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Criptococose
  pulmonar
     Marcus Libonati
     R1 Infectologia
Introdução
 Criptococose        –      torulose,
    blastomicose européia, doença de
    Busse-Buschke

   Micose sistêmica

   Porta de entrada inalatória
Introdução
   Cryptococcus neoformans

   Cryptococcus neoformans

   Cryptococcus gattii
Introdução
   Criptococose            oportunista,
    cosmopolita    –    imunodepressão
    celular causada predominantemente
    por Cryptococcus neoformans

    Criptococose primária – hospedeiro
    imunocompetente, endêmica em
    áreas    tropicais  e   subtropicais,
    causada predominantemente por
    Cryptococcus gattii
Introdução
   Meningoencefalite     de   evolução
    grave e fatal

   Lesão pulmonar evidente

   Fungemia e focos secundários
    para pele, ossos, rins, supra-renal...
Agentes etiológicos
   Cryptococcus       neoformans      e
    Cryptococcus gatti

   Correspondem a forma assexuada –
    basidiomicetos zoopatógenos

   Leveduras globosas ou ovaladas, 3 – 8
    mcm, com brotamento único ou
    múltiplo de colo estreito, envolvida
    por       característica    cápsula
    mucopolissacáride
Agentes etiológicos
   Colônia de cor branca a creme,
    brilhante,  de     textura mucóide,
    margem lisa e inteira

   Componente                capsular:
    glucoronoxilomanana

   Sorotipos: A, B, C e AD

   A capacidade de produção de
    melanina – colônias marrons (meios
    com extratos de semente de niger)
Agentes etiológicos
Eco-epidemiologia

   Cryptococcus        neoformans         é
    cosmopolita, frequentemente associa-se
    a habitat de aves, excretas secas, ricas
    em fontes de nitrogênio, notadamente
    em centros urbanos e relacionados a
    pombos – O ambiente domiciliar, poeira
    doméstica, pode apresentar positividade.
Eco-epidemiologia
    Cryptococcus gatti: isolado do
    ambiente      principalmente    de
    regiões tropicais e subtropicais,
    associado a restos vegetais de
    Eucalipto, porém não representam
    habitat     natural     específico,
    observando-se diferentes padrões
    geográficos fungo-árvore-madeira
    em decomposição
História natural da doença
Inalação de                   Evento
Basidiósporos ou              pulmonar
leveduras desidratadas        inicial
                          Quadro
                          regressivo


Focos residuais,         Eventuais
infecções latentes       focos
podem reativar           extrapulmonares
Interação fungo-hospedeiro

    Fatores       de      virulência:
    termotolerância, componentes da
    parede celular e da cápsula,
    capacidade de adesão e a
    produção de enzimas.
Interação fungo-hospedeiro
    Mecanismos       imunossupressores
    (presença da cápsula): inibição da
    fagocitose, inibição da ligação de
    IgG, bloqueio da fixação de C3 e
    da     via    da    ativação    de
    complemento pela via clássica,
    supressão da proliferação       da
    expressão de molécula de adesão.
Interação fungo-hospedeiro
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    Microscopia : visualização direta –
    escarro, lavado brônquico, LCR, pús de
    abscesso, urina, aspirado de medula
    óssea e de gânglios, fragmentos de
    tecidos.

   Cultura é o exame comprobatório da
    doença – hemocultura + na doença
    disseminada
Imagens microscópicas
Diagnóstico da criptococose
    Diagnóstico imunológico – detecção
    do antígeno capsular polissacarídeo
    pela aglutinação do látex pode ser
    realizado no sangue, urina, lavado
    brônquio alveolar e no LCR.

    LCR e soro: > 90% (meningite), fora do
    SNC, estes espécimes fornecem
    menor positividade do teste – títulos
    1:4 (infecção) e > ou = 8 (doença), >
    1: 1024 (alta carga fúngica, déficit
    imunitário)
Diagnóstico da criptococose
   Qual o valor do teste de sensibilidade
    aos antifúngicos pelo Cryptococcus?

Não tem aplicabilidade na prática
clínica, reservando-o nos casos de
falência terapêutica recomendada ou
nos pacientes com recaída frequente e
que fizeram uso de anti-fúngicos por
repetidos ciclos
Comprometimento pulmonar
 2°   mais   frequente      após  o
 acometimento do SNC.
 Complexo     primário     pulmonar-
 linfonodo, pode ser assintomático e
 com      potencial      risco    de
 disseminação em vigência de
 imunossupressão
Comprometimento pulmonar
   AIDS e doença criptocócica:
    pulmões envolvidos em 30%

    Não-infectados   pelo    HIV   e
    imunossuprimidos:  transplantados
    de órgãos.
Comprometimento pulmonar
 Lesão pulmonar primária: nodular,
 em     qualquer   das    3    zonas
 pulmonares (cortical, medular ou
 cernal), característica gelatinosa,
 raramente        evolui        para
 calcificação.
 Nódulos gelatinosos com cápsula
 abundante: cavitação
 Nódulos gelatinosos com cápsula
 diminuta ou ausente: caseificação
Comprometimento pulmonar
 Assintomático em 1/3 dos casos
 Sintomáticos: febre (26%) tosse
 com expectoração mucóide (56%),
 hemoptóicos, hemoptise (18%),
 sintomas      constitucionais,   dor
 ventilatório dependente e derrame
 pleural (<10%)
 Pneumonia multifocal, segmentar
 ou lobar com broncograma aéreo.
 Massas focais: lobos superiores
Comprometimento pulmonar

 Insuficiência respiratória aguda:
 AIDS, mostra-se semelhante clínica
 e radiologicamente a pneumonia
 por P. jiroveci.
 Pneumotórax e pneumomediastino
 – formas clínicas inusitadas
 Sempre realizar punção lombar
Radiologia
 Massas e nódulos predominam em
 pacientes         imunocompetentes,
 enquanto em imunossuprimidos há
 o      predomíno        de    infiltrado
 intersticial.
 Nódulos      uni/bilaterais: achado
 mais comum, bem definidos e não
 calcificados, solitários ou múltiplos.
Radiologia
 Infiltrados intersticiais:
 imunossuprimidos – diagnóstico
 diferencial com pneumocistose.
 Padrão miliar
 Derrame pleural
 Adenopatia hilar e mediastinal
Radiologia




             Padrão Intersticial
Radiologia




  Padrão miliar   Adenopatia hilar bilateral
Radiologia




    Massa
Diagnóstico do acometimento
pulmonar
   Exames de imagem

    Cultura e pesquisa direta de
    fungos no escarro, hemocultura,
    histopatologia      e antígeno
    criptocócico sérico

    Investigação de acometimento do
    SNC através do exame de LCR
Tratamento
 Tabela 1 – Roteiro para o tratamento das formas pulmonares de
 Criptococose em HIV negativo. Paciente com pesquisa de antígeno
 criptocócico e cultura em LCR negativos

      Estado            Forma          Tratamento        Duração
    imunológico         clínica                            total
Imunocompetente ou     Leve/       Fluconazol 200-400     6 a 12
imunodeprimido HIV    moderada        mg/dia ou           meses
negativo                          Itraconazol 200-400
                                     mg/dia VO ou
                                  Anfotericina B 0,5-1
                                       mg/Kg/dia
                        Grave       Tratar como
                                  meningoencefalite

Fonte: consenso de criptococose 2008
Tratamento
  Tabela 2 – Roteiro para o tratamento das formas pulmonares de
  Criptococose: HIV+ ou cultura positiva de espécime respiratório,
  sem envolvimento do SNC
Forma leve/ moderada                   Dose e duração
Antifúngico
Fluconazol                             200-400 mg/dia VO por 6 a 12
ou                                     meses
Itraconazol                            200-400 mg/dia VO por 6 a 12
                                       meses
Manutenção                             Fluconazol 200-400 mg/dia ou
                                       Itraconazol 200-400 mg/dia
Forma grave                            Tratar como
                                       meningoencefalite

Fonte: consenso de criptococose 2008
Tratamento
     Manejo    do    nódulo    pulmonar:
     ressecção     cirúrgica    não    é
     recomendada de forma rotineira,
     exceto nas seguintes condições:

1.    Lesões pseudotumorais

2.    Derrame pleural intenso e exsudativo

Lobectomia parcial ou completa
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Criptococose pulmonar guia

  • 1. Criptococose pulmonar Marcus Libonati R1 Infectologia
  • 2. Introdução  Criptococose – torulose, blastomicose européia, doença de Busse-Buschke  Micose sistêmica  Porta de entrada inalatória
  • 3. Introdução  Cryptococcus neoformans  Cryptococcus neoformans  Cryptococcus gattii
  • 4. Introdução  Criptococose oportunista, cosmopolita – imunodepressão celular causada predominantemente por Cryptococcus neoformans  Criptococose primária – hospedeiro imunocompetente, endêmica em áreas tropicais e subtropicais, causada predominantemente por Cryptococcus gattii
  • 5. Introdução  Meningoencefalite de evolução grave e fatal  Lesão pulmonar evidente  Fungemia e focos secundários para pele, ossos, rins, supra-renal...
  • 6. Agentes etiológicos  Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gatti  Correspondem a forma assexuada – basidiomicetos zoopatógenos  Leveduras globosas ou ovaladas, 3 – 8 mcm, com brotamento único ou múltiplo de colo estreito, envolvida por característica cápsula mucopolissacáride
  • 7. Agentes etiológicos  Colônia de cor branca a creme, brilhante, de textura mucóide, margem lisa e inteira  Componente capsular: glucoronoxilomanana  Sorotipos: A, B, C e AD  A capacidade de produção de melanina – colônias marrons (meios com extratos de semente de niger)
  • 9. Eco-epidemiologia  Cryptococcus neoformans é cosmopolita, frequentemente associa-se a habitat de aves, excretas secas, ricas em fontes de nitrogênio, notadamente em centros urbanos e relacionados a pombos – O ambiente domiciliar, poeira doméstica, pode apresentar positividade.
  • 10. Eco-epidemiologia  Cryptococcus gatti: isolado do ambiente principalmente de regiões tropicais e subtropicais, associado a restos vegetais de Eucalipto, porém não representam habitat natural específico, observando-se diferentes padrões geográficos fungo-árvore-madeira em decomposição
  • 11. História natural da doença Inalação de Evento Basidiósporos ou pulmonar leveduras desidratadas inicial Quadro regressivo Focos residuais, Eventuais infecções latentes focos podem reativar extrapulmonares
  • 12. Interação fungo-hospedeiro  Fatores de virulência: termotolerância, componentes da parede celular e da cápsula, capacidade de adesão e a produção de enzimas.
  • 13. Interação fungo-hospedeiro  Mecanismos imunossupressores (presença da cápsula): inibição da fagocitose, inibição da ligação de IgG, bloqueio da fixação de C3 e da via da ativação de complemento pela via clássica, supressão da proliferação da expressão de molécula de adesão.
  • 14. Interação fungo-hospedeiro  Padrão de resposta Th1  Liberação de citocinas  Estímulo de macrófagos
  • 15. Diagnóstico da criptococose  Microscopia : visualização direta – escarro, lavado brônquico, LCR, pús de abscesso, urina, aspirado de medula óssea e de gânglios, fragmentos de tecidos.  Cultura é o exame comprobatório da doença – hemocultura + na doença disseminada
  • 17. Diagnóstico da criptococose  Diagnóstico imunológico – detecção do antígeno capsular polissacarídeo pela aglutinação do látex pode ser realizado no sangue, urina, lavado brônquio alveolar e no LCR.  LCR e soro: > 90% (meningite), fora do SNC, estes espécimes fornecem menor positividade do teste – títulos 1:4 (infecção) e > ou = 8 (doença), > 1: 1024 (alta carga fúngica, déficit imunitário)
  • 18. Diagnóstico da criptococose  Qual o valor do teste de sensibilidade aos antifúngicos pelo Cryptococcus? Não tem aplicabilidade na prática clínica, reservando-o nos casos de falência terapêutica recomendada ou nos pacientes com recaída frequente e que fizeram uso de anti-fúngicos por repetidos ciclos
  • 19. Comprometimento pulmonar  2° mais frequente após o acometimento do SNC.  Complexo primário pulmonar- linfonodo, pode ser assintomático e com potencial risco de disseminação em vigência de imunossupressão
  • 20. Comprometimento pulmonar  AIDS e doença criptocócica: pulmões envolvidos em 30%  Não-infectados pelo HIV e imunossuprimidos: transplantados de órgãos.
  • 21. Comprometimento pulmonar  Lesão pulmonar primária: nodular, em qualquer das 3 zonas pulmonares (cortical, medular ou cernal), característica gelatinosa, raramente evolui para calcificação.  Nódulos gelatinosos com cápsula abundante: cavitação  Nódulos gelatinosos com cápsula diminuta ou ausente: caseificação
  • 22. Comprometimento pulmonar  Assintomático em 1/3 dos casos  Sintomáticos: febre (26%) tosse com expectoração mucóide (56%), hemoptóicos, hemoptise (18%), sintomas constitucionais, dor ventilatório dependente e derrame pleural (<10%)  Pneumonia multifocal, segmentar ou lobar com broncograma aéreo.  Massas focais: lobos superiores
  • 23. Comprometimento pulmonar  Insuficiência respiratória aguda: AIDS, mostra-se semelhante clínica e radiologicamente a pneumonia por P. jiroveci.  Pneumotórax e pneumomediastino – formas clínicas inusitadas  Sempre realizar punção lombar
  • 24. Radiologia  Massas e nódulos predominam em pacientes imunocompetentes, enquanto em imunossuprimidos há o predomíno de infiltrado intersticial.  Nódulos uni/bilaterais: achado mais comum, bem definidos e não calcificados, solitários ou múltiplos.
  • 25. Radiologia  Infiltrados intersticiais: imunossuprimidos – diagnóstico diferencial com pneumocistose.  Padrão miliar  Derrame pleural  Adenopatia hilar e mediastinal
  • 26. Radiologia Padrão Intersticial
  • 27. Radiologia Padrão miliar Adenopatia hilar bilateral
  • 28. Radiologia Massa
  • 29. Diagnóstico do acometimento pulmonar  Exames de imagem  Cultura e pesquisa direta de fungos no escarro, hemocultura, histopatologia e antígeno criptocócico sérico  Investigação de acometimento do SNC através do exame de LCR
  • 30. Tratamento Tabela 1 – Roteiro para o tratamento das formas pulmonares de Criptococose em HIV negativo. Paciente com pesquisa de antígeno criptocócico e cultura em LCR negativos Estado Forma Tratamento Duração imunológico clínica total Imunocompetente ou Leve/ Fluconazol 200-400 6 a 12 imunodeprimido HIV moderada mg/dia ou meses negativo Itraconazol 200-400 mg/dia VO ou Anfotericina B 0,5-1 mg/Kg/dia Grave Tratar como meningoencefalite Fonte: consenso de criptococose 2008
  • 31. Tratamento Tabela 2 – Roteiro para o tratamento das formas pulmonares de Criptococose: HIV+ ou cultura positiva de espécime respiratório, sem envolvimento do SNC Forma leve/ moderada Dose e duração Antifúngico Fluconazol 200-400 mg/dia VO por 6 a 12 ou meses Itraconazol 200-400 mg/dia VO por 6 a 12 meses Manutenção Fluconazol 200-400 mg/dia ou Itraconazol 200-400 mg/dia Forma grave Tratar como meningoencefalite Fonte: consenso de criptococose 2008
  • 32. Tratamento  Manejo do nódulo pulmonar: ressecção cirúrgica não é recomendada de forma rotineira, exceto nas seguintes condições: 1. Lesões pseudotumorais 2. Derrame pleural intenso e exsudativo Lobectomia parcial ou completa