A educação em saúde tradicional no Brasil surgiu no início do século XX para controlar epidemias que ameaçavam a economia. Inicialmente focada em campanhas autoritárias, evoluiu para centros de saúde na era Vargas, mas permaneceu limitada. Na década de 1970, surgiu a educação popular em saúde, com foco no diálogo e empoderamento das comunidades.
Apresentação da assessora Técnica do CONASS, Lourdes Almeida, no seminário "A gestão estadual do SUS", realizado nos dias 28 e 29 de abril, em Brasília/DF.
Humanização Na Assistencia de EnfermagemCharles Lima
Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
Apresentação da assessora Técnica do CONASS, Lourdes Almeida, no seminário "A gestão estadual do SUS", realizado nos dias 28 e 29 de abril, em Brasília/DF.
Humanização Na Assistencia de EnfermagemCharles Lima
Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
Atribuições dos Agentes Comunitários de Saúde: foco no vínculo e na visita do...Jamessonjr Leite Junior
Material elaborado para Agentes Comunitários de Saúde e equipes de saúde e de equipes de atenção Básica, a partir da portaria 2436 de 21 de setembro de 2017 (Nova Política Nacional de Atenção Básica)
Humanização na Assistência de enfermagem, este trabalho visa a orientação aos profissionais de saúde que tem como objetivo melhorar o cuidado e visualizar o paciente de forma individualizada promovendo assim a humanização.
As Políticas Públicas de Saúde são conjuntos de programas, ações e decisões tomadas pelos governos das três esferas governamentais com a participação, direta ou indireta, de entes públicos ou privados. Estas políticas, visam assegurar determinado direito de cidadania para vários grupos da sociedade ou para determinado segmento social, cultural, étnico ou econômico de acordo com os direitos assegurados pela Constituição.
A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Atribuições dos Agentes Comunitários de Saúde: foco no vínculo e na visita do...Jamessonjr Leite Junior
Material elaborado para Agentes Comunitários de Saúde e equipes de saúde e de equipes de atenção Básica, a partir da portaria 2436 de 21 de setembro de 2017 (Nova Política Nacional de Atenção Básica)
Humanização na Assistência de enfermagem, este trabalho visa a orientação aos profissionais de saúde que tem como objetivo melhorar o cuidado e visualizar o paciente de forma individualizada promovendo assim a humanização.
As Políticas Públicas de Saúde são conjuntos de programas, ações e decisões tomadas pelos governos das três esferas governamentais com a participação, direta ou indireta, de entes públicos ou privados. Estas políticas, visam assegurar determinado direito de cidadania para vários grupos da sociedade ou para determinado segmento social, cultural, étnico ou econômico de acordo com os direitos assegurados pela Constituição.
A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
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Essa apresentação faz parte do curso introdutório em práticas corporais e mentais da MTC, ofertado gratuitamente pelo Ministério da Saúde na plataforma colaborativa Comunidade de Práticas.
Acesse https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16684
Descrição e Características das Práticas Corporais e Mentais da MTCcomunidadedepraticas
Essa apresentação faz parte do curso introdutório em práticas corporais e mentais da MTC, ofertado gratuitamente pelo Ministério da Saúde na plataforma colaborativa Comunidade de Práticas.
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Histórico das Práticas Corporais da Medicina Tradicional Chinesacomunidadedepraticas
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Acesse https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16684
Esta apresentação de slides foi desenvolvida para o curso introdutório em Medicina Tradicional Chinesa, na Comunidade de Práticas . Acesse: https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16683
Material produzido pelo Ministério da Saúde (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) e Instituto Communitas.
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Material produzido pelo Ministério da Saúde (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) e Instituto Communitas.
3. República velha
A educação em saúde tradicional, inicialmente chamada de Educação
Sanitária, surge no Brasil a partir da necessidade do Estado brasileiro de
controlar as epidemias de doenças infecto-contagiosas que ameaçavam a
economia agroexportadora do país durante a República Velha, no começo do
século XX. Nesse período a população brasileira era atingida por doenças como
a varíola, febre amarela, tuberculose e sífilis, que estavam relacionadas às
péssimas condições sanitárias e socio-econômicas em que o povo vivia. Este
modelo, chamado de Campanhista, foi concebido dentro de uma visão militar
em que os fins justificavam os meios, e no qual o uso da força e da autoridade
eram considerados os instrumentos preferenciais de ação. Assim, eram
realizadas as campanhas sanitárias compostas por vacina obrigatória, vistoria
nas casas, internações forçadas, interdição, despejos e informações sobre
higiene e a forma de contágio das doenças através de uma abordagem
biologista e mecanicista.
4. Uma das situações mais marcantes
desta época foi a Revolta da
Vacina que ocorreu de 10 a 16 de
novembro de 1904 na cidade
do Rio de Janeiro. O motivo que
desencadeou esta revolta foi a
campanha de vacinação
obrigatória, imposta pelo governo
federal, contra a varíola. Uma das
imagens mais representativas
desta campanha, foi a charge
ilustrada no fundo deste slide.
5. Era Vargas
Superada a República Velha, com o
início da Era Vargas, começa em
1930 a criação de Centros de
Saúde para difundir ainda mais as
noções de higiene individual e
prevenção de doença infecto-
parasitária. Porém, a saúde da
população continuava a declinar,
começando a haver nesse período
uma valorização da assistência
médica individual em detrimento
da saúde pública. Assim, as ações
educativas em saúde nesse
período, ficaram restritas aos
programas e serviços destinados à
população de baixa renda.
6. Ditadura Militar
Com a Revolução de
1964, em que o governo
militar ascendeu ao
poder, inicia-se no país
um período de
repressão e a saúde da
população piora ainda
mais, fato este
evidenciado pelo
recrudescimento de
doenças como a
tuberculose, malária e
doença de Chagas e
pelos altos índices de
mortalidade, morbidade
e acidentes de trabalho.
7. Até então...
... o método de educação empregado era a mera transmissão de
conhecimentos sem reflexão crítica, conhecido como educação
bancária. A visão dos professores era que a mente do educando
era como um banco no qual o educador depositava
conhecimentos para serem arquivados (decorados) sem serem
questionados a respeito do seu teor. Assim, o conteúdo desse tipo
de educação é dissociado da realidade do educando servindo
apenas para manter a dominação sobre a massa.
8.
9. Diante desses fatos, os
profissionais de saúde,
insatisfeitos com essa situação,
começaram no início da
década de 70, experiências de
educação em saúde voltadas
para a dinâmica e realidade
das classes populares. A essas
experiências muitas vezes
realizadas em parcerias com
outros segmentos sociais, deu-
se o nome de Movimento
Popular em Saúde ou
Educação Popular em Saúde.
10. Educação Popular em Saúde
A Educação Popular em Saúde configura-se como um
processo de formação e capacitação que se dá dentro de uma
perspectiva política de classe e que toma parte ou se vincula à
ação organizada do povo para alcançar o objetivo de construir
uma sociedade nova de acordo com seus interesses. Ela é
caracterizada como a teoria a partir da prática e não a teoria
sobre a prática como ocorre na educação em saúde
tradicional. Seguindo a ideologia freireana, o objetivo da
educação popular em saúde não é formar sujeitos polidos,
que bebam água fervida, mas ajudar as classes mais humildes
na conquista de sua autonomia e de seus direitos. Para tanto,
a Educação Popular em Saúde é pautada no diálogo e na troca
de saberes entre o educador e educando, em que o saber
popular é valorizado e o alvo do Movimento Popular em
Saúde está nas discussões sobre temas vivenciados pela
comunidade que levem a mobilização social para uma vida
melhor.
11. Método Dialógico ou Radical
Com a consolidação da Reforma Sanitária,
culminando com a criação do Sistema Único de
Saúde-SUS, em 1988, com a proposta de um novo
modelo de atenção em saúde voltado para a
prevenção e a integralidade no atendimento, a
educação popular em saúde passou a ser mais
difundida. Neste cenário também propiciou o
surgimento de outro modelo de educação em
saúde denominado por alguns especialistas da área
como dialógico ou radical.
12. Método dialógico ou Radical
Esse modelo de educação em saúde é assim denominado por
caracterizar-se pelo diálogo bi-direcional entre as duas partes envolvidas
no processo educativo, profissional de saúde e comunidade. É radical
por que rompe com as práticas educativas tradicionais como, por
exemplo, as palestras e os grupos de patologias.
Outras características importantes desse modelo são a valorização do
saber popular, o estímulo e respeito à autonomia do indivíduo no
cuidado de sua própria saúde e o incentivo à sua participação ativa no
controle social do sistema de saúde do qual é usuário.
Por essas características percebe-se que esse
modelo se enquadra às demandas do atual
sistema de saúde, o SUS, uma vez que essas
características coincidem com as diretrizes
desse sistema, como o controle social e a
autonomia.
13. Continuando o aprendizado...
Após esta leitura, clique no link abaixo, assista o vídeo
sobre a Estratégia Saúde da Família e perceba como a
frase “Outras características importantes deste modelo
(dialógico) é a valorização do saber popular, o estímulo e
respeito à autonomia do indivíduo no cuidado de sua
própria saúde e o incentivo à sua participação ativa no
controle social do sistema de saúde do qual é usuário”
está viva!
https://www.youtube.com/watch?v=EvAbGkvf3Yw
14. • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e
Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Caderno
de educação popular e saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2007
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_educacao_popula
r_saude_p1.pdf
• Maciel MED. Educação em saúde: conceitos e propósitos. Cogitare
Enferm 2009 Out/Dez; 14(4):773-6. Disponível em:
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/cogitare/article/view/16399/108
78
Referências Bibliográficas