Este documento discute criptorquidia, a ausência de um ou ambos os testículos no escroto. Ele fornece informações sobre a fisiopatologia, sinais, diagnóstico, tratamento e cuidados de enfermagem para esta condição.
1. Fundação de Apoio a Escola
Técnica
Unidade Santa Cruz
Curso Técnico em
Enfermagem
Rio de Janeiro, 14 de março
de 2013
Flávia Cristina Turma 3102
Thais Durão Professora:
Saúde da Criança
2. INTRODUÇÃO
Em 30% das crianças do
sexo masculino
prematuro e em
aproximadamente 3%
daquelas que vão até o
final da gravidez, um ou
ambos os testículos não
completam sua descida
até a hora do
nascimento.
3. CONCEITO
A Criptorquidia
caracteriza-se pelo fato de
um testículo não ter
descido até o escroto.
Bem cedo na gravidez, os
testículos começam a se
desenvolver dentro do
abdome, influenciado por
vários hormônios.
4. CRIPTORQUIDIA
Há três formas de apresentação:
Testículo ectópico;
Descida incompleta;
Testículos retráteis (testículo hipermóvel).
5. FISIOPATOLOGIA E SINAIS
Não é conhecida uma causa específica para que ocorra
criptorquidia, mas julga-se ter a ver com alterações
hormonais, embora não seja certo.
SINAIS:
Existe normalmente só um sinal de que um menino tem
criptorquidia. O escroto parece pouco desenvolvido no
lado afetado.
Se um bebê tem criptorquidia, um ou ambos os
testículos estará ausente do escroto. Um profissional
médico pode ou não ser capaz de sentir o testículo
retido(s) no abdômen com um exame manual.
6. DIAGNÓSTICO
Exame físico - Na maioria de casos, o médico pode
sentir o testículo na parte acima do escroto.
Laparoscopia diagnóstica - uma câmera de vídeo
especialmente projetada é inserida por uma incisão
pequena no umbigo, para olhar diretamente sobre a
parte interna do abdome
Ultrassom - que indiretamente determina a
localização do testículo criptorquídico.
7. PREVENÇÃO
Não há nenhuma
forma de se prevenir
esta condição porque a
causa exata não é
totalmente conhecida.
8. TRATAMENTO
Em alguns casos, a criptorquidia irá corrigir-se dentro
dos primeiros meses de vida. Se isso não acontecer,
então a intervenção médica pode ser necessária para
evitar complicações ao longo da vida.
PRINCIPAIS FORMAS DE TRATAMENTO:
O tratamento mais conservador e não invasivo é o
tratamento medicamentoso hormonal.
A maioria dos casos pode ser corrigido com um
procedimento cirúrgico chamado orquipexia no qual o
cirurgião conduz o testículo ao escroto por sua abertura
natural do abdome.
9. TRATAMENTO
Se o testículo está ausente ou não pode ser movido ao
escroto, próteses de testículos (implantes artificiais)
estão disponíveis no mercado.
10. QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES DA
CIRURGIA?
As complicações ocorrem em 5 % dos casos e as mais
frequentes são :
Insucesso em levar o testículo para o escroto;
Atrofia testicular;
Retração testicular;
Obstrução do ducto
deferente;
Hemorragia;
Infecção da ferida
operatória.
11. QUAL MÉDICO PROCURAR?
Consulte um
urologista para um
exame completo se um
ou ambos os testículos
não podem ser
sentidos dentro do
escroto. Procure ajuda
médica imediatamente
se você sente dor forte
na virilha.
12. PROGNÓSTICO
O prognóstico é melhor se a condição é reconhecida e
corrigida antes dos 2 anos de idade.
A Orquipexia reduz o risco de infertilidade porque a
produção de esperma normal requer a temperatura
mais baixa, encontrada no escroto por suas
características anatômicas, e não em outras áreas do
corpo.
Depois do tratamento, 50 a 65% dos homens com dois
testículos que não desceram são férteis, e 85% com um
único testículo não descidos, são férteis.
13. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
No caso de cirurgia:
Prestar apoio emocional à família e à criança se ela tiver
consciência do que está acontecendo. Informar à família
que a criança não deve ingerir qualquer tipo de
alimento de 8 a 10 horas antes da cirurgia. Manter
pausa alimentar de 4 a 6 horas após o procedimento.
Vigiar presença de dor. Administrar analgésicos
prescritos.
Atentar para a família sobre os cuidados com a higiene
íntima da criança, alimentação e conforto.
14. CONCLUSÃO
Concluímos que Criptorquidia é a ausência dos
testículos nas bolsas, em virtude da sua retenção no
abdome ou no canal inguinal. Quando mais cedo se é
detectada essa doença melhores serão as condições de
cura.
Esse quadro é reversível que pode ser resolvido com o
decorrer da formação da criança ou cirurgicamente.
Não há como evitar essa doença, pois não sabemos o
seu verdadeiro causador.
15. OBRIGADO!
“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como
arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo
tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou
escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio
mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo
do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia
dizer, a mais bela das artes!”
Florence Nightingale
16. BIBLIOGRAFIA
CRIPTORQUIDIA: causas, sinais e tratamentos. Centro de Artigos. Disponível em:
http://centrodeartigos.com/saude/artigo-2264.html. Acesso em: 28/02/2013;
CRIPTORQUIDIA - Testículo não descido. Saúde BH.com. Disponível em:
http://www.saudebh.com/3.0/index.php/urologia/267-criptorquidia-testiculo-nao-descido.
Acesso em: 28/02/2013.
CRIPTORQUIDIA. Portal São Francisco. Disponível em
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/andropausa/criptorquidia-2.php. Acesso em:
28/02/2013.
CRIPTORQUIDIA – DESCIDA INCORRETA DO TESTÍCULO. MedFoco. Disponível em:
http://medfoco.com.br/criptorquidia-descida-incorreta-do-testiculo/. Acesso em:
01/03/2013.
CRIPTORQUIDIA. Portal Cirurgia Pediátrica Curitiba. Disponível em:
http://cirurgiapediatricacuritiba.wordpress.com/duvidasfrequentes/doenca-do-penis-e-
testiculos/criptorquidia/. Acesso em: 01/03/2013.