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POLÍTICA NACIONAL DE
HUMANIZAÇÃO

SUS
Enfª Priscila Tenório
O humanizaSUS, como também
é conhecida a PNH, foi criada em
2003 e aposta na inclusão de
trabalhadores, usuários e
gestores na produção e gestão
do cuidado e dos processos de
trabalho
A comunicação entre os três
atores provocam inquietações e
perturbações. Estes sentimentos
são considerados pela PNH
como o “Motor” de mudanças.
O programa de humanização
surgiu devido a necessidade de:
*Ampliar a discussão da saúde
pública com servidores e usuários
em busca de propostas para
melhorar o sistema;
*Trazer a gestão para perto das
pessoas;
*Melhorar os processos de trabalho;
*Aumentar a resolutividade
Humanizar se traduz, então,
como inclusão das diferenças
nos processos de gestão e
cuidado. Tais mudanças são
construídas de forma coletiva e
compartilhada
A PNH se estrutura a partir de:
* Princípios;
* Diretrizes;
* Método;
* Dispositivos.
PRINCÍPIOS: Entende-se o que
causa ou força a ação, ou que
dispara um determinado movimento.
*Transversalidade;
* Indissociabilidade entre atenção e
gestão;
*Protagonismo, corresponsabilidade
e autonomia dos sujeitos coletivos.
PRINCÍPIOS
*Transversalidade:
-Aumento do grau de comunicação
intra e intergrupos.
*Indissociabilidade entre atenção
e gestão:
-Alteração dos modos de cuidar
inseparável dos modos de gerir e se
apropriar do trabalho.
*Protagonismo,
corresponsabilidade e autonomia
dos sujeitos coletivos:
-As mudanças na gestão e na
atenção ganham maior efetividade
quando produzidas pela afirmação da
autonomia dos sujeitos envolvidos,
que contratam entre sí
responsabilidade compartilhadas nos
processos de gerir e de cuidar.
Diretrizes: Entende-se as
orientações gerais de determinada
política.
*Acolhimento;
* Gestão participativa e cogestão;
*Ambiência;
*Clínica ampliada e compartilhada;
*Valorização do trabalhador;
*Defesa dos direitos do usuários.
Diretrizes
*Acolhimento: é dar acolhida,
admitir, aceitar, dar ouvidos, dar
crédito a, agasalhar, receber,
atender, admitir (ferreira,1975). Ou
seja, uma atitude de inclusão.
Diretrizes
O acolhimento não é um espaço ou
um local, mas uma postura ética.
Desse modo é que o diferenciamos
de triagem, pois ele não se constitui
como uma etapa do processo, mas
como uma ação que deve ocorrer
em todos os locais e momentos do
serviço de saúde.
O acolhimento é um modo de operar os
processos de trabalho em saúde, de
forma a atender a todos que procuram
os serviços de saúde. Ou seja, requer
prestar um atendimento com
resolutividade e responsabilização.
Encaminhando para a continuidade da
assistência quando necessário e
articulando com estes serviços para
garantir a eficácia desses
encaminhamentos.
O conceito de acolhimento se
concretiza no cotidiano das práticas
de saúde por meio da escuta
qualificada e da capacidade de
pactuação entre a demanda do
usuário e a possibilidade de
resposta do serviço.
Todos os profissionais de saúde
fazem acolhimento!
Acolhimento com classificação de risco:
Tem como objetivo:
Adequar o tempo /resposta em que o paciente será visto pelo
médico ou outros profissionais através da identificação das
prioridades clínicas
Facilitar a gestão da clínica de cada paciente e a gestão do serviço
como um todo.
O método consiste em:
1. Identificar a demanda
2. Identificar o paciente
3. Descrever a situação
4. Avaliar sinais e sintomas
5. Gerar um resultado
Acolhimento com classificação de risco
Fluxos de Atendimento x CR
Área de Emergência
Vermelho: prioridade zero – necessidade de atendimento imediato.
Laranja: prioridade 1: sem risco iminente de morte (até 15”)
Área de Pronto Atendimento
Amarelo: prioridade 3 – urgência, atendimento o mais rápido possível,
preferencialmente imediato
Verdes: prioridade 4 – atendimento médico por ordem de chegada.
Azuis: prioridade 5 – (atendimento por outros profissionais, curativos,
medicações, inalação, agendamento de consultas)
Ambiência e Fluxos
EMERGÊNCIA
Acolhimento

Área Vermelha

Observação Observação
criticos
não criticos

PRONTO
ATENDIMENTO
Acolhimento

Classificação de
Risco

Amarelo Verde
Azul
Diretrizes
*Gestão participativa e Cogestão: é
o modo de administrar que inclui o
pensar e o fazer coletivo. Para a
realização dos objetivos de saúde é
necessário incluir trabalhadores,
gestores e usuários dos serviços em
um pacto de corresponsabilidade.
Diretrizes
O modelo de gestão que a PNH propõe
é centrado no trabalho em equipe, na
construção coletiva(planeja quem
executa) e em espaços coletivos que
garantem que o poder seja de fato
compartilhado, por meio de análises,
decisões e avaliações construídas
coletivamente.
Diretrizes
Cogestão significa a inclusão de
novos sujeitos no processo de
gestão. Assim ela seria exercida não
por poucos ou alguns, mas por um
conjunto mais ampliado de sujeitos
que compõe a organização.
Todos são gestores de seus
processos de trabalhos!
Diretrizes
A cogestão proporciona uma
corresponsabilização, uma vez que
as produções de tarefas são
derivadas de pactos entre os
sujeitos. Isto resulta em melhor e
mais produção em saúde.

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Política nacional de humanização

  • 2. O humanizaSUS, como também é conhecida a PNH, foi criada em 2003 e aposta na inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho
  • 3. A comunicação entre os três atores provocam inquietações e perturbações. Estes sentimentos são considerados pela PNH como o “Motor” de mudanças.
  • 4. O programa de humanização surgiu devido a necessidade de: *Ampliar a discussão da saúde pública com servidores e usuários em busca de propostas para melhorar o sistema; *Trazer a gestão para perto das pessoas; *Melhorar os processos de trabalho; *Aumentar a resolutividade
  • 5. Humanizar se traduz, então, como inclusão das diferenças nos processos de gestão e cuidado. Tais mudanças são construídas de forma coletiva e compartilhada
  • 6. A PNH se estrutura a partir de: * Princípios; * Diretrizes; * Método; * Dispositivos.
  • 7. PRINCÍPIOS: Entende-se o que causa ou força a ação, ou que dispara um determinado movimento. *Transversalidade; * Indissociabilidade entre atenção e gestão; *Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos coletivos.
  • 8. PRINCÍPIOS *Transversalidade: -Aumento do grau de comunicação intra e intergrupos.
  • 9. *Indissociabilidade entre atenção e gestão: -Alteração dos modos de cuidar inseparável dos modos de gerir e se apropriar do trabalho.
  • 10. *Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos coletivos: -As mudanças na gestão e na atenção ganham maior efetividade quando produzidas pela afirmação da autonomia dos sujeitos envolvidos, que contratam entre sí responsabilidade compartilhadas nos processos de gerir e de cuidar.
  • 11. Diretrizes: Entende-se as orientações gerais de determinada política. *Acolhimento; * Gestão participativa e cogestão; *Ambiência; *Clínica ampliada e compartilhada; *Valorização do trabalhador; *Defesa dos direitos do usuários.
  • 12. Diretrizes *Acolhimento: é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a, agasalhar, receber, atender, admitir (ferreira,1975). Ou seja, uma atitude de inclusão.
  • 13. Diretrizes O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura ética. Desse modo é que o diferenciamos de triagem, pois ele não se constitui como uma etapa do processo, mas como uma ação que deve ocorrer em todos os locais e momentos do serviço de saúde.
  • 14. O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde, de forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde. Ou seja, requer prestar um atendimento com resolutividade e responsabilização. Encaminhando para a continuidade da assistência quando necessário e articulando com estes serviços para garantir a eficácia desses encaminhamentos.
  • 15. O conceito de acolhimento se concretiza no cotidiano das práticas de saúde por meio da escuta qualificada e da capacidade de pactuação entre a demanda do usuário e a possibilidade de resposta do serviço. Todos os profissionais de saúde fazem acolhimento!
  • 16. Acolhimento com classificação de risco: Tem como objetivo: Adequar o tempo /resposta em que o paciente será visto pelo médico ou outros profissionais através da identificação das prioridades clínicas Facilitar a gestão da clínica de cada paciente e a gestão do serviço como um todo. O método consiste em: 1. Identificar a demanda 2. Identificar o paciente 3. Descrever a situação 4. Avaliar sinais e sintomas 5. Gerar um resultado
  • 17. Acolhimento com classificação de risco Fluxos de Atendimento x CR Área de Emergência Vermelho: prioridade zero – necessidade de atendimento imediato. Laranja: prioridade 1: sem risco iminente de morte (até 15”) Área de Pronto Atendimento Amarelo: prioridade 3 – urgência, atendimento o mais rápido possível, preferencialmente imediato Verdes: prioridade 4 – atendimento médico por ordem de chegada. Azuis: prioridade 5 – (atendimento por outros profissionais, curativos, medicações, inalação, agendamento de consultas)
  • 18. Ambiência e Fluxos EMERGÊNCIA Acolhimento Área Vermelha Observação Observação criticos não criticos PRONTO ATENDIMENTO Acolhimento Classificação de Risco Amarelo Verde Azul
  • 19. Diretrizes *Gestão participativa e Cogestão: é o modo de administrar que inclui o pensar e o fazer coletivo. Para a realização dos objetivos de saúde é necessário incluir trabalhadores, gestores e usuários dos serviços em um pacto de corresponsabilidade.
  • 20. Diretrizes O modelo de gestão que a PNH propõe é centrado no trabalho em equipe, na construção coletiva(planeja quem executa) e em espaços coletivos que garantem que o poder seja de fato compartilhado, por meio de análises, decisões e avaliações construídas coletivamente.
  • 21. Diretrizes Cogestão significa a inclusão de novos sujeitos no processo de gestão. Assim ela seria exercida não por poucos ou alguns, mas por um conjunto mais ampliado de sujeitos que compõe a organização. Todos são gestores de seus processos de trabalhos!
  • 22. Diretrizes A cogestão proporciona uma corresponsabilização, uma vez que as produções de tarefas são derivadas de pactos entre os sujeitos. Isto resulta em melhor e mais produção em saúde.