Entre 2011 e 2016, a densidade populacional diminuiu em grande parte dos municípios portugueses, com exceção de alguns no litoral. Verificou-se também um envelhecimento geral da população e uma concentração cada vez maior em torno das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, em contraste com o despovoamento do interior.
Neste conjunto de diapositivos pretende-se, para além dos critérios de definição de cidade habitualmente mencionados nos manuais, abordar formas de considerar a realidade urbana e as divisões, administrativas ou para fins estatísticos, mencionadas pelo INE - Instituto Nacional de Estatística.
Neste conjunto de diapositivos pretende-se, para além dos critérios de definição de cidade habitualmente mencionados nos manuais, abordar formas de considerar a realidade urbana e as divisões, administrativas ou para fins estatísticos, mencionadas pelo INE - Instituto Nacional de Estatística.
Conjunto de diapositivos organizados a partir de publicações do INE (Instituto Nacional de Estatística) que cartografam uma situação já nossa conhecida desde o 10º ano - um país, Portugal, fortemente assimétrico - e permitem traçar um cenário que se desenha com o encerramento de unidades funcionais especializadas em muitos centros urbanos do Interior - um país dividido entre um Litoral povoado e um Interior "desertificado" de gente e atividades.
Conjunto de diapositivos organizados a partir de publicações do INE (Instituto Nacional de Estatística) que cartografam uma situação já nossa conhecida desde o 10º ano - um país, Portugal, fortemente assimétrico - e permitem traçar um cenário que se desenha com o encerramento de unidades funcionais especializadas em muitos centros urbanos do Interior - um país dividido entre um Litoral povoado e um Interior "desertificado" de gente e atividades.
As pessoas 2016 8retratos demográficos)Idalina Leite
A partir da consulta de uma nova publicação do INE (15 de janeiro de 2018), elaborou-se mais um conjunto de diapositivos com informações e dados estatísticos que, por certo, contribuirão para se perceber melhor a evolução demográfica do pais e, com algum pormenor, da Região Autónoma dos Açores.
Conjunto de diapositivos baseados em leituras selecionadas e, das quais, se fizeram sínteses que procuram reforçar o conhecimento sobre o desenvolvimento do tecido urbano em Portugal.
Conjunto de diapositivos sobre Portugal elaborados a partir de várias publicações, do INE (Instituto Nacional de Estatística), do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), do jornal Público e da UMVI (Unidade de Missão para a Valorização do Interior). Dados estatísticos, gráficos e mapas surgem a propósito da demografia nacional, do tempo e do clima, das assimetrias espaciais, da floresta e do programa nacional para a coesão territorial, informação diversa e recente.
Geografia A - 10ºAno
Tema 1: Unidade 2 - A Distribuição da População
2.1. As Condicionantes da Distribuição da População
2.2. Os Problemas na Distribuição da População
GANHOS E PERDAS DE PODER DE COMPRA NAS TERRAS DE PORTUGAL - 2004/2013GRAZIA TANTA
No contexto de um empobrecimento global verificável, mesmo empiricamente, observou-se uma maior homogeneidade no território, com perdas bem visíveis em áreas com maior poder de compra e ganhos em regiões, na sua maioria, em processo de desertificação.
Onde antes havia remediados e pobres, a distinção agora é menos pobres e mais pobres, para além dos que se disseminaram pelo mundo.
Mais um debate dentro do projeto Fronteiras XXI, umtrabalho de divulgação e discussão públicas da responsabilidade da FFMS - Fundação Francisco Manuel dos Santos - em parceria com o canal televisivo público, RTP 3.
A importância crescente da economia do mar (Blue Growth) 2030Idalina Leite
Trata-se de uma tendência na economia a diferentes escalas, da local à global, que envolve especialmente os países ribeirinhos. Recordemos que, o oceano, é uma área que tem ainda muito por explorar. O homem descobriu terras, conquistou o interior dos continentes, subiu as grandes montanhas, quis mergulhar cada vez mais fundo e, quase ao mesmo tempo, olhou para o céu que é, supomos, a última fronteira. Mas, é o mar que dá de comer, dá energia, que proporciona lazer ... que cria, também, emprego
A partir da consulta do site "ourworldindata.org" selecionei a informação que, de modo simples, nos dá uma panorâmica da evolução demográfica à escala mundial. A consulta deste espaço informativo, impulsionado por Max Roser, será um exercício interessante para aprofundarmos a vasta informação que disponibiliza sobre diferentes assuntos.
Mobilidade nas Áreas Metropolitanas do Porto e LisboaIdalina Leite
Em 2 de julho de 2018, o Instituto Nacional de Estatística publicou um destaque sobre o "Inquérito à Mobilidade nas Áreas Metropolitanas do Porto e Lisboa, 2017". Partindo de um acervo diversificado de dados recolhidos, foi possível apresentá-los gráfica e cartográficamente e acrescentar textos resumidos que, em suma, vieram a demonstrar que, ainda, "O automóvel foi o principal meio de transporte nas deslocações realizadas pelos residentes nas áreas metropolitanas, de forma mais marcante na AMP (67,6% das deslocações) do que na AML (58,9%), considerando todos os dias da semana em geral".
Seguindo a tendência da adoção de projetos/medidas assentes no uso das Novas Tecnologias para tornar as cidades "Smart", fez-se uma recolha de exemplos práticos já em vigor em cidades portuguesas. Todos os casos foram retirados da revista Smart City.
Mais um conjunto de diapositivos sobre a temática da agricultura. Nos primeiros diapositivos dá-se relevo às caraterísticas desta atividade económica primária na primeira metade doséculo XX, segue-se um grupo dedicado ao abandono agrícola e termina-se com exemplos de rejuvenescimento do setor agrícola.
Sebenta de Geo A_ Evolução do litoral continentalIdalina Leite
Com base na leitura do relatório "encomendado" ao Grupo de Trabalho do Litoral, disponível na internet, fez-se uma súmula dos aspetos que melhor se coadunam com o programa da disciplina de Geografia A no subtema sobre os recursos marítimos.
Sebenta Geo A _ Recursos do subsolo (capítulo atualizado)Idalina Leite
Dentro dos recursos naturais os recursos do subsolo continuam a ocupar um papel importante na economia do país. Apesar de Portugal continental ter uma área de pouco mais de 89 000 km2, dispõe de uma diversidade de recursos minerais que são necessários ao fabrico de vários produtos.
Mapa conceptual que destaca os temas principais que serão abordados ao longo do programa da disciplina de Geografia A. Pelo seu cariz sintético, o mapa conceptual pode ser apresentado tanto no início das aulas como no fim do ano letivo. Não será descabido que, igualmente, seja relido como forma de verificar se o "roteiro temático" está a ser cumprido.
A passagem de mais um Dia Mundial da Água 2018 e a consulta do Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos de 2018 sugeriram a elaboração de mais um conjunto de diapositivos sobre a problemática da água. Neste ano, o foco do WWDR assenta nas SbN (soluções baseadas na natureza) como, aliás, se pode depreender deste pequeno parágrafo:
"A edição de 2018 do WWDR tem como foco as soluções baseadas na natureza (SbN) ou em inglês, nature-based solutions (NBS). As SbN são inspiradas e apoiadas pela natureza e usam, ou simulam, processos naturais a fim de contribuir para o aperfeiçoamento da gestão da água, para melhorar a segurança hídrica e para oferecer cobenefícios vitais em todos os aspectos do desenvolvimento sustentável".
Conjunto de diapositivos elaborados a partir de consultas à informação do INE sobre a "Importância dos Censos", da Pordata aos dados coletados no "Quadro-resumo" e do Google com grafismos sobre a "População Mundial".
Conjunto de diapositivos que retomam a temática das Smart Cities. Inicialmente, foi feita uma pergunta: haverá um novo paradigma urbano? Agora, tenho a certeza. Existe um novo paradigma e, Portugal, já abraçou o propósito de transformar o seu tecido urbano como um "mundo" (à nossa escala) de smart cities. O país é um território aberto a todas as influências científicas, técnicas, sociais e políticas que a nossa civilização tem produzido ao longo do tempo. Perante a infinidade de oportunidades criadas pelo uso das novas tecnologias da informação, Portugal, Estado-membro da UE, aderiu ao vasto clube das smart cities.
A partir do "Inquérito à estrutura das explorações agrícolas - 2016", Ano de edição 2017, do INE (Instituto Nacional de Estatística), fez-se uma relação dos dados e gráficos que se evidenciaram como os mais elucidativos para se perceber as principais mudanças nas explorações agrícolas nos últimos 7 anos, desde o último recenseamento agrícola e o ano de 2016.
Estimativas de População Residente em Portugal, 2016Idalina Leite
Mais um Destaque do INE sobre a evolução demográfica do país foi apresentado à comunicação social. Envelhecimento e incapacidade de renovação de gerações confirmam-se e geram grandes preocupações a nível social, económico e político.
Ocupação/uso do solo em Portugal Continental, 1995-2010 ...Idalina Leite
Em maio de 2017, foi publicado o estudo intitulado "Estatísticas e dinâmicas territoriais multiescala de Portugal Continental 1995-2007-2010 com base na Carta de Uso e Ocupação do Solo (COS)", da autoria de Mário Caetano, Cristina Igreja, Filipe Marcelino e Hugo Costa. Após uma leitura sucinta (não me sinto competente para avaliar as metodologias cartográficas utilizadas), pareceu-me que será útil, do ponto de vista geográfico, divulgar as informações que, pessoalmente, me parecem válidas para melhor ficarmos a conhecer o nosso país e o modo como evoluiu a ocupação/uso do solo nos últimos 15 anos.
A partir da publicação da FFMS (Fundação Francisco Manuel dos Santos), "Retrato dos Jovens 2017" selecionei alguns dos gráficos mais adequados para caraterizarmos a evolução demográfica dos jovens, um grupo etário com limites diferentes de acordo com a perspetiva considerada. Acresci outros diapositivos que mostram um facto inquestionável: os jovens estão a diminuir, a população está a envelhecer.
A partir da leitura de documentação diversa cheguei à conclusão que, com o contributo da gestão, é interessante apresentar uma nova perspetiva de enunciar alguns dos factores condicionantes da agricultura portuguesa. É disso que trata este exemplo de análise SWOT - forças, fraquezas, oprtunidades e ameaças.
Princípios básicos da agricultura europeiaIdalina Leite
Trata-se da versão em PDF dos diapositivos incluídos no Pacote Pedagógico para Professores disponibilizado na página eletrónica dedicada à Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia. Embora este pacote se destine preferencialmente a jovens do escalão etário dos 11 aos 15 anos, o certo é que desperta, também, a atenção dos mais velhos.
A partir do Destaque divulgado pelo INE - Instituto Nacional de Estatística - em 27 de abril de 2017, recolheu-se os gráficos mais significativos para se perceber as tendências demográficas mais recentes.
Agricultura Nacional - propostas para um melhor desempenhoIdalina Leite
A partir da leitura do Relatório do Grupo de Trabalho "Agricultura e Floresta" integrado no projecto "Portugal - Uma Estratégia para o Crescimento", cuja apresentação pública decorreu em 23 de março de 2017, elaborei um conjunto de diapositivos sobre os aspetos que, numa escolha pessoal, me despertaram mais a atenção e se coadunam com os objetivos do programa de Geografia do 10/11º anos.
Mais um conjunto de diapositivos sobre matérias como a demografia portuguesa, com destaque para o envelhecimento populacional, dados climatológicos sobre o inverno de 2016/2017 em Portugal continental e a temática da água, neste caso, a nível mundial. O último refere-se à importância da internet no nosso quotidiano.
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
2. As assimetrias
territoriais da evolução
da população
A concentração populacional e o despovoamento
As componentes do crescimento da população
3. Variação da densidade
populacional por município,
2011/2016
§ Verifica-se a persistência do modelo territorial
reforçado desde a 2ª metade do século XX:
§ Litoralização
§ Bipolarização
§ Despovoamento do Interior
§ Este modelo fortemente assimétrico de
ocupação do espaço mostra-se cada vez mais
difícil de contrariar. A um Litoral atrativo -
mais urbano e dinâmico económica e
demograficamente, opõe-se um Interior
repulsivo – rural e menos desenvolvido
económico e demograficamente.
4. Oquesevênomapa?
Concentraçãopopulacionallitorale,
emparticular,àvoltadasÁreas
MetropolitanasdeLisboaePorto
Entre 2011 e 2016:
§ A população residente diminuiu de 10 542 398 para 10 309 573
habitantes
§ A densidade populacional diminuiu em 273 dos 308 municípios
§ Lisboa, com menos 1 278 hab/km2, e o Porto, com menos 457
hab/km2, registaram as maiores perdas ao nível do município
§ Os 32 municípios do território continental que registaram um aumento
da densidade populacional localizam-se maioritariamente no Litoral,
com particular destaque para municípios da área Metropolitana de
Lisboa (casos de Odivelas, Amadora, Seixal, Oeiras e Cascais)
§ Nas Regiões Autónomas destaca-se o acréscimo de densidade
populacional nos municípios de Lagoa, Ribeira Grande, Corvo e Vila
da Praia da Vitória na Região Autónoma dos Açores e de Santa Cruz
na Região Autónoma da Madeira
5. Densidade populacional
por município, 2016
Verifica-se que:
§ Os municípios de maior densidade
localizam-se nas duas faixas litorais,
a ocidental, entre Viana do Castelo e
Setúbal, e, a meridional, entre lagos e
Vila Real de Stº António na costa
algarvia
§ Os municípios de densidade mais
elevada no Interior registam-se onde
existe oferta de ensino superior, tais
como, Vila Real, Viseu e Portalegre
§ 58% dos municípios têm valores
inferiores a 50 hab/km2
6. Oquesevênomapa?
Litoralização,bipolarizaçãoe
despovoamento
O padrão territorial da densidade populacional evidencia que:
§ O povoamento era mais intenso no Litoral, numa faixa de Viana
do Castelo a Setúbal, e a Sul, de Lagos a Vila Real de Santo
António
§ Há continuidade do processo de litoralização e bipolarização da
população residente em torno das duas áreas metropolitanas
§ O Interior do Continente apresentava densidades populacionais
reduzidas - valores inferiores a 50 hab/ km2 em consequência do
processo de despovoamento que se tem verificado na
generalidade destes territórios.
§ Nas regiões autónomas, com valores de densidade superiores a
250/km2, destacavam-se os municípios do Funchal, Câmara de
Lobos, Santa Cruz e Machico na Região Autónoma da Madeira e
os municípios de Lagoa e Ponta Delgada na Região Autónoma
dos Açores
7. Densidade
populacional
segundo a
Tipologia de
áreas urbanas,
Portugal e
NUTS III
É evidente o
diferencial de
densidade
populacional nas
duas áreas
metropolitanas, no
Cávado, Ave, Tâmega
e Sousa e nas duas
Regiões Autónomas
8. Densidade populacional segundo a Tipologia de
áreas urbanas (TIPAU 2014), Portugal e NUTS III
§ AML, AMP, Cávado, R.A.M, Ave, Tâmega e Sousa, R.Aveiro, Oeste,
R.Leiria, R.A.A, Alto Minho, R.Coimbra, Algarve, Viseu Dão Lafões,
Douro, Beiras e SªEstrela e Alto Tâmega são 17 das 25 NUTS III
cujo valor da densidade populacional média em APU (Áreas
Predominantemente Urbanas) é superior a 250 hab/km2
§ AML, AMP, Cávado, R.A.Madeira, Ave, Tâmega e Sousa e
R.A.Açores são as únicas 7 NUTS III cuja densidade média em
APU é de valor superior ao da densidade média nacional
§ Todas as NUTS III da Região do Alentejo e a Lezíria do Tejo
destacam-se pelos baixos valores da densidade média
§ A diferenciação da densidade populacional segundo a Tipologia
de áreas urbanas reforça a assimetria do povoamento por
município
§ Destaca-se, também, o papel das cidades médias na
estruturação dos territórios do Interior
9. Divisões Estatísticas para fins meramente estatísticos:
- Espaço urbano, Espaço semiurbano e Espaço rural
- Grau de urbanização: áreas densamente povoadas, áreas medianamente urbanas e áreas pouco povoadas
- TIPAU 2014: áreas predominantemente urbanas, áreas mediamente urbanas e áreas predominantemente
rurais
Tipologia Divisão estatística Densidade populacional População total
Tipo de espaço
Espaço urbano > 500 hab/km2 ≥ 5 000 hab.
Espaço semiurbano 100 hab/km2< DP≤ 500 hab/km2 ≥ 2 000 hab.
Espaço rural ≤ 100 hab/km2 < 2 000 hab
Grau
urbanização
Áreas densamente povoadas DP≥ 1500 hab/km2 Mínimo 50 000 hab
Áreas medianamente povoadas DP≥ 300 hab/km2 Mínimo 5 000 hab
Áreas pouco povoadas Áreas classificadas como espaços rurais
TIPAU 2014
Áreas predominantemente urbanas ≥ 5 000 hab.
Áreas mediamente urbanas ≥ 2 000 hab
Áreas predominantemente rurais Que não são nem predominantemente nem mediamente urbanas
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_cont_inst&INST=6251013&xlang=pt
10. APR AMU APU MÉDIA NUTS III
> 30 hab/km2
100 hab/km2
(aprox.)
400 hab/km2
(aprox.)
120 hab/km2
Um exemplo de leitura:
Valores médios nacionais -
Portugal
Um exemplo de leitura
Valores médios nacionais:
Portugal
Entre 2011 e 2016, a densidade populacional diminuiu em 273 dos 308 municípios ...
Os municípios de Lisboa e Porto ... registaram as maiores perdas
Os 32 municípios que registaram um aumento da densidade populacional localizavam-
se maioritariamente no Litoral do Continente.
O padrão territorial observado para 2016 indicava uma maior concentração de
população em municípios do Litoral, e em especial nas áreas metropolitanas, por
oposição aos municípios Interior do Continente que registavam menores valores de
densidade populacional, em consequência do processo de despovoamento que se tem
verificado nestes territórios ...
Retrato Territorial de Portugal, pág.85
11. Entre 2011 e 2016:
§ Registou-se uma taxa de crescimento
populacional anual médio negativa de
-0,45%, em consequência de
movimentos naturais e migratórios
negativos, -0,21% e -0,23%,
respetivamente
§ Ligeiro crescimento natural na Área
Metropolitana de Lisboa (+0,06%)
§ Diminuição da população nas
restantes regiões NUTS II, em
particular, no Alentejo (-0,66%), e no
Centro (-0,50%)
§ Componente migratória negativa para
todas as regiões NUTS II, em
particular, na Região Autónoma da
Madeira (-0,45%) e no Norte (-0,40%)
12. Decomposição da evolução da
população residente por
município, 2011-2016:
§ Em 274 municípios o efetivo
populacional reduziu-se variando
entre o valor da taxa de crescimento
anual médio registado em Vila Real
de Santo António (-0,002%) e
Alcoutim (-3,12%)
§ Em 208 municípios registou-se uma
evolução negativa em ambas as
componentes demográficas
§ Salientou-se o contributo negativo da
componente migratória e natural nos
municípios do Porto (-1,68%) e de
Lisboa (-1,42%)
13. Analisando a decomposição da evolução da população
residente por município, entre 2011-2016,
verifica-se que:
§ Em 15 municípios as taxas de crescimento natural e migratório foram,
ambas, positivas – municípios da AML (Alcochete, Amadora, Cascais,
Loures, Mafra, Montijo, Odivelas, Oeiras, Seixal, Sesimbra e V. F. de Xira) e
o município de Benavente (Médio Tejo), e ainda os municípios de Valongo
(AMP), Entroncamento (Lezíria o Tejo) e Santa Cruz (RAM).
§ Em 13 municípios o crescimento positivo ficou a dever-se exclusivamente a
um saldo migratório positivo
§ 6 municípios registaram um crescimento efetivo positivo exclusivamente
através da componente natural – Albufeira (Algarve), Maia (AMP), Paços de
Ferreira (Tâmega e Sousa), Sintra (AML), Lagoa e Ribeira Grande (RAA)
14. Fonte: INE, I.P., Estimativas Anuais da População Residente
§ Identificam-se bolsas
de vitalidade
demográfica nas áreas
metropolitanas e
municípios limítrofes ,
em municípios
algarvios e nas
regiões autónomas
§ 271 municípios
apresentavam
crescimentos naturais
negativos
§ 77 municípios, com
destaque pelos
localizados na área
Metropolitana de
Lisboa e sub-regiões
limítrofes do Oeste e
Lezíria do Tejo,
apresentaram um
crescimento migratório
positivo .
15. Estrutura etária da população residente, Portugal, 1991,
2001 e 2016
O processo de duplo
envelhecimento traduz-se bem
através da idade modal (com
mais frequência):
§ 15 anos em 1991
§ 25 anos em 2001
§ 41 anos em 2016
Ou pela evolução da idade
mediana (a idade que reparte a
população em dois grupos de
igual efetivo):
§ 34 anos em 1991
§ 38 anos em 2001
§ 44 anos em 2016.
Ou, ainda, pela/o:
§ Diminuição dos efetivos
entre as idades mais jovens
§ Aumento dos efetivos entre
as idades mais avançadas
Fonte: INE, I.P., Recenseamentos da População e Habitação, 1991 e 2001. Estimativas Anuais da População Residente.
16. Índice de envelhecimento, Portugal, 1970 -2016 Índice de envelhecimento, Portugal e NUTS II,
2011 e 2016
Início da década de 90: havia 68 idosos por cada
100 jovens
Em 2000 o número de idosos passa a ser superior
ao dos jovens
Em 2016 já existiam 151 idosos por cada 100
jovens.
Envelhecimento crescente em todas as regiões do
país
Em 2016, as regiões Alentejo e Centro registavam um
Índice de envelhecimento superior à média nacional –
195 e 189 idosos por cada 100 jovens.
A Região Autónoma dos Açores era a única com um
valor (86) abaixo do limiar 100
17. Índice de envelhecimento por município, 2016 § Os municípios mais envelhecidos localizavam-se no
Interior das regiões Norte e Centro e do Alto Alentejo
§ 48 dos municípios mais envelhecidos (IE>300)
localizavam-se em sub-regiões do Interior continental
§ Os municípios menos envelhecidos situavam-se nas
áreas metropolitanas e respetivas zonas limítrofes e
nas regiões autónomas.
§ 100 municípios tinham um índice de envelhecimento
abaixo da média nacional
§ Os 18 dos municípios mais jovens (IE<100) eram:
Ribeira Grande, Lagoa, V. Franca do Campo, Ponta
Delgada, Vila do Porto e Vila Praia da Vitória, na
RAA, e Santa Cruz, Câmara de Lobos e Porto Santo,
na RAM, Mafra, Alcochete, Montijo e Sintra, na AML,
Lousada, Paços de Ferreira e Penafiel, na sub-
região Tâmega e Sousa e, ainda, Paredes, na AMP
e Albufeira no Algarve.
18. Índice de envelhecimento segundo a Tipologia de áreas urbanas,
Portugal e NUTS III, 2016
§ Envelhecimento demográfico, bastante mais acentuado nas áreas
predominantemente rurais (282) do que nas áreas predominantemente
urbanas (132) ou nas áreas mediamente urbanas (165)
§ Assimetria entre territórios urbanos (APU) e rurais (APR) mais intensa
nas sub-regiões da Beira Baixa (125 vs. 682), Terras de Trás-os-Montes
(136 vs. 563), Alto Tâmega (170 vs. 446) e Beiras e Serra da Estrela
(160 vs. 423)
§ Assimetria menor entre APU e APR na RAA e nas AML e AMP
§ 17 sub-regiões tinham um índice de envelhecimento acima da média
nacional
§ 11 sub-regiões apresentavam um índice de envelhecimento acentuado,
com valores acima de 200 idosos por cada 100 jovens
§ A AMP e a AML, o Algarve, a RAM e a RAA, o Ave, o Cávado e o
Tâmega e Sousa registavam níveis de envelhecimento inferiores à
média nacional
19. Índice de dependência de jovens, Portugal e NUTS II,
2011 e 2016
Índice de dependência de idosos, Portugal e NUTS II,
2011 e 2016
O Índice de dependência da população jovem diminuiu em todas as NUTS II, exceto a AML, com um aumento de 24
para 25 jovens por 100 pessoas em idade ativa. Em 2016, AML (25), o Algarve (24) e a RAA (23) assinalavam valores
acima da média nacional. Os valores mais baixos registaram-se nas regiões Centro e Norte (em ambas 20). A AML foi,
também, a única região que, em 2016, assinalava um valor superior à média da UE-28 (2015). Por sua vez, o Índice de
dependência de idosos aumentou em todas as regiões do país, atingindo, em 2016, um valor mais expressivo no
Alentejo (40), Centro (37), AML (34) e Algarve (33). As regiões autónomas ea região Norte registavam, em 2016, valores
abaixo da média nacional.
20. O Índice de Dependência de
idosos era:
§ mais elevado em municípios
localizados maioritariamente
no Interior do Continente
§ era menor nos municípios
integrantes e envolventes das
duas áreas metropolitanas e
em alguns municípios
dispersos do Centro e Algarve
§ os valores mais baixos
registavam-se nas regiões
autónomas, em particular nos
municípios Ribeira Grande
(12), Lagoa e Vila Franca do
Campo (ambas 17), na RAA,
e Santa Cruz (15), Câmara de
Lobos (16) e Porto Santo (17),
na RAM
21. Índice sintético de fecundidade (ISF), Portugal, 1971-2016 No gráfico são assinalados
três datas marcantes na
evolução da fecundidade:
§ 1982 – ano em que o ISF
desceu abaixo do limiar de
2,1 filhos por mulher em
idade fértil
§ 1994 – ano em que o ISF
atingiu pela primeira vez
um valor inferior a 1,5
filhos
§ 2012 – ano em que se
registou um que ISF
abaixo de 1,3 filhos por
mulher em idade fértil
(entre os 15 e os 49 anos
de idade).
Como é percetível, no gráfico, a quebra mais intensa do ISF coincide com o maior surto de emigração na década de 70 do século passado. Este facto, a emancipação
feminina, a existência de métodos anticoncecionais e a revolução de mentalidades justificam que, hoje, sejamos um dos países de muita baixa fecundidade.
22. À escala regional, verifica-se que:
§ o número médio de filhos por
mulher em idade fértil se
manteve abaixo do limiar que
assegura a substituição das
gerações em todas as regiões
§ em 2016 os valores mais baixos
registaram-se nas duas regiões
autónomas e nas regiões Norte e
Centro (ISF < a 1,3 e abaixo da
média nacional)
§ em 2016 a AML e o Algarve
(ISF>1,63 e ISF>1,56,
respetivamente, situavam-se
acima do limiar de baixa
fecundidade
23. A diminuição da fecundidade a par da tendência de adiamento da
maternidade são uma constatação no país a nível global
A análise da evolução demográfica leva-nos a concluir que:
§ A quebra da fecundidade e o adiamento da maternidade tornaram-se mais
evidentes a partir de meados da década de 80 do século XX
§ A idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho tem aumentado de
modo constante desde 1984, (30 anos de idade, em 2014; 30,3 anos em
2016)
§ Os territórios mais urbanizados (APU e AMU) registam uma maior
incidência da maternidade tardia
§ A proporção de nados-vivos de mães adolescentes era, comparativamente,
mais elevada nas APR
24. O Algarve e a AML registavam os valores mais elevados de população estrangeira face ao total de população
residente (13,1% e 7,0%, respetivamente). Por sua vez, a região Norte (1,2%) e a RAA (1,3%) assinalavam os
valores mais baixos. Para além do impacto que a população estrangeira pode ter ao nível do efetivo
populacional nos diferentes contextos territoriais, a sua presença é igualmente potenciadora de um reforço da
população em idade ativa e em idade fecunda.
Proporção de população estrangeira no total da
população residente, Portugal e NUTS II, 2015
Proporção de nados-vivos de mães de nacionalidade
estrangeira, Portugal e NUTS II, 2012-2016
26. Variação populacional e suas componentes (Nº),
Portugal, 2011-2016
De 2011 a 2016, Portugal registou:
§ Saldos naturais negativos (menos
nados-vivos do que óbitos)
§ Saldos migratórios negativos
(menos imigrantes do que
emigrantes)
§ Perdas populacionais em termos
efetivos (crescimento natural
negativo acrescido de
crescimento migratório negativo)
§ Persistência da tendência de
decréscimo populacional
TCE = TCN +TCM
-0,31% = -0,23% + (-0.08%)
27. Saldo natural e suas componentes (Nº)
Nados-vivos (Nº) e Taxa Bruta de Natalidade (‰)
Idade média das mães (anos) e Índice Sintético de Fecundidade (Nº)
Saldo migratório e suas componentes (Nº)
P
o
r
t
u
g
a
l
2
0
1
1
/
2
0
1
6
28. Do total dos imigrantes permanentes:
- 51% eram homens;
- 50% tinham nacionalidade portuguesa;
- 39% nasceram em Portugal;
- 50% residiam anteriormente num país da
União Europeia e
- 80% eram pessoas em idade ativa (15 a
64 anos).
Imigrantes permanentes por grupo etário (%) Emigrantes permanentes por grupo etário (%)
Do total de emigrantes permanentes:
- 61% eram homens;
- 97% tinham nacionalidade portuguesa;
- 76% tiveram como destino um país da União Europeia;
- 94% eram pessoas em idade ativa e
- 36% tinham como nível de escolaridade completo no
máximo o 3º ciclo do ensino básico e 41% o ensino
superior.
P
o
r
t
u
g
a
l
2
0
1
6
29. Desde 2013, registou-se um decréscimo do número de emigrantes temporários (ausência no estrangeiro entre
3 meses e 12 meses). Contudo, o número manteve-se superior ao número de emigrantes permanentes
(ausência no estrangeiro por um período igual ou superior a 12 meses.
Os aspetos mais comuns em todas as modalidades migratórias são:
- o predomínio masculino
- o reduzido número de população inativa (crianças e jovens até os 19 anos e adultos a partir dos 50 anos)
- a União Europeia como área geográfica de origem e de destino acima dos 50% de migrantes
- a baixa formação académica de grande número de migrantes.
Emigrantes temporários e Emigrantes permanentes (Nº), 2011-2016 Emigrantes temporários por grupo etário (%), 2016