SlideShare uma empresa Scribd logo
Apontamentos d’Os Lusíadas
Renascimento
» Séculos XV e XVI
» Época de mudança ao nível da Europa
» Nasce na Itália do séc. XV, com a riqueza proveniente do comércio
» Investimento em arte como mostra de riqueza
» Os artistas e intelectuais criaram uma rede através de viagens e troca de
correspondência
» Humanismo; antropocentrismo (o Homem mentaliza-se das suas capacidades),
contrariando o teocentrismo medieval
» Valorização da razão e da experiência para certificação da verdade
» Descobrimentos; repensar da relação do Homem com o mundo; valorização da
Natureza
» Abalo das crenças: aparecimento do Protestantismo e teoria heliocêntrica de
Copérnico
» Invenção da imprensa e maior facilidade de divulgação dos livros
» Valorização da antiguidade clássica greco-romana. Representam equilíbrio,
proporção e regularidade
» Imitar os clássicos, imitar a Natureza
Luís de Camões
» Nasce por volta de 1525
» Sem documentação da educação (presumivelmente em Coimbra)
» 1549-1551: expedição ao Norte de África, onde perde o olho direito
» Na sequência de uma briga é preso. Pede perdão ao Rei, é libertado e enviado
para serviço militar na Índia
» Preso na Índia por dívidas
» Teve um naufrágio, salvando-se a nado com o manuscrito d’Os Lusíadas
» Vasta obra lírica: canções, sonetos e redondilhas. Três comédias
» Morre a 10 junho 1580. No terceiro centenário é-lhe erguida estátua em Lisboa
Características da epopeia
» Remonta à Antiguidade grega e latina
» Tem como expoentes máximos a Ilíada e Odisseia (Homero) e Eneida (Virgílio)
» Normas:
o Grandeza e solenidade, expressão do heroísmo
o Protagonista: alta estirpe social e grande valor moral
o Início da narração in medias res
o Unidade de ação, com recurso a episódios retrospetivos e proféticos
(analepse e prolepse)
o Os episódios dão extensão e riqueza à ação, sem lhe quebrar a unidade
o Maravilhoso: Os deuses devem intervir na ação
o Modo narrativo: o poeta narra em seu nome ou assumindo
personalidades diversas
o Intervenção do poeta: reduzidas reflexões em seu nome
o Estilo solene e grandioso, com verso decassilábico
1
Estrutura d’Os Lusíadas
» Externa:
o Verso decassilábico, maioritariamente heroico (acentuação nas 6.ª e
10.ª sílabas) ou sáfico (acentos nas 4.ª, 8.ª e 10.ª sílabas)
o Estrofes de oito versos com esquema abababcc (oitava heroica)
o 10 Cantos.
» Interna:
o Proposição: o poeta anuncia o que vai cantar (I, 1-3)
o Invocação: pedido às divindades inspiradoras (I, 4-5; III, 1-2; VII, 78-82;
X, 8)
o Dedicatória: oferecimento a personalidade importante (facultativa)
o Narração: ações do protagonista
» Planos:
o Narração Histórica:
» Viagem de Vasco da Gama (plano fulcral)
» História de Portugal (plano encaixado)
o Narração mitológica
» Plano mitológico: Intervenção dos deuses (plano paralelo)
o Intervenções do Poeta
» Alternância Mar/Terra
o Mar: I, II (Índico) V, VI (Lisboa-Calecut)
o Terra: III, IV (Melinde) VII, VIII (Calecut)
o IX, X: Mar e Terra (viagem de regresso e ilha dos amores)
» Tempo
o Discurso: Viagem, de África à Índia e regresso
o História: Desde Viriato até ao tempo de Camões
o As ligações são feitas por analepses e prolepses/profecias
Resumo
Canto I
» Proposição (1-3) – anúncio do assunto
» Invocação (4-5) – às Ninfas do Tejo
o Poder para descrever condignamente os feitos dos portugueses
» Dedicatória (4-18) – a D. Sebastião
o Segue a estrutura do sermão (exórdio, exposição, confirmação,
peroração [recapitulação e epílogo])
o Incita D. Sebastião a feitos dignos de figurar na obra
» Início da Narração (Moçambique a Mombaça)
o Ciladas preparadas em Moçambique: falso piloto para os conduzir a
Quíloa. Vénus intervém e repõe o percurso normal
» Consílio dos deuses (20-41)
o Simultaneidade com a navegação
o Decisão sobre chegada dos portugueses à Índia; oposição de Baco,
Vénus e Marte a favor
o Luz, sinónimo de riqueza e conhecimento
» Reflexão sobre a insegurança da vida (após traição de Baco)
2
o Depois de passar Moçambique, Quíloa e Mombaça
o Paralelismo entre perigos do mar e da terra
o Questão da fragilidade (pequenez) do Homem
Canto II
» Viagem de Mombaça a Melinde (1-113)
» A pedido de Baco, o Rei de Mombaça convida os portugueses para os destruir
» Vénus impede a Armada de cair na cilada
» Fuga dos emissários do Rei e do falso piloto
» Vasco da Gama apercebe-se do perigo e dirige uma prece a Deus (apesar da
mitologia pagã, o protagonista dirige-se sempre a Deus)
» Vénus pede a Júpiter que proteja os portugueses, profetizando-lhes futuras
glórias
» Na sequência disto, Mercúrio (em sonho) indica a Vasco da Gama o caminho
até Melinde
» Festejos na receção em Melinde
» Rei de Melinde pede a Vasco da Gama que lhe conte a História de Portugal
(109-113)
Canto III
» Invocação a Calíope (1-2)
» História de Portugal – 1.ª Dinastia
» Vasco da Gama como narrador e Rei de Melinde como Narratário
o Dificuldade em louvar o próprio
» Desde Luso a Viriato
» Formação da Nacionalidade
» As conquistas dos reis da 1.ª Dinastia
» Batalha de Ourique (42-54) – episódio épico
o Desproporção entre número de portugueses e Mouros (acentuando o
valor do inimigo, mais se acentua o valor da vitória)
o Intervenção de Cristo – lenda portuguesa
o Contraste Touro (força moura) e cão (inteligência dos portugueses),
apesar da diferença numérica
o Descrição da bandeira
» Morte de D. Afonso Henriques (83-84)
o Personificação da Natureza e sua tristeza
» Formosíssima Maria (102-106) – episódio lírico
» Episódio de Inês de Castro (118-135) – episódio lírico
o Caracterização de D. Inês e D. Pedro
o Texto com didascálias e diálogo (teatro)
o O Rei é desculpado por Camões, culpando o povo e ministros, a quem
D. Afonso IV cedeu para sobrepor a vontade do povo à sua
o Personificação da Natureza para lamentar a morte de Inês
(subjetividade)
3
Canto IV
» História de Portugal – 2.ª Dinastia
» Revolução 1383-85 (1-15)
» Discurso de D. Nuno Álvares Pereira (15-19)
» Batalha de Aljubarrota (28-44)
o Nobres portugueses contra os próprios irmãos, aliados de Castela
o Ao valorizar D. Nuno (chefe), valoriza todo o povo, visto que na época se
associava o valor do chefe ao valor dos seus súbditos (“um fraco rei faz
fraca a forte gente”)
» Sonho de D. Manuel (67-75)
o Rios Ganges e Indo aparecem-lhe como velhos, que lhe indicam que os
portugueses terão sucesso na Índia
o Vasco da Gama é chamado para se lançar na viagem para a Índia
o Plano da História (com ligação à viagem)
» Despedida em Belém (84-93) – episódio lírico
o Desmembramento das famílias
o Vasco da Gama evita grandes despedidas, pois só traria maiores
angústias
» Velho do Restelo (94-104)
o Representa o bom senso e prudência dos que defendiam a expansão
para o Norte de África
o Representa a ligação à terra-mãe
o Camões mostra que a opção não é consensual e que, apesar de
descrever os ideais épicos, existem outras ideologias
o Motivações erradas (glória de mandar, cobiça, fama e prestígio)
o Alerta para os perigos do mar, para a inquietação e adultério dos que
ficam e para o despovoamento do território nacional
o Excesso de ambição é prejudicial (Ícaro)
o Lamentação da estranha condição humana
Canto V
» Canto central d’Os Lusíadas (perigosas cousas do mar)
» Viagem de Lisboa a Melinde
» Fogo de Santelmo e tromba marítima (16-22)
o Episódio Naturalista
o Defesa da conquista do saber pela experiência (Humanismo) em
detrimento do saber livresco
o Elementos do quotidiano para facilitar a perceção do Rei de Melinde
o Crítica aos que acreditam por terem lido sem nunca terem visto
o Crítica ao saber livresco
» Episódio de Fernão Veloso (30-36)
» Episódio do Gigante Adamastor (37-60)
o Terror do desconhecido; capacidade para ultrapassar obstáculos
(naturais) – enaltecimento do herói
o Profecias sobre naufrágios
o O Adamastor, interpelado por Vasco da Gama, explica-lhe por que é um
penedo, com uma história de amor e traição com uma deusa (Tétis)
4
o Contraste da beleza feminina com a fealdade masculina
o Transformação do gigante em pedra
» Escorbuto (81-83)
» Reflexão sobre a dignidade das Artes e das Letras (92-100)
o Episódio Humanista
o Os antigos gostavam que os seus feitos guerreiros fossem cantados
o Os chefes eram também conhecedores da arte e das letras
o Os chefes da antiguidade eram guerreiros (épicos) mas também cultos
o Portugal não preza as artes (é ignorante)
o Mantendo-se a situação, ninguém exaltará os feitos dos portugueses
o Apesar de saber que os portugueses não valorizam as artes e as letras,
Camões vai continuar a sua obra, mesmo que por ela não venha a ser
reconhecido
Canto VI
» Viagem de Melinde a Calecut
» Consílio dos deuses marinhos (6-36) – Presidido por Neptuno, que com Baco
apoiam que os portugueses sejam afundados
» Episódio dos Doze de Inglaterra (43-69)
» Tempestade (70-85)
o Vasco da Gama dirige uma prece a Deus
o Intervenção de Vénus
» Chegada à Índia (92-94)
» Reflexão do poeta sobre o valor da Fama e da Glória (95-99)
o A nobreza não se herda
o São necessários feitos dignos do título
o Oposição da definição “tradicional” de Nobreza à agora apresentada por
Camões
o Apelo à coragem
o A nobreza e heroicidade conquistam-se vencendo e ultrapassando
obstáculos
o Os heróis serão reconhecidos, independentemente de o quererem
Canto VII
» Armada em Calecut
» Elogio do poeta ao espírito de cruzada. Censura às nações que não seguem o
exemplo português
o Crítica ao Luteranismo e guerras dos alemães
o Crítica à oposição dos ingleses ao Papa
o Crítica à aliança da França aos Turcos (por pura ambição)
o Crítica à corrupção italiana
o Crítica à expansão sem motivo religiosos
o Elogio aos portugueses, que apostam na expansão para propagar a fé
Cristã, enquanto os outros querem apenas conquistar território
» Desembarque de Vasco da Gama (42)
» Visita do Catual à armada. Paulo da Gama explica o significado das bandeiras
5
» Invocação às ninfas do Tejo e Mondego. Crítica aos opressores e exploradores
do povo (78-87)
o As etapas da vida de Camões (destacando-se a variedade). Balanço
negativo da sua vida
o Camões não se sente reconhecido pela sua obra
o Tal como ele, também os escritores vindouros se sentirão desmotivados
o Camões não louvará quem procura a fama para proveito próprio
o Crítica aos que chegam junto do Rei com o propósito de explorar o povo
o Camões sente-se cansado pela forma como é tratado pelos
compatriotas
Canto VIII
» Armada em Calecut
» Paulo da Gama explica ao Catual o significado das bandeiras (1-43)
» Ciladas de Baco, que intercede junto dos indianos contra os portugueses(43-96)
» Reflexão sobre o vil poder do ouro
o A sede de dinheiro provoca ações pouco nobres de ricos e de pobres
o O ouro corrompe mas não deixa de ser um metal nobre
Canto IX
» Em Calecut
» Regresso a Portugal – Ilha dos Amores
» Vénus recompensa os Portugueses mostrando-lhes a ilha dos amores
» Exortação do poeta aos que desejarem alcançar a Fama (92-95)
Canto X
» Tétis e as ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Profecias sobre o
futuro dos Lusitanos no Oriente (1-73)
» Invocação a Calíope (8-9)
» Tétis mostra a Máquina do Mundo a Vasco da Gama, indicando-lhe a dimensão
do Império Português (77-142)
» Chegada a Portugal (144)
» Lamentação do poeta e exortação de D. Sebastião (145-156)
o Caracterização do passado, presente e futuro
o Elogio aos portugueses que partem expostos ao perigo (nobres). Alerta
aos homens do presente, focados no ouro, cobiça e ambição
o O Rei deverá favorecer aqueles que possuem os valores que Camões diz
serem ideais
o Simetria: novas proposição e dedicatória (visão aristotélica da epopeia)
6
» Invocação às ninfas do Tejo e Mondego. Crítica aos opressores e exploradores
do povo (78-87)
o As etapas da vida de Camões (destacando-se a variedade). Balanço
negativo da sua vida
o Camões não se sente reconhecido pela sua obra
o Tal como ele, também os escritores vindouros se sentirão desmotivados
o Camões não louvará quem procura a fama para proveito próprio
o Crítica aos que chegam junto do Rei com o propósito de explorar o povo
o Camões sente-se cansado pela forma como é tratado pelos
compatriotas
Canto VIII
» Armada em Calecut
» Paulo da Gama explica ao Catual o significado das bandeiras (1-43)
» Ciladas de Baco, que intercede junto dos indianos contra os portugueses(43-96)
» Reflexão sobre o vil poder do ouro
o A sede de dinheiro provoca ações pouco nobres de ricos e de pobres
o O ouro corrompe mas não deixa de ser um metal nobre
Canto IX
» Em Calecut
» Regresso a Portugal – Ilha dos Amores
» Vénus recompensa os Portugueses mostrando-lhes a ilha dos amores
» Exortação do poeta aos que desejarem alcançar a Fama (92-95)
Canto X
» Tétis e as ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Profecias sobre o
futuro dos Lusitanos no Oriente (1-73)
» Invocação a Calíope (8-9)
» Tétis mostra a Máquina do Mundo a Vasco da Gama, indicando-lhe a dimensão
do Império Português (77-142)
» Chegada a Portugal (144)
» Lamentação do poeta e exortação de D. Sebastião (145-156)
o Caracterização do passado, presente e futuro
o Elogio aos portugueses que partem expostos ao perigo (nobres). Alerta
aos homens do presente, focados no ouro, cobiça e ambição
o O Rei deverá favorecer aqueles que possuem os valores que Camões diz
serem ideais
o Simetria: novas proposição e dedicatória (visão aristotélica da epopeia)
6

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sermão de Santo António aos peixes - Rémora
Sermão de Santo António aos peixes - Rémora Sermão de Santo António aos peixes - Rémora
Sermão de Santo António aos peixes - Rémora
kikaveiga1
 
Análise do Poema - A Última Nau
Análise do Poema - A Última NauAnálise do Poema - A Última Nau
Análise do Poema - A Última Nau
Maria Freitas
 
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesEstrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesAntónio Fernandes
 
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasEstrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
claudiarmarques
 
Cap vi
Cap viCap vi
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
 
Proposição
ProposiçãoProposição
Proposição
Paula Oliveira Cruz
 
Análise do canto ix
Análise do canto ixAnálise do canto ix
Análise do canto ixKaryn XP
 
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/Neopaganismo
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/NeopaganismoRicardo Reis- Classicismo e Paganismo/Neopaganismo
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/Neopaganismo
Telma Carvalho
 
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana SofiaCesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana SofiaJoana Azevedo
 
Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)
Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)
Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)
Alexandra Soares
 
Cap ii louvores geral
Cap ii louvores geralCap ii louvores geral
Cap ii louvores geral
Helena Coutinho
 
Resumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoResumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões lírico
Raffaella Ergün
 
Folhas caídas características gerais da obra
Folhas caídas  características gerais da obraFolhas caídas  características gerais da obra
Folhas caídas características gerais da obraHelena Coutinho
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
AnaGomes40
 
Os Planos d'Os Lusíadas
Os Planos d'Os LusíadasOs Planos d'Os Lusíadas
Os Planos d'Os Lusíadas
Rosalina Simão Nunes
 
Louvor dos Peixes do Sermão de Santo António aos Peixes
Louvor dos Peixes do Sermão de Santo António aos PeixesLouvor dos Peixes do Sermão de Santo António aos Peixes
Louvor dos Peixes do Sermão de Santo António aos Peixes
Carolina Sousa
 
Análise do cap iv
Análise do cap ivAnálise do cap iv
Análise do cap iv
Vera Pereira
 

Mais procurados (20)

Sermão de Santo António aos peixes - Rémora
Sermão de Santo António aos peixes - Rémora Sermão de Santo António aos peixes - Rémora
Sermão de Santo António aos peixes - Rémora
 
Análise do Poema - A Última Nau
Análise do Poema - A Última NauAnálise do Poema - A Última Nau
Análise do Poema - A Última Nau
 
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesEstrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
 
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasEstrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
 
Cap vi
Cap viCap vi
Cap vi
 
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 
Proposição
ProposiçãoProposição
Proposição
 
Análise do canto ix
Análise do canto ixAnálise do canto ix
Análise do canto ix
 
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/Neopaganismo
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/NeopaganismoRicardo Reis- Classicismo e Paganismo/Neopaganismo
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/Neopaganismo
 
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana SofiaCesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
 
Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)
Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)
Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)
 
Cap ii louvores geral
Cap ii louvores geralCap ii louvores geral
Cap ii louvores geral
 
Resumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoResumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões lírico
 
Folhas caídas características gerais da obra
Folhas caídas  características gerais da obraFolhas caídas  características gerais da obra
Folhas caídas características gerais da obra
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Os Planos d'Os Lusíadas
Os Planos d'Os LusíadasOs Planos d'Os Lusíadas
Os Planos d'Os Lusíadas
 
Os Lusíadas - Canto VII
Os Lusíadas -  Canto VIIOs Lusíadas -  Canto VII
Os Lusíadas - Canto VII
 
Louvor dos Peixes do Sermão de Santo António aos Peixes
Louvor dos Peixes do Sermão de Santo António aos PeixesLouvor dos Peixes do Sermão de Santo António aos Peixes
Louvor dos Peixes do Sermão de Santo António aos Peixes
 
Análise do cap iv
Análise do cap ivAnálise do cap iv
Análise do cap iv
 

Semelhante a Lusiadas pontosessenciais

Os-lusiadas - resumo
 Os-lusiadas - resumo Os-lusiadas - resumo
Os-lusiadas - resumo
NunoNelasOliveira
 
Lusiadas resumo2
Lusiadas resumo2Lusiadas resumo2
Lusiadas resumo2
Inês Barão
 
Narrativa épica texto_de_apoio_Lusíadas
Narrativa épica texto_de_apoio_LusíadasNarrativa épica texto_de_apoio_Lusíadas
Narrativa épica texto_de_apoio_Lusíadas
Carla Ribeiro
 
10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A
Lurdes Augusto
 
Teste de preparação 1
Teste de preparação 1Teste de preparação 1
Teste de preparação 1
Isabel Couto
 
Os lusíadas, de luís de camões
Os lusíadas, de luís de camõesOs lusíadas, de luís de camões
Os lusíadas, de luís de camões
António Fraga
 
OS LUSÍADAS 2.docx
OS LUSÍADAS 2.docxOS LUSÍADAS 2.docx
OS LUSÍADAS 2.docx
José Leote Paixão
 
Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)
António Fraga
 
A estrutura d` os lusíadas
A estrutura d` os lusíadasA estrutura d` os lusíadas
A estrutura d` os lusíadas
quintaldasletras
 
Os Lusíadas de Luís de Camões
Os Lusíadas de Luís de CamõesOs Lusíadas de Luís de Camões
Os Lusíadas de Luís de Camões
Gijasilvelitz 2
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
olga nunes
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
Maria Gois
 
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdfOs Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Paula Vieira
 
Apresentação para décimo segundo ano, aula 51
Apresentação para décimo segundo ano, aula 51Apresentação para décimo segundo ano, aula 51
Apresentação para décimo segundo ano, aula 51luisprista
 
Prova 2 bim - ENSINO MÉDIO
Prova 2  bim - ENSINO MÉDIOProva 2  bim - ENSINO MÉDIO
Prova 2 bim - ENSINO MÉDIOJomari
 
Os lusíadas resumo
Os lusíadas resumoOs lusíadas resumo
Os lusíadas resumo
Mirceya Lima
 

Semelhante a Lusiadas pontosessenciais (20)

Os-lusiadas - resumo
 Os-lusiadas - resumo Os-lusiadas - resumo
Os-lusiadas - resumo
 
Estrutura d'Os Lusíadas
Estrutura d'Os LusíadasEstrutura d'Os Lusíadas
Estrutura d'Os Lusíadas
 
Lusiadas resumo2
Lusiadas resumo2Lusiadas resumo2
Lusiadas resumo2
 
Camões 2.0
Camões 2.0Camões 2.0
Camões 2.0
 
Narrativa épica texto_de_apoio_Lusíadas
Narrativa épica texto_de_apoio_LusíadasNarrativa épica texto_de_apoio_Lusíadas
Narrativa épica texto_de_apoio_Lusíadas
 
10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A
 
Teste de preparação 1
Teste de preparação 1Teste de preparação 1
Teste de preparação 1
 
Os lusíadas, de luís de camões
Os lusíadas, de luís de camõesOs lusíadas, de luís de camões
Os lusíadas, de luís de camões
 
OS LUSÍADAS 2.docx
OS LUSÍADAS 2.docxOS LUSÍADAS 2.docx
OS LUSÍADAS 2.docx
 
Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)
 
A estrutura d` os lusíadas
A estrutura d` os lusíadasA estrutura d` os lusíadas
A estrutura d` os lusíadas
 
Os lusiadas
Os lusiadasOs lusiadas
Os lusiadas
 
Os Lusíadas de Luís de Camões
Os Lusíadas de Luís de CamõesOs Lusíadas de Luís de Camões
Os Lusíadas de Luís de Camões
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
 
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdfOs Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
 
Apresentação para décimo segundo ano, aula 51
Apresentação para décimo segundo ano, aula 51Apresentação para décimo segundo ano, aula 51
Apresentação para décimo segundo ano, aula 51
 
Prova 2 bim - ENSINO MÉDIO
Prova 2  bim - ENSINO MÉDIOProva 2  bim - ENSINO MÉDIO
Prova 2 bim - ENSINO MÉDIO
 
Os lusíadas resumo
Os lusíadas resumoOs lusíadas resumo
Os lusíadas resumo
 
Reflexos de Camões em Pessoa
Reflexos de Camões em PessoaReflexos de Camões em Pessoa
Reflexos de Camões em Pessoa
 

Último

Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
betokg
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
Letícia Butterfield
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
pamellaaraujo10
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 

Último (20)

Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 

Lusiadas pontosessenciais

  • 1. Apontamentos d’Os Lusíadas Renascimento » Séculos XV e XVI » Época de mudança ao nível da Europa » Nasce na Itália do séc. XV, com a riqueza proveniente do comércio » Investimento em arte como mostra de riqueza » Os artistas e intelectuais criaram uma rede através de viagens e troca de correspondência » Humanismo; antropocentrismo (o Homem mentaliza-se das suas capacidades), contrariando o teocentrismo medieval » Valorização da razão e da experiência para certificação da verdade » Descobrimentos; repensar da relação do Homem com o mundo; valorização da Natureza » Abalo das crenças: aparecimento do Protestantismo e teoria heliocêntrica de Copérnico » Invenção da imprensa e maior facilidade de divulgação dos livros » Valorização da antiguidade clássica greco-romana. Representam equilíbrio, proporção e regularidade » Imitar os clássicos, imitar a Natureza Luís de Camões » Nasce por volta de 1525 » Sem documentação da educação (presumivelmente em Coimbra) » 1549-1551: expedição ao Norte de África, onde perde o olho direito » Na sequência de uma briga é preso. Pede perdão ao Rei, é libertado e enviado para serviço militar na Índia » Preso na Índia por dívidas » Teve um naufrágio, salvando-se a nado com o manuscrito d’Os Lusíadas » Vasta obra lírica: canções, sonetos e redondilhas. Três comédias » Morre a 10 junho 1580. No terceiro centenário é-lhe erguida estátua em Lisboa Características da epopeia » Remonta à Antiguidade grega e latina » Tem como expoentes máximos a Ilíada e Odisseia (Homero) e Eneida (Virgílio) » Normas: o Grandeza e solenidade, expressão do heroísmo o Protagonista: alta estirpe social e grande valor moral o Início da narração in medias res o Unidade de ação, com recurso a episódios retrospetivos e proféticos (analepse e prolepse) o Os episódios dão extensão e riqueza à ação, sem lhe quebrar a unidade o Maravilhoso: Os deuses devem intervir na ação o Modo narrativo: o poeta narra em seu nome ou assumindo personalidades diversas o Intervenção do poeta: reduzidas reflexões em seu nome o Estilo solene e grandioso, com verso decassilábico 1
  • 2. Estrutura d’Os Lusíadas » Externa: o Verso decassilábico, maioritariamente heroico (acentuação nas 6.ª e 10.ª sílabas) ou sáfico (acentos nas 4.ª, 8.ª e 10.ª sílabas) o Estrofes de oito versos com esquema abababcc (oitava heroica) o 10 Cantos. » Interna: o Proposição: o poeta anuncia o que vai cantar (I, 1-3) o Invocação: pedido às divindades inspiradoras (I, 4-5; III, 1-2; VII, 78-82; X, 8) o Dedicatória: oferecimento a personalidade importante (facultativa) o Narração: ações do protagonista » Planos: o Narração Histórica: » Viagem de Vasco da Gama (plano fulcral) » História de Portugal (plano encaixado) o Narração mitológica » Plano mitológico: Intervenção dos deuses (plano paralelo) o Intervenções do Poeta » Alternância Mar/Terra o Mar: I, II (Índico) V, VI (Lisboa-Calecut) o Terra: III, IV (Melinde) VII, VIII (Calecut) o IX, X: Mar e Terra (viagem de regresso e ilha dos amores) » Tempo o Discurso: Viagem, de África à Índia e regresso o História: Desde Viriato até ao tempo de Camões o As ligações são feitas por analepses e prolepses/profecias Resumo Canto I » Proposição (1-3) – anúncio do assunto » Invocação (4-5) – às Ninfas do Tejo o Poder para descrever condignamente os feitos dos portugueses » Dedicatória (4-18) – a D. Sebastião o Segue a estrutura do sermão (exórdio, exposição, confirmação, peroração [recapitulação e epílogo]) o Incita D. Sebastião a feitos dignos de figurar na obra » Início da Narração (Moçambique a Mombaça) o Ciladas preparadas em Moçambique: falso piloto para os conduzir a Quíloa. Vénus intervém e repõe o percurso normal » Consílio dos deuses (20-41) o Simultaneidade com a navegação o Decisão sobre chegada dos portugueses à Índia; oposição de Baco, Vénus e Marte a favor o Luz, sinónimo de riqueza e conhecimento » Reflexão sobre a insegurança da vida (após traição de Baco) 2
  • 3. o Depois de passar Moçambique, Quíloa e Mombaça o Paralelismo entre perigos do mar e da terra o Questão da fragilidade (pequenez) do Homem Canto II » Viagem de Mombaça a Melinde (1-113) » A pedido de Baco, o Rei de Mombaça convida os portugueses para os destruir » Vénus impede a Armada de cair na cilada » Fuga dos emissários do Rei e do falso piloto » Vasco da Gama apercebe-se do perigo e dirige uma prece a Deus (apesar da mitologia pagã, o protagonista dirige-se sempre a Deus) » Vénus pede a Júpiter que proteja os portugueses, profetizando-lhes futuras glórias » Na sequência disto, Mercúrio (em sonho) indica a Vasco da Gama o caminho até Melinde » Festejos na receção em Melinde » Rei de Melinde pede a Vasco da Gama que lhe conte a História de Portugal (109-113) Canto III » Invocação a Calíope (1-2) » História de Portugal – 1.ª Dinastia » Vasco da Gama como narrador e Rei de Melinde como Narratário o Dificuldade em louvar o próprio » Desde Luso a Viriato » Formação da Nacionalidade » As conquistas dos reis da 1.ª Dinastia » Batalha de Ourique (42-54) – episódio épico o Desproporção entre número de portugueses e Mouros (acentuando o valor do inimigo, mais se acentua o valor da vitória) o Intervenção de Cristo – lenda portuguesa o Contraste Touro (força moura) e cão (inteligência dos portugueses), apesar da diferença numérica o Descrição da bandeira » Morte de D. Afonso Henriques (83-84) o Personificação da Natureza e sua tristeza » Formosíssima Maria (102-106) – episódio lírico » Episódio de Inês de Castro (118-135) – episódio lírico o Caracterização de D. Inês e D. Pedro o Texto com didascálias e diálogo (teatro) o O Rei é desculpado por Camões, culpando o povo e ministros, a quem D. Afonso IV cedeu para sobrepor a vontade do povo à sua o Personificação da Natureza para lamentar a morte de Inês (subjetividade) 3
  • 4. Canto IV » História de Portugal – 2.ª Dinastia » Revolução 1383-85 (1-15) » Discurso de D. Nuno Álvares Pereira (15-19) » Batalha de Aljubarrota (28-44) o Nobres portugueses contra os próprios irmãos, aliados de Castela o Ao valorizar D. Nuno (chefe), valoriza todo o povo, visto que na época se associava o valor do chefe ao valor dos seus súbditos (“um fraco rei faz fraca a forte gente”) » Sonho de D. Manuel (67-75) o Rios Ganges e Indo aparecem-lhe como velhos, que lhe indicam que os portugueses terão sucesso na Índia o Vasco da Gama é chamado para se lançar na viagem para a Índia o Plano da História (com ligação à viagem) » Despedida em Belém (84-93) – episódio lírico o Desmembramento das famílias o Vasco da Gama evita grandes despedidas, pois só traria maiores angústias » Velho do Restelo (94-104) o Representa o bom senso e prudência dos que defendiam a expansão para o Norte de África o Representa a ligação à terra-mãe o Camões mostra que a opção não é consensual e que, apesar de descrever os ideais épicos, existem outras ideologias o Motivações erradas (glória de mandar, cobiça, fama e prestígio) o Alerta para os perigos do mar, para a inquietação e adultério dos que ficam e para o despovoamento do território nacional o Excesso de ambição é prejudicial (Ícaro) o Lamentação da estranha condição humana Canto V » Canto central d’Os Lusíadas (perigosas cousas do mar) » Viagem de Lisboa a Melinde » Fogo de Santelmo e tromba marítima (16-22) o Episódio Naturalista o Defesa da conquista do saber pela experiência (Humanismo) em detrimento do saber livresco o Elementos do quotidiano para facilitar a perceção do Rei de Melinde o Crítica aos que acreditam por terem lido sem nunca terem visto o Crítica ao saber livresco » Episódio de Fernão Veloso (30-36) » Episódio do Gigante Adamastor (37-60) o Terror do desconhecido; capacidade para ultrapassar obstáculos (naturais) – enaltecimento do herói o Profecias sobre naufrágios o O Adamastor, interpelado por Vasco da Gama, explica-lhe por que é um penedo, com uma história de amor e traição com uma deusa (Tétis) 4
  • 5. o Contraste da beleza feminina com a fealdade masculina o Transformação do gigante em pedra » Escorbuto (81-83) » Reflexão sobre a dignidade das Artes e das Letras (92-100) o Episódio Humanista o Os antigos gostavam que os seus feitos guerreiros fossem cantados o Os chefes eram também conhecedores da arte e das letras o Os chefes da antiguidade eram guerreiros (épicos) mas também cultos o Portugal não preza as artes (é ignorante) o Mantendo-se a situação, ninguém exaltará os feitos dos portugueses o Apesar de saber que os portugueses não valorizam as artes e as letras, Camões vai continuar a sua obra, mesmo que por ela não venha a ser reconhecido Canto VI » Viagem de Melinde a Calecut » Consílio dos deuses marinhos (6-36) – Presidido por Neptuno, que com Baco apoiam que os portugueses sejam afundados » Episódio dos Doze de Inglaterra (43-69) » Tempestade (70-85) o Vasco da Gama dirige uma prece a Deus o Intervenção de Vénus » Chegada à Índia (92-94) » Reflexão do poeta sobre o valor da Fama e da Glória (95-99) o A nobreza não se herda o São necessários feitos dignos do título o Oposição da definição “tradicional” de Nobreza à agora apresentada por Camões o Apelo à coragem o A nobreza e heroicidade conquistam-se vencendo e ultrapassando obstáculos o Os heróis serão reconhecidos, independentemente de o quererem Canto VII » Armada em Calecut » Elogio do poeta ao espírito de cruzada. Censura às nações que não seguem o exemplo português o Crítica ao Luteranismo e guerras dos alemães o Crítica à oposição dos ingleses ao Papa o Crítica à aliança da França aos Turcos (por pura ambição) o Crítica à corrupção italiana o Crítica à expansão sem motivo religiosos o Elogio aos portugueses, que apostam na expansão para propagar a fé Cristã, enquanto os outros querem apenas conquistar território » Desembarque de Vasco da Gama (42) » Visita do Catual à armada. Paulo da Gama explica o significado das bandeiras 5
  • 6. » Invocação às ninfas do Tejo e Mondego. Crítica aos opressores e exploradores do povo (78-87) o As etapas da vida de Camões (destacando-se a variedade). Balanço negativo da sua vida o Camões não se sente reconhecido pela sua obra o Tal como ele, também os escritores vindouros se sentirão desmotivados o Camões não louvará quem procura a fama para proveito próprio o Crítica aos que chegam junto do Rei com o propósito de explorar o povo o Camões sente-se cansado pela forma como é tratado pelos compatriotas Canto VIII » Armada em Calecut » Paulo da Gama explica ao Catual o significado das bandeiras (1-43) » Ciladas de Baco, que intercede junto dos indianos contra os portugueses(43-96) » Reflexão sobre o vil poder do ouro o A sede de dinheiro provoca ações pouco nobres de ricos e de pobres o O ouro corrompe mas não deixa de ser um metal nobre Canto IX » Em Calecut » Regresso a Portugal – Ilha dos Amores » Vénus recompensa os Portugueses mostrando-lhes a ilha dos amores » Exortação do poeta aos que desejarem alcançar a Fama (92-95) Canto X » Tétis e as ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Profecias sobre o futuro dos Lusitanos no Oriente (1-73) » Invocação a Calíope (8-9) » Tétis mostra a Máquina do Mundo a Vasco da Gama, indicando-lhe a dimensão do Império Português (77-142) » Chegada a Portugal (144) » Lamentação do poeta e exortação de D. Sebastião (145-156) o Caracterização do passado, presente e futuro o Elogio aos portugueses que partem expostos ao perigo (nobres). Alerta aos homens do presente, focados no ouro, cobiça e ambição o O Rei deverá favorecer aqueles que possuem os valores que Camões diz serem ideais o Simetria: novas proposição e dedicatória (visão aristotélica da epopeia) 6
  • 7. » Invocação às ninfas do Tejo e Mondego. Crítica aos opressores e exploradores do povo (78-87) o As etapas da vida de Camões (destacando-se a variedade). Balanço negativo da sua vida o Camões não se sente reconhecido pela sua obra o Tal como ele, também os escritores vindouros se sentirão desmotivados o Camões não louvará quem procura a fama para proveito próprio o Crítica aos que chegam junto do Rei com o propósito de explorar o povo o Camões sente-se cansado pela forma como é tratado pelos compatriotas Canto VIII » Armada em Calecut » Paulo da Gama explica ao Catual o significado das bandeiras (1-43) » Ciladas de Baco, que intercede junto dos indianos contra os portugueses(43-96) » Reflexão sobre o vil poder do ouro o A sede de dinheiro provoca ações pouco nobres de ricos e de pobres o O ouro corrompe mas não deixa de ser um metal nobre Canto IX » Em Calecut » Regresso a Portugal – Ilha dos Amores » Vénus recompensa os Portugueses mostrando-lhes a ilha dos amores » Exortação do poeta aos que desejarem alcançar a Fama (92-95) Canto X » Tétis e as ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Profecias sobre o futuro dos Lusitanos no Oriente (1-73) » Invocação a Calíope (8-9) » Tétis mostra a Máquina do Mundo a Vasco da Gama, indicando-lhe a dimensão do Império Português (77-142) » Chegada a Portugal (144) » Lamentação do poeta e exortação de D. Sebastião (145-156) o Caracterização do passado, presente e futuro o Elogio aos portugueses que partem expostos ao perigo (nobres). Alerta aos homens do presente, focados no ouro, cobiça e ambição o O Rei deverá favorecer aqueles que possuem os valores que Camões diz serem ideais o Simetria: novas proposição e dedicatória (visão aristotélica da epopeia) 6