Este documento descreve três casos clínicos de pacientes com dores musculoesqueléticas. O primeiro caso apresenta uma paciente com síndrome dolorosa miofascial do psoas, confirmada após infiltração anestésica guiada. O segundo caso descreve uma paciente com dor em região periescapular relacionada a um ponto-gatilho muscular. E o terceiro caso apresenta um paciente com dor no processo xifóide relacionada à síndrome miofascial.
A presente apresentação da Reabilitação aquática, foi apresentada no dia 16 de Fevereiro de 2013, na I Semana da Saúde em Reguengos de Monsaraz. Espero que gostem
O que é massagem miofascial
História
Tipos de pontos gatilho
Tratamento
Síndrome dolorosa miofascial
Hipóteses e teorias sobre os trigger points
Técnicas de tratamento
A presente apresentação da Reabilitação aquática, foi apresentada no dia 16 de Fevereiro de 2013, na I Semana da Saúde em Reguengos de Monsaraz. Espero que gostem
O que é massagem miofascial
História
Tipos de pontos gatilho
Tratamento
Síndrome dolorosa miofascial
Hipóteses e teorias sobre os trigger points
Técnicas de tratamento
Fisioterapia aquática e a sinergia com paciente MM.aMMigos
Fisioterapia Aquatica e a sinergia com pacientes, demonstra como a fisioterapia aquática é fundamental para melhora dos pacientes com doenças neuromusculares, especialmente a Miopatia Mitocondrial.
Com a iniciativa da especialista em fisioterapia aquática (Tatiane Prado) e do paciente ativista (Luciano Menezes), a palestra foi apresentada para os graduandos do curso de Fisioterapia da Universidade Anhanguera.
fisioterapia preventiva nos 3 níveis de atenção a saúde publicaDelainy Batista
As diretrizes do Conselho Federal de Fisioterapia (COFFITO), definem que a atenção fisioterapêutica deve abranger:
acoes preventivas em saude primaria, segundaria e terciaria.
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão de ArtigoFisioterapeuta
A distrofia muscular de Duchenne (DMD), é uma doença neuromuscular causada por uma mutação genética no cromossomo X, afetando apenas crianças do sexo masculino. Porém a menina pode ser portadora da DMD, mas não desenvolve, tendo assim, chances de passar ao seu filho se no caso for do sexo masculino.
A DMD leva à uma degeneração progressiva da musculatura esquelética e cardíaca. É causada por uma mutação no cromossomo X no gene Xp21, a qual codifica a proteína distrofina, onde na DMD essa proteína terá uma deficiência em sua produção, permitindo assim um maior ingresso de cálcio intracelular, determinando a necrose das fibras, fagocitose, reações inflamatórias e infiltração adiposa no tecido muscular.
Documento de apoio ao curso de Massagem Terapêutica e Desportiva. Introdução à temática das disfunções neuromusculares e sua importância para o técnico de massagem.
Fisioterapia aquática e a sinergia com paciente MM.aMMigos
Fisioterapia Aquatica e a sinergia com pacientes, demonstra como a fisioterapia aquática é fundamental para melhora dos pacientes com doenças neuromusculares, especialmente a Miopatia Mitocondrial.
Com a iniciativa da especialista em fisioterapia aquática (Tatiane Prado) e do paciente ativista (Luciano Menezes), a palestra foi apresentada para os graduandos do curso de Fisioterapia da Universidade Anhanguera.
fisioterapia preventiva nos 3 níveis de atenção a saúde publicaDelainy Batista
As diretrizes do Conselho Federal de Fisioterapia (COFFITO), definem que a atenção fisioterapêutica deve abranger:
acoes preventivas em saude primaria, segundaria e terciaria.
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão de ArtigoFisioterapeuta
A distrofia muscular de Duchenne (DMD), é uma doença neuromuscular causada por uma mutação genética no cromossomo X, afetando apenas crianças do sexo masculino. Porém a menina pode ser portadora da DMD, mas não desenvolve, tendo assim, chances de passar ao seu filho se no caso for do sexo masculino.
A DMD leva à uma degeneração progressiva da musculatura esquelética e cardíaca. É causada por uma mutação no cromossomo X no gene Xp21, a qual codifica a proteína distrofina, onde na DMD essa proteína terá uma deficiência em sua produção, permitindo assim um maior ingresso de cálcio intracelular, determinando a necrose das fibras, fagocitose, reações inflamatórias e infiltração adiposa no tecido muscular.
Documento de apoio ao curso de Massagem Terapêutica e Desportiva. Introdução à temática das disfunções neuromusculares e sua importância para o técnico de massagem.
Muito freqüentemente, as crises de dor aguda ou mesmo as dores crônicas estão ligadas a contraturas (espasmos) de um ou mais músculos. As contraturas são aquelas regiões localizadas nos músculos que apresentam enrijecimento - geralmente doloroso quando pressionado. Esse enrijecimento pode estar sendo causado por excesso de resto metabólico (lactato), relacionado também ao estado emocional do indivíduo e tensão nervosa, que também pode contribuir para as contrações musculares e causar dor.
Estas regiões dolorosas e enrijecidas podem ser sentidas e têm um ponto específico de dor que pode ser palpado: o ponto-gatilho.
Um ponto-gatilho é um local no músculo altamente irritável que se apresenta rígido à palpação e que produz dor, limitação na amplitude de alongamento, fraqueza sem atrofia e sem déficit neurológico.
A violência urbana tem aumentado significativamente e com ela os ferimentos por arma de fogo (FAF). As lesões provadas por FAF correspondem à segunda causa de lesões medulares, superando os acidentes automobilísticos. O segmento torácico da coluna vertebral em FAF é o mais frequentemente atingido pelo seu maior comprimento. O grau da lesão tecidual depende da energia transmitida pelo projétil aos tecidos, no momento do trauma. Quando o projétil atinge a coluna, provoca lesões primárias devido ao trauma mecânico direto e trauma térmico sobre estruturas neurais e vasculares. Posteriormente, podem ocorrer lesões secundárias por isquemia ou hiperemia. No Brasil a Lesão Medular (LM) pode ser considerada como um grande problema de Saúde Pública, uma vez que se pode observar elevados índices de indivíduos com esse tipo de lesão. Estima-se que ocorram aproximadamente seis mil novos casos por ano.
A atuação profissional do fisioterapeuta em relação ao tratamento de pessoas portadoras de lesão medular até pouco tempo atrás, estava restrita à reabilitação. Com o aumento da expectativa de vida desses pacientes, o fisioterapeuta assume seu papel não apenas na reabilitação, mas também na promoção e atenção à saúde desses pacientes englobando medidas restauradoras, preventivas e de reabilitação, visando preservar, restaurar ou desenvolver funções com o propósito de melhorar a qualidade de vida do paciente lesado.
A capsulite adesiva, conhecida popularmente como ombro congelado, é uma doença que causa inflamação na cápsula articular do ombro e gera dor seguida de limitação dos movimentos do ombro. A causa da capsulite adesiva está relacionada à fatores genéticos e à reações auto-imunes, mas não se conhece exatamente como ela é originada. Sabe-se que ela é muito mais frequente em pacientes com doenças hormonais, como o diabetes e as doenças da tireóide (hipo ou hipertireoidismo), mas pode ocorrer em indivíduos sem essas alterações.
2. Caso clínico l
Paciente do sexo feminino, 49 anos, 63 kg, 1,65 m, com
queixa de dor lombar e abdominal há cinco anos, com
piora há dois anos. Há nove meses havia sido
submetida à cirurgia para tratamento de hérnia de
disco lombar, com melhora discreta do quadro álgico
3. Caso clínico l
Na consulta inicial, queixava-se de dor lombar, com
irradiação para a região inguinal esquerda, contínua,
com intensidade da dor avaliada pela escala analógica
visual (EAV) igual a 8. Em uso de fórmula por via oral,
contendo fluoxetina, meloxicam e amitriptilina há
aproximadamente um ano
4. Caso clínico l
Ao exame apresentava dor à palpação do músculo
psoas e dor à rotação com flexão da coluna lombar;
palpação de discos intervertebrais e facetas articulares,
normais. Exame neurológico sem alterações.
5. Manobra do Psoas
Psoas – pede-se ao paciente que se deite sobre o lado não afetado e estenda sua outra perna
contra a resistência da mão do examinador. Quando positivo (dor durante a manobra), sugere
processo inflamatório adjacente ao músculo psoas.
6. Caso clínico l
A hipótese diagnóstica elaborada foi de síndrome
dolorosa miofascial do psoas. Para confirmação
diagnóstica foi indicada infiltração anestésica do
músculo guiada por radioscopia.O procedimento foi
realizado em centro cirúrgico, sob sedação com
midazolam e fentanil, com técnica asséptica, guiada por
radioscopia
7. Caso clínico l
Feito botão anestésico com lidocaína a 2% sem
adrenalina, punção única com agulha 22G, ao nível do
espaço entre a terceira e a quarta vértebras lombares. A
medicação utilizada consistiu de ropivacaína a 0,2% (6
mL) e depomedrol (80 mg).
8. Caso clínico l
O procedimento transcorreu sem intercorrências.
Imediatamente a paciente apresentou alivio completo
da dor, recebendo alta hospitalar em duas horas. O
diagnóstico de síndrome de dor miofascial do músculo
psoas foi confirmado.
9. l
Caso clínico ll
O.M.L. 43ª,sexo feminino,refere dor intensa em região periescapular esquerda
com irradiação da dor pelo membro superior. Ao exame apresenta dor
importante à palpação de uma área não superior a 5 mm de diâmetro no
músculo supra espinhal. O local apresenta contratura muscular.A palpação
provoca uma reação do paciente, de retirada, chamada de sinal do pulo (jump
sign).A ultrassonografia do ombro sugere alterações do manguito rotador.
Trigger-point
10. Caso clínico lll
K.L.P. 53 anos, masculino, refere intensa dor no processo xifóide do esterno, a
dor à digitopressão do apêndice xifóide reproduz a dor, a qual é intermitente e
costuma piorar com a alimentação volumosa, com levantamento de excesso de
peso, com inclinação, curvatura ou movimento de rotação da coluna dorso-
lombar.
12. Conceito
A síndrome miofascial é uma síndrome dolorosa regional caracterizada por dor
muscular e tendínea,originada em um “ponto gatilho” (trigger-point) sendo a
causa mais frequente de lombalgias, cefaleias tensionais e dor orofacial.
Os pontos-gatilho são centrais e fundamentais para o diagnóstico da síndrome
miofascial.Diversas interpretações e definições destes pontos-gatilhos tem
dado origem a dificuldades diagnósticas, de tal forma que existe hoje um
consenso das características que eles devem possuir:
13. Características dos trigger-points
1-Dor importante à palpação de uma área não superior a 5 mm de diâmetro no
músculo
2-O ponto palpável está em área de contratura muscular
3-O ponto-gatilho provoca uma contração ou fasciculação a distância quando
palpado
4-A palpação altera a sensibilidade na zona de dor referida, seja por aumento
ou diminuição da mesma.
5- A palpação provoca uma reação do paciente, quase que esterotipada,de
retirada, defesa ou reconhecimento da dor, chamada de sinal do pulo (jump
sign)
14. Síndrome Miofascial-características
Dor a palpação Melhora com agulhamento
do ponto-gatilho
Mudança na intensidade da
dor localmente ou à distância Sintomas associados
na palpação Otológicos
Dor na zona referida Parestesias
Dor surda constante Alterações funcionais
Irradiação igual no mesmo gastrintestinais
paciente e interpacientes Fatores contributórios
Dermografismo
15. 1-Músculos da região cervical posterior 8-Músculos glúteos,tensor da fáscia lata e piriforme
2-Músculos esterno-cleido-mastoideo e escaleno 9-Retofemoral e vasto medial
3-Trapézio 10-Músculos extensores e flexores do ante-braço
4-Infraespinhoso 11-Músculos peitorais (maior e menor)
5-Supraespinhoso 12-Músculos do pé (interósseos)
6-Elevador da escápula,rombóide e musculatura paravertebral dorsal 13- Músculos da panturrilha
7-Musculatura paravertebral lombar e quadrado lombar
18. Relato do caso
M.T.S, 23 anos, sexo feminino refere que há 4 anos iniciou
quadro de dor musculoesquelética difusa em praticamente
todo o corpo, que piora com temperaturas baixas, esforço
físico e tensão emocional, acompanhada desde o início de
fadiga esquecimentos e distúrbios do sono. Este, não
reparador.
20. O que é a Fibromialgia?
É uma síndrome clínica de evolução crônica
caracterizada por:
DOR músculo-esquelética DIFUSA acompanhada de FADIGA , DISTÚRBIOS
DO SONO e a presença de DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS (ansiedade,
depressão, além de numerosas queixas somáticas)atribuída à amplificação da
percepção da dor por sensibilização central.
Há outros sintomas associados:
• Intestino irritável
• Alterações do humor
• Pernas inquietas
• Cefaléia
25. Fisiopatologia da Fibromialgia:
Sensibilização do SNC
Normal Fibromialgia
redução do fluxo sanguíneo no tálamo e núcleo caudado
26. Observação
Muitos estudos tem demonstrado que pacientes com
FIBROMIALGIA não detectam estímulos elétricos, de
pressão ou térmicos abaixo dos níveis normais, mas o ponto
em que estes estímulos passam a causar dor é muito baixo.
(Arroyo & Cohen, 1993; Lautenbacher et al., 1994)
42. Princípios gerais do tratamento
farmacológico
Terapia individualizada
Predisposição a efeitos colaterais
Mais de uma medicação é a regra
Foco do Tratamento Farmacológico:
MELHORAR QUALIDADE DO SONO
CONTROLE DA DOR E DOS SINTOMAS
EQUILÍBRIO EMOCIONAL
MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA
43. FIBROMIALGIA: TRATAMENTO
Antidepressivos tricíclicos: diminuem a recaptação de serotonina e
noradrenalina. Pode também inibir os receptores NMDA (n-metil-d-aspartato).
amitriptilina12,5-25mg
ciclobenzaprina5-10mg.
Neuromoduladores:
gabapentina 600mg
Pregabalina 150mg
44. FIBROMIALGIA: TRATAMENTO
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina. Ex:
fluoxetina 20-40mg. Utilizar principalmente quando houver
depressão concomitante.
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina,
norepinefrina. Ex: duloxetina 30-60mg.
Antiparkinsoniano, pramipexol Síndrome das pernas
inquietas