O documento discute a realização de linfadenectomia laparoscópica no tratamento do câncer de bexiga e testículo. Apresenta evidências de que a técnica laparoscópica pode fornecer resultados oncológicos similares à cirurgia aberta, oferecendo benefícios da abordagem minimamente invasiva. Detalha os procedimentos de linfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitoneal no tratamento desses tipos de câncer.
Apresentação em português sobre anatomia da pelve menor e avaliação clínica da bacia, focada para alunos de graduação em medicina e residentes em ginecologia e obstetrícia
Apresentação em português sobre anatomia da pelve menor e avaliação clínica da bacia, focada para alunos de graduação em medicina e residentes em ginecologia e obstetrícia
O tratamento conservador deve ser visto como a opção de primeira linha para mulheres com prolapso genital, já que o tratamento cirúrgico apresenta risco de complicações e recorrência.
Material de 12 de junho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Aula apresentada como parte do currículo para obtenção do título de Cirurgião Geral através do Programa de Residência Médica do HRHDS período 2011-2012.
Slides contendo imagens demonstrando a anatomia da parede abdominal e região inguinofemoral, com suas camadas, além das regiões e tipos de hérnias mais comuns
O tratamento conservador deve ser visto como a opção de primeira linha para mulheres com prolapso genital, já que o tratamento cirúrgico apresenta risco de complicações e recorrência.
Material de 12 de junho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Slides contendo imagens demonstrando a anatomia da parede abdominal e região inguinofemoral, com suas camadas, além das regiões e tipos de hérnias mais comuns
Revisão da literatura sobre o assunto, incluindo:
1) Epidemiologia do CaP
2) O que dizem as Diretrizes
3) Por que fazer linfadenectomia pélvica estendida (eLND)?
4) Quais áreas podem ser incluídas na eLND?
5) Morbidade e prevenção de complicações
6) Padronização da dissecção
7) Conclusões
Cirurgia Assistida com a mão: Vale à pena? Urovideo.org
CIRURGIA ASSISTIDA COM A MÃO: VALE À PENA?
Tibério Moreno de Siqueira Jr.
Serviço de Transplante Renal- HC/UFPE
Médico Urologista- Hospital Getúlio Vargas, Recife/PE
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
Linfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitoneal
1. Dr. Marcos Flávio Rocha Prof. Faculdade de Medicina Universidade de Fortaleza Hospital Geral de Fortaleza Especialização em Videocirurgia Urológica na Universidade de Bordeaux e Clinic Saint Augustin - França Linfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitonealCâncer de bexiga e testículo
2. Conflito de Interesse: Nenhum Colaborador: Dr: Guilherme Lima (Pe) Linfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitonealCâncer de bexiga e testículo
4. Câncer de bexiga Elevada incidência 4ª causa de Ca no homens (EUA) 8ª causa de Ca nas mulheres (EUA) Doença musculo-invasiva em 30% 85% óbitos em 2 anos (sem tratamento) 50-60% de sobrevida livre de doença (Cistectomia radical) Cistectomia radical + linfadenectomia 25% metástase linfonodal 30% 25%
5. Câncer de bexiga Qual o exato papel da linfadenectomia no câncer de bexiga ? É útil fazer a cistectomia associada a linfadenectomia ? Como fazer a linfadenectomia ?
6. Linfadenectomia: argumentos contra Doença orgão confinada Linfadenectomia desnecessária 1 Linfonodos comprometidos Doença sistêmica 2 Não há estudos prospectivos randomizados que demostrem a superioridade da cistectomia radical sobre a cistectomia simples do ponto de vista oncológico 3 Ghoneim et al, European Urology 2004
7. Linfadenectomia Extent of pelvic lymphadenectomy and its impact on outcome in patients diagnosed with bladder cancer: analysis of data from the surveillance, epidemiology and end results program data base. J Urol 2003;169: 946–50 Konety BR, Joslyn SA, O’Donnell MA. Konety BR, Joslyn SA, O’Donnell MA. CONCLUSÃO: Somente 40% dos pacientes submetidos a cistectomia realizam uma linfadenectomia
8. Vias de progressão Importância da profudidade do tumor primário e o desenvolvimento de metástase MD Anderson Cancer Center 1980 2010 1930 1950 Limites da linfadenectomia Extensão LN Controle Ca Sobrevida Cistectomia simples Cistectomia + linfadenectomia Limite proximal: bifucação dos vasos ilíacos Resultados de controle local e sobrevida: muito pobres Diminuição da recorrência local e aumento da sobrevida ? Huange e Bochener, Curr Opin Urol 2005 Dangle et al, J Urol 2010 Colston et al, J Urol 1936 Jeweth et al, J Urol 1946 Wishnow et at, J Urol 1987
9. Incidência de envolvimento linfonodal 14 – 28% Fatores importantes Estágio Grau tumoral Invasão linfovascular M.A. Ghoneim, H. Abol-Enein / European Urology 46 (2004) 457–461
10. Prognóstico LN+ pós cistectomia Estadiamento patológico (pT) Estadiamento Linfonodal (pN) Nº total de linfonodos Extensão da linfadenectomia
12. Estadiamento Linfonodal Impacto prognóstico da categoria pN (nº de linfonodos) 35% Lerner et al. Urol Clin North Am 1992 Sobrevida em 5 anos < 5 linfonodos > 5 linfonodos Vieweg et al J Urol 1999 Sobrevida semelhante entre N0 e N1 Diminuição da sobrevida em N3 quando comparada a N1 17%
13. Estadiamento linfonodal (N) Falsos negativos 25% TC RMN PET 18 F-fluorodeoxyglucosc (FDC) 11 C choline TC + PET (SPECT) Tamanho e forma dos linfonodos Falsos negativos 20% Karl et al, european urology 55 ( 2 0 0 9 ) 826–835
14. Extensão da linfadenectomia Poulsen et al, J Urol 1998 Estudo retrospectivo não randomizado 126 casos linfadenectomia alargada (até bifurcação aortica) 68 casos linfadenectomia padrão Conclusão: Dissecção alargada aumenta a sobrevida livre de doença para pacientes ≤ pT3 (não para > pT3) Leissner et al, BJU Int, 2000 Estudo retrospectivo 447 pacientes Linfadenectomia alargada Conclusão: melhora da sobrevida quando ≥ 16 linfonodos foram removidos
20. Conclusões Com cistectomia radical, a incidência de doença nodal é de aproximadamente 25% O estadiamento patalógico pT é fator independente para incidência de LN+ Estadiamento pN1 foi encontrado em 30-40% dos casos LN+ Todos os linfonodos pN1 estão na pelve (não há skipped lesions) Dissecção bilateral é obrigatória Se linfonodos pélvicos são negativos pela congelação, dissecção mais extensa não é necessária O prognóstico de casos com linfonodos extra-pélvicos é muito pobre. A utilidade de uma dissecção alargada é questionável
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25. Possíveis benefícios de uma linfadenectomia alargada A importância da acurácia do estadiamento tem aumentado com a maior efetividade da QT adjuvante Taxas elevadas de sobrevida em cinco anos (29-39%) tem sido observada em pacientes LN+ submetidos a linfadenectomia alargada e uma larga proporção a QT adjuvante Um crescente número de evidências sugerem que o controle da doença e a sobrevida total pode ser beneficiada por uma linfadenectomia mais alargada e o aumento do nº de linfonodos removidos Em pacientes LN- submetidos a dissecção alargada provavelmente tem uma sobrevida livre de doença maior devido a remoção de micrometástese não detectadas Não há evidências que a linfadenectomia alargada aumente a morbidade da cirurgia
32. Câncer de bexiga Qual o exato papel da linfadenectomia no câncer de bexiga ? É útil fazer a cistectomia associada a linfadenectomia ? Como fazer a linfadenectomia ?
36. Linfadenectomia Retroperitoneal AbertaDesvantagem da Observação: 30% - Metástase Retroperitoneal Desvantagem da QT / Linfadenectomia: 70% - Tratamento desnecessário DILEMA
37. Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica “Alternativa a técnica aberta convencional que poderia oferecer os benefícios da cirurgia minimamente invasiva” Indicação inicial - DIAGNÓSTICO Estadiamento patológico (TCGNS) Estagio Clinico I (N0 nos exames de imagem)
38. Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica CRÍTICAS 1.Porque a maioria dos pacientes que tem linfonodos + na LRPL recebem QT adjuvante e na cirurgia aberta não? Bhayani SB, Ong A, Oh WK et al: Laparoscopic Retroperitoneal lymph node dissection for clinical stage I nonseminomatous germ cell testicular cancer. Urology 62,2003. 2.Se não pode ser curativa nos casos de linfonodo + (PSII) porque não fazer a técnica aberta que por sua vez pode ser curativa nestes casos ? 3.Porque a maioria das publicações iniciais sobre LRPL omite a dissecção retroaortica e ou retrocaval? Técnica incompleta? Janetschek G, Peschel R, Hobisch A, et al:Laparoscopic retroperitoneal lymph node dissection. J Endourology 15,2001.
39. Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica PROPOSTA Realizar a linfadenectomia duplicando completamente a técnica aberta nos aspectos oncológicos, preservando os benefícios da cirurgia laparoscópica sobre a técnica convencional AMPLIANDO AS INDICAÇÕES 1.Alem de estadiamento (CSI), a LRPL passou a ter papel como tratamento nos portadores de linfonodos + (PSII), sem a necessidade de QT adjuvante. Allaf ME, Lima G, Kavoussi LR: Laparoscopic retroperitoneal lymph node dissection: Duplication of open technique. Urology 65, 2005. 2.Terapia de resgate nos casos de massas retroperitoneais residuais pos quimioterapia. Palese MA, Su LM and Kavoussi LR: Laparoscopic retroperitoneal lymph node dissection after chemotherapy. Urology 60, 2002.
48. Conclusão: Linfadenectomia retroperitoneal laparoscópica oferece uma acurácia de estadiamento e resultados a longo prazo similares a linfadenectomia aberta Em centros com experiência no procedimento a taxa de complicações é pequena A linfadenectomia retroperitoneal laparoscópica representa uma ferramenta valiosa para cirurgiões laparoscopistas experientes Mais estudos devem focar o potencial curativo do procedimento em estágio patológico IIA
49. Guidelines on Laparoscopy Proposal for a "European Scoring System for Laparoscopic Operations in Urology".Eur Urol. 2001 Jul;40(1):2-6. Guilloneau B, Abbou CC, Doublet JD, et al.
58. Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica Etapas da Cirurgia: 1. Posicionamento do paciente 2. Confecção do pneumoperitoneo e colocação dos trocartes 3. Mobilização do colon 4. Dissecçãodo cordão espermático e da veia testicular 5. Dissecção lateral: remocao dos linfonodos entre ureter e cava/aorta 6. Exposição da aorta e dissecção interaortocaval 7. Dissecçãoretrocaval 8. Dissecçãoretroaortica
60. Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica 2. Colocação dos trocartes. Quatro trocartes de 10/12 mm equidistantes na linha media. Primeiro trocarte 2 a 4 cm abaixo do apêndice xifóide.
62. Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica A linfadenectomia retroperitoneal laparoscópica, em mãos experientes, pode alcançar resultados oncológicos similares aos da cirurgia aberta, oferecendo aos pacientes os benefícios da cirurgia laparoscópica
63. Dr. Marcos Flávio Rocha Prof. Universidade de Fortaleza Especialização em videocirurgia urológica na Universidade de Bordeaux e Clinic Saint Augustin - França Linfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitonealCâncer de bexiga e testículo