SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 64
QUALIDADE DE VIDA,
BEM-ESTAR SUBJETIVO
E FELICIDADE
E PSICOLOGIA
POSITIVA
COMPONENTES DA QdV
Qualidade de Vida
Objetiva (Welfare)
Qualidade de Vida Subjetiva (Well-Being)
Componentes
Sócio-
Demográficos
Componentes
Econômicos
Componentes Subjetivos
Saúde Salário Satisfação de Vida Felicidade Afetos
Positivos
Afetos
Negativos
Alimentação Rendimentos Nível 1 (Abrangência): Nível 2 (Alcance): Freqüência Freqüência
Educação Renda Sat Global de Vida Satisfação Plena
(de Sucesso)
Intensidade Intensidade
Trabalho Sat com Domínios
Particulares de Vida
Satisfação Parcial
(de Resignação)
Moradia Sat com Elementos
Específicos dos
Domínios Part de Vida
Transporte
Etimologia Bem-Estar
 Bem: do latim "bonus", "bene" = Bom, Bem,
Felicidade.
  Na ética, o bem é o conceito fundamental e
significa aquilo que tem um valor moral;
  É uma norma de moralidade.
  É no bem-moral (objetivo) que se encontra o
bem-felicidade (subjetivo).
 "Tanto mais feliz é um homem, quanto mais se
aproxima do ideal de sua perfeição".
 No sentido objetivo, é o bem-perfeito, o puro
Bem, que constitui a plenitude da felicidade.
"Fazer o bem e evitar o mal, é o mais simples
e a mais alta norma da consciência bem
formada, e o segredo da verdadeira
felicidade".
Bem-estar no sentido fisiológico: perfeita
saúde.
Bem-estar no sentido social: realização; sem
frustrações. Por exemplo, atendimento das
necessidades básicas; justiça, dignidade,
liberdade, eqüidade.
Etimologia Felicidade
 Felicidade: do latim "felicitas" = sorte favorável (pelo
acaso).
 Plena satisfação, ausência de sofrimentos físicos e
morais.
 Sensação de alegria, paz e plenitude interior.
 Momentos ou períodos de felicidade: "Todo homem tem
na vida momentos de felicidade, ou mesmo períodos
mais longos, nos quais ele desejaria que o tempo
parasse, para que aquela sensação se transformasse
numa situação definitiva".
 Felicidade = ausência de todo mal; fruição de todo bem;
certeza absoluta da permanência definitiva desse
estado.
Os estudos sobre qualidade de vida,
bem-estar e felicidade centram-se nos
seguintes domínios:
Trabalho Escola
Comunidades Saúde / Hospitalar
Família Esportes
Infância Exercícios Físicos
Adolescência Psicoterapias
Idade Madura Lazer
 Totaliza mais de cinqüenta o número de
periódicos que contam em suas publicações
com estudos dos mais variados aspectos da
qualidade de vida, dentre eles: o Journal of
Gerontology, Journal of Personality and
Social Psychology, The Gerontologist,
Motivation and Emotion, Journal Marriage
and The Family, Journal of Happiness e o
Social Indicators Research (SIR), este com
o subtítulo "An International and
Interdisciplinary Journal for Quality-of-Life
Measurement", editado desde 1974.
Países que se destacam em
pesquisas sobre qualidade de vida,
bem-estar subjetivo e felicidade
 Estados Unidos, Austrália, Brasil, Canadá,
Espanha, Finlândia, França, Israel,
México, Noruega, Nova Zelândia,
República Sul Africana e Suiça.
 O aumento do número de investigações
sobre níveis de qualidade de vida deu-se
a partir da década de 50, quando as
Nações Unidas passou a ter interesse
ativo na mensuração dos níveis de vida de
várias comunidades mundiais, o que hoje
se denomina, por expressões correlatas,
como bem-estar, condições de vida ou,
meramente, qualidade de vida.
O movimento dos indicadores sociais e
dos indicadores subjetivos de qualidade
de vida
 Cantril (1965), Bauer (1966), Duncan (1969),
Sheldon e Land (1972), Abrams (1973), Allardt
(1973), Andrews e Withey (1976), Campbell
(1976), Campbell, Converse e Rodgers (1976),
Rattner (1977, 1979), Diener (1984), Glatzer e
Mohr (1987), Stassen e Staats (1988), Vermunt,
Spaans e Zorge (1989), entre outros, têm
oferecido considerações substantivas sobre a
importância relativa dos indicadores sociais de
qualidade de vida e/ou da importância singular
dos indicadores psicológicos de qualidade de
vida.
 Historicamente, o movimento de indicadores sociais
iniciou-se nos Estados Unidos, França, Reino Unido e
Suécia, cuja função era a de superar a avaliação do bem-
estar de uma nação pelo Produto Nacional Bruto (PNB),
um índice estritamente econômico.
 O equívoco do "mítico" PNB per capita conduziu, durante
algumas décadas, ao estabelecimento da crença segundo
a qual quanto maior o crescimento econômico de uma
nação em desenvolvimento, maior bem-estar
experimentariam seus habitantes.
 No entanto, de acordo com Rattner (1979), a
concentração de renda em poder dos mais ricos,
proporcionou o estabelecimento de um estado de
desigualdade e injustiça tão intenso, que muitas pessoas,
mais freqüente e intensamente, passaram a experimentar
formas de depressão, desamparo, desesperança e
alienação, além de outras tantas passarem a cultuar o
materialismo exagerado, o imediatismo e a ganância,
algumas centradas na inveja e no ciúme.
 Rattner (l979, p.130 et seq.), apresentou quatro
críticas e objeções contra a utilização do PNB
como medida per se do bem-estar, aqui
resumidas:
 (1). O PNB não pode ser identificado como
satisfação psíquica, não havendo convergência
entre afluência material e felicidade;
 (2). o PNB per capita se constitui em um índice,
não revelando particularidades sobre a
distribuição de riquezas entre os habitantes de
uma nação;
 (3). o valor monetário de mercado de bens e
serviços não está necessariamente relacionado
com seu conteúdo de bem-estar; e
 (4). atividades não comerciais são excluídas do
PNB.
Angus Campbell
 Campbell (1976, p.117) já havia
apresentado críticas quanto ao uso do
PNB como indicador do bem-estar, da
seguinte maneira:
 o produto nacional bruto, importante como
indubitavelmente é, não é exatamente um
padrão absoluto diante do qual a
quantidade de felicidade nos Estados
Unidos possa ser medida.
 Com o advento do movimento dos
indicadores sociais de qualidade de vida,
encontramos em Bauer (1966), Duncan
(1969), Sheldon e Land (1972) e Allardt
(1973) os pioneiros.
 No Brasil, o artigo de Rattner (1977)
procurou ativar a atenção de estudiosos
para o enfoque sócio-demográfico frente à
caracterização de índices nacionais sobre
qualidade de vida.
Bauer
 Mas, foi Bauer (1966, p.18 et seq.) quem
definiu um indicador social como sendo:
 uma informação que possibilita avaliar
onde estamos e para onde vamos com
relação aos nossos objetivos e valores,
servindo, ainda, para avaliar programas
de ação e o seu alcance.
Duncan
 Em Duncan (1969) os indicadores sociais
baseiam-se em dados sócio-demográficos, que
analisados quantitativamente oferecem um
panorama estatístico de uma comunidade ou
nação. Assim, Duncan (1969) refere-se aos
indicadores sociais como:
 um conjunto de informações estatísticas que
orientam modificações no âmbito público, nos
setores de saúde, educação, habitação,
emprego, transportes, entre outros.
Sheldon e Land
 Mas, Sheldon e Land (1972) ampliaram o enfoque sobre
indicadores sociais, apresentando um modelo mais
abrangente. Assim, Sheldon e Land (1972)
apresentaram uma tipologia de indicadores sociais,
classificados em três níveis:
 (1) indicadores sociais descritivos, amparados em
informações sócio-demográficas;
 (2) indicadores sociais analíticos, que exprimem os
elementos componentes dos fenômenos e processos
sociais; e
 (3) indicadores sociais de problemas nacionais ou
comunitários.
Allardt
 Mas, foi Allardt (1973) quem ofereceu um enfoque psico-sócio-
demográfico para a caracterização de qualidade de vida, apoiado
na escolha de valores relacionados ao conceito de bem-estar. Tais
valores englobam três categorias:
 (1). Having, compreendendo os recursos que uma pessoa tem e
pode controlar de forma a satisfazer suas necessidades primárias
de vida e de segurança (e.g., salário, renda ou bens e recursos
econômicos e materiais, condições de emprego e trabalho, nutrição,
saúde, habitação, transporte, educação etc.);
 (2). Loving, agregando conteúdos de valores afiliativos, sociais e
interpessoais, tais como amizade, amor, solidariedade,
companheirismo, em oposição à anomia; e
 (3). Being, expressando conceitos tais como auto-atualização, auto-
estima e individuação, que representa a satisfação das
necessidades de desenvolvimento do self, em oposição à
alienação, revelando a singularidade auto-atribuída na qual a
pessoa julgue não ser possível ser substituída, pois preserva sua
unicidade como ser.
Henrique Rattner
 No Brasil, Rattner (1977, 1979), após fazer uma
apresentação de questões sobre indicadores sociais,
sugeriu a adição das categorias vida religiosa e vida
cultural às seis utilizadas em vários sistemas de
indicadores sociais propostos nos Estados Unidos, até o
início da década de 70, tais como: econômico, político,
teórico, social, natural e sanitário (Rattner, 1979, p.134
et seq.).
 No entanto, sua classificação se manteve na categoria
de indicadores sócio-demográficos de qualidade de vida,
tal como encontrado na categoria "Having" de Allardt
(1973), apesar de haver aludido à subcategoria conforto
de qualidade ocupacional, propiciando Rattner (1977,
1979) uma possibilidade de abordagem psicológica para
a caracterização de qualidade de vida.
The Big Mistake
 Quando se emprega exclusivamente
indicadores econômicos ou indicadores
sócio-demográficos, ou ainda econômico-
sócio-demográficos, medidas objetivas da
realidade objetiva do bem-estar ou da
qualidade de vida de um grupo,
comunidade ou nação, limitado apresenta-
se o diagnóstico das condições de vida
das pessoas.
Be Careful
 Não nos interessaria somente saber:
 (1). O que as pessoas são em relação a sexo, idade,
status marital etc.;
 (2). o que têm sobre nível de escolaridade, salário ou
renda, ocupação profissional, classe social, tipo de
moradia, práticas de lazer, acesso a atendimento
médico-hospitalar etc.--ambos são tipos de indicadores
objetivos disposicionais; ou
 (3). quais as condições reais oferecidas pelo meio
ambiente físico-social e pela estrutura do Estado--
indicadores objetivos situacionais, como, por exemplo,
níveis de oferta de emprego, oferecimento de
oportunidades de lazer, de tratamento médico-
hospitalar, de educação formal, de transportes, entre
outras.
The Truth is that
 Interessa-nos, também, de acordo com a
maneira pela qual as pessoas percebem e
pensam, em conjunção com uma série de outros
fatores psicológicos, seus julgamentos, ou
avaliações subjetivas de si e de vários
componentes-conteúdos dos inúmeros domínios
de vida.
 Portanto, a caracterização de qualidade de vida
congrega os sub-componentes de:
 (1). Bem-estar objetivo (welfare)--expresso pelas
circunstâncias objetivas de vida, e
 (2). Bem-estar subjetivo (well-being)--explicitado
pelas experiências subjetivas de vida.
Cantril ; Abrams
 Mas, foi em Cantril (1965) e em Abrams
(1973) que se verificou posterior tendência
em caracterizar o constructo de bem-estar
sob o enfoque da subjetividade.
A multidimensionalidade do
constructo de qualidade de vida
 Do ponto de vista empírico, muitos
estudos conduzidos na área de qualidade
de vida e bem-estar subjetivo prontamente
confirmam a plausibilidade teórica quanto
a uma configuração multidimensional do
constructo bem-estar subjetivo (e.g.,
Campbell, 1976; Campbell, Converse e
Rodgers, 1976; Diener, 1984; Larsen,
Diener e Emmons, 1985; Glatzer, 1987;
Glatzer e Mohr, 1987; Chamberlain, 1988;
Riff, 1989).
Ed Diener (University of Illinois)
 Em sua singular revisão da literatura
científica sobre bem-estar subjetivo,
Diener (1984) apresentou um exame das
seguintes temáticas:
 (a) definições e medidas;
 (b) fatores causais e relacionados; e
 (c) perspectivas teóricas, citando 256
referências bibliográficas em seu
Subjective Well-Being.
Mas, quais são as sub dimensões
do Bem-Estar Subjetivo?
 Responder a esta questão não é uma tarefa
simples, como também não há uma resposta
derradeira. Estudiosos da área divergem não só
quanto ao número de componentes
constitutivos, como também quanto aos tipos de
integrantes dos domínios componentes do bem-
estar subjetivo. São três as modalidades de
componentes que, isolada ou conjuntamente,
são propostas:
 (1) nível de satisfação com a vida;
 (2) nível dos estados afetivos; e
 (3) fatores psicossociais da saúde mental.
Mas, como são as sub dimensões
do Bem-Estar Subjetivo?
 (1) SATISFAÇÃO DE VIDA (SAT), representa, cognitivamente, o
quão de sucesso crê uma pessoa haver alcançado, frente a
objetivos almejados (Campbell, 1976);
 (2) Os ESTADOS AFETIVOS são formados pelos sub
componentes:
 FELICIDADE (FEL), que é a predominância da freqüência de
ocorrência das experiências emocionais positivas (afetos
positivos) sobre as experiências emocionais negativas (afetos
negativos);
 AFETO POSITIVO (AFP), sendo a experiência emocional de
agradabilidade, contentamento, prazer etc.(Diener, 1984); e
 AFETO NEGATIVO (AFN), sendo a experiência emocional de
desagradabilidade (Diener, 1984).
Quando combinamos as sub
dimensões Satisfação e Felicidade,
temos quatro categorias de pessoas
Felizes Infelizes
Satisfeitas Realizadas Resignadas
Insatisfeitas Esperançosas Frustradas
(3) FATORES PSICOSSOCIAIS
DA SAÚDE MENTAL
 Auto-Estima  Desamparo
 Locus de Controle
Interno
 Alienação
 Motivação de Auto-
Realização
 Estresse
 Esperança  Ansiedade
 Otimismo  Apatia
 Extroversão  Timidez
 Religiosidade
A medida de qualidade de vida e
do bem-estar subjetivo
 Se considerarmos qualidade de vida como:
 1. um constructo multidimensional,
 2. formada por elementos-componentes econômicos,
 3. sócio-demográficos disposicionais e situacionais,
 4. e pelo nível de bem-estar subjetivo
 5. acerca da experiência cognitiva de satisfação global
ou específica com domínios gerais ou particulares da
vida,
 6. acerca da intensidade e freqüência da experiência
afetiva positiva e da experiência afetiva negativa,
 7. e acerca dos inúmeros aspectos ou fatores
psicossociais da saúde mental dos indivíduos,
 Então, devemos indicar maneiras de medi-la.
A medida de qualidade de vida e
do bem-estar subjetivo
 Não há um índice absoluto para
caracterizá-la.
 Como também não há instrumentos
genéricos, para toda e qualquer situação.
 Para cada modalidade de componente,
quer seja do bem-estar objetivo, ou do
bem-estar subjetivo, há uma medida
específica, e a totalidade das medidas
delineia seus conteúdos.
Medida no estudo de Cantril
 Por exemplo, se quisermos medir somente o bem-estar
subjetivo geral de uma pessoa, então o emprego de
uma questão tão simples quanto o nível de satisfação-
insatisfação com a vida seria recomendado.
 Verifica-se seu uso no estudo de Cantril (1965), com a
seguinte pergunta:
 "Em que posição você se coloca neste momento?",
ancorada no topo por "experimentando a melhor vida
possível para mim" e na base por "experimentando a
pior vida possível para mim", separadas por nove
degraus-opções de resposta, que o respondente deve
assinalar uma, que melhor o descreva acerca da
questão.
Medida no estudo de Andrews e
Withey
 Também a escala D-T de Andrews e
Withey (1976), "delighted-terrible", é
formada por uma questão geral de medida
de felicidade:
 "Quanto satisfeito você se sente acerca de
quão feliz você é?", respondida na escala
satisfeito-insatisfeito, de sete alternativas
de resposta.
Medida no estudo de Fordyce
 Ainda sobre felicidade, Fordyce (1977, 1983, 1988)
apresentou duas questões para sua medida, através de
dois índices gerais. Uma foi:
 "Em geral, quão feliz ou infeliz você se sente no seu dia
a dia?", pareada com 11 opções de resposta, cada uma
ancorada por uma frase descritiva composta por
advérbios quantificadores e adjetivos (e.g., "sentindo-me
extremamente feliz, extasiado, vibrante e fantástico",
indicando a escolha mais intensa);
 A outra questão, na qual os respondentes estimariam a
percentagem, em cada uma das três categorias
"felicidade", "neutro" e "infelicidade", foi:
 "Que percentagem de tempo você se sente feliz, que
percentagem de tempo você se sente infeliz e que
percentagem de tempo você se sente neutro?".
Medida no estudo de Gurin, Veroff
e Feld
 Também Gurin, Veroff e Feld (1960) já haviam
utilizado uma questão como medida da
percepção de felicidade:
 "Tomando todas as coisas que ocorrem com
você no seu dia a dia, como você diria que são
as coisas para você?", pareada com três opções
de resposta, "extremamente feliz", "muito feliz" e
"não muito feliz".
 Esta medida apresentou a falha de restringir as
alternativas de resposta a apenas três opções,
além de não apresentar a opção "nada feliz".
A Posição de Diener sobre a
medida
 As medidas apresentadas anteriormente têm em comum
a particularidade de serem itens isolados, ou únicos, de
avaliação do bem-estar geral da pessoa.
 Diener (1984), Larsen, Diener e Emmons (1985) e
Chamberlain (1988) têm apresentado uma série de
considerações psicométricas acerca de diversas
medidas de bem-estar subjetivo, classificando-as em:
 (a) medidas simples gerais, sendo aquelas formadas por
um item (k=1) sobre a vida em geral e
 (b) medidas múltiplas, sendo aquelas formadas por
vários itens, orientados para diversos aspectos do bem-
estar subjetivo.
A Medida Multi-Itens
 De uma maneira geral, de maior precisão
e consistência temporal, ainda atendendo
mais prontamente aos diversos critérios
de validade, devem ser preferidas as
medidas de bem-estar subjetivo
compostas por vários itens que melhor
caracterizam a sua estrutura sob os mais
variados aspectos.
Medida de Bradburn e Caplovitz;
de Bradburn
 Bradburn e Caplovitz (1965) e Bradburn (1969)
utilizaram dez itens do tipo "verdadeiro-falso", para
medir dois componentes emocionais do bem-estar
subjetivo: afeto positivo e afeto negativo. Para esses
autores, felicidade é operacionalmente definida como a
diferença entre as respostas aos itens que medem o
afeto positivo e aqueles que medem o afeto negativo.
 A escala de afeto positivo (PAS) de Bradburn (1969)
avalia o sentimento de agradabilidade do respondente
diante de sua vida, cujo exemplo de um item seria:
 "Durante as últimas semanas tenho estado feliz, pois
alguém tem feito elogios sobre alguma coisa que
realizei, ou feliz por haver alcançado algum desejo"; o
respondente assinalaria se "concorda" ou se "discorda".
 Um exemplo de item escalar para medir o afeto negativo
(NAS) seria: "Tenho me sentido muito infeliz".
Medida no estudo de Campbell,
Converse e Rodgers
 Campbell, Converse e Rodgers (1976) realizaram um amplo levantamento
acerca da qualidade de vida norte-americana, com 2164 pessoas com idades
superiores a 18 anos, de 48 estados, através de entrevistas domiciliares.
 Utilizaram três medidas do bem-estar subjetivo:
 (1) nível de satisfação com a vida em geral--(tal como idealizado por Cantril,
1965) e um índice de satisfação formado pelos escores de satisfação frente a
dez domínios específicos de vida, encontrando os investigadores uma
correlação igual a 0,70 entre os dois índices;
 (2) nível da qualidade afetiva de vida, ou seja, da experiência de
agradabilidade-desagradabilidade, medida por um conjunto de escalas
bipolares do diferencial semântico de Osgood, como por exemplo, interesting-
boring, enjoyable-miserable, lonely-friendly, rewarding-disappointing,
worthwhile-useless etc., dentre as quais oito foram selecionadas como medida
afetiva do bem-estar subjetivo geral; o índice de afeto geral, representado por
um escore englobando os escores nas oito escalas bipolares, correlacionou-se
0,57 com o índice de satisfação dos dez domínios de vida; e
 (3) índice de estresse subjetivamente percebido, elaborado a partir de duas
outras escalas do diferencial semântico (easy-hard e free-tied down),
selecionadas por apresentarem uma saturação expressiva no segundo fator
extraído, lembrando conteúdos tais como "sentir-se sob pressão", "ter
preocupações com domínios particulares e gerais“ etc. Adicionalmente, dez
características sócio-demográficas foram tomadas como dados pessoais dos
participantes da amostra da pesquisa.
 De acordo com os resultados, Campbell,
Converse e Rodgers (1976), concluiram
que:
 as dez variáveis sócio-demográficas não
explicaram mais do que 17% da variância diante
dos três índices de medida do bem-estar
subjetivo;
 Idade e ciclos de vida foram as variáveis que
mais contribuiram para a variância das três
dimensões, exceto idade com índice de afeto
geral;
 Sexo, salário/renda, cor da pele, educação,
religião, ocupação do chefe de família e
trabalho, praticamente pouca variância
ofereceram às três medidas de bem-estar
subjetivo.
Medida nos estudos de Glatzer;
Glatzer e Mohr
 Numa ampla investigação acerca das condições de vida
e do bem-estar subjetivo na Alemanha (na ex-
Ocidental), nos anos de 1978, 1980 e 1984, Glatzer
(1987) e Glatzer e Mohr (1987), entre outros oito
renomados cientistas sociais, justificaram, no volume
especial 19 do Social Indicators Research (SIR), o
emprego de indicadores subjetivos, porém combinados
com indicadores objetivos das condições de vida.
 Neste volume especial do SIR, Glatzer e Mohr (1987,
p.17) apresentaram um modelo teórico que congrega os
dois tipos citados de indicadores de qualidade de vida,
da seguinte maneira:
 Quando as "condições objetivas de vida" (COV) são
combinadas com "avaliações perceptuais subjetivas"
(APS), e diferenciadas somente em termos de "boas" ou
"ruins", obtém-se como resultado quatro "níveis de vida",
ou categorias de qualidade de vida, apresentadas no
esquema tipológico que se segue:
Condições Objetivas de Vida (COV)
e Avaliações Perceptuais
Subjetivas (APS)
APS boas APS ruins
COV boas Bem-Estar Dissonância
COV ruins Adaptação Privação
(adaptado de Glatzer e Mohr, 1987, p.17).
 De acordo com a tipologia proposta por Glatzer
e Mohr (1987), a qualidade de um determinado
domínio de vida de um grupo ou comunidade
tenderá a ser considerada tanto mais elevada
quanto mais pessoas inclinarem-se sobre a
categoria "Bem-Estar".
 A categoria "Privação" constitui-se no grupo-
alvo de intervenção social;
 A categoria "Dissonância" representa
indivíduos com potencial para protesto,
insurgências e mudança, por apresentarem
insatisfação ou descontentamento;
 Pessoas situadas na categoria "Adaptação"
expressariam a realidade de impotência e de
isolamento social .
O Estudo de Arno Engelmann
 No Brasil, Engelmann (1986, 1987) desenvolveu uma
escala para avaliação de estados de ânimo presentes.
 A LEP, Lista de Estados de ânimo Presentes, em sua
Forma Geral, apresenta 132 locuções de estados
subjetivos, e sua Forma Abreviada é constituída de 40
itens, avaliados em quatro categorias de intensidade:
"forte", "mais ou menos", "fraco" e "nada".
 Iniciando seu estudo com 605 palavras, Engelmann
(1978), em análises sucessivas, chegou ao
estabelecimento de 370 locuções de ânimos,
dimensionadas em 26 categorias.
 A LEP baseia-se em ânimos no presente instante de
responder à lista, sendo seu emprego indicado na
medida dos estados subjetivos de qualidade de vida.
Itens da LEP de Engelmann
15 Estou com esperança. 10 Sinto ciúme de alguém.
02 Sinto uma admiração por alguém. 11 Estou conformado(a).
14 Sinto um desejo. 31 Sinto raiva.
22 Sinto-me interessado(a). 36 Estou com sono.
33 Sinto saudade de alguém. 34 Estou com sede.
32 Estou refletindo. 17 Estou com fome.
06 Sinto-me calmo(a). 37 Sinto-me surpreso(a).
25 Sinto uma necessidade. 16 Acho algo estranho.
19 Estou gostando de alguém. 07 Estou com calor.
27 Sinto uma obrigação. 23 Sinto inveja de alguém.
03 Estou alegre. 30 Faço pouco caso de alguém.
01 Estou aceitando alguma coisa. 39 Sinto-me triste.
05 Sinto uma atração sexual por alguém. 18 Estou com frio.
09 Estou cheio(a). 24 Estou com medo.
12 Estou tomando cuidado. 13 Sinto-me culpado(a).
28 Sinto-me orgulhoso(a). 38 Acabo de levar um susto.
08 Estou cansado(a). 35 Estou sem graça.
04 Sinto um alívio. 21 Sinto-me humilhado(a).
20 Acho algo gozado. 40 Estou com vergonha.
29 Tenho pena de alguém. 26 Estou com nojo.
As Escalas do BES de Laurence e
Liang; a PANAS de Watson, Clark
e Tellegen
Nome da Escala Autores
Escala do Bem-Estar Subjetivo
(SWB) (k=15 itens)
Lawrence e
Liang (1988)
Escalas do afeto positivo e afeto
negativo (PANAS) (k=20 itens)
Watson, Clark e
Tellegen (1988)
O Estudo de Pereira
 Com o objetivo de delinear o panorama da qualidade de vida no trabalho
universitário e do bem-estar subjetivo com a vida em geral entre professores
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Pereira (1993) aplicou (a)
a LEP (Lista de Estados de ânimo Presentes) de Engelmann, (b) a PANAS
("Positive and Negative Affect Schedule") de Watson, Clark e Tellegen e (c) a
SWB (“Subjective Well-Being”) de Lawrence e Liang (1988), incluindo quatro
dimensões: satisfação de vida (SAT), felicidade (FEL), afeto positivo (AFP) e
afeto negativo (AFN).
 Os resultados obtidos no estudo, permitiram chegar às seguintes conclusões:
 (1) Houve predominância de insatisfação sobre satisfação no trabalho, já que
em 67 elementos do trabalho (51,5%), dentre 130, os resultados médios
inclinaram-se para as categorias "ligeiramente insatisfeito" (40,0%, 52
elementos) e "muito insatisfeito" (11,5%, 15 elementos), ao passo que em
somente 13 elementos (10,0%) os resultados médios inclinaram-se para a
categoria "satisfeito", embora "ligeiramente satisfeito"; porém, 38,5% dos
resultados médios inclinaram-se para a categoria "neutro" (em 50 elementos).
 (2) Na LEP, os professores sentiam-se experimentando somente quatro
estados de ânimo presentes "positivos" de forma "muito intensa": Estou com
esperança, Sinto uma admiração por alguém, Sinto um desejo e Sinto-me
interessado. Genericamente, os professores, ao avaliarem o que estavam
sentindo no momento em que estavam respondendo à LEP, reportaram mais
intensamente estados de "agradabilidade".
 (3) Na PANAS, 70,0% dos professores reportaram que
"concordavam" (57,6%) ou "concordavam plenamente" (12,4%)
estar experimentando "agradabilidade" quando avaliaram suas
vidas, ao mesmo tempo em que em 80,0% dos casos reportaram
que "discordavam" (44,0%) ou "discordavam plenamente" (36,0%)
que estavam experimentando "desagradabilidade" quando
avaliaram suas vidas. Tais resultados caracterizaram,
relativamente, ligeira predominância do afeto positivo sobre o afeto
negativo nas vidas em geral dos professores.
 (4) Na SWB, 54,0% dos professores se posicionaram para as
categorias de "concordância" e 40,0% para as categorias de
"discordância" na subdimensão de satisfação de vida em geral.
 Na sub dimensão de felicidade, 50,6% se posicionaram para as
categorias de "concordância" e 38,7% para as categorias de
"discordância". Tais resultados configuraram uma ligeira
predominância de "concordância" de satisfação e felicidade com a
vida em geral para pelo menos 50% dos professores, e de
"discordância" para pelo menos 39%.
 Nas sub dimensões do afeto positivo e afeto negativo, os resultados
da SWB confirmaram os resultados da PANAS: a maioria (63,0%)
dos professores reportou alguma forma de "concordância" de que
estavam experimentando afeto positivo em suas vidas; e a maioria
(66,0%) reportou alguma forma de "discordância" de que estavam
experimentando afeto negativo em suas vidas.
“O Inferno são os outros”? A
possibilidade de felicidade
 Analisando a literatura sobre felicidade no século XX, revela-se a
mesma configurar-se, estruturalmente, nos alicerces da dinâmica
das relações interpessoais, em contatos de afinidade ou afiliação,
tais como família, vizinhança, coleguismo, amizade, namoro,
casamento e companheirismo.
 Tal estudo encontra suas raízes na produção oferecida por Souriau
(1908), Marden (sd), Maurois (1937), Gumpert (1951), Russell
(1956), Campbell, Converse e Rodgers (1976), Sherer, Walbott e
Summerfield (1986), Argyle e Crossland (1987), Eysenck (1990),
Argyle e Martin (1991), Csikszentmihalyi (1992), Pereira e
Engelmann (1993), Csikszentmihalyi (1999), Myers (2000), Pereira
(2001), dentre outros.
 Frases ou citações de dicionários de citações (e.g., Rónai), dentre
ensaístas, literatas, escritores, pensadores e filósofos, também
apontam uma boa parcela de relações interpessoais para a
experiência de felicidade.
 Se “o inferno são os outros”, a felicidade está em nós
próprios...tendo como coadjuvantes as pessoas que amamos e nos
amam.
Relações Interpessoais e Felicidade:
 A ANATOMIA DAS REPRESENTAÇÕES DE
FELICIDADE E DE SUAS EXPERIÊNCIAS
CONTÉM COMPONENTES DAS RELAÇÕES
INTERPESSOAIS
 Um estudo de Pereira (2001) objetivou focalizar a auto-
percepção atribuída às experiências subjetivas afetivas
positivas com a vida em geral, por 1200 pessoas, no Rio
de Janeiro, dos 13 a mais de 70 anos de idade.
 Frente a uma das perguntas, "Na sua vida, em geral,
do que você 'Gosta Mais‘? (você poderá citar um ou
vários aspectos / elementos)", do "Questionário sobre a
auto-percepção do bem-estar subjetivo", um total de
2997 respostas foram agrupadas e categorizadas,
qualitativamente, segundo a técnica de Análise de
Conteúdo (Bardin).
As respostas revelaram as seguintes categorias
 (1). “Relações Interpessoais, de Afinidade ou Afiliação”
(24,42%; f=732), reunindo respostas como amizade
(10,18%; f=305), namorar (3,27%; f=98), família (3,20%;
f=96), amor (2,77%; f=83), conversar (1,60%; f=48), estar
com o(s) filho(s) (1,23%; f=37), outras afiliativas (2,17%;
f=65);
 (2). “Lazer/Entretenimento/Diversão” (19,09%; f=572),
como cinema (3,24%; f=97), música (2,94%; f=88), dançar
(2,74%; f=82), passear (1,97%; f=59), viajar (1,70%; f=51),
diversão (1,57%; f=47), ir à praia (1,20%; f=36), ler
(1,17%; f=35), outras respostas de lazer (2,57%; f=77);
 (3). “Auto-Realização” (10,24%; f=307);
 (4). “Valores Psicossociais” (19,65%; f=589);
 (5). “Outras Respostas” (5,43%; f=163); e “Miscelânea”
(21,15%; f=634).
Resultados Pereira
 Frente aos resultados obtidos, concluiu-se que:
 a categoria “Afiliação" (relações interpessoais de
afinidade) foi a mais proeminente na auto-percepção da
experiência emocional positiva do SWB, além do que,
adicionalmente, é comum muitas pessoas ao se
remeterem a atividades de lazer / entretenimento /
diversão o façam mediante a possibilidade de se
agregarem a seus pares.
 Tais resultados encontram forte apoio nas teorias
psicossociais dos processos de comparação social (L.
Festinger), ineqüidade social (S. Adams), comunicação
social informal (L. Festinger), discrepâncias múltiplas (A.
Michalos), dissonância cognitiva (L. Festinger), dentre
outras.
Como ser mais Feliz?
 "DICAS”:
 Procure pensar em desenvolver coisas que
lhe são boas na vida.
 Pense no fato de que tanto os maus quanto
os bons momentos e acontecimentos no
trabalho e na família não são eternos.
 Sair de casa para caminhar, ou andar, ou
para "passear", quando lhe é recomendável.
 Se possível, praticar exercícios de
relaxamento corporal ou de meditação.
 Ouvir músicas e/ou cantá-las.
 Dançar.
 Ter um bom ciclo de amigos e colegas, no
trabalho e no dia a dia, não se isolando do
mundo social.
 Manter um relacionamento companheiro e
alegre com os familiares.
 Ter animal de estimação, se recomendável e
possível.
 Ler jornais, livros ou informativos, já que
ampliam as possibilidades de busca de
realização pessoal e de lazer.
 Estabelecer alguns planos e metas de vida,
até mesmo alguns simples e alcançáveis.
 Ter uma certa dose de fantasia, de otimismo,
de fé e de esperança, no trabalho e na
família.
 Atividade Sexual.
 Mas, lembrando sempre, que na
experiência dessas atividades, a
quantidade de ocorrência em termos de
freqüência é melhor do que sua
intensidade.
 E, que a maioria das aqui citadas,
devem ser desfrutadas pela
convivência com outras pessoas (por
exemplo, cônjuges/companheiros,
filhos, amigos, parentes, colegas de
trabalho, vizinhos).
CITAÇÕES SOBRE FELICIDADE
 “As pessoas não conhecem a própria felicidade, mas
a dos outros não lhes escapa nunca”. (Pierre
Daninos)
 “Há mais felicidade em dar do que em receber”.
(Jesus, AT 20:35)
 “Os homens que procuram a felicidade são como
bêbados que não conseguem encontrar a própria
casa, mas sabem que têm uma”. (Voltaire, 1694-1778)
 “Lastima aquele que julga haver achado a felicidade.
Inveja aquele que a procura e a abandonará, apenas
a encontre. A única felicidade consiste em esperar a
felicidade”. (Saadi, 1184?-1290?)
 “Há uma espécie de vergonha em ser feliz à vista de certas
misérias”. (La Bruyère, 1645-1696)
 “Sabe então esta verdade (basta ao homem sabê-la): / A
virtude é a única felicidade cá na terra”. (Pope, 1688-1744)
 “A espécie de felicidade de que preciso não é tanto a de fazer
o que quero, mas a de não fazer o que não quero”. (Rousseau,
1712-1776)
 “É difícil não exagerar a felicidade que não se goza”.
(Stendhal, 1783-1842)
 “Encher a hora - isso é que é a felicidade”. (Emerson, 1803-
1882)
 “Não terás razão em chamar feliz aquele que muito possui”.
(Horácio)
 “Não há mais do que uma maneira de ser feliz: viver para os
demais”. (Tolstoi)
 “A felicidade de todo homem é construída sobre a
infelicidade de outro”. (Turgueniev)
 “A felicidade é antes de tudo o sentimento tranqüilo,
contente e seguro da inocência”. (Ibsen, 1828-1906)
 “Sensação agradável surgida da contemplação da miséria
alheia”. (Ambrose Bierce, 1842-1914?)
 “A ignorância é a condição necessária da felicidade dos
homens, e é preciso reconhecer que as mais das vezes a
satisfazem bem”. (Anatole France, 1844-1924)
 “Nada é feliz sob todos os aspectos”. (Horácio, 65-8 a.C.)
 “O homem busca a felicidade, a mulher a espera”. (Severo
Catalina) .
 “A felicidade se alcança por dois caminhos: o da fé e o do
amor”. (Daniel Burst Ross)
 “A aptidão para a felicidade não é igual em todos os
homens. Ao que me parece, ela é mais forte nos
medíocres, do que nos homens superiores e nos
imbecis”. (Anatole France)
 “Passamos três quartos da vida a preparar a felicidade;
mas não se deve crer que por isso passamos o último
quarto a gozá-la”. (André Gide, 1869-1951)
 “A felicidade é uma flor que não se colhe”. (André
Maurois, 1885-1967)
 “Felicidade é sinônimo de tranqüilidade. Ser feliz é ser
tranqüilo”. (Gilberto Amado, 1887-1969)
 “Felicidade é uma boa conta bancária, uma boa
cozinheira e uma boa digestão”. (Rousseau)
 “A felicidade é um estado de consciência e não
depende da possessão das coisas”. (Charles Haanel)
 “A felicidade consiste em ser um desgraçado que se
sinta feliz”. (Ramón Gómez de La Serna, 1888-1963)
 “Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está
passando inutilmente”. (Érico Veríssimo, 1905-1975)
 “... enquanto uma pessoa não deixar / esta vida sem
conhecer a dor / não se pode dizer que foi / feliz”.
(Sófocles, 497-406 a.C.)
 “Ninguém deve ser chamado feliz antes da morte e da
sepultura”. (Ovídio, 43 a.C.-17 d.C.)
 “Não basta sermos felizes; é preciso ainda que os
outros não o sejam”. (Jules Renard, 1864-1910)
 “Eis o único dia feliz de minha vida”. (Teresa de
Áustria, esposa de Luís XIV, 1638-1683)
 “Pode-se ser feliz com uma mulher, desde que não
seja sempre a mesma”. (Sofocleto, 1926)
 “Quem for feliz quererá tornar os outros felizes
também. Quem tem coragem e fé, nunca perecerá na
miséria”. (Anne Frank, 1929-1945)
 “Não existe a felicidade que vem de fora; tens de
encontrá-la em ti mesmo”. (Beethoven)
 “Quando conto todos os minutos de felicidade de
minha vida inteira, não creio que no total some um
dia”. (Bismarck)
Estudos recentes do Programa de Pós-Graduação
em Psicologia / Universidade do Brasil /UFRJ
Abuso no curso médico e bem-estar
subjetivo
Luisa Santos Moreira da Costa
Bem-estar subjetivo e locus de controle
no esporte
Marta Maciel Levy
Bem-estar subjetivo e relações
interpessoais
Sílvia Maria Melo Gonçalves
O Conceito de felicidade na Psicologia,
na Filosofia e na História
Fátima Rocha Luiz Vianna
O papel dos ideais no bem-estar
subjetivo em relacionamentos íntimos
Daniela Zanotti da Silva
Qualidade de vida e bem-estar subjetivo
na atividade física
Fabiana Trotta
Estudos recentes do Programa de Pós-Graduação
em Psicologia / Universidade do Brasil /UFRJ
Bem-estar subjetivo em vestibular comunitário Fernanda Focchi Insfrán
Qualidade de vida no idoso: uma proposta de
otimização cognitiva
Mônica Portella
Relação entre locus de controle e bem-estar
subjetivo
Danielle Monegalha Rodrigues
Resultados em psicoterapia breve integrada
através de escalas de bem-estar subjetivo
Ana Maria Stingel
Felicidade: uma abordagem positiva em
crianças de 7 a 11 anos
André Luiz dos Santos
Pereira, Angélica Gurjão
Borba, Patrícia Pacheco,
Raphael Frscher Peçanha
A Representação de felicidade em crianças de
3 a 7 anos de idade em creche-escola de
turno integral
Alex Rodrigo da Silva Ramos,
Dessana de Abreu Cruz,
Juliana Maria Santos
Rodrigues, Ritha de Cássia
Guedes da Silva
Bibliografia
Campbell, A. (1976). Subjective measures of well-being. American Psychologist, 31, 117-124.
Csikszentmihalyi, M. (1992). A psicologia da felicidade. São Paulo, Saraiva.
Csikszentmihalyi, M. (1999). A descoberta do fluxo: A psicologia do envolvimento com avida cotidiana. R.J,
Rocco.
Diener, E. (1984). Subjective well-being. Psychological Bulletin, 95, 542-575.
Engelmann, A. (1986). LEP: Uma lista, de origem brasileira, para medir a presença de estados de ânimo no
momento em que está sendo respondida. Ciência e Cultura, 38, 121-146.
Lawrence, R. H. e Liang, J. (1988). Structural integration of the Affect Balance Scale and the Life Satisfaction
Index A: Race, sex, and age differences. Psychology and Aging, 3, 375-384.
Liang, J. (1985). A structural integration of the Affect Balance Scale and the Life Satisfaction Index A. Journal of
Gerontology, 40, 552-561.
Lipp, M. e Rocha, J.C. (1994). Stress, hipertensão arterial e qualidade de vida. Campinas, Papirus.
Neri, A.L. (org.) (1993). Qualidade de vida e idade madura. Campinas, Papirus.
Pereira, C.A.A. e Engelmann, A. Um estudo da qualidade de vida universitária no trabalho entre docentes da
UFRJ. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 1993, 45 (3/4), 12-48.
Pereira, C.A.A. Um panorama histórico-conceitual acerca das subdimensões de qualidade de vida e do bem-
estar subjetivo. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 1997, 49 (4), 32-48.
Pereira, C.A.A. (1995). Receita de felicidade. Entrevista à Revista Saúde, novembro de 1995, n° 146, p.34-46.
Pereira, C.A.A. Resposta a 10 perguntas sobre felicidade. Manuscrito de 7 páginas, 1995.
Pereira, C.A.A. e outros. (1998). Ser Feliz. Entrevista à Revista Cláudia, junho de 1997, ano 36, n° 6, p.14-15.
Rodrigues, M.V.C. (1994). Qualidade de vida no trabalho. Petrópolis, Vozes. Capítulo 5, Qualidade de vida no
trabalho: Conceituações e perspectivas, p.73-111.
Strack, F., Argyle, M. e Schwarz, N. (1991). Subjective well-being. Great Britain, Pergamon Press.
Watson, D., Clark, L. A. e Tellegen, A. (1988). Development and validation of brief measures of positive and
negative affect: The PANAS scales. Journal of Personality and Social Psychology, 54, 1063-1070.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do Trabalho
Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do TrabalhoBreve Histórico da Psicologia Organizacional e do Trabalho
Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do TrabalhoMichelli Godoi
 
Aula 1 introdução à psicologia aplicada ao cuidado
Aula 1   introdução à psicologia aplicada ao cuidadoAula 1   introdução à psicologia aplicada ao cuidado
Aula 1 introdução à psicologia aplicada ao cuidadoFelipe Saraiva Nunes de Pinho
 
Transtornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigíliaTranstornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigíliaCaio Maximino
 
Transtorno de Personalidade Borderline
Transtorno de Personalidade BorderlineTranstorno de Personalidade Borderline
Transtorno de Personalidade BorderlineNilson Dias Castelano
 
Teoria de Maslow
Teoria de MaslowTeoria de Maslow
Teoria de Maslowadmetz01
 
Como saber o que uma pessoa sente e pensa, apenas olhando para o formato do c...
Como saber o que uma pessoa sente e pensa, apenas olhando para o formato do c...Como saber o que uma pessoa sente e pensa, apenas olhando para o formato do c...
Como saber o que uma pessoa sente e pensa, apenas olhando para o formato do c...Gustavo Cunha
 
Aula 05 curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricas
Aula 05   curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricasAula 05   curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricas
Aula 05 curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricasLampsi
 

Mais procurados (20)

Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do Trabalho
Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do TrabalhoBreve Histórico da Psicologia Organizacional e do Trabalho
Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do Trabalho
 
Aula 1 introdução à psicologia aplicada ao cuidado
Aula 1   introdução à psicologia aplicada ao cuidadoAula 1   introdução à psicologia aplicada ao cuidado
Aula 1 introdução à psicologia aplicada ao cuidado
 
Transtornos do humor
Transtornos do humorTranstornos do humor
Transtornos do humor
 
Id.Ego.Super
Id.Ego.SuperId.Ego.Super
Id.Ego.Super
 
Transtornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigíliaTranstornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigília
 
A Psicologia da Aprendizagem
A Psicologia da AprendizagemA Psicologia da Aprendizagem
A Psicologia da Aprendizagem
 
Ansiedade
AnsiedadeAnsiedade
Ansiedade
 
Qualidade de vida
Qualidade de vidaQualidade de vida
Qualidade de vida
 
Personalidade
PersonalidadePersonalidade
Personalidade
 
Transtorno de Personalidade Borderline
Transtorno de Personalidade BorderlineTranstorno de Personalidade Borderline
Transtorno de Personalidade Borderline
 
TCC - Terapia Cognitiva Comportamental
TCC - Terapia Cognitiva ComportamentalTCC - Terapia Cognitiva Comportamental
TCC - Terapia Cognitiva Comportamental
 
Teoria de Maslow
Teoria de MaslowTeoria de Maslow
Teoria de Maslow
 
Sensação e Percepção
Sensação e PercepçãoSensação e Percepção
Sensação e Percepção
 
Como saber o que uma pessoa sente e pensa, apenas olhando para o formato do c...
Como saber o que uma pessoa sente e pensa, apenas olhando para o formato do c...Como saber o que uma pessoa sente e pensa, apenas olhando para o formato do c...
Como saber o que uma pessoa sente e pensa, apenas olhando para o formato do c...
 
Gerir emoções
Gerir emoçõesGerir emoções
Gerir emoções
 
Aula 05 curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricas
Aula 05   curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricasAula 05   curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricas
Aula 05 curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricas
 
Psicologia hospitalar
Psicologia hospitalarPsicologia hospitalar
Psicologia hospitalar
 
Vida adulta intermediária
Vida adulta intermediáriaVida adulta intermediária
Vida adulta intermediária
 
Psicanálise
PsicanálisePsicanálise
Psicanálise
 
Transtornos ansiosos
Transtornos ansiososTranstornos ansiosos
Transtornos ansiosos
 

Destaque

Slide Qualidade de Vida no Trabalho
Slide Qualidade de Vida no TrabalhoSlide Qualidade de Vida no Trabalho
Slide Qualidade de Vida no TrabalhoCrícia Silva
 
Slide Show - Qualidade de Vida no trabalho
Slide Show - Qualidade de Vida no trabalho Slide Show - Qualidade de Vida no trabalho
Slide Show - Qualidade de Vida no trabalho Ana Paula Melo
 
Palestra - Felicidade Autêntica
Palestra - Felicidade AutênticaPalestra - Felicidade Autêntica
Palestra - Felicidade AutênticaJoão Dornelles
 
Qualidade de vida no trabalho
Qualidade de vida no trabalhoQualidade de vida no trabalho
Qualidade de vida no trabalhoniedsonsantana
 
Felicidade Embasamento CientíFico
Felicidade Embasamento CientíFicoFelicidade Embasamento CientíFico
Felicidade Embasamento CientíFicoLuiz
 
Palestra Colégio Paulo Freire - Paulínia-SP
Palestra Colégio Paulo Freire - Paulínia-SP Palestra Colégio Paulo Freire - Paulínia-SP
Palestra Colégio Paulo Freire - Paulínia-SP Manoel Miguel
 
Bem estar e qualidade de vida
Bem estar e qualidade de vidaBem estar e qualidade de vida
Bem estar e qualidade de vidaGuilherme Silva
 
TCC tema: Felicidade e Ciência.
TCC tema: Felicidade e Ciência.TCC tema: Felicidade e Ciência.
TCC tema: Felicidade e Ciência.Fábio Munhoz
 
Caminhos do flow: o flow e a busca por sentido
Caminhos do flow: o flow e a busca por sentidoCaminhos do flow: o flow e a busca por sentido
Caminhos do flow: o flow e a busca por sentidoPaula Azevedo Macedo
 
Tcc: Psicologia positiva e a educação
Tcc: Psicologia positiva e a educaçãoTcc: Psicologia positiva e a educação
Tcc: Psicologia positiva e a educaçãoFábio Munhoz
 
Palestra sobre felicidade em naamã
Palestra sobre felicidade em naamãPalestra sobre felicidade em naamã
Palestra sobre felicidade em naamãMilas Aldrin Alves
 
Mente sã em corpo são
Mente sã em corpo sãoMente sã em corpo são
Mente sã em corpo sãomiguelcabral
 
Tcc: Psicologia Positiva
Tcc: Psicologia PositivaTcc: Psicologia Positiva
Tcc: Psicologia PositivaFábio Munhoz
 
Psicologia Positiva Aplicada
Psicologia Positiva AplicadaPsicologia Positiva Aplicada
Psicologia Positiva AplicadaCarlos Hoyos
 
TCC tema: Flow. Aluna: Victória
TCC tema: Flow. Aluna: Victória TCC tema: Flow. Aluna: Victória
TCC tema: Flow. Aluna: Victória Fábio Munhoz
 
TCC da Fabiane. Tema Gratidão. Curso de Psicologia Positiva - CEPP
TCC da Fabiane. Tema Gratidão. Curso de Psicologia Positiva - CEPP  TCC da Fabiane. Tema Gratidão. Curso de Psicologia Positiva - CEPP
TCC da Fabiane. Tema Gratidão. Curso de Psicologia Positiva - CEPP Fábio Munhoz
 
Caminhos para a Felicidade
Caminhos para a FelicidadeCaminhos para a Felicidade
Caminhos para a Felicidade-
 

Destaque (20)

Slide Qualidade de Vida no Trabalho
Slide Qualidade de Vida no TrabalhoSlide Qualidade de Vida no Trabalho
Slide Qualidade de Vida no Trabalho
 
Formula da felicidade
Formula da felicidadeFormula da felicidade
Formula da felicidade
 
Slide Show - Qualidade de Vida no trabalho
Slide Show - Qualidade de Vida no trabalho Slide Show - Qualidade de Vida no trabalho
Slide Show - Qualidade de Vida no trabalho
 
Palestra - Felicidade Autêntica
Palestra - Felicidade AutênticaPalestra - Felicidade Autêntica
Palestra - Felicidade Autêntica
 
Qualidade de vida no trabalho
Qualidade de vida no trabalhoQualidade de vida no trabalho
Qualidade de vida no trabalho
 
Felicidades amigos
Felicidades amigosFelicidades amigos
Felicidades amigos
 
Felicidade Embasamento CientíFico
Felicidade Embasamento CientíFicoFelicidade Embasamento CientíFico
Felicidade Embasamento CientíFico
 
Palestra Colégio Paulo Freire - Paulínia-SP
Palestra Colégio Paulo Freire - Paulínia-SP Palestra Colégio Paulo Freire - Paulínia-SP
Palestra Colégio Paulo Freire - Paulínia-SP
 
Bem estar e qualidade de vida
Bem estar e qualidade de vidaBem estar e qualidade de vida
Bem estar e qualidade de vida
 
TCC tema: Felicidade e Ciência.
TCC tema: Felicidade e Ciência.TCC tema: Felicidade e Ciência.
TCC tema: Felicidade e Ciência.
 
Caminhos do flow: o flow e a busca por sentido
Caminhos do flow: o flow e a busca por sentidoCaminhos do flow: o flow e a busca por sentido
Caminhos do flow: o flow e a busca por sentido
 
Tcc: Psicologia positiva e a educação
Tcc: Psicologia positiva e a educaçãoTcc: Psicologia positiva e a educação
Tcc: Psicologia positiva e a educação
 
Palestra sobre felicidade em naamã
Palestra sobre felicidade em naamãPalestra sobre felicidade em naamã
Palestra sobre felicidade em naamã
 
Mente sã em corpo são
Mente sã em corpo sãoMente sã em corpo são
Mente sã em corpo são
 
Tcc: Psicologia Positiva
Tcc: Psicologia PositivaTcc: Psicologia Positiva
Tcc: Psicologia Positiva
 
Psicologia Positiva Aplicada
Psicologia Positiva AplicadaPsicologia Positiva Aplicada
Psicologia Positiva Aplicada
 
TCC tema: Flow. Aluna: Victória
TCC tema: Flow. Aluna: Victória TCC tema: Flow. Aluna: Victória
TCC tema: Flow. Aluna: Victória
 
TCC da Fabiane. Tema Gratidão. Curso de Psicologia Positiva - CEPP
TCC da Fabiane. Tema Gratidão. Curso de Psicologia Positiva - CEPP  TCC da Fabiane. Tema Gratidão. Curso de Psicologia Positiva - CEPP
TCC da Fabiane. Tema Gratidão. Curso de Psicologia Positiva - CEPP
 
Caminhos para a Felicidade
Caminhos para a FelicidadeCaminhos para a Felicidade
Caminhos para a Felicidade
 
Felicidade Richard Simonetti 2
Felicidade Richard Simonetti 2Felicidade Richard Simonetti 2
Felicidade Richard Simonetti 2
 

Semelhante a Qualidade de Vida e Bem-Estar Subjetivo

Qualidade de vida, um debate necessário
Qualidade de vida, um debate necessárioQualidade de vida, um debate necessário
Qualidade de vida, um debate necessárioellen1066
 
Qualidade de Vida na Saúde do Trabalhador
Qualidade de Vida na Saúde do TrabalhadorQualidade de Vida na Saúde do Trabalhador
Qualidade de Vida na Saúde do TrabalhadorOtávio Lima
 
Qualidade de vida
Qualidade de vidaQualidade de vida
Qualidade de vida040520
 
Qualidade de Vida no Trabalho
Qualidade de Vida no TrabalhoQualidade de Vida no Trabalho
Qualidade de Vida no TrabalhoAntonino Silva
 
Artigo apresentado por Wilson, Marília, Edson e Rodrigues
Artigo apresentado por Wilson, Marília, Edson e RodriguesArtigo apresentado por Wilson, Marília, Edson e Rodrigues
Artigo apresentado por Wilson, Marília, Edson e RodriguesWilson Luís
 
DeterminaçãoSocial 2017-1.ppt
DeterminaçãoSocial 2017-1.pptDeterminaçãoSocial 2017-1.ppt
DeterminaçãoSocial 2017-1.pptGlaubersonFeu
 
DeterminaçãoSocial 2017-1.ppt
DeterminaçãoSocial 2017-1.pptDeterminaçãoSocial 2017-1.ppt
DeterminaçãoSocial 2017-1.pptGustavoArouche1
 
Determinantes de saúde coletiva, saúde e medicina
Determinantes de saúde coletiva, saúde e medicinaDeterminantes de saúde coletiva, saúde e medicina
Determinantes de saúde coletiva, saúde e medicinassuser438f161
 
1192977739 1192920299 saude
1192977739 1192920299 saude1192977739 1192920299 saude
1192977739 1192920299 saudePelo Siro
 
2011 uma analise_mult
2011 uma analise_mult2011 uma analise_mult
2011 uma analise_multterezinhaneta
 
Determinantes socais e_saude
Determinantes socais e_saudeDeterminantes socais e_saude
Determinantes socais e_saudeellen1066
 
GestãO De Processos, Qualidade De Vida E
GestãO De Processos, Qualidade De Vida EGestãO De Processos, Qualidade De Vida E
GestãO De Processos, Qualidade De Vida EThiago de Almeida
 
Qualidade de vida: considerações sobre os indicadores e instrumentos de medida
Qualidade de vida: considerações sobre os indicadores e instrumentos de medidaQualidade de vida: considerações sobre os indicadores e instrumentos de medida
Qualidade de vida: considerações sobre os indicadores e instrumentos de medidaUniversidade Estadual de Maringá
 
Aula 01 - Saúde, Cultura e Sociedade
Aula 01 - Saúde, Cultura e SociedadeAula 01 - Saúde, Cultura e Sociedade
Aula 01 - Saúde, Cultura e SociedadeGhiordanno Bruno
 
O sentido de coerência como conceito salutogênico
O sentido de coerência como conceito salutogênicoO sentido de coerência como conceito salutogênico
O sentido de coerência como conceito salutogênicofabiofop
 

Semelhante a Qualidade de Vida e Bem-Estar Subjetivo (20)

Giacomoni 2004 bes_qv
Giacomoni 2004 bes_qvGiacomoni 2004 bes_qv
Giacomoni 2004 bes_qv
 
Qualidade de vida, um debate necessário
Qualidade de vida, um debate necessárioQualidade de vida, um debate necessário
Qualidade de vida, um debate necessário
 
Economia e Felicidade
Economia e FelicidadeEconomia e Felicidade
Economia e Felicidade
 
Qualidade de Vida na Saúde do Trabalhador
Qualidade de Vida na Saúde do TrabalhadorQualidade de Vida na Saúde do Trabalhador
Qualidade de Vida na Saúde do Trabalhador
 
Qualidade de vida
Qualidade de vidaQualidade de vida
Qualidade de vida
 
Qualidade de Vida no Trabalho
Qualidade de Vida no TrabalhoQualidade de Vida no Trabalho
Qualidade de Vida no Trabalho
 
Artigo apresentado por Wilson, Marília, Edson e Rodrigues
Artigo apresentado por Wilson, Marília, Edson e RodriguesArtigo apresentado por Wilson, Marília, Edson e Rodrigues
Artigo apresentado por Wilson, Marília, Edson e Rodrigues
 
DeterminaçãoSocial 2017-1.ppt
DeterminaçãoSocial 2017-1.pptDeterminaçãoSocial 2017-1.ppt
DeterminaçãoSocial 2017-1.ppt
 
DeterminaçãoSocial 2017-1.ppt
DeterminaçãoSocial 2017-1.pptDeterminaçãoSocial 2017-1.ppt
DeterminaçãoSocial 2017-1.ppt
 
Determinantes de saúde coletiva, saúde e medicina
Determinantes de saúde coletiva, saúde e medicinaDeterminantes de saúde coletiva, saúde e medicina
Determinantes de saúde coletiva, saúde e medicina
 
1192977739 1192920299 saude
1192977739 1192920299 saude1192977739 1192920299 saude
1192977739 1192920299 saude
 
2011 uma analise_mult
2011 uma analise_mult2011 uma analise_mult
2011 uma analise_mult
 
PROMOÇÃO DA SAÚDE NO ENVELHECIMENTO
PROMOÇÃO DA SAÚDE NO ENVELHECIMENTOPROMOÇÃO DA SAÚDE NO ENVELHECIMENTO
PROMOÇÃO DA SAÚDE NO ENVELHECIMENTO
 
Determinantes socais e_saude
Determinantes socais e_saudeDeterminantes socais e_saude
Determinantes socais e_saude
 
Promoção+..
Promoção+..Promoção+..
Promoção+..
 
PSF E DESIGUALDADES
PSF E DESIGUALDADESPSF E DESIGUALDADES
PSF E DESIGUALDADES
 
GestãO De Processos, Qualidade De Vida E
GestãO De Processos, Qualidade De Vida EGestãO De Processos, Qualidade De Vida E
GestãO De Processos, Qualidade De Vida E
 
Qualidade de vida: considerações sobre os indicadores e instrumentos de medida
Qualidade de vida: considerações sobre os indicadores e instrumentos de medidaQualidade de vida: considerações sobre os indicadores e instrumentos de medida
Qualidade de vida: considerações sobre os indicadores e instrumentos de medida
 
Aula 01 - Saúde, Cultura e Sociedade
Aula 01 - Saúde, Cultura e SociedadeAula 01 - Saúde, Cultura e Sociedade
Aula 01 - Saúde, Cultura e Sociedade
 
O sentido de coerência como conceito salutogênico
O sentido de coerência como conceito salutogênicoO sentido de coerência como conceito salutogênico
O sentido de coerência como conceito salutogênico
 

Mais de psimais

Psi+ e o futebol
Psi+ e o futebolPsi+ e o futebol
Psi+ e o futebolpsimais
 
Programa de Manutenção de Ganhos - Algumas dicas e estratégias
Programa de Manutenção de Ganhos - Algumas dicas e estratégiasPrograma de Manutenção de Ganhos - Algumas dicas e estratégias
Programa de Manutenção de Ganhos - Algumas dicas e estratégiaspsimais
 
Introdução ao THS - Treinamento em Habilidades Sociais: Teoria e Prática
Introdução ao THS - Treinamento em Habilidades Sociais: Teoria e PráticaIntrodução ao THS - Treinamento em Habilidades Sociais: Teoria e Prática
Introdução ao THS - Treinamento em Habilidades Sociais: Teoria e Práticapsimais
 
Prevenção Primária e Secundária
Prevenção Primária e SecundáriaPrevenção Primária e Secundária
Prevenção Primária e Secundáriapsimais
 
Desfrutar as Alegrias da Vida
Desfrutar as Alegrias da VidaDesfrutar as Alegrias da Vida
Desfrutar as Alegrias da Vidapsimais
 
Assertividade
AssertividadeAssertividade
Assertividadepsimais
 
Reabilitação de Memória
Reabilitação de MemóriaReabilitação de Memória
Reabilitação de Memóriapsimais
 
Aplicacões do Processo de Coaching III
Aplicacões do Processo de Coaching IIIAplicacões do Processo de Coaching III
Aplicacões do Processo de Coaching IIIpsimais
 
Educaçãoo Positiva e Infância
Educaçãoo Positiva e InfânciaEducaçãoo Positiva e Infância
Educaçãoo Positiva e Infânciapsimais
 
Perfis de Motivação
Perfis de MotivaçãoPerfis de Motivação
Perfis de Motivaçãopsimais
 
Exercícios de Crenças
Exercícios de CrençasExercícios de Crenças
Exercícios de Crençaspsimais
 
Psicologia Positiva e os Movimentos que Mudaram a Humanidade
Psicologia Positiva e os Movimentos que Mudaram a HumanidadePsicologia Positiva e os Movimentos que Mudaram a Humanidade
Psicologia Positiva e os Movimentos que Mudaram a Humanidadepsimais
 
Modelo dos 5Cs - Otimismo em Relação ao Futuro
Modelo dos 5Cs - Otimismo em Relação ao FuturoModelo dos 5Cs - Otimismo em Relação ao Futuro
Modelo dos 5Cs - Otimismo em Relação ao Futuropsimais
 
Estrategias de Relaxamento para Crianças
Estrategias de Relaxamento para CriançasEstrategias de Relaxamento para Crianças
Estrategias de Relaxamento para Criançaspsimais
 
Coaching Comportamental
Coaching ComportamentalCoaching Comportamental
Coaching Comportamentalpsimais
 
Estratégias Cognitivas Aplicadas ao Coaching
Estratégias Cognitivas Aplicadas ao CoachingEstratégias Cognitivas Aplicadas ao Coaching
Estratégias Cognitivas Aplicadas ao Coachingpsimais
 
Técnica do Bastão para Melhorar a Comunicação
Técnica do Bastão para Melhorar a ComunicaçãoTécnica do Bastão para Melhorar a Comunicação
Técnica do Bastão para Melhorar a Comunicaçãopsimais
 
Técnica da Escuta Ativa
Técnica da Escuta AtivaTécnica da Escuta Ativa
Técnica da Escuta Ativapsimais
 
Processo REACH - Releitura do Passado
Processo REACH - Releitura do PassadoProcesso REACH - Releitura do Passado
Processo REACH - Releitura do Passadopsimais
 
Técnicas de ACC's
Técnicas de ACC'sTécnicas de ACC's
Técnicas de ACC'spsimais
 

Mais de psimais (20)

Psi+ e o futebol
Psi+ e o futebolPsi+ e o futebol
Psi+ e o futebol
 
Programa de Manutenção de Ganhos - Algumas dicas e estratégias
Programa de Manutenção de Ganhos - Algumas dicas e estratégiasPrograma de Manutenção de Ganhos - Algumas dicas e estratégias
Programa de Manutenção de Ganhos - Algumas dicas e estratégias
 
Introdução ao THS - Treinamento em Habilidades Sociais: Teoria e Prática
Introdução ao THS - Treinamento em Habilidades Sociais: Teoria e PráticaIntrodução ao THS - Treinamento em Habilidades Sociais: Teoria e Prática
Introdução ao THS - Treinamento em Habilidades Sociais: Teoria e Prática
 
Prevenção Primária e Secundária
Prevenção Primária e SecundáriaPrevenção Primária e Secundária
Prevenção Primária e Secundária
 
Desfrutar as Alegrias da Vida
Desfrutar as Alegrias da VidaDesfrutar as Alegrias da Vida
Desfrutar as Alegrias da Vida
 
Assertividade
AssertividadeAssertividade
Assertividade
 
Reabilitação de Memória
Reabilitação de MemóriaReabilitação de Memória
Reabilitação de Memória
 
Aplicacões do Processo de Coaching III
Aplicacões do Processo de Coaching IIIAplicacões do Processo de Coaching III
Aplicacões do Processo de Coaching III
 
Educaçãoo Positiva e Infância
Educaçãoo Positiva e InfânciaEducaçãoo Positiva e Infância
Educaçãoo Positiva e Infância
 
Perfis de Motivação
Perfis de MotivaçãoPerfis de Motivação
Perfis de Motivação
 
Exercícios de Crenças
Exercícios de CrençasExercícios de Crenças
Exercícios de Crenças
 
Psicologia Positiva e os Movimentos que Mudaram a Humanidade
Psicologia Positiva e os Movimentos que Mudaram a HumanidadePsicologia Positiva e os Movimentos que Mudaram a Humanidade
Psicologia Positiva e os Movimentos que Mudaram a Humanidade
 
Modelo dos 5Cs - Otimismo em Relação ao Futuro
Modelo dos 5Cs - Otimismo em Relação ao FuturoModelo dos 5Cs - Otimismo em Relação ao Futuro
Modelo dos 5Cs - Otimismo em Relação ao Futuro
 
Estrategias de Relaxamento para Crianças
Estrategias de Relaxamento para CriançasEstrategias de Relaxamento para Crianças
Estrategias de Relaxamento para Crianças
 
Coaching Comportamental
Coaching ComportamentalCoaching Comportamental
Coaching Comportamental
 
Estratégias Cognitivas Aplicadas ao Coaching
Estratégias Cognitivas Aplicadas ao CoachingEstratégias Cognitivas Aplicadas ao Coaching
Estratégias Cognitivas Aplicadas ao Coaching
 
Técnica do Bastão para Melhorar a Comunicação
Técnica do Bastão para Melhorar a ComunicaçãoTécnica do Bastão para Melhorar a Comunicação
Técnica do Bastão para Melhorar a Comunicação
 
Técnica da Escuta Ativa
Técnica da Escuta AtivaTécnica da Escuta Ativa
Técnica da Escuta Ativa
 
Processo REACH - Releitura do Passado
Processo REACH - Releitura do PassadoProcesso REACH - Releitura do Passado
Processo REACH - Releitura do Passado
 
Técnicas de ACC's
Técnicas de ACC'sTécnicas de ACC's
Técnicas de ACC's
 

Último

Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 

Último (20)

Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 

Qualidade de Vida e Bem-Estar Subjetivo

  • 1. QUALIDADE DE VIDA, BEM-ESTAR SUBJETIVO E FELICIDADE E PSICOLOGIA POSITIVA
  • 2. COMPONENTES DA QdV Qualidade de Vida Objetiva (Welfare) Qualidade de Vida Subjetiva (Well-Being) Componentes Sócio- Demográficos Componentes Econômicos Componentes Subjetivos Saúde Salário Satisfação de Vida Felicidade Afetos Positivos Afetos Negativos Alimentação Rendimentos Nível 1 (Abrangência): Nível 2 (Alcance): Freqüência Freqüência Educação Renda Sat Global de Vida Satisfação Plena (de Sucesso) Intensidade Intensidade Trabalho Sat com Domínios Particulares de Vida Satisfação Parcial (de Resignação) Moradia Sat com Elementos Específicos dos Domínios Part de Vida Transporte
  • 3. Etimologia Bem-Estar  Bem: do latim "bonus", "bene" = Bom, Bem, Felicidade.   Na ética, o bem é o conceito fundamental e significa aquilo que tem um valor moral;   É uma norma de moralidade.   É no bem-moral (objetivo) que se encontra o bem-felicidade (subjetivo).  "Tanto mais feliz é um homem, quanto mais se aproxima do ideal de sua perfeição".  No sentido objetivo, é o bem-perfeito, o puro Bem, que constitui a plenitude da felicidade.
  • 4. "Fazer o bem e evitar o mal, é o mais simples e a mais alta norma da consciência bem formada, e o segredo da verdadeira felicidade". Bem-estar no sentido fisiológico: perfeita saúde. Bem-estar no sentido social: realização; sem frustrações. Por exemplo, atendimento das necessidades básicas; justiça, dignidade, liberdade, eqüidade.
  • 5. Etimologia Felicidade  Felicidade: do latim "felicitas" = sorte favorável (pelo acaso).  Plena satisfação, ausência de sofrimentos físicos e morais.  Sensação de alegria, paz e plenitude interior.  Momentos ou períodos de felicidade: "Todo homem tem na vida momentos de felicidade, ou mesmo períodos mais longos, nos quais ele desejaria que o tempo parasse, para que aquela sensação se transformasse numa situação definitiva".  Felicidade = ausência de todo mal; fruição de todo bem; certeza absoluta da permanência definitiva desse estado.
  • 6. Os estudos sobre qualidade de vida, bem-estar e felicidade centram-se nos seguintes domínios: Trabalho Escola Comunidades Saúde / Hospitalar Família Esportes Infância Exercícios Físicos Adolescência Psicoterapias Idade Madura Lazer
  • 7.  Totaliza mais de cinqüenta o número de periódicos que contam em suas publicações com estudos dos mais variados aspectos da qualidade de vida, dentre eles: o Journal of Gerontology, Journal of Personality and Social Psychology, The Gerontologist, Motivation and Emotion, Journal Marriage and The Family, Journal of Happiness e o Social Indicators Research (SIR), este com o subtítulo "An International and Interdisciplinary Journal for Quality-of-Life Measurement", editado desde 1974.
  • 8. Países que se destacam em pesquisas sobre qualidade de vida, bem-estar subjetivo e felicidade  Estados Unidos, Austrália, Brasil, Canadá, Espanha, Finlândia, França, Israel, México, Noruega, Nova Zelândia, República Sul Africana e Suiça.
  • 9.  O aumento do número de investigações sobre níveis de qualidade de vida deu-se a partir da década de 50, quando as Nações Unidas passou a ter interesse ativo na mensuração dos níveis de vida de várias comunidades mundiais, o que hoje se denomina, por expressões correlatas, como bem-estar, condições de vida ou, meramente, qualidade de vida.
  • 10. O movimento dos indicadores sociais e dos indicadores subjetivos de qualidade de vida  Cantril (1965), Bauer (1966), Duncan (1969), Sheldon e Land (1972), Abrams (1973), Allardt (1973), Andrews e Withey (1976), Campbell (1976), Campbell, Converse e Rodgers (1976), Rattner (1977, 1979), Diener (1984), Glatzer e Mohr (1987), Stassen e Staats (1988), Vermunt, Spaans e Zorge (1989), entre outros, têm oferecido considerações substantivas sobre a importância relativa dos indicadores sociais de qualidade de vida e/ou da importância singular dos indicadores psicológicos de qualidade de vida.
  • 11.  Historicamente, o movimento de indicadores sociais iniciou-se nos Estados Unidos, França, Reino Unido e Suécia, cuja função era a de superar a avaliação do bem- estar de uma nação pelo Produto Nacional Bruto (PNB), um índice estritamente econômico.  O equívoco do "mítico" PNB per capita conduziu, durante algumas décadas, ao estabelecimento da crença segundo a qual quanto maior o crescimento econômico de uma nação em desenvolvimento, maior bem-estar experimentariam seus habitantes.  No entanto, de acordo com Rattner (1979), a concentração de renda em poder dos mais ricos, proporcionou o estabelecimento de um estado de desigualdade e injustiça tão intenso, que muitas pessoas, mais freqüente e intensamente, passaram a experimentar formas de depressão, desamparo, desesperança e alienação, além de outras tantas passarem a cultuar o materialismo exagerado, o imediatismo e a ganância, algumas centradas na inveja e no ciúme.
  • 12.  Rattner (l979, p.130 et seq.), apresentou quatro críticas e objeções contra a utilização do PNB como medida per se do bem-estar, aqui resumidas:  (1). O PNB não pode ser identificado como satisfação psíquica, não havendo convergência entre afluência material e felicidade;  (2). o PNB per capita se constitui em um índice, não revelando particularidades sobre a distribuição de riquezas entre os habitantes de uma nação;  (3). o valor monetário de mercado de bens e serviços não está necessariamente relacionado com seu conteúdo de bem-estar; e  (4). atividades não comerciais são excluídas do PNB.
  • 13. Angus Campbell  Campbell (1976, p.117) já havia apresentado críticas quanto ao uso do PNB como indicador do bem-estar, da seguinte maneira:  o produto nacional bruto, importante como indubitavelmente é, não é exatamente um padrão absoluto diante do qual a quantidade de felicidade nos Estados Unidos possa ser medida.
  • 14.  Com o advento do movimento dos indicadores sociais de qualidade de vida, encontramos em Bauer (1966), Duncan (1969), Sheldon e Land (1972) e Allardt (1973) os pioneiros.  No Brasil, o artigo de Rattner (1977) procurou ativar a atenção de estudiosos para o enfoque sócio-demográfico frente à caracterização de índices nacionais sobre qualidade de vida.
  • 15. Bauer  Mas, foi Bauer (1966, p.18 et seq.) quem definiu um indicador social como sendo:  uma informação que possibilita avaliar onde estamos e para onde vamos com relação aos nossos objetivos e valores, servindo, ainda, para avaliar programas de ação e o seu alcance.
  • 16. Duncan  Em Duncan (1969) os indicadores sociais baseiam-se em dados sócio-demográficos, que analisados quantitativamente oferecem um panorama estatístico de uma comunidade ou nação. Assim, Duncan (1969) refere-se aos indicadores sociais como:  um conjunto de informações estatísticas que orientam modificações no âmbito público, nos setores de saúde, educação, habitação, emprego, transportes, entre outros.
  • 17. Sheldon e Land  Mas, Sheldon e Land (1972) ampliaram o enfoque sobre indicadores sociais, apresentando um modelo mais abrangente. Assim, Sheldon e Land (1972) apresentaram uma tipologia de indicadores sociais, classificados em três níveis:  (1) indicadores sociais descritivos, amparados em informações sócio-demográficas;  (2) indicadores sociais analíticos, que exprimem os elementos componentes dos fenômenos e processos sociais; e  (3) indicadores sociais de problemas nacionais ou comunitários.
  • 18. Allardt  Mas, foi Allardt (1973) quem ofereceu um enfoque psico-sócio- demográfico para a caracterização de qualidade de vida, apoiado na escolha de valores relacionados ao conceito de bem-estar. Tais valores englobam três categorias:  (1). Having, compreendendo os recursos que uma pessoa tem e pode controlar de forma a satisfazer suas necessidades primárias de vida e de segurança (e.g., salário, renda ou bens e recursos econômicos e materiais, condições de emprego e trabalho, nutrição, saúde, habitação, transporte, educação etc.);  (2). Loving, agregando conteúdos de valores afiliativos, sociais e interpessoais, tais como amizade, amor, solidariedade, companheirismo, em oposição à anomia; e  (3). Being, expressando conceitos tais como auto-atualização, auto- estima e individuação, que representa a satisfação das necessidades de desenvolvimento do self, em oposição à alienação, revelando a singularidade auto-atribuída na qual a pessoa julgue não ser possível ser substituída, pois preserva sua unicidade como ser.
  • 19. Henrique Rattner  No Brasil, Rattner (1977, 1979), após fazer uma apresentação de questões sobre indicadores sociais, sugeriu a adição das categorias vida religiosa e vida cultural às seis utilizadas em vários sistemas de indicadores sociais propostos nos Estados Unidos, até o início da década de 70, tais como: econômico, político, teórico, social, natural e sanitário (Rattner, 1979, p.134 et seq.).  No entanto, sua classificação se manteve na categoria de indicadores sócio-demográficos de qualidade de vida, tal como encontrado na categoria "Having" de Allardt (1973), apesar de haver aludido à subcategoria conforto de qualidade ocupacional, propiciando Rattner (1977, 1979) uma possibilidade de abordagem psicológica para a caracterização de qualidade de vida.
  • 20. The Big Mistake  Quando se emprega exclusivamente indicadores econômicos ou indicadores sócio-demográficos, ou ainda econômico- sócio-demográficos, medidas objetivas da realidade objetiva do bem-estar ou da qualidade de vida de um grupo, comunidade ou nação, limitado apresenta- se o diagnóstico das condições de vida das pessoas.
  • 21. Be Careful  Não nos interessaria somente saber:  (1). O que as pessoas são em relação a sexo, idade, status marital etc.;  (2). o que têm sobre nível de escolaridade, salário ou renda, ocupação profissional, classe social, tipo de moradia, práticas de lazer, acesso a atendimento médico-hospitalar etc.--ambos são tipos de indicadores objetivos disposicionais; ou  (3). quais as condições reais oferecidas pelo meio ambiente físico-social e pela estrutura do Estado-- indicadores objetivos situacionais, como, por exemplo, níveis de oferta de emprego, oferecimento de oportunidades de lazer, de tratamento médico- hospitalar, de educação formal, de transportes, entre outras.
  • 22. The Truth is that  Interessa-nos, também, de acordo com a maneira pela qual as pessoas percebem e pensam, em conjunção com uma série de outros fatores psicológicos, seus julgamentos, ou avaliações subjetivas de si e de vários componentes-conteúdos dos inúmeros domínios de vida.  Portanto, a caracterização de qualidade de vida congrega os sub-componentes de:  (1). Bem-estar objetivo (welfare)--expresso pelas circunstâncias objetivas de vida, e  (2). Bem-estar subjetivo (well-being)--explicitado pelas experiências subjetivas de vida.
  • 23. Cantril ; Abrams  Mas, foi em Cantril (1965) e em Abrams (1973) que se verificou posterior tendência em caracterizar o constructo de bem-estar sob o enfoque da subjetividade.
  • 24. A multidimensionalidade do constructo de qualidade de vida  Do ponto de vista empírico, muitos estudos conduzidos na área de qualidade de vida e bem-estar subjetivo prontamente confirmam a plausibilidade teórica quanto a uma configuração multidimensional do constructo bem-estar subjetivo (e.g., Campbell, 1976; Campbell, Converse e Rodgers, 1976; Diener, 1984; Larsen, Diener e Emmons, 1985; Glatzer, 1987; Glatzer e Mohr, 1987; Chamberlain, 1988; Riff, 1989).
  • 25. Ed Diener (University of Illinois)  Em sua singular revisão da literatura científica sobre bem-estar subjetivo, Diener (1984) apresentou um exame das seguintes temáticas:  (a) definições e medidas;  (b) fatores causais e relacionados; e  (c) perspectivas teóricas, citando 256 referências bibliográficas em seu Subjective Well-Being.
  • 26. Mas, quais são as sub dimensões do Bem-Estar Subjetivo?  Responder a esta questão não é uma tarefa simples, como também não há uma resposta derradeira. Estudiosos da área divergem não só quanto ao número de componentes constitutivos, como também quanto aos tipos de integrantes dos domínios componentes do bem- estar subjetivo. São três as modalidades de componentes que, isolada ou conjuntamente, são propostas:  (1) nível de satisfação com a vida;  (2) nível dos estados afetivos; e  (3) fatores psicossociais da saúde mental.
  • 27. Mas, como são as sub dimensões do Bem-Estar Subjetivo?  (1) SATISFAÇÃO DE VIDA (SAT), representa, cognitivamente, o quão de sucesso crê uma pessoa haver alcançado, frente a objetivos almejados (Campbell, 1976);  (2) Os ESTADOS AFETIVOS são formados pelos sub componentes:  FELICIDADE (FEL), que é a predominância da freqüência de ocorrência das experiências emocionais positivas (afetos positivos) sobre as experiências emocionais negativas (afetos negativos);  AFETO POSITIVO (AFP), sendo a experiência emocional de agradabilidade, contentamento, prazer etc.(Diener, 1984); e  AFETO NEGATIVO (AFN), sendo a experiência emocional de desagradabilidade (Diener, 1984).
  • 28. Quando combinamos as sub dimensões Satisfação e Felicidade, temos quatro categorias de pessoas Felizes Infelizes Satisfeitas Realizadas Resignadas Insatisfeitas Esperançosas Frustradas
  • 29. (3) FATORES PSICOSSOCIAIS DA SAÚDE MENTAL  Auto-Estima  Desamparo  Locus de Controle Interno  Alienação  Motivação de Auto- Realização  Estresse  Esperança  Ansiedade  Otimismo  Apatia  Extroversão  Timidez  Religiosidade
  • 30. A medida de qualidade de vida e do bem-estar subjetivo  Se considerarmos qualidade de vida como:  1. um constructo multidimensional,  2. formada por elementos-componentes econômicos,  3. sócio-demográficos disposicionais e situacionais,  4. e pelo nível de bem-estar subjetivo  5. acerca da experiência cognitiva de satisfação global ou específica com domínios gerais ou particulares da vida,  6. acerca da intensidade e freqüência da experiência afetiva positiva e da experiência afetiva negativa,  7. e acerca dos inúmeros aspectos ou fatores psicossociais da saúde mental dos indivíduos,  Então, devemos indicar maneiras de medi-la.
  • 31. A medida de qualidade de vida e do bem-estar subjetivo  Não há um índice absoluto para caracterizá-la.  Como também não há instrumentos genéricos, para toda e qualquer situação.  Para cada modalidade de componente, quer seja do bem-estar objetivo, ou do bem-estar subjetivo, há uma medida específica, e a totalidade das medidas delineia seus conteúdos.
  • 32. Medida no estudo de Cantril  Por exemplo, se quisermos medir somente o bem-estar subjetivo geral de uma pessoa, então o emprego de uma questão tão simples quanto o nível de satisfação- insatisfação com a vida seria recomendado.  Verifica-se seu uso no estudo de Cantril (1965), com a seguinte pergunta:  "Em que posição você se coloca neste momento?", ancorada no topo por "experimentando a melhor vida possível para mim" e na base por "experimentando a pior vida possível para mim", separadas por nove degraus-opções de resposta, que o respondente deve assinalar uma, que melhor o descreva acerca da questão.
  • 33. Medida no estudo de Andrews e Withey  Também a escala D-T de Andrews e Withey (1976), "delighted-terrible", é formada por uma questão geral de medida de felicidade:  "Quanto satisfeito você se sente acerca de quão feliz você é?", respondida na escala satisfeito-insatisfeito, de sete alternativas de resposta.
  • 34. Medida no estudo de Fordyce  Ainda sobre felicidade, Fordyce (1977, 1983, 1988) apresentou duas questões para sua medida, através de dois índices gerais. Uma foi:  "Em geral, quão feliz ou infeliz você se sente no seu dia a dia?", pareada com 11 opções de resposta, cada uma ancorada por uma frase descritiva composta por advérbios quantificadores e adjetivos (e.g., "sentindo-me extremamente feliz, extasiado, vibrante e fantástico", indicando a escolha mais intensa);  A outra questão, na qual os respondentes estimariam a percentagem, em cada uma das três categorias "felicidade", "neutro" e "infelicidade", foi:  "Que percentagem de tempo você se sente feliz, que percentagem de tempo você se sente infeliz e que percentagem de tempo você se sente neutro?".
  • 35. Medida no estudo de Gurin, Veroff e Feld  Também Gurin, Veroff e Feld (1960) já haviam utilizado uma questão como medida da percepção de felicidade:  "Tomando todas as coisas que ocorrem com você no seu dia a dia, como você diria que são as coisas para você?", pareada com três opções de resposta, "extremamente feliz", "muito feliz" e "não muito feliz".  Esta medida apresentou a falha de restringir as alternativas de resposta a apenas três opções, além de não apresentar a opção "nada feliz".
  • 36. A Posição de Diener sobre a medida  As medidas apresentadas anteriormente têm em comum a particularidade de serem itens isolados, ou únicos, de avaliação do bem-estar geral da pessoa.  Diener (1984), Larsen, Diener e Emmons (1985) e Chamberlain (1988) têm apresentado uma série de considerações psicométricas acerca de diversas medidas de bem-estar subjetivo, classificando-as em:  (a) medidas simples gerais, sendo aquelas formadas por um item (k=1) sobre a vida em geral e  (b) medidas múltiplas, sendo aquelas formadas por vários itens, orientados para diversos aspectos do bem- estar subjetivo.
  • 37. A Medida Multi-Itens  De uma maneira geral, de maior precisão e consistência temporal, ainda atendendo mais prontamente aos diversos critérios de validade, devem ser preferidas as medidas de bem-estar subjetivo compostas por vários itens que melhor caracterizam a sua estrutura sob os mais variados aspectos.
  • 38. Medida de Bradburn e Caplovitz; de Bradburn  Bradburn e Caplovitz (1965) e Bradburn (1969) utilizaram dez itens do tipo "verdadeiro-falso", para medir dois componentes emocionais do bem-estar subjetivo: afeto positivo e afeto negativo. Para esses autores, felicidade é operacionalmente definida como a diferença entre as respostas aos itens que medem o afeto positivo e aqueles que medem o afeto negativo.  A escala de afeto positivo (PAS) de Bradburn (1969) avalia o sentimento de agradabilidade do respondente diante de sua vida, cujo exemplo de um item seria:  "Durante as últimas semanas tenho estado feliz, pois alguém tem feito elogios sobre alguma coisa que realizei, ou feliz por haver alcançado algum desejo"; o respondente assinalaria se "concorda" ou se "discorda".  Um exemplo de item escalar para medir o afeto negativo (NAS) seria: "Tenho me sentido muito infeliz".
  • 39. Medida no estudo de Campbell, Converse e Rodgers  Campbell, Converse e Rodgers (1976) realizaram um amplo levantamento acerca da qualidade de vida norte-americana, com 2164 pessoas com idades superiores a 18 anos, de 48 estados, através de entrevistas domiciliares.  Utilizaram três medidas do bem-estar subjetivo:  (1) nível de satisfação com a vida em geral--(tal como idealizado por Cantril, 1965) e um índice de satisfação formado pelos escores de satisfação frente a dez domínios específicos de vida, encontrando os investigadores uma correlação igual a 0,70 entre os dois índices;  (2) nível da qualidade afetiva de vida, ou seja, da experiência de agradabilidade-desagradabilidade, medida por um conjunto de escalas bipolares do diferencial semântico de Osgood, como por exemplo, interesting- boring, enjoyable-miserable, lonely-friendly, rewarding-disappointing, worthwhile-useless etc., dentre as quais oito foram selecionadas como medida afetiva do bem-estar subjetivo geral; o índice de afeto geral, representado por um escore englobando os escores nas oito escalas bipolares, correlacionou-se 0,57 com o índice de satisfação dos dez domínios de vida; e  (3) índice de estresse subjetivamente percebido, elaborado a partir de duas outras escalas do diferencial semântico (easy-hard e free-tied down), selecionadas por apresentarem uma saturação expressiva no segundo fator extraído, lembrando conteúdos tais como "sentir-se sob pressão", "ter preocupações com domínios particulares e gerais“ etc. Adicionalmente, dez características sócio-demográficas foram tomadas como dados pessoais dos participantes da amostra da pesquisa.
  • 40.  De acordo com os resultados, Campbell, Converse e Rodgers (1976), concluiram que:  as dez variáveis sócio-demográficas não explicaram mais do que 17% da variância diante dos três índices de medida do bem-estar subjetivo;  Idade e ciclos de vida foram as variáveis que mais contribuiram para a variância das três dimensões, exceto idade com índice de afeto geral;  Sexo, salário/renda, cor da pele, educação, religião, ocupação do chefe de família e trabalho, praticamente pouca variância ofereceram às três medidas de bem-estar subjetivo.
  • 41. Medida nos estudos de Glatzer; Glatzer e Mohr  Numa ampla investigação acerca das condições de vida e do bem-estar subjetivo na Alemanha (na ex- Ocidental), nos anos de 1978, 1980 e 1984, Glatzer (1987) e Glatzer e Mohr (1987), entre outros oito renomados cientistas sociais, justificaram, no volume especial 19 do Social Indicators Research (SIR), o emprego de indicadores subjetivos, porém combinados com indicadores objetivos das condições de vida.  Neste volume especial do SIR, Glatzer e Mohr (1987, p.17) apresentaram um modelo teórico que congrega os dois tipos citados de indicadores de qualidade de vida, da seguinte maneira:  Quando as "condições objetivas de vida" (COV) são combinadas com "avaliações perceptuais subjetivas" (APS), e diferenciadas somente em termos de "boas" ou "ruins", obtém-se como resultado quatro "níveis de vida", ou categorias de qualidade de vida, apresentadas no esquema tipológico que se segue:
  • 42. Condições Objetivas de Vida (COV) e Avaliações Perceptuais Subjetivas (APS) APS boas APS ruins COV boas Bem-Estar Dissonância COV ruins Adaptação Privação (adaptado de Glatzer e Mohr, 1987, p.17).
  • 43.  De acordo com a tipologia proposta por Glatzer e Mohr (1987), a qualidade de um determinado domínio de vida de um grupo ou comunidade tenderá a ser considerada tanto mais elevada quanto mais pessoas inclinarem-se sobre a categoria "Bem-Estar".  A categoria "Privação" constitui-se no grupo- alvo de intervenção social;  A categoria "Dissonância" representa indivíduos com potencial para protesto, insurgências e mudança, por apresentarem insatisfação ou descontentamento;  Pessoas situadas na categoria "Adaptação" expressariam a realidade de impotência e de isolamento social .
  • 44. O Estudo de Arno Engelmann  No Brasil, Engelmann (1986, 1987) desenvolveu uma escala para avaliação de estados de ânimo presentes.  A LEP, Lista de Estados de ânimo Presentes, em sua Forma Geral, apresenta 132 locuções de estados subjetivos, e sua Forma Abreviada é constituída de 40 itens, avaliados em quatro categorias de intensidade: "forte", "mais ou menos", "fraco" e "nada".  Iniciando seu estudo com 605 palavras, Engelmann (1978), em análises sucessivas, chegou ao estabelecimento de 370 locuções de ânimos, dimensionadas em 26 categorias.  A LEP baseia-se em ânimos no presente instante de responder à lista, sendo seu emprego indicado na medida dos estados subjetivos de qualidade de vida.
  • 45. Itens da LEP de Engelmann 15 Estou com esperança. 10 Sinto ciúme de alguém. 02 Sinto uma admiração por alguém. 11 Estou conformado(a). 14 Sinto um desejo. 31 Sinto raiva. 22 Sinto-me interessado(a). 36 Estou com sono. 33 Sinto saudade de alguém. 34 Estou com sede. 32 Estou refletindo. 17 Estou com fome. 06 Sinto-me calmo(a). 37 Sinto-me surpreso(a). 25 Sinto uma necessidade. 16 Acho algo estranho. 19 Estou gostando de alguém. 07 Estou com calor. 27 Sinto uma obrigação. 23 Sinto inveja de alguém. 03 Estou alegre. 30 Faço pouco caso de alguém. 01 Estou aceitando alguma coisa. 39 Sinto-me triste. 05 Sinto uma atração sexual por alguém. 18 Estou com frio. 09 Estou cheio(a). 24 Estou com medo. 12 Estou tomando cuidado. 13 Sinto-me culpado(a). 28 Sinto-me orgulhoso(a). 38 Acabo de levar um susto. 08 Estou cansado(a). 35 Estou sem graça. 04 Sinto um alívio. 21 Sinto-me humilhado(a). 20 Acho algo gozado. 40 Estou com vergonha. 29 Tenho pena de alguém. 26 Estou com nojo.
  • 46. As Escalas do BES de Laurence e Liang; a PANAS de Watson, Clark e Tellegen Nome da Escala Autores Escala do Bem-Estar Subjetivo (SWB) (k=15 itens) Lawrence e Liang (1988) Escalas do afeto positivo e afeto negativo (PANAS) (k=20 itens) Watson, Clark e Tellegen (1988)
  • 47. O Estudo de Pereira  Com o objetivo de delinear o panorama da qualidade de vida no trabalho universitário e do bem-estar subjetivo com a vida em geral entre professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Pereira (1993) aplicou (a) a LEP (Lista de Estados de ânimo Presentes) de Engelmann, (b) a PANAS ("Positive and Negative Affect Schedule") de Watson, Clark e Tellegen e (c) a SWB (“Subjective Well-Being”) de Lawrence e Liang (1988), incluindo quatro dimensões: satisfação de vida (SAT), felicidade (FEL), afeto positivo (AFP) e afeto negativo (AFN).  Os resultados obtidos no estudo, permitiram chegar às seguintes conclusões:  (1) Houve predominância de insatisfação sobre satisfação no trabalho, já que em 67 elementos do trabalho (51,5%), dentre 130, os resultados médios inclinaram-se para as categorias "ligeiramente insatisfeito" (40,0%, 52 elementos) e "muito insatisfeito" (11,5%, 15 elementos), ao passo que em somente 13 elementos (10,0%) os resultados médios inclinaram-se para a categoria "satisfeito", embora "ligeiramente satisfeito"; porém, 38,5% dos resultados médios inclinaram-se para a categoria "neutro" (em 50 elementos).  (2) Na LEP, os professores sentiam-se experimentando somente quatro estados de ânimo presentes "positivos" de forma "muito intensa": Estou com esperança, Sinto uma admiração por alguém, Sinto um desejo e Sinto-me interessado. Genericamente, os professores, ao avaliarem o que estavam sentindo no momento em que estavam respondendo à LEP, reportaram mais intensamente estados de "agradabilidade".
  • 48.  (3) Na PANAS, 70,0% dos professores reportaram que "concordavam" (57,6%) ou "concordavam plenamente" (12,4%) estar experimentando "agradabilidade" quando avaliaram suas vidas, ao mesmo tempo em que em 80,0% dos casos reportaram que "discordavam" (44,0%) ou "discordavam plenamente" (36,0%) que estavam experimentando "desagradabilidade" quando avaliaram suas vidas. Tais resultados caracterizaram, relativamente, ligeira predominância do afeto positivo sobre o afeto negativo nas vidas em geral dos professores.  (4) Na SWB, 54,0% dos professores se posicionaram para as categorias de "concordância" e 40,0% para as categorias de "discordância" na subdimensão de satisfação de vida em geral.  Na sub dimensão de felicidade, 50,6% se posicionaram para as categorias de "concordância" e 38,7% para as categorias de "discordância". Tais resultados configuraram uma ligeira predominância de "concordância" de satisfação e felicidade com a vida em geral para pelo menos 50% dos professores, e de "discordância" para pelo menos 39%.  Nas sub dimensões do afeto positivo e afeto negativo, os resultados da SWB confirmaram os resultados da PANAS: a maioria (63,0%) dos professores reportou alguma forma de "concordância" de que estavam experimentando afeto positivo em suas vidas; e a maioria (66,0%) reportou alguma forma de "discordância" de que estavam experimentando afeto negativo em suas vidas.
  • 49. “O Inferno são os outros”? A possibilidade de felicidade  Analisando a literatura sobre felicidade no século XX, revela-se a mesma configurar-se, estruturalmente, nos alicerces da dinâmica das relações interpessoais, em contatos de afinidade ou afiliação, tais como família, vizinhança, coleguismo, amizade, namoro, casamento e companheirismo.  Tal estudo encontra suas raízes na produção oferecida por Souriau (1908), Marden (sd), Maurois (1937), Gumpert (1951), Russell (1956), Campbell, Converse e Rodgers (1976), Sherer, Walbott e Summerfield (1986), Argyle e Crossland (1987), Eysenck (1990), Argyle e Martin (1991), Csikszentmihalyi (1992), Pereira e Engelmann (1993), Csikszentmihalyi (1999), Myers (2000), Pereira (2001), dentre outros.  Frases ou citações de dicionários de citações (e.g., Rónai), dentre ensaístas, literatas, escritores, pensadores e filósofos, também apontam uma boa parcela de relações interpessoais para a experiência de felicidade.  Se “o inferno são os outros”, a felicidade está em nós próprios...tendo como coadjuvantes as pessoas que amamos e nos amam.
  • 50. Relações Interpessoais e Felicidade:  A ANATOMIA DAS REPRESENTAÇÕES DE FELICIDADE E DE SUAS EXPERIÊNCIAS CONTÉM COMPONENTES DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS  Um estudo de Pereira (2001) objetivou focalizar a auto- percepção atribuída às experiências subjetivas afetivas positivas com a vida em geral, por 1200 pessoas, no Rio de Janeiro, dos 13 a mais de 70 anos de idade.  Frente a uma das perguntas, "Na sua vida, em geral, do que você 'Gosta Mais‘? (você poderá citar um ou vários aspectos / elementos)", do "Questionário sobre a auto-percepção do bem-estar subjetivo", um total de 2997 respostas foram agrupadas e categorizadas, qualitativamente, segundo a técnica de Análise de Conteúdo (Bardin).
  • 51. As respostas revelaram as seguintes categorias  (1). “Relações Interpessoais, de Afinidade ou Afiliação” (24,42%; f=732), reunindo respostas como amizade (10,18%; f=305), namorar (3,27%; f=98), família (3,20%; f=96), amor (2,77%; f=83), conversar (1,60%; f=48), estar com o(s) filho(s) (1,23%; f=37), outras afiliativas (2,17%; f=65);  (2). “Lazer/Entretenimento/Diversão” (19,09%; f=572), como cinema (3,24%; f=97), música (2,94%; f=88), dançar (2,74%; f=82), passear (1,97%; f=59), viajar (1,70%; f=51), diversão (1,57%; f=47), ir à praia (1,20%; f=36), ler (1,17%; f=35), outras respostas de lazer (2,57%; f=77);  (3). “Auto-Realização” (10,24%; f=307);  (4). “Valores Psicossociais” (19,65%; f=589);  (5). “Outras Respostas” (5,43%; f=163); e “Miscelânea” (21,15%; f=634).
  • 52. Resultados Pereira  Frente aos resultados obtidos, concluiu-se que:  a categoria “Afiliação" (relações interpessoais de afinidade) foi a mais proeminente na auto-percepção da experiência emocional positiva do SWB, além do que, adicionalmente, é comum muitas pessoas ao se remeterem a atividades de lazer / entretenimento / diversão o façam mediante a possibilidade de se agregarem a seus pares.  Tais resultados encontram forte apoio nas teorias psicossociais dos processos de comparação social (L. Festinger), ineqüidade social (S. Adams), comunicação social informal (L. Festinger), discrepâncias múltiplas (A. Michalos), dissonância cognitiva (L. Festinger), dentre outras.
  • 53. Como ser mais Feliz?  "DICAS”:  Procure pensar em desenvolver coisas que lhe são boas na vida.  Pense no fato de que tanto os maus quanto os bons momentos e acontecimentos no trabalho e na família não são eternos.  Sair de casa para caminhar, ou andar, ou para "passear", quando lhe é recomendável.  Se possível, praticar exercícios de relaxamento corporal ou de meditação.  Ouvir músicas e/ou cantá-las.  Dançar.
  • 54.  Ter um bom ciclo de amigos e colegas, no trabalho e no dia a dia, não se isolando do mundo social.  Manter um relacionamento companheiro e alegre com os familiares.  Ter animal de estimação, se recomendável e possível.  Ler jornais, livros ou informativos, já que ampliam as possibilidades de busca de realização pessoal e de lazer.  Estabelecer alguns planos e metas de vida, até mesmo alguns simples e alcançáveis.  Ter uma certa dose de fantasia, de otimismo, de fé e de esperança, no trabalho e na família.  Atividade Sexual.
  • 55.  Mas, lembrando sempre, que na experiência dessas atividades, a quantidade de ocorrência em termos de freqüência é melhor do que sua intensidade.  E, que a maioria das aqui citadas, devem ser desfrutadas pela convivência com outras pessoas (por exemplo, cônjuges/companheiros, filhos, amigos, parentes, colegas de trabalho, vizinhos).
  • 56. CITAÇÕES SOBRE FELICIDADE  “As pessoas não conhecem a própria felicidade, mas a dos outros não lhes escapa nunca”. (Pierre Daninos)  “Há mais felicidade em dar do que em receber”. (Jesus, AT 20:35)  “Os homens que procuram a felicidade são como bêbados que não conseguem encontrar a própria casa, mas sabem que têm uma”. (Voltaire, 1694-1778)  “Lastima aquele que julga haver achado a felicidade. Inveja aquele que a procura e a abandonará, apenas a encontre. A única felicidade consiste em esperar a felicidade”. (Saadi, 1184?-1290?)
  • 57.  “Há uma espécie de vergonha em ser feliz à vista de certas misérias”. (La Bruyère, 1645-1696)  “Sabe então esta verdade (basta ao homem sabê-la): / A virtude é a única felicidade cá na terra”. (Pope, 1688-1744)  “A espécie de felicidade de que preciso não é tanto a de fazer o que quero, mas a de não fazer o que não quero”. (Rousseau, 1712-1776)  “É difícil não exagerar a felicidade que não se goza”. (Stendhal, 1783-1842)  “Encher a hora - isso é que é a felicidade”. (Emerson, 1803- 1882)  “Não terás razão em chamar feliz aquele que muito possui”. (Horácio)  “Não há mais do que uma maneira de ser feliz: viver para os demais”. (Tolstoi)
  • 58.  “A felicidade de todo homem é construída sobre a infelicidade de outro”. (Turgueniev)  “A felicidade é antes de tudo o sentimento tranqüilo, contente e seguro da inocência”. (Ibsen, 1828-1906)  “Sensação agradável surgida da contemplação da miséria alheia”. (Ambrose Bierce, 1842-1914?)  “A ignorância é a condição necessária da felicidade dos homens, e é preciso reconhecer que as mais das vezes a satisfazem bem”. (Anatole France, 1844-1924)  “Nada é feliz sob todos os aspectos”. (Horácio, 65-8 a.C.)  “O homem busca a felicidade, a mulher a espera”. (Severo Catalina) .  “A felicidade se alcança por dois caminhos: o da fé e o do amor”. (Daniel Burst Ross)
  • 59.  “A aptidão para a felicidade não é igual em todos os homens. Ao que me parece, ela é mais forte nos medíocres, do que nos homens superiores e nos imbecis”. (Anatole France)  “Passamos três quartos da vida a preparar a felicidade; mas não se deve crer que por isso passamos o último quarto a gozá-la”. (André Gide, 1869-1951)  “A felicidade é uma flor que não se colhe”. (André Maurois, 1885-1967)  “Felicidade é sinônimo de tranqüilidade. Ser feliz é ser tranqüilo”. (Gilberto Amado, 1887-1969)  “Felicidade é uma boa conta bancária, uma boa cozinheira e uma boa digestão”. (Rousseau)  “A felicidade é um estado de consciência e não depende da possessão das coisas”. (Charles Haanel)
  • 60.  “A felicidade consiste em ser um desgraçado que se sinta feliz”. (Ramón Gómez de La Serna, 1888-1963)  “Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está passando inutilmente”. (Érico Veríssimo, 1905-1975)  “... enquanto uma pessoa não deixar / esta vida sem conhecer a dor / não se pode dizer que foi / feliz”. (Sófocles, 497-406 a.C.)  “Ninguém deve ser chamado feliz antes da morte e da sepultura”. (Ovídio, 43 a.C.-17 d.C.)  “Não basta sermos felizes; é preciso ainda que os outros não o sejam”. (Jules Renard, 1864-1910)  “Eis o único dia feliz de minha vida”. (Teresa de Áustria, esposa de Luís XIV, 1638-1683)
  • 61.  “Pode-se ser feliz com uma mulher, desde que não seja sempre a mesma”. (Sofocleto, 1926)  “Quem for feliz quererá tornar os outros felizes também. Quem tem coragem e fé, nunca perecerá na miséria”. (Anne Frank, 1929-1945)  “Não existe a felicidade que vem de fora; tens de encontrá-la em ti mesmo”. (Beethoven)  “Quando conto todos os minutos de felicidade de minha vida inteira, não creio que no total some um dia”. (Bismarck)
  • 62. Estudos recentes do Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Universidade do Brasil /UFRJ Abuso no curso médico e bem-estar subjetivo Luisa Santos Moreira da Costa Bem-estar subjetivo e locus de controle no esporte Marta Maciel Levy Bem-estar subjetivo e relações interpessoais Sílvia Maria Melo Gonçalves O Conceito de felicidade na Psicologia, na Filosofia e na História Fátima Rocha Luiz Vianna O papel dos ideais no bem-estar subjetivo em relacionamentos íntimos Daniela Zanotti da Silva Qualidade de vida e bem-estar subjetivo na atividade física Fabiana Trotta
  • 63. Estudos recentes do Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Universidade do Brasil /UFRJ Bem-estar subjetivo em vestibular comunitário Fernanda Focchi Insfrán Qualidade de vida no idoso: uma proposta de otimização cognitiva Mônica Portella Relação entre locus de controle e bem-estar subjetivo Danielle Monegalha Rodrigues Resultados em psicoterapia breve integrada através de escalas de bem-estar subjetivo Ana Maria Stingel Felicidade: uma abordagem positiva em crianças de 7 a 11 anos André Luiz dos Santos Pereira, Angélica Gurjão Borba, Patrícia Pacheco, Raphael Frscher Peçanha A Representação de felicidade em crianças de 3 a 7 anos de idade em creche-escola de turno integral Alex Rodrigo da Silva Ramos, Dessana de Abreu Cruz, Juliana Maria Santos Rodrigues, Ritha de Cássia Guedes da Silva
  • 64. Bibliografia Campbell, A. (1976). Subjective measures of well-being. American Psychologist, 31, 117-124. Csikszentmihalyi, M. (1992). A psicologia da felicidade. São Paulo, Saraiva. Csikszentmihalyi, M. (1999). A descoberta do fluxo: A psicologia do envolvimento com avida cotidiana. R.J, Rocco. Diener, E. (1984). Subjective well-being. Psychological Bulletin, 95, 542-575. Engelmann, A. (1986). LEP: Uma lista, de origem brasileira, para medir a presença de estados de ânimo no momento em que está sendo respondida. Ciência e Cultura, 38, 121-146. Lawrence, R. H. e Liang, J. (1988). Structural integration of the Affect Balance Scale and the Life Satisfaction Index A: Race, sex, and age differences. Psychology and Aging, 3, 375-384. Liang, J. (1985). A structural integration of the Affect Balance Scale and the Life Satisfaction Index A. Journal of Gerontology, 40, 552-561. Lipp, M. e Rocha, J.C. (1994). Stress, hipertensão arterial e qualidade de vida. Campinas, Papirus. Neri, A.L. (org.) (1993). Qualidade de vida e idade madura. Campinas, Papirus. Pereira, C.A.A. e Engelmann, A. Um estudo da qualidade de vida universitária no trabalho entre docentes da UFRJ. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 1993, 45 (3/4), 12-48. Pereira, C.A.A. Um panorama histórico-conceitual acerca das subdimensões de qualidade de vida e do bem- estar subjetivo. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 1997, 49 (4), 32-48. Pereira, C.A.A. (1995). Receita de felicidade. Entrevista à Revista Saúde, novembro de 1995, n° 146, p.34-46. Pereira, C.A.A. Resposta a 10 perguntas sobre felicidade. Manuscrito de 7 páginas, 1995. Pereira, C.A.A. e outros. (1998). Ser Feliz. Entrevista à Revista Cláudia, junho de 1997, ano 36, n° 6, p.14-15. Rodrigues, M.V.C. (1994). Qualidade de vida no trabalho. Petrópolis, Vozes. Capítulo 5, Qualidade de vida no trabalho: Conceituações e perspectivas, p.73-111. Strack, F., Argyle, M. e Schwarz, N. (1991). Subjective well-being. Great Britain, Pergamon Press. Watson, D., Clark, L. A. e Tellegen, A. (1988). Development and validation of brief measures of positive and negative affect: The PANAS scales. Journal of Personality and Social Psychology, 54, 1063-1070.