Porto, Águeda e Cascais destacaram-se no Smart City Index por terem melhores resultados nos indicadores de governação, inovação, sustentabilidade, qualidade de vida e conectividade. O estudo revelou que os municípios têm aumentado os esforços para criar estratégias de cidades inteligentes nos últimos cinco anos.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Smart Cities/Cidades inteligentes
1. PA R A D I G M A C O M R A Í Z E S C O N S I S T E N T E S N A E R A D O
D I G I TA L
2. O que é uma SMART CITY?
A noção de “Cidade Inteligente” foi
sempre vaga ...
No centro de muitas definições e
iniciativas ... esteve sempre uma
premissa tecnológica.
No início dos anos 2000 ...
focaram-se (as definições)
§ Nas infraestruturas
§ Na banda larga
§ Na conectividade de alto nível
e como esta iria impactar (e mudar)
a forma como pensamos sobre
§ Cuidados de saúde
§ Mobilidade
§ Lojas de venda a retalho
§ Educação
BAS BOORSMA
BAS BOORSMA –”A NEW DIGITAL DEAL ...” Um novo negócio digital. Além
das cidades inteligentes. Como melhor aproveitar a digitalização para o benefício de
nossas comunidades.
3. As definições podem variar, mas o
termo cidade inteligente geralmente
refere-se à combinação de inovação
urbana, redes humanas e meio
ambiente. O conceito de cidade
inteligente reconhece o valor da
colaboração entre vários grupos,
como academia, negócios, governo
da cidade e grupos de cidadãos -
pessoas que se juntam para encontrar
as soluções mais eficientes para a
cidade do futuro. As cidades
inteligentes são cidades verdes. Não
só as cidades funcionam melhor em
todos os níveis, eles devem alcançar
um crescimento econômico inteligente
e sustentável, minimizando seu
impacto no meio ambiente.
As cidades inteligentes abrem caminho para uma
vida eficiente e ecológica
http://www.urban-hub.com/ideas/smart-cities-pave-the-way-to-efficient-eco-friendly-living/
O que é uma cidade inteligente?
4. O conceito de cidade inteligente prossegue muitos objetivos:
§ o desenvolvimento económico sustentável
§ a resolução dos problemas ambientais
§ a inclusão social
§ o combate à exclusão
§ os fenómenos de pobreza
(...) problemas que tentamos resolver quando pensamos
em criar uma cidade inteligente ... esse espaço onde as
pessoas têm qualidade de vida e bem-estar ... e onde a
inteligência está nas pessoas.
E como é que as pessoas são inteligentes, quer quem governa, quer quem vive nas
cidades? Conseguindo
§ tomar decisões
§ gerir o seu quotidiano da melhor forma possível
e isso só pode acontecer ... se tirarmos partido das tecnologias de informação e
comunicação (...).
Miguel de Castro Neto, “A Realidade de há três anos e a de hoje são diferentes”
5. O planeta está cada vez mais
urbanizado (...) até 2050, de cada
três pessoas no planeta, duas viverão
nas cidades. O século XIX foi o dos
impérios, sendo o inglês o maior de
todos. O século XX foi o das nações,
sendo a maior de todas os Estados
Unidos, e este é o século das
cidades, que são muito potentes e
poderosas. São Paulo, por exemplo,
está muito mais conectada com
algumas cidades do mundo do que
com o próprio Brasil (...) Por isso há
uma discussão mundial por cidades
mais justas, equilibradas, funcionais e
com mais qualidade de vida.
Carlos Leite,
professor da Universidade Mackenzie
6. Muitas cidades
portuguesas querem,
também, pertencer
ao “clube” das Smart
Cities.
Vejamos qual é o
panorama atual a
partir da informação
disponível nos meios
de comunicação
como, por exemplo, a
revista Smart Cities
... e não só!
http://smart-cities.pt/pt/a-revista/
7. O que é o Smart City Index?
§ é uma ferramenta de análise da
inteligência urbana
§ permite monitorizar indicadores
territoriais críticos
§ propõe recomendações para a
melhoria do desempenho das
cidades e regiões
§ resulta num sistema de
informação estratégica de
suporte à tomada de decisão e
à definição de políticas
públicas.
§ foi aplicado a 36 municípios da
RENER – Rede Portuguesa de
Cidades Inteligentes
“um índice que é um repositório de boas práticas na gestão
das cidades”
“índice que mede a forma como estas cidades usam a
tecnologia em favor da optimização dos recursos”.
Abel Coentrão
https://media.wix.com/ugd/e565ce_dd41c59a4a8e42fda31fbb6f0d
24733c.pdf
https://www.publico.pt/2017/04/10/local/noticia/smart-cities-index-um-manual-de-instrucoes-para-candidatos-
municipais-1768100
Comecemos a “viagem” por perceber
8. Porto, Águeda e Cascais foram os municípios que se destacaram no Smart City Index, uma
ferramenta de análise da inteligência urbana aplicada pelo CEIIA City Lab a 36 municípios da
secção Cidades Inteligentes da ANMP – Associação Nacional de Municípios.
O estudo revela que nos últimos cinco anos a sensibilização dos municípios para a temática das cidades
inteligentes cresceu de forma exponencial. 22% dos inquiridos declaram já ter desenvolvido estratégias e
planos de ação na área das Smart Cities, sendo que 28% afirmam ter criado um departamento ou cargo
com funções no domínio da inteligência urbana.
Diversos municípios encontram-se a desenvolver projetos na área das cidades inteligentes, com foco nos
verticais de energia, ambiente e mobilidade (...) ao nível da mobilidade, os municípios têm trabalhado no
sentido da adoção de práticas de mobilidade elétrica, partilhada e inteligente. 31% dos municípios
inquiridos disponibilizaram aos cidadãos sistemas de bike-sharing, num total de 768 bicicletas, 12,4%
elétricas. Acresce que 20% dos municípios que não dispõem deste sistema declaram ter planos para a
respetiva implementação nos próximos dois anos.
Em termos de conectividade, 53% dos municípios possuem, pelo menos, um sensor urbano (nas áreas
do tráfego, ambiente, etc.) em espaço público, sendo que o Porto e Águeda assumem a liderança com
600 e 502 sensores, respetivamente.
Partindo de um conceito integrado de ‘cidade inteligente’, o Smart City Index inclui a análise de cinco
dimensões – Governação, Inovação, Sustentabilidade, Qualidade de Vida, Conectividade – e de 93
indicadores
Porto, Águeda e Cascais foram os municípios que se destacaram no Smart City Index, uma
ferramenta de análise da inteligência urbana aplicada pelo CEIIA City Lab a 36 municípios da
secção Cidades Inteligentes da ANMP – Associação Nacional de Municípios.
O estudo revela que nos últimos cinco anos a sensibilização dos municípios para a temática das cidades
inteligentes cresceu de forma exponencial. 22% dos inquiridos declaram já ter desenvolvido estratégias e
planos de ação na área das Smart Cities, sendo que 28% afirmam ter criado um departamento ou cargo
com funções no domínio da inteligência urbana.
Diversos municípios encontram-se a desenvolver projetos na área das cidades inteligentes, com foco nos
verticais de energia, ambiente e mobilidade (...) ao nível da mobilidade, os municípios têm trabalhado no
sentido da adoção de práticas de mobilidade elétrica, partilhada e inteligente. 31% dos municípios
inquiridos disponibilizaram aos cidadãos sistemas de bike-sharing, num total de 768 bicicletas, 12,4%
elétricas. Acresce que 20% dos municípios que não dispõem deste sistema declaram ter planos para a
respetiva implementação nos próximos dois anos.
Em termos de conectividade, 53% dos municípios possuem, pelo menos, um sensor urbano (nas áreas
do tráfego, ambiente, etc.) em espaço público, sendo que o Porto e Águeda assumem a liderança com
600 e 502 sensores, respetivamente.
Partindo de um conceito integrado de ‘cidade inteligente’, o Smart City Index inclui a análise de cinco
dimensões – Governação, Inovação, Sustentabilidade, Qualidade de Vida, Conectividade – e de 93
indicadores https://www.ceiia.com/single-post/2017/03/17/Porto-Águeda-e-Cascais-em-destaque-no-Smart-City-Index
9. C o n c e i t o
§ São cidades inovadoras,
sustentáveis, inclusivas, resilientes e
conectadas, orientadas para
promover a criação de negócios e
emprego e melhorar a qualidade de
vida dos cidadãos.
§ Utilizam a informação, o
conhecimento e as tecnologias
digitais para atingir objectivos
sociais, económicos e ambientais e
responder aos desafios urbanos do
futuro.
§ Operam como laboratórios vivos,
palcos de desenvolvimento e experi-
mentação de soluções urbanas em
contexto real.
A metodologia inerente ao Smart City Index integra
um conjunto de dimensões de análise, sub-
dimensões e indicadores ... As dimensões chave do
índice são: Governação, Inovação, Sustentabilidade,
Qualidade de Vida e Conectividade.
10. § A RENER foi criada em 2013
§ Integrava 46 municípios
§ Para funcionarem como
laboratórios vivos: palcos de
teste e experimentação de
soluções urbanas inovadoras em
contexto real
§ Em 2016, passou a incluir a
ANMP – Associação Nacional de
Municípios Portugueses com a
criação da Secção Cidades
Inteligentes
§ Integra, atualmente, 124 mu-
nicípios.
§ O Smart City Index foi aplicado a
36 municípios da RENER
RENER LIVING LAB:
Rede Portuguesa de
Cidades Inteligentes
Desde 2016,
124
municípios
Municípios que integram o
Smart City Index
https://docs.wixstatic.com/ugd/e565ce_da78f04bc06f4f76837d7f1b7ffa89ff.pdf
11. Smart Cities Index, o que analisa?
A metodologia usada no Smart City
Index Portugal apoia-se em cinco
dimensões chave de análise, com o
objetivo de agir enquanto
plataforma de apoio estratégico à
tomada de decisões e à definição
de políticas públicas:
§ Governação
§ Inovação
§ Sustentabilidade
§ Qualidade de vida
§ Conectividade
A cada uma das dimensões chave é
atribuída uma pontuação numa
escala de 0 a 10, sendo o resultado
final obtido pela média das
pontuações atribuídas a cada uma
das dimensões analisadas.
Centro Integrado de Gestão e Controlo da Câmara do Porto RF RITA
FRANCA – PÚBLICO, 10/ABRIL/2017
12. PORTO À FRENTE NO SMART CITY INDEX PORTUGAL 2016
q Águeda, Cascais, Bragança, Guimarães, Matosinhos, Braga, Sintra, Aveiro e Santarém
completavam o top 10 das cidades inteligentes.
q Porto foi a cidade com melhores resultados no segmento das cidades com mais de 100 mil
habitantes
q Aveiro e Santarém no segmento das cidades que têm população residente compreendida
entre os 50 e os 100 mil habitantes
q Águeda e Bragança no segmento das cidades com menos de 50 mil habitantes
q Cascais merece o maior destaque no campo da qualidade de vida
q Águeda e Porto lideram no campo da governação aberta com várias ferramentas
disponibilizadas nas áreas da participação pública e open data.
q 53% de todos os municípios que integram o índice têm utilizado, com sucesso, o orçamento
participativo.
q Porto está à frente na dimensão conectividade disponibilizando pontos de Wi-Fi de acesso
público gratuito, (470, entre estes os 400 autocarros da STCP) isto é, 2,15 pontos de acesso
por cada mil habitantes.
13. Temos um país muito assimétrico,
diversificado e, para mim, uma da
grandes oportunidades da
construção desta inteligência
urbana é que a localização da
cidade é irrelevante e vou até mais
longe – em cidades mais
pequenas, é muito mais exequível
conseguirmos promover a
mudança ...
Se pensar numa cidade de
pequena e média dimensão,
consigo fazer esta transformação e,
uma vez que, do meu ponto de
vista, o fator crítico de sucesso
para criar novas soluções de
inteligência urbana é o capital
humano, consigo fazer isso
também.
Uma cidade que tem vindo sempre
a ter uma liderança neste processo
é Águeda e não é uma grande
cidade.
http://agueda.isasmartcity.com/?Locale=pt_PT
“A realidade de há três anos e a de hoje são diferentes”
E, continuemos a viagem com opiniões e
exemplos reais. Vejamos a opinião de
Miguel de Castro Neto sobre o tipo de
cidade portuguesa que pode ser uma smart
city
14. Mas afinal para que servem as smart cities?
" (...) Define smart cities as places where information technology is combined with infrastructure,
architecture, everyday object, and even our bodies to adress social, economic, and environmental
problems." Anthony M. Townsend
(...) é fulcral que o cidadão perceba a importância das smart cities na sua vida, no seu dia-a-dia e
os impactos positivos que estas podem ter. Apenas com a perceção da importância deste novo
paradigma será possível integrar os cidadãos e as comunidades no ecossistema das "coisas
inteligentes". O homem é o centro do universo smart city, isto é, ... o universo smart city tem como
finalidade resolver problemas criados pelo homem sendo também as soluções orientadas em seu
benefício... por exemplo, ... problemas ambientais. Esses problemas foram efetivamente criados
pelo homem, através de um comportamento irresponsável e de uma má gestão das suas atividades
económicas. A solução será também algo que o beneficiará, tendo em mente claro, que colocamos
em causa a nossa existência se não resolvermos estas questões. (...)
As smart cities ... muito mais do que apenas ostentação tecnológica (...) têm (pelo menos) 5
funções obrigatórias e prementes que passam por: tornar as cidades
mais habitáveis, mais eficientes, mais sustentáveis,
mais saudáveis e mais preparadas para lidar com mudanças(...)
É necessário olhar para essa tecnologia como uma ferramenta poderosa para que possamos em
primeiro lugar compreender as cidades em que vivemos, perceber e definir quais as suas
necessidades não só hoje mas também daqui a 5, 10 ou 20 anos, para que se possam fazer
intervenções no campo do planeamento e urbanismo e a partir daí criar soluções sustentadas nas
redes de informação criadas ...
Blog
21 janeiro 2015
15. Uma cidade inteligente é aquela que
tem capacidade de se desenvolver,
de criar e de responder às
necessidades dos seus cidadãos.
Para o cidadão é importante sentir-
se parte integrante da cidade.
Desta forma, os projetos e
aplicações desenvolvidos devem
ser realizados nesse sentido.
Pretendemos promover o que é
desenvolvido na cidade de Águeda
na temática das smart cities e
responder às dúvidas que possa ter.
O que torna a cidade mais
inteligente? Quais são os projetos já
existentes? Quais as aplicações que
já existem? Quem são os parceiros?
Quais os interessados?
ÁGUEDA IS A SMART CITY
“Águeda é uma cidade onde a vida é mais fácil para os seus
cidadãos” (Gil Nadais, presidente da câmara municipal de Águeda)
http://agueda.isasmartcity.com/?Locale=pt_PT
Alguns exemplos de projetos e aplicações
16.
17.
18.
19.
20.
21. Muitas vezes se diz que o séc. XXI
será o século das cidades. O
especialista Barros de Oliveira
acrescenta que este será também
o século dos idosos. Será possível
aproximar estas duas realidades
numa relação win-win? O caminho
não poderá ser outro, mas as
cidades têm trabalho pela frente.
Por um lado, é preciso dar
resposta às fragilidades físicas e
cognitivas do envelhecimento, por
outro, é preciso encontrar formas
de alavancar tudo o que os mais
velhos têm para oferecer à
sociedade.
“Velhos, como nós”, Filipa Cardoso
Relação win-win = relação 2 vencedores/2 ganhadores
A par da urbanização, o envelhecimento da
população é um dos desafios mais significativos
deste século. Assegurar a qualidade de vida e bem-
estar dos mais velhos cabe em grande parte às
cidades
22. 19% da população com 65 anos ou
mais (cerca de 35 mil pessoas)
Envelhecimento demográfico
considerado como uma das áreas
de atuação prioritárias
Criação, em finais de 2015, do
Plano Estratégico para o
Envelhecimento Sustentável
Implementação de vários projetos,
quer de âmbito tecnológico (por
exemplo, a teleassistência ou a
monitorização dos serviços sociais
e de saúde), quer de âmbito mais
social e económico (como o cartão
de descontos Amadora 65+ ou o
programa ocupacional VIVA+).
Município da Amadora
http://www.amadorainova.pt
23. A câmara municipal de Oeiras adquiriu,
recentemente, sete veículos elétricos
para aspiração e lavagem de vias
públicas e espaços verdes que se vão
juntar ao único que se encontra já a
operar na limpeza urbana.
O objetivo do município é a diminuição
do impacto ambiental nos serviços
prestados pela câmara.
Em comunicado, o presidente da
câmara manifestou a intenção de
efetuar “uma gestão mais inteligente
dos recursos”, utilizando, para isso,
“novas ferramentas e tecnologias”.
“Em Oeiras, quer-se um
desenvolvimento sustentável,
resolvendo as necessidades do
presente sem comprometer a qualidade
de vida das gerações futuras”
Oito veículos elétricos ajudam a limpar as ruas de
Oeiras
2017-12-14
http://smart-cities.pt/pt/noticia/7-novos-veiculos-electricos-para-limpar-oeiras-1312/
24. A plataforma ... é a primeira do
género no Algarve e tem como
missão aproximar os munícipes da
autarquia, mas também trazer
impactos positivos no tecido
empresarial, associativo e
educacional do concelho algarvio.
Água e saneamento, jardins,
limpeza e resíduos, fiscalização
(obras) e infraestruturas são as áreas
que vão passar a estar debaixo de
olho no Centro de Controlo ... Para
já, a monitorização vai incidir sobre
as situações reportadas pelos
munícipes através do portal on-line
smartcity.cm-lagoa.pt, mas, para o
futuro, ... espera-se que a ação se
estenda a mais áreas, como o
turismo e a gestão de energia
elétrica ...
O Centro de Controlo Smart City de
Lagoa está pronto a funcionar
25. DEZ IDEIAS PARA A INTELIGÊNCIA URBANA
1. Visão e estratégia
2. Monitorização e métricas
3. Envolvimento dos cidadãos
4. Parcerias e redes
5. Quick wins e projectos estruturantes
6. Living Labs e experimentação
7. Plataformas urbanas
8. Política de dados abertos
9. Sistemas abertos, escaláveis e interoperáveis
10. Privacidade e segurança
CATARINA SELADA, CEIIA CITY LAB
https://youtu.be/jo-qqXex37c
26. Com base na experiência proporcionada pela Smart City Index 2016, Catarina Selada propõe
“Dez Ideias para a Inteligência Urbana”. Sinteticamente, o que há a acrescentar é que:
1. Os municípios devem definir uma visão de futuro e uma estratégia de desenvolvimento a
médio e longo prazo ... O modelo de governação ... deverá assentar numa articulação
entre departamentos ... privilegiando uma abordagem holística e multidisciplinar ...
2. Os municípios devem utilizar indicadores e métricas específicas ... Estas possibilitarão
avaliar o grau de prossecução das metas municipais, permitindo aos governos locais
antecipar desvios e propor medidas corretivas.
3. As tecnologias são apenas um instrumento para promover a competitividade, a
sustentabilidade ambiental e a inclusão social com vista à melhoria da qualidade de vida
dos cidadãos. Co-criação, inteligência coletiva, inovação aberta e tecnologias colaborativas
são algumas das palavras que deverão integrar o léxico das cidades inteligentes.
4. Os municípios devem colaborar com todos os agentes dos ecossistemas locais de
inovação, nomeadamente empresas, universidades e centros de I&D e utilizadores.
5. As estratégias associadas a cidades inteligentes deverão conjugar uma visão de longo
prazo com objetivos de curto prazo, assim como combinar projetos estruturantes com
pequenas ações de baixo custo e elevado impacto na vida dos cidadãos – os designados
“quick-wins”. Desta forma, torna-se mais fácil mobilizar as comunidades e combater a
resistência à inovação.
27. 6. O conceito de ‘laboratório vivo’ tem vindo a ser adotado por diversas cidades como
ambientes abertos de inovação, no qual os poderes públicos, as empresas, os centros de
conhecimento e os cidadãos colaboram no desenvolvimento, teste e experimentação de
soluções tecnológicas em contexto real. ... algumas iniciativas desta natureza em Portugal
... o “Águeda Living Lab”, o “Lighting Living Lab” ou o “Porto Living Lab”...
7. Porto é um dos dez municípios europeus envolvidos na iniciativa “Plataformas Urbanas” da
Parceria Europeia para a Inovação “Smart Cities and Communities”, que visa a criação de
um modelo de referência que potencie o desenvolvimento de plataformas escaláveis,
abertas e interoperáveis. Lançou, em 2015, um Centro de Operações, que agrega os
serviços municipais responsáveis pela mobilidade, Polícia Municipal, Bombeiros, Proteção
Civil e ambiente com vista à recolha, integração e análise de dados de diferentes fontes
urbanas que contribuam para um aumento da eficiência e eficácia dos serviços municipais.
8. Os municípios devem tornar os dados acessíveis à sociedade, para apoiar a tomada de
decisão, garantir a transparência e estimular a criação de produtos e serviços inovadores.
9. Uma smart city deve evitar a adoção de tecnologias ... associadas a um único fornecedor ...
as compras públicas terão de se adaptar ao mercado das smart cities, integrando critérios
ambientais (green public procurement) e/ou inovadores (pre-comercial public procurement of
innovation).
10. Os governos locais têm de estar, cada vez mais, atentos aos temas da proteção de dados,
privacidade e segurança, em conformidade com a legislação nacional e europeia... A
adoção de tecnologias de inteligência urbana implica, também, uma atenção acrescida aos
riscos do ciberterrorismo e à segurança dos sistemas de informação.
28. Projeto “living lab” de Matosinhos passa à fase de
implementação
09 fevereiro 2018
O Ministério do Ambiente acaba de selecionar
para financiamento a implementação do
projeto “Living Lab” de Matosinhos.
“Candeeiros que medem emissões de
carbono. Pavimento que reduz a velocidade
de circulação sem intervenção do condutor.
Um sistema de partilha de bicicletas ligada ao
sistema de transportes públicos.
Contabilização em tempo real das emissões
de CO2 poupadas com a mobilidade
inteligente. Uma casa coberta de painéis
solares que acompanham o movimento do sol
e que armazena energia. Estas são algumas
soluções tecnológicas que serão postas em
prática” no âmbito do projeto, refere o
comunicado da Câmara de
Matosinhos. Desenvolvido em parceria pela
Câmara Municipal de Matosinhos e pelo
CEiiA, Centro de Engenharia e
Desenvolvimento de Produto, o “Living Lab”
pretende criar no centro da cidade de
Matosinhos um “bairro inteligente
de baixo carbono, resiliente, acessível, participado e conectado,
onde serão testadas, demonstradas e postas em prática, em
contexto real, soluções tecnológicas, organizacionais e sociais
integradas e orientadas para a descarbonização da cidade”, lê-se
na mesma nota. O projeto terá impacto em áreas como a
mobilidade, a energia, o ambiente, o urbanismo e a conectividade.
http://www.viva-porto.pt/Geral/projeto-living-lab-de-matosinhos-passa-a-fase-de-implementacao.html
29. Porto faz parte de desafio europeu para criação de
soluções “smart city”
Mais do que uma declaração que
apresenta as linhas de ação da
estratégia do Porto, o Manifesto
ScaleUp Porto é também um contributo
da cidade para o movimento ScaleUp
For Europe, realçando a importância do
envolvimento das cidades no processo
de crescimento dos ecossistemas.
O Manifesto ScaleUp Porto
compromete-se a:
§ Promover o desenvolvimento local,
centrando-se no papel das cidades
como agregadores, numa rede
Europeia complexa e heterogénea;
§ Apoiar as empresas que estão
preparadas para escalar a atingir um
desenvolvimento sustentável e
crescimento numa economia global;
§ Envolver os cidadãos e capacitá-los
para que possam tirar partido do
crescimento do ecossistema de
inovação, que fornece novas
oportunidades de emprego
qualificado.
30. O mundo cada vez mais global e voltado
para as novas tecnologias de informação
e comunicação exige das instituições um
esforço significativo na implementação de
projetos que visem a modernização dos
seus canais de comunicação com o
intuito de melhorar, continuamente, a
eficiência e eficácia das suas ações e a
prestação de informação aos diversos
stakeholders.
Neste âmbito, estaremos sempre atentos
à necessidade de melhoria dos serviços e
informações disponibilizados online,
através da implementação de novas
iniciativas e na consolidação de projetos,
já iniciados, na área da modernização
administrativa, como a abertura do
Balcão Único de Atendimento, facilitando
a interação dos cidadãos e empresas
com os Serviços Municipais, ...
Bragança faz-se com os cidadãos, com
todas as suas gerações.
Presidente da Câmara Municipal de Bragança
Bragança no top 4 das cidades mais
inteligentes
Em 2016, e segundo o Smart City Index Portugal, Porto, Águeda,
Cascais e Bragança lideraram o ranking nacional de cidades
inteligentes.
Este resultado é o reconhecimento pela estratégia desenvolvida ...
no sentido de transformar Bragança num território inteligente,
orgulhoso, participativo, criativo, inovador e dinâmico, de afirmação
no espaço regional e nacional, com cidadãos mais felizes.
Em 2016, e segundo o Smart City Index Portugal, Porto, Águeda,
Cascais e Bragança lideraram o ranking nacional de cidades
inteligentes.
Este resultado é o reconhecimento pela estratégia desenvolvida ...
no sentido de transformar Bragança num território inteligente,
orgulhoso, participativo, criativo, inovador e dinâmico, de afirmação
no espaço regional e nacional, com cidadãos mais felizes.
http://www.cm-braganca.pt/pages/532
31. “Desde a instalação das Xispas, o uso de
bicicletas é constante”
Em Bragança, as bicicletas eléctricas
partilhadas já conquistaram 856
aderentes e, só neste ano (2’016),
contam com um total de 40 mil horas de
utilização ... as Xispas fizeram do uso
da bicicleta “uma constante”, pelo que o
município está a planear reforçar a
iniciativa.
§ as Xispas ... têm sido bastante
utilizadas, sobretudo por turistas e
estudantes do ensino superior...
§ Serão instalados novos postos nas
zonas industriais e os equipamentos
serão mais robustos. O objetivo é
fomentar o transporte ciclável e
criar hábitos mais saudáveis e
amigos do ambiente...
§ O município de Bragança realiza, ao
longo de todo o ano, atividades e
provas de BTT, muitas das quais em
áreas rurais, onde se pode desfrutar
das maravilhosas paisagens.http://www.smart-cities.pt/pt/noticia/xispas-em-braganca-constante2510/
32. Ir onde é preciso para garantir um
envelhecimento activo
F r e d e r i c o R a p o s o , 2 3 / 0 2 / 2 0 1 8
São, ao todo, cinco as localidades que os
técnicos do sector do desporto da CMB
visitam todas as semanas. As sessões do
projeto Desporto Sénior no Meio Rural
propõem-se a fomentar o convívio e a
atividade física entre os munícipes das
povoações mais distantes da cidade. O
sucesso da iniciativa mede-se pela
satisfação da população mais envelhecida
do concelho, mas também pelos números
... o projeto que leva o desporto aos mais
envelhecidos conta, hoje, com mais de
centena e meia de inscritos ... o projeto
organiza, igualmente, “sessões de
esclarecimento sobre hábitos de vida
saudáveis e prevenção de acidentes
vasculares cerebrais”, contando, para isso,
com a participação de uma equipa
multidisciplinar, composta por
nutricionistas, enfermeiros, psicólogos,
assistentes sociais e estagiários da Escola
Superior de Saúde de Bragança.
Num projeto que começou há já mais de seis anos,
quatro técnicos municipais de Bragança levam o
desporto aos idosos que vivem em zonas mais isoladas
do Nordeste transmontano.
http://www.smart-cities.pt/pt/noticia/envelhecimento-activo-2302-braganca/
33. Repensar as cidades inteligentes: da
tecnologia para um estado de felicidade
B O Y D C O H E N E R O B A D A M S , 1 3 / 1 2 / 2 0 1 7
Começámos a ouvir falar das cidades
inteligentes há cerca de uma década.
A geração de Cidades Inteligentes 1.0 era
guiada pela tecnologia ...
A geração de Cidades Inteligentes 2.0 foi
liderada pelas próprias cidades e repleta de
tecnologias, na quais os representantes
municipais começaram a tomar uma posição
de maior liderança no que toca ao
desenvolvimento de uma visão do caminho
que a sua cidade deveria tomar no futuro ...
A geração Cidades Inteligentes 3.0, capaz de
coexistir com a 2.0, está concentrada na
criação conjunta com os cidadãos. Neste
modelo, o cidadão está no centro do
movimento das cidades inteligentes, tomando
mais a iniciativa para o desenvolvimento de
uma visão para o futuro da sua cidade, assim
como o desenvolvimento conjunto de projetos
para a melhoria das condições.
34. Combinando os conhecimentos das três gerações de cidades inteligentes e tirando proveito do
trabalho da medição de felicidade por todo o mundo, particularmente da felicidade interna
bruta do Reino do Butão, desenvolvemos o Hexágono dos Cidadãos Felizes. Unimos as
qualidades resultantes da experiência com as cidades inteligentes com o pensamento de
design, de forma a dispor de um enquadramento para a alteração do foco tecnológico das
cidades para um estado de felicidade. O Hexágono dos Cidadãos Felizes possui seis
componentes e três subcomponentes para cada uma delas.
1. Segura e Saudável
2. Capacidade de ser percorrida a pé e acessibilidade
3. Limpa e Verde
4. Prosperidade Partilhada
5. Socialmente Conectados
6. Orgulho Cultural e Cívico
Temos a esperança de que o Hexágono dos Cidadãos Felizes possa contribuir para este
debate. Publicamo-lo como uma licença Creative Commons, permitindo que qualquer um de
vós o utilize ou adapte para as suas próprias necessidades.
http://smart-cities.pt/pt/noticia/happy-citizens-1312-rethinksmartcities/
35. The Boyd Cohen Smart City Wheel (A Roda da Cidade
Inteligente)
Cohen, propõe alguns passos na
aplicação da Roda quando do
planeamento de uma cidade.
1. Definir os objetivos futuros e envolver
a população nessa visão.
2. Avaliar a situação atual, de acordo com
os indicadores (métricas) estabelecidas e
os dados obtidos
3. Estabelecer medidas que possam
servir de ponto de partida.
4. Criar as próprias referências e
indicadores baseados nas caraterísticas
e necessidades da cidade.
A definição de objetivos próprios é
indispensável no desenvolvimento de
uma Cidade Inteligente, pois, cada uma
delas, é diferente quanto à sua
densidade demográfica, topografia e
infraestrutura existente. Igualmente,
deve-se começar com metas pequenas,
que possam ser atingidas sem
dificuldade, para, depois, se atingirem
mudanças maiores.
Boyd Cohen, especialista em estratégia urbana e climática, é investigador e
professor de empreendedorismo, sustentabilidade e cidades inteligentes. Nos
últimos anos, tornou-se mais reconhecido pelo seu trabalho em cidades
inteligentes, criou a estrutura Smart Cities Wheel e tem desenvolvido
classificações anuais de cidades inteligentes, nos diferentes continentes.
36. A roda é constituída por dois círculos,
no círculo mais interno estão as 6
dimensões principais que formam
uma cidade inteligente – Economia
inteligente, População inteligente,
Ambiente inteligente, Governo
inteligente, Vida inteligente e
Mobilidade inteligente - e que podem
ser interpretadas como as principais
aspirações para o desenvolvimento
de uma estratégia.
37. A espiral do empreendedor urbano
As Nações Unidas calculam que até 2050,
mais de dois terços da população mundial
viverá nas cidades. Daqui a uma década,
haverá cerca de 30 cidades com mais de
dez milhões de habitantes, com algumas
delas chegando a 20 milhões. Estima-se
que 1,3 milhão de pessoas se mude para
as cidades a cada semana. Devido à sua
densidade, presume-se que as cidades
oferecem um estilo de vida mais
sustentável do que o encontrado no
campo; no entanto, a imigração da cidade
também exige deslocar mais alimentos,
energia e água para a cidade e remover
uma quantidade crescente de resíduos e
emissões de carbono. Os
empreendedores sociais reconhecem que
a rápida urbanização e o crescimento
demográfico exponencial são grandes
desafios na promoção de cidades
habitáveis, saudáveis e sustentáveis.
Democratização, Urbanização e Colaboração são três forças convergentes na
Espiral do Empreendedor Urbano que interagem na criação dos centros de
inovação nas cidades. De facto, o empreendedorismo torna-se cada vez mais
um fenómeno urbano. As cidades são redobradamente atrativas reconquistando
a procura daqueles que querem viver o ambiente da cidade, a sua oferta de
mobilidade, a sua cultura a sua proximidade aos centros de investigação. http://www.digi.city/blog/2017/3/25/the-making-of-the-urban-entrepreneur