SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
Baixar para ler offline
A
ORGANIZAÇÃO
DAS ÁREAS
URBANAS
DISTINGUIR O ESPAÇO URBANO
A ocupação do território confere à paisagem características que
permitem fazer diferenciações espaciais. Uma distinção comum opõe o
espaço urbano ao espaço rural, devido às diferentes características que
permitem distingui-los na paisagem.
Fig. Monsaraz, Alentejo.Fig. Coimbra.
Pág. 79
DEFINIR CIDADE
CARACTERÍSTICAS
Fig. Rua na cidade de Albufeira.
Fig. Rua na cidade de Lisboa.
Fig. Marquês de Pombal, Lisboa.
Fig. Museu da Eletricidade, Lisboa.
 Densa ocupação humana e
elevado índice de construção.
 Intensa afluência de trânsito.
 Concentração de atividades
económicas.
 Elevado número de
equipamentos sociais,
desportivos e culturais.
Pág. 80
Valoriza o número de habitantes e/ou a densidade populacional,
definindo um limiar mínimo, a partir do qual as aglomerações
populacionais são consideradas cidades.
CRITÉRIOS
DEMOGRÁFICO
Levanta alguns problemas, uma vez que muitos aglomerados suburbanos
têm um elevado número de habitantes e grande densidade populacional
mas não oferecem funções urbanas relevantes além da residencial, pois
funcionam como dormitórios em relação a uma grande cidade próxima.
DEFINIR CIDADE
Pág. 80
Tem em conta a influência exercida pela cidade sobre as áreas
envolventes e o tipo de atividades a que a população se dedica, que
devem ser maioritariamente dos setores secundário e terciário.
CRITÉRIOS
FUNCIONAL
Muitas das cidades do interior e das Regiões Autónomas, apesar de terem
um número de habitantes relativamente reduzido, desempenham e
oferecem funções urbanas importantes, pelo que exercem influência e
estabelecem relações de interdependência com a sua área envolvente.
DEFINIR CIDADE
Pág. 80
Aplica-se às cidades definidas por decisão legislativa. São exemplos
as capitais de distrito e as cidades criadas por vontade régia, como forma
de incentivar o povoamento, de recompensar serviços prestados ou de
garantir a defesa de regiões de fronteira.
CRITÉRIOS
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
DEFINIR CIDADE
Pág. 80
Fig. Rodovia, ferrovia e porto, Lisboa.
A crescente mobilidade conferida pelas modernas vias de comunicação
e pelas melhores redes de transporte permitiu uma grande flexibilidade
na implantação das atividades económicas e na fixação de residência.
DEFINIR CIDADE
Pág. 81
Fig. Vista sobre Lisboa.
DEFINIR CIDADE
ATIVIDADE:
1 – Defina cidade.
Pág. 80 Verificar resposta
PORTUGAL MAIS URBANO
Em Portugal, tem-se assistido à concentração da população e das
atividades nas áreas urbanas, habitualmente consideradas como
motores de crescimento económico, de competitividade e de emprego.
O ritmo de crescimento urbano foi
particularmente intenso, o que se
refletiu no comportamento da taxa de
urbanização.
TU=
POPULAÇÃO URBANA
POPULAÇÃO TOTAL
X 100
Fig. Evolução da taxa de urbanização em Portugal
Pág. 82
PORTUGAL MAIS URBANO
Portugal é, entre os países da União Europeia, um dos que tem menor
taxa de urbanização.
Fig. Taxa de urbanização nos países-membros da União Europeia (2012).
Pág. 82
Fig. Estação de São Bento, Porto.
A DIFERENCIAÇÃO FUNCIONAL
O espaço urbano oferece
uma grande diversidade
de funções que,
geralmente, se encontram
organizadas no espaço,
formando as chamadas
áreas funcionais – áreas
mais ou menos
homogéneas em termos
das funções que oferecem.
Fig. Câmara Municipal de Cascais
Pág. 84
AS ÁREAS TERCIÁRIAS
Nas cidades é possível identificar uma área central, habitualmente
designada por CBD. Individualiza-se das restantes áreas da cidade pela
grande concentração de atividades terciárias.
Fig. Comércio numa rua da cidade do Porto.Fig. Casa da Música, Porto.
O CENTRO DA CIDADE
Fig. Assembleia da República, Lisboa.Fig. Hotel no centro de Lisboa.
 Comércio.
 Serviços especializados.
 Animação lúdica e
cultural de qualidade.
 Hotéis e restauração.
Demograficamente, o CBD caracteriza-se por:
 uma numerosa população flutuante;
 um reduzido número de habitantes.
Pág. 85
Fig. Comércio na Baixa de Lisboa.
AS ÁREAS TERCIÁRIAS
DIFERENCIAÇÃO ESPACIAL…
No CBD, existe a tendência para a diferenciação espacial, quer em altura
quer no que respeita à distribuição das atividades pelas ruas.
Os estabelecimentos de maior prestígio e os serviços que
necessitam de maior contacto com o público ocupam o piso térreo e
as ruas principais, enquanto as funções menos nobres, ou de menor
contacto com o público ocupam os andares mais altos e as ruas
secundárias.
Individualizam-se áreas com predomínio:
 comércio grossista;
 comércio retalhista.
A diferenciação espacial evidencia-se também pela existência de áreas
especializadas.
Pág. 86
Fig. Diferenciação espacial no centro do Porto, de acordo com T. B. Salgueiro (2005).
AS ÁREAS TERCIÁRIAS
… DINÂMICA FUNCIONAL
 Posteriormente, iniciou-se uma
tendência de descentralização
destas funções em direção a outras
áreas da cidade.
 Numa primeira fase, assistiu-se à
substituição das funções industrial e
residencial pelo comércio e por
outras atividades terciárias.
 Especulação
fundiária.
 Congestionamento do
centro.
 Diminuição da
acessibilidade.
NOVAS CENTRALIDADES
Pág. 87
Fig. Edificio de escritórios, Lisboa.
NOVAS ÁREAS DE SERVIÇOS E DE COMÉRCIO
Aumento e diversificação
das atividades terciárias.
Novas exigências de espaço
e infraestruturas.
Saída de muitos serviços
do centro da cidade.
 Parques de escritórios.
 Parques tecnológicos.
Pág. 87
Fig. Centro comercial Colombo, Lisboa.
NOVAS ÁREAS DE SERVIÇOS E DE COMÉRCIO
Nas últimas décadas, tem-se assistido à expansão das novas formas de
comércio, sobretudo estabelecimentos de grande dimensão, como
centros comerciais, super e hipermercados e grandes superfícies
especializadas.
Pág. 88
Estas formas de comércio, por vezes, associam-se, formando parques ou
zonas comerciais.
Fig. Chiado, Lisboa.
Fig. Parque de estacionamento.Fig. Gare do Oriente, Lisboa.
ESTAGNAÇÃO/REVITALIZAÇÃO DO CBD
MEDIDAS DE REVITALIZAÇÃO DO CBD
 Organização do trânsito e criação de
espaços de estacionamento.
 Melhoramento dos transportes
públicos.
 Encerramento ao trânsito de
determinadas ruas ou áreas.
 Implementação de programas e
iniciativas de incentivo e apoio à
revitalização e requalificação urbana.
Pág. 89
Fig. Área residencial, Lisboa.
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
A função residencial desempenha um papel importante nas cidades, cuja
localização está diretamente relacionada com o custo do solo e, por isso,
reflete as características sociais da população que nelas habita.
Pode mesmo falar-se em segregação espacial – tendência para
organização do espaço em áreas de grande homogeneidade interna e
forte disparidade entre elas, também em termos de hierarquia.
Pág. 90
Fig. Estoril, no concelho de Cascais.
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Classes de maiores recursos
Os melhores locais da cidade são ocupados pelas classes altas.
São, normalmente, áreas planeadas, com boa acessibilidade, espaços
verdes e, muitas vezes, vista panorâmica, locais aprazíveis e
prestigiados.
As atividades económicas apresentam-se pouco concentradas,
correspondendo, quase sempre, a serviços de proximidade e comércio
sofisticado.
Pág. 90
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Classes de maiores recursos
As classes altas ocupam também alguns lugares da periferia da
cidade, onde novas áreas ganharam prestígio.
Pág. 90
Fig. Bairro residencial recente, no concelho do Montijo, na área suburbana de Lisboa.
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Classes médias
Os bairros das classes médias têm menor qualidade arquitetónica e
ocupam grande parte do espaço urbano.
Nestas áreas, reside, de um modo geral, uma população mais jovem,
verificando-se uma tendência generalizada para a aquisição de casa
própria, devido ao fraco dinamismo do mercado de arrendamento, em
Portugal.
Pág. 91
Fig. Ribeira, Porto.
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Classes de menores recursos
A população de menores recursos reside nas áreas antigas e
degradadas da cidade, em bairros de habitação precária e de habitação
social.
Pág. 92
Fig. Bairro social em Chelas, Lisboa.
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Classes de menores recursos
Em Portugal, a habitação precária foi praticamente erradicada, através do
realojamento em bairros de habitação social, do Estado ou das
autarquias, onde os edifícios são idênticos, com apartamentos pequenos,
para albergarem um grande número de famílias.
Pág. 92
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Classes de menores recursos
Na periferia das grandes cidades, principalmente de Lisboa e Porto,
encontram-se ainda os bairros de génese clandestina, construídos
ilegalmente, em terrenos sem projeto de urbanização e que, durante vários
anos, não tiveram qualquer tipo de infraestruturas.
Pág. 93
Fig. Metro, Porto.
Fig. Poluição industrial, fábrica de papel, Portugal.
AS ÁREAS INDUSTRIAIS
Do centro para a periferia
A dinâmica funcional e a evolução do tecido urbano, levaram muitas
indústrias a deixar a cidade.
Fig. Refinaria, Porto.
CAUSAS
 Grande exigência de
espaço.
 Elevado custo do solo e
das rendas.
 Congestionamentos de
trânsito e dificuldade de
estacionamento.
Fig. Trânsito intenso numa rua de
Lisboa.
 Poluição e o ruído
associados às indústrias.
 Segmentação do
processo produtivo.
 Desenvolvimento das
redes de transporte.
Pág. 94
A criação de zonas industriais ou parques industriais e parques
empresariais veio ao encontro da necessidade de algumas empresas
para as quais a procura de terreno, a obtenção de licenças, de projetos e a
construção seriam desincentivadoras da mudança de instalações.
AS ÁREAS INDUSTRIAIS
Pág. 94
AS ÁREAS INDUSTRIAIS
Ainda na cidade
 Associadas a estabelecimentos comerciais, como a panificação.
 Trabalham por encomenda e requerem o contacto direto com o
cliente, como a confeção de alta-costura ou as artes gráficas.
 Produzem bens raros ou de elevado valor, como a joalharia.
Algumas indústrias de bens de consumo permanecem no interior ou
mesmo no centro da cidade, localizando-se sobretudo nas traseiras de
lojas ou em andares superiores dos edifícios
Pág. 95
A DIFERENCIAÇÃO FUNCIONAL
ATIVIDADE:
1 – Caracterize as áreas residenciais de acordo com as características
sociais da população que nelas habita.
Fig. Ribeira, Porto.
Pág. 90 a 93
Verificar resposta
FIM DA
APRESENTAÇÃO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Problemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano
Problemas no espaço urbano - Geografia 11º AnoProblemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano
Problemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano713773
 
As características da rede urbana: o caso de Portugal - Geografia 11º Ano
As características da rede urbana: o caso de Portugal - Geografia 11º AnoAs características da rede urbana: o caso de Portugal - Geografia 11º Ano
As características da rede urbana: o caso de Portugal - Geografia 11º Ano713773
 
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º anoA expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano713773
 
Areas urbanas
Areas urbanasAreas urbanas
Areas urbanasmanjosp
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasRaffaella Ergün
 
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º anoAs áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano713773
 
A agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comumA agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comumIlda Bicacro
 
As fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosAs fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosIlda Bicacro
 
Correção teste5 fev
Correção teste5 fevCorreção teste5 fev
Correção teste5 fevmanjosp
 
Características da população agrícola
Características da população agrícolaCaracterísticas da população agrícola
Características da população agrícolaMaria Adelaide
 
A distribuição espacial das redes de transporte
A distribuição espacial das redes de transporteA distribuição espacial das redes de transporte
A distribuição espacial das redes de transporteIlda Bicacro
 
Multifuncionalidade 11ºlh1
Multifuncionalidade 11ºlh1Multifuncionalidade 11ºlh1
Multifuncionalidade 11ºlh1mariajosantos
 
As regiões agrárias: Entre Douro e Minho
As regiões agrárias: Entre Douro e MinhoAs regiões agrárias: Entre Douro e Minho
As regiões agrárias: Entre Douro e MinhoSara Guerra
 
áReas metropolitanas de lisboa e do porto
áReas metropolitanas de lisboa e do portoáReas metropolitanas de lisboa e do porto
áReas metropolitanas de lisboa e do portoMiguel Silva
 
A expansão urbana
A expansão urbanaA expansão urbana
A expansão urbanaIlda Bicacro
 

Mais procurados (20)

Problemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano
Problemas no espaço urbano - Geografia 11º AnoProblemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano
Problemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano
 
As características da rede urbana: o caso de Portugal - Geografia 11º Ano
As características da rede urbana: o caso de Portugal - Geografia 11º AnoAs características da rede urbana: o caso de Portugal - Geografia 11º Ano
As características da rede urbana: o caso de Portugal - Geografia 11º Ano
 
As Cidades Cbd
As Cidades CbdAs Cidades Cbd
As Cidades Cbd
 
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º anoA expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
 
A ExpansãO Urbana
A ExpansãO UrbanaA ExpansãO Urbana
A ExpansãO Urbana
 
Areas urbanas
Areas urbanasAreas urbanas
Areas urbanas
 
Problemas urbanos
Problemas urbanosProblemas urbanos
Problemas urbanos
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
 
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º anoAs áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano
 
A agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comumA agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comum
 
FunçãO Residenciial
FunçãO ResidenciialFunçãO Residenciial
FunçãO Residenciial
 
As fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosAs fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agrários
 
FunçõEs Urbanas
FunçõEs UrbanasFunçõEs Urbanas
FunçõEs Urbanas
 
Correção teste5 fev
Correção teste5 fevCorreção teste5 fev
Correção teste5 fev
 
Características da população agrícola
Características da população agrícolaCaracterísticas da população agrícola
Características da população agrícola
 
A distribuição espacial das redes de transporte
A distribuição espacial das redes de transporteA distribuição espacial das redes de transporte
A distribuição espacial das redes de transporte
 
Multifuncionalidade 11ºlh1
Multifuncionalidade 11ºlh1Multifuncionalidade 11ºlh1
Multifuncionalidade 11ºlh1
 
As regiões agrárias: Entre Douro e Minho
As regiões agrárias: Entre Douro e MinhoAs regiões agrárias: Entre Douro e Minho
As regiões agrárias: Entre Douro e Minho
 
áReas metropolitanas de lisboa e do porto
áReas metropolitanas de lisboa e do portoáReas metropolitanas de lisboa e do porto
áReas metropolitanas de lisboa e do porto
 
A expansão urbana
A expansão urbanaA expansão urbana
A expansão urbana
 

Semelhante a As áreas residenciais nas cidades e a segregação espacial

GEOGRAFIA 8 ANO. MANUAL MAPA MUNDOcidades_ principais áreas de fixação humana...
GEOGRAFIA 8 ANO. MANUAL MAPA MUNDOcidades_ principais áreas de fixação humana...GEOGRAFIA 8 ANO. MANUAL MAPA MUNDOcidades_ principais áreas de fixação humana...
GEOGRAFIA 8 ANO. MANUAL MAPA MUNDOcidades_ principais áreas de fixação humana...SusanaP5
 
A OrganizaçãO Das áReas Urbanas
A OrganizaçãO Das áReas UrbanasA OrganizaçãO Das áReas Urbanas
A OrganizaçãO Das áReas UrbanasMaria Adelaide
 
Função Morfologia das cidades e áreas urbanas
Função Morfologia das cidades e áreas urbanasFunção Morfologia das cidades e áreas urbanas
Função Morfologia das cidades e áreas urbanasEduardoTeixeira41324
 
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansãoIdalina Leite
 
11º ano Línguas e Humanidade - Geografia
11º ano Línguas e Humanidade - Geografia11º ano Línguas e Humanidade - Geografia
11º ano Línguas e Humanidade - GeografiaAna Vilardouro
 
áReas funcionais
áReas funcionaisáReas funcionais
áReas funcionaisPocarolas
 
áReas funcionais
áReas funcionaisáReas funcionais
áReas funcionaisPocarolas
 
As caracteristicas da_rede_urbana
As caracteristicas da_rede_urbanaAs caracteristicas da_rede_urbana
As caracteristicas da_rede_urbanaIlda Bicacro
 
renda locativa áreas funcionais lugar central
 renda locativa áreas funcionais lugar central renda locativa áreas funcionais lugar central
renda locativa áreas funcionais lugar centralMinistério da Educação
 
areas funcionais cidade_1ª.pptx
areas funcionais cidade_1ª.pptxareas funcionais cidade_1ª.pptx
areas funcionais cidade_1ª.pptxnialb
 
Ficha 16
Ficha 16Ficha 16
Ficha 16manjosp
 
áReas de fixação humanaesrp
áReas de fixação humanaesrpáReas de fixação humanaesrp
áReas de fixação humanaesrpGeografias Geo
 
A diferenciação dos lugares
A diferenciação dos lugaresA diferenciação dos lugares
A diferenciação dos lugaresMayjö .
 
CheckIn8-Pop_Pov_áreas funcionais_ problemas áreas urbanas
CheckIn8-Pop_Pov_áreas funcionais_ problemas áreas urbanasCheckIn8-Pop_Pov_áreas funcionais_ problemas áreas urbanas
CheckIn8-Pop_Pov_áreas funcionais_ problemas áreas urbanasAdrianaSoares467480
 
A reorganização da rede urbana
A reorganização da rede urbanaA reorganização da rede urbana
A reorganização da rede urbanaIlda Bicacro
 
Apresentação3 revisão provão 2 ano
Apresentação3 revisão provão 2 anoApresentação3 revisão provão 2 ano
Apresentação3 revisão provão 2 anoMatheus Boniatti
 

Semelhante a As áreas residenciais nas cidades e a segregação espacial (20)

GEOGRAFIA 8 ANO. MANUAL MAPA MUNDOcidades_ principais áreas de fixação humana...
GEOGRAFIA 8 ANO. MANUAL MAPA MUNDOcidades_ principais áreas de fixação humana...GEOGRAFIA 8 ANO. MANUAL MAPA MUNDOcidades_ principais áreas de fixação humana...
GEOGRAFIA 8 ANO. MANUAL MAPA MUNDOcidades_ principais áreas de fixação humana...
 
A OrganizaçãO Das áReas Urbanas
A OrganizaçãO Das áReas UrbanasA OrganizaçãO Das áReas Urbanas
A OrganizaçãO Das áReas Urbanas
 
Função Morfologia das cidades e áreas urbanas
Função Morfologia das cidades e áreas urbanasFunção Morfologia das cidades e áreas urbanas
Função Morfologia das cidades e áreas urbanas
 
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão
 
11º ano Línguas e Humanidade - Geografia
11º ano Línguas e Humanidade - Geografia11º ano Línguas e Humanidade - Geografia
11º ano Línguas e Humanidade - Geografia
 
áReas funcionais
áReas funcionaisáReas funcionais
áReas funcionais
 
gA expansão urbana
gA expansão urbanagA expansão urbana
gA expansão urbana
 
Aula nº4
Aula nº4Aula nº4
Aula nº4
 
áReas funcionais
áReas funcionaisáReas funcionais
áReas funcionais
 
As caracteristicas da_rede_urbana
As caracteristicas da_rede_urbanaAs caracteristicas da_rede_urbana
As caracteristicas da_rede_urbana
 
A cidade
A cidadeA cidade
A cidade
 
renda locativa áreas funcionais lugar central
 renda locativa áreas funcionais lugar central renda locativa áreas funcionais lugar central
renda locativa áreas funcionais lugar central
 
areas funcionais cidade_1ª.pptx
areas funcionais cidade_1ª.pptxareas funcionais cidade_1ª.pptx
areas funcionais cidade_1ª.pptx
 
Ficha 16
Ficha 16Ficha 16
Ficha 16
 
áReas de fixação humanaesrp
áReas de fixação humanaesrpáReas de fixação humanaesrp
áReas de fixação humanaesrp
 
A diferenciação dos lugares
A diferenciação dos lugaresA diferenciação dos lugares
A diferenciação dos lugares
 
CheckIn8-Pop_Pov_áreas funcionais_ problemas áreas urbanas
CheckIn8-Pop_Pov_áreas funcionais_ problemas áreas urbanasCheckIn8-Pop_Pov_áreas funcionais_ problemas áreas urbanas
CheckIn8-Pop_Pov_áreas funcionais_ problemas áreas urbanas
 
1 Urbano Rural Cidade
1  Urbano Rural Cidade1  Urbano Rural Cidade
1 Urbano Rural Cidade
 
A reorganização da rede urbana
A reorganização da rede urbanaA reorganização da rede urbana
A reorganização da rede urbana
 
Apresentação3 revisão provão 2 ano
Apresentação3 revisão provão 2 anoApresentação3 revisão provão 2 ano
Apresentação3 revisão provão 2 ano
 

Mais de Ilda Bicacro

Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
ESSertã - Nós Propomos! De mãos dadas com Rwanda.pptx
ESSertã - Nós Propomos! De mãos dadas com Rwanda.pptxESSertã - Nós Propomos! De mãos dadas com Rwanda.pptx
ESSertã - Nós Propomos! De mãos dadas com Rwanda.pptxIlda Bicacro
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
unicef_convenc-a-o_dos_direitos_da_crianca.pdf
unicef_convenc-a-o_dos_direitos_da_crianca.pdfunicef_convenc-a-o_dos_direitos_da_crianca.pdf
unicef_convenc-a-o_dos_direitos_da_crianca.pdfIlda Bicacro
 
A nossa escola precisa ... Nós Propomos 2 - Maria Luz Belo.pdf
A nossa escola precisa ... Nós Propomos 2 - Maria Luz Belo.pdfA nossa escola precisa ... Nós Propomos 2 - Maria Luz Belo.pdf
A nossa escola precisa ... Nós Propomos 2 - Maria Luz Belo.pdfIlda Bicacro
 
PROJETO_Eu _pedalo_tu corres_ele conduz_nós andamos_ Não _arriscamos_2A_EB SE...
PROJETO_Eu _pedalo_tu corres_ele conduz_nós andamos_ Não _arriscamos_2A_EB SE...PROJETO_Eu _pedalo_tu corres_ele conduz_nós andamos_ Não _arriscamos_2A_EB SE...
PROJETO_Eu _pedalo_tu corres_ele conduz_nós andamos_ Não _arriscamos_2A_EB SE...Ilda Bicacro
 
EB1_Cumeada_ NP_Interculturalidade - Matilde Mateus.pptx
EB1_Cumeada_ NP_Interculturalidade - Matilde Mateus.pptxEB1_Cumeada_ NP_Interculturalidade - Matilde Mateus.pptx
EB1_Cumeada_ NP_Interculturalidade - Matilde Mateus.pptxIlda Bicacro
 
Projeto - Aprender a Viver Juntos - 3.ºSN - Sara Correia.pdf
Projeto - Aprender a Viver Juntos - 3.ºSN - Sara Correia.pdfProjeto - Aprender a Viver Juntos - 3.ºSN - Sara Correia.pdf
Projeto - Aprender a Viver Juntos - 3.ºSN - Sara Correia.pdfIlda Bicacro
 
Interculturalidade EB1 Cumeada.pptx
Interculturalidade EB1 Cumeada.pptxInterculturalidade EB1 Cumeada.pptx
Interculturalidade EB1 Cumeada.pptxIlda Bicacro
 
Direitos das crianças
Direitos das criançasDireitos das crianças
Direitos das criançasIlda Bicacro
 
ESS_Trocas e Baldrocas.pdf
ESS_Trocas e Baldrocas.pdfESS_Trocas e Baldrocas.pdf
ESS_Trocas e Baldrocas.pdfIlda Bicacro
 
Cernache do Bonjardim em (re)construcao NP 2022.pdf
Cernache do Bonjardim em (re)construcao NP 2022.pdfCernache do Bonjardim em (re)construcao NP 2022.pdf
Cernache do Bonjardim em (re)construcao NP 2022.pdfIlda Bicacro
 
Respeita a diferenca.pdf
Respeita a diferenca.pdfRespeita a diferenca.pdf
Respeita a diferenca.pdfIlda Bicacro
 
ESS_EspacosExterioresESS.pdf
ESS_EspacosExterioresESS.pdfESS_EspacosExterioresESS.pdf
ESS_EspacosExterioresESS.pdfIlda Bicacro
 
ESS_Dar vida as Ribeiras .pptx
ESS_Dar vida as Ribeiras .pptxESS_Dar vida as Ribeiras .pptx
ESS_Dar vida as Ribeiras .pptxIlda Bicacro
 
ESS_multiculturalidade.pptx
ESS_multiculturalidade.pptxESS_multiculturalidade.pptx
ESS_multiculturalidade.pptxIlda Bicacro
 

Mais de Ilda Bicacro (20)

Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
ESSertã - Nós Propomos! De mãos dadas com Rwanda.pptx
ESSertã - Nós Propomos! De mãos dadas com Rwanda.pptxESSertã - Nós Propomos! De mãos dadas com Rwanda.pptx
ESSertã - Nós Propomos! De mãos dadas com Rwanda.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
unicef_convenc-a-o_dos_direitos_da_crianca.pdf
unicef_convenc-a-o_dos_direitos_da_crianca.pdfunicef_convenc-a-o_dos_direitos_da_crianca.pdf
unicef_convenc-a-o_dos_direitos_da_crianca.pdf
 
A nossa escola precisa ... Nós Propomos 2 - Maria Luz Belo.pdf
A nossa escola precisa ... Nós Propomos 2 - Maria Luz Belo.pdfA nossa escola precisa ... Nós Propomos 2 - Maria Luz Belo.pdf
A nossa escola precisa ... Nós Propomos 2 - Maria Luz Belo.pdf
 
PROJETO_Eu _pedalo_tu corres_ele conduz_nós andamos_ Não _arriscamos_2A_EB SE...
PROJETO_Eu _pedalo_tu corres_ele conduz_nós andamos_ Não _arriscamos_2A_EB SE...PROJETO_Eu _pedalo_tu corres_ele conduz_nós andamos_ Não _arriscamos_2A_EB SE...
PROJETO_Eu _pedalo_tu corres_ele conduz_nós andamos_ Não _arriscamos_2A_EB SE...
 
EB1_Cumeada_ NP_Interculturalidade - Matilde Mateus.pptx
EB1_Cumeada_ NP_Interculturalidade - Matilde Mateus.pptxEB1_Cumeada_ NP_Interculturalidade - Matilde Mateus.pptx
EB1_Cumeada_ NP_Interculturalidade - Matilde Mateus.pptx
 
Projeto - Aprender a Viver Juntos - 3.ºSN - Sara Correia.pdf
Projeto - Aprender a Viver Juntos - 3.ºSN - Sara Correia.pdfProjeto - Aprender a Viver Juntos - 3.ºSN - Sara Correia.pdf
Projeto - Aprender a Viver Juntos - 3.ºSN - Sara Correia.pdf
 
Interculturalidade EB1 Cumeada.pptx
Interculturalidade EB1 Cumeada.pptxInterculturalidade EB1 Cumeada.pptx
Interculturalidade EB1 Cumeada.pptx
 
Direitos das crianças
Direitos das criançasDireitos das crianças
Direitos das crianças
 
ESS_Trocas e Baldrocas.pdf
ESS_Trocas e Baldrocas.pdfESS_Trocas e Baldrocas.pdf
ESS_Trocas e Baldrocas.pdf
 
Cernache do Bonjardim em (re)construcao NP 2022.pdf
Cernache do Bonjardim em (re)construcao NP 2022.pdfCernache do Bonjardim em (re)construcao NP 2022.pdf
Cernache do Bonjardim em (re)construcao NP 2022.pdf
 
Respeita a diferenca.pdf
Respeita a diferenca.pdfRespeita a diferenca.pdf
Respeita a diferenca.pdf
 
Pos Sec Serta.pdf
Pos Sec Serta.pdfPos Sec Serta.pdf
Pos Sec Serta.pdf
 
ESS_EspacosExterioresESS.pdf
ESS_EspacosExterioresESS.pdfESS_EspacosExterioresESS.pdf
ESS_EspacosExterioresESS.pdf
 
ESS_Dar vida as Ribeiras .pptx
ESS_Dar vida as Ribeiras .pptxESS_Dar vida as Ribeiras .pptx
ESS_Dar vida as Ribeiras .pptx
 
ESS_multiculturalidade.pptx
ESS_multiculturalidade.pptxESS_multiculturalidade.pptx
ESS_multiculturalidade.pptx
 

Último

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 

Último (20)

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 

As áreas residenciais nas cidades e a segregação espacial

  • 2. DISTINGUIR O ESPAÇO URBANO A ocupação do território confere à paisagem características que permitem fazer diferenciações espaciais. Uma distinção comum opõe o espaço urbano ao espaço rural, devido às diferentes características que permitem distingui-los na paisagem. Fig. Monsaraz, Alentejo.Fig. Coimbra. Pág. 79
  • 3. DEFINIR CIDADE CARACTERÍSTICAS Fig. Rua na cidade de Albufeira. Fig. Rua na cidade de Lisboa. Fig. Marquês de Pombal, Lisboa. Fig. Museu da Eletricidade, Lisboa.  Densa ocupação humana e elevado índice de construção.  Intensa afluência de trânsito.  Concentração de atividades económicas.  Elevado número de equipamentos sociais, desportivos e culturais. Pág. 80
  • 4. Valoriza o número de habitantes e/ou a densidade populacional, definindo um limiar mínimo, a partir do qual as aglomerações populacionais são consideradas cidades. CRITÉRIOS DEMOGRÁFICO Levanta alguns problemas, uma vez que muitos aglomerados suburbanos têm um elevado número de habitantes e grande densidade populacional mas não oferecem funções urbanas relevantes além da residencial, pois funcionam como dormitórios em relação a uma grande cidade próxima. DEFINIR CIDADE Pág. 80
  • 5. Tem em conta a influência exercida pela cidade sobre as áreas envolventes e o tipo de atividades a que a população se dedica, que devem ser maioritariamente dos setores secundário e terciário. CRITÉRIOS FUNCIONAL Muitas das cidades do interior e das Regiões Autónomas, apesar de terem um número de habitantes relativamente reduzido, desempenham e oferecem funções urbanas importantes, pelo que exercem influência e estabelecem relações de interdependência com a sua área envolvente. DEFINIR CIDADE Pág. 80
  • 6. Aplica-se às cidades definidas por decisão legislativa. São exemplos as capitais de distrito e as cidades criadas por vontade régia, como forma de incentivar o povoamento, de recompensar serviços prestados ou de garantir a defesa de regiões de fronteira. CRITÉRIOS JURÍDICO-ADMINISTRATIVO DEFINIR CIDADE Pág. 80
  • 7. Fig. Rodovia, ferrovia e porto, Lisboa. A crescente mobilidade conferida pelas modernas vias de comunicação e pelas melhores redes de transporte permitiu uma grande flexibilidade na implantação das atividades económicas e na fixação de residência. DEFINIR CIDADE Pág. 81
  • 8. Fig. Vista sobre Lisboa. DEFINIR CIDADE ATIVIDADE: 1 – Defina cidade. Pág. 80 Verificar resposta
  • 9. PORTUGAL MAIS URBANO Em Portugal, tem-se assistido à concentração da população e das atividades nas áreas urbanas, habitualmente consideradas como motores de crescimento económico, de competitividade e de emprego. O ritmo de crescimento urbano foi particularmente intenso, o que se refletiu no comportamento da taxa de urbanização. TU= POPULAÇÃO URBANA POPULAÇÃO TOTAL X 100 Fig. Evolução da taxa de urbanização em Portugal Pág. 82
  • 10. PORTUGAL MAIS URBANO Portugal é, entre os países da União Europeia, um dos que tem menor taxa de urbanização. Fig. Taxa de urbanização nos países-membros da União Europeia (2012). Pág. 82
  • 11. Fig. Estação de São Bento, Porto. A DIFERENCIAÇÃO FUNCIONAL O espaço urbano oferece uma grande diversidade de funções que, geralmente, se encontram organizadas no espaço, formando as chamadas áreas funcionais – áreas mais ou menos homogéneas em termos das funções que oferecem. Fig. Câmara Municipal de Cascais Pág. 84
  • 12. AS ÁREAS TERCIÁRIAS Nas cidades é possível identificar uma área central, habitualmente designada por CBD. Individualiza-se das restantes áreas da cidade pela grande concentração de atividades terciárias. Fig. Comércio numa rua da cidade do Porto.Fig. Casa da Música, Porto. O CENTRO DA CIDADE Fig. Assembleia da República, Lisboa.Fig. Hotel no centro de Lisboa.  Comércio.  Serviços especializados.  Animação lúdica e cultural de qualidade.  Hotéis e restauração. Demograficamente, o CBD caracteriza-se por:  uma numerosa população flutuante;  um reduzido número de habitantes. Pág. 85
  • 13. Fig. Comércio na Baixa de Lisboa. AS ÁREAS TERCIÁRIAS DIFERENCIAÇÃO ESPACIAL… No CBD, existe a tendência para a diferenciação espacial, quer em altura quer no que respeita à distribuição das atividades pelas ruas. Os estabelecimentos de maior prestígio e os serviços que necessitam de maior contacto com o público ocupam o piso térreo e as ruas principais, enquanto as funções menos nobres, ou de menor contacto com o público ocupam os andares mais altos e as ruas secundárias. Individualizam-se áreas com predomínio:  comércio grossista;  comércio retalhista. A diferenciação espacial evidencia-se também pela existência de áreas especializadas. Pág. 86 Fig. Diferenciação espacial no centro do Porto, de acordo com T. B. Salgueiro (2005).
  • 14. AS ÁREAS TERCIÁRIAS … DINÂMICA FUNCIONAL  Posteriormente, iniciou-se uma tendência de descentralização destas funções em direção a outras áreas da cidade.  Numa primeira fase, assistiu-se à substituição das funções industrial e residencial pelo comércio e por outras atividades terciárias.  Especulação fundiária.  Congestionamento do centro.  Diminuição da acessibilidade. NOVAS CENTRALIDADES Pág. 87
  • 15. Fig. Edificio de escritórios, Lisboa. NOVAS ÁREAS DE SERVIÇOS E DE COMÉRCIO Aumento e diversificação das atividades terciárias. Novas exigências de espaço e infraestruturas. Saída de muitos serviços do centro da cidade.  Parques de escritórios.  Parques tecnológicos. Pág. 87
  • 16. Fig. Centro comercial Colombo, Lisboa. NOVAS ÁREAS DE SERVIÇOS E DE COMÉRCIO Nas últimas décadas, tem-se assistido à expansão das novas formas de comércio, sobretudo estabelecimentos de grande dimensão, como centros comerciais, super e hipermercados e grandes superfícies especializadas. Pág. 88 Estas formas de comércio, por vezes, associam-se, formando parques ou zonas comerciais.
  • 17. Fig. Chiado, Lisboa. Fig. Parque de estacionamento.Fig. Gare do Oriente, Lisboa. ESTAGNAÇÃO/REVITALIZAÇÃO DO CBD MEDIDAS DE REVITALIZAÇÃO DO CBD  Organização do trânsito e criação de espaços de estacionamento.  Melhoramento dos transportes públicos.  Encerramento ao trânsito de determinadas ruas ou áreas.  Implementação de programas e iniciativas de incentivo e apoio à revitalização e requalificação urbana. Pág. 89
  • 18. Fig. Área residencial, Lisboa. AS ÁREAS RESIDENCIAIS A função residencial desempenha um papel importante nas cidades, cuja localização está diretamente relacionada com o custo do solo e, por isso, reflete as características sociais da população que nelas habita. Pode mesmo falar-se em segregação espacial – tendência para organização do espaço em áreas de grande homogeneidade interna e forte disparidade entre elas, também em termos de hierarquia. Pág. 90
  • 19. Fig. Estoril, no concelho de Cascais. AS ÁREAS RESIDENCIAIS Classes de maiores recursos Os melhores locais da cidade são ocupados pelas classes altas. São, normalmente, áreas planeadas, com boa acessibilidade, espaços verdes e, muitas vezes, vista panorâmica, locais aprazíveis e prestigiados. As atividades económicas apresentam-se pouco concentradas, correspondendo, quase sempre, a serviços de proximidade e comércio sofisticado. Pág. 90
  • 20. AS ÁREAS RESIDENCIAIS Classes de maiores recursos As classes altas ocupam também alguns lugares da periferia da cidade, onde novas áreas ganharam prestígio. Pág. 90
  • 21. Fig. Bairro residencial recente, no concelho do Montijo, na área suburbana de Lisboa. AS ÁREAS RESIDENCIAIS Classes médias Os bairros das classes médias têm menor qualidade arquitetónica e ocupam grande parte do espaço urbano. Nestas áreas, reside, de um modo geral, uma população mais jovem, verificando-se uma tendência generalizada para a aquisição de casa própria, devido ao fraco dinamismo do mercado de arrendamento, em Portugal. Pág. 91
  • 22. Fig. Ribeira, Porto. AS ÁREAS RESIDENCIAIS Classes de menores recursos A população de menores recursos reside nas áreas antigas e degradadas da cidade, em bairros de habitação precária e de habitação social. Pág. 92
  • 23. Fig. Bairro social em Chelas, Lisboa. AS ÁREAS RESIDENCIAIS Classes de menores recursos Em Portugal, a habitação precária foi praticamente erradicada, através do realojamento em bairros de habitação social, do Estado ou das autarquias, onde os edifícios são idênticos, com apartamentos pequenos, para albergarem um grande número de famílias. Pág. 92
  • 24. AS ÁREAS RESIDENCIAIS Classes de menores recursos Na periferia das grandes cidades, principalmente de Lisboa e Porto, encontram-se ainda os bairros de génese clandestina, construídos ilegalmente, em terrenos sem projeto de urbanização e que, durante vários anos, não tiveram qualquer tipo de infraestruturas. Pág. 93
  • 25. Fig. Metro, Porto. Fig. Poluição industrial, fábrica de papel, Portugal. AS ÁREAS INDUSTRIAIS Do centro para a periferia A dinâmica funcional e a evolução do tecido urbano, levaram muitas indústrias a deixar a cidade. Fig. Refinaria, Porto. CAUSAS  Grande exigência de espaço.  Elevado custo do solo e das rendas.  Congestionamentos de trânsito e dificuldade de estacionamento. Fig. Trânsito intenso numa rua de Lisboa.  Poluição e o ruído associados às indústrias.  Segmentação do processo produtivo.  Desenvolvimento das redes de transporte. Pág. 94
  • 26. A criação de zonas industriais ou parques industriais e parques empresariais veio ao encontro da necessidade de algumas empresas para as quais a procura de terreno, a obtenção de licenças, de projetos e a construção seriam desincentivadoras da mudança de instalações. AS ÁREAS INDUSTRIAIS Pág. 94
  • 27. AS ÁREAS INDUSTRIAIS Ainda na cidade  Associadas a estabelecimentos comerciais, como a panificação.  Trabalham por encomenda e requerem o contacto direto com o cliente, como a confeção de alta-costura ou as artes gráficas.  Produzem bens raros ou de elevado valor, como a joalharia. Algumas indústrias de bens de consumo permanecem no interior ou mesmo no centro da cidade, localizando-se sobretudo nas traseiras de lojas ou em andares superiores dos edifícios Pág. 95
  • 28. A DIFERENCIAÇÃO FUNCIONAL ATIVIDADE: 1 – Caracterize as áreas residenciais de acordo com as características sociais da população que nelas habita. Fig. Ribeira, Porto. Pág. 90 a 93 Verificar resposta