Parte da aula aos alunos do Curso de Pós-Graduação em Leitura e Contação de Histórias, ministrada no POLONEDUCACIONAL do MÉIER (RJ) pelo Professor JULIO CESAR
Para quem precisa entender como funciona a estrutura do parágrafo, este arquivo irá ajudar (e muito) aos mais necessitados nesta área de conhecimento. Destaque para os exemplos e para as explicações em forma de analogias.
Para quem precisa entender como funciona a estrutura do parágrafo, este arquivo irá ajudar (e muito) aos mais necessitados nesta área de conhecimento. Destaque para os exemplos e para as explicações em forma de analogias.
Proporcionar conhecimentos teóricos referentes à língua portuguesa, possibilitando a leitura e compreensão de textos variados que motivem, por excelência, a boa atuação na vida profissional.
Proporcionar conhecimentos práticos referentes à língua portuguesa, possibilitando a leitura e compreensão de textos variados que motivem, por excelência, a boa atuação na vida profissional.
Parte da Apresentação aos Funcionários da Empresa LENTANA LTDA, no setor de Recursos Humanos, na cidade do Rio de Janeiro. Ministrada pelo Professor JULIO
Como o Balanced Scorecard Foi Apresentado Inicialmente? Qual é o Aspecto Inovador Dessa Ferramenta? Como Eram Baseados os Níveis de Medições Empresariais?
Parte da aula aos alunos do curso de Graduação em Licenciatura em Administração de Empresas, ministrada no POLO EDUCACIONAL do MÉIER (RJ) pelo Professor JULIO
Mais de PROFIGESTÃO - Profissionais em Gestão de Empresas e Pessoas (20)
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Betel, Ordenança para buscar a paz e fazer o bem, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Expressão Escrita e Oral Presentes na Leitura, na Produção e na Interpretação de Textos
1. Expressão Escrita e Oral Presentes na Leitura, na Produção e na
Interpretação deTextos
Sendo assim, a produção textual
abordada terá uma perspectiva
leitora, concebendo-se a diferença
entre habilidade e competência de
leitura, já que, para ler um texto é
necessário apenas saber ler; mas,
para compreender seu conteúdo, é
preciso entender o que as palavras
querem dizer, dentro do contexto
apresentado
Nessa apresentação
você verá que a
oralidade e a escrita,
embora diferentes
em muitos aspectos,
aproximam-se em
outros, dependendo
do gênero escolhido
Por fim, você
verá que uma
boa produção
textual
resultará em
uma forma
efetiva de
comunicação
para uso em
âmbito social
2. A fala é precursora da escrita, mas não existe supremacia de
uma sobre a outra, pois elas refletem a expressividade de um
povo e de uma cultura que necessita transmitir seus
conhecimentos para as gerações seguintes
Numa sociedade letrada como a nossa, é difícil conceber
comunicação sem a escrita. Somos alvos dela em matérias
de jornais, revistas, mensagens em celular, leitura em
sites e propagandas na TV
Mas, ainda existem
comunidades em que a fala é
predominante, não havendo
escrita de sua língua: Alguns
povos indígenas brasileiros
mantêm sua língua viva e
sem registro escrito e, muitos
deles, não usam a Língua
Portuguesa e a escrita para se
comunicar
Embora a escrita não seja suficientemente
necessária para que o ser humano deixe seu
registro, ela é importante num mundo em que
nos comunicamos usando a grafia. Por outro
lado, o uso da fala como meio de interação
tem sua eficiência comprovada em momentos
necessários. É o caso de uma palestra
proferida por um pesquisador ou uma
conversa, via internet, entre mãe e filha que
estejam em continentes diferentes
3. Expressão Escrita e Oral
em Contextos Diversos
Antes de mais nada, devemos lembrar que, quando nos referimos
a texto, ele poderá ser produzido de forma oral ou escrita,
levando em conta as características do gênero escolhido
Devemos pensar na linguagem que será utilizada no
momento da produção da fala ou da escrita. Para
padronizar a linguagem, já que esta costuma
apresentar inúmeras variedades, estipula-se uma
norma geral que irá garantir a definição de alguns
parâmetros para a escrita e para a fala nos
momentos diversos de uso
Estamos nos
referindo à norma-
padrão da língua, um
conjunto de regras
estabelecidas pela
gramática da língua
e que é responsável
por determinar uma
unidade
Sendo assim, a norma-
padrão será usada em
textos escritos que exigem
um cuidado maior, como
uma dissertação, por
exemplo, ou em conversas
realizadas em momentos
pouco formais, como uma
entrevista de emprego
Sobre a fala e a escrita, é
importante a concepção de
que ambas são modalidades
da comunicação verbal, mas
que cada uma delas possui
características próprias.
Observe o comparativo
entre elas:
4. F A L A E S C R I T A
Contextualizada Descontextualizada
Dinâmica Estática
Implícita Explícita
Redundante Condensada
Fragmentada Não Fragmentada
Não Planejada Planejada
Incompleta Completa
Pouco Elaborada Elaborada
Predominância de Frases Curtas Com Predominância de Frases Completas
Poucas Nominalizações Abundância de Nominalizações
Menor Densidade Lexical Maior Densidade Lexical
5. Observando o quadro no slide anterior, percebemos que
há muitas diferenças entre fala e escrita por força das
formas como são produzidas. Uma escrita não
planejada não terá o mesmo resultado de uma produção
pensada e elaborada levando em conta os padrões de
escrita, o público-alvo, o gênero escolhido, dentre
outras situações
É importante pensar que a
escrita é o resultado de um
processo e, por sua vez, a fala
é o processo. Por isso mesmo,
é dinâmica e não requer os
mesmos critérios de
planejamento e elaboração
que a escrita exige. Não
estamos falando sobre os
casos de leitura oral, mas, do
uso em conversas e diálogos
Por ser dinâmica, a
fala nem sempre é
pensada e, por isso,
costumamos dizer que
ela ganha força
sempre que é
produzida. Muito se
tem debatido sobre o
distanciamento
existente entre fala e
escrita na produção
textual
Os resultados desses
estudos indicam que as
diferenças existentes
giram mais em torno do
gênero textual
produzido do que
mesmo em relação ao
meio utilizado: oral ou
gráfico
6. Pense na seguinte situação: você tem uma
reunião marcada para esta semana, mas
não lembra o dia. Há 2 formas de sanar
essa dúvida: via aplicativo de mensagens
ou e-mail
O destinatário das mensagens é a mesma
pessoa, a qual você não tem muita
intimidade, pois exerce um cargo superior ao
seu e a mensagem será enviada por escrito
Nesta simulação, você é o Emissor (E) da mensagem e seu colega será o Receptor (R):
Aplicativo de Mensagem E-Mail
(E) Oi / (R) Oi (E) Oi. Bom dia. Estou com dúvida a respeito do
dia que ocorrerá a nossa reunião.
(E) Tô com uma dúvida / (R) Diga Será às 17 h de hoje ou amanhã?
(E) A gente tem uma reunião às 5, hoje ou amanhã? Você poderia confirmar, por favor? Obrigado. Abraço
(R) Amanhã / (E) Ah, às 5, né? (R) Olá. Nossa reunião está marcada para amanhã às 17
horas
(R) Sim Abraço e até lá
(E) Ok, obrigado / (R) De nada
7. Analisando esses 2 processos, verificamos que o
texto do bate-papo apresenta características próprias
de uma conversa, em que Emissor e o Receptor se
comunicam de forma simultânea
Nesse caso, podemos listar a presença de marcas da oralidade,
como o uso das contrações “tô” para “estou” e “né” para “não é”,
o uso da interjeição “Ah” como forma de compreensão, além do
uso de figuras (emotions)
Outro detalhe da
conversa é a objetividade
das respostas do
receptor, breves e
diretas: “diga”,
“amanhã”, “sim”. Em
uma conversa, mesmo
que escrita, é possível a
compreensão, pois há
simultaneidade na
comunicação
Já o caso do e-mail traz
uma mensagem escrita
entre um emissor e um
receptor, ou seja, a
mesma situação de
comunicação, porém não
de forma simultânea. Há
um espaço entre uma e
outra mensagem
Sendo assim, o cuidado
com a linguagem é
maior, pois ela deverá
ser clara e objetiva,
para que a comunicação
entre emissor e receptor
seja efetivada com
sucesso
8. Habilidade Leitora e Competência de Leitura
Quando se diz que alguém é competente naquilo que
faz, significa dizer que sabe fazer determinada
atividade. No entanto, se, além de competente, diz-se
que é habilidoso, significa que, além de saber fazer,
tem conhecimentos sobre aquilo que faz
Assim é com o texto, pois para lê-lo, não basta “saber ler”, é preciso mobilizar
recursos que auxiliem o leitor a compreender aquilo que está sendo lido
Vejamos o seguinte texto: “Desculpe-me o alarido! É que estava eu absorto em
meus pensares quando, de repente, um senhor dândi, mas insolente, veio dizer-
me palavras venéficas sobre minha escrita. Pachorrento e pulcro que sou, não me
contive, porém, diante de tal alogia! Aquele sátrapa não haveria de falar comigo
daquele jeito. De veneta, acabei valendo-me de palavras ultrajantes para insultá-
lo e ultrapassei meus limites. Remita-me!”
9. TRADUZINDO: Desculpe-me a gritaria! É que
estava eu concentrado em meus pensares
quando, de repente, um senhor requintado no
vestir, mas atrevido, veio dizer-me palavras
venenosas sobre minha escrita. Paciencioso e
gentil que sou, não me contive, porém, diante de
tal absurdo! Aquele homem com ar de poderoso,
dominador, não haveria de falar comigo daquele
jeito. De impulso, acabei valendo-me de palavras
ofensivas para insultá-lo e ultrapassei meus
limites. Perdoe-me!
Nesse exemplo podemos
perceber que o uso de
palavras complexas poderá
dificultar a compreensão da
leitura, impedindo uma boa
comunicação. Além disso,
se o leitor não dominar o
vocabulário utilizado, não
compreenderá seu teor, ou
seja, não será competente
naquele conteúdo
Então, a competência leitora contribui para a
interpretação do texto, o que possibilita
compreender o sentido global do que se lê. Tanto
habilidade quanto competência leitora são itens
necessários no momento da leitura de um texto, que
deverá ser produzido de forma a conceber um efeito
de comunicação desejado por aquele que o produziu
10. Podemos perceber que o uso de palavras complexas poderá
dificultar a compreensão da leitura, impedindo uma boa
comunicação. Além disso, se o leitor não dominar o
vocabulário utilizado, não compreenderá seu teor, ou seja,
não será competente naquele conteúdo
Então, a competência leitora contribui para a
interpretação do texto, o que possibilita
compreender o sentido global do que se lê
Sendo assim, uma pessoa
terá competência textual
se, diante de um suposto
texto, ela perceber que
não se constitui texto
porque lhe faltam
elementos estruturais,
como unidade,
completude, tematização,
saber partilhado,
informação nova e tem
habilidade para torná-lo
texto, completando-o
Competência textual diz respeito também às
habilidades de uma pessoa para parafrasear um texto,
resumi-lo, dar-lhe um título ou, se lhe for sugerido um
assunto, desenvolver suas ideias e elaborar um texto
Dessa forma, tanto habilidade quanto competência
leitora são itens necessários no momento da leitura de
um texto, que deverá ser produzido de forma a conceber
um efeito de comunicação desejado por aquele que o
produziu
11. Produção Textual Como Forma de Comunicação
Para que um texto atinja seu objetivo, quer seja, o de
comunicar algo a alguém, deverá ser produzido de
maneira eficaz. Isso significa dizer que sua linguagem,
seu vocabulário e sua estrutura deverão ser elaboradas
de acordo com o consumidor; ou seja, conforme o leitor
Daremos preferência ao texto
escrito, pois entendemos que
há necessidade de abordagem
maior para com essa
modalidade textual. Mas, vale
lembrar que muito do que se
diz para o texto escrito tem
valor para o texto falado. A
produção de um texto é um
processo complexo, que exige,
de quem o produz, respostas a
algumas perguntas:
Quem é o receptor do texto? A quem ele se destina?
Qual o objetivo do texto? Convencer? Informar?
Divertir? Qual o papel do emissor? Narrador?
Informante? Qual gênero será usado? Qual técnica de
escrita será usada? Qual será o suporte utilizado?
Jornal? Livro? Mensagem de celular? Telefone ou
Vídeo?
As respostas a essas perguntas fazem parte do sentido
que será dado ao texto para que o receptor possa
compreendê-lo de acordo com a proposta do emissor
12. Então, pode-se dizer que todo texto deveria ser
produzido com foco na interação. “Deveria”
porque, muitas vezes, produzimos textos a
mando de alguém, como nas redações
escolares, em que o aluno sabe que seu texto
será lido pelo professor e somente por ele, com
o objetivo final de ser avaliado
Também não estamos aqui
abordando somente sobre
a interação autor-leitor ou
emissor-receptor, mas,
também, na interação
existente entre o autor e
seu texto. Sim, porque, ao
se produzir um texto,
pensa-se sobre o que está
sendo escrito
Nessa concepção, autor e
leitor dialogam entre si,
mesmo que distanciados
fisicamente e, diante
disso, é necessário que o
sentido que se quer dar ao
texto seja amparado por
conhecimentos que são
ativados no momento da
escrita
Tais
conhecimentos
são explicitados
como
responsáveis pela
produção textual
como foco na
interação. São
eles:
13. Conhecimento
Linguístico - diz respeito
aos padrões ortográfico,
gramatical e lexical da
língua de quem produz o
texto, pensando na
clareza e na objetividade
de sua escrita
Conhecimento Enciclopédico
- é o conhecimento que o autor
carrega ao longo de sua vida
sobre as coisas do mundo que o
cerca. É o conhecimento
responsável pela
contextualização daquilo que
está sendo escrito
Conhecimento de
Textos - aqui estamos
nos referindo aos
gêneros textuais, que
darão o respaldo à
estrutura do texto, de
acordo com sua
finalidade. São outros
textos que servirão de
modelo àquele que está
sendo produzido
Conhecimentos Interacionais -
são aqueles utilizados pelo autor
como forma de demonstrar sua
intenção ao escrever sobre
determinado assunto, a
quantidade de informação
necessária para que o leitor
compreenda o que está expresso
no texto, qual linguagem a ser
utilizada para que o texto
cumpra seu papel interacional
Todos esses conhecimentos
são ativados em momentos
distintos quando da produção
de um texto escrito.
Considerando tais
conhecimentos, certamente
você poderá elaborar um texto
de modo a interagir com seu
leitor, cumprindo-se, no
momento da leitura, o papel
fundamental do texto que é o
de comunicar algo