SlideShare uma empresa Scribd logo
Pneumonias
Hospital de Santo António dos Capuchos, CHLC
Serviço de Medicina Interna 2.3.
João Augusto Fernandes Ribeiro (2013233)
6º ano do Mestrado Integrado em Medicina
25 de outubro de 2018
Pneumonia adquirida na
comunidade (PAC)
Pneumonia Nosocomial (PN)
Pneumonia Associada ao
ventilador
aquela que acontece fora do hospital ou menos de 48 horas
depois do internamento, num doente que não estava
hospitalizado nem residia em lar ou instituição equivalente.
adquirida após 48 horas da admissão hospitalar, ou que surge
nos 7-10 dias após a alta hospitalar. Dividida em pneumonia
precoce (<7 dias internamento) e tardia (>7 dias de
internamento)
Pneumonia que surge após 48 horas de entubação
endotraqueal. Dividida em precoce ( <4 dias) e tardia (> 4 dias).
Pneumonias
Clínica
Tosse
Expetoração muco-purulenta, por
vezes hemática
Dispneia
Toracalgia
Sinais e sintomas
Febre
Fadiga
Sudorese
Arrepios
Manifestações sistémicas
Idosos
Sem febre
Sintomas e sinais inespecíficos
Descompensação aguda de patologia de
base
Avaliação inicial
Diminuição do
murmúrio vesicular
Fervores
Sopro tubário
Submacicez
Macicez
FTV aumentadoMenor
expansibilidade
torácica
Taquipneia
Músculos
acessórios
Inspeção Palpação Percussão Auscultação
Parâmetros vitais (TA, Tº, FC, FR, Sat O2) -> sépsis?
Analiticamente
GSA Hemograma
Coagulação
AST, ALT
Creatinina, Ureia
Ionograma
PCRECG de 12 derivações
Radiografia Convencional
Pneumonia do lobo médio direito
Radiografia Convencional
Pneumonia intersticial Broncopneumonia
Diagnóstico Diferencial
DPOC Asma Bronquiectasias
Tromboembolismo
Pulmonar
Tuberculose
Neoplasia do
pulmão
Onde tratar o doente? – CURB-65
Não houver garantia de adesão à terapêutica
Não houver via oral viável
Insuficiência respiratória aguda (com necessidade de suporte ventilatório)
Choque
Envolvimento multilobar e PaO2/FiO2 < 250
Onde tratar o doente?
Internar o doente se
Quando encaminhar para UCI?
1 critério major
ou 3 minor
UCI
Diagnóstico etiológico
Ambulatório Internamento
Não recomendado
Reavaliar em urgência se não houver
melhoria em 48-72 horas
Reavaliar à 6ª/8ª semana com RxTórax
se fumador ou idade > 50 anos
2 hemoculturas (pré-ATB)
Exame direto e cultural da expetoração
(pré-ATB)
Pesquisa de antigénios na urina para S.
pneumoniae e Legionella pneumophila
serotipo 1.
M. Pneumoniae
C. Pneumoniae
Legionella pneumophila
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus Influenza
Staphylococcus Aureus
Moraxella Catarrhalis
Diagnóstico etiológico – Pneumonia Adquirida na Comunidade
Agentes típicos Agentes atípicos
Vírus
Influenza e B
Adenovírus
Vírus sincicial respiratório
Diagnóstico etiológico – Pneumonia Nosocomial
Haemophilus influenza
Streptococcus pneumoniae
Staphylococcus aureus (sensível meticilina)
Escherichia coli
Klebsiella pneumoniae
Precoce (<7 dias)
Pseudomonas aeruginosa
Acinetobacter spp.
Staphylococcus aureus (resistente
meticilina)
Tardia (>7 dias)
Terapêutica – Pneumonia Adquirida na comunidade
A terapêutica inicial é sempre empírica.
1ª linha
Intolerância à amoxicilina e/ou
epidemia a Mycoplasma
pneumoniae
Doentes previamente saudáveis e sem antibiótico nos 3 meses anteriores
Amoxicilina 500mg, 8/8h, 7 dias
Azitromicina500mg, 1x/d, 3 dias
Claritromicina500mg, 12/12h, 5/6 dias
Doxiciclina 200mg DI 100mg 12/12h, 7 dias
Terapêutica – Pneumonia Adquirida na comunidade
Doentes com co-morbilidades ou 3 meses de antibioterapia prévia
1ª linha
Amoxicilina1g, 8/8h, 7 dias OU Cefuroxima250-500mg, 7 dias
12/12h,
+
Azitromicina500mg, 1x/d, 3 dias
Claritromicina500mg, 12/12h, 5/6 dias
Doxiciclina200mg DI 100mg 12/12h, 7dias
Amoxicilina/Ácido Clavulânico OU
Piperacilina/Tazobactam OU
Ceftriaxone
+
Aminoglicosídeo OU Quinolona(se FR para
Pseudomonas)
+
Linezolide OU Vancomicina(se FR para MRSA)
Piperacilina/Tazobactam OU
Ceftriaxone/Cefepima OU Carbapenem
+
Aminoglicosídeo OU Quinolona(se FR para
Pseudomonas)
+
Linezolide OU Vancomicina(se FR para MRSA)
Terapêutica – Pneumonia Nosocomial
Precoce (<7 dias) Tardia (>7 dias)
Terapêutica – Pneumonia Nosocomial
Resolução clínica da infeção
Ausência de complicações – empiemas, abcessos pulmonares
P. aeruginosa
K. pneumoniae
7-8 dias
14-21 dias
Pneumonia Associada ao Ventilador
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus Influenza
Staphylococcus Aureus MS
Precoce (<4 dias) Tardia (>4 dias)
Amoxicilina/Ácido Clavulânico OU
Piperacilina/Tazobactam OU
Ceftriaxone
+
Macrólido OU Quinolona
+
Linezolide OU Vancomicina(se FR para MRSA)
Piperacilina/Tazobactam OU Ceftriaxone/Cefepima
OU Carbapenem
+
Aminoglicosídeo OU Quinolona
+
Linezolide OU Vancomicina(se FR para MRSA)
Pseudomonas aeruginosa
Staphylococcus aureus MR
Acinetobacter spp.
Enterobacter spp.
Tratamento de suporte
Oxigenoterapia
Reabilitação
Apoio Psicológico
Óculos Nasais; Máscara Nasal (CPAP)
Cinesiterapia
Ativa
Passiva
Bibliografia
BarlettJ; Diagnostic approach to community-acquired pneumonia in adults; UpToDateInc 2018;
BarrocoJ; Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica Invasiva; U.PortoICBAS 2016;
File T; Antibiotic studies for the treatment of community-acquired pneumonia in adults; UpToDateInc 2018;
File T; Epidemiology, pathogenesis, microbiology, and diagnosis of hospital-acquired and ventilator associated
pneumonia in adults; UpToDateInc2018;
File T; Prognosis of community-acquired pneumonia in adults; UpToDateInc 2018;
File T; Risk factors and prevention of hospital-acquired and ventilator-associated pneumonia in adults; UpToDateInc
2018;
File T; Treatment of community-acquired pneumonia in adults in the outpatient setting; UpToDateInc 2018;
File T; Treatment of community-acquired pneumonia in adults who require hospitalization; UpToDateInc 2018;
File T; Treatment of hospital-acquired and ventilator-associated pneumonia in adults; UpToDateInc 2018;
Fine M etal; Community-acquired pneumonia in adults: Assessing severity and determining the appropriate site of
care; UpToDateInc 2017;
Froes F; Morbilidade e Mortalidade da Pneumonia Adquirida na Comunidade no Adulto, em Portugal;
ActaMedPort2013 Nov-Dec;26(6):644-645;
Giuliano K etal; The epidemiology of nonventilatorhospital-acquired pneumonia in the United States; American
Journal of Infection Control Volume 46, Issue 3,March 2018;
MarrieT; Epidemiology, pathogenesis, and microbiology of community-acquired pneumonia in adults; UpToDateInc
2018;
Norma DGS 045/2011:
Antibioterapia na Pneumonia Adquirida na Comunidade em Adultos Imunocompetentes;
Pneumonias
Hospital de Santo António dos Capuchos, CHLC
Serviço de Medicina Interna 2.3.
João Augusto Fernandes Ribeiro (2013233)
6º ano do Mestrado Integrado em Medicina
25 de outubro de 2018

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Oxigenoterapia
Oxigenoterapia Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
resenfe2013
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
José Alexandre Pires de Almeida
 
Apresentação pneumonia
Apresentação pneumoniaApresentação pneumonia
Apresentação pneumonia
Laboratório Sérgio Franco
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
Cláudia Sofia
 
Enfisema Pulmonar
Enfisema PulmonarEnfisema Pulmonar
Enfisema Pulmonar
Nutricionista
 
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva CronicaDPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
Ana Hollanders
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias Cardiacas
JP ABNT
 
Doenças infecto contagiosas
Doenças infecto contagiosasDoenças infecto contagiosas
Doenças infecto contagiosas
flavialoli
 
Administração hospitalar
Administração hospitalarAdministração hospitalar
Administração hospitalar
Renata Cristina
 
DPOC
DPOCDPOC
Aula sinais vitais
Aula sinais vitaisAula sinais vitais
Aula sinais vitais
Viviane da Silva
 
Prevenção e controle de infecção
Prevenção e controle de infecçãoPrevenção e controle de infecção
Prevenção e controle de infecção
Sallus Consultoria e Treinamento em Saúde
 
Comunicação não verbal
Comunicação não verbalComunicação não verbal
Comunicação não verbal
SMS - Petrópolis
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal Aguda
Jucie Vasconcelos
 
Insuficiência respiratoria
Insuficiência respiratoriaInsuficiência respiratoria
Insuficiência respiratoria
Anestesiador
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapia
Rodrigo Abreu
 
História da enfermagem
História da enfermagemHistória da enfermagem
História da enfermagem
Fernanda Marinho
 
Edema Agudo de Pulmão - EAP
 Edema Agudo de Pulmão - EAP Edema Agudo de Pulmão - EAP
Edema Agudo de Pulmão - EAP
Marcos Figueiredo
 
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaOxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
José Alexandre Pires de Almeida
 
Doenças respiratorias
Doenças respiratoriasDoenças respiratorias
Doenças respiratorias
clinicansl
 

Mais procurados (20)

Oxigenoterapia
Oxigenoterapia Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
 
Apresentação pneumonia
Apresentação pneumoniaApresentação pneumonia
Apresentação pneumonia
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Enfisema Pulmonar
Enfisema PulmonarEnfisema Pulmonar
Enfisema Pulmonar
 
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva CronicaDPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias Cardiacas
 
Doenças infecto contagiosas
Doenças infecto contagiosasDoenças infecto contagiosas
Doenças infecto contagiosas
 
Administração hospitalar
Administração hospitalarAdministração hospitalar
Administração hospitalar
 
DPOC
DPOCDPOC
DPOC
 
Aula sinais vitais
Aula sinais vitaisAula sinais vitais
Aula sinais vitais
 
Prevenção e controle de infecção
Prevenção e controle de infecçãoPrevenção e controle de infecção
Prevenção e controle de infecção
 
Comunicação não verbal
Comunicação não verbalComunicação não verbal
Comunicação não verbal
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal Aguda
 
Insuficiência respiratoria
Insuficiência respiratoriaInsuficiência respiratoria
Insuficiência respiratoria
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapia
 
História da enfermagem
História da enfermagemHistória da enfermagem
História da enfermagem
 
Edema Agudo de Pulmão - EAP
 Edema Agudo de Pulmão - EAP Edema Agudo de Pulmão - EAP
Edema Agudo de Pulmão - EAP
 
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaOxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
 
Doenças respiratorias
Doenças respiratoriasDoenças respiratorias
Doenças respiratorias
 

Semelhante a Pneumonias

Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitalaPneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
PCare Fisioterapia
 
Pneumonias
PneumoniasPneumonias
Pneumonias
galegoo
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
Dessa Reis
 
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICIDPneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
Liga De Pediatria Med Unicid
 
Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptxInstituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
LucasMarage1
 
Pneumonias (e Fibrose Cística)
Pneumonias (e Fibrose Cística) Pneumonias (e Fibrose Cística)
Pneumonias (e Fibrose Cística)
Mônica Firmida
 
Pneumonias - Aula de Microbiologia
Pneumonias - Aula de MicrobiologiaPneumonias - Aula de Microbiologia
Pneumonias - Aula de Microbiologia
Pedro Oliveira Santos
 
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
Gessyca Antonia
 
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumoniasPUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
alcindoneto
 
Pneumonias.pdf
Pneumonias.pdfPneumonias.pdf
Pneumonias.pdf
EvertonMonteiro19
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
Raqueli Viecili
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Teresa Oliveira
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdffisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
Raqueli Viecili
 
Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche
blogped1
 
1. pneumonias (06 jan2015)
1. pneumonias (06 jan2015)1. pneumonias (06 jan2015)
1. pneumonias (06 jan2015)
Mônica Firmida
 
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidade
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidadePneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidade
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidade
WevertRamaoCorreaDaS
 
Pneumonia Hospitalar
Pneumonia HospitalarPneumonia Hospitalar
Pneumonia Hospitalar
Alex Eduardo Ribeiro
 
Pneumonia Hospitalar
Pneumonia HospitalarPneumonia Hospitalar
Pneumonia Hospitalar
Alex Eduardo Ribeiro
 
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdfAula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Giza Carla Nitz
 
Infeccao em uti
Infeccao em utiInfeccao em uti
Infeccao em uti
Rosana Santos
 

Semelhante a Pneumonias (20)

Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitalaPneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
 
Pneumonias
PneumoniasPneumonias
Pneumonias
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
 
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICIDPneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
 
Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptxInstituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
 
Pneumonias (e Fibrose Cística)
Pneumonias (e Fibrose Cística) Pneumonias (e Fibrose Cística)
Pneumonias (e Fibrose Cística)
 
Pneumonias - Aula de Microbiologia
Pneumonias - Aula de MicrobiologiaPneumonias - Aula de Microbiologia
Pneumonias - Aula de Microbiologia
 
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
 
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumoniasPUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
 
Pneumonias.pdf
Pneumonias.pdfPneumonias.pdf
Pneumonias.pdf
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdffisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
 
Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche
 
1. pneumonias (06 jan2015)
1. pneumonias (06 jan2015)1. pneumonias (06 jan2015)
1. pneumonias (06 jan2015)
 
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidade
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidadePneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidade
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidade
 
Pneumonia Hospitalar
Pneumonia HospitalarPneumonia Hospitalar
Pneumonia Hospitalar
 
Pneumonia Hospitalar
Pneumonia HospitalarPneumonia Hospitalar
Pneumonia Hospitalar
 
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdfAula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
 
Infeccao em uti
Infeccao em utiInfeccao em uti
Infeccao em uti
 

Mais de João Augusto Ribeiro

Sleep and pain
Sleep and painSleep and pain
Sleep and pain
João Augusto Ribeiro
 
Adjuvant therapy for colon adenocarcinoma
Adjuvant therapy for colon adenocarcinomaAdjuvant therapy for colon adenocarcinoma
Adjuvant therapy for colon adenocarcinoma
João Augusto Ribeiro
 
Lesões potencialmente malignas da cavidade oral
Lesões potencialmente malignas da cavidade oralLesões potencialmente malignas da cavidade oral
Lesões potencialmente malignas da cavidade oral
João Augusto Ribeiro
 
Carcinoma Urotelial da bexiga
Carcinoma Urotelial da bexigaCarcinoma Urotelial da bexiga
Carcinoma Urotelial da bexiga
João Augusto Ribeiro
 
Cux1 1
Cux1 1Cux1 1
Pospartum depression
Pospartum depressionPospartum depression
Pospartum depression
João Augusto Ribeiro
 
Hérnias discais lombares e dor lombar aguda
Hérnias discais lombares e dor lombar agudaHérnias discais lombares e dor lombar aguda
Hérnias discais lombares e dor lombar aguda
João Augusto Ribeiro
 
Cavidades nasais e seios perinasais
Cavidades nasais e seios perinasaisCavidades nasais e seios perinasais
Cavidades nasais e seios perinasais
João Augusto Ribeiro
 
Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de Huntington
João Augusto Ribeiro
 
Hemocianina
HemocianinaHemocianina
Assembly of Preactivation Complex for Urease Maturation in Helicobacter pylori
Assembly of Preactivation Complex for Urease Maturation in Helicobacter pyloriAssembly of Preactivation Complex for Urease Maturation in Helicobacter pylori
Assembly of Preactivation Complex for Urease Maturation in Helicobacter pylori
João Augusto Ribeiro
 
Linfoma - Cancro no Sistema Linfático
Linfoma - Cancro no Sistema LinfáticoLinfoma - Cancro no Sistema Linfático
Linfoma - Cancro no Sistema Linfático
João Augusto Ribeiro
 
Injecção intracitoplasmática de espermatozóides (isci)
Injecção intracitoplasmática de espermatozóides (isci)Injecção intracitoplasmática de espermatozóides (isci)
Injecção intracitoplasmática de espermatozóides (isci)
João Augusto Ribeiro
 

Mais de João Augusto Ribeiro (13)

Sleep and pain
Sleep and painSleep and pain
Sleep and pain
 
Adjuvant therapy for colon adenocarcinoma
Adjuvant therapy for colon adenocarcinomaAdjuvant therapy for colon adenocarcinoma
Adjuvant therapy for colon adenocarcinoma
 
Lesões potencialmente malignas da cavidade oral
Lesões potencialmente malignas da cavidade oralLesões potencialmente malignas da cavidade oral
Lesões potencialmente malignas da cavidade oral
 
Carcinoma Urotelial da bexiga
Carcinoma Urotelial da bexigaCarcinoma Urotelial da bexiga
Carcinoma Urotelial da bexiga
 
Cux1 1
Cux1 1Cux1 1
Cux1 1
 
Pospartum depression
Pospartum depressionPospartum depression
Pospartum depression
 
Hérnias discais lombares e dor lombar aguda
Hérnias discais lombares e dor lombar agudaHérnias discais lombares e dor lombar aguda
Hérnias discais lombares e dor lombar aguda
 
Cavidades nasais e seios perinasais
Cavidades nasais e seios perinasaisCavidades nasais e seios perinasais
Cavidades nasais e seios perinasais
 
Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de Huntington
 
Hemocianina
HemocianinaHemocianina
Hemocianina
 
Assembly of Preactivation Complex for Urease Maturation in Helicobacter pylori
Assembly of Preactivation Complex for Urease Maturation in Helicobacter pyloriAssembly of Preactivation Complex for Urease Maturation in Helicobacter pylori
Assembly of Preactivation Complex for Urease Maturation in Helicobacter pylori
 
Linfoma - Cancro no Sistema Linfático
Linfoma - Cancro no Sistema LinfáticoLinfoma - Cancro no Sistema Linfático
Linfoma - Cancro no Sistema Linfático
 
Injecção intracitoplasmática de espermatozóides (isci)
Injecção intracitoplasmática de espermatozóides (isci)Injecção intracitoplasmática de espermatozóides (isci)
Injecção intracitoplasmática de espermatozóides (isci)
 

Último

8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
jhordana1
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
Manuel Pacheco Vieira
 
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
BeatrizLittig1
 
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptxTreinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Ruan130129
 
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagemsaúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
DavyllaVerasMenezes
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
jhordana1
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
WilberthLincoln1
 
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdfTeoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
jhordana1
 

Último (8)

8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
 
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
 
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptxTreinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
 
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagemsaúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
 
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdfTeoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
 

Pneumonias

  • 1. Pneumonias Hospital de Santo António dos Capuchos, CHLC Serviço de Medicina Interna 2.3. João Augusto Fernandes Ribeiro (2013233) 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina 25 de outubro de 2018
  • 2. Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) Pneumonia Nosocomial (PN) Pneumonia Associada ao ventilador aquela que acontece fora do hospital ou menos de 48 horas depois do internamento, num doente que não estava hospitalizado nem residia em lar ou instituição equivalente. adquirida após 48 horas da admissão hospitalar, ou que surge nos 7-10 dias após a alta hospitalar. Dividida em pneumonia precoce (<7 dias internamento) e tardia (>7 dias de internamento) Pneumonia que surge após 48 horas de entubação endotraqueal. Dividida em precoce ( <4 dias) e tardia (> 4 dias). Pneumonias
  • 3. Clínica Tosse Expetoração muco-purulenta, por vezes hemática Dispneia Toracalgia Sinais e sintomas Febre Fadiga Sudorese Arrepios Manifestações sistémicas Idosos Sem febre Sintomas e sinais inespecíficos Descompensação aguda de patologia de base
  • 4. Avaliação inicial Diminuição do murmúrio vesicular Fervores Sopro tubário Submacicez Macicez FTV aumentadoMenor expansibilidade torácica Taquipneia Músculos acessórios Inspeção Palpação Percussão Auscultação Parâmetros vitais (TA, Tº, FC, FR, Sat O2) -> sépsis?
  • 5. Analiticamente GSA Hemograma Coagulação AST, ALT Creatinina, Ureia Ionograma PCRECG de 12 derivações
  • 8. Diagnóstico Diferencial DPOC Asma Bronquiectasias Tromboembolismo Pulmonar Tuberculose Neoplasia do pulmão
  • 9. Onde tratar o doente? – CURB-65
  • 10. Não houver garantia de adesão à terapêutica Não houver via oral viável Insuficiência respiratória aguda (com necessidade de suporte ventilatório) Choque Envolvimento multilobar e PaO2/FiO2 < 250 Onde tratar o doente? Internar o doente se
  • 11. Quando encaminhar para UCI? 1 critério major ou 3 minor UCI
  • 12. Diagnóstico etiológico Ambulatório Internamento Não recomendado Reavaliar em urgência se não houver melhoria em 48-72 horas Reavaliar à 6ª/8ª semana com RxTórax se fumador ou idade > 50 anos 2 hemoculturas (pré-ATB) Exame direto e cultural da expetoração (pré-ATB) Pesquisa de antigénios na urina para S. pneumoniae e Legionella pneumophila serotipo 1.
  • 13. M. Pneumoniae C. Pneumoniae Legionella pneumophila Streptococcus pneumoniae Haemophilus Influenza Staphylococcus Aureus Moraxella Catarrhalis Diagnóstico etiológico – Pneumonia Adquirida na Comunidade Agentes típicos Agentes atípicos Vírus Influenza e B Adenovírus Vírus sincicial respiratório
  • 14. Diagnóstico etiológico – Pneumonia Nosocomial Haemophilus influenza Streptococcus pneumoniae Staphylococcus aureus (sensível meticilina) Escherichia coli Klebsiella pneumoniae Precoce (<7 dias) Pseudomonas aeruginosa Acinetobacter spp. Staphylococcus aureus (resistente meticilina) Tardia (>7 dias)
  • 15. Terapêutica – Pneumonia Adquirida na comunidade A terapêutica inicial é sempre empírica. 1ª linha Intolerância à amoxicilina e/ou epidemia a Mycoplasma pneumoniae Doentes previamente saudáveis e sem antibiótico nos 3 meses anteriores Amoxicilina 500mg, 8/8h, 7 dias Azitromicina500mg, 1x/d, 3 dias Claritromicina500mg, 12/12h, 5/6 dias Doxiciclina 200mg DI 100mg 12/12h, 7 dias
  • 16. Terapêutica – Pneumonia Adquirida na comunidade Doentes com co-morbilidades ou 3 meses de antibioterapia prévia 1ª linha Amoxicilina1g, 8/8h, 7 dias OU Cefuroxima250-500mg, 7 dias 12/12h, + Azitromicina500mg, 1x/d, 3 dias Claritromicina500mg, 12/12h, 5/6 dias Doxiciclina200mg DI 100mg 12/12h, 7dias
  • 17. Amoxicilina/Ácido Clavulânico OU Piperacilina/Tazobactam OU Ceftriaxone + Aminoglicosídeo OU Quinolona(se FR para Pseudomonas) + Linezolide OU Vancomicina(se FR para MRSA) Piperacilina/Tazobactam OU Ceftriaxone/Cefepima OU Carbapenem + Aminoglicosídeo OU Quinolona(se FR para Pseudomonas) + Linezolide OU Vancomicina(se FR para MRSA) Terapêutica – Pneumonia Nosocomial Precoce (<7 dias) Tardia (>7 dias)
  • 18. Terapêutica – Pneumonia Nosocomial Resolução clínica da infeção Ausência de complicações – empiemas, abcessos pulmonares P. aeruginosa K. pneumoniae 7-8 dias 14-21 dias
  • 19. Pneumonia Associada ao Ventilador Streptococcus pneumoniae Haemophilus Influenza Staphylococcus Aureus MS Precoce (<4 dias) Tardia (>4 dias) Amoxicilina/Ácido Clavulânico OU Piperacilina/Tazobactam OU Ceftriaxone + Macrólido OU Quinolona + Linezolide OU Vancomicina(se FR para MRSA) Piperacilina/Tazobactam OU Ceftriaxone/Cefepima OU Carbapenem + Aminoglicosídeo OU Quinolona + Linezolide OU Vancomicina(se FR para MRSA) Pseudomonas aeruginosa Staphylococcus aureus MR Acinetobacter spp. Enterobacter spp.
  • 20.
  • 21. Tratamento de suporte Oxigenoterapia Reabilitação Apoio Psicológico Óculos Nasais; Máscara Nasal (CPAP) Cinesiterapia Ativa Passiva
  • 22. Bibliografia BarlettJ; Diagnostic approach to community-acquired pneumonia in adults; UpToDateInc 2018; BarrocoJ; Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica Invasiva; U.PortoICBAS 2016; File T; Antibiotic studies for the treatment of community-acquired pneumonia in adults; UpToDateInc 2018; File T; Epidemiology, pathogenesis, microbiology, and diagnosis of hospital-acquired and ventilator associated pneumonia in adults; UpToDateInc2018; File T; Prognosis of community-acquired pneumonia in adults; UpToDateInc 2018; File T; Risk factors and prevention of hospital-acquired and ventilator-associated pneumonia in adults; UpToDateInc 2018; File T; Treatment of community-acquired pneumonia in adults in the outpatient setting; UpToDateInc 2018; File T; Treatment of community-acquired pneumonia in adults who require hospitalization; UpToDateInc 2018; File T; Treatment of hospital-acquired and ventilator-associated pneumonia in adults; UpToDateInc 2018; Fine M etal; Community-acquired pneumonia in adults: Assessing severity and determining the appropriate site of care; UpToDateInc 2017; Froes F; Morbilidade e Mortalidade da Pneumonia Adquirida na Comunidade no Adulto, em Portugal; ActaMedPort2013 Nov-Dec;26(6):644-645; Giuliano K etal; The epidemiology of nonventilatorhospital-acquired pneumonia in the United States; American Journal of Infection Control Volume 46, Issue 3,March 2018; MarrieT; Epidemiology, pathogenesis, and microbiology of community-acquired pneumonia in adults; UpToDateInc 2018; Norma DGS 045/2011: Antibioterapia na Pneumonia Adquirida na Comunidade em Adultos Imunocompetentes;
  • 23. Pneumonias Hospital de Santo António dos Capuchos, CHLC Serviço de Medicina Interna 2.3. João Augusto Fernandes Ribeiro (2013233) 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina 25 de outubro de 2018

Notas do Editor

  1. Índice digo-o
  2. A clínica é relativamente semelhante, mas os agentes são diferentes, e o tipo de doentes também é diferente – quem está numa enfermaria são pessoas mais debilitadas, - , por isso, a terapêutica vai acabar por ser diferente também.  A pneumonia lobar. Aforma mais frequente, tende a afectar todo o lobo pulmonar. Costuma ser de origem bacteriana e o microrganismo responsável mais comum é o pneumococo ou Streptococcus pneumoniae. • Na broncopneumonia. A infecção inicia-se nos brônquios e bronquíolos para originar vários focos em vários segmentos de um ou ambos os pulmões sucessivamente. Os microrganismos que com maior frequência provocam este tipo de pneumonia são o Staphylococcus aureus e o Haemophilus influenzae. • Na pneumonia intersticial (pneumonia atípica). que se produz essencialmente uma inflamação dos septos alveolares, os agentes infecciosos responsáveis podem ser vírus, como o da gripe, micróbios que apenas encontram condições favoráveis para a sua proliferação quando há uma diminuição das defesas orgânicas, como a bactéria Mycoplasma pneumoniae, o protozoário Pneumocystis carínii e a bactéria Legionella pneumophila, causadora da denominada doença do legionário. Sintomas
  3. São capazes de chegar com uma descompensação de uma ICC com dispneia, com edemas, ou de uma DPOC com uma IRA, de uma DRC
  4. Isto porque as consolidações pulmonares transmitem melhor as vibrações vocais do que o parênquima pulmonar. (dizer 33) ~Quando o ar do pulmão está substituído por uma consolidação, a ressonância é menor e este achado denomina-se submacicez ou macicez, consoante o volume da condensação.
  5. GSA para perceber como estão as PaO2 e PACO2, e se este doente está em acidémia, e mesmo os iões. Hemograma e coagulação, porque poder haver descompensação hemofinâmica, a creatinina e ureia para perceber se há descompensação de um DRC, o Ionograma e a PCR, porque é um marcador inflamatório ECG, porque é rápido e fácil de se fazer, e permite-nos despistar uma descompensação cardíaca ou alterações típicas como no TEP.
  6. Devem ser pedidas sempre de perfil, porque às vezes não se consegue ver consolidações na PA.
  7. Pneumonia intersticial – das pneumonias atípicas pelos micros atípicos, como o mycoplasma • Na broncopneumonia. A infecção inicia-se nos brônquios e bronquíolos para originar vários focos em vários segmentos de um ou ambos os pulmões sucessivamente. Os microrganismos que com maior frequência provocam este tipo de pneumonia são o Staphylococcus aureus e o Haemophilus influenzae. • Na pneumonia intersticial (pneumonia atípica). que se produz essencialmente uma inflamação dos septos alveolares, os agentes infecciosos responsáveis podem ser vírus, como o da gripe, micróbios que apenas encontram condições favoráveis para a sua proliferação quando há uma diminuição das defesas orgânicas, como a bactéria Mycoplasma pneumoniae, o protozoário Pneumocystis carínii e a bactéria Legionella pneumophila, causadora da denominada doença do legionário. CLÍNICA – Lobar – evolução de forma progressiva, sendo normalmente complicação de uma gripe; com tosse produtiva, e houve uma colonização num determinado lobo. A broncopneumonia também pode ser uma complicação de uma gripe, mas evolui de forma mais lenta, com sintomas semelhantes à pneumon ia lobar. Por fim, a pneumonia intersticial apresenta-se de uma forma mais insidiosa, geralmente com tosse seca nas fases mais avançadas. Pelo que entendi, a classificação acaba por ser mais radiológica e etiológica do que propriamente sintomatológica.
  8. A pneumonia pode fazer diagnóstico diferencial com a DPOC, a asma, e as bronquiectasias, por exemplo. Estas patologias, no entanto, têm um curso mais prolongado, são crónicas, enquanto a pneumonia é mais aguda. Claro que podemos estar perante uma exacerbação destas patologias, mas geralmente, a DPOC e a Asma não cursam com febre, ao contrário da pneumonia. Podemos também referir-nos ao TEP. No entanto, a dispneia associada ao TEP é muito mais súbita e ao ECG podia ter aquele S1Q3T3. A neoplasia do pulmão tem um curso mais prolongado com uma degradação do estado geral mais arrastada. A tuberculose é também importante referi-la tendo em conta o centro hospitalar em que estamos inseridos.
  9. De uma forma geral, a CURB-65 e a PSI são úteis para identificar os doentes passíveis de ser tratados em ambulatório. Existe também a CRB-65 que não requer análises e pode ser aplicada em centros de saúde. Nem todos os doentes com score baixo estão prontos para ter alta, e ser enviados para casa, porque pode haver descompensação da patologia de base, que pode condicionar o internamento.
  10. Estas escalas têm obviamente limitações, porque tendo um doente que cumpra critérios para ter alta, mas com várias coisas alteradas, obviamente que não o vamos deixar ir embora. As escalas servem só para nos guiarmos de alguma forma. Pobreza extrema, dependência, alcoolismo, etc.
  11. A expetoração vem contaminada das vias aéreas superiores e não vamos estar a sujeitar o doente a uma broncofibroscopia porque é caro e é invasivo. Portnato, na prática, dirigimos a nossa ATB pelas HC.
  12. A
  13. Fazemos a ATB empírica e depois de recebermos o TSA a atitude é diferente.
  14. Claro que se tivermos um doente com suspeita de uma pneumonia de aspiração, como suspeitamos de anaeróbios, podemos ajustar, e adicionar uma clindamicina, porque cobre. Se suspeitarmos de infeção por Pseudomonas, se o doente tiver fatores de risco como Dça. pulmonar estrutural, corticoides sistémicos, ATB largo espectro 1M prévio, desnutrição, DPOC grave, adicionar piptazo, uma cefalosporina de 3ª geraçõa (cefepima, ceftazidina) ou um carbapeneme que cubra como imipenem ou meropenem Podemos também prevenir com a vacinação, já que o agente mais provável é o pneumococcus. FR para MRSA - * ATB IV nos últimos 90 dias, serviço hospitalar com >20% MRSA isolados, ventilação por choque séptico
  15. FR para MRSA - * ATB IV nos últimos 90 dias, serviço hospitalar com >20% MRSA isolados, ventilação por choque séptico
  16. Monitorização clínica e analítica •Melhoria clínica não ocorre habitualmente antes de 48-72h → não fazer modificações terapêuticas demasiado precoces •Modificações antibioterapia sempre que possível com base em dados microbiológicos •Descalação antibiótica sempre que possível de acordo com as culturas •Não resposta –reavaliação (causa não infecciosa, agente MR, infecção complicada/abcesso…)7 Monitorização Temperatura / Contagem de glóbulos brancos •Oxigenação arterial •Radiografia do tórax •Marcadores de inflamação/infecção (proteína C-reactiva, procalcitonina)
  17. Oxigenoterapia, para doentes com insuficiência respiratória, com hipoxemia, hipercapnia. A MN mais para doentes que com os ON apenas, não chegam aos valores de PaO2 pretendidos. Em doentes com pneumonias recentes.
  18. Índice digo-o