O documento discute o conceito de apoio matricial na gestão do trabalho em saúde. Ele propõe a integração dialógica entre profissionais de saúde por meio de uma relação horizontal. O apoio matricial visa oferecer suporte técnico-pedagógico e assistencial às equipes de referência para ampliar as possibilidades de atendimento e a clínica ampliada.
Apresentação realizada no III Seminário do Laboratório de Inovação às Condições Crônicas Internacional de Atenção às Condições Crônicas em Santo Antônio do Monte, por Juliana Ferreira Silva Lacerda, coordenadora de Atenção Primária à Saúde e por Tarcília Antônia de Oliveira Rodrigues
Agente Comunitário de Saúde UBS Ponte Nova.
Belo Horizonte, 12 de novembro de 2014.
Apresentação realizada no III Seminário do Laboratório de Inovação às Condições Crônicas Internacional de Atenção às Condições Crônicas em Santo Antônio do Monte, por Juliana Ferreira Silva Lacerda, coordenadora de Atenção Primária à Saúde e por Tarcília Antônia de Oliveira Rodrigues
Agente Comunitário de Saúde UBS Ponte Nova.
Belo Horizonte, 12 de novembro de 2014.
Os Agentes Comunitários de Saúde do Brasil: o impacto de seu papel para a saú...COLUFRAS
Maria Fatima de Souza, le 18 octobre 2013
Semaine de la luso-francophonie en santé, conférence « Les soins primaires et la participation citoyenne : des soins avant la maladie. »
Panel « De la prévention aux soins primaires de santé : prendre en charge et responsabiliser le citoyen. »
Apresentação realizada no Seminário de Desenvolvimento Geral e Organizacional (SDGO), sobre Linhas de Cuidado, em outubro de 2013, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Por Luiz Fernando Pracchia, assessor técnico do Gabinete da SMS na área de Oncologia.
Humanização na Assistência de enfermagem, este trabalho visa a orientação aos profissionais de saúde que tem como objetivo melhorar o cuidado e visualizar o paciente de forma individualizada promovendo assim a humanização.
Os Agentes Comunitários de Saúde do Brasil: o impacto de seu papel para a saú...COLUFRAS
Maria Fatima de Souza, le 18 octobre 2013
Semaine de la luso-francophonie en santé, conférence « Les soins primaires et la participation citoyenne : des soins avant la maladie. »
Panel « De la prévention aux soins primaires de santé : prendre en charge et responsabiliser le citoyen. »
Apresentação realizada no Seminário de Desenvolvimento Geral e Organizacional (SDGO), sobre Linhas de Cuidado, em outubro de 2013, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Por Luiz Fernando Pracchia, assessor técnico do Gabinete da SMS na área de Oncologia.
Humanização na Assistência de enfermagem, este trabalho visa a orientação aos profissionais de saúde que tem como objetivo melhorar o cuidado e visualizar o paciente de forma individualizada promovendo assim a humanização.
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
Esta Portaria aprova a Política Nacional de Atenção Básica - PNAB, com vistas à revisão da regulamentação de implantação e operacionalização vigentes, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente Atenção Básica, na Rede de Atenção à Saúde - RAS.
Apresentação realizada no III Seminário do Laboratório de Inovação às Condições Crônicas Internacional de Atenção às Condições Crônicas em Santo Antônio do Monte, por Rozane Oliveira Santos, psicóloga no CIRSVVH/Fundação de Saúde.
Belo Horizonte, 12 de novembro de 2014.
Essa apresentação faz parte do curso introdutório em práticas corporais e mentais da MTC, ofertado gratuitamente pelo Ministério da Saúde na plataforma colaborativa Comunidade de Práticas.
Acesse https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16684
Descrição e Características das Práticas Corporais e Mentais da MTCcomunidadedepraticas
Essa apresentação faz parte do curso introdutório em práticas corporais e mentais da MTC, ofertado gratuitamente pelo Ministério da Saúde na plataforma colaborativa Comunidade de Práticas.
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Histórico das Práticas Corporais da Medicina Tradicional Chinesacomunidadedepraticas
Essa apresentação faz parte do curso introdutório em práticas corporais e mentais da MTC, ofertado gratuitamente pelo Ministério da Saúde na plataforma colaborativa Comunidade de Práticas.
Acesse https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16684
Esta apresentação de slides foi desenvolvida para o curso introdutório em Medicina Tradicional Chinesa, na Comunidade de Práticas . Acesse: https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16683
Material produzido pelo Ministério da Saúde (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) e Instituto Communitas.
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Material produzido pelo Ministério da Saúde (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) e Instituto Communitas.
Esta apresentação de slides foi desenvolvida para o curso introdutório em Medicina Tradicional Chinesa, na Comunidade de Práticas . Acesse: https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16683
Material produzido pelo Ministério da Saúde (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) e Instituto Communitas.
2. Definição
Etimologia
APOIO
- Suporte, amparo,
auxílio;
- Acompanhar – estar junto,
próximo
MATRIZ - MATRICE
- Lugar onde algo é
gerado; local de de
origem;
- Conjunto de números que
guardam relação entre si,
horizontal ou verticalmente.
3. Definição
Etimologia
APOIO MATRIZ - MATRICE
Sugere que a relação
referência/especialida
de se viabilize por
meio do diálogo.
Propõe uma relação
horizontal entre os
profissionais
4. Definição
• Trata-se de uma metodologia de gestão
do trabalho em saúde que propõe a
integração dialógica entre os
profissionais no manejo do cuidado;
-- propõe a ação interprofissional e relação horizontal entre
os profissionais das equipes de saúde;
• É considerado uma estratégia de arranjo
organizacional.
-- personaliza os mecanismos de referência e contra-
referência, os protocolos e solicitações a centros de
regulação.
5. Propósito do Apoio Matricial
Ofertar retaguarda
assistencial e
suporte
técnicopedagógico
às equipes de
referência.
Propiciar a
integração dialógica
entre distintas
especialidades e
profissões.
Ampliar as
possibilidades de
realização da clínica
ampliada.
6. Propósito do Apoio Matricial
Ampliação da clínica:
-Incorporação das fragilidades subjetivas e
das redes sociais além dos riscos biológicos
na abordagem do paciente.
-Ampliação do repertório de ações –
produção estimulando maiores graus de
autonomia, auto-cuidado, capacidade de
intervenção na realidade, desenvolvimento
da sociabilidade e cidadania
7. Suporte Assistencial x Suporte Técnico Pedagógico
O que é?
Figura 1: Descrição do Matriciamento. Adaptado de Mendes, 2009. Disponível
em Molina-Avejonas, et al, 2010.
Atendimentos prolongados ou crônicos Capacidade da equipe reconhecer e
utilizar critérios de risco e prioridade
adequados aos encaminhamentos
Atendimentos temporários Diminuição dos encaminhamentos de
usuários de tratamento temporário
Atendimentos Temporários Discussão de temas teóricos
Consultas para exclusão diagnóstica Atendimentos compartilhados
8. Há diferentes saberes, práticas e responsabilidade entre
os profissionais: CAMPO x NÚCLEO
Existe uma equipe que responde pelas necessidades
sanitárias de um local: EQUIPE DE REFERÊNCIA;
Reconhece a intervenção uniprofissional como limitada:
ABORDAGEM INTERPROFISSINAL.
As demandas vigentes são complexas e necessitam da
abordagem integral, o que requer diálogo: ABORDAGEM
INTERPROFISSINAL.
A proposição deste arranjo organizacional pressupõe que no trabalho
dos profissionais de saúde:
9. CAMPO x NÚCLEO
NÚCLEO CAMPO
• saberes, práticas e
responsabilidades
comuns aos
profissionais de saúde
;
• extrapola as
especificidades das
categorias;
• Sugere ações e
práticas integradas –
INTERPROFISSIONAL.
• identidade
profissional;
• práticas e tarefas
peculiares, específicas
de cada categoria
profissional.
10. EQUIPE DE REFERÊNCIA x APOIO/ APOIADOR
MATRICIAL
Equipe de Referência
- Uma equipe interdisciplinar
composta por generalistas.
- Responde pela condução de um
conjunto de usuários – vínculo
e responsabilização.
- Atua como “porta de entrada
do sistema de saúde” .
- Identifica e coordena casos e
aciona o apoio dos
especialistas.
- Atenção ao longo do tempo –
longitudinal.
Apoio Matricial
- Equipe ou profissional
especialista.
- Apoio assistencial e
técnicopedagógico à referência.
- Não se caracteriza como “porta
de entrada”.
- Prioritariamente, “recebe” o caso
da referência.
- Ação pontual; inserção “vertical”
nos casos, em interação com a
referência.
11. EQUIPE DE REFERÊNCIA x APOIO/ APOIADOR
MATRICIAL
Equipe de Referência Apoio Matricial
Maior
resolutividade à
Atenção Básica
Apoio Matricial - NúcleoEquipe de Referência - Campo
EQUIPE SAÚDE
DA FAMÍLIA
EQUIPE NASF
12. Norteado por estes princípios tem-se o
Núcleo de Apoio à Saúde da Família:
“(...) Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF
foram criados com o objetivo de ampliar a abrangência e o
escopo das ações da atenção básica, bem como sua
resolubilidade.
Portaria GM nº 2488, de 21 de
outubro de 2011 (PNAB).”
13. O NASF
• Equipe multiprofissional que atua em conjunto com
a equipe de Saúde da Família;
- compartilham e apóiam as práticas em saúde nos territórios.
• Não se constitui porta de entrada do sistema para
os usuários;
• Propõe mudanças na lógica do trabalho em saúde.
- matriciamentoXencaminhamento; horizontalidade;
interprofinalismo; clínica ampliada.
14. Aplicação da proposta de matriciamento:
Formas de estabelecer contato entre referência e apoiadores
Apoio
Matricial
Discussões clínicas
(com a ESF)
- Reuniões
periódicas com a
EFS
- A ESF apresenta
casos segundo
avaliação de risco e
vulnerabilidade
Atendimento a
casos imprevistos
e urgentes
- Acionar o
apoiador por
meios pessoais de
comunicação
- Casos de maior
gravidade, risco e
vulnerabilidade
15. Aplicação da proposta de matriciamento:
Formas de estabelecer contato entre referência e apoiadores
Consulte:
http://www.scielo.br/pdf/csp/
v23n2/16.pdf
16. Ilustração esquemática do matriciamento
no NASF via discussão clínica
Plano de Ação do NASF: O matriciamento sendo colocado em prática. Adaptado
de: NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) IN: OSCEJAM, sd.
17. O apoio matricial sempre está articulado a um projeto
terapêutico integrado e admite 3 planos fundamentais:
1. Atendimento e intervenções conjuntas
Abordagem com a equipe de referência.
Função pedagógica - capacitação in loco para as equipes.
Instrumentalizar e estimular a autonomia da equipe.
2. Atendimento ou intervenções especializadas
Com manutenção do contato com a referência, responsável pela proposta
de cuidado longitudinal (visão do processo como um todo).
3. Respaldo técnico para a equipe
O cuidado permanece com a referência e esta equipe recebe orientação do
apoiador.
Instrumentalizar e estimular a autonomia da equipe.
18. Referências Bibliográficas
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde,
2014. (Cadernos de Atenção Básica, n. 39)
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde na escola. Brasília : Ministério da Saúde, 2009. (Cadernos de
Atenção Básica, n. 27). Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_diretrizes_nasf.
pdf
• CAMPOS, GWS & DOMITTI, AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma
metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. In: Cadernos de Saúde
Pública, 2007. v.23, n.2: pp.399-407. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/csp/v23n2/16.pdf
• CAMPOS, GWS. Equipes de referência e apoio especializado matricial: um ensaio
sobre a reorganização do trabalho em saúde. In: Ciência & Saúde Coletiva – Abrasco,
1999. v.4, n.2: pp.393-403. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/csc/v4n2/7121.pdf
• MOLINI-AVEJONAS, Daniela Regina; MENDES, Vera Lúcia Ferreira; AMATO, Cibelle
Albuquerque de la Higuera. Fonoaudiologia e Núcleos de Apoio à Saúde da Família:
conceitos e referências. Rev. soc. bras. fonoaudiol., São Paulo, v. 15, n. 3, 2010 .
• OSCEJAM. O Núcleo de Apoio à Saúde da Família: NASF. Sd. Disponível em:
http://www.oscejam.org.br/index.php?module=nasf. Acesso em 10/11/2012.