Dinis Ramos Machado nasceu em 1930 em Lisboa e foi um escritor, jornalista e tradutor português. Seu trabalho mais conhecido foi o romance "O que diz Molero", publicado em 1977, que conta a história de um rapaz em busca de sentido para a vida através dos relatórios de um detetive chamado Molero. O livro foi um sucesso de público e crítica e teve uma adaptação teatral bem-sucedida em 1994.
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
O que diz Molero autor
1. Instituto De Emprego e Formação
Profissional de Coimbra
Técnico Auxiliar de Saúde Aprendizagem
UFCD 6555 – A Literatura do Nosso
Tempo
Formadora: Anabela Martins
Dinis Ramos Machado
Adriana Ribeiro * Fábio Simões
2. Dinis Ramos Machado
Dinis Ramos Machado nasceu em
Lisboa a 21 de Março de 1930
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3. Dinis Machado - Vida
Viveu no Bairro Alto até ao seu casamento em 1963, com
Marília Ferreira Alves, do qual nasceu Rita, a filha de ambos.
Frequentou o Curso Geral do Comércio, o qual não concluiu;
Funcionário da Federação das Caixas de Previdência, onde
conheceu Eugénio de Andrade, que o influenciou nas suas
leituras;
Jornalista desportivo nos jornais Record, Norte Desportivo,
Diário Ilustrado e Diário de Lisboa;
Tradutor, autor de guiões para cinema e séries televisivas.
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4. Dinis Machado - Vida
Foi chefe de redação da edição portuguesa da revista de banda
desenhada Tintin;
Editor e chefe de redação da 1ª série da versão portuguesa do
semanário Spirou;
Depois de enviuvar, a partir de 1985 viveu com a cantora lírica e
bibliotecária Dulce Cabrita;
Fumador inveterado, morreu em 2008, vítima de cancro do
pulmão.
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5. Dinis Machado
Televisão e Cinema
Desde muito cedo um frequentador das salas de cinema, em
especial do Cinema Loreto;
Organizou no princípio da década de 1960 os primeiros ciclos
de cinema da Casa da Imprensa e publicou críticas na
revista Filme.
Autor de vários argumentos e diálogos para filmes;
Fez ainda crítica de cinema no “Diário Ilustrado”, de 1958 a
1963, e na revista “Filme”, de 1959 a 1965;
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6. Dinis Machado
Televisão e Cinema
Tendo organizado diversos Festivais de Cinema da Casa
da Imprensa de Lisboa, entre 1964 e 1966, Dinis
Machado colaborou na fase inicial de Kilas, de José Fonseca
e Costa;
Co-autor do argumento e autor dos diálogos de Maria Vai
Com As Outras, um projecto de Fernando Lopes inspirado
em O que diz Molero.
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7. Dinis Machado
Televisão e Cinema
Escreveu para a RTP Um gato no caixote do lixo, série
policial e, em 1979, colaborou na série Retalhos da vida de
um médico.
Voltou mais tarde a fazer crítica de cinema em jornais e
revistas, tais como "Opção", "Sete" ou "Isto é Cinema".
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8. Dinis Machado - Obra
Dennis McShade
Dinis Machado refugiou-se à sombra de um pseudónimo
americano, inventado para fazer sair na coleção Rififi, que
dirigia a convite de Roussado Pinto, uma trilogia de
romances policiais com um herói burguesiano, um assassino
profissional com preocupações filosóficas, dado aos
monólogos e às citações literárias e que age sempre
sozinho.
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9. Dinis Machado - Obra
Mão direita do Diabo, Requiem para D. Quixote e Mulher e
Arma com Guitarra Espanhola foram escritos no período de um
ano, quando o autor precisava de angariar 20 contos por
ocasião do nascimento da filha.
Requiem para D. Quixote serviu ainda de inspiração para o
filme de 2009, Contrato, o primeiro a ser realizado por Nicolau
Breyner.
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10. Dinis Machado - Obra
O que diz Molero
O seu maior sucesso literário, tanto junto da crítica
como do público, publicado em 1977.
A linguagem coloquial, humorada e inventiva, a que
não é alheia uma oralidade popular, tenta cristalizar
figuras, lugares e imagens de um quotidiano que parece
perdido.
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11. Dinis Machado - Bibliografia
Mão direita do Diabo;
Requiem para D. Quixote e Mulher;
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Blackpot;
O que diz Molero;
Discurso de Alfredo Marceneiro a Gabriel Garcia;
Reduto quase final Amadora;
Gráfico de vendas com orquídea: e outras formas de
arrumação de conhecimentos.
12. Dinis Machado
O que diz Molero
Conta a história de um rapaz, nunca referido pelo nome
próprio, que, depois de ter sobrevivido a todas as aventuras
e desventuras de uma infância e adolescência normais a
uma criança que vive inserida numa comunidade pobre,
enceta uma viagem para procurar compreender quem é e
qual o significado da vida.
Molero é encarregue por Austin e Mister DeLuxe, seus
superiores, de se pôr na pele de detetive e procurar traçar o
itinerário do rapaz.
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13. Dinis Machado
O que diz Molero
Os relatórios de Molero vão sendo lidos pelos superiores e
é através deles que o leitor vai sabendo o que aconteceu ao
herói, os vários países por onde foi passando, os livros que
foi lendo, as mulheres que foi amando e os amigos que foi
fazendo e reencontrando.
Pedaços fragmentados de uma vida que nos dão as pistas
necessárias para traçar o perfil de alguém que procura um
sentido para a existência.
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14. Dinis Machado
O que diz Molero
O romance já foi traduzido para seis idiomas:
Alemão
Búlgaro
Castelhano
Romeno
Francês
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Checo
15. Dinis Machado
O que diz Molero
“O que diz Molero” teve a sua consagração teatral, numa
adaptação feita por Nuno Artur Silva, José Pedro
Gomes e António Feio, tendo subido pela primeira vez ao
palco a 27 de Outubro de 1994, no Teatro Nacional D.
Maria II.
Uma produção que conheceu excelentes críticas e
obteve, no ano de estreia, alguns prémios da Associação
Portuguesa de Críticos de Teatro.
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16. O Que diz Molero - frases
“Zuca, o “adolescente azougado” que fazia “exóticas
masturbações, com arames na uretra e não sei que
mais”. A Tia, que chalou e lhe deu um aparelho para os
dentes que só usavam os copinhos de leite. Ou a Mãe,
que um diz pôs a mão no rosto do homem que tinha o
Rato Mickey tatuado no peito.”
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