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Amputação
• Tratamento do membro residual
Indivíduos que não recebem um curativo
rígido ou prótese temporária usam faixas
elásticas ou atrofiadores para a redução
da dimensões do membro residual. O
paciente ou um membro da família aplica
a faixa, que é usada 24 horas por dia
( exceto durante o banho).
Amputação
• Pode haver dificuldade no controle do
edema no membro residual, devido as
complicações de diabetes, doenças
cardiovascular, ou hipertensão.
Terapeuticamente, uma unidade de
compressão intermitente pode ser usado
na redução do edema, em bases
temporárias. Há luvas comercializadas,
luvas para amputação acima e abaixo do
joelho.
Amputação
• São importantes a higiene e o tratamento
adequados da pele. Uma vez que a incisão
tenha cicatrizado e as suturas removidas,
a pessoa pode banhar-se normalmente. O
membro residual é tratado como qualquer
outra parte do corpo; deve ser mantido
limpo e seco. Deve ser tomada a
precaução de serem evitados cortes,
abrasões e outros problemas de pele.
Amputação
• O paciente é ensinado a inspecionar o
membro residual com espelho a cada
noite, para certificar-se que não existem
contusões ou problemas iminentes,
especialmente em áreas prontamente não
visíveis. Se o paciente sofreu uma redução
na sensibilidade, torna-se particularmente
importante uma cuidadosa inspeção.
Amputação
• ENFAIXAMENTO DO MEMBRO RESIDUAL
Enfaixamento abaixo do joelho
Duas faixas elásticas de 10 cm serão
usualmente suficiente para o
enfaixamento da maioria dos membros
residuais abaixo do joelho. As faixas
abaixo do joelho não devem ser
"costuradas" juntas, e a tessitura de cada
faixa deve ficar em contraposição à outra,
para dar maior sustentação.
Amputação
Embora um enfaixamento elástico não
propicie tanta pressão quanto um curativo
rígido, ele deve ser utilizado o mais
efetivamente possível para ajudar a deter
o desenvolvimento do edema pós-
cirúrgico; portanto, é desejável uma
pressão regular e firme contra todos os
tecidos moles. Se a incisão está situada
anteriormente, então deverá ser feita a
tentativa de conduzir as faixas no sentido
posterior-anterior, por sobre o membro
distal.
Amputação
Enfaixamento acima do joelho
Para maioria dos membros residuais, duas
faixas de 15 cm e uma de 10 cobrirão
adequadamente o membro. Estando o
paciente em decúbito lateral, o que
permite a um membro da família ou ao
terapeuta um fácil acesso ao membro
residual.
Amputação
O paciente com bom equilíbrio no membro
remanescente pode enfaixar-se na posição
sentada, mas é difícil para o paciente se
auto-enfaixar corretamente nessa posição.
Amputação
Atrofiadores
São peças semelhantes a meias tecidas de
algodão fortemente reforçado com
borracha; têm forma cônica e
confeccionadas em diversos tamanhos. Os
atrofiadores são uma alternativa ao
enfaixamento elástico, e podem ser
usados para o controle do edema do
membro residual.
Amputação
Posicionamento
Uma das principais metas de início do
programa pós-operatório é a prevenção de
complicações secundárias, como as
contraturas de articulações adjacentes. As
contraturas podem surgir em decorrência
do desequilíbrio muscular,ou como
resultado de alguma posição inadequada,
como a posição sentada por períodos
longos.
Amputação
• Orientar Quanto ao Posicionamento
Adequado no Leito :
 evitar o posicionamento inadequado no
leito de flexão , abdução , rotação externa
de coxa e flexão de joelho quando
amputado de perna(transtibial);
 manter o membro inferior alinhado ;
 não colocar travesseiro em baixo do coto
e entre as pernas, pois evitará contraturas
musculares;
Amputação
 evitar ficar na cama com o coto fletido;
 evitar flexionar o joelho em amputações
transtibiais quando estiver sentado ;
 não apoiar o coto sobre a muleta .
Amputação
• Exame Físico
O terapeuta deve medir e registrar os
atributos físicos do paciente, como as
amplitudes de movimento ativos e
passivos de todas as articulações dos
membros inferiores de ambos os
membros. Contraturas em flexão do joelho
e quadril comprometem o alinhamento e o
aspecto protéticos.
Amputação
• A analise do coto de amputação é
fundamental neste processo ambulatorial.
A cicatriz cirúrgica deve ser examinada,
observando se está aderida ou sem
aderência e de que forma se apresenta, se
é terminal, anterior, posterior, caso esteja
aberta deve ser relatado. O neuroma pode
estar presente através, de formigamentos
ou pontadas na extremidade do coto.
Amputação
• Também devemos observar as sobras dos
retalhos cirúrgicos nas extremidades,
chamadas de orelha de cão que podem vir
a interferir no processo de protetização.
Amputação
• Neste momento, devemos observar se
existe um coxim gorduroso adequado, pois
o coto ideal deve ser compacto evitando
uma massa muscular exagerada que fique
sobrando, causando movimento
inadequado junto ao osso e também ao
contrário, com ausência de massa
muscular, o contato da prótese passa a
ser direto no osso do coto, podendo
causar feridas de compressão.
Amputação
• Dessensibilização
Definição : são estímulos sensitivos que
são realizados na extremidade distal do
coto que irão levar ao saturamento dos
receptores e das vias aferentes
sensitivas , visando uma normalização da
sensibilidade local .
Amputação
Objetivo : alcançar a diminuição da
hipersensibilidade local para que seja
suportável a adaptação à prótese , através
de movimentos lentos e graduais,
começando do estimulo mais fino para o
mais áspero, sendo passado de uma fase
para outra à medida que o próprio
paciente relate não ser mais um incomodo
o estimulo realizado pelo terapeuta .
Amputação
• Etapas de Dessensibilização :
1º - Algodão
2º - Esponja de face fina
3º - Esponja de face grossa
4º - Lixa fina
5º - Lixa grossa
6º - Calor superficial pode ser utilizado,
com o objetivo pré-cinético
Amputação
• Fortalecimento :
Restabelecimento Físico Geral :
Visamos a melhora do amputado , isto é,
sua força , resistência , coordenação
motora , respiração , etc. A cinesioterapia
deve ser intensificada também de forma
progressiva para potencializar toda sua
musculatura que será necessária durante
a reeducação de marcha com prótese.
Amputação
Cinesioterapia específica para o coto :
O objetivo será o combate às retrações
musculares e o fortalecimento . No
amputado acima do joelho, existe uma
tendência às contraturas em flexão e
abdução , que são mais evidentes nos
cotos curtos . Deve-se fortalecer mais as
musculaturas adutoras , extensoras e
rotadoras internas de coxo femural e
extensora de joelho em caso de
amputação abaixo do joelho .
Amputação
Cinesioterapia geral :
É trabalhado todo o corpo através da
cinesioterapia respiratória , fortalecimento
abdominal , quadrado lombar , os
membros superiores para utilização de
muletas e priorizar o fortalecimento no
membro não amputado para aumentar sua
potência , resistência e equilíbrio .
Amputação
• Próteses para membros superiores
Próteses Não Funcionais
Próteses Estéticas ou Passivas
Próteses Funcionais
Próteses ativas (mecânicas) - fonte energia
interna (propulsão muscular)
Próteses Mioelétricas - fonte energia externa
(energia extracorpórea)
Híbridas:ativa + mioelétrica (fonte interna +
externa)
Amputação
• As próteses estéticas ou passivas
pertencem ao grupo de próteses não
funcionais. Elas restabelecem o aspecto
externo, sem proporcionar funções ativas,
favorecendo o aspecto estético. Uma vez
que ocorre renúncia do aspecto funcional
por parte do paciente que opta por este
grupo de próteses, são grandes as
exigências em relação ao aspecto externo,
conforto de uso e peso reduzido.
Amputação
Ocasionalmente estas próteses podem ser
usadas para carregar objetos. Este
sistema pode ser usado em todos os níveis
de amputação, e principalmente quando
próteses funcionais não obtiveram êxito
Amputação
• No grupo das próteses funcionais, as
próteses denominadas ativas são
acionadas pelo próprio paciente. As
funções da prótese realizam-se mediante
o movimento do segmento residual do
membro através da tração de tirantes.
Amputação
• Para coordenar as diferentes funções, o
paciente necessita de um intenso
programa de treinamento. O treinamento
intensivo com próteses ativas acionadas
por tirantes é de extrema importância. O
paciente aprende, de forma gradativa, o
controle dos diferentes movimentos da
prótese.
Amputação
• Encaixe da prótese
A confecção individual do encaixe é de
importância fundamental para a qualidade
da prótese. O encaixe é dividido em
encaixe interno (ou cartucho) e externo
(ou soquete) e constitui o componente de
união entre o corpo do paciente e a
prótese.
Amputação
Para sua confecção deve-se respeitar a
fisiologia do coto, a liberdade de
movimento, a condição muscular do coto,
as saliências ósseas e regiões sensíveis do
coto.
Amputação
• Amputações parciais de mão.
Nestes níveis de amputação são utilizadas
próteses passivas. As confeccionadas em
silicone são mais estéticas graças às
semelhanças das características da mão
não amputada.
Amputação
Cuidado deve ser tomado para não
"vestir" dentro da prótese os dedos não
amputados, pois dificulta a mobilidade e
diminui a sensibilidade.
Amputação
• Desarticulação de punho
Para este nível de amputação é possível
utilizar tanto próteses passivas (estéticas
convencionais ou em silicone) quanto
ativas (funcionais mecânicas ou
mioelétricas). A fixação da prótese ocorre
através dos processos estilóides de radio e
ulna, deixando a articulação do cotovelo
totalmente livre. Movimentos de prono-
supinação estão preservados neste nível
de amputação.
Amputação
• Prótese Mioelétrica
Amputação
• Amputação de ante-braço
Neste nível de amputação as próteses
(ativas ou passivas), podem ser suspensas
por liners de silicone ou por suspensão
supra-epicondiliana. Nas amputações de
1/3 proximal e 1/3 médio, é possível a
utilizar nas próteses mioelétricas, punho
com prono-supinação.
Amputação
• Prótese Mioelétrica para amputação de
ante-braço
Amputação
• Desarticulação de cotovelo
Nas desarticulações de cotovelo, é
utilizado hastes articuladas ou articulações
com trava para substituição da função do
cotovelo. As mão podem ser passivas,
mecânicas ou mioelétricas dependendo do
tipo de protetização. Os cartuchos fixam a
prótese acima dos epicondilos e mantem a
articulação do ombro livre. As próteses
compostas por cotovelo mecânico e mão
mioelétrica são chamadas de híbridas.
Amputação
• Amputação de braço
Nas amputações transumerais, as próteses
funcionais podem ser confeccionadas com
cotovelos elétricos ou mecânicos. As próteses
híbridas, bastante utilizadas neste nível de
amputação, são confeccionadas com cotovelos
mecânicos com auxiliar de flexão e mãos
mioelétricas digitais ou proporcionais. Os
encaixes protéticos envolvem a articulação
glenoumeral e apresentam um tirante de fixação
que envolve o ombro contralateral.
Amputação
• Amputação de braço
Amputação
• Desarticulação de ombro/ trans-
escapulotorácica
Nas desarticulações de ombro ou
amputações transescapulotorácicas
geralmente é utilizada próteses
endoesqueléticas não funcionais com
articulação de ombro livre e cotovelo
passivo. Os encaixes envolvem o
hemitorax e são fixos por correias.
Amputação
• Desarticulação de ombro/ trans-
escapulotorácica
Amputação
• Tipos de próteses para membros inferiores
Existem basicamente dois tipos de
próteses:
Próteses convencionais: São feitas em
resina ou com componentes em plástico e
madeira. São indicadas para todos os
níveis de amputação com exceção da
desarticulação do joelho.
Amputação
Trata-se de um sistema robusto, utilizado
principalmente quando situações adversas
como determinadas atividades ou hábitos
do paciente, condições geográficas, etc.,
não permitem o uso de prótese mais
sofisticadas.
Amputação
As próteses convencionais não são
utilizadas acima do joelho devido seu peso
excessivo acarretando dificuldades graves
na deambulação, ocorrendo desistência de
utilização pelo paciente, o que dificilmente
ocorre nas próteses modulares.
Amputação
 Próteses modulares: Também chamada
de prótese endoesquelética com
revestimento cosmético em espuma , este
sistema foi lançado em 1969, pela OTTO
BOCK, sendo desde então constantemente
aperfeiçoado, podem ser utilizadas em
todos os níveis de amputação de membro
inferior.
Amputação
São constituídas por vários módulos
ajustáveis e intercambiais entre si, mais
leves e estéticas por serem revestidas de
espuma cosmética, seus componentes
podem ser em aço, titânio (metal
extremamente leve e resistente), alumínio
e fibra de carbono. Essas próteses
oferecem ampla linha de opções para uma
protetização eficaz.
Amputação
• Sistema de encaixe
Os encaixes das próteses evoluíram muito
nos últimos anos. As resinas substituíram
os encaixes de madeiras e, mais
recentemente, os materiais termoplásticos
estão substituindo as resinas.
Amputação
• Encaixe para amputação acima do joelho:
Quadrilátero: É o tipo de encaixe mais
antigo em utilização no mercado , foram
desenvolvidos nos Estados Unidos na
década de 40, a partir de modelos
europeus, onde a pressão maior é
exercida no ísquio, apoiado no bordo
posterior.
Amputação
É feita compressão em áreas funcionais,
favorecendo atrofia; a medida médio-
lateral é mais larga, ocasionando
deslocamento lateral do fêmur ; a marcha
é feita com inclinação lateral de tronco.
Nos pacientes que usam o encaixe pela
primeira vez, o apoio isquiático pode se
apresentar doloroso, já que a descarga de
peso é feita quase totalmente naquela
região.
Amputação
Contenção Isquiática: É o tipo de encaixe
mais recente utilizado com maior
freqüência em pacientes jovens que
praticam atividades desportivas ou que
são bastantes dinâmicos. Surgiram na
década de 80 e apesar de largamente
aplicados são bastantes recentes.
Amputação
A distribuição de peso é sobre todo o coto,
principalmente sobre o ramal do ísquio. Há
maior controle dos músculos funcionais e
maior estabilidade da estrutura óssea e da
adução natural do fêmur; os músculos
funcionais ficam liberados, limitando a
atrofia.
Amputação
• Amputação parcial de pé
Estes níveis de amputações permitem
descarga de peso distal, ou seja, apoio
sobre o coto de amputação, porém,
cuidados devem ser tomados nos casos
onde há diminuição ou perda de
sensibilidade, doenças vasculares
obstrutivas e deformidades em eqüino-
varo.
Amputação
Nas amputações Transmetatarsianas e
Metatarso-falangianas geralmente é utilizado
órteses plantares para melhor distribuição de
peso e alivio de pressão em regiões específicas.
Nas amputações de Lisfranc e Chopart, as
próteses não devem permitir movimentos entre
o coto de amputação e o cartucho, a articulação
subtalar deve ser mantida em posição neutra e
o complemento do ante-pé deve ser flexível ao
nível da articulação metatarso-falangiana.
Amputação
• Amputação parcial do pé
Amputação
• Desarticulação de tornozelo
Níveis de amputação:
Pirogoff, Boyd, Syme.
Estes níveis de amputação permitem descarga
de peso distal e possibilitam a utilização de pés
mecânicos melhorando funcionalidade e
estética das próteses.
As suspensão das próteses é feita na região
supra-maleolar, porem o encaixe da prótese
deve envolver 2/3 do comprimento da perna.
Amputação
• Desarticulação de Tornozelo
Amputação
• Amputação transtibial
Neste nível é contra-indicada a descarga
de peso distal, porem o contato total entre
a região distal do coto e o cartucho deve
ser realizado. Cuidados devem ser
tomados com as deformidades em flexão
de joelho para não comprometer a
qualidade da marcha do amputado.
Amputação
• Amputação Transtibial
Amputação
• Desarticulação de joelho
As desarticulações de joelho apresentam
inúmeras vantagens em relação as amputações
transfemorais, tais como, maior braço de
alavanca, menor tendência as deformidades,
facilidade para colocação da prótese, maior
controle durante a marcha, possibilidade de
apoio distal, entre outras.
São indicadas para este nível de amputação,
próteses modulares com joelhos policêntricos.
Amputação
• Desarticulação de Joelho
Amputação
• Amputação transfemoral
Nas amputações transfemorais, também é
contra-indicada a descarga de peso distal.
Cuidados devem ser tomados com as
deformidades em flexão quadril, rotação
externa e abdução. A manutenção da
amplitude de movimento e força muscular
da musculatura pélvica é importante para
a marcha destes amputados.
Amputação
• Os cartuchos das próteses podem ser do
tipo quadrilateral ou de contensão
isquiática. É fundamental que exista um
contato total do coto de amputação com o
cartucho.
Amputação
• Amputação Transfemural
Amputação
• Desarticulação de quadril e Desarticulação
sacro-ilíaca
Para estes níveis de amputação devemos
utilizar próteses modulares, principalmente pela
complexidade mecânica das articulações do
quadril e joelho e pela redução de peso
conseguida com estes componentes. A
suspensão das próteses é realizada através de
um cesto pélvico e o correto alinhamento
facilitará os movimentos das articulações do
quadril e joelho durante a deambulação.
Amputação
• Desarticulação do quadril e Desarticulação
sacro-ilíaca
Amputação
• Amputações Bilaterais
Os amputados bilaterais de membros inferiores
necessitam de um treinamento mais específico,
visando diminuir as compensações durante a
marcha.
A reabilitação de amputados bilaterais
transtibiais protetizados é ótima devido
principalmente a preservação dos joelhos. Nas
amputações bilaterais transfemorais geralmente
é utilizado stubbies para se iniciar o treinamento
de marcha, o que trás mais segurança e
confiança aos pacientes.
Amputação
• Amputações Bilaterais
Amputação
• Amputações Bilaterais
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Cuidados com membro residual após amputação

  • 1. Amputação • Tratamento do membro residual Indivíduos que não recebem um curativo rígido ou prótese temporária usam faixas elásticas ou atrofiadores para a redução da dimensões do membro residual. O paciente ou um membro da família aplica a faixa, que é usada 24 horas por dia ( exceto durante o banho).
  • 2. Amputação • Pode haver dificuldade no controle do edema no membro residual, devido as complicações de diabetes, doenças cardiovascular, ou hipertensão. Terapeuticamente, uma unidade de compressão intermitente pode ser usado na redução do edema, em bases temporárias. Há luvas comercializadas, luvas para amputação acima e abaixo do joelho.
  • 3. Amputação • São importantes a higiene e o tratamento adequados da pele. Uma vez que a incisão tenha cicatrizado e as suturas removidas, a pessoa pode banhar-se normalmente. O membro residual é tratado como qualquer outra parte do corpo; deve ser mantido limpo e seco. Deve ser tomada a precaução de serem evitados cortes, abrasões e outros problemas de pele.
  • 4. Amputação • O paciente é ensinado a inspecionar o membro residual com espelho a cada noite, para certificar-se que não existem contusões ou problemas iminentes, especialmente em áreas prontamente não visíveis. Se o paciente sofreu uma redução na sensibilidade, torna-se particularmente importante uma cuidadosa inspeção.
  • 5. Amputação • ENFAIXAMENTO DO MEMBRO RESIDUAL Enfaixamento abaixo do joelho Duas faixas elásticas de 10 cm serão usualmente suficiente para o enfaixamento da maioria dos membros residuais abaixo do joelho. As faixas abaixo do joelho não devem ser "costuradas" juntas, e a tessitura de cada faixa deve ficar em contraposição à outra, para dar maior sustentação.
  • 6. Amputação Embora um enfaixamento elástico não propicie tanta pressão quanto um curativo rígido, ele deve ser utilizado o mais efetivamente possível para ajudar a deter o desenvolvimento do edema pós- cirúrgico; portanto, é desejável uma pressão regular e firme contra todos os tecidos moles. Se a incisão está situada anteriormente, então deverá ser feita a tentativa de conduzir as faixas no sentido posterior-anterior, por sobre o membro distal.
  • 7. Amputação Enfaixamento acima do joelho Para maioria dos membros residuais, duas faixas de 15 cm e uma de 10 cobrirão adequadamente o membro. Estando o paciente em decúbito lateral, o que permite a um membro da família ou ao terapeuta um fácil acesso ao membro residual.
  • 8. Amputação O paciente com bom equilíbrio no membro remanescente pode enfaixar-se na posição sentada, mas é difícil para o paciente se auto-enfaixar corretamente nessa posição.
  • 9. Amputação Atrofiadores São peças semelhantes a meias tecidas de algodão fortemente reforçado com borracha; têm forma cônica e confeccionadas em diversos tamanhos. Os atrofiadores são uma alternativa ao enfaixamento elástico, e podem ser usados para o controle do edema do membro residual.
  • 10. Amputação Posicionamento Uma das principais metas de início do programa pós-operatório é a prevenção de complicações secundárias, como as contraturas de articulações adjacentes. As contraturas podem surgir em decorrência do desequilíbrio muscular,ou como resultado de alguma posição inadequada, como a posição sentada por períodos longos.
  • 11. Amputação • Orientar Quanto ao Posicionamento Adequado no Leito :  evitar o posicionamento inadequado no leito de flexão , abdução , rotação externa de coxa e flexão de joelho quando amputado de perna(transtibial);  manter o membro inferior alinhado ;  não colocar travesseiro em baixo do coto e entre as pernas, pois evitará contraturas musculares;
  • 12. Amputação  evitar ficar na cama com o coto fletido;  evitar flexionar o joelho em amputações transtibiais quando estiver sentado ;  não apoiar o coto sobre a muleta .
  • 13. Amputação • Exame Físico O terapeuta deve medir e registrar os atributos físicos do paciente, como as amplitudes de movimento ativos e passivos de todas as articulações dos membros inferiores de ambos os membros. Contraturas em flexão do joelho e quadril comprometem o alinhamento e o aspecto protéticos.
  • 14. Amputação • A analise do coto de amputação é fundamental neste processo ambulatorial. A cicatriz cirúrgica deve ser examinada, observando se está aderida ou sem aderência e de que forma se apresenta, se é terminal, anterior, posterior, caso esteja aberta deve ser relatado. O neuroma pode estar presente através, de formigamentos ou pontadas na extremidade do coto.
  • 15. Amputação • Também devemos observar as sobras dos retalhos cirúrgicos nas extremidades, chamadas de orelha de cão que podem vir a interferir no processo de protetização.
  • 16. Amputação • Neste momento, devemos observar se existe um coxim gorduroso adequado, pois o coto ideal deve ser compacto evitando uma massa muscular exagerada que fique sobrando, causando movimento inadequado junto ao osso e também ao contrário, com ausência de massa muscular, o contato da prótese passa a ser direto no osso do coto, podendo causar feridas de compressão.
  • 17. Amputação • Dessensibilização Definição : são estímulos sensitivos que são realizados na extremidade distal do coto que irão levar ao saturamento dos receptores e das vias aferentes sensitivas , visando uma normalização da sensibilidade local .
  • 18. Amputação Objetivo : alcançar a diminuição da hipersensibilidade local para que seja suportável a adaptação à prótese , através de movimentos lentos e graduais, começando do estimulo mais fino para o mais áspero, sendo passado de uma fase para outra à medida que o próprio paciente relate não ser mais um incomodo o estimulo realizado pelo terapeuta .
  • 19. Amputação • Etapas de Dessensibilização : 1º - Algodão 2º - Esponja de face fina 3º - Esponja de face grossa 4º - Lixa fina 5º - Lixa grossa 6º - Calor superficial pode ser utilizado, com o objetivo pré-cinético
  • 20. Amputação • Fortalecimento : Restabelecimento Físico Geral : Visamos a melhora do amputado , isto é, sua força , resistência , coordenação motora , respiração , etc. A cinesioterapia deve ser intensificada também de forma progressiva para potencializar toda sua musculatura que será necessária durante a reeducação de marcha com prótese.
  • 21. Amputação Cinesioterapia específica para o coto : O objetivo será o combate às retrações musculares e o fortalecimento . No amputado acima do joelho, existe uma tendência às contraturas em flexão e abdução , que são mais evidentes nos cotos curtos . Deve-se fortalecer mais as musculaturas adutoras , extensoras e rotadoras internas de coxo femural e extensora de joelho em caso de amputação abaixo do joelho .
  • 22. Amputação Cinesioterapia geral : É trabalhado todo o corpo através da cinesioterapia respiratória , fortalecimento abdominal , quadrado lombar , os membros superiores para utilização de muletas e priorizar o fortalecimento no membro não amputado para aumentar sua potência , resistência e equilíbrio .
  • 23. Amputação • Próteses para membros superiores Próteses Não Funcionais Próteses Estéticas ou Passivas Próteses Funcionais Próteses ativas (mecânicas) - fonte energia interna (propulsão muscular) Próteses Mioelétricas - fonte energia externa (energia extracorpórea) Híbridas:ativa + mioelétrica (fonte interna + externa)
  • 24. Amputação • As próteses estéticas ou passivas pertencem ao grupo de próteses não funcionais. Elas restabelecem o aspecto externo, sem proporcionar funções ativas, favorecendo o aspecto estético. Uma vez que ocorre renúncia do aspecto funcional por parte do paciente que opta por este grupo de próteses, são grandes as exigências em relação ao aspecto externo, conforto de uso e peso reduzido.
  • 25. Amputação Ocasionalmente estas próteses podem ser usadas para carregar objetos. Este sistema pode ser usado em todos os níveis de amputação, e principalmente quando próteses funcionais não obtiveram êxito
  • 26. Amputação • No grupo das próteses funcionais, as próteses denominadas ativas são acionadas pelo próprio paciente. As funções da prótese realizam-se mediante o movimento do segmento residual do membro através da tração de tirantes.
  • 27. Amputação • Para coordenar as diferentes funções, o paciente necessita de um intenso programa de treinamento. O treinamento intensivo com próteses ativas acionadas por tirantes é de extrema importância. O paciente aprende, de forma gradativa, o controle dos diferentes movimentos da prótese.
  • 28. Amputação • Encaixe da prótese A confecção individual do encaixe é de importância fundamental para a qualidade da prótese. O encaixe é dividido em encaixe interno (ou cartucho) e externo (ou soquete) e constitui o componente de união entre o corpo do paciente e a prótese.
  • 29. Amputação Para sua confecção deve-se respeitar a fisiologia do coto, a liberdade de movimento, a condição muscular do coto, as saliências ósseas e regiões sensíveis do coto.
  • 30. Amputação • Amputações parciais de mão. Nestes níveis de amputação são utilizadas próteses passivas. As confeccionadas em silicone são mais estéticas graças às semelhanças das características da mão não amputada.
  • 31. Amputação Cuidado deve ser tomado para não "vestir" dentro da prótese os dedos não amputados, pois dificulta a mobilidade e diminui a sensibilidade.
  • 32. Amputação • Desarticulação de punho Para este nível de amputação é possível utilizar tanto próteses passivas (estéticas convencionais ou em silicone) quanto ativas (funcionais mecânicas ou mioelétricas). A fixação da prótese ocorre através dos processos estilóides de radio e ulna, deixando a articulação do cotovelo totalmente livre. Movimentos de prono- supinação estão preservados neste nível de amputação.
  • 34. Amputação • Amputação de ante-braço Neste nível de amputação as próteses (ativas ou passivas), podem ser suspensas por liners de silicone ou por suspensão supra-epicondiliana. Nas amputações de 1/3 proximal e 1/3 médio, é possível a utilizar nas próteses mioelétricas, punho com prono-supinação.
  • 35. Amputação • Prótese Mioelétrica para amputação de ante-braço
  • 36. Amputação • Desarticulação de cotovelo Nas desarticulações de cotovelo, é utilizado hastes articuladas ou articulações com trava para substituição da função do cotovelo. As mão podem ser passivas, mecânicas ou mioelétricas dependendo do tipo de protetização. Os cartuchos fixam a prótese acima dos epicondilos e mantem a articulação do ombro livre. As próteses compostas por cotovelo mecânico e mão mioelétrica são chamadas de híbridas.
  • 37. Amputação • Amputação de braço Nas amputações transumerais, as próteses funcionais podem ser confeccionadas com cotovelos elétricos ou mecânicos. As próteses híbridas, bastante utilizadas neste nível de amputação, são confeccionadas com cotovelos mecânicos com auxiliar de flexão e mãos mioelétricas digitais ou proporcionais. Os encaixes protéticos envolvem a articulação glenoumeral e apresentam um tirante de fixação que envolve o ombro contralateral.
  • 39. Amputação • Desarticulação de ombro/ trans- escapulotorácica Nas desarticulações de ombro ou amputações transescapulotorácicas geralmente é utilizada próteses endoesqueléticas não funcionais com articulação de ombro livre e cotovelo passivo. Os encaixes envolvem o hemitorax e são fixos por correias.
  • 40. Amputação • Desarticulação de ombro/ trans- escapulotorácica
  • 41. Amputação • Tipos de próteses para membros inferiores Existem basicamente dois tipos de próteses: Próteses convencionais: São feitas em resina ou com componentes em plástico e madeira. São indicadas para todos os níveis de amputação com exceção da desarticulação do joelho.
  • 42. Amputação Trata-se de um sistema robusto, utilizado principalmente quando situações adversas como determinadas atividades ou hábitos do paciente, condições geográficas, etc., não permitem o uso de prótese mais sofisticadas.
  • 43. Amputação As próteses convencionais não são utilizadas acima do joelho devido seu peso excessivo acarretando dificuldades graves na deambulação, ocorrendo desistência de utilização pelo paciente, o que dificilmente ocorre nas próteses modulares.
  • 44. Amputação  Próteses modulares: Também chamada de prótese endoesquelética com revestimento cosmético em espuma , este sistema foi lançado em 1969, pela OTTO BOCK, sendo desde então constantemente aperfeiçoado, podem ser utilizadas em todos os níveis de amputação de membro inferior.
  • 45. Amputação São constituídas por vários módulos ajustáveis e intercambiais entre si, mais leves e estéticas por serem revestidas de espuma cosmética, seus componentes podem ser em aço, titânio (metal extremamente leve e resistente), alumínio e fibra de carbono. Essas próteses oferecem ampla linha de opções para uma protetização eficaz.
  • 46. Amputação • Sistema de encaixe Os encaixes das próteses evoluíram muito nos últimos anos. As resinas substituíram os encaixes de madeiras e, mais recentemente, os materiais termoplásticos estão substituindo as resinas.
  • 47. Amputação • Encaixe para amputação acima do joelho: Quadrilátero: É o tipo de encaixe mais antigo em utilização no mercado , foram desenvolvidos nos Estados Unidos na década de 40, a partir de modelos europeus, onde a pressão maior é exercida no ísquio, apoiado no bordo posterior.
  • 48. Amputação É feita compressão em áreas funcionais, favorecendo atrofia; a medida médio- lateral é mais larga, ocasionando deslocamento lateral do fêmur ; a marcha é feita com inclinação lateral de tronco. Nos pacientes que usam o encaixe pela primeira vez, o apoio isquiático pode se apresentar doloroso, já que a descarga de peso é feita quase totalmente naquela região.
  • 49. Amputação Contenção Isquiática: É o tipo de encaixe mais recente utilizado com maior freqüência em pacientes jovens que praticam atividades desportivas ou que são bastantes dinâmicos. Surgiram na década de 80 e apesar de largamente aplicados são bastantes recentes.
  • 50. Amputação A distribuição de peso é sobre todo o coto, principalmente sobre o ramal do ísquio. Há maior controle dos músculos funcionais e maior estabilidade da estrutura óssea e da adução natural do fêmur; os músculos funcionais ficam liberados, limitando a atrofia.
  • 51. Amputação • Amputação parcial de pé Estes níveis de amputações permitem descarga de peso distal, ou seja, apoio sobre o coto de amputação, porém, cuidados devem ser tomados nos casos onde há diminuição ou perda de sensibilidade, doenças vasculares obstrutivas e deformidades em eqüino- varo.
  • 52. Amputação Nas amputações Transmetatarsianas e Metatarso-falangianas geralmente é utilizado órteses plantares para melhor distribuição de peso e alivio de pressão em regiões específicas. Nas amputações de Lisfranc e Chopart, as próteses não devem permitir movimentos entre o coto de amputação e o cartucho, a articulação subtalar deve ser mantida em posição neutra e o complemento do ante-pé deve ser flexível ao nível da articulação metatarso-falangiana.
  • 54. Amputação • Desarticulação de tornozelo Níveis de amputação: Pirogoff, Boyd, Syme. Estes níveis de amputação permitem descarga de peso distal e possibilitam a utilização de pés mecânicos melhorando funcionalidade e estética das próteses. As suspensão das próteses é feita na região supra-maleolar, porem o encaixe da prótese deve envolver 2/3 do comprimento da perna.
  • 56. Amputação • Amputação transtibial Neste nível é contra-indicada a descarga de peso distal, porem o contato total entre a região distal do coto e o cartucho deve ser realizado. Cuidados devem ser tomados com as deformidades em flexão de joelho para não comprometer a qualidade da marcha do amputado.
  • 58. Amputação • Desarticulação de joelho As desarticulações de joelho apresentam inúmeras vantagens em relação as amputações transfemorais, tais como, maior braço de alavanca, menor tendência as deformidades, facilidade para colocação da prótese, maior controle durante a marcha, possibilidade de apoio distal, entre outras. São indicadas para este nível de amputação, próteses modulares com joelhos policêntricos.
  • 60. Amputação • Amputação transfemoral Nas amputações transfemorais, também é contra-indicada a descarga de peso distal. Cuidados devem ser tomados com as deformidades em flexão quadril, rotação externa e abdução. A manutenção da amplitude de movimento e força muscular da musculatura pélvica é importante para a marcha destes amputados.
  • 61. Amputação • Os cartuchos das próteses podem ser do tipo quadrilateral ou de contensão isquiática. É fundamental que exista um contato total do coto de amputação com o cartucho.
  • 63. Amputação • Desarticulação de quadril e Desarticulação sacro-ilíaca Para estes níveis de amputação devemos utilizar próteses modulares, principalmente pela complexidade mecânica das articulações do quadril e joelho e pela redução de peso conseguida com estes componentes. A suspensão das próteses é realizada através de um cesto pélvico e o correto alinhamento facilitará os movimentos das articulações do quadril e joelho durante a deambulação.
  • 64. Amputação • Desarticulação do quadril e Desarticulação sacro-ilíaca
  • 65. Amputação • Amputações Bilaterais Os amputados bilaterais de membros inferiores necessitam de um treinamento mais específico, visando diminuir as compensações durante a marcha. A reabilitação de amputados bilaterais transtibiais protetizados é ótima devido principalmente a preservação dos joelhos. Nas amputações bilaterais transfemorais geralmente é utilizado stubbies para se iniciar o treinamento de marcha, o que trás mais segurança e confiança aos pacientes.