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Unidade 2 – Farmacologia do
Sistema Nervoso Autônomo
Profª Me. Amanda R. Ganassin
amanda.ganassin@anhanguera.com
 O SNA controla:
- Contração e relaxamento da musculatura lisa
- Secreções exócrinas e algumas endócrinas
- A frequência cardíaca
- Certas etapas do metabolismo intermediário (utilização
da glicose)
 As ações do sistema simpático e parassimpático são
opostas em algumas situações
- controle da frequência cardíaca
- Musculatura lisa visceral do intestino e da bexiga
As ações do sistema simpático e parassimpático NÃO
são opostas em algumas situações
- glândulas sudoríparas
- órgãos sexuais
 A atividade simpática aumenta no estresse
(comportamento de “luta-ou-fuga”)
 A atividade parassimpática predomina durante a
saciedade e repouso.
 Ambos os sistemas exercem um controle fisiológico
contínuo de órgãos específicos em condições normais.
GOLAN, 2009. cap.76, pág 91
 Os principais neurotransmissores (NT) são
ACETILCOLINA e NORADRENALINA.
 Os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos.
 A transmissão ganglionar ocorre através de receptores
nicotínicos de acetilcolina (Ach)
Todas as fibras motoras que deixam o SNC
liberam Ach que atua nos receptores
nicotinicos
Os neurônios parassimpáticos pós-ganglionares são
colinérgicos e atuam sobre receptores muscarínicos
nos órgãos alvo.
As fibras parassimpáticas pós-ganglionares
libram Ach que atuam nos receptores
muscarínicos
Os neurônios simpáticos pós-ganglionares são
principalmente noradrenérgicos, embora alguns sejam
colinérgicos (gland. sudoríparas)
As fibras simpaticas pós-ganglionares
liberam noradrenalina (NA) que podem
atuar sobre os receptores α ou ß-
adrenérgicos. Exceto nas glândulas
sudoríparas que as fibras simpáticas
liberam Ach que atuam sobre receptores
muscarínicos.
GOLAN, 2009. cap. 8, pág: 104
 Também é denominado sistema nervoso
voluntário por que a sua função motora pode
ser controlada conscientemente. Ele inclui
células nervosas motoras somáticas, que
levam impulsos do sistema nervoso central
para os músculos estriados esqueléticos.
GOLAN, 2009. cap. 8, pág 98 - 116
Transmissão Colinérgica
• Neurotransmissor:
Acetilcolina
• Receptores:
muscarínicos e
nicotínicos
F
ACh
Órgão efetor +
Na
Na
+
K+ K+
Acetil-coA
colina
Acetilcolina
AchE
colina
Colina acetiltransferase
colina
Na+ K+
K+/Ca+2
Ca+2
Nic Mus
Terminal colinérgico
Potencial de ação
1. SÍNTESE DO NEUROTRANSMISSOR: ocorre no botão sináptico
Acetil coenzima A + colina = Acetilcolina
2. ARMAZENAMENTO: em vesículas no interior do botão sináptico,
para evitar liberação espontânea e impedir a degradação dos
neurotransmissores por enzimas no botão sináptico
3. LIBERAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR: ocorre mediante a
chegada de um potencial de ação no botão sináptico, por
exocitose. (100-500 vesículas)
4. CONTROLE DE LIBERAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR: a
ativação de receptores muscarínicos na membrana pré-sináptica,
causa um feed-back negativo na liberação do neurotransmissor.
5 . INATIVAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR: após transmitir uma
informação nervosa ligando ao seu receptor o neurotransmissor
deve ser retirado da fenda sináptica. Isso ocorre por:
- Inativação enzimática – enzima acetilcolinesterase (AchE,
resultando em:
ACETATO – eliminado
COLINA – recaptada
SNC, células
parietais gástricas
Coração, terminal
pré-sináptico
Receptores Colinérgicos
M1 - neuronal M2 - cardíaco M3 - glandular
Glândulas
secretoras,
musculatura liso e
endotélio vascular
gânglios autônomos, SNC
1. MUSCARÍNICOS
2. NICOTÍNICOS
Nm - muscular
Nn - neuronal
junção neuromuscular
 Exitem 2 tipos de receptores que interagem com a Ach:
Os receptores Nicotínicos e os receptores
Muscarínicos
A ligação do NT ao receptor leva a uma alteração
conformocional do receptor promovendo uma resposta
excitatória ou inibitória.
 NICOTÍNICOS (Iônicos) – canais iônicos
 Neuronais (Gânglios Autonômicos e medula adrenal)
(Nn)
 Musculares (Placa Motora) (Nm)
 MUSCARÍNICOS (Metabólicos) – proteína G
 M1 (Neurônios do SNC e periféricos e tec. gástrico)
EXCITATÓRIO
 M2 (musculatura cardíaca) - INIBITÓRIO: provocam
redução da freqüência cardíaca e força de contração
 M3 (Musculatura lisa/endotélio vascular, Glândulas
exócrinas) – INIBITÓRIO E EXCITATÓRIO: causam
secreção, contração da musculatura lisa visceral e
relaxamento vascular
 M4 e M5 (SNC ???)
Colinérgicos e
Anticolinérgicos
1. Atuação sobre transportador de colina na membrana
plasmática
2. Liberação de acetilcolina
3. Receptores muscarínicos
4. Receptores nicotínicos
5. Acetilcolinesterase
 Modulação da motilidade gastrintestinal
 Xerostomia
 Glaucoma
 Cinetose e como antiemético
 Doenças neuromusculares, como miastenia grave e síndrome de
Eaton-Lambert
 Bloqueio e reversão neuromuscular aguda
 Distonias (Ex.: torcicolo), cefaléias e síndromes dolorosas
 Midríase
 Broncodilatadores
 Espasmos vesicais e incontinência urinária
 Efeitos cosméticos sobre linhas cutâneas e rugas
 Tratamento dos sintomas da doença de Alzheimer (DA), disfunção
cognitiva e demência
Colinérgicos e
Anticolinérgicos
 Por interferência na liberação da liberação de Ach
ao inibir sua síntese ou armazenamento vesicular
ou o próprio mecanismo de liberação
EX.:
 Toxina botulínica (Clostridium botulinum) – indutora
de paralisia (aumento do tônus muscular),
inativando as proteínas envolvidas na exocitose.
GOLAN, 2009. cap. 8, pág: 100
ANTICOLINESTERÁSICOS
- Potencializam a transmissão colinérgicas nas
sinapses autônomas colinérgicas e na junção
neuromuscular.
• Efeitos no SNC - fisiostigmina e organofosforados
(atravessam a BHE)
Duração da ação:
1) Edrofônio: ação curta (2 a 10min)
2) Neostigmina e fisiostigmina: ação intermediária (3 a 8 horas)
3) Organofosforados: irreversíveis (centenas de horas)
ORGANOFOSFORADOS
SINAIS E SINTOMAS DA INTOXICAÇÃO:
miose acentuada, dor ocular, visão borrada (longe),
secreções, broncoconstrição, cólicas, náuseas, vômitos,
hipotensão, fasciculações, fadiga muscular, paralisia,
confusão, convulsões, depressão respiratória, coma
TRATAMENTO:
- Atropina (anticolinérgico): Via I.M. ou E.V. (0,25mg a 1mg) /
infusão contínua ou repetidas vezes
- Pralidoxima (Contrathion): reativador da AchE – 200mg a
400mg / repetidas vezes.
Aumento da transmissão na junção neuromuscular
Tratamento da miastenia gravis
Síndrome de Eaton-Lambert
Envenenamento por tubocurarina
Miastenia gravis: doença auto-imune,
neuromuscular. O sistema imune produz Ac que
atacam os receptores nicotínicos. (fraqueza
muscular)
Síndrome de Eaton-Lambert: destruição dos
receptores por neoplasias
Tubocurarina: Chondrodendron tomentosum
(nomes comuns: curare, pareira-brava, pareira,
uva-da-serra, uva-do-mato).
Aumento da atividade colinérgica central
Doença de Alzheimer
Doença degenerativa e progressiva
Diminuição da memória
Dificuldade no raciocínio
Pensamento e alterações comportamentais
tacrina, donepezila, rivastigmina,
galantamina
GOLAN, 2009. cap. 8, pág 110
Parassimpaticomiméticos
Imitam a ação da Ach
Amanita muscarina
Alcalóides naturais
Efeitos
farmacológicos /
adversos:
lacrimejamento,
euforia, salivação,
sudorese, aumento
motilidade GI,
aumento secreções
GI e respiratórias,
náuseas, vômitos,
soluços, astenia
Sem indicação terapêutica
 PILOCARPINA
 Reduzir pressão intraocular no glaucoma
(solução a 2 e 4%)
 Sialagogo – tratamento da xerostomia
 CEVIMELINA
 Tratamento da xerostomia na síndrome de
Sjögren
 METACOLINA
 3x mais resistente a hidrólise pela AchE
 Parada cardíaca pode ser fatal
 Administração: Via cutânea
 É utilizada para diagnóstico da asma
Ésteres de colina
 CARBACOL
 Antigamente era usado para tratamento
da retenção urinária
 Atualmente diminuição da pressão
intraocular do glaucoma (soluções 0,75 a
3%)
 Produzir miose (solução a 0,01%)
 BETANICOL
 Promover motilidade GI e do trato
urinário
Ésteres de colina
Dose:
5mg, 10mg, 25mg
3/3h ou 4/4h
GOLAN, 2009. cap. 8, pág: 111
 Sudorese
 Cólicas abdominais
 Dificuldade de acomodação visual
 Salivação, vômito
 Dor de cabeça
(Parassimpaticolíticos)
Bloqueiam competitivamente a ação da
Ach
 IPATRÓPIO (Atrovent ®) – Broncodilatador
 HIOSCINA E ESCOPOLAMINA (Buscopan®) –
antiespasmódica
 ATROPINA (Atroveran®) – induzir midríase, reverter
bradicardia, antiespasmódica, inibir o excesso de
salivação e de secreção de muco durante a cirurgia ou
intoxicação por organofosforado
 OXIBUTININA, PROPANTELLINA – Tratamento da
bexiga hiperativa
 Bôca seca
 Taquicardia
 Visão borrada
 Dificuldade de micção
  motilidade TGI
 São utilizados clinicamente para indução de
paralisia flácida muscular (curta duração) –
SUCCINILCOLINA
sem utilidade terapêutica (receptores nícotínicos
ganglionares) – LOBELINA, NICOTINA
Bloqueadores da junção neuromuscular
despolarizante
Paralisia muscular –
 Tratar hipertensão com dissecção aórtica aguda
(receptores ganglionares) – TRIMETAFAN E
MECAMILAMINA
Bloqueadores da junção neuromuscular não
despolarizante
GOLAN, 2009. cap. 9, pág: 117 - 127
NORADRENALINA: substância transmissora
liberada por neurônios simpáticos pós-
glanglionares (noraepinefrina)
ADRENALINA: hormônio secretado, juntamente
com a noradrenalina, pela supra-renal (epinefrina)
DOPAMINA: percursor metabólico da
noradrenalina e da adrenalina, que atua como
neurotransmissor no cérebro (SNC).
Estudos demonstraram que há 2 tipos de receptores para Adrenalina
e Noradrenalina:  e  (aclopados a proteína G)
Subtipo Localização
1 Vasos de resistência
2
Pós-sinápticos
Inibição da insulina
β1 Coração
β2
Brônquios e vasos
(músculos esqueléticos)
Liberação do glucagon
Relaxamento da musc. uterina
β3 Células adiposas
Receptores Adrenérgicos
Beta 2
Alfa 1 Alfa 2 Beta 1
•Vasoconstrição
• resistência
periférica
• pressão arterial
•midríase • inibição da liberação de
noradrenalina
• inibição da liberação de
insulina
• taquicardia
•  da lipóllise
•  contratilidade do
miocárdio
•vasodilatação
•  resistência
periférica
•broncodilatação
• glicogenólise
• relaxamento
musc. uterina
   
Beta 3

Lipólise
GOLAN, 2009. cap. 9, pág: 118
Estocagem e Liberação da
Noradrenalina
• Armazenadas em vesículas pré
sinápticas (terminal adrenérgico).
• A NA fica ligada a ATP e proteínas
(diminuir difusão – evita destruição
enzimática – complexo inativo), até
liberação por estímulo - EXOCITOSE.
Ligação com o receptor:
Remoção da noradrenalina
A remoção da noradrenalina pode se dar por três caminhos:
1. Difundir-se fora do espaço sináptico e entrar na circulação.
2. Ser metabolizada pela catecol O-metiltransferase (COMT) ou
MAO no espaço sináptico.
3. Ser recaptada para dentro do neurônio
Esta bomba pode ser inibida por antidepressivos triciclicos como
IMIPRAMINA, ou pela COCAÍNA.
60
 Inibidores da síntese de catecolaminas
 Inibidores do armazenamento das catecolaminas
 Inibidores da recaptação de catecolaminas
 Inibidores da Enzimas
 Agonistas dos receptores α-adrenérgicos
 Agonistas dos receptores ß-adrenérgicos
 Antagonistas dos receptores α-adrenérgicos
 Antagonistas dos receptores ß-adrenérgicos
 Possuem utilidade clínica limitada, visto que esses
agentes inibem de modo inespecífico a formação de
todas as catecolaminas
 A α-metiltirosina inibe a tiroxina hidroxilase, a
primeira enzima na via de biossíntese das catecolaminas.
Utilizado no tratamento da hipertensão associada ao
feocromocitoma (um tumor de células enterocromafins da
medula supra-renal que produz norepinefrina e
epinefrina).
 Efedrina usados como descongestionantes nasal
 Anfetamina: aumento do estado de alerta,
diminuição da fadiga, depressão do apetite e insônia
 Metilfenidato (análogo da anfetamina) usado no
tratamento do transtorno de déficit de atenção com
hiperatividade em crianças
Efeito simpaticomimético - prolongam o tempo de
permanência do neurotransmissor liberado na fenda
sináptica.
 Cocaína: ocasionalmente utilizada como anéstesico
local
 Imipramina, clomipramina, nortriptilina e
amitriptilina (antidepressivo tricíclico)
Efeito simpaticomimético
(antiparkinsoniano)
Inibidores da MAO
 Antidepressivos IMAO: selegilina
Inibidores da COMT
 Entocapona
Inibidores da Dopa-descarboxilase
 Carbidopa
ADRENALINA E NORADRENALINA

ADR
2 Broncodilatação
1  FC e Contração

ADR
1; 2 Contração
PÂNCREAS 2
 Insulina
AGONISTAS inespecíficos
USOS: Asma (Tratamento de Emergência)
Choque Anafilático
Parada Cardíaca
EFEITOS COLATERAIS:
Taquicardia, tremor fino das mãos, palidez,
hipertensão, hiperglicemia e ansiedade
Não tem biodisponibilidade oral, pois é
biotransformada em mucosa gastrintestinal e
fígado.
ADRENALINA E NORADRENALINA
METOXAMINA e FENILEFRINA
AGONISTA 1
 Choque (estados hipotensivos): Metoxamina e
fenilefrina
 Descongestionante Nasal (Afrin®): Fenilefrina
Contração
 PA
Mucosa
Nasal
AGONISTAS 1
Produzem acentuada vasoconstrição da pele, mucosas e território
esplânico. Aumentam a resistência vascular periférica e a pressão
arterial
AGONISTAS 2
CLONIDINA, METILDOPA
AGONISTA 2
Contração  PA (agudo)
 Atividade
Simpática  PA (prolongada)
 Hipertensão
 EFEITOS COLATERAIS: Sedação, secura na boca, hipotensão
ortostática.
Atuam em centro de controle cardiovascular no sistema nervoso central,
ativando receptores centrais que suprime influxo simpático do cérebro para a
periferia, com queda da pressão arterial.
AGONISTAS β
DOBUTAMINA
AGONISTA 1  FC e Contração
 Tratamento agudo da insuficiência cardíaca (emergência)
 Não é biodisponível por via enteral
 Meia-vida de 2 minutos devido à pronta biotransformação
hepática
Admin.: intravenosa contínua
AGONISTAS preferencial 2
SALBUTAMOL,
FENOTEROL (berotec)
AGONISTA 2
Broncodilatação
Relaxamento
 Tratamento da doença obstrutiva das vias áreas e
broncoespasmos.
 Salbutamol - retardo do parto pré-maturo
DROGAS SIMPATOLÍTICAS
Os antagonistas dos receptores α-
e ß- adrenérgicos estão entre os
medicamentos mais amplamente
utilizados na prática clínica.
 Não seletivos: 1 e 2
Ex:propranolol, alprenolol, oxprenolol, timolol etc.
 Seletivos: 1
Ex: atenolol, practolol, metoprolol etc.
 Antagonistas mistos: atividade  e 
Ex: labetalol
 Uso Clínico dos antagonistas  adrenérgicos
 Redução da Pressão Arterial
 Redução de débito cardíaco
 Ação central: redução da atividade simpática
Ex: propranolol, alprenolol, atenolol, metoprolol
Glaucoma de ângulo aberto
 Contração do músculo ciliar, permitindo a
drenagem do humor aquoso
 Ex: timolol gotas oftálmicas
Efeitos Colaterais
 Broncoconstrição (Efeito que pode ser fatal em
pacientes com problemas respiratórios)
 Hipoglicemia
 Adrenalina estimula a produção de glicose pelo fígado
(2).
 Em geral o uso de antagonistas  em pacientes
diabéticos é contra-indicado.
GOLAN, 2009. cap. 9, pág: 126
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farmacologia do sistema nervoso autonomo

  • 1. Unidade 2 – Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo Profª Me. Amanda R. Ganassin amanda.ganassin@anhanguera.com
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.  O SNA controla: - Contração e relaxamento da musculatura lisa - Secreções exócrinas e algumas endócrinas - A frequência cardíaca - Certas etapas do metabolismo intermediário (utilização da glicose)  As ações do sistema simpático e parassimpático são opostas em algumas situações - controle da frequência cardíaca - Musculatura lisa visceral do intestino e da bexiga
  • 7.
  • 8.
  • 9. As ações do sistema simpático e parassimpático NÃO são opostas em algumas situações - glândulas sudoríparas - órgãos sexuais  A atividade simpática aumenta no estresse (comportamento de “luta-ou-fuga”)  A atividade parassimpática predomina durante a saciedade e repouso.  Ambos os sistemas exercem um controle fisiológico contínuo de órgãos específicos em condições normais.
  • 10.
  • 11.
  • 13.  Os principais neurotransmissores (NT) são ACETILCOLINA e NORADRENALINA.  Os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos.  A transmissão ganglionar ocorre através de receptores nicotínicos de acetilcolina (Ach) Todas as fibras motoras que deixam o SNC liberam Ach que atua nos receptores nicotinicos
  • 14. Os neurônios parassimpáticos pós-ganglionares são colinérgicos e atuam sobre receptores muscarínicos nos órgãos alvo. As fibras parassimpáticas pós-ganglionares libram Ach que atuam nos receptores muscarínicos
  • 15. Os neurônios simpáticos pós-ganglionares são principalmente noradrenérgicos, embora alguns sejam colinérgicos (gland. sudoríparas) As fibras simpaticas pós-ganglionares liberam noradrenalina (NA) que podem atuar sobre os receptores α ou ß- adrenérgicos. Exceto nas glândulas sudoríparas que as fibras simpáticas liberam Ach que atuam sobre receptores muscarínicos.
  • 16. GOLAN, 2009. cap. 8, pág: 104
  • 17.  Também é denominado sistema nervoso voluntário por que a sua função motora pode ser controlada conscientemente. Ele inclui células nervosas motoras somáticas, que levam impulsos do sistema nervoso central para os músculos estriados esqueléticos.
  • 18. GOLAN, 2009. cap. 8, pág 98 - 116
  • 19. Transmissão Colinérgica • Neurotransmissor: Acetilcolina • Receptores: muscarínicos e nicotínicos
  • 20. F ACh Órgão efetor + Na Na + K+ K+ Acetil-coA colina Acetilcolina AchE colina Colina acetiltransferase colina Na+ K+ K+/Ca+2 Ca+2 Nic Mus Terminal colinérgico Potencial de ação
  • 21.
  • 22. 1. SÍNTESE DO NEUROTRANSMISSOR: ocorre no botão sináptico Acetil coenzima A + colina = Acetilcolina 2. ARMAZENAMENTO: em vesículas no interior do botão sináptico, para evitar liberação espontânea e impedir a degradação dos neurotransmissores por enzimas no botão sináptico 3. LIBERAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR: ocorre mediante a chegada de um potencial de ação no botão sináptico, por exocitose. (100-500 vesículas)
  • 23. 4. CONTROLE DE LIBERAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR: a ativação de receptores muscarínicos na membrana pré-sináptica, causa um feed-back negativo na liberação do neurotransmissor. 5 . INATIVAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR: após transmitir uma informação nervosa ligando ao seu receptor o neurotransmissor deve ser retirado da fenda sináptica. Isso ocorre por: - Inativação enzimática – enzima acetilcolinesterase (AchE, resultando em: ACETATO – eliminado COLINA – recaptada
  • 24. SNC, células parietais gástricas Coração, terminal pré-sináptico Receptores Colinérgicos M1 - neuronal M2 - cardíaco M3 - glandular Glândulas secretoras, musculatura liso e endotélio vascular gânglios autônomos, SNC 1. MUSCARÍNICOS 2. NICOTÍNICOS Nm - muscular Nn - neuronal junção neuromuscular
  • 25.  Exitem 2 tipos de receptores que interagem com a Ach: Os receptores Nicotínicos e os receptores Muscarínicos A ligação do NT ao receptor leva a uma alteração conformocional do receptor promovendo uma resposta excitatória ou inibitória.  NICOTÍNICOS (Iônicos) – canais iônicos  Neuronais (Gânglios Autonômicos e medula adrenal) (Nn)  Musculares (Placa Motora) (Nm)
  • 26.  MUSCARÍNICOS (Metabólicos) – proteína G  M1 (Neurônios do SNC e periféricos e tec. gástrico) EXCITATÓRIO  M2 (musculatura cardíaca) - INIBITÓRIO: provocam redução da freqüência cardíaca e força de contração  M3 (Musculatura lisa/endotélio vascular, Glândulas exócrinas) – INIBITÓRIO E EXCITATÓRIO: causam secreção, contração da musculatura lisa visceral e relaxamento vascular  M4 e M5 (SNC ???)
  • 27. Colinérgicos e Anticolinérgicos 1. Atuação sobre transportador de colina na membrana plasmática 2. Liberação de acetilcolina 3. Receptores muscarínicos 4. Receptores nicotínicos 5. Acetilcolinesterase
  • 28.
  • 29.
  • 30.  Modulação da motilidade gastrintestinal  Xerostomia  Glaucoma  Cinetose e como antiemético  Doenças neuromusculares, como miastenia grave e síndrome de Eaton-Lambert  Bloqueio e reversão neuromuscular aguda  Distonias (Ex.: torcicolo), cefaléias e síndromes dolorosas  Midríase  Broncodilatadores  Espasmos vesicais e incontinência urinária  Efeitos cosméticos sobre linhas cutâneas e rugas  Tratamento dos sintomas da doença de Alzheimer (DA), disfunção cognitiva e demência Colinérgicos e Anticolinérgicos
  • 31.  Por interferência na liberação da liberação de Ach ao inibir sua síntese ou armazenamento vesicular ou o próprio mecanismo de liberação EX.:  Toxina botulínica (Clostridium botulinum) – indutora de paralisia (aumento do tônus muscular), inativando as proteínas envolvidas na exocitose.
  • 32. GOLAN, 2009. cap. 8, pág: 100
  • 33. ANTICOLINESTERÁSICOS - Potencializam a transmissão colinérgicas nas sinapses autônomas colinérgicas e na junção neuromuscular. • Efeitos no SNC - fisiostigmina e organofosforados (atravessam a BHE) Duração da ação: 1) Edrofônio: ação curta (2 a 10min) 2) Neostigmina e fisiostigmina: ação intermediária (3 a 8 horas) 3) Organofosforados: irreversíveis (centenas de horas)
  • 34. ORGANOFOSFORADOS SINAIS E SINTOMAS DA INTOXICAÇÃO: miose acentuada, dor ocular, visão borrada (longe), secreções, broncoconstrição, cólicas, náuseas, vômitos, hipotensão, fasciculações, fadiga muscular, paralisia, confusão, convulsões, depressão respiratória, coma TRATAMENTO: - Atropina (anticolinérgico): Via I.M. ou E.V. (0,25mg a 1mg) / infusão contínua ou repetidas vezes - Pralidoxima (Contrathion): reativador da AchE – 200mg a 400mg / repetidas vezes.
  • 35.
  • 36. Aumento da transmissão na junção neuromuscular Tratamento da miastenia gravis Síndrome de Eaton-Lambert Envenenamento por tubocurarina Miastenia gravis: doença auto-imune, neuromuscular. O sistema imune produz Ac que atacam os receptores nicotínicos. (fraqueza muscular) Síndrome de Eaton-Lambert: destruição dos receptores por neoplasias Tubocurarina: Chondrodendron tomentosum (nomes comuns: curare, pareira-brava, pareira, uva-da-serra, uva-do-mato).
  • 37. Aumento da atividade colinérgica central Doença de Alzheimer Doença degenerativa e progressiva Diminuição da memória Dificuldade no raciocínio Pensamento e alterações comportamentais tacrina, donepezila, rivastigmina, galantamina
  • 38. GOLAN, 2009. cap. 8, pág 110
  • 39. Parassimpaticomiméticos Imitam a ação da Ach Amanita muscarina Alcalóides naturais Efeitos farmacológicos / adversos: lacrimejamento, euforia, salivação, sudorese, aumento motilidade GI, aumento secreções GI e respiratórias, náuseas, vômitos, soluços, astenia Sem indicação terapêutica
  • 40.  PILOCARPINA  Reduzir pressão intraocular no glaucoma (solução a 2 e 4%)  Sialagogo – tratamento da xerostomia  CEVIMELINA  Tratamento da xerostomia na síndrome de Sjögren
  • 41.  METACOLINA  3x mais resistente a hidrólise pela AchE  Parada cardíaca pode ser fatal  Administração: Via cutânea  É utilizada para diagnóstico da asma Ésteres de colina  CARBACOL  Antigamente era usado para tratamento da retenção urinária  Atualmente diminuição da pressão intraocular do glaucoma (soluções 0,75 a 3%)  Produzir miose (solução a 0,01%)
  • 42.  BETANICOL  Promover motilidade GI e do trato urinário Ésteres de colina Dose: 5mg, 10mg, 25mg 3/3h ou 4/4h GOLAN, 2009. cap. 8, pág: 111
  • 43.  Sudorese  Cólicas abdominais  Dificuldade de acomodação visual  Salivação, vômito  Dor de cabeça
  • 44. (Parassimpaticolíticos) Bloqueiam competitivamente a ação da Ach  IPATRÓPIO (Atrovent ®) – Broncodilatador  HIOSCINA E ESCOPOLAMINA (Buscopan®) – antiespasmódica  ATROPINA (Atroveran®) – induzir midríase, reverter bradicardia, antiespasmódica, inibir o excesso de salivação e de secreção de muco durante a cirurgia ou intoxicação por organofosforado  OXIBUTININA, PROPANTELLINA – Tratamento da bexiga hiperativa
  • 45.  Bôca seca  Taquicardia  Visão borrada  Dificuldade de micção   motilidade TGI
  • 46.  São utilizados clinicamente para indução de paralisia flácida muscular (curta duração) – SUCCINILCOLINA sem utilidade terapêutica (receptores nícotínicos ganglionares) – LOBELINA, NICOTINA Bloqueadores da junção neuromuscular despolarizante
  • 47.
  • 48. Paralisia muscular –  Tratar hipertensão com dissecção aórtica aguda (receptores ganglionares) – TRIMETAFAN E MECAMILAMINA Bloqueadores da junção neuromuscular não despolarizante
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53. GOLAN, 2009. cap. 9, pág: 117 - 127
  • 54. NORADRENALINA: substância transmissora liberada por neurônios simpáticos pós- glanglionares (noraepinefrina) ADRENALINA: hormônio secretado, juntamente com a noradrenalina, pela supra-renal (epinefrina) DOPAMINA: percursor metabólico da noradrenalina e da adrenalina, que atua como neurotransmissor no cérebro (SNC).
  • 55. Estudos demonstraram que há 2 tipos de receptores para Adrenalina e Noradrenalina:  e  (aclopados a proteína G) Subtipo Localização 1 Vasos de resistência 2 Pós-sinápticos Inibição da insulina β1 Coração β2 Brônquios e vasos (músculos esqueléticos) Liberação do glucagon Relaxamento da musc. uterina β3 Células adiposas
  • 56. Receptores Adrenérgicos Beta 2 Alfa 1 Alfa 2 Beta 1 •Vasoconstrição • resistência periférica • pressão arterial •midríase • inibição da liberação de noradrenalina • inibição da liberação de insulina • taquicardia •  da lipóllise •  contratilidade do miocárdio •vasodilatação •  resistência periférica •broncodilatação • glicogenólise • relaxamento musc. uterina     Beta 3  Lipólise
  • 57. GOLAN, 2009. cap. 9, pág: 118
  • 58. Estocagem e Liberação da Noradrenalina • Armazenadas em vesículas pré sinápticas (terminal adrenérgico). • A NA fica ligada a ATP e proteínas (diminuir difusão – evita destruição enzimática – complexo inativo), até liberação por estímulo - EXOCITOSE.
  • 59. Ligação com o receptor: Remoção da noradrenalina A remoção da noradrenalina pode se dar por três caminhos: 1. Difundir-se fora do espaço sináptico e entrar na circulação. 2. Ser metabolizada pela catecol O-metiltransferase (COMT) ou MAO no espaço sináptico. 3. Ser recaptada para dentro do neurônio Esta bomba pode ser inibida por antidepressivos triciclicos como IMIPRAMINA, ou pela COCAÍNA.
  • 60. 60
  • 61.  Inibidores da síntese de catecolaminas  Inibidores do armazenamento das catecolaminas  Inibidores da recaptação de catecolaminas  Inibidores da Enzimas  Agonistas dos receptores α-adrenérgicos  Agonistas dos receptores ß-adrenérgicos  Antagonistas dos receptores α-adrenérgicos  Antagonistas dos receptores ß-adrenérgicos
  • 62.  Possuem utilidade clínica limitada, visto que esses agentes inibem de modo inespecífico a formação de todas as catecolaminas  A α-metiltirosina inibe a tiroxina hidroxilase, a primeira enzima na via de biossíntese das catecolaminas. Utilizado no tratamento da hipertensão associada ao feocromocitoma (um tumor de células enterocromafins da medula supra-renal que produz norepinefrina e epinefrina).
  • 63.  Efedrina usados como descongestionantes nasal  Anfetamina: aumento do estado de alerta, diminuição da fadiga, depressão do apetite e insônia  Metilfenidato (análogo da anfetamina) usado no tratamento do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade em crianças
  • 64. Efeito simpaticomimético - prolongam o tempo de permanência do neurotransmissor liberado na fenda sináptica.  Cocaína: ocasionalmente utilizada como anéstesico local  Imipramina, clomipramina, nortriptilina e amitriptilina (antidepressivo tricíclico)
  • 65. Efeito simpaticomimético (antiparkinsoniano) Inibidores da MAO  Antidepressivos IMAO: selegilina Inibidores da COMT  Entocapona Inibidores da Dopa-descarboxilase  Carbidopa
  • 66.
  • 67. ADRENALINA E NORADRENALINA  ADR 2 Broncodilatação 1  FC e Contração  ADR 1; 2 Contração PÂNCREAS 2  Insulina AGONISTAS inespecíficos
  • 68. USOS: Asma (Tratamento de Emergência) Choque Anafilático Parada Cardíaca EFEITOS COLATERAIS: Taquicardia, tremor fino das mãos, palidez, hipertensão, hiperglicemia e ansiedade Não tem biodisponibilidade oral, pois é biotransformada em mucosa gastrintestinal e fígado. ADRENALINA E NORADRENALINA
  • 69.
  • 70.
  • 71. METOXAMINA e FENILEFRINA AGONISTA 1  Choque (estados hipotensivos): Metoxamina e fenilefrina  Descongestionante Nasal (Afrin®): Fenilefrina Contração  PA Mucosa Nasal AGONISTAS 1 Produzem acentuada vasoconstrição da pele, mucosas e território esplânico. Aumentam a resistência vascular periférica e a pressão arterial
  • 72.
  • 73. AGONISTAS 2 CLONIDINA, METILDOPA AGONISTA 2 Contração  PA (agudo)  Atividade Simpática  PA (prolongada)  Hipertensão  EFEITOS COLATERAIS: Sedação, secura na boca, hipotensão ortostática. Atuam em centro de controle cardiovascular no sistema nervoso central, ativando receptores centrais que suprime influxo simpático do cérebro para a periferia, com queda da pressão arterial.
  • 74. AGONISTAS β DOBUTAMINA AGONISTA 1  FC e Contração  Tratamento agudo da insuficiência cardíaca (emergência)  Não é biodisponível por via enteral  Meia-vida de 2 minutos devido à pronta biotransformação hepática Admin.: intravenosa contínua
  • 75.
  • 76. AGONISTAS preferencial 2 SALBUTAMOL, FENOTEROL (berotec) AGONISTA 2 Broncodilatação Relaxamento  Tratamento da doença obstrutiva das vias áreas e broncoespasmos.  Salbutamol - retardo do parto pré-maturo
  • 77. DROGAS SIMPATOLÍTICAS Os antagonistas dos receptores α- e ß- adrenérgicos estão entre os medicamentos mais amplamente utilizados na prática clínica.
  • 78.
  • 79.
  • 80.  Não seletivos: 1 e 2 Ex:propranolol, alprenolol, oxprenolol, timolol etc.  Seletivos: 1 Ex: atenolol, practolol, metoprolol etc.  Antagonistas mistos: atividade  e  Ex: labetalol
  • 81.  Uso Clínico dos antagonistas  adrenérgicos  Redução da Pressão Arterial  Redução de débito cardíaco  Ação central: redução da atividade simpática Ex: propranolol, alprenolol, atenolol, metoprolol Glaucoma de ângulo aberto  Contração do músculo ciliar, permitindo a drenagem do humor aquoso  Ex: timolol gotas oftálmicas
  • 82. Efeitos Colaterais  Broncoconstrição (Efeito que pode ser fatal em pacientes com problemas respiratórios)  Hipoglicemia  Adrenalina estimula a produção de glicose pelo fígado (2).  Em geral o uso de antagonistas  em pacientes diabéticos é contra-indicado.
  • 83. GOLAN, 2009. cap. 9, pág: 126