O documento discute os protocolos de enfermagem sob os aspectos éticos e legais. Apresenta como os avanços científicos e tecnológicos têm levado a mudanças no modelo assistencial de saúde com foco na promoção da saúde e trabalho em equipe. Também discute a importância dos protocolos para padronizar condutas e melhorar a qualidade dos serviços prestados aos pacientes.
Esta aula sobre Introdução à Segurança do Paciente é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores Lucas Zambom, Renata Galotti e Maria Duthil Novaes (FM-USP)
Ética é um dos mecanismos de regulação das relações sociais do homem que visa garantir a coesão social e harmonizar interesses individuais e coletivos. A discussão em torno de questões éticas tem sido retomada e ampliada nas últimas décadas nos diversos espaços da sociedade e, particularmente, no campo da saúde.
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
O trabalho da Equipe de Saúde da Família tem diversas características e atribuições. O trabalho com uma população adscrita ao longo do tempo são estratégias para favorecer o desenvolvimento de vínculo, longitudinalidade, coordenação do cuidado e integralidade nas ações realizadas.
Esta aula sobre Introdução à Segurança do Paciente é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores Lucas Zambom, Renata Galotti e Maria Duthil Novaes (FM-USP)
Ética é um dos mecanismos de regulação das relações sociais do homem que visa garantir a coesão social e harmonizar interesses individuais e coletivos. A discussão em torno de questões éticas tem sido retomada e ampliada nas últimas décadas nos diversos espaços da sociedade e, particularmente, no campo da saúde.
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
O trabalho da Equipe de Saúde da Família tem diversas características e atribuições. O trabalho com uma população adscrita ao longo do tempo são estratégias para favorecer o desenvolvimento de vínculo, longitudinalidade, coordenação do cuidado e integralidade nas ações realizadas.
Pré Projeto: Avaliação do Conhecimento dos Graduandos de Enfermagem sobre asp...Camila Ferreira
Pré Projeto de estudo para avaliação de graduandos de Enfermagem sobre aspectos normativos da profissão em uma Universidade Privada do Estado de São Paulo
Elaine Giannotti - Regulação e Integração da Rede de Atendimento ao SUS. Confira as fotos do evento e mais informações no site do FGV/IBRE: http://bit.ly/1raMkfp
Adm. Teresinha Covas Lisboa | Expositora
Pós-Doutorado em Administração pela Florida Christian University (Humanização em Saúde). Doutorado em Administração. Mestrado em Administração dos Serviços de Saúde, Especialização em Didática do Ensino Superior, Especialização em Administração Hospitalar, Conselheira - Conselho Federal de Administração - Jurisdição São Paulo. Coordenadora do Grupo de Excelência em Pesquisa Aplicada em Administração, Diretora do SINDAESP-Sindicato das Empresas de Administração do Estado de São Paulo. Diretora da Associação Brasileira de Administração. Sócia-Diretora da TCL Consultoria e Assessoria S/C Ltda. Diretora \geralda Faculdade FACEAT. Docente Titular da UNIP. Docente convidada do Programa de Mestrado em Administração da Florida Christian University. Autora e co-autora de diversas obras nas áreas de Administração Geral, Administração Hospitalar, Recursos Humanos.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Slide 1
1. PROTOCÓLOS DE ENFERMAGEM
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS
CONSELHO REGIONAL DE
ENFERMAGEM
COREN-SP
www.corensp.org.br
Cleide Mazuela Canavezi
cleidem@webcorensp.org.br
2. Nos últimos anos, a qualidade de vida tem
influenciado, por um lado, o comportamento das
pessoas, levando a um maior envolvimento e
responsabilidade em suas decisões ou escolhas;
e por outro, gerado reflexões em esferas
organizadas da sociedade:
- Como exemplo, no setor saúde, a tônica da
promoção da saúde tem direcionado mudanças no
modelo assistencial vigente no país.
3. GESTÃO
Sistemas Mecânicos (tradicional) Sistemas Orgânicos (atual)
- A ênfase é no trabalho individual e nos
cargos da organização; - A ênfase é nos relacionamentos entre e
dentro dos grupos de trabalho;
- Relacionamento é do tipo autoridade-
obediência; - Confiança e crença recíprocas;
- Rígida adesão à delegação e à - Responsabilidades compartilhadas e
responsabilidade atribuída; eletivas;
- Divisão de trabalho e supervisão - Participação e responsabilidade
hierárquica rígida; pulverizadas;
- Tomada de decisões centralizada; - Tomada de decisões descentralizada;
- Controle rigidamente centralizado - Amplo compartilhamento da
responsabilidade pelos controles;
- Solução de conflitos por meio de
repressão, negociação arbitragem e/ou - Solução de conflitos através de ou
hostilidade. solução de problemas.
4. • Os avanços científicos e tecnológicos
se contrapõe com trabalhos isolados,
fragmentados, ganhando ênfase o
trabalho em equipe multiprofissional.
5. DEFINIÇÃO
• UM PROTOCOLO INSTITUCIONAL
DEVE REPRESENTAR O CONSENSO
LEGAL, ÉTICO, CIENTÍFICO E
TÉCNICO DA EQUIPE DE SAÚDE DA
INSTITUIÇÃO, E NÃO SOMENTE O
PENSAMENTO INDIVIDUAL
• (COMPARTILHADO)
6. PROTOCOLO
“É um processo de modificação de conduta,
por convicção, que usa informações
científicas rigorosas”
“A adoção dos protocolos visa a acabar com
as decisões baseadas apenas no
conhecimento adquirido na prática
cotidiana”
7. REFLEXÃO
“AS FONTES FUNDAMENTAIS
DE RIQUEZA
NÃO SÃO OS RECURSOS
NATURAIS, O TRABALHO
FÍSICO OU OS MEIOS DE
PRODUÇÃO...
MAS SIM O CONHECIMENTO E
A COMUNICAÇÃO”.
ÃO
THOMAS STEWART
8. REFLEXÃO
• USUÁRIOS:
– Avanços tecnológicos propiciando expansão do
conhecimento;
– Políticas de inclusão;
– Direito garantido pelas Legislações vigentes;
– Co-participante na tomada de decisão relacionado ao
tratamento a ser instituído;
– Fiscal das ações dos diversos atores envolvidos na
assistência.
9. REFLEXÃO
• ENFERMEIRO: Realidade da Assistência à
Saúde
• Expansão de papeis do Enfermeiro;
• Diagnósticos de Enfermagem e Prescrição dos cuidados: Uma questão
de Competência;
• Prática Altamente colaborativa;
• Incentivos a Parcerias;
• Diversificação de Responsabilidades;
• Surgem Novas Doenças e Tratamentos;
• Exigência de Aprendizado Permanente;
• Cuidados de Saúde Orientados para as Necessidades do Consumidor e
da Comunidade.
- Alfaro-Lefevre,
2005
10. REFLEXÃO
• ENFERMEIRO: Realidade da Assistência à Saúde
• Cuidados Baseado em Evidência;
• Refinamento de Caminhos Críticos e a inclusão de Protocolos;
• Padrões e Diretrizes de Prática;
• Mais idosos cronificados;
• Direitos dos Pacientes e Necessidades Culturais;
• A Informática e a Busca de Unificação da Linguagem
• Novas Preocupações Éticas;
• Centros de Saúde, Terapias Holísticas e Alternativas
11. NOVO ENFERMEIRO
• Ser flexível e adaptar-se a ambientes e circunstâncias diferentes,
identificando novos conhecimentos, habilidades e perspectivas,
necessárias a uma prática competente.
• Resolver problemas, pensar de forma crítica e criativa, e responder a
complexidade.
• Tomar decisões independentes e conjuntas, levando em conta custos e
envolvendo clientes e seus familiares como parceiros;
• Colaborar com profissionais, colegas, pacientes, familiares, cultivando
habilidades de comunicação, interpessoais e de pensamento em grupo.
• Pensar de forma holística, cuidando do paciente como um todo;
• Organizar as informações, e manter arquivos de prontuários, quer manual
ou informatizado, atualizado.
12. COMPROMISSO DO
ENFERMEIRO
• Assegurar que o cuidado ao paciente seja
realizado de forma Integral;
• Garantir a eficiência do processo assistencial;
• Garantir a continuidade da assistência;
• Garantir o processo de capacitação da equipe de
enfermagem através da matriz de treinamentos;
• Articular os diferentes recursos para o alcance
dos resultados - Gestão auto-sustentável.
•
13. PROTOCÓLOS
• Agilizam e uniformizam o atendimento;
• Facilitam condutas descentralizadas;
• Diminuem a margem de erro;
• Importantes nos processos de Gestão da Doença;
• Muito valorizados atualmente;
• Facilitam o gerenciamento de pendências judiciais
(Min. Da Saúde e medicamentos de alto custo
etc.)
14. PROTOCÓLOS
• Melhora a qualidade de serviços prestados aos clientes;
• Padroniza as condutas;
• Melhora o planejamento e controle da Instituição, dos
seus procedimentos e dos resultados;
• Garante maior segurança;
• Otimiza a utilização dos recursos operacionais;
• Reduz custos.
15. PROTOCÓLOS
• Rastreia todas as atividades operacionais e clínicas;
• Realiza um controle mais apurado sobre os estoques;
• Pode gerar um prontuário eletrônico;
• Otimiza a produtividade dos funcionários;
• Garante uma assistência livre de riscos e danos aos
paciente.
16. NORMAS
• Devem ser simples e direcionados para uma
doença ou situação clínica;
• Devem ser práticos;
• Devem orientar (manuais);
• Não devem, obrigatoriamente, padronizar
condutas rígidas;
• Devem facilitar o estabelecimento de critérios;
• Não devem engessar o atendimento.
17.
18. LEI 7.498/86
• No artigo 11, inciso I, determina ser
competência PRIVATIVA do Enfermeiro:
- dirigir, coordenar, planejar, organizar, delegar,
supervisionar, avaliar a assistência de Enfermagem;
– consulta de Enfermagem;
– prescrição da assistência de enfermagem;
– Cuidados de Enfermagem de maior complexidade
técnica e que exijam conhecimentos de base
científica e capacidade de tomar decisões.
19. Lei nº 7.498/86 e
• II - como integrante da equipe de saúde:
– participação no planejamento, execução
e avaliação da programação de
saúde;
– participação na elaboração, execução e
avaliação dos planos assistenciais de
saúde;
20. Lei nº 7.498/86
• II - como integrante da equipe de saúde:
c) prescrição de medicamentos
estabelecidos em programas de saúde
pública e em rotina aprovada pela
instituição de saúde;
p) participação na elaboração e na
operacionalização do sistema de referência
e contra referência do paciente nos
diferentes níveis de atenção.
21. CÓDIGO DE ÉTICA
RES. COFEN 311/08
Princípios fundamentais:
• O profissional de enfermagem participa, como integrante da
equipe de saúde, das ações que visem satisfazer as
necessidades de saúde da população e da defesa dos
princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que
garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde,
integralidade da assistência, resolutividade, preservação da
autonomia das pessoas, participação da comunidade,
hierarquização e descentralização político-administrativa dos
serviços de saúde.
22. RESOLUÇÃO COFEN 272/02
É obrigatória a realização, pelo ENFERMEIRO,
da SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM, através do HISTÓRICO,
EXAME FÍSICO, DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM, PRESCRIÇÃO e EVOLUÇÃO
das ações Assistência de Enfermagem, em
qualquer área de atuação profissional onde
exista a assistência de Enfermagem;
23. "O sábio teme o céu
sereno; em
compensação, quando
vem a tempestade ele
caminha sobre as ondas
e desafia o vento."
Confúcio
CLEIDE MAZUELA CANAVEZI – cleidem@webcorensp.org.br