2. Após a chegada da frota de Vasco da Gama a Calecute, já no Oriente,
o Poeta invoca as ninfas de novo, pois a sua tarefa de louvor dos feitos
dos Portugueses não o impediu de sofrer infortúnios variados. Circunstâncias
semelhantes podem originar a falta de estímulo de novos escritores.
Origem da reflexão:
Paulo da Gama explica ao Catual de Calecute o significado das bandeiras
que estão nas embarcações, e isso leva o Poeta a proferir um longo lamento
sobre o seu sofrimento.
Reflexão:
Consiste num longo diálogo com as Ninfas (apóstrofes contínuas e formas
no imperativo).
3. Após a chegada da frota de Vasco da Gama a Calecute, já no Oriente,
o Poeta invoca as ninfas de novo, pois a sua tarefa de louvor dos feitos
dos Portugueses não o impediu de sofrer infortúnios variados. Circunstâncias
semelhantes podem originar a falta de estímulo de novos escritores.
Origem da reflexão:
Paulo da Gama explica ao Catual de Calecute o significado das bandeiras
que estão nas embarcações, e isso leva o Poeta a proferir um longo lamento
sobre o seu sofrimento.
Reflexão:
Consiste num longo diálogo com as Ninfas (apóstrofes contínuas e formas
no imperativo).
Columbano Bordalo Pinheiro, Camões e as Tágides (1894).
4. Escrita da epopeia = «caminho tão árduo, longo e vário!»
Apóstrofe
Tripla adjetivação
Estância 78
Poeta = ser sofredor
Autocaracterização: Eu = «cego»,
«insano e temerário»
Metáfora
Nova invocação das ninfas:
ninfas do Tejo e do Mondego
Escrita da epopeia = navegação «por alto mar, com vento tão contrário»
A escrita do poema
é um labor difícil
e temerário
Competência do poeta sem a ajuda das ninfas = «fraco batel»
5. A presença do perigo
é constante
• no mar
• na guerra
• pobreza
• naufrágios
«Nũa mão sempre
a espada e noutra
a pena» (v. 8)
Poeta
como exemplo do seu
próprio modelo de
heroísmo
Poeta como vítima
da Fortuna
Perigos de variada
natureza
Estâncias
79 e 80
Repetição do
advérbio «Agora»
Enumeração das contrariedades, dos obstáculos
e dos perigos por que tem passado
6. Logo, o Poeta necessita da ajuda das Ninfas
para não louvar quem não merece
A ironia reforça o sentimento de amargura do Poeta
A ingratidão
• O Poeta louva os Portugueses no seu canto.
• Os Portugueses não o honram nem sentem gratidão pela sua tarefa.
• Os Portugueses são responsáveis pelo seu sofrimento
Estâncias
81, 82 e 83
Crítica aos Portugueses
Não existirão poetas ou escritores que queiram
produzir obras sobre os Portugueses
Consequências da atitude dos nobres portugueses
7. Os defeitos
Características dos portugueses indignos:
• Aqueles que apenas se centram no seu próprio interesse,
esquecendo o respeito ao seu rei e ao seu país (estância 84, vv. 2 e 3)
• Aqueles que são ambiciosos e desejam atingir cargos elevados
para se tornarem ditadores (estância 84, vv. 5-7)
• Aqueles que são corruptos, manipuladores e falsos
(estância 85, vv. 1-4)
• Aqueles que são dissimulados e usurpam o povo
dos seus meios de subsistência (estância 85, vv. 6-8)
• Aqueles que aplicam a lei conforme a classe social
dos destinatários (estância 86, vv. 1-4)
• Aqueles que não pagam ao povo trabalhador
(estância 86, vv. 1-4)
• Aqueles que não têm experiência e julgam os trabalhos
dos outros de forma injusta (estância 86, vv. 5-8)
Estâncias
84, 85 e 86
Enumeração dos nobres que não merecem louvores
8. Estância 87
Aqueles que arriscam a vida por Deus, pelo Rei
=
Ideal de sacrifício virtuoso
Identificação dos verdadeiros heróis