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Equipa Multiprofissional 
Saúde
Introdução 
A necessidade de trabalho multiprofissional nos cuidados com a 
saúde é reconhecida por todos e vem sendo incorporada de 
forma progressiva na prática diária. Treinados durante a 
formação para atuar individualmente, os profissionais de saúde 
vivem uma fase contraditória na qual, mesmo sabendo o que é 
melhor, se vêem com dificuldades e pudores para definir limites, 
interseções e interfaces. Este é um trabalho necessário, que 
exige coragem, determinação e contínua autocrítica para que os 
objetivos sejam atingidos.
Equipa Multiprofissional 
O que é? 
Grupo de profissionais de uma área 
específica (saúde, administração, etc.) 
que trabalham em conjunto a fim de 
chegar a um objetivo comum.
Equipa Multiprofissional 
Hospital dos Lusíadas
Equipa Multiprofissional Saúde 
A Equipa Multidisciplinar pode ser formada por 
médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, 
nutricionistas, fonoaudiólogos e terapeutas 
ocupacionais que reúnem-se para decidir quais 
serão os objetivos para um determinado 
paciente, que pode ser por exemplo comer 
sozinho.
Objetivos 
Diminuir a desigualdade entre os profissionais 
de diferentes atuações na área de saúde para 
consequentemente ocorrer a maior integração 
na equipa, havendo maior possibilidade de 
interagirem em situações livres de submissão 
na busca de consensos acerca da finalidade e 
do modo de executar o trabalho.
Objetivos 
A equipa auto avalia o seu comportamento por 
intermédio de várias variáveis, sendo uma 
delas o grau de confiança entre todos; avalia a 
comunicação que existe na equipa; o grau de 
apoio recíproco; a compreensão dos objetivos 
e o tratamento ou seja, a gestão de conflitos 
entre todos.
Objetivos 
Hoje, fala-se noutros tipos de abordagem 
como interdisciplinaridade, 
pluridisciplinaridade e 
transdisciplinaridade, mas penso que a 
nossa grande preocupação deve ser a 
integridade e a unidade do conhecimento.
O trabalho em equipa nos 
Cuidados de Saúde Primários 
O conceito de trabalho em equipa revelou 
uma diversidade de interpretações e 
expectativas.
O trabalho em equipa nos 
Cuidados de Saúde Primários 
A fraca apropriação do conceito parece estar 
ligada a informações pouco convincentes ou 
críticas sobre o trabalho em equipas 
interdisciplinares, existindo também algumas 
evidências de que possa estar associada ao 
desconhecimento das competências necessárias 
aos cuidados partilhados e insegurança quanto às 
suas implicações para a identidade profissional.
O trabalho em equipa nos 
Cuidados de Saúde Primários 
Emerge a noção de que o trabalho em 
equipa neste contexto de cuidados 
introduz não só mudanças no ambiente de 
trabalho como nos papéis profissionais, 
refletindo uma mudança radical na cultura.
O trabalho em equipa nos 
Cuidados de Saúde Primários
Equipa Multiprofissional
Equipa Multiprofissional 
Muitos dos profissionais de saúde não 
sabem ou pouco sabem do verdadeiro 
significado de uma equipa 
multidisciplinar/multiprofissional.
Equipa Multiprofissional 
Torna-se cada vez mais uma necessidade 
perceber estes contextos, estas dinâmicas 
de trabalho, que segundo dados 
estatísticos, têm a sua elevada eficiência.
Equipa Multiprofissional 
- O número de indivíduos atendidos será 
maior; 
- A adesão ao tratamento será superior; 
- Cada paciente poderá ser um replicador 
de conhecimentos e atitudes.
Equipa Multiprofissional 
- Haverá favorecimento de ações de 
pesquisa em serviço. 
- Como vantagem adicional, teremos o 
crescimento profissional no serviço como 
um todo.
Ações comuns à equipa 
multiprofissional 
- Promoção à saúde (ações educativas 
com ênfase em mudanças do estilo de 
vida, correção dos fatores de risco e 
produção de material educativo). 
- Formação de profissionais.
Ações comuns à equipa 
multiprofissional 
- Ações assistenciais individuais e em 
grupo de acordo com as especificidades; 
- Participação em pesquisas.
Ações específicas individuais 
- As ações específicas definidas pelas diretrizes de 
cada profissão devem obviamente ser respeitadas. 
- Nas situações e circunstâncias em que houver 
superposições de funções, isso deve acontecer de 
maneira natural e só será possível se houver 
harmonia entre o grupo, implementação de regras 
claras e perfeita uniformidade de linguagem.
Participação do Médico 
• Consulta médica; 
• Responsabilidade pelo diagnóstico 
e pelas condutas terapêuticas; 
• Avaliação clínica dos pacientes pelo 
menos duas vezes por ano; 
• Apoio aos demais membros, 
quando necessário; 
• Administração do serviço; 
• Encaminhamento de pacientes e 
delegação de atividades a outros 
profissionais quando necessário.
Participação do Enfermeiro 
• Consulta de enfermagem; 
• Encaminhamento ao médico pelo 
menos duas vezes ao ano e com 
maior frequência nos casos em que 
a pressão não estiver devidamente 
controlada ou na presença de 
outras intercorrências; 
• Administração do serviço. 
• Delegação e supervisão das 
atividades do técnico/auxiliar de 
enfermagem
Participação do Nutricionista 
• Consulta de nutrição; 
• Seguimento da 
evolução nutricional; 
• Educação nutricional
Participação do Psicólogo 
• Consulta de psicologia; 
• Atendimento a familiares, para facilitar 
as mudanças de hábitos de vida do 
grupo familiar e a adesão ao 
tratamento; 
• Treino de controle de stresse; 
• Trabalho sistemático junto à equipa 
com o objetivo de promover o 
entrosamento e a harmonia entre 
todos, com o objetivo de que o grupo, 
de fato, se constitua numa equipa 
multiprofissional.
Participação da Assistente Social 
• Entrevista social para identificação 
socioeconómica e familiar, 
caracterização da situação de 
trabalho e previdência, e 
levantamento de expectativas 
sobre a doença e o seu tratamento; 
• Atualização do cadastro de recursos 
sociais (para encaminhamento do 
atendimento das dificuldades dos 
pacientes e familiares) que possam 
interferir na terapêutica;
Participação da Assistente Social 
• Desenvolvimento de 
atividades visando à 
organização dos 
pacientes em 
associações de 
portadores de 
hipertensão arterial. 
• Busca ativa de faltosos.
Participação do Farmacêutico 
• Participação em comités para a 
seleção de medicamentos; 
• Gerir stocks, armazenamento 
correto e dispensação de 
medicamentos; 
• Promoção da atenção farmacêutica 
ao paciente (orientação individual 
ou em grupo e acompanhamento do 
uso de medicamentos); 
• Orientação quanto ao uso racional 
de medicamentos à população.
Participação do Fisioterapeuta 
• Atendimento individual e em 
grupo aos pacientes 
encaminhados. 
• Identificação e atuação 
fisioterapêutica sobre 
problemas que causem 
• limitação às mudanças de 
hábitos de vida (dores 
limitantes, posturas etc).
Participação do Musicoterapeuta 
• Atividades em grupo 
para trabalho 
musicoterapêutico 
visando à adoção de 
hábitos saudáveis e à 
diminuição do 
stresse.
Participação de Funcionários 
Administrativos 
• Receção dos 
pacientes; 
• Controle e marcação 
de consultas e 
reuniões.
Participação de Agentes 
Comunitários de Saúde 
• Ações educativas primárias, 
visando à promoção de saúde. 
• Busca ativa de faltosos. 
• Sugestão de encaminhamento 
para unidades de básicas de 
saúde. 
• Recolha de dados referentes à 
hipertensão arterial, conforme 
impresso padronizado.
Ações em grupo 
• Reuniões com 
pacientes 
– As ações educativas e 
terapêuticas em saúde 
devem ser desenvolvidas 
com grupos de pacientes, 
seus familiares e a 
comunidade, sendo 
adicionais às atividades 
individuais. 
• Reuniões da equipa 
– Atividades periódicas 
com a participação de 
todo o grupo para 
análise crítica das ações 
desenvolvidas, acerto de 
arestas e novas 
orientações, caso 
necessárias.
Ações em grupo 
• Programas 
Comunitários 
– A equipe multiprofissional deve 
procurar estimular, por meio 
dos pacientes, dos 
representantes da comunidade, 
de profissionais da área de 
comunicação e da sociedade 
civil, o desenvolvimento de 
atividades comunitárias. 
• Atividades conjuntas 
(equipas/pacientes) 
– Devem ocorrer 
concomitantemente, 
reunindo diversas 
equipes 
multiprofissionais e 
grupos de pacientes.
Sugestões para implantação do 
serviço 
• Identificação da equipa multiprofissional mínima possível, de 
acordo com a realidade existente, e definição das tarefas de 
cada um. 
• Fluxograma de atendimento: cada serviço, de acordo com a 
sua equipa, estabelecerá uma estratégia, devendo estar aí 
incluídas atividades individuais e/ou de grupo.Informação ao 
paciente sobre a rotina de atendimento, para que tenha maior 
compreensão e, consequentemente, maior adesão ao 
tratamento.
Ações Administrativas 
• Cartão do paciente; 
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dados do paciente em prontuário; 
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procurando uniformização de 
procedimentos e linguagem.
Abordagem Multiprofissional 
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grupo é sua filosofia de trabalho: 
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Conclusão 
Considero a equipa multidisciplinar um valor 
para qualquer Instituição, que faz com que 
cada um cumpra o seu dever, tendo em 
vista atingir o objetivo comum, 
favorecendo deste modo a colaboração 
voluntária de todos os seus elementos.

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Equipa Multidisciplinar

  • 2. Introdução A necessidade de trabalho multiprofissional nos cuidados com a saúde é reconhecida por todos e vem sendo incorporada de forma progressiva na prática diária. Treinados durante a formação para atuar individualmente, os profissionais de saúde vivem uma fase contraditória na qual, mesmo sabendo o que é melhor, se vêem com dificuldades e pudores para definir limites, interseções e interfaces. Este é um trabalho necessário, que exige coragem, determinação e contínua autocrítica para que os objetivos sejam atingidos.
  • 3. Equipa Multiprofissional O que é? Grupo de profissionais de uma área específica (saúde, administração, etc.) que trabalham em conjunto a fim de chegar a um objetivo comum.
  • 5. Equipa Multiprofissional Saúde A Equipa Multidisciplinar pode ser formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais que reúnem-se para decidir quais serão os objetivos para um determinado paciente, que pode ser por exemplo comer sozinho.
  • 6. Objetivos Diminuir a desigualdade entre os profissionais de diferentes atuações na área de saúde para consequentemente ocorrer a maior integração na equipa, havendo maior possibilidade de interagirem em situações livres de submissão na busca de consensos acerca da finalidade e do modo de executar o trabalho.
  • 7. Objetivos A equipa auto avalia o seu comportamento por intermédio de várias variáveis, sendo uma delas o grau de confiança entre todos; avalia a comunicação que existe na equipa; o grau de apoio recíproco; a compreensão dos objetivos e o tratamento ou seja, a gestão de conflitos entre todos.
  • 8. Objetivos Hoje, fala-se noutros tipos de abordagem como interdisciplinaridade, pluridisciplinaridade e transdisciplinaridade, mas penso que a nossa grande preocupação deve ser a integridade e a unidade do conhecimento.
  • 9.
  • 10. O trabalho em equipa nos Cuidados de Saúde Primários O conceito de trabalho em equipa revelou uma diversidade de interpretações e expectativas.
  • 11. O trabalho em equipa nos Cuidados de Saúde Primários A fraca apropriação do conceito parece estar ligada a informações pouco convincentes ou críticas sobre o trabalho em equipas interdisciplinares, existindo também algumas evidências de que possa estar associada ao desconhecimento das competências necessárias aos cuidados partilhados e insegurança quanto às suas implicações para a identidade profissional.
  • 12. O trabalho em equipa nos Cuidados de Saúde Primários Emerge a noção de que o trabalho em equipa neste contexto de cuidados introduz não só mudanças no ambiente de trabalho como nos papéis profissionais, refletindo uma mudança radical na cultura.
  • 13. O trabalho em equipa nos Cuidados de Saúde Primários
  • 15. Equipa Multiprofissional Muitos dos profissionais de saúde não sabem ou pouco sabem do verdadeiro significado de uma equipa multidisciplinar/multiprofissional.
  • 16. Equipa Multiprofissional Torna-se cada vez mais uma necessidade perceber estes contextos, estas dinâmicas de trabalho, que segundo dados estatísticos, têm a sua elevada eficiência.
  • 17. Equipa Multiprofissional - O número de indivíduos atendidos será maior; - A adesão ao tratamento será superior; - Cada paciente poderá ser um replicador de conhecimentos e atitudes.
  • 18. Equipa Multiprofissional - Haverá favorecimento de ações de pesquisa em serviço. - Como vantagem adicional, teremos o crescimento profissional no serviço como um todo.
  • 19. Ações comuns à equipa multiprofissional - Promoção à saúde (ações educativas com ênfase em mudanças do estilo de vida, correção dos fatores de risco e produção de material educativo). - Formação de profissionais.
  • 20. Ações comuns à equipa multiprofissional - Ações assistenciais individuais e em grupo de acordo com as especificidades; - Participação em pesquisas.
  • 21. Ações específicas individuais - As ações específicas definidas pelas diretrizes de cada profissão devem obviamente ser respeitadas. - Nas situações e circunstâncias em que houver superposições de funções, isso deve acontecer de maneira natural e só será possível se houver harmonia entre o grupo, implementação de regras claras e perfeita uniformidade de linguagem.
  • 22. Participação do Médico • Consulta médica; • Responsabilidade pelo diagnóstico e pelas condutas terapêuticas; • Avaliação clínica dos pacientes pelo menos duas vezes por ano; • Apoio aos demais membros, quando necessário; • Administração do serviço; • Encaminhamento de pacientes e delegação de atividades a outros profissionais quando necessário.
  • 23. Participação do Enfermeiro • Consulta de enfermagem; • Encaminhamento ao médico pelo menos duas vezes ao ano e com maior frequência nos casos em que a pressão não estiver devidamente controlada ou na presença de outras intercorrências; • Administração do serviço. • Delegação e supervisão das atividades do técnico/auxiliar de enfermagem
  • 24. Participação do Nutricionista • Consulta de nutrição; • Seguimento da evolução nutricional; • Educação nutricional
  • 25. Participação do Psicólogo • Consulta de psicologia; • Atendimento a familiares, para facilitar as mudanças de hábitos de vida do grupo familiar e a adesão ao tratamento; • Treino de controle de stresse; • Trabalho sistemático junto à equipa com o objetivo de promover o entrosamento e a harmonia entre todos, com o objetivo de que o grupo, de fato, se constitua numa equipa multiprofissional.
  • 26. Participação da Assistente Social • Entrevista social para identificação socioeconómica e familiar, caracterização da situação de trabalho e previdência, e levantamento de expectativas sobre a doença e o seu tratamento; • Atualização do cadastro de recursos sociais (para encaminhamento do atendimento das dificuldades dos pacientes e familiares) que possam interferir na terapêutica;
  • 27. Participação da Assistente Social • Desenvolvimento de atividades visando à organização dos pacientes em associações de portadores de hipertensão arterial. • Busca ativa de faltosos.
  • 28. Participação do Farmacêutico • Participação em comités para a seleção de medicamentos; • Gerir stocks, armazenamento correto e dispensação de medicamentos; • Promoção da atenção farmacêutica ao paciente (orientação individual ou em grupo e acompanhamento do uso de medicamentos); • Orientação quanto ao uso racional de medicamentos à população.
  • 29. Participação do Fisioterapeuta • Atendimento individual e em grupo aos pacientes encaminhados. • Identificação e atuação fisioterapêutica sobre problemas que causem • limitação às mudanças de hábitos de vida (dores limitantes, posturas etc).
  • 30. Participação do Musicoterapeuta • Atividades em grupo para trabalho musicoterapêutico visando à adoção de hábitos saudáveis e à diminuição do stresse.
  • 31. Participação de Funcionários Administrativos • Receção dos pacientes; • Controle e marcação de consultas e reuniões.
  • 32. Participação de Agentes Comunitários de Saúde • Ações educativas primárias, visando à promoção de saúde. • Busca ativa de faltosos. • Sugestão de encaminhamento para unidades de básicas de saúde. • Recolha de dados referentes à hipertensão arterial, conforme impresso padronizado.
  • 33. Ações em grupo • Reuniões com pacientes – As ações educativas e terapêuticas em saúde devem ser desenvolvidas com grupos de pacientes, seus familiares e a comunidade, sendo adicionais às atividades individuais. • Reuniões da equipa – Atividades periódicas com a participação de todo o grupo para análise crítica das ações desenvolvidas, acerto de arestas e novas orientações, caso necessárias.
  • 34. Ações em grupo • Programas Comunitários – A equipe multiprofissional deve procurar estimular, por meio dos pacientes, dos representantes da comunidade, de profissionais da área de comunicação e da sociedade civil, o desenvolvimento de atividades comunitárias. • Atividades conjuntas (equipas/pacientes) – Devem ocorrer concomitantemente, reunindo diversas equipes multiprofissionais e grupos de pacientes.
  • 35. Sugestões para implantação do serviço • Identificação da equipa multiprofissional mínima possível, de acordo com a realidade existente, e definição das tarefas de cada um. • Fluxograma de atendimento: cada serviço, de acordo com a sua equipa, estabelecerá uma estratégia, devendo estar aí incluídas atividades individuais e/ou de grupo.Informação ao paciente sobre a rotina de atendimento, para que tenha maior compreensão e, consequentemente, maior adesão ao tratamento.
  • 36. Ações Administrativas • Cartão do paciente; • Obrigatoriedade do registro de todos os dados do paciente em prontuário; • Reuniões periódicas da equipa procurando uniformização de procedimentos e linguagem.
  • 37. Abordagem Multiprofissional • O que determina o bom funcionamento do grupo é sua filosofia de trabalho: Caminhar unidos na mesma direção!
  • 38. Conclusão Considero a equipa multidisciplinar um valor para qualquer Instituição, que faz com que cada um cumpra o seu dever, tendo em vista atingir o objetivo comum, favorecendo deste modo a colaboração voluntária de todos os seus elementos.