SlideShare uma empresa Scribd logo
RESUMO DE “OS LUSÍADAS”, DE LUÍS VAZ DE CAMÕES
(CANTO I AO V)
Classicismo (séc. XIV e XV)
• Valorização da mitologia pagã/cultura clássica;
• Razão;
• Época das grandes navegações;
Estrutura Poética
• Escrito em oitava rima (ABABABCC)
• Estrofes de 8 versos (versos decassílabos)
• Rimas alternadas (1º ao 6º) e emparelhadas (7º e 8º)
1. “As armas e os barões assinalados A
2. Que da ocidental praia Lusitana, B
3. Por mares nunca de antes navegados, A
4. Passaram além da Taprobana, B
5. Em perigos e guerras esforçados, A
6. Mais do que prometia a força humana, B
7. E entre gente remota edificaram C
8. Novo reino, que tanto sublimaram;” C
Versos Decassílabos:
Mais | do | que | pro | me | ti | a a | for | ça | hu | ma | na
OBS: pára na sílaba tônica da última palavra.
Ao total: 1102 estrofes de oito versos, totalizando 8816 versos
decassílabos perfeitos!!!
Modelo Épico Clássico (5 partes – do canto I ao X):
• Proposição: três primeiras estrofes do canto I, em que
se expõe o assunto do poema;
• Invocação: estrofes 4 e 5 do canto I, em que o poeta
pede auxílio às ninfas do Tejo para compor sua obra;
• Dedicatória: da estrofe 6 até a 18 do canto I, em que
o poeta dedica sua obra a D. Sebastião;
• Narração: da estrofe 19 do canto I até a estrofe 144
do canto X;
• Epílogo: estrofes finais do canto X (145 a 156), em
que o autor se desilude com a pátria que não merece
ser mais cantada e elevada;
Episódios a ressaltar (do canto I ao X):
• O Concílio dos Deuses – Canto I
• História de Portugal: episódio de Inês de Castro –
Canto III
• Velho do Restelo – Canto IV
• Fernão Veloso – Canto V
• Gigante Adamastor – Canto V
• Ilha dos Amores – Canto IX
• A Máquina do Mundo – Canto X
Canto I
Proposição (1–3):
 Nas três primeiras estrofes do Canto I, o poeta delimita
os assuntos a serem tratados no livro:
Invocação (4-5):
 O poeta pede ajuda às ninfas (Tágides) para a
composição do poema.
Dedicatória (6-18):
 Nessa parte o autor dedica a obra a Dom Sebastião,
último grande rei português, que ao morrer leva
consigo o sonho português de seguir sendo um grande
império mundial.
Concílio dos Deuses (19-41):
• Júpiter faz uma reunião para ver se permite os
portugueses seguirem os mares em busca das Índias.
• Júpiter relembra que já foi dado apoio aos
portugueses em outras batalhas e se posiciona a favor
dos portugueses;
• Baco se volta contra os portugueses - medo de perder
sua glória no Oriente.
• Vênus concorda com seu pai, Júpiter e apóia os
portugueses - ela os achava parecidos com os
romanos, inclusive na língua (latim – português):
“Sustentava contra ele Vênus bela,
Afeiçoada à gente Lusitana
Por Quantas qualidades via nela
Da antiga tão amada sua Romana;
Nos fortes corações, na grande estrela,
Que mostraram na terra Tingitana,
E na língua, na qual quando imagina,
Com pouca corrupção crê que é a Latina.”
• Marte também apoia os portugueses, por ser
apaixonado por Vênus:
Canto II
Chegada a Melinde e pedido do Rei local a Vasco da Gama (64-
113)
• Os portugueses são muito bem recebidos em Melinde,
com grandes festas;
• O Rei de Melinde comenta sobre as guerras que
tiveram contra os árabes, reconhecendo a bravura do
povo português;
• Então pede para que Vasco da Gama conte a sua
trajetória e a História de Portugal:
“Mas antes, valoroso Capitão,
Nos conta, lhe dizia, diligente,
Da tua terra o clima, e região
Do mundo onde morais distintamente
E assim de vossa antiga geração,
E o princípio do Reino tão potente,
Co’os sucessos das guerras do começo,
Que, sem sabê-las, sei que são de preço.”
Canto III
Invocação a Calíope (1-2)
• O poeta pede inspiração para Calíope, um das musas
de Apolo, inspiradora da poesia épica, para que revele
a ele as palavras que Vasco da Gama disse ao Rei de
Melinde, e que estas sejam verdade:
“Agora tu, Calíope, me ensina
O que contou ao Rei o ilustre Gama: (...)”
• MUDA O NARRADOR: VASCO DA GAMA, A PARTIR DE
ENTÃO, NARRARÁ TODA HISTÓRIA DE PORTUGAL ATÉ
A CHEGADA A MELINDE;
História de Portugal (21-118)
• Vasco da Gama começa descrevendo a Europa e
abordando a localização de Portugal (2-20). Um dos
reis de maior destaque nessa parte é D. Afonso IV, que
vai protagonizar o episódio mais dramático da história
de Portugal: a morte de Inês de Castro.
História de Portugal: Inês de Castro (118-135) – EPISÓDIO
LÍRICO
 Por ser lírico, este episódio não tem conotação política
alguma;
• Inês de Castro – amante do príncipe D. Pedro I e
empregada de D. Constança de Castela;
• Morre a esposa do príncipe;
• Com medo de que o príncipe a conduzisse ao trono,
alguns nobres convencem Afonso IV a mandar matar
Inês, apesar de ela ter três filhos com Pedro;
“Queria perdoar-lhe Rei benino,
Movido das palavras o magoam;
Mas o pertinaz povo, e seu destino
(Que desta sorte o quis) lhe não perdoam.”
OBS: D. Afonso IV, segundo a narrativa acima, não tinha a
intenção de matar Inês de Castro, mas é convencido pela corte.
• Inês ainda suplica por degredo na Cítia ou Líbia, mas é
sacrificada pelos nobres.
“ (...) - Põe-me em perpétuo e mísero desterro,
Na Cítia fria, ou lá na Líbia ardente,
Onde lágrimas viva eternamente.”
História de Portugal (136-143) – CONTINUAÇÃO
• Finalização do episódio de Inês de Castro:
• Desavenças entre D. Afonso e D. Pedro;
• Por causa da morte de Inês, D. Pedro, apoiado por
Castela, estabelece um conflito bélico;
• Pazes são feitas entre pai e filho, mas logo após morre
D. Afonso;
• D. Pedro I, agora rei, coroa rainha a já falecida Inês de
Castro, pune os homicidas de sua amante e recebe a
alcunha de D. Pedro I, o justiceiro ou o cruel;
“Não correu muito tempo que a vingança
Não visse Pedro das mortais feridas,
Que, em tomando do Reino a governança,
A tomou dos fugidos homicidas.(...)”
Canto IV
História de Portugal (1-65)
• Segue a narrativa, com o relato da morte de D.
Fernando, filho de D. Pedro I e o reinado de D. João I;
• Batalha de Aljubarrota, entre Portugal e Castela
(queria invadir terras portuguesas): destaque para a
figura de Nuno Álvares Pereira, grande guerreiro que
comanda a derrota sobre Castela;
Dom Manuel I (66-93)
• Neste reinado que se dará a viagem de Vasco da
Gama;
• Dom Manuel, que deseja conquistar as Índias, certa
noite tem um sonho que para ele revela-se como
profecia (ouve o Rio Ganges dizer que suas conquistas
serão muitas):
“Eu sou o ilustre Ganges, que na terra
Celeste tenho o berço verdadeiro; (...)
Custar-te-emos contuido dura guerra;
Mas insistindo tu, por derradeiro,
Com não vistas vitórias, sem receio,
A quantas gentes vês, porás o freio.”
• Despertando do sonho, D. Manuel I resolve ir às Índias,
e para isso escolhe Vasco da Gama, para comandar a
frota, acompanhado por Paulo da Gama e outros;
O Velho do Restelo (94-104)
• Quando a frota está prestes a partir, acontece um dos
mais importantes episódios do Canto IV - o episódio do
Velho do Restelo;
• Surge na praia um velho que condena a expedição às
Índias prestes a iniciar, pregando que tudo isto era alvo
da cobiça e da ambição;
• Único momento em que Camões modifica seu olhar
aristocrático da história, dando destaque a quem se
sacrifica (marinheiros, guerreiros, entre outros) em
nome da glória dos nobres;
• O velho alerta para o fato de que tantos homens se
empregarão nessa expedição e que, portanto, Portugal
ficará desguarnecido, ficando vulnerável a ataques dos
árabes e de Castela;
“Deixas criar às portas o inimigo,
Por ires buscar outro de tão longe,
Por quem se despovoe o Reino antigo,
Se enfraqueça e se vá deitando a longe? (..)”
• Esse, ainda, amaldiçoou o primeiro homem que
lançara um barco no mar, desejando que esses feitos
marítimos fossem esquecidos e não fossem tema de
nenhum poeta.
Canto V
Largada (1-3)
• Partem deixando pra trás o velho que amaldiçoava as
embarcações;
Viagem pela Costa Ocidental Africana (4-30)
Vasco narra o abandono da costa portuguesa e as
sucessivas ilhas pelas quais passam ao longo da
jornada: Madeira, Açores, Senegal, Cabo Verde,
Canárias, Serra Leoa, Ilha de São Tomé, Congo; o
ponto em que cruza do Hemisfério Norte para o Sul; o
momento em que testemunham o Fogo de Santelmo
(aparição de fachos luminosos nos mastros dos navios
em momento de tempestade) e a Tromba d´Água
(uma espécie de furacão marítimo);
Gigante Adamastor (37-60)
• O momento mais importante deste Canto é o contorno
do Cabo das Tormentas ou da Boa Esperança,
representado aqui, mitologicamente, pelo Gigante
Adamastor;
“Eu sou aquele oculto e grande Cabo,
A quem chamais vós outros Tormentório, (...)”
• O Gigante transformado em penedo conta sobre sua
própria existência: fora transformado no Cabo e tentara
conquistar os mares pelo amor por Tétis;
• Após revelar seu amor a Dóris, mãe de Tétis,
Adamastor é enganado: ele se agarrou a um rochedo,
pensando este ser Tétis, Adamastor vira outro rochedo
• Enquanto o Gigante chorava pela tragédia de sua
história (e a nuvem negra que permanecia sobre ele se
dispersasse), Vasco da Gama cruza o Cabo das
Tormentas;
• Por isso, ele amaldiçoa os portugueses pela ousadia de
passarem por ali e dos castigos daqueles que se
atravessem a navegar por ali;
“Sabe que quantas naus esta viagem
Que tu fazes, fizerem de atrevidas,
Inimigas terão esta paragem
Com ventos e tormentas desmedidas.
E da primeira aramada que passagem
Fizer por estas ondas insofridas,
Eu farei d’improviso tal castigo,
Que seja mor o dano que o perigo.”
Fim da navegação e chegada em Melinde (61-85)
• Segue a navegação, na qual Camões retoma a fala, até
a chegada de Melinde, onde a história de Portugal está
sendo contada;
• O canto termina com Camões criticando quem não
valorizava a poesia e o trabalho poético;

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editora
Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto EditoraLuís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editora
Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editora
ana salema
 
Lusiadas 10º ano
Lusiadas 10º anoLusiadas 10º ano
Lusiadas 10º ano
DanielaMoreira84
 
Resumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verdeResumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verde
Raffaella Ergün
 
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana SofiaCesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana SofiaJoana Azevedo
 
10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte B10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte B
Lurdes Augusto
 
Canto viii 96_99
Canto viii 96_99Canto viii 96_99
Canto viii 96_99
Maria Teresa Soveral
 
Cantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizerCantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizerHelena Coutinho
 
10ºano camões parte C
10ºano camões parte C10ºano camões parte C
10ºano camões parte C
Lurdes Augusto
 
Exp10 emp lp_007 atos ilocutorios
Exp10 emp lp_007 atos ilocutoriosExp10 emp lp_007 atos ilocutorios
Exp10 emp lp_007 atos ilocutoriosmariaric
 
OCEANO NOX_Análise.ppsx
OCEANO NOX_Análise.ppsxOCEANO NOX_Análise.ppsx
OCEANO NOX_Análise.ppsx
Cátia Ramalhinho
 
Alvaro de campos
Alvaro de camposAlvaro de campos
Alvaro de campos
ALYNNE FERREIRA
 
Teste fernando pessoa
Teste fernando pessoaTeste fernando pessoa
Teste fernando pessoa
Ana Acciaioli
 
Teste4 11.º maias_poema_xx
Teste4 11.º maias_poema_xxTeste4 11.º maias_poema_xx
Teste4 11.º maias_poema_xx
Maria Luísa Figueiredo
 
Análise do canto ix
Análise do canto ixAnálise do canto ix
Análise do canto ixKaryn XP
 
Sebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & MensagemSebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Inesa M
 
Recursos expressivos
Recursos expressivosRecursos expressivos
Recursos expressivos
becastanheiradepera
 
Tétis e a ilha dos amores
Tétis e a ilha dos amoresTétis e a ilha dos amores
Tétis e a ilha dos amores
Bruno Neves
 

Mais procurados (20)

Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editora
Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto EditoraLuís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editora
Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editora
 
Lusiadas 10º ano
Lusiadas 10º anoLusiadas 10º ano
Lusiadas 10º ano
 
Resumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verdeResumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verde
 
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana SofiaCesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia
 
10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte B10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte B
 
Canto viii 96_99
Canto viii 96_99Canto viii 96_99
Canto viii 96_99
 
Cantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizerCantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizer
 
10ºano camões parte C
10ºano camões parte C10ºano camões parte C
10ºano camões parte C
 
Exp10 emp lp_007 atos ilocutorios
Exp10 emp lp_007 atos ilocutoriosExp10 emp lp_007 atos ilocutorios
Exp10 emp lp_007 atos ilocutorios
 
OCEANO NOX_Análise.ppsx
OCEANO NOX_Análise.ppsxOCEANO NOX_Análise.ppsx
OCEANO NOX_Análise.ppsx
 
Ceifeira
CeifeiraCeifeira
Ceifeira
 
Alvaro de campos
Alvaro de camposAlvaro de campos
Alvaro de campos
 
Ilha dos Amores
Ilha dos AmoresIlha dos Amores
Ilha dos Amores
 
Teste fernando pessoa
Teste fernando pessoaTeste fernando pessoa
Teste fernando pessoa
 
Teste4 11.º maias_poema_xx
Teste4 11.º maias_poema_xxTeste4 11.º maias_poema_xx
Teste4 11.º maias_poema_xx
 
Análise do canto ix
Análise do canto ixAnálise do canto ix
Análise do canto ix
 
Os Lusíadas Canto 8
Os Lusíadas Canto 8Os Lusíadas Canto 8
Os Lusíadas Canto 8
 
Sebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & MensagemSebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
 
Recursos expressivos
Recursos expressivosRecursos expressivos
Recursos expressivos
 
Tétis e a ilha dos amores
Tétis e a ilha dos amoresTétis e a ilha dos amores
Tétis e a ilha dos amores
 

Destaque

Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Lurdes Augusto
 
Os Lusíadas: sistematização dos Cantos
Os Lusíadas: sistematização dos CantosOs Lusíadas: sistematização dos Cantos
Os Lusíadas: sistematização dos Cantos
sin3stesia
 
Mensagem & Os Lusíadas
Mensagem & Os LusíadasMensagem & Os Lusíadas
Mensagem & Os Lusíadas
Vitor Manuel de Carvalho
 
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaOs Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Dina Baptista
 
Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesjulykathy
 
Os Lusíadas - a estrutura
Os Lusíadas - a estruturaOs Lusíadas - a estrutura
Os Lusíadas - a estrutura
Rosalina Simão Nunes
 
Tudo sobre "Os lusíadas"
Tudo sobre "Os lusíadas"Tudo sobre "Os lusíadas"
Tudo sobre "Os lusíadas"Inês Santos
 
O renascimento ou classicismo 1º ano
O renascimento ou classicismo  1º anoO renascimento ou classicismo  1º ano
O renascimento ou classicismo 1º anoColégio Santa Luzia
 
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014Plano curricular de português 9ºano 2013 2014
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014MariaGuida
 
Classicismo nota de aula biografia
Classicismo nota de aula biografiaClassicismo nota de aula biografia
Classicismo nota de aula biografiaPéricles Penuel
 
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadasTrabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas
Daniel Maia
 
O v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os Lusíadas
O v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os LusíadasO v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os Lusíadas
O v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os Lusíadas
Escola Secundária de Santa Maria da Feira
 
Os lusiadas resumo
Os lusiadas resumoOs lusiadas resumo
Os lusiadas resumo
Jonatham Siqueira
 

Destaque (20)

Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas
 
Os Lusíadas: sistematização dos Cantos
Os Lusíadas: sistematização dos CantosOs Lusíadas: sistematização dos Cantos
Os Lusíadas: sistematização dos Cantos
 
Mensagem & Os Lusíadas
Mensagem & Os LusíadasMensagem & Os Lusíadas
Mensagem & Os Lusíadas
 
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaOs Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
 
Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camões
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
 
Os Lusíadas - a estrutura
Os Lusíadas - a estruturaOs Lusíadas - a estrutura
Os Lusíadas - a estrutura
 
Tudo sobre "Os lusíadas"
Tudo sobre "Os lusíadas"Tudo sobre "Os lusíadas"
Tudo sobre "Os lusíadas"
 
O renascimento ou classicismo 1º ano
O renascimento ou classicismo  1º anoO renascimento ou classicismo  1º ano
O renascimento ou classicismo 1º ano
 
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014Plano curricular de português 9ºano 2013 2014
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014
 
Dedicatoria
DedicatoriaDedicatoria
Dedicatoria
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
 
Classicismo nota de aula biografia
Classicismo nota de aula biografiaClassicismo nota de aula biografia
Classicismo nota de aula biografia
 
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadasTrabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas
 
Os Lusíadas
Os Lusíadas Os Lusíadas
Os Lusíadas
 
O v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os Lusíadas
O v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os LusíadasO v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os Lusíadas
O v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os Lusíadas
 
Os lusiadas resumo
Os lusiadas resumoOs lusiadas resumo
Os lusiadas resumo
 
Ilha dos Amores - Simbologia
Ilha dos Amores - SimbologiaIlha dos Amores - Simbologia
Ilha dos Amores - Simbologia
 
Os Lusíadas canto II
Os Lusíadas   canto IIOs Lusíadas   canto II
Os Lusíadas canto II
 
Lusiadas
LusiadasLusiadas
Lusiadas
 

Semelhante a Os lusíadas resumo

Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdfOs Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Paula Vieira
 
Literatura portuguesa
Literatura portuguesaLiteratura portuguesa
Literatura portuguesa
Ery Pereira
 
Luís vaz de camões (1524 – 1580
Luís vaz de camões (1524 – 1580Luís vaz de camões (1524 – 1580
Luís vaz de camões (1524 – 1580
Amanda Assenza Fratucci
 
Os-lusiadas - resumo
 Os-lusiadas - resumo Os-lusiadas - resumo
Os-lusiadas - resumo
NunoNelasOliveira
 
Lusiadas resumo2
Lusiadas resumo2Lusiadas resumo2
Lusiadas resumo2
Inês Barão
 
Camões / Os Lusíadas
Camões / Os LusíadasCamões / Os Lusíadas
Camões / Os Lusíadas
Andriane Cursino
 
Lusiadas pontosessenciais
Lusiadas pontosessenciaisLusiadas pontosessenciais
Lusiadas pontosessenciais
MariaGuida
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
Caroliny Santos
 
lusiadas_lexicoenarradores.docx
lusiadas_lexicoenarradores.docxlusiadas_lexicoenarradores.docx
lusiadas_lexicoenarradores.docx
FamIndisciplinadAA
 
2 os lusiadas_resumos_episodios.docx
2 os lusiadas_resumos_episodios.docx2 os lusiadas_resumos_episodios.docx
2 os lusiadas_resumos_episodios.docx
MargaridaMendona10
 
Os_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptx
Os_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptxOs_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptx
Os_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptx
CatiaLeitao2
 
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 140-141
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 140-141Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 140-141
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 140-141luisprista
 

Semelhante a Os lusíadas resumo (20)

Os lusiadas
Os lusiadasOs lusiadas
Os lusiadas
 
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdfOs Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
 
Os lusiadas
Os lusiadasOs lusiadas
Os lusiadas
 
Literatura portuguesa
Literatura portuguesaLiteratura portuguesa
Literatura portuguesa
 
Luís vaz de camões (1524 – 1580
Luís vaz de camões (1524 – 1580Luís vaz de camões (1524 – 1580
Luís vaz de camões (1524 – 1580
 
Os-lusiadas - resumo
 Os-lusiadas - resumo Os-lusiadas - resumo
Os-lusiadas - resumo
 
Lusiadas resumo2
Lusiadas resumo2Lusiadas resumo2
Lusiadas resumo2
 
Os Lusíadas - Canto VII
Os Lusíadas -  Canto VIIOs Lusíadas -  Canto VII
Os Lusíadas - Canto VII
 
Camões 2.0
Camões 2.0Camões 2.0
Camões 2.0
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
 
Camões / Os Lusíadas
Camões / Os LusíadasCamões / Os Lusíadas
Camões / Os Lusíadas
 
Lusiadas pontosessenciais
Lusiadas pontosessenciaisLusiadas pontosessenciais
Lusiadas pontosessenciais
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
 
Reflexos de Camões em Pessoa
Reflexos de Camões em PessoaReflexos de Camões em Pessoa
Reflexos de Camões em Pessoa
 
lusiadas_lexicoenarradores.docx
lusiadas_lexicoenarradores.docxlusiadas_lexicoenarradores.docx
lusiadas_lexicoenarradores.docx
 
2 os lusiadas_resumos_episodios.docx
2 os lusiadas_resumos_episodios.docx2 os lusiadas_resumos_episodios.docx
2 os lusiadas_resumos_episodios.docx
 
Os_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptx
Os_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptxOs_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptx
Os_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptx
 
Estrutura d'Os Lusíadas
Estrutura d'Os LusíadasEstrutura d'Os Lusíadas
Estrutura d'Os Lusíadas
 
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 140-141
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 140-141Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 140-141
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 140-141
 

Mais de Mirceya Lima

Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-em
Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-emApostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-em
Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-em
Mirceya Lima
 
0571 13 folha redao enem critrios-2014
0571 13 folha redao enem  critrios-20140571 13 folha redao enem  critrios-2014
0571 13 folha redao enem critrios-2014
Mirceya Lima
 
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebolaHoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
Mirceya Lima
 
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebolaHoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
Mirceya Lima
 
Lista de material_2em_2012_ime
Lista de material_2em_2012_imeLista de material_2em_2012_ime
Lista de material_2em_2012_imeMirceya Lima
 
A semana-da-arte-moderna
A semana-da-arte-modernaA semana-da-arte-moderna
A semana-da-arte-modernaMirceya Lima
 
Fasc 03 22082011 (1)
Fasc 03 22082011 (1)Fasc 03 22082011 (1)
Fasc 03 22082011 (1)Mirceya Lima
 

Mais de Mirceya Lima (9)

Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-em
Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-emApostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-em
Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-em
 
0571 13 folha redao enem critrios-2014
0571 13 folha redao enem  critrios-20140571 13 folha redao enem  critrios-2014
0571 13 folha redao enem critrios-2014
 
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebolaHoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
 
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebolaHoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
 
Lista de material_2em_2012_ime
Lista de material_2em_2012_imeLista de material_2em_2012_ime
Lista de material_2em_2012_ime
 
A semana-da-arte-moderna
A semana-da-arte-modernaA semana-da-arte-moderna
A semana-da-arte-moderna
 
Fasc 15 17102011
Fasc 15 17102011Fasc 15 17102011
Fasc 15 17102011
 
01enemlinguagens
01enemlinguagens01enemlinguagens
01enemlinguagens
 
Fasc 03 22082011 (1)
Fasc 03 22082011 (1)Fasc 03 22082011 (1)
Fasc 03 22082011 (1)
 

Último

Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 

Último (20)

Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 

Os lusíadas resumo

  • 1. RESUMO DE “OS LUSÍADAS”, DE LUÍS VAZ DE CAMÕES (CANTO I AO V) Classicismo (séc. XIV e XV) • Valorização da mitologia pagã/cultura clássica; • Razão; • Época das grandes navegações; Estrutura Poética • Escrito em oitava rima (ABABABCC) • Estrofes de 8 versos (versos decassílabos) • Rimas alternadas (1º ao 6º) e emparelhadas (7º e 8º) 1. “As armas e os barões assinalados A 2. Que da ocidental praia Lusitana, B 3. Por mares nunca de antes navegados, A 4. Passaram além da Taprobana, B 5. Em perigos e guerras esforçados, A 6. Mais do que prometia a força humana, B 7. E entre gente remota edificaram C 8. Novo reino, que tanto sublimaram;” C Versos Decassílabos: Mais | do | que | pro | me | ti | a a | for | ça | hu | ma | na OBS: pára na sílaba tônica da última palavra. Ao total: 1102 estrofes de oito versos, totalizando 8816 versos decassílabos perfeitos!!! Modelo Épico Clássico (5 partes – do canto I ao X): • Proposição: três primeiras estrofes do canto I, em que se expõe o assunto do poema; • Invocação: estrofes 4 e 5 do canto I, em que o poeta pede auxílio às ninfas do Tejo para compor sua obra; • Dedicatória: da estrofe 6 até a 18 do canto I, em que o poeta dedica sua obra a D. Sebastião; • Narração: da estrofe 19 do canto I até a estrofe 144 do canto X; • Epílogo: estrofes finais do canto X (145 a 156), em que o autor se desilude com a pátria que não merece ser mais cantada e elevada; Episódios a ressaltar (do canto I ao X): • O Concílio dos Deuses – Canto I • História de Portugal: episódio de Inês de Castro – Canto III • Velho do Restelo – Canto IV • Fernão Veloso – Canto V • Gigante Adamastor – Canto V • Ilha dos Amores – Canto IX • A Máquina do Mundo – Canto X Canto I Proposição (1–3):  Nas três primeiras estrofes do Canto I, o poeta delimita os assuntos a serem tratados no livro: Invocação (4-5):  O poeta pede ajuda às ninfas (Tágides) para a composição do poema. Dedicatória (6-18):  Nessa parte o autor dedica a obra a Dom Sebastião, último grande rei português, que ao morrer leva consigo o sonho português de seguir sendo um grande império mundial. Concílio dos Deuses (19-41): • Júpiter faz uma reunião para ver se permite os portugueses seguirem os mares em busca das Índias. • Júpiter relembra que já foi dado apoio aos portugueses em outras batalhas e se posiciona a favor dos portugueses; • Baco se volta contra os portugueses - medo de perder sua glória no Oriente. • Vênus concorda com seu pai, Júpiter e apóia os portugueses - ela os achava parecidos com os romanos, inclusive na língua (latim – português): “Sustentava contra ele Vênus bela, Afeiçoada à gente Lusitana Por Quantas qualidades via nela Da antiga tão amada sua Romana; Nos fortes corações, na grande estrela, Que mostraram na terra Tingitana, E na língua, na qual quando imagina, Com pouca corrupção crê que é a Latina.” • Marte também apoia os portugueses, por ser apaixonado por Vênus: Canto II Chegada a Melinde e pedido do Rei local a Vasco da Gama (64- 113) • Os portugueses são muito bem recebidos em Melinde, com grandes festas; • O Rei de Melinde comenta sobre as guerras que tiveram contra os árabes, reconhecendo a bravura do povo português; • Então pede para que Vasco da Gama conte a sua trajetória e a História de Portugal: “Mas antes, valoroso Capitão, Nos conta, lhe dizia, diligente, Da tua terra o clima, e região Do mundo onde morais distintamente E assim de vossa antiga geração, E o princípio do Reino tão potente, Co’os sucessos das guerras do começo, Que, sem sabê-las, sei que são de preço.” Canto III Invocação a Calíope (1-2) • O poeta pede inspiração para Calíope, um das musas de Apolo, inspiradora da poesia épica, para que revele a ele as palavras que Vasco da Gama disse ao Rei de Melinde, e que estas sejam verdade: “Agora tu, Calíope, me ensina O que contou ao Rei o ilustre Gama: (...)” • MUDA O NARRADOR: VASCO DA GAMA, A PARTIR DE ENTÃO, NARRARÁ TODA HISTÓRIA DE PORTUGAL ATÉ A CHEGADA A MELINDE; História de Portugal (21-118) • Vasco da Gama começa descrevendo a Europa e abordando a localização de Portugal (2-20). Um dos reis de maior destaque nessa parte é D. Afonso IV, que vai protagonizar o episódio mais dramático da história de Portugal: a morte de Inês de Castro. História de Portugal: Inês de Castro (118-135) – EPISÓDIO LÍRICO  Por ser lírico, este episódio não tem conotação política alguma; • Inês de Castro – amante do príncipe D. Pedro I e empregada de D. Constança de Castela; • Morre a esposa do príncipe; • Com medo de que o príncipe a conduzisse ao trono, alguns nobres convencem Afonso IV a mandar matar Inês, apesar de ela ter três filhos com Pedro; “Queria perdoar-lhe Rei benino, Movido das palavras o magoam; Mas o pertinaz povo, e seu destino (Que desta sorte o quis) lhe não perdoam.”
  • 2. OBS: D. Afonso IV, segundo a narrativa acima, não tinha a intenção de matar Inês de Castro, mas é convencido pela corte. • Inês ainda suplica por degredo na Cítia ou Líbia, mas é sacrificada pelos nobres. “ (...) - Põe-me em perpétuo e mísero desterro, Na Cítia fria, ou lá na Líbia ardente, Onde lágrimas viva eternamente.” História de Portugal (136-143) – CONTINUAÇÃO • Finalização do episódio de Inês de Castro: • Desavenças entre D. Afonso e D. Pedro; • Por causa da morte de Inês, D. Pedro, apoiado por Castela, estabelece um conflito bélico; • Pazes são feitas entre pai e filho, mas logo após morre D. Afonso; • D. Pedro I, agora rei, coroa rainha a já falecida Inês de Castro, pune os homicidas de sua amante e recebe a alcunha de D. Pedro I, o justiceiro ou o cruel; “Não correu muito tempo que a vingança Não visse Pedro das mortais feridas, Que, em tomando do Reino a governança, A tomou dos fugidos homicidas.(...)” Canto IV História de Portugal (1-65) • Segue a narrativa, com o relato da morte de D. Fernando, filho de D. Pedro I e o reinado de D. João I; • Batalha de Aljubarrota, entre Portugal e Castela (queria invadir terras portuguesas): destaque para a figura de Nuno Álvares Pereira, grande guerreiro que comanda a derrota sobre Castela; Dom Manuel I (66-93) • Neste reinado que se dará a viagem de Vasco da Gama; • Dom Manuel, que deseja conquistar as Índias, certa noite tem um sonho que para ele revela-se como profecia (ouve o Rio Ganges dizer que suas conquistas serão muitas): “Eu sou o ilustre Ganges, que na terra Celeste tenho o berço verdadeiro; (...) Custar-te-emos contuido dura guerra; Mas insistindo tu, por derradeiro, Com não vistas vitórias, sem receio, A quantas gentes vês, porás o freio.” • Despertando do sonho, D. Manuel I resolve ir às Índias, e para isso escolhe Vasco da Gama, para comandar a frota, acompanhado por Paulo da Gama e outros; O Velho do Restelo (94-104) • Quando a frota está prestes a partir, acontece um dos mais importantes episódios do Canto IV - o episódio do Velho do Restelo; • Surge na praia um velho que condena a expedição às Índias prestes a iniciar, pregando que tudo isto era alvo da cobiça e da ambição; • Único momento em que Camões modifica seu olhar aristocrático da história, dando destaque a quem se sacrifica (marinheiros, guerreiros, entre outros) em nome da glória dos nobres; • O velho alerta para o fato de que tantos homens se empregarão nessa expedição e que, portanto, Portugal ficará desguarnecido, ficando vulnerável a ataques dos árabes e de Castela; “Deixas criar às portas o inimigo, Por ires buscar outro de tão longe, Por quem se despovoe o Reino antigo, Se enfraqueça e se vá deitando a longe? (..)” • Esse, ainda, amaldiçoou o primeiro homem que lançara um barco no mar, desejando que esses feitos marítimos fossem esquecidos e não fossem tema de nenhum poeta. Canto V Largada (1-3) • Partem deixando pra trás o velho que amaldiçoava as embarcações; Viagem pela Costa Ocidental Africana (4-30) Vasco narra o abandono da costa portuguesa e as sucessivas ilhas pelas quais passam ao longo da jornada: Madeira, Açores, Senegal, Cabo Verde, Canárias, Serra Leoa, Ilha de São Tomé, Congo; o ponto em que cruza do Hemisfério Norte para o Sul; o momento em que testemunham o Fogo de Santelmo (aparição de fachos luminosos nos mastros dos navios em momento de tempestade) e a Tromba d´Água (uma espécie de furacão marítimo); Gigante Adamastor (37-60) • O momento mais importante deste Canto é o contorno do Cabo das Tormentas ou da Boa Esperança, representado aqui, mitologicamente, pelo Gigante Adamastor; “Eu sou aquele oculto e grande Cabo, A quem chamais vós outros Tormentório, (...)” • O Gigante transformado em penedo conta sobre sua própria existência: fora transformado no Cabo e tentara conquistar os mares pelo amor por Tétis; • Após revelar seu amor a Dóris, mãe de Tétis, Adamastor é enganado: ele se agarrou a um rochedo, pensando este ser Tétis, Adamastor vira outro rochedo • Enquanto o Gigante chorava pela tragédia de sua história (e a nuvem negra que permanecia sobre ele se dispersasse), Vasco da Gama cruza o Cabo das Tormentas; • Por isso, ele amaldiçoa os portugueses pela ousadia de passarem por ali e dos castigos daqueles que se atravessem a navegar por ali; “Sabe que quantas naus esta viagem Que tu fazes, fizerem de atrevidas, Inimigas terão esta paragem Com ventos e tormentas desmedidas. E da primeira aramada que passagem Fizer por estas ondas insofridas, Eu farei d’improviso tal castigo, Que seja mor o dano que o perigo.” Fim da navegação e chegada em Melinde (61-85) • Segue a navegação, na qual Camões retoma a fala, até a chegada de Melinde, onde a história de Portugal está sendo contada; • O canto termina com Camões criticando quem não valorizava a poesia e o trabalho poético;