2. Biomecanicamente, as forças resultantes que atravessam o
tendão do quadríceps, patela e lig. patelar muitas vezes
excedem 5 vezes o peso corporal.
À medida que o nível de atividade aumenta, estas forças
muitas vezes são aplicadas excentricamente e podem
resultar em rupturas de tendão, impacção da cartilagem
articular e/ou luxação da patela.
3. Indivíduos jovens: a ruptura do tendão é rara e a
laceração muscular é mais comum.
Indivíduos idosos: a ruptura tendinosa é mais comum,
em função da fragilidade desta estrutura (vascularização
pobre).
Ruptura do tendão ou do músculo: combinação de contração
do mecanismo extensor e estiramento aplicado
concomitantemente(pé plantado e joelho parcialmente
flexionado).
4. > 40 anos ;
Ocorrem + comumente em áreas de degeneração
na junção miotendínea;
Está relacionada com a vascularização
diminuída.
6. Usualmente, a ruptura parcial ou completa é iniciada
centralmente e progride perifericamente.
Histopatologia do tendão roto: Inflamação crônica com
necrose fibrinóide e degeneração gordurosa.
7. Dor intensa;
Incapacidade para andar sem auxílio;
Defeito palpável (GAP) e aumento óbvio secundário a
uma hemartrose;
Equimose subcutânea;
Incapacidade de extensão do joelho nos casos de ruptura
total;
11. Tratamento conservador
Lesão parcial
Retináculo intacto
Gesso em extensão : 46 sem + carga tolerada
FST: fortalecimento muscular
Em virtude dos bons resultados, a intervenção
cirúrgica é preconizada.
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12. Na reparação aguda:
Acesso longitudinal (15-20cm);
Escarificar as extremidades do tendão;
Tendão distal viável = reparo Témino-terminal;
Pontos de Colchoeiro (Krackow)
Alinhar o tendão e avaliar a excursão e altura da
patela
15. Para a reconstrução retardada do defeito do
quadríceps:
Fonte autógena de tecido para encher o defeito.
Se as extremidades puderem ser aproximadas:
ScuderiCodivilla
Enxertos livres: semitendíneo
19. A recuperação do trofismo do quadríceps usualmente leva
6 meses.
Nos casos de reconstrução tardia, pode haver um déficit
de extensão residual.
Complicações:
Perda do movimento (pp flexão);
Alterações degenerativas na patelofemoral (mal
posicionamento)
Nova ruptura;
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20.
21. Geralmente ocorre no polo inferior da patela;
1:3 mais freqüente que a lesão do tendão quadricipital
(Clínica Mayo).
<40 anos (Avulsão do T. Patelar);
Associado a tendinopatia degenerativa;
22. Contração forte do m. quadríceps interrompida por um
estiramento passivo.
História pregressa de tendinite e injeções de esteróides.
23. Dor intensa.
Secundário geralmente a um trauma importante.
Diagnóstico evidente.
Claro defeito palpável.
Incapacidade de extensão do joelho nas lesões completas.
26. Tto conservador:
Lesão parcial;
Gesso em extensão por 46 sem.
A intervenção cirúrgica precoce é a regra.
Nas reparações agudas, a reaproximação direta
da área de ruptura usualmente é possível.
27. Técnica sugerida:
Sutura inabsorvível
que possa ser passada
em perfuração através da
patela ou do tubérculo
tibial, dependendo do
local de ruptura.
28.
29. Gesso cilíndrico em extensão por 6sem;
3sem -Exercícios de elevação da perna;
Após remover gesso – Órtese articulada 0-45°;
Ganho de ADM 10-15° por semana;
10-12ª sem – Retirar fio de aço;
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30.
31.
32. Nas suturas precoces, os resultados a longo prazo são
melhores.
Principal complicação pós-operatória: patela baixa.
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