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Diagnóstico molecular das viroses respiratórias Vlademir V. Cantarelli, PhD Weinmann Laboratório LTDA Centro Universitário Feevale 16/06/2009 - 17:30 - 18:30 sala Brochier
Infecções do TR ,[object Object],[object Object],[object Object]
Diagnóstico viral É uma virose!
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Infecções Virais do TR
Vírus Respiratórios ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Diagnóstico viral Rapidez  Facilidade Precisão Sensibilidade Testes Rápidos Imunofluorescência Testes Moleculares $ $ $
Detecção de Vírus Respiratórios ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],RSV
Testes Rápidos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Baixa sensibilidade, dependente da idade do paciente. Resultados negativos devem ser confirmados por outro método!
Efeito do tipo de amostra na detecção rápida de vírus respiratórios ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],a JCM 38:429-30; 2000 b JCM 29:479-82; 1989 Sensibilidade  (Directigen  Flu A)
Imunofluorescência Anticorpo marcado Antígeno viral Lâmina com a amostra Y Y Y Excitação Emissão
Imunofluorescência hMPV IFV Resultados rápidos (horas) Não disponível para alguns vírus respiratórios  Para hMPV: Não recomendado (sensibilidade ~ 68%*) *Comparado com método molecular
Imunofluorescência  para vírus respiratórios ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],IFD/Chemicon  IFI/Bartels a V írus: Sensibilidade (%) a vs cultura – IF e Cultura
Cultura para detecção de VR *Especialmente importante para adenovirus N/D 49 – 58 Adenovirus* N/D 80 – 95 Parainfluenza 74 – 95 90 – 99  VRS 53 – 94 80 – 98 Influenza Testes rápidos Imunofluorescência Sensibilidade comparada com cultura celular (%)
Detecção de Vírus Respiratórios: Adenovírus hMPV Limitações dos testes: 1  2  3 1. Urina 2. LCR 3. Sangue
Diagnóstico Molecular - PCR
PCR Convencional Amplificação (PCR)  2 - 4 h Eletroforese 30 – 40 min Detecção (Brometo de etídio) Fotodocumentação Coleta Extração DNA/RNA (1 h)
RT-PCR ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],PCR
PCR em Tempo Real Amplificação (PCR)  2 - 4 h Eletroforese 30 – 40 min Coleta Extração DNA/RNA (1 h) Amplificação e Detecção de amostras (40 min) PCR em Tempo Real
Infecção Respiratória: Detecção de Agentes Virais Clássicos PI1 PI3 PCR Tempo Real Multiplex RSV IA IB
Detecção de Rinovirus Genótipos distintos (>100)
Importância Clínica dos RNV ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pediatr Infec Dis J. 4:337-9, 2009
Freqüência dos VR detectados por PCR-TR Pilger 2009 – Tese de Doutorado 455 amostras respiratórias Crianças < 2 anos Hospital Santo Antonio Sinais clínicos de ITR inferior (maio 2007 – junho 2008) 2 (0,4) PIV 2 7 (1,6) PIV 1 9 (2,0) ADV 26 (5,8) PIV 3 30 (6,7) Flu B 94 (20,9) Flu A 222 (49,3) RSV Número (%) Vírus
PCR Tempo Real X IF Pilger 2009 – Tese de Doutorado (VRS, FluA & B, PIV 1,2,3, ADV) (+ hBov, hMPV, RNV) 455 (100) - - 37  (8,1) 321  (70,6) 97  (21,3) PCR-TR p/ 7 VR (%): 455 (100) 8  (1,8) 47  (10,3) 144  (31,6) 210  (46,2) 46  (10,1) PCR-TR p/ 10 VR (%): 455  (100) Total  - 4 - 3 5  (1,1) 2 242  (53,2) 1 208  (45,7) 0 IF p/ 7 VR (%): Número de Vírus
n = 267 IRA PCR: 43% IFD: 19% Cultura: 14% =
 
Novos vírus respiratórios ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Infecção Respiratória: Novos vírus Metapneumovirus 2001
Bocavirus humano - hBoV ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Detecção de Bocavirus humano (hBoV) em diversos países ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Relatos escassos sobre a detecção de hBoV no Brasil ou América latina
Detecção de Bocavirus humano ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Detecção de Bocavirus humano PCR convencional:
Infecção Respiratória: Novos vírus Bocavirus 2005
321 amostras respiratórias 36 (14,5%) positivas para hBoV Clinical Virology Symposium Daytona Beach – FL - 2008
Freqüência de outros VR em amostras respiratórias Pilger 2009 – Tese de Doutorado 455 amostras respiratórias Crianças < 2 anos Hospital Santo Antonio Sinais clínicos de ITR inferior (maio 2007 – junho 2008) 60 (13,2) hBOV 66 (14,5) hMPV 112 (24,9) RNV Número (%) Vírus
Distribuição dos VR em amostras respiratórias Pilger 2009 – Tese de Doutorado 59,3 270 Total RSV+hBoV+RNV RSV+Pertussis hMPV FluA+RNV RSV+hMPV RSV+hBoV RNV RSV+RNV FluA RSV Vírus 4,0 18 4 1,3 6 10 1,5 7 9 2,2 10 8 2,9 13 7 3,1 14 6 3,3 15 5 5,5 25 3 8,8 40 2 26,8 122 1 % Freqüência
Coinfecção  em viral amostras respiratórias ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Qual o significado clínico das coinfecções? Pilger 2009 – Tese de Doutorado
 
Infecções múltiplas - Hipótese Virus 1 Virus 3 Virus 2 Tempo PCR (a) [ ] viral Liberação de citocinas Ativação de Linf. Th1/Th2 Modulação da imunidade Modificação de receptores infecções secundárias? PCR (c) PCR (b)
Coinfecção  em viral amostras respiratórias Pilger 2009 – Tese de Doutorado 59,3 270 Total RSV+hBoV+RNV RSV+Pertussis hMPV FluA+RNV RSV+hMPV RSV+hBoV RNV RSV+RNV FluA RSV Vírus 4,0 18 4 1,3 6 10 1,5 7 9 2,2 10 8 2,9 13 7 3,1 14 6 3,3 15 5 5,5 25 3 8,8 40 2 26,8 122 1 % Freqüência
Patógenos Respiratórios Bacterianos B.pertussis B.parapertussis B.bronchiseptica Mycoplasma pneumoniae Bordetella  spp
Presença de  Bordetella pertussis  em amostras respiratórias de crianças n = 78 Cantarelli, et al., 2002 IFD ( sem clínica conhecida )
Bordetella pertussis  (BP) e VRS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Coinfecção VRS-BP é comum em crianças não-vacinadas para pertussis Pediatr Infect Dis J. 26:316-8, 2007 Eur J Pediatr. 167:1017-9, 2008
Influenza A Neuraminidase (N) Hemaglutinina (H) Interação com a célula hospedeira:
Influenza A Neuraminidase Ácido siálico Galactose Pneumococo Haemophilus S. aureus
Infecção bacteriana após infecção por vírus respiratórios ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Interação VRS-Pneumococo VRS Aderência aumentada em células epiteliais Aumento das taxas de bacteremias em modelo murino Aderência direta entre VRS e pneumococo
Influenza A: Novos desafios
Virus Influenza A Recombinantes
Biologia Molecular ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Gripe Suína
Obrigado! Contatos: vcantarelli@weinmann.com.br O conteúdo desta palestra será disponibilizada no site: www.publicacoesweinmann.com.br

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Diagnóstico Molecular das Viroses Respiratórias

  • 1. Diagnóstico molecular das viroses respiratórias Vlademir V. Cantarelli, PhD Weinmann Laboratório LTDA Centro Universitário Feevale 16/06/2009 - 17:30 - 18:30 sala Brochier
  • 2.
  • 3. Diagnóstico viral É uma virose!
  • 4.
  • 5.
  • 6. Diagnóstico viral Rapidez Facilidade Precisão Sensibilidade Testes Rápidos Imunofluorescência Testes Moleculares $ $ $
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Imunofluorescência Anticorpo marcado Antígeno viral Lâmina com a amostra Y Y Y Excitação Emissão
  • 11. Imunofluorescência hMPV IFV Resultados rápidos (horas) Não disponível para alguns vírus respiratórios Para hMPV: Não recomendado (sensibilidade ~ 68%*) *Comparado com método molecular
  • 12.
  • 13. Cultura para detecção de VR *Especialmente importante para adenovirus N/D 49 – 58 Adenovirus* N/D 80 – 95 Parainfluenza 74 – 95 90 – 99 VRS 53 – 94 80 – 98 Influenza Testes rápidos Imunofluorescência Sensibilidade comparada com cultura celular (%)
  • 14. Detecção de Vírus Respiratórios: Adenovírus hMPV Limitações dos testes: 1 2 3 1. Urina 2. LCR 3. Sangue
  • 16. PCR Convencional Amplificação (PCR) 2 - 4 h Eletroforese 30 – 40 min Detecção (Brometo de etídio) Fotodocumentação Coleta Extração DNA/RNA (1 h)
  • 17.
  • 18. PCR em Tempo Real Amplificação (PCR) 2 - 4 h Eletroforese 30 – 40 min Coleta Extração DNA/RNA (1 h) Amplificação e Detecção de amostras (40 min) PCR em Tempo Real
  • 19. Infecção Respiratória: Detecção de Agentes Virais Clássicos PI1 PI3 PCR Tempo Real Multiplex RSV IA IB
  • 20. Detecção de Rinovirus Genótipos distintos (>100)
  • 21.
  • 22. Freqüência dos VR detectados por PCR-TR Pilger 2009 – Tese de Doutorado 455 amostras respiratórias Crianças < 2 anos Hospital Santo Antonio Sinais clínicos de ITR inferior (maio 2007 – junho 2008) 2 (0,4) PIV 2 7 (1,6) PIV 1 9 (2,0) ADV 26 (5,8) PIV 3 30 (6,7) Flu B 94 (20,9) Flu A 222 (49,3) RSV Número (%) Vírus
  • 23. PCR Tempo Real X IF Pilger 2009 – Tese de Doutorado (VRS, FluA & B, PIV 1,2,3, ADV) (+ hBov, hMPV, RNV) 455 (100) - - 37 (8,1) 321 (70,6) 97 (21,3) PCR-TR p/ 7 VR (%): 455 (100) 8 (1,8) 47 (10,3) 144 (31,6) 210 (46,2) 46 (10,1) PCR-TR p/ 10 VR (%): 455 (100) Total - 4 - 3 5 (1,1) 2 242 (53,2) 1 208 (45,7) 0 IF p/ 7 VR (%): Número de Vírus
  • 24. n = 267 IRA PCR: 43% IFD: 19% Cultura: 14% =
  • 25.  
  • 26.
  • 27. Infecção Respiratória: Novos vírus Metapneumovirus 2001
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Detecção de Bocavirus humano PCR convencional:
  • 32. Infecção Respiratória: Novos vírus Bocavirus 2005
  • 33. 321 amostras respiratórias 36 (14,5%) positivas para hBoV Clinical Virology Symposium Daytona Beach – FL - 2008
  • 34. Freqüência de outros VR em amostras respiratórias Pilger 2009 – Tese de Doutorado 455 amostras respiratórias Crianças < 2 anos Hospital Santo Antonio Sinais clínicos de ITR inferior (maio 2007 – junho 2008) 60 (13,2) hBOV 66 (14,5) hMPV 112 (24,9) RNV Número (%) Vírus
  • 35. Distribuição dos VR em amostras respiratórias Pilger 2009 – Tese de Doutorado 59,3 270 Total RSV+hBoV+RNV RSV+Pertussis hMPV FluA+RNV RSV+hMPV RSV+hBoV RNV RSV+RNV FluA RSV Vírus 4,0 18 4 1,3 6 10 1,5 7 9 2,2 10 8 2,9 13 7 3,1 14 6 3,3 15 5 5,5 25 3 8,8 40 2 26,8 122 1 % Freqüência
  • 36.
  • 37.  
  • 38. Infecções múltiplas - Hipótese Virus 1 Virus 3 Virus 2 Tempo PCR (a) [ ] viral Liberação de citocinas Ativação de Linf. Th1/Th2 Modulação da imunidade Modificação de receptores infecções secundárias? PCR (c) PCR (b)
  • 39. Coinfecção em viral amostras respiratórias Pilger 2009 – Tese de Doutorado 59,3 270 Total RSV+hBoV+RNV RSV+Pertussis hMPV FluA+RNV RSV+hMPV RSV+hBoV RNV RSV+RNV FluA RSV Vírus 4,0 18 4 1,3 6 10 1,5 7 9 2,2 10 8 2,9 13 7 3,1 14 6 3,3 15 5 5,5 25 3 8,8 40 2 26,8 122 1 % Freqüência
  • 40. Patógenos Respiratórios Bacterianos B.pertussis B.parapertussis B.bronchiseptica Mycoplasma pneumoniae Bordetella spp
  • 41. Presença de Bordetella pertussis em amostras respiratórias de crianças n = 78 Cantarelli, et al., 2002 IFD ( sem clínica conhecida )
  • 42.
  • 43. Influenza A Neuraminidase (N) Hemaglutinina (H) Interação com a célula hospedeira:
  • 44. Influenza A Neuraminidase Ácido siálico Galactose Pneumococo Haemophilus S. aureus
  • 45.
  • 46. Interação VRS-Pneumococo VRS Aderência aumentada em células epiteliais Aumento das taxas de bacteremias em modelo murino Aderência direta entre VRS e pneumococo
  • 47. Influenza A: Novos desafios
  • 48. Virus Influenza A Recombinantes
  • 49.
  • 51. Obrigado! Contatos: vcantarelli@weinmann.com.br O conteúdo desta palestra será disponibilizada no site: www.publicacoesweinmann.com.br