1. FARMACOLOGIA
Dalvânia Santos
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RAIMUNDO SÁ
DISCIPLINA: FARMACOLOGIA
PROFESSOR: VIRGÍNIA LEYLA SANTOS
COSTA URTIGA
CURSO: BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
BLOCO: 4
3. Substâncias Colinérgicas
Os fármacos que afetam o SN Autônomo são divididos em dois
grupos de acordo com o tipo de neurônio envolvidos no seu
mecanismo de ação e atuam estimulando ou bloqueando
receptores do SN autônomo.
Neurotransmissor: Acetilcolina (Ach)
Receptor: Muscarínicos e Nicotínicos
Agonistas Antagonistas
4. Síntese Ach
Armazenamento em Vesículas
Liberação do Neurotransmissor
Ligação ao Receptor
Degradação da Ach pela AchE
Reciclagem do Neurotransmissor
Neurotransmissão Colinérgica
8. Receptores Muscarínicos
Subclasses de receptores Muscarínicos:
M1, M3, M5. Estimulação celular
M2, M4, Inibição da excitação celular
Reconhecem a acetilcolina e fármacos colinomiméticos.
Encontrados em gânglios do SN periférico e nos órgãos
efetores autonômicos
Receptores acoplados a proteína G
9. Receptores Nicotínicos
Reconhecem a acetilcolina e fármacos
colinomiméticos.
É composto de cinco subunidades
Encontrados no SNC, medula adrenal,
gânglios autonômicos e junção
neuromuscular (JNM)
Receptores de Canal Disparados por
Ligantes
A Succinilcolina é um agonista desta
classe (Paralisia durante cirurgia –
bloqueio desp.)
10. Seletividade da droga
Baixa dosagem: Receptores Muscarínicos
Média dosagem: Receptores Nicotínicos – Nn
Alta dosagem: Receptores Nicotínicos – Nm
13. Agonistas Colinérgicos
Ação Direta
Agonistas Colinérgicos mimetizam os efeitos da
Ach ligando-se diretamente aos colinorreceptores.
Efeito mais prolongado
Betanecol
Pilocarpina
Diminuição da FC e do Débito Cardíaco
Diminuição da PA
Aumento da motilidade intestinal, secreção salivar,
secreções bronquiais
Aumento do tônus do músculo detrusor da urina
Miose
14. Agonistas Colinérgicos
Ação Indireta
ANTICOLINESTERÁSICOS
Fármacos que inibem a acetilcolinesterase (AchE),
enzima responsável por degradar a Ach.
Resulta no acúmulo de Ach na fenda sináptica e
efeitos colinérgicos.
Piridostigmina
Tempo de ação: 3-6 horas
Endofônio
Ações semelhantes às da neostigmina, porém de curta
duração
Usados após uma cirurgia
15. Agonistas Colinérgicos
Ação Indireta
ANTICOLINESTERÁSICOS - Reverssíveis
Fisostigmina
Aumento da motilidade do intestino e da bexiga
Diminuição da pressão intraglobular no glaucoma
Reverter os efeitos cardíacos e no SNC dos
antidepressivos tricíclicos
Reverter os efeitos da Atropina no SNC
Neostigmina
Prevenir a distenção abdominal pós-cirúrgica e a
retenção urinária
Tratar miastenia grave
Agir como antagonista da tubocarina
16. Inibidores dirigidas contra a
AchE no SNC
ANTICOLINESTERÁSICOS - Reverssíveis
Tratamento de Alzheimer
Rivastigmina, galantamina, donepezila
Melhora na função cognitiva, mas não evita a
progressão da doença
Não devem ser prescritos em pacientes com história de
asma, condução atrioventricular diminuída, obstrução
urinária ou intestinal
17. Agonistas Colinérgicos
Ação Indireta
ANTICOLINESTERÁSICOS - Irreverssíveis
Ligam-se covalentemente a AchE
Resulta em um aumento de longa duração nos níveis
de Ach
Isoflurofato
Ecotiofato
Diminuição da pressão intraocular
Tratar glaucoma de ângulo aberto
18. Toxicologia dos Inibidores da
AchE
ANTICOLINESTERÁSICOS - Irreverssíveis
São usados comumente na agricultura
Inseticidas
A toxidade se manifesta com sinais e sintomas
nicotínicos e muscarínicos
Pradiloxima (PAM) reativa a AchE inibida
Incapaz de entrar no SNC
20. Antagonistas Colinérgicos
Também chamados bloqueadores colinérgicos,
parassimpaticolíticos ou fármacos anticolinérgicos ligam-se aos
colinorreceptores, mas não causam os usuais efeitos intracelular
mediados pelos receptores.
1. Fármacos Antimuscarínicos: bloqueiam seletivamente os
receptores muscarínicos dos nervos parassimpáticos
2. Bloqueadores ganglionares: bloqueiam os receptores
nicotínicos dos gânglios simpático e parassimpático
3. Bloqueadores neuromusculares: interfere com a
transmissão dos impulsos eferentes aos músculos
esqueléticos
21. Fármacos Antimuscarínicos
Bloqueiam receptores muscarínicos dos nervos
parassimpáticos, causando inibição de todas as funções
muscarínicas.
Não bloqueiam receptores nicotínicos
Tem pouca ou nenhuma ação nas Junções Neuromusculares e
nos gânglios autonômicos
Úteis em várias situações clínicas
Ex.: Atropina e escopolamina
22.
23. Fármacos Antimuscarínicos
ATROPINA
Alta afinidade pelos receptores muscarínicos
Ligam-se competitivamente e impe a ligação da
acetilcolina(Ach) a estes receptores
Atuam central e perifericamente
Efeitos intensos nos brônquios e nas secreções de
suor e saliva
25. Fármacos Antimuscarínicos
ESCOPOLAMINA
Produz efeitos periféricos similares ao da atropina,
porém com uma maior ação no SNC e uma duração
de ação mais longa.
Ações:
Anticinetósico eficaz
Produz sedação (Obs.:
em doses elevados pode
produzir excitação)
Usos terapêuticos:
Prevenção do
enjoo do
movimento
Bloqueio da
memória de curta
duração
26. Ipratrópio e Tiotrópio
Derivados da atropina e usados por
inalação
Broncodilatador
Para tratamento de Asma
Fármacos Antimuscarínicos
27. Bloqueadores Gânglionares
Atuam especificamente nos receptores nicotínicos dos
gânglios autonômicos parassimpáticos e simpáticos
Não mostram seletividade contra gânglios
parassimpáticos e simpáticos
Não eficazes como antagonista neuromuscular
Raramente usado de forma terapêutica
Nicotina, Trimetafana, Mecamilamina
Antagonistas não-despolarizantes competitivos, exceto a
Nicotina.
28.
29. Bloqueadores
Neuromusculares
Fármacos que bloqueiam a transmissão colinérgica entre o
terminal nervoso motor e o receptor nicotínico da placa motora
neuromuscular do músculo esquelético.
1. Bloqueadores neuromusculares não-
despolarizantes (Competitivos)
2. Bloqueadores neuromusculares
despolarizantes (Não-Competitivos)
Atuam como Antagonista e Agonista, respectivamente, nos
receptores da placa motora da JNM
30.
31. Bloqueadores
Neuromusculares
Bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes
(Competitivos)
Curare
Mecanismo de ação (doses baixas):
Interagem com o receptor nicotínico para impedir a ligação da Ach.
Assim, impedem a despolarização da membrana da célula muscular
e inibem a contração muscular.
Acetilcolinesterásicos revertem a ação
Altas doses: Reduz habilidade dos acetilcolinesterásicos
Usos terapêuticos: adjuvantes da anestesia durante cirurgia
32.
33. Bloqueadores
Neuromusculares
Bloqueadores neuromusculares despolarizantes (Não-
Competitivos)
Succinilcolina
Mecanismo de ação (doses baixas):
Liga-se ao receptor nicotínico e atuam como a acetilcolina
despolarizando a junção.
São resistentes à degradação pela AchE e assim despolarizam
as fibras musculares de modo mais persistente
FASE I: Despolarização do receptor
FASE II: Resistência à despolarização
34.
35. Bloqueadores
Neuromusculares
Bloqueadores neuromusculares despolarizantes
(Não-Competitivos)
Ações: Os músculos respiratórios são paralisados por
último
Usos terapêuticos: Útil quando se requer intubação
endotraqueal rápida durante a indução da anestésica
Efeitos adversos: Hipertermia e Apneia
37. Inflamação
É uma resposta normal de proteção às lesões, por meio de
tentativa do organismo de inativar ou destruir os invasores,
remover os irritantes e preparar o cenário para o reparo
tecidual.
É desencadeada pela liberação de mediadores químicos a
partir de tecidos lesados e células migratórias
Pode acontecer por um agente inócuo ou por uma resposta
autoimune
38. Prostaglandinas
Todos os AINES agem inibindo a síntese das prostaglandinas
(PGs)
O Ácido araquidôneo é o principal precursor das
prostaglandinas, leucotrienos, tromboxanos e prostaciclinas
(mediadores químicos) e está presente como componente dos
fosfolipídios das membranas celulares
Liberado dos fosfolipídios teciduais pela ação da fosfolipase A2
por um processo controlado por hormônios e outros estímulos
Vias principais para a síntese de ácido araquidôneo:
Via da Ciclooxigenase
Via da Lipoxigenase
39. Mediador Químico
Via Ciclooxigenase
Sintetizam prostaglandinas, tomboxanos e prostaciclinas
COX-1
Enzima constitutiva
Produção fisiológica de PGs
Citoproteção gástrica, homeostase vascular, agregação
plaquetária e função renal
COX-2
Enzima induzida
Produção de PGs em locais de doença e inflamação
Mediam inflamação, dor e febre
Alvo dos AINES
40. Mecanismo de Ação
PGs são mediadas por uma ligação ao receptor de
proteína G
Estimula (Gs, Gq) ou Inibe (Gi) adenil-ciclase ou estimula
fosfolipase C (IP3/ DAG)
IP
3
DAG
42. Prostaglandinas
Ações Fisiológicas
Prostaciclinas (PGI)
Inibe secreção de ácido gástrico e estimula a
síntese de muco no estômago
Inibe agregação plaquetária
Vasodilatação
Tromboxanos (TXA)
Aumento agregação plaquetária
Vasoconstrição
Usos Terapêuticos
Estimulação Uterina
Antiulceroso
43. Anti-inflamatórios Não-
Esteroides (AINES)
Grupos de diferentes agentes químicos que se distinguem por
sua atividade antipirética, analgésica e anti-inflamatória
Atuam inibindo as enzimas ciclooxigenase , levando a redução
na síntese de PGs, com efeitos benéficos e indesejáveis
Tratamento contínuo com inibidores da COX-2 provou
aumentar os riscos de infarto e AVC
Eficaz: Bursite, artrite, dor de dente, dor por metástase
cancerosa, dores musculares e de origem vasculares
44. Anti-inflamatórios Não-
Esteroides (AINES)
Ação anti-inflamatória: os AINEs inibem a ciclooxigenase e,
consequentemente, provocam a redução das prostaglandinas
vasodilatadoras (PGE2 e PGI2) o que está associada a menor
vasodilatação e, indiretamente, menos edema.
Ação antipirética: Devido, em parte, à diminuição da
prostaglandina (PGE2) que é responsável pela elevação do ponto
de ajuste hipotalâmico para o controle de temperatura na febre.
Ação analgésica: A diminuição na produção de prostaglandinas
significa menor sensibilização das terminações nervosas
nociceptivas a mediadores inflamatórios, como a bradicinina.
45. AINE
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
Inativa irreversivelmente a COX
Reduz inflamação, dor e febre
Uso Terapêutico
Antipirético e analgésico no tratamento da gota, febre
reumática, artrite reumatoide
Trombose de artéria coronária
Efeitos adversos
Inibe PGI: Ulceração/ edema
Inibe TXA: sangramento
46. Classificação
Inibidores seletivos da COX-2
Celecoxibe
Inibidores não seletivos da COX-2
AINES tradicionais (COX-1 e COX-2)
Etodolaco, meloxicam e Nimesulida com certo grau de
seletividade à COX-2
Outros:
Paracetamol
Fraco anti-inflamatório
Inibe a síntese de prostaglandinas no SNC
47. Fármacos AINESClassificação quanto à
inibição da COX
Substância Exemplo
Inibidores não seletivos da
COX
Ácidos salicílicos
Ácidos acéticos
Ácidos propiônicos
Pirazólicos
Oxicans
Fenamato
Cetonas
Acetaminofeno
Ácido acetilsalicílico
Diclofenaco
Indometacina
Cetoprofeno
Ibuprofeno
Naproxeno
Fenilbutazona
Piroxicam
Tenoxicam
Inibidores seletivos Meloxicam
Nimesulida
Inibidores específicos da
COX-2
Celecoxibe
Etericoxibe
51. Mineralocorticoides
Auxiliam no controle de água e da concentração de
eletrolíticos do organismo, especialmente o sódio e o
potássio.
A Aldosterona atua causando reabsorção de sódio,
bicarbonato e água e diminui a reabsorção de
potássio.
52. Glicocorticoides
Cortisol é o principal glicocorticoide humano. Diversos fatores
estimulam sua produção.
O fator de liberação da corticotropina (ACTH) secretado pela
hipófise anterior, regula a liberação de glicocorticoides pelo córtex
da suprarrenal
O controle do fator de liberação é realizado por mecanismos de
retroalimentação, regulado pelo hipotálamo
SONO
ESTRESSE
HIPOGLICEMIA
EMOÇÕES
FRIO
53. Córtex cerebral: recebe aferências do meio
externo, percebendo alterações. É
responsável por estimular o hipotálamo.
Hipotálamo: quando estimulado pelo córtex
cerebral, libera o CRF (fator liberador da
corticotrofina) - que atua na adenohipófise.
Adenohipófise: ao ser estimulada pelo CRF,
permite a estimulação da produção e
liberação do hormônio adenocorticotrófico
(Acth) na corrente sanguínea.
Córtex da adrenal: o Acth é liberado e atua no
córtex da adrenal permitindo a liberação do
cortisol na corrente sanguínea. A partir daí, o
cortisol atuará nas células-alvo espalhadas
por todo o corpo.
54. Glicocorticoides
Funções:
Regulação da homeostase
Regulação eletrolítica
Regulação do metabolismo intermediário (carboidratos e
proteínas)
Ciclo circadiano
Elevada
concentração
plasmática de
cortisol pela
manhã Baixa
concentração
plasmática de
cortisol à noite
55. Efeitos dos Glicocorticoides
AÇÕES METABÓLICAS
Carboidratos: a captação e utilização da glicose e da
gliconeogênese = hiperglicemia
Proteínas: catabolismo, do anabolismo
Lipídios: efeito permissivo sobre os hormônios lipolíticos e
redistribuição da gordura (Síndrome de Cushing)
AÇÕES REGULADORAS
Eventos vasculares: vasodilatação reduzida, diminuição da
exsudação de líquidos
Eventos celulares: nas áreas de inflamação aguda: do
influxo e da atividade dos leucócitos
56. Efeitos dos Glicocorticoides
AÇÕES REGULADORAS
Sobre os mediadores inflamatórios e imunes:
na produção e ação das citocinas, incluindo muitas
interleucinas
da produção de eicosanóides
da produção de IgG
dos componentes do complemento do sangue
da inflamação crônica e nas reações autoimunes
Deteriorização da cicatrização e nos aspectos protetores
da resposta inflamatória
57. Adrenocorticosteroides ligam-se a
receptores intracelulares citoplasmáticos
específicos nos tecidos alvos. O
receptor-hormônio se transloca para o
núcleo e estimula ou inibe a transcrição
de um gene.
síntese proteica
síntese proteica
Mecanismo de Ação
58. Mecanismo de Ação
AÇÕES ANTIINFLAMATÓRIAS E IMUNOSSUPRESSORAS
Inibição da transcrição dos genes COX-2 e fosfolipase A2
Inativa sistema complemento
Fosfolipídeos
Ácido
araquidôneo
Prostaglandinas
Prostaciclinas Tromboxanos
Leucotrienos
Fosfolipase A2
LOXCOX-1 e 2
59. Efeitos Indesejáveis
Supressão da resposta à infecção
Supressão da síntese de glicocorticóides
endógenos
Ações metabólicas
Síndrome de Cushing (iatrogênica)
Os efeitos indesejáveis são observados principalmente com o uso
sistêmico prolongado como agentes antiinflamatórios ou
imunossupressores.
60. Indicações clínicas
Terapia de reposição para pacientes com insuficiência renal (ex:
doença de Addison).
Terapia anti-inflamatória e imunossupressora
Asma e maturação pulmonar em recém-nascidos
Doença auto-imune
Reações alérgicas
Anemia hemolítica
Prevenção da doença do enxerto
Terapia de doenças neoplásicas
Reduzir edema cerebral
Tratamento de malignidades específicas em combinação com
a quimioterapia
61. Fármacos
Prednisolona, cortizona e hidrocortizona (ação
curta a média)
Betametasona (ação prolongada)
Dexametasona, fluticasona e mometasona (ação
prolongada)
Vias de administração
Oral
Parenteral
Oftálmica
Inalatória
Tópica
63. Histamina
É uma amina biogênica encontrada em numerosos tecidos
Trata-se de um autacóide, ou seja, uma molécula secretada
localmente para aumentar ou diminuir a atividade das células
adjacentes
Importante mediador dos processos inflamatórios, além de
desempenhar funções significativas na regulação da secreção de
ácido gástrico e na neutransmissão
É sintetizada a partir do aminoácido L-histidina e ocorre nos
mastócitos e basófilos do sistema imune, nas células
enterocromafins-símiles (ECL) da mucosa gástrica e em certos
neurônios do SNC
64. Histamina
A sínese e o armazenamento podem ser em:
Reservatório de renovação lenta
Mastócitos e basófilos
Várias semanas para a reposição das reservas de
histamina
Reservatório de renovação rápida
células enterocromafins-símiles (ECL) gástricas e nos
neurônios histaminérgicos do SNC
Não armazenam histamina
Síntese acontece quando necessário a secreção de
ácido gástrico e a neutransmissão
65. Ações da Histamina
A histamina não possui aplicação clínica, mas fármacos que
interferem na sua ação (anti-histamínicos) apresentam
aplicação terapêutica
Efeitos fisiológicos:
Vasodilatação arteriolar (eritema);
Aumento da permeabilidade (edema);
Broncoconstrição;
Alteração da frequência cardíaca;
66. Ações da Histamina
Despolariza terminações nervosas aferentes
(dor/prurido);
Estado de alerta SNC
Participação das reações anafiláticas e alérgicas.
Secreção ácida gástrica (Úlcera péptica);
Promover a produção de ácido, estimulação e produção
de pepsina nas células parenterais gástricas.
69. Fisiopatologia
A histamina é um mediador essencial das respostas imunes e
inflamatórias.
Desempenha papel proeminente na reação de hipersensibilidade
mediada por IgE, também conhecida como reação alérgica.
Liga-se a receptores H1 sobre as células musculares lisas
vasculares e as células endoteliais vasculares quando liberadas
pelos mastócitos e basófilos
Tem como resposta o estágio inicial inflamatório
70. Fisiopatologia
A desgranulação dos mastócitos também pode ocorrer
como resposta à lesão tecidual local.
A liberação de histamina permite um maior acesso dos
macrófagos e de outras células imunes, que começam o
processo de reparo da área lesada
Obs: Desgranulação maciça de mastócitos e basófilos
sistêmicos causa anafilaxia
Redução PA
Broncoconstrição grave
Edema da epiglote
71. Anti-Histamínicos
1ª Geração
3-4 tomadas diárias
Cruzam a barreira
hematoencefálica
Efeitos adversos: sedação,
hiperatividade, insônia e
convulsóes
Caso de toxicidade
2ª Geração
1-2 tomadas diárias
Não cruzam a barreira
hematoencefálica
Não causa efeito adverso
Ausências de relatos de
toxicidade
Bloqueia a resposta mediada pelo receptor de um tecido-
alvo
Anti-histamínicos H1
Tratamento de doenças alérgicas
75. Referências
HOWLAND, Richard D.; MYCEK, Mary J.
Farmacologia ilustrada. 3º ed. Porto Alegre, RS:
Artmed, 2007.
CLARK, Michelle A. et al. Farmacologia ilustrada. 5.
ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2013.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A
Base Fisiopatológica da Farmacoterapia. 2 edição.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009
Alguns tbm canais iônicos nos gânglios autonômicos
Cotisol: relacionado ao metabolismo normal e resistência ao estresse/ controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial. O cortisol alto no sangue pode originar sintomas como perda de massa muscular, aumento de peso ou diminuição de testosterona ou ser indicativo de problemas, como a Síndrome de Cushing, por exemplo.
Já o cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço ou fraqueza ou ser indicativo de problemas, como a Doença de Addison, por exemplo.
Anticorpos - Imunoglobulina
Altera a transcrição gênica de proteinas – alterando a conformação da celula findando em uma resposta biológica
Iatrogenia – doenças causadas por ou resultantes do tratamento médico
doença de Addison – qnd a adrenal não são capazes de produzir quantidades suficientes de seus hormônios.
Orgão ou tecido = enxerto
Os corticóides possuem importante função na maturação pulmonar fetal, promovendo a formação de substâncias surfactantes.