório para as bandas de rock que se aventuraram pelo samba, como é o caso dos Mutantes (em A Minha Menina, no seu disco de estréia) e os Incríveis (em Vendedor de Bananas). Ainda no fim dos anos 60 outros exemplos de como o samba poderia caber na moldura rítmica do rock-soul: a Pilatragem de Carlos Imperial e Wilson Simonal (que fez de País Tropical, de Jorge Ben Jor, um de seus cavalos de batalha) e a farra orquestral do maestro Erlon Chaves (que concorreu em 1970, no V Festival Internacional da Canção, da Rede Globo, cantando Eu Quero Mocotó, também de Jorge, acompanhado por sua Banda Veneno).
20. Nos anos 70, a voz potente de Tim Maia popularizaria o samba-soul, emplacando dois sucessos nesse estilo: Réu Confesso e Gostava Tanto de Você. Jorge Ben Jor teve uma queda para o funk a partir do disco A Banda do Zé Pretinho (1978), mas artistas por ele diretamente influenciados seguiram a sua orientação anterior, com muito sucesso em bailes do subúrbio carioca. É o caso de Bebeto (O Negócio é Você Menina, Flamengo) e de Serginho Meriti. Em São Paulo, os bailes de periferia também ferviam ao som do samba-rock-suíngue, de nomes como o Trio Mocotó (que originalmente acompanhava Jorge Ben Jor), Copa 7, Luiz Vagner (que foi do grupo de jovem guarda Os Brasas, homenageado por Ben Jor com a música Luiz Vagner Guitarreiro), Branca Di Neve (falecido em 1989), Carlos Dafé, Dhema, Franco (também ex-Os Brasas), Abílio Manoel e Hélio Matheus. Reconexão Revelada no começo dos anos 80, a diva do soul brasileiro, Sandra de Sá, teve um flerte com a cena do suíngue com as músicas Olhos Coloridos e Enredo do Meu Samba (de Jorge Aragão e Dona Ivone Lara, que por sinal teria um sucesso de samba-rock em dueto com Jorge Ben Jor, Sorriso Negro, de Adilson Barbado e Jorge Portela). Restrito aos bailes, o samba-rock pouco avançou em termos de reconhecimento nos anos 80, exceto pela reconexão de samba e rock ensaiada pelo roqueiro Lobão em sua parceria com o sambista Ivo Meirelles (que, mais tarde, daria origem ao projeto Funk'n'Lata de Ivo) e pela homenagem feita por Lulu Santos no disco Popsambalanço e Outras Levadas, de 1989.
21. No fim dos anos 80, o circuito paulistano do samba se encarregaria de recauchutar a idéia sambalanço em um formato mais pop. Instrumentos eletrônicos de um lado, os velhos cavaquinhos, surdo, pandeiro e tantan de outro, surgiam nomes de grande sucesso como Raça Negra, Eliana de Lima e Negritude Júnior. Inicialmente voltados para um diluição das raízes do samba em música pop de gosto duvidoso, esses artistas acabaram por dar origem a um termo pejorativo, o pagode paulistano, também conhecido como samba mauriçola (por causa da insistência dos integrantes dos grupos em usar blazers, calças sociais e cordões de ouro). Alguns deles, porém, chegaram a retomar as referências do samba-rock, como é o caso do Art Popular (na música Agamamou) e o Molejo ( Samba Rock do Molejão). Na periferia de São Paulo, ao longo dos anos 90, os bailes continuavam tocando as velhas músicas, que apareciam aqui e ali em coletâneas piratas vendidas em lojas do centro da cidade. Enquanto isso, uma banda da periferia recriava o samba-rock, com fartas e equilibradas doses dos dois ingredientes: os Virgulóides, que estouraram em 1997 com a música Bagulho no Bumba, um poderoso cruzamento de guitarras, cavaquinho e batuques.
23. "No começo não havia samba enredo, o mais cantado na quadra era o que valia para o desfile", informa um mestre da matéria, o portelense Jair de Araujo Costa, o Jair do Cavaquinho. Em 1962, por sinal, ele projetou-se através de um samba de quadra em sua escola, Meu Barracão de Zinco, gravado com sucesso por Jamelão. A pré-história do gênero, no Rio de Janeiro, foi marcada por sambas de Cartola e Carlos Cachaça na Estação Primeira de Mangueira como Pudesse meu Ideal, de 1932 ou Homenagem (só de Cachaça) do ano seguinte, um dos primeiros a incluir personagens da história do Brasil. Cartola e Cachaça emplacariam ainda um segundo lugar para a verde-e-rosa no desfile de 1936 com O Destino Não Quis. Modificado (inclusive no título), reforçado por uma segunda parte composta por José Gonçalves, o Zé Com Fome, este samba seria gravado com sucesso por Aracy de Almeida como Não Quero Mais em 1936 (sem o nome de Cartola com o nome verdadeiro de Carlos Cachaça grafado errado) e finalmente se transformaria num clássico da retomada do samba nos 70 com o título de Não Quero Mais Amar a Ninguém nas vozes de Paulinho da Viola e do próprio Cartola. É que nesses primórdios, o samba que as escolas levavam para a avenida tinha apenas a primeira parte, a outra ficava livre para ser versada, improvisada na hora. Esta gravação de Aracy antecede a que é oficialmente considerada, inclusive pela Enciclopédia da Música Brasileira (Art Editora) a primeira gravação comercial de um samba enredo, a de Natureza Bela!... (de autoria de dois compositores profissionais Henrique Mesquita e Felisberto Martins) por Gilberto Alves em 1942, seis anos depois da composição ter sido utilizada como enredo pela escola Unidos da Tijuca.
24. Em 1934, com Meu Grande Amor, estreava na escola Prazer da Serrinha outra dupla que seria responsável pelo formato básico do samba-enredo (antes da aceleração dos desfiles), o filho de pastor protestante Silas de Oliveira (Assunção) (1916-1972) e o ex-jornaleiro Décio Antonio Carlos, que se tornaria conhecido por Mano Décio da Viola (1909-1984). Juntos, inicialmente na Serrinha e depois no resultante Império Serrano, eles compuseram alguns dos maiores clássicos do ramo como Conferência de São Francisco(1945), Exaltação a Duque de Caxias (1955), Medalhas e Brasões (1960) e Heróis da Liberdade (com Manoel Ferreira) (1969), enredo que incomodou os censores da ditadura recrudescida, e Apoteose ao Samba (1974). Com outros parceiros, Mano Décio ainda assinaria mais clássicos como Tiradentes(com Penteado e Estanislau Silva), de 1949, Batalha Naval do Riachuelo (com Penteado e Molequinho), de 1951 e Silas de Oliveira outros tantos, como Os Cinco Bailes da Corte ou Os Cinco Bailes Tradicionais da História do Rio (com Bacalhau e a estreante D. Ivone Lara), em 1966, São Paulo Chapadão de glória(com Joaci Santana), de 1967, além dos solos Aquarela Brasileira (1964) e Pernambuco, Leão do Norte (1968). Desde que em 1939, em pleno Estado Novo do ditador Getulio Vargas, a escola Vizinha Faladeira foi desclassificada por causa do enredo Branca de Neve e os Sete Anões, os temas e personagens da história do país (sempre em clima de exaltação patriótica) obrigaram artífices como Silas & Décio a desdobrarem-se para evitar a pieguice, e sem sair do ufanismo encaixar letras quilométricas em melodias assobiáveis.
25. Protesto No final dos 60, novas dissidências apareceriam com o desembarque do partideiro Martinho José Ferreira, o Martinho da Vila Isabel através de um samba enredo compactado, Carnaval de Ilusões (com Gemeu), de 1967 que não foi bem aceito pelo júri, incluindo o compositor Chico Buarque. Martinho protestaria em Caramba ("Malha malha, malhador/ que não aceita a evolução/ (...) caramba, nem o Chico entendeu o enredo do meu samba"). E seguiria mexendo no formato em Quatro Séculos de Modas e Costumes (1968) e Iaiá do Cais Dourado (1969). Em 1971, novo sobressalto,o capixaba Zuzuca (Adil de Paula) estiliza o ritmo fluminense caxambú no desfile do Salgueiro em Festa para um Rei Negro (que ficaria conhecida pelo refrão "pega no ganzê") e ganha as paradas de sucesso, ultrapassando o âmbito carnavalesco. Artistas de fora das escolas como João Bosco e Aldir Blanc (Mestre-Sala dos Mares), Chico Buarque e Francis Hime (Vai Passar) ampliaram as possibilidades do gênero, que ganha letras mais politizadas e da exaltação parte para a crítica de costumes. Filho de uma familia "metida a nobre, que achava samba coisa de crioulo", o Procurador Federal e advogado Gustavo Adolfo de Carvalho Baêta Neves, morto em 1987 aos 52 anos, encarnou outro caso à parte de fascínio pelo samba enredo.
26. Com o pseudônimo de Didi (e em muitos casos cedendo a autoria para outros compositores) ele escreveu nada menos de 22 sambas-enredo, entre eles as obras primas O Amanhã e É Hoje, ambos para a União da Ilha. Foi homenageado pela escola em 1991 através de De Bar em Bar, Didi um Poeta (Franco). Da década de 80 em diante, com a invasão das escolas pelas classes média e alta e a transformação do desfile em show bizz cada vez mais opulento, também o samba enredo mudou. Sua velocidade foi sendo aumentada para permitir que o gigantismo das escolas não atrapalhasse a rígida cronometragem da comissão julgadora. As enormes vendagens dos discos com os sambas-enredos vencedores de cada escola motivaram disputas acirradas entre compositores, com torcidas subsidiadas e rateio do bolo por um número cada vez maior de parceiros. Depois de dominar o período carnavalesco tirando espaço das marchinhas e dos próprios sambas de carnaval, o samba enredo sofre, a partir de meados dos 90, um processo de exaustão da fórmula com discos em queda de vendagem e o alcance de suas músicas cada vez mais restrito aos dias de folia.
28. Nascido na Bahia, o samba duro é conhecido como pagode baiano ou samba de roda, tem um swing que lembra muito o axé music.O pagode foi relido com pitadas de ritmos locais como o samba-reggae. Suas letras são carregadas de alegria irreverência além de ser muito dançante, com influências africanas. Atualmente artistas da Bahia vem acrescentando influências angolanas no ritmo como o "kuduro", ritmo tipicamente angolano que ganhou o mundo e conquistou a Bahia. Teve maior repercussão nacional ao ser cantando pelos grupos É o Tchan, Patrulha do Samba, Bom Balanço Harmonia do Samba, entre os atuais, Psirico, Fantasmão, É o Tchan, Gang do Samba, OzBambaz, Pagod'art, Nossa Juventude, Harmonia do samba, entre outos.
30. Com a palavra, alguém que entendia do assunto: "Estão todos cantando samba menor e dizendo que é partido-alto e eu sou um dos errados porque não quero ficar isolado". Aos 65 anos, em 1977, Aniceto Menezes, o Aniceto do Império (um dos fundadores da escola da Império Serrano) admitia no lançamento de seu primeiro disco (dividido com outro partideiro, Nilton Campolino) que o gênero já não era o mesmo iniciado por seus ancestrais. Gerado nas festas religiosas do jongo de procedência rural, batido em tambores chamados de candongueiro, angumavita e caxambu, o partido virou chula raiada, como na exemplar e remota Patrão, prenda seu gado, da trinca fundadora Pixinguinha, Donga e João da Bahiana, registrada pelo cantor e estudioso Almirante. Mas Aniceto, fiel ao tradicionalismo, ditava algumas regras que via desrespeitadas. "O partido tem hora para começar, mas não para acabar, já que os versos são livres, feitos na hora. E precisa da presença do coro", situava. Para ele, a adaptação pedida pelo mercado teve um divisor de águas. "O samba menor foi um recurso que surgiu na época em que Paulo da Portela ficou em evidência, para adaptar o samba aos coristas", garantia. Mal saberia, ele que morreu pobre e esquecido em 1993 aos 80 anos, que o partido-alto ainda sofreria outras modificações até servir de combustível para o movimento conhecido por pagode de fundo de quintal, movido a banjo e tantã. E que até o termo pagode acabaria desvirtuado num samba-pop de duvidosa consistência.
31. Permeando a MPB A própria denominação partido-alto, já insinua algum tipo de superioridade para seus praticantes (turumbambas, no tempo do jongo, segundo Aniceto, daí a encurtada expressão bamba), que deviam desenvolver longas estrofes de seis ou mais versos e voltar ao estribilho. Enfim, o correspondente no universo do samba ao repente/cantoria nordestina. O partido permeia a história da MPB. Pode ser encontrado na assinatura do andarilho dos morros e rodas de malandragem Noel Rosa com o lendário João Mina em De Babado, de 1936, gravado em dupla com Marilia Baptista. Anteriores ainda são Falem de Mim, de Rufino, de 1928, com Alcides Malandro Histórico e Alvaiade ambos da Portela e Quitandeiro (de Paulo da Portela, de 1933, antes da segunda parte escrita depois por Monarco) também por Alvaiade, faixas posteriormente gravadas na série das escolas de samba do selo Marcus Pereira, em 1974. E o partido também pontifica nas batucadas da Baixada e adjacências e nas novas favelas violentas e miseráveis, capturado pelo pernambucano Bezerra da Silva. As rodas de partido moldaram muito compositor, como testemunha Elton Medeiros comentando na gravação de Não Vem (Assim Não Dá), de 1977, que conheceu Candeia numa delas, na festa da Penha. Junto com os dois entram na roda ilustre Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito.
32. Partideiros como Clementina de Jesus (dialogando com outra figura lendária, o portelense João da Gente) e Xangô da Mangueira além de Aniceto, atestam que esse tipo de samba de melodia curta governado pelo ritmo, mesmo distante das origens é um dos mais evidentes elos entre o gênero urbanizado e sua nascente africana. Pixinguinha João da Baiana