Este documento resume os principais eventos dos Cantos I a VIII dos Lusíadas de Luís de Camões. No Canto I, a armada de Vasco da Gama chega a Moçambique e recebe um piloto mouro que planeja uma emboscada. No Canto II, em Mombaça o rei planeja destruir os portugueses. No Canto III, Vasco da Gama conta a história de Portugal ao rei de Melinde. No Canto IV, é narrada a batalha de Aljubarrota e as conquistas subsequentes. No Canto V, o
Nas primeiras 18 estâncias da Dedicatória, o Poeta dirige um discurso elogioso a D. Sebastião, dedicando-lhe a epopeia. Exalta as qualidades do jovem rei e seu potencial para expandir a fé cristã e o império português, comparando os feitos dos portugueses aos de heróis da Antiguidade. Pede a D. Sebastião que ouça o poema, no qual serão registadas as proezas do seu povo, para se inspirar para futuras conquistas.
Os Lusíadas é dividido em 10 cantos que narram a viagem de Vasco da Gama à Índia. Os cantos descrevem os encontros com povos locais, tempestades enfrentadas, a chegada à Índia e as primeiras relações comerciais com o Samorim. O poema também celebra feitos históricos de Portugal e profetiza as futuras conquistas portuguesas no Oriente.
O poema descreve a figura feminina como perfeita, comparando-a a um paraíso. O autor elogia sua beleza física e qualidades como a graça, o bom senso e a discrição. Confessa que a vida e a morte dependem dela e que se sente cativado e rendido aos seus encantos.
1. O documento analisa os primeiros versos de "Os Lusíadas" de Camões, descrevendo sua estrutura poética.
2. A análise identifica os versos heróicos decassílabos e a rima cruzada emparelhada do poema.
3. Também explica que os versos transmitem uma ideia de marcha guerreira celebrando os feitos dos portugueses.
1) O documento descreve a obra épica Os Lusíadas, de Luís de Camões, que narra a epopeia da viagem de Vasco da Gama à Índia e canta a história de Portugal;
2) A estrutura da obra inclui dez cantos em oitavas decassilábicas com temas como a viagem, a mitologia e a história portuguesa;
3) A obra exalta os feitos heroicos dos portugueses e sua capacidade de expandir os conhecimentos sobre novos povos e lugares através da
Este documento resume a estrutura externa e interna de "Os Lusíadas", o poema épico de Luís de Camões. Descreve que o poema contém 10 cantos com 1102 estrofes em oitava rima, e detalha a composição de cada canto. Também explica que a estrutura interna inclui uma proposição, invocação, dedicatória e narrativa, com detalhes sobre os assuntos de cada parte.
1) O documento descreve quatro planos narrativos presentes em Os Lusíadas: o Plano da Viagem, o Plano da História de Portugal, o Plano dos deuses/maravilhoso e o Plano do Poeta.
2) O Plano da Viagem acompanha a jornada de Vasco da Gama desde Lisboa até à ilha de Vénus. O Plano da História de Portugal relata fatos históricos de Portugal nos discursos de personagens.
3) O Plano dos deuses inicia com o conselho dos deuses e termina na
Este documento resume um poema de Camões que critica a ingratidão dos portugueses e seus defeitos. O poeta lamenta os sofrimentos que enfrentou ao escrever sobre os feitos portugueses sem receber reconhecimento. Ele lista os tipos de nobres portugueses indignos, incluindo aqueles que são ambiciosos, corruptos ou aplicam a lei de forma injusta. No final, elogia aqueles que arriscam suas vidas por Deus e pelo rei.
Nas primeiras 18 estâncias da Dedicatória, o Poeta dirige um discurso elogioso a D. Sebastião, dedicando-lhe a epopeia. Exalta as qualidades do jovem rei e seu potencial para expandir a fé cristã e o império português, comparando os feitos dos portugueses aos de heróis da Antiguidade. Pede a D. Sebastião que ouça o poema, no qual serão registadas as proezas do seu povo, para se inspirar para futuras conquistas.
Os Lusíadas é dividido em 10 cantos que narram a viagem de Vasco da Gama à Índia. Os cantos descrevem os encontros com povos locais, tempestades enfrentadas, a chegada à Índia e as primeiras relações comerciais com o Samorim. O poema também celebra feitos históricos de Portugal e profetiza as futuras conquistas portuguesas no Oriente.
O poema descreve a figura feminina como perfeita, comparando-a a um paraíso. O autor elogia sua beleza física e qualidades como a graça, o bom senso e a discrição. Confessa que a vida e a morte dependem dela e que se sente cativado e rendido aos seus encantos.
1. O documento analisa os primeiros versos de "Os Lusíadas" de Camões, descrevendo sua estrutura poética.
2. A análise identifica os versos heróicos decassílabos e a rima cruzada emparelhada do poema.
3. Também explica que os versos transmitem uma ideia de marcha guerreira celebrando os feitos dos portugueses.
1) O documento descreve a obra épica Os Lusíadas, de Luís de Camões, que narra a epopeia da viagem de Vasco da Gama à Índia e canta a história de Portugal;
2) A estrutura da obra inclui dez cantos em oitavas decassilábicas com temas como a viagem, a mitologia e a história portuguesa;
3) A obra exalta os feitos heroicos dos portugueses e sua capacidade de expandir os conhecimentos sobre novos povos e lugares através da
Este documento resume a estrutura externa e interna de "Os Lusíadas", o poema épico de Luís de Camões. Descreve que o poema contém 10 cantos com 1102 estrofes em oitava rima, e detalha a composição de cada canto. Também explica que a estrutura interna inclui uma proposição, invocação, dedicatória e narrativa, com detalhes sobre os assuntos de cada parte.
1) O documento descreve quatro planos narrativos presentes em Os Lusíadas: o Plano da Viagem, o Plano da História de Portugal, o Plano dos deuses/maravilhoso e o Plano do Poeta.
2) O Plano da Viagem acompanha a jornada de Vasco da Gama desde Lisboa até à ilha de Vénus. O Plano da História de Portugal relata fatos históricos de Portugal nos discursos de personagens.
3) O Plano dos deuses inicia com o conselho dos deuses e termina na
Este documento resume um poema de Camões que critica a ingratidão dos portugueses e seus defeitos. O poeta lamenta os sofrimentos que enfrentou ao escrever sobre os feitos portugueses sem receber reconhecimento. Ele lista os tipos de nobres portugueses indignos, incluindo aqueles que são ambiciosos, corruptos ou aplicam a lei de forma injusta. No final, elogia aqueles que arriscam suas vidas por Deus e pelo rei.
O Poeta critica os guerreiros portugueses por não valorizarem as artes e a cultura, ao contrário dos heróis da Antiguidade. Isso pode levar ao esquecimento dos feitos heroicos e falta de inspiração para novas gerações. Ele alerta especialmente Vasco da Gama e sua família que, embora tenham realizado grandes façanhas, não incentivam a poesia que as celebra.
O Padre António Vieira analisa a alegoria do "sal da terra" usada por Jesus, notando que apesar dos muitos pregadores a terra continua corrompida. Ele atribui isto ao facto dos pregadores não cumprirem a sua função de impedir a corrupção das almas ou porque os ouvintes não aceitam a doutrina. Tal como Santo António pregou aos peixes em vez dos homens de Arimino, o Padre Vieira pretende também "pregar aos peixes".
Episódio "O Gigante Adamastor" d' Os LusíadasAnaGomes40
1. A tripulação avista uma nuvem negra e temível que os assusta.
2. Dentro da nuvem aparece a figura gigantesca e ameaçadora do Adamastor.
3. O Adamastor profere terríveis profecias sobre os perigos e desastres que encontrará a expedição de Vasco da Gama.
Este documento resume o livro poético "Mensagem" de Fernando Pessoa. É dividido em três partes, cada uma explorando um aspecto da história e cultura de Portugal através de poemas sobre figuras históricas. O poema mais famoso é "Mar Português", lamentando os sacrifícios feitos durante a era dos descobrimentos portugueses.
Louvor dos Peixes do Sermão de Santo António aos PeixesCarolina Sousa
O documento é um resumo do sermão de Santo António aos Peixes. Santo António usa analogias com diferentes peixes para ensinar virtudes aos homens e criticar seus defeitos, como a soberba, ganância e incapacidade de distinguir o bem do mal. Ele explica como cada peixe, através de suas características e habilidades, representa uma lição sobre como viver de acordo com Deus.
"Quinto Império" - Mensagem de Fernando PessoaFilipaFonseca
O documento descreve os passos de uma análise literária de um poema, incluindo: 1) atividade pré-leitura; 2) leitura do poema; 3) análise da temática e estilo; 4) conclusão; 5) respostas a perguntas.
Os poemas Os Lusíadas de Luís de Camões e Mensagem de Fernando Pessoa abordam temas semelhantes sobre Portugal, no entanto com diferenças nas perspetivas históricas e conceções de heroísmo. Enquanto Camões celebra os feitos do império português no século XVI, Pessoa procura um novo mito num contexto de decadência no século XX, apontando para um Quinto Império espiritual. Ambos os poemas estabelecem um diálogo através dos tempos através de processos intertextuais
Este documento resume o episódio "Despedidas em Belém" dos Lusíadas de Camões. Narra a partida da frota portuguesa liderada por Vasco da Gama das praias de Belém em Lisboa, rumo à Índia. Descreve o estado de espírito ansioso mas destemido dos marinheiros e soldados, prontos para seguir Vasco da Gama nesta grande aventura. Também apresenta a tristeza da população que chora pela partida dos homens.
Nas estrofes de invocação, Camões pede ajuda às ninfas do rio Tejo para que o inspirem a cantar em estilo elevado os feitos dos portugueses, comparando a nova inspiração que necessita à de Hipocrene, fonte das Musas na mitologia grega. O poeta deseja uma "fúria grande e sonorosa" para exaltar em verso os feitos da nação portuguesa de forma digna.
1) "Os Lusíadas" é uma das quatro grandes epopeias universais que canta os feitos dos portugueses, desde a viagem de Vasco da Gama até à Índia até aos reis que expandiram a fé e o império português.
2) A estrutura é constituída por dez cantos em redondilhas de oito versos com rimas cruzadas que narram a viagem intercalada com a mitologia e história de Portugal.
3) A narrativa desenvolve-se através da viagem, mitologia,
Este documento resume a estrutura da obra Os Lusíadas de Camões em 3 frases:
1) A obra segue a estrutura clássica de uma epopeia dividida em partes com invocação, dedicatória e narração que inclui intervenções do maravilhoso e episódios narrativos.
2) A narração conta a viagem de Vasco da Gama à Índia em 1498 através de narrativas retrospectivas e profecias sobre Portugal.
3) Os 10 cantos utilizam diversos planos narrat
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/NeopaganismoTelma Carvalho
O poema de Ricardo Reis revela um estilo neoclássico rigoroso com precisão verbal e uso de formas como odes e métricas da Antiguidade. Seu neoclassicismo aborda temas greco-latinos e conceitos pagãos, fazendo os poemas recuarem à Grécia Clássica. Reis aceita o neopaganismo e a brevidade da vida, vendo os deuses como ideal humano e o destino como acima deles.
1) O porto de Mombaça era muçulmano e foi montada uma armadilha para destruir a frota de Vasco da Gama.
2) O Poeta reflete sobre o perigo constantemente presente na vida humana, descrevendo-a como cheia de perigos e insegura.
3) O Poeta pergunta retoricamente se o sofrimento causado por algo tão pequeno quanto um "bicho da terra" é inevitável, retratando o Homem como um ser frágil à mercê do Destino cruel.
De acordo com o texto, podemos encontrar as seguintes características da tragédia clássica no episódio de "Inês de Castro":
- Personagens nobres e de elevado estatuto social - Inês era uma fidalga galega, amante do príncipe herdeiro D. Pedro.
- Conflito entre o amor e o dever - O amor proibido de Pedro e Inês entrava em conflito com os interesses políticos do reino defendidos pelo rei D. Afonso IV.
- Fatalidade do destino - Apesar da hesitação do re
O documento resume os capítulos II e III do Sermão de Santo António aos peixes de Padre António Vieira. No capítulo II, ele elogia as virtudes dos peixes e critica os vícios dos homens. No capítulo III, ele descreve virtudes de peixes específicos e compara a língua de Santo António aos peixes, sugerindo que ele prendeu a fúria humana como a rémora prende os navios.
1) O documento discute as reflexões do poeta Camões em sua obra épica "Os Lusíadas".
2) Camões critica a sociedade portuguesa por seu desprezo pelas artes e letras e pela ingratidão para com aqueles que louvam Portugal.
3) O poeta também lamenta a decadência de Portugal e alerta para os perigos do materialismo e do mau exercício do poder.
Este poema é uma prece de Fernando Pessoa a Deus pedindo ajuda para reacender a alma portuguesa e permitir que Portugal conquiste novamente sua glória, seja nos mares ou culturalmente. O poema contrasta a situação atual de tristeza com a esperança de que, assim como uma chama quase apagada pode ser reavivada, Portugal também pode renascer de suas cinzas com a ajuda divina.
O documento descreve um conselho dos deuses sobre a viagem dos portugueses para a Índia. Júpiter convoca o conselho para discutir o apoio aos portugueses. Embora Baco se oponha, Júpiter decide ajudá-los a encontrar um porto seguro, reconhecendo seu valor e persistência.
O poeta expressa sentimentos disfóricos sobre o dia em que nasceu através de uma maldição apocalíptica. Ele deseja que o dia nunca tenha acontecido e que, se voltar a ocorrer, seja acompanhado por fenômenos extraordinários como eclipses e monstros para que todos saibam que nele nasceu a pessoa mais desgraçada.
Este documento resume o Canto VIII dos Lusíadas. Apresenta as personagens principais e descreve a chegada dos portugueses à Índia, onde Paulo da Gama explica a bandeira portuguesa para o Catual e narra feitos históricos de Portugal. O Samorim tenta negociar com Vasco da Gama, mas o Catual o prende, sendo libertado em troca de fazendas.
O documento resume os principais acontecimentos e elementos estruturais dos dez cantos de Os Lusíadas de Luís de Camões. No primeiro canto, o rei de Mombaça tenta destruir a frota portuguesa atraindo-a para uma emboscada. Os deuses protegem os portugueses. No segundo canto, Vasco da Gama continua a viagem até Melinde, onde é recebido pelo rei. No terceiro canto, Vasco da Gama conta a história de Portugal ao rei de Melinde.
O Poeta critica os guerreiros portugueses por não valorizarem as artes e a cultura, ao contrário dos heróis da Antiguidade. Isso pode levar ao esquecimento dos feitos heroicos e falta de inspiração para novas gerações. Ele alerta especialmente Vasco da Gama e sua família que, embora tenham realizado grandes façanhas, não incentivam a poesia que as celebra.
O Padre António Vieira analisa a alegoria do "sal da terra" usada por Jesus, notando que apesar dos muitos pregadores a terra continua corrompida. Ele atribui isto ao facto dos pregadores não cumprirem a sua função de impedir a corrupção das almas ou porque os ouvintes não aceitam a doutrina. Tal como Santo António pregou aos peixes em vez dos homens de Arimino, o Padre Vieira pretende também "pregar aos peixes".
Episódio "O Gigante Adamastor" d' Os LusíadasAnaGomes40
1. A tripulação avista uma nuvem negra e temível que os assusta.
2. Dentro da nuvem aparece a figura gigantesca e ameaçadora do Adamastor.
3. O Adamastor profere terríveis profecias sobre os perigos e desastres que encontrará a expedição de Vasco da Gama.
Este documento resume o livro poético "Mensagem" de Fernando Pessoa. É dividido em três partes, cada uma explorando um aspecto da história e cultura de Portugal através de poemas sobre figuras históricas. O poema mais famoso é "Mar Português", lamentando os sacrifícios feitos durante a era dos descobrimentos portugueses.
Louvor dos Peixes do Sermão de Santo António aos PeixesCarolina Sousa
O documento é um resumo do sermão de Santo António aos Peixes. Santo António usa analogias com diferentes peixes para ensinar virtudes aos homens e criticar seus defeitos, como a soberba, ganância e incapacidade de distinguir o bem do mal. Ele explica como cada peixe, através de suas características e habilidades, representa uma lição sobre como viver de acordo com Deus.
"Quinto Império" - Mensagem de Fernando PessoaFilipaFonseca
O documento descreve os passos de uma análise literária de um poema, incluindo: 1) atividade pré-leitura; 2) leitura do poema; 3) análise da temática e estilo; 4) conclusão; 5) respostas a perguntas.
Os poemas Os Lusíadas de Luís de Camões e Mensagem de Fernando Pessoa abordam temas semelhantes sobre Portugal, no entanto com diferenças nas perspetivas históricas e conceções de heroísmo. Enquanto Camões celebra os feitos do império português no século XVI, Pessoa procura um novo mito num contexto de decadência no século XX, apontando para um Quinto Império espiritual. Ambos os poemas estabelecem um diálogo através dos tempos através de processos intertextuais
Este documento resume o episódio "Despedidas em Belém" dos Lusíadas de Camões. Narra a partida da frota portuguesa liderada por Vasco da Gama das praias de Belém em Lisboa, rumo à Índia. Descreve o estado de espírito ansioso mas destemido dos marinheiros e soldados, prontos para seguir Vasco da Gama nesta grande aventura. Também apresenta a tristeza da população que chora pela partida dos homens.
Nas estrofes de invocação, Camões pede ajuda às ninfas do rio Tejo para que o inspirem a cantar em estilo elevado os feitos dos portugueses, comparando a nova inspiração que necessita à de Hipocrene, fonte das Musas na mitologia grega. O poeta deseja uma "fúria grande e sonorosa" para exaltar em verso os feitos da nação portuguesa de forma digna.
1) "Os Lusíadas" é uma das quatro grandes epopeias universais que canta os feitos dos portugueses, desde a viagem de Vasco da Gama até à Índia até aos reis que expandiram a fé e o império português.
2) A estrutura é constituída por dez cantos em redondilhas de oito versos com rimas cruzadas que narram a viagem intercalada com a mitologia e história de Portugal.
3) A narrativa desenvolve-se através da viagem, mitologia,
Este documento resume a estrutura da obra Os Lusíadas de Camões em 3 frases:
1) A obra segue a estrutura clássica de uma epopeia dividida em partes com invocação, dedicatória e narração que inclui intervenções do maravilhoso e episódios narrativos.
2) A narração conta a viagem de Vasco da Gama à Índia em 1498 através de narrativas retrospectivas e profecias sobre Portugal.
3) Os 10 cantos utilizam diversos planos narrat
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/NeopaganismoTelma Carvalho
O poema de Ricardo Reis revela um estilo neoclássico rigoroso com precisão verbal e uso de formas como odes e métricas da Antiguidade. Seu neoclassicismo aborda temas greco-latinos e conceitos pagãos, fazendo os poemas recuarem à Grécia Clássica. Reis aceita o neopaganismo e a brevidade da vida, vendo os deuses como ideal humano e o destino como acima deles.
1) O porto de Mombaça era muçulmano e foi montada uma armadilha para destruir a frota de Vasco da Gama.
2) O Poeta reflete sobre o perigo constantemente presente na vida humana, descrevendo-a como cheia de perigos e insegura.
3) O Poeta pergunta retoricamente se o sofrimento causado por algo tão pequeno quanto um "bicho da terra" é inevitável, retratando o Homem como um ser frágil à mercê do Destino cruel.
De acordo com o texto, podemos encontrar as seguintes características da tragédia clássica no episódio de "Inês de Castro":
- Personagens nobres e de elevado estatuto social - Inês era uma fidalga galega, amante do príncipe herdeiro D. Pedro.
- Conflito entre o amor e o dever - O amor proibido de Pedro e Inês entrava em conflito com os interesses políticos do reino defendidos pelo rei D. Afonso IV.
- Fatalidade do destino - Apesar da hesitação do re
O documento resume os capítulos II e III do Sermão de Santo António aos peixes de Padre António Vieira. No capítulo II, ele elogia as virtudes dos peixes e critica os vícios dos homens. No capítulo III, ele descreve virtudes de peixes específicos e compara a língua de Santo António aos peixes, sugerindo que ele prendeu a fúria humana como a rémora prende os navios.
1) O documento discute as reflexões do poeta Camões em sua obra épica "Os Lusíadas".
2) Camões critica a sociedade portuguesa por seu desprezo pelas artes e letras e pela ingratidão para com aqueles que louvam Portugal.
3) O poeta também lamenta a decadência de Portugal e alerta para os perigos do materialismo e do mau exercício do poder.
Este poema é uma prece de Fernando Pessoa a Deus pedindo ajuda para reacender a alma portuguesa e permitir que Portugal conquiste novamente sua glória, seja nos mares ou culturalmente. O poema contrasta a situação atual de tristeza com a esperança de que, assim como uma chama quase apagada pode ser reavivada, Portugal também pode renascer de suas cinzas com a ajuda divina.
O documento descreve um conselho dos deuses sobre a viagem dos portugueses para a Índia. Júpiter convoca o conselho para discutir o apoio aos portugueses. Embora Baco se oponha, Júpiter decide ajudá-los a encontrar um porto seguro, reconhecendo seu valor e persistência.
O poeta expressa sentimentos disfóricos sobre o dia em que nasceu através de uma maldição apocalíptica. Ele deseja que o dia nunca tenha acontecido e que, se voltar a ocorrer, seja acompanhado por fenômenos extraordinários como eclipses e monstros para que todos saibam que nele nasceu a pessoa mais desgraçada.
Este documento resume o Canto VIII dos Lusíadas. Apresenta as personagens principais e descreve a chegada dos portugueses à Índia, onde Paulo da Gama explica a bandeira portuguesa para o Catual e narra feitos históricos de Portugal. O Samorim tenta negociar com Vasco da Gama, mas o Catual o prende, sendo libertado em troca de fazendas.
O documento resume os principais acontecimentos e elementos estruturais dos dez cantos de Os Lusíadas de Luís de Camões. No primeiro canto, o rei de Mombaça tenta destruir a frota portuguesa atraindo-a para uma emboscada. Os deuses protegem os portugueses. No segundo canto, Vasco da Gama continua a viagem até Melinde, onde é recebido pelo rei. No terceiro canto, Vasco da Gama conta a história de Portugal ao rei de Melinde.
Este documento apresenta uma análise detalhada da estrutura e conteúdo da epopeia Os Lusíadas, de Luís de Camões. Descreve os principais elementos da obra, como a proposição, invocação, dedicatória e narrativa, assim como os diferentes planos narrativos e as fontes literárias e históricas utilizadas por Camões. Fornece também referências bibliográficas sobre a obra.
(1) O canto segue narrando a chegada de Vasco da Gama à Índia, especificamente à cidade de Calecute, na costa ocidental do subcontinente. (2) É introduzido o mouro hispânico Monçaide que serve de tradutor aos portugueses e fornece informações sobre a geografia, história e costumes da Índia. (3) Vasco da Gama finalmente consegue audiência com o rei de Calecute, acompanhado de nobres portugueses.
Os portugueses chegam à Índia e entram na Barra do Calecut, onde são guiados por pescadores até a cidade. Vasco da Gama envia um mensageiro ao rei da Índia para anunciar sua chegada. O mouro Monçaide recebe o mensageiro e o convida para sua casa, onde o recebe com comida. Monçaide depois visita a nau de Vasco da Gama para fornecer informações sobre a Índia.
A reflexão do poeta critica os portugueses por não valorizarem a sua obra literária. Ele também critica os ambiciosos que abusam do poder e os oportunistas. Na actualidade, encontramos exemplos semelhantes como não valorizarmos a nossa cultura, o caso de doping de Armstrong e a lei portuguesa sobre as smartshops.
O canto VII de Os Lusíadas descreve a chegada dos portugueses à Índia e seu primeiro contato com o povo local. Camões critica outros povos europeus por não lutarem contra os infiéis e exalta os portugueses. Vasco da Gama se encontra com o rei da região com a ajuda de um mouro tradutor e é recebido, embora confunda um templo hindu com uma igreja cristã. Ele oferece amizade entre Portugal e a Índia.
1) O documento descreve a estrutura interna e externa de "Os Lusíadas", notando sua semelhança com modelos épicos clássicos.
2) Internamente, segue uma proposta, invocação, dedicatória e narrativa "in medias res".
3) Externamente, usa decassílabos heroicos e oitavas com esquema ABABCC, distribuídas em 10 cantos.
O documento descreve o contexto histórico do século XVI marcado pelos movimentos do Humanismo, Renascimento e Classicismo. Aborda também a vida e obra de Luís de Camões, autor dos Lusíadas, poema épico publicado em 1572 que narra a epopeia dos descobrimentos portugueses.
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Inês Moreira
O documento descreve a viagem da armada de Vasco da Gama rumo à Índia. Os navegadores já se encontram no Oceano Índico quando os deuses se reúnem no Monte Olimpo para decidir se vão ou não ajudar os portugueses em sua jornada.
Este documento apresenta um resumo do episódio do Adamastor no Canto V dos Lusíadas de Camões. O resumo descreve o aparecimento do gigante Adamastor para assustar Vasco da Gama e sua tripulação, a caracterização física e psicológica do monstro, seu discurso ameaçador e revelação de sua trágica história amorosa que o levou a ser transformado no Cabo das Tormentas.
Os dez cantos narram a viagem de Vasco da Gama à Índia, desde a partida de Portugal até o regresso, passando pelas dificuldades enfrentadas e pelas vitórias alcançadas graças à proteção divina de Vénus. O poema celebra os feitos portugueses e profetiza o futuro império lusitano.
Trabalho realizado por dois formandos do Curso EFA - B3 (2008/2009) da Escola E.B. 2,3 de Valongo, no âmbito do Tema de Vida 3 ("Somos Consumidores") e das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
O documento resume os principais pontos da epopeia Os Lusíadas de Luís de Camões. Apresenta brevemente a vida do autor, a estrutura da obra em dez cantos, com ênfase na narrativa da viagem de Vasco da Gama à Índia e na história de Portugal contada aos reis estrangeiros. Também descreve os deuses que apoiam ou se opõem aos portugueses e os temas centrais da obra, como a expansão marítima portuguesa.
O documento resume o poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões. Narra a viagem de Vasco da Gama à Índia em 1497-1499 e como Camões usou a estrutura e estilo de Homero e Virgílio para cantar as conquistas do povo português. Destaca-se a estrutura narrativa com histórias dentro da história e os principais episódios como o de Inês de Castro, o Velho do Restelo e o Gigante Adamastor.
Os Lusíadas analisa a linguagem épica utilizada por Luís de Camões na obra e introduz os principais narradores. O documento também discute a mitificação dos heróis portugueses e a natureza humanista da epopeia.
Luís Vaz de Camões é considerado o maior nome da literatura portuguesa. Escreveu poesias líricas, uma épica e peças teatrais. Teve uma vida repleta de incertezas, serviu como militar em África e foi exilado por 17 anos. Após seu retorno, publicou sua obra prima Os Lusíadas, porém morreu na miséria.
O documento resume 10 capítulos do poema "Os Lusíadas" de Luís de Camões, narrando a viagem dos portugueses à Índia liderada por Vasco da Gama, incluindo os perigos enfrentados, a recepção em Melinde e a chegada à Índia, onde enfrentam intrigas antes de finalmente regressarem a Portugal e concluírem a sua missão histórica.
1) O poeta pede inspiração às entidades míticas do Tejo para cantar os feitos dos heróis portugueses.
2) A obra é dedicada ao Rei D. Sebastião, louvando-o como garantia da independência de Portugal e da expansão cristã.
3) O poeta incentiva o Rei a dar continuidade aos feitos gloriosos dos portugueses contra mouros e gentios.
Os lusíadas tempestade - Português 9º anoGabriel Lima
1. A tempestade aumenta de intensidade, com o tom de voz do mestre e o pânico dos homens a crescerem.
2. A violência da tempestade é descrita através do movimento das águas e intensidade dos raios.
3. Vasco da Gama pede clemência à sua "Divina Guarda", argumentando que a viagem é para servir a Deus.
O documento resume vários episódios dos Lusíadas de Luís de Camões. Estes incluem: 1) Um conselho dos deuses no Monte Olimpo decidindo sobre o futuro da viagem portuguesa; 2) A trágica história de amor de Inês de Castro; 3) A batalha decisiva de Aljubarrota que garantiu a independência de Portugal.
O documento descreve a viagem de Vasco da Gama à Índia em seis cantos. Nos primeiros cantos, deuses do
Olimpo debatem se devem ou não ajudar os portugueses e Vênus ajuda a navegação. Vasco da Gama chega
a Melinde com a ajuda dos deuses. Nos cantos seguintes, a viagem continua com encontros com o gigante
Adamastor e chegam à Índia, onde trocam presentes com o rei de Melinde.
Os cantos VII e VIII descrevem a chegada de Vasco da Gama à Índia, os primeiros contatos com o rei local e os desafios enfrentados, incluindo intrigas dos muçulmanos locais para sabotar as negociações. Camões também invoca as ninfas dos rios Tejo e Mondego, lamentando seus próprios infortúnios.
Este documento resume os Cantos I a V de "Os Lusíadas", de Luís de Camões. Apresenta: 1) o contexto do classicismo e da época das grandes navegações; 2) a estrutura poética da obra em oitava rima; 3) os principais eventos narrativos dos primeiros cantos como o Concílio dos Deuses, a história de Portugal contada por Vasco da Gama em Melinde, os episódios de Inês de Castro e do Velho do Restelo.
O documento resume a estrutura dos Lusíadas de Camões em 10 cantos. Cada canto contém elementos de poesia, viagem, história e elementos maravilhosos. No primeiro canto, a narrativa inicia-se no oceano Índico e descreve eventos na costa africana, incluindo um conselho dos deuses. No segundo canto, a frota chega a Melinde onde é bem recebida. No terceiro canto, Vasco da Gama começa a contar a história de Portugal.
O documento resume a estrutura dos Lusíadas de Camões, dividida em 10 cantos. O primeiro canto apresenta a viagem da frota portuguesa no oceano Índico, com intervenções divinas. A frota chega a Moçambique e Mombaça. No segundo canto, a frota é recebida em Melinde após escapar de uma armadilha. No terceiro canto, Vasco da Gama conta a história de Portugal até D. Fernando. Nos cantos seguintes, a narrativa continua até a chegada à Índia e o
1) O poema épico Os Lusíadas narra as aventuras dos navegadores portugueses liderados por Vasco da Gama em sua viagem para a Índia.
2) O poema começa com uma invocação às musas e uma dedicatória ao rei D. Sebastião.
3) A narrativa principal descreve a viagem de Vasco da Gama, enfrentando perigos no mar e batalhas com mouros na costa africana e indiana.
I - O documento resume a obra épica Os Lusíadas, de Luís de Camões, contando sua história, estrutura e principais características. II - A obra narra as façanhas dos portugueses nas navegações pelo mundo, tendo como herói coletivo o povo português. III - Possui características do épico clássico como linguagem nobre, exaltação dos heróis nacionais e presença de elementos mitológicos.
O documento resume o Canto II da obra épica "Os Lusíadas", escrita por Luís de Camões. Narra a chegada de Vasco da Gama a Mombaça, onde é recebido pelo rei mouro. Dois mensageiros enviados por Gama encontram Baco disfarçado, adorando uma imagem cristã. Ao retornarem, convencem Gama de que é seguro atracar. No entanto, Vênus intervém para proteger os portugueses, impedindo a entrada no porto e revelando a cilada. Os mouros fog
O documento resume os principais acontecimentos e intervenientes de cada canto dos Lusíadas de Luís de Camões. Cada canto contém episódios da viagem de Vasco da Gama à Índia, intervenções divinas que ajudam os portugueses, e discursos do poeta Camões.
1) Os deuses discutem no Olimpo se devem ou não ajudar os portugueses em sua viagem para a Índia, com Baco querendo atrapalhá-los.
2) D. Inês de Castro é morta a mando do rei Afonso IV, para desespero do príncipe D. Pedro.
3) Os portugueses derrotam os castelhanos na Batalha de Aljubarrota, garantindo a independência de Portugal.
20. CANTO I
Depois do Concílio dos Deuses, a armada de Vasco da Gama
chega a Moçambique onde pára para se abastecer. Aí recebe a bordo da
nau alguns Mouros da Ilha. O Régulo, isto é, o chefe da Ilha, é recebido
por Vasco da Gama.
O Mouro, quando verifica que os Portugueses eram Cristãos,
inspirado por Baco, resolve destruí-los. Quando Vasco da Gama
desembarca na ilha‚ é atacado traiçoeiramente, mas com a ajuda dos
marinheiros portugueses consegue vencer os mouros. Após o triunfo,
Vasco da Gama recebe a bordo um piloto, que recebera ordens para
levar os portugueses a cair numa cilada em Quíloa. Quando a armada se
aproximava de Quíloa, Vénus, que descobrira a traição de Baco, afasta a
armada da costa por meio de ventos contrários, anulando assim a
traição. O piloto mouro tenta outras vezes aproximar a armada da costa
para a destruir, mas Vénus está atenta e impede que isso aconteça.
Entretanto os portugueses continuam a viagem para Norte e chegam a
Mombaça, cujo rei fora avisado por Baco para receber os portugueses e
os destruir.
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21. CANTO II
O rei de Mombaça convida a armada portuguesa a entrar no
porto a fim de a destruir. Vasco da Gama, por medida de segurança,
manda desembarcar dois condenados portugueses, encarregados por
ele de obterem informações acerca da terra. Baco disfarça-se de
sacerdote cristão. Os dois portugueses são levados à casa onde ele se
encontra e vêem em Baco um sacerdote cristão junto a um altar onde
se representavam Cristo e os Apóstolos. Quando os portugueses
regressam à armada, dão informações falsas a Vasco da Gama,
convencidos de que estavam entre gente Cristã. Vasco da Gama
resolve entrar com a armada no porto de Mombaça. Vénus apercebe-
se do perigo e, com a ajuda das Nereides, impede os barcos de entrar
no porto. Perante o espanto de todos, apesar do vento empurrar os
barcos em direcção à cilada, eles não avançam. O piloto mouro e os
companheiros que também tinham sido embarcados na ilha de
Moçambique, pensando que os seus objectivos tinham sido
descobertos, fogem precipitadamente lançando-se ao mar, perante a
admiração de Vasco da Gama, que acaba por descobrir a traição que
lhe estava preparada e à qual escapou milagrosamente.
Vasco da Gama agradece à Divina Guarda o milagre
concedido e pede-lhe que lhe mostre a terra que procura. Vénus,
ouvindo as suas palavras, fica comovida e vai ao Olimpo queixar-se a
Júpiter pela falta de protecção dispensada pelos deuses aos
Portugueses. Júpiter fica comovido e manda Mercúrio a terra para
preparar uma recepção em Melinde aos Portugueses e inspirar a Vasco
da Gama qual o caminho a seguir. A armada continua a viagem e chega
a Melinde, onde é magnificamente recebida. Vasco da Gama envia um
embaixador a terra e o rei acolhe-o favoravelmente.
Após várias manifestações de contentamento em terra e na
armada, o rei de Melinde visita a armada portuguesa.
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22. CANTO III
O narrador começa por invocar Calíope, musa da poesia épica, para que
lhe ensine o que Vasco da Gama contou ao rei de Melinde. A partir daqui
o narrador passa a ser Vasco da Gama. Segundo ele, não contará história
estranha, mas irá ser obrigado a louvar os seus, o que, segundo ele, não
será o mais correcto. Por outro lado, receia que o tempo de que dispõe,
por mais longo que seja, se torne curto para tantos e tão grandiosos
feitos. Mas obedecerá ao seu pedido, indo contra o que deve e
procurando ser breve. E, para que a ordem leve e siga, irá primeiro tratar
da larga terra e, em seguida, falará da sanguinosa guerra.
Após a descrição da Europa, Vasco da Gama fala das origens de Portugal,
desde Luso a Viriato, indicando também a situação geográfica do seu
país relativamente ao resto da Europa. A partir da estância 23, começa a
narrar a História de Portugal desde o conde D. Henrique até D.
Fernando, último rei da primeira dinastia.
Os principais episódios narrados dizem respeito aos reinados de D.
Afonso Henriques e a D. Afonso IV.
Relativamente ao primeiro rei de Portugal, refere as diferentes lutas
travadas por ele: contra sua mãe, D. Teresa, contra D. Afonso VII e
contra os mouros, para alargamento das fronteiras em direcção ao sul.
São de destacar os episódios referentes a Egas Moniz (estâncias 35-41) e
a Batalha de Ourique (estâncias 42-54).
No reinado de D. Afonso IV, destacam-se os episódios da formosíssima
Maria, em que sua filha lhe vem pedir ajuda para seu marido, rei de
Castela, em virtude de o grão rei de Marrocos ter invadido a nobre
Espanha para a conquistar; o episódio da batalha do Salado, em que
juntos os dois Afonsos vencem o exército árabe; e, finalmente, o
episódio de Inês de Castro, a mísera e mesquinha que depois de morta
foi rainha.
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23. CANTO IV
O canto IV começa por referir o interregno que se seguiu à
morte de D. Fernando, entre 1383-85, e, em seguida, foca o reinado de
D. João I, apresentando-nos os preparativos para a guerra com Castela,
a figura de D. Nuno Alvares Pereira, o seu insurgimento contra aqueles
que se colocaram ao lado de Castela, entre os quais se contam os seus
próprios irmãos, e a Batalha de Aljubarrota, que opôs D. João I de
Portugal a D. João I de Castela. Em seguida, é narrada a conquista de
Ceuta e o martírio de D. Fernando, o Infante Santo.
São a seguir apresentados os reinados a seguir a D. João I,
entre os quais os de D. Afonso V e de D. João II. No reinado de D.
Manuel I, é apresentado o seu sonho profético (estâncias 67-75). D.
Manuel I confia a Vasco da Gama o descobrimento do caminho
marítimo para a Índia e é-nos depois apresentada a partida das naus,
com os preparativos para a viagem, as despedidas na praia de Belém e,
finalmente, o episódio do velho do Restelo, no qual um velho de
aspecto venerando critica os descobrimentos, apontando os seus
inconvenientes e criticando mesmo o próprio rei D. Manuel I, que
deixava criar às portas o inimigo, no Norte de África, para ir buscar
outro tão longe, despovoando-se o reino e enfranquecendo-o
consequentemente.
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24. CANTO V
Vasco da Gama, que continua a sua narração ao rei de
Melinde, apresenta agora, no começo deste canto, a largada de
Lisboa e o afastamento da armada até ao desaparecimento no
horizonte da fresca serra de Sintra. A viagem prossegue normalmente
até à passagem do Equador, momento a partir do qual Vasco da
Gama refere diversos fenómenos meteorológicos, tais como súbitas e
medonhas trovoadas, o fogo de Santelmo e a tromba marítima
(estâncias 16-23).
Chegados à ilha de Santa Helena, os portugueses
contactam com um nativo, a quem oferecem vários objectos. Crendo
haver conquistado a confiança dos nativos, Fernão Veloso aventura-se
a penetrar na ilha de Santa Helena. A certa altura, surge a correr a
toda pressa, perseguido por vários nativos, tendo Vasco da Gama de ir
em seu socorro, travando-se uma pequena luta entre eles, da qual
saiu Vasco da Gama ferido numa perna.
Regressados aos barcos, os marinheiros procuram gozar
com Fernão Veloso, dizendo-lhe que o outeiro fora melhor de descer
do que subir. Este, sem se desconcertar, respondeu-lhes que correra à
frente dos nativos por se ter lembrado que os companheiros estavam
ali sem a sua ajuda (estâncias 24-36).
Junto ao Cabo das Tormentas, ocorre o episódio do
Gigante Adamastor (estâncias 37-60), o qual faz diversas profecias
aos portugueses e, em seguida, interpelado por Vasco da Gama, conta
a sua história.
Vasco da Gama relata o resto da viagem até Melinde, tendo
referido também a mais crua e feia doença jamais por ele vista: o
escorbuto. O canto termina com os elogios feitos pelo Gama à
tenacidade portuguesa e com a invectiva do poeta contra os
portugueses seus contemporâneos por desprezarem a poesia e a
técnica que lhe corresponde.
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25. CANTO VI
Após as festas de despedida, a armada larga de Melinde para
prosseguir a viagem até à Índia, levando a bordo um piloto melindano.
Entretanto Baco desce ao palácio de Neptuno, a fim de incitar os deuses
marinhos contra os portugueses, pois vê-os quase a atingir o império que
ele tinha na Índia. Baco é recebido por Neptuno no seu palácio e explica-
lhe os motivos da sua vinda.
Por ordem de Neptuno, Tritão vai convocar todos os deuses
marinhos para o concílio. Assim que se encontram todos reunidos, Baco
profere o seu discurso, apresentando honesta e claramente as razões da
sua presença. As lágrimas interrompem-lhe a dado momento as palavras,
fazendo com que de imediato todos os deuses se inflamassem tomando
o seu partido. Neptuno manda a Eolo recado para que solte os ventos,
gerando assim uma tempestade que destrua os portugueses (estâncias
6-37).
Sem nada pressentirem, os portugueses contam histórias para
evitarem o sono, entre as quais a dos Doze de Inglaterra (estâncias 43-
69). Quando se apercebem da chegada da tempestade, a fúria com que
os ventos investem é tal que não lhes dá tempo de amainar as velas,
rompendo-as e quebrando os mastros. É tal a fúria dos elementos que
nada lhes resiste. As areias no fundo dos mares vêem-se revolvidas, as
árvores arrancadas e com as raízes para o céu e os montes derribados.
Na armada a situação é caótica. As gentes gritam e vêem perto a
perdição, com as naus alagadas e os mastros derribados. Vendo-se
perdido, Vasco da Gama pede ajuda à Divina Guarda.
Vénus apercebe-se do perigo em que os portugueses se
encontram e, adivinhando que se trata de mais uma acção de Baco,
manda as Ninfas amorosas abrandarem as iras dos ventos. Quando a
tempestade se acalma (estâncias 70-85), amanhecia e o piloto melindano
avista a costa de Calecut. O canto termina com a oração de
agradecimento de Vasco da Gama e com uma reflexão do poeta acerca
do verdadeiro valor da glória.
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26. CANTO VII
Os portugueses, que tinham chegado à Índia ainda no Canto
VI (estância 92), agora, na primeira estrofe do Canto VII entram na
barra de Calecut. Na estrofe 2, o narrador faz o elogio do espírito de
cruzada luso e exorta as outras nações europeias a seguirem o
exemplo dos Portugueses na luta contra os infiéis (estâncias 2 a 15).
Uma vez chegados a terra, pescadores em leves embarcações
mostram aos portugueses o caminho para Calecut, onde vive o rei da
Índia. Das estâncias 17 a 22, é feita a descrição da Índia e apresentados
os primeiros contactos com Calecut. Vasco da Gama avisa o rei da sua
chegada e manda a terra o degredado João Martins. Este mensageiro
encontra o mouro Monçaide, que já estivera em Castela e sabia quem
eram os portugueses, ficando muito admirado por os ver tão longe da
pátria. Convida-o a ir a sua casa, onde o recebe e lhe dá de comer.
Depois disto, Monçaide e o enviado regressam à nau de
Vasco da Gama. Monçaide visita a frota e fornece elementos acerca da
Índia. Algum tempo depois, Vasco da Gama desembarca com nobres
portugueses, é recebido pelo Catual, que o leva ao palácio do
Samorim. Após os discursos de apresentação, o Samorim recebe os
portugueses no seu palácio.
Enquanto estes aqui permanecem, o Catual procura colher
informações junto de Monçaide acerca dos portugueses e, em
seguida, visita a nau capitaina, onde é recebido por Paulo da Gama, a
quem pergunta o significado das figuras presentes nas bandeiras de
seda. Das estâncias 77 até ao fim do Canto VII, Camões invoca as ninfas
do Tejo e também as do Mondego, queixando-se dos seus infortúnios.
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27. CANTO VIII
Paulo da Gama continua a explicar o significado das figuras
nas bandeiras portuguesas ao Catual, que se mostra bastante
interessado, fazendo várias perguntas.
Após a visita, o Catual regressa a terra. Por ordem do rei da
Índia (estâncias 45 a 46) os Arúspices fazem sacrifícios, porque
adivinham eterno cativeiro e destruição da gente indiana pelos
portugueses.
Entretanto, Baco resolve agir contra os portugueses.
Aparece em sonhos a um sacerdote árabe (estâncias 47 a 50)
incitando-o a opor-se aos portugueses. Quando acorda, o sacerdote
maometano instiga os outros a revoltarem-se contra Vasco da Gama.
Vasco da Gama procura entender-se com o Samorim, que,
após violenta discussão, ordena a Vasco da Gama que regresse à frota,
mostrando-lhe o desejo de trocar fazendas europeias por especiarias
orientais.
Subornado pelos muçulmanos, o Catual impede o
cumprimento das ordens do Samorim e pede a Vasco da Gama que
mande aproximar a frota para embarcar, com o intuito de a destruir.
Vasco da Gama, astuto e desconfiado, não aceita a proposta, sendo
preso pelo Catual.
Com o receio de ser castigado pelo Samorim, por causa da
demora, o Catual apresenta nova proposta a Vasco da Gama: deixa-o
embarcar, mas terá de lhe dar em troca fazendas europeias. Vasco da
Gama aceita e regressa à frota, depois de ter entregue as mercadorias
pedidas. O canto acaba com as reflexões do poeta acerca do poder do
«metal luzente e oiro».
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28. CANTO IX
Dois feitores portugueses são encarregados de vender as
mercadorias, mas são detidos em terra, para retardar a partida da
armada portuguesa, a fim de dar tempo a que uma armada muçulmana
viesse de Meca para a destruir.
O Gama é informado disso pelo árabe Monçaide e, por isso,
decide partir, procurando fazer com que os dois feitores portugueses
regressem secretamente à armada, mas não consegue o que pretende.
Como represália, impede vários mercadores da Índia de regressarem a
terra e, tomando-os como reféns, ordena a partida.
Por ordem do Samorim, são restituídos a Vasco da Gama os
dois feitores portugueses e as fazendas, após o que se iniciou o regresso
a casa (estâncias 13 a 17).
Vénus decide preparar o repouso e prémio para os
portugueses (estâncias 18 a 21). Dirige-se, com esse objectivo, a seu filho
Cupido (estâncias 22 a 50), e manda reunir as Ninfas numa ilha
especialmente preparada para os acolher.
A «Ilha dos Amores», cuja descrição se apresenta nas estâncias
52 a 55, era uma ilha flutuante que Vénus colocou no trajecto da armada,
de modo a que esta, infalivelmente, a encontrasse.
Os portugueses desembarcaram na ilha e as Ninfas deixam-se
ver, iniciando-se uma perseguição. Para aumentar o desejo dos
portugueses, as Ninfas opuseram uma certa resistência, apenas se
deixando apanhar ao fim de algum tempo, efectuando-se, então, o
«casamento» entre elas e os marinheiros.
Tétis, a maior, e a quem todo o coro das Ninfas obedecia,
apresentou-se a Vasco da Gama, recebendo-o com honesta e régia
pompa. Depois de se ter apresentado e dado a entender que ali viera por
alta influição do Destino, tomando o Gama pela mão, levou-o para o seu
palácio, onde lhe explicou (estâncias 89 a 91) o significado alegórico da
«Ilha dos Amores»: as Ninfas do Oceano, Tétis e a Ilha outra coisa não são
que as deleitosas honras que a vida fazem sublimada.
O Canto IX termina com uma exortação dirigida aos que aspiram a
imortalizar o seu nome.
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29. CANTO X
Tétis e as restantes ninfas oferecem um banquete aos
navegantes e durante ele uma ninfa começa a descrever os futuros
feitos dos portugueses. Entretanto (estâncias 8-9) o poeta interrompe-
lhe a descrição para invocar uma vez mais Calíope. Finda a invocação, a
ninfa retoma o seu discurso, falando dos heróis e futuros
governadores da Índia.
A partir da estância 74, onde acaba a prolepse (avanço no
tempo, ou seja, previsão de factos futuros), Tétis conduz Vasco da
Gama ao cimo de um monte, onde lhe mostra uma miniatura do
Universo e descobre, no orbe terrestre, os lugares onde os
portugueses irão praticar altos feitos. Dentro das várias profecias, Tétis
narra o martírio de S. Tomé e faz referência ao naufrágio de Camões.
Finalmente, Tétis despede os portugueses, que embarcam para
empreenderem a viagem de regresso (estâncias 142-143), cuja viagem
se efectua com vento sempre manso e favorável, chegando à foz do
Tejo sem quaisquer problemas (estância 144).
Das estâncias 145 a 156 são apresentadas lamentações, exortações a D.
Sebastião e vaticínios de futuras glórias.
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