O documento descreve a raiva, uma doença viral aguda e quase sempre fatal transmitida principalmente por animais. Apresenta os seguintes pontos: 1) A fisiopatologia da raiva, com o vírus migrando para o sistema nervoso central; 2) Os sintomas clínicos da doença, divididos em período prodromático e neurológico, com formas furiosa e paralítica; 3) O diagnóstico laboratorial, com exames como imunofluorescência direta em animais e biópsia de nuca em human
O documento apresenta um seminário sobre raiva realizado para estudantes de medicina veterinária. Aborda conceitos sobre a doença, prevalência, transmissão, sinais clínicos, diagnóstico e tratamento. Destaca o papel do médico veterinário no controle e prevenção da raiva.
A raiva é uma zoonose viral aguda e fatal que ataca o sistema nervoso central, transmitida principalmente por mordeduras de animais infectados. O vírus da raiva causa inflamação e morte celular no cérebro, levando à hidrofobia, convulsões e óbito. A prevenção inclui a vacinação de animais domésticos e a profilaxia pós-exposição em humanos com desinfecção e vacinação.
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda caracterizada por sintomas nervosos em animais e humanos, quase sempre fatal. É transmitida principalmente por mordeduras de animais infectados e os principais reservatórios são animais silvestres e domésticos. A vacinação é a medida preventiva fundamental para controlar a doença.
A raiva é uma zoonose viral aguda e progressiva que infecta mamíferos de forma quase sempre fatal. O documento descreve as características do vírus da raiva, incluindo sua transmissão, sintomas e formas de diagnóstico. Também são apresentadas estratégias de prevenção e controle da doença, como a vacinação de animais domésticos e silvestres.
O documento descreve a leishmaniose, uma doença parasitária causada pelo protozoário Leishmania e transmitida pela picada do mosquito flebotomo. A leishmaniose pode ser tegumentar, afetando a pele, ou visceral, afetando órgãos internos. Seus sintomas, diagnóstico e tratamento variam de acordo com o tipo. Medidas de prevenção incluem uso de repelentes e evitar a picada do mosquito.
A leishmaniose é uma doença transmitida por protozoários do gênero Leishmania através da picada de mosquitos. Pode se manifestar como leishmaniose tegumentar, causando lesões na pele, ou visceral, afetando órgãos internos como fígado e baço. O diagnóstico é feito por exames de sangue ou biópsia e o tratamento utiliza medicamentos, buscando a cura ou impedir formas mais graves da doença.
A leptospirose é uma doença febril causada pela bactéria Leptospira que pode ser transmitida através do contato direto ou indireto com a urina de animais infectados. Apresenta duas fases, a pré-imune com sintomas como febre e dor muscular e a tardia com risco de insuficiência renal e hemorragias. O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais e o tratamento é realizado com antibióticos como amoxicilina ou penicilina. A prevenção envolve o cont
O documento apresenta um seminário sobre raiva realizado para estudantes de medicina veterinária. Aborda conceitos sobre a doença, prevalência, transmissão, sinais clínicos, diagnóstico e tratamento. Destaca o papel do médico veterinário no controle e prevenção da raiva.
A raiva é uma zoonose viral aguda e fatal que ataca o sistema nervoso central, transmitida principalmente por mordeduras de animais infectados. O vírus da raiva causa inflamação e morte celular no cérebro, levando à hidrofobia, convulsões e óbito. A prevenção inclui a vacinação de animais domésticos e a profilaxia pós-exposição em humanos com desinfecção e vacinação.
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda caracterizada por sintomas nervosos em animais e humanos, quase sempre fatal. É transmitida principalmente por mordeduras de animais infectados e os principais reservatórios são animais silvestres e domésticos. A vacinação é a medida preventiva fundamental para controlar a doença.
A raiva é uma zoonose viral aguda e progressiva que infecta mamíferos de forma quase sempre fatal. O documento descreve as características do vírus da raiva, incluindo sua transmissão, sintomas e formas de diagnóstico. Também são apresentadas estratégias de prevenção e controle da doença, como a vacinação de animais domésticos e silvestres.
O documento descreve a leishmaniose, uma doença parasitária causada pelo protozoário Leishmania e transmitida pela picada do mosquito flebotomo. A leishmaniose pode ser tegumentar, afetando a pele, ou visceral, afetando órgãos internos. Seus sintomas, diagnóstico e tratamento variam de acordo com o tipo. Medidas de prevenção incluem uso de repelentes e evitar a picada do mosquito.
A leishmaniose é uma doença transmitida por protozoários do gênero Leishmania através da picada de mosquitos. Pode se manifestar como leishmaniose tegumentar, causando lesões na pele, ou visceral, afetando órgãos internos como fígado e baço. O diagnóstico é feito por exames de sangue ou biópsia e o tratamento utiliza medicamentos, buscando a cura ou impedir formas mais graves da doença.
A leptospirose é uma doença febril causada pela bactéria Leptospira que pode ser transmitida através do contato direto ou indireto com a urina de animais infectados. Apresenta duas fases, a pré-imune com sintomas como febre e dor muscular e a tardia com risco de insuficiência renal e hemorragias. O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais e o tratamento é realizado com antibióticos como amoxicilina ou penicilina. A prevenção envolve o cont
O documento discute a leishmaniose visceral, uma doença causada pelo protozoário Leishmania. Apresenta informações sobre conceito, agente etiológico, epidemiologia, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e cuidados de enfermagem.
O documento discute a febre aftosa e o vírus da tristeza dos citros. A febre aftosa é uma doença viral que causa lesões na boca e cascos de animais, levando à salivação excessiva e fraqueza. O vírus da tristeza dos citros causa amarelecimento e queda de folhas em laranjeiras, podendo levar à morte da planta. Ambas as doenças podem causar grandes prejuízos econômicos.
O documento descreve o parasita Strongyloides stercoralis, incluindo suas características, ciclo de vida, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento da estrongiloidíase. Pertence ao filo Aschelminthes, classe Nematoda e causa parasitismo intestinal grave em imunossuprimidos, apresentando sintomas que variam de assintomático a diarreia grave e disseminação para outros órgãos. O diagnóstico é feito por exame de fezes e sorologia e o tratamento inclui medicamentos como ti
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.Juracir Bezerra
O documento fornece um resumo histórico da raiva, desde os primeiros registros na Bíblia e no Código de Eshunna até os dias atuais. Detalha a etiologia, patologia, transmissão, sintomas e tratamento da doença causada pelo vírus da raiva em humanos e animais.
A Febre Maculosa é uma doença febril aguda transmitida por carrapatos infectados com a bactéria Rickettsia rickettsii. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e exantema maculopapular. O tratamento envolve o uso de antimicrobianos como cloranfenicol ou tetraciclinas associados a cuidados médicos. A prevenção inclui evitar áreas com carrapatos e removê-los corretamente caso sejam encontrados.
Este documento discute aspectos biológicos, patológicos e imunológicos da malária. A malária é um grande problema de saúde pública e um marcador de subdesenvolvimento, afetando principalmente regiões da África e Amazônia. O documento descreve o ciclo de vida complexo dos parasitas Plasmodium spp, os mecanismos de patogênese e as respostas imunológicas ao parasita, além de abordar métodos de diagnóstico e tratamento da doença.
O documento descreve o Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros no Brasil, estabelecido em 1966 pelo Ministério da Agricultura. O programa tem como objetivo controlar a raiva nos herbívoros através de estratégias como vacinação, controle de transmissores e outros procedimentos para proteger a saúde animal e humana. Também estabelece normas para produção, controle e comercialização de vacinas, além de medidas de vigilância epidemiológica.
O documento discute a história da vacinação animal e o papel das organizações internacionais, como a OIE, na prevenção de doenças. Também descreve o desenvolvimento de vacinas importantes, como a vacina contra varíola por Jenner, a BCG contra tuberculose por Calmette e Guérin e o trabalho pioneiro de Pasteur em vacinas veterinárias e humanas.
O documento discute tênias, vermes parasitas que podem infectar humanos. As duas principais tênias são a Taenia solium, transmitida entre porcos e humanos, e a Taenia saginata, transmitida entre bois e humanos. O ciclo de vida das tênias envolve o hospedeiro intermediário (porco ou boi) e o hospedeiro definitivo (humano). A infecção pode causar sintomas como dores abdominais, fraqueza e problemas neurológicos e cardíacos. Medidas como cozinhar bem a carne
O documento discute a coqueluche, definindo-a como uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Bordetella pertussis. Apresenta as características clínicas, diagnóstico, tratamento e prevenção da doença, bem como aspectos epidemiológicos como grupos de risco, notificação obrigatória e medidas de controle.
O documento discute os fármacos agonistas e antagonistas colinérgicos. Os agonistas são divididos em ação direta e indireta. Os de ação direta, como betanecol e pilocarpina, ativam receptores colinérgicos. Os de ação indireta, como fisostigmina e neostigmina, inibem a acetilcolinesterase. Os antagonistas incluem bloqueadores antimuscarínicos, como atropina, e bloqueadores neuromusculares, usados na anestesia.
Afecções imunológicas e reumáticas ainda cruCibelle Viero
O documento descreve várias doenças reumáticas e autoimunes, incluindo artrite reumatoide, lúpus eritematoso, febre reumática e gota. A artrite reumatoide causa inflamação simétrica das articulações, podendo levar à destruição das mesmas. O lúpus eritematoso é uma doença autoimune que causa inflamação em diversos tecidos e órgãos. A febre reumática é uma reação inflamatória a infecções estreptocócicas que afeta artic
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceralpHrOzEn HeLL
O documento discute a leishmaniose, uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania. Apresenta informações sobre os ciclos de vida, hospedeiros, sintomas, formas clínicas, diagnóstico e tratamento da doença.
Processos inflamatórios - agudo e crônicoMarília Gomes
O documento resume os principais conceitos sobre processos inflamatórios, incluindo as definições, classificações, fases e tipos de inflamação aguda e crônica.
1) Carrapatos são aracnídeos parasitas que se alimentam de sangue para sobreviver e reproduzir. Podem parasitar vários animais, incluindo humanos.
2) Carrapatos podem transmitir uma variedade de doenças, como febre maculosa e doença de Lyme. Algumas dessas doenças são febres causadoras de erupções na pele.
3) Existem dois tipos principais de carrapatos - carrapatos duros e carrapatos moles - que se diferenciam principalmente pela presença ou ausência de
O documento descreve as principais informações sobre a leishmaniose, incluindo suas formas, sintomas, transmissão, reservatórios, vetores e estratégias de controle. A leishmaniose é causada por protozoários do gênero Leishmania e inclui a leishmaniose tegumentar, visceral e mucocutânea. Os sintomas variam de acordo com a forma, podendo incluir lesões de pele, febre e hepatoesplenomegalia. O controle envolve a vigilância de cães e vetores,
O documento discute a leishmaniose visceral, uma doença parasitária causada pela Leishmania chagasi. A doença é transmitida através da picada de flebotomíneos infectados e acomete principalmente crianças. Descreve o ciclo de vida do parasita, sintomas em humanos e cães, formas de diagnóstico e tratamento. A leishmaniose visceral pode evoluir para formas graves e até óbito caso não tratada.
O documento discute as diferenças entre teníase e cisticercose, causadas pelo mesmo parasita em diferentes estágios de vida. A teníase ocorre quando o homem ingere carne crua infectada, enquanto a cisticercose ocorre quando o homem ingere ovos do parasita. A prevenção inclui cozinhar bem a carne e manter boas condições sanitárias.
O documento descreve a filariose ou elefantíase, causada pelo parasita Wuchereria bancrofti. Apresenta seu ciclo de vida, sintomas como adenites e linfoedema, além do diagnóstico e tratamento com drogas como a dietilcarbamazina. Destaca que a doença permanece endêmica em cidades como Recife e que a ultrassonografia pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento do tratamento.
Este documento discute a Leishmaniose Visceral Americana (LVA), causada pela Leishmania chagasi. A LVA é uma zoonose transmitida pela picada do mosquito Lutzomyia longipalpis. A doença é endêmica no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde afeta principalmente crianças. O tratamento envolve o uso de antimoniais como o antimoniato de sódio.
O documento descreve as principais zoonoses que podem representar perigo aos profissionais que lidam com animais de laboratório, resumindo as informações essenciais sobre Coriomeningite Linfocitária, Hantavirose, Herpesvirus Simiae, Raiva e Febre por Mordedura de Rato.
O documento discute a leishmaniose visceral, uma doença causada pelo protozoário Leishmania. Apresenta informações sobre conceito, agente etiológico, epidemiologia, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e cuidados de enfermagem.
O documento discute a febre aftosa e o vírus da tristeza dos citros. A febre aftosa é uma doença viral que causa lesões na boca e cascos de animais, levando à salivação excessiva e fraqueza. O vírus da tristeza dos citros causa amarelecimento e queda de folhas em laranjeiras, podendo levar à morte da planta. Ambas as doenças podem causar grandes prejuízos econômicos.
O documento descreve o parasita Strongyloides stercoralis, incluindo suas características, ciclo de vida, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento da estrongiloidíase. Pertence ao filo Aschelminthes, classe Nematoda e causa parasitismo intestinal grave em imunossuprimidos, apresentando sintomas que variam de assintomático a diarreia grave e disseminação para outros órgãos. O diagnóstico é feito por exame de fezes e sorologia e o tratamento inclui medicamentos como ti
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.Juracir Bezerra
O documento fornece um resumo histórico da raiva, desde os primeiros registros na Bíblia e no Código de Eshunna até os dias atuais. Detalha a etiologia, patologia, transmissão, sintomas e tratamento da doença causada pelo vírus da raiva em humanos e animais.
A Febre Maculosa é uma doença febril aguda transmitida por carrapatos infectados com a bactéria Rickettsia rickettsii. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e exantema maculopapular. O tratamento envolve o uso de antimicrobianos como cloranfenicol ou tetraciclinas associados a cuidados médicos. A prevenção inclui evitar áreas com carrapatos e removê-los corretamente caso sejam encontrados.
Este documento discute aspectos biológicos, patológicos e imunológicos da malária. A malária é um grande problema de saúde pública e um marcador de subdesenvolvimento, afetando principalmente regiões da África e Amazônia. O documento descreve o ciclo de vida complexo dos parasitas Plasmodium spp, os mecanismos de patogênese e as respostas imunológicas ao parasita, além de abordar métodos de diagnóstico e tratamento da doença.
O documento descreve o Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros no Brasil, estabelecido em 1966 pelo Ministério da Agricultura. O programa tem como objetivo controlar a raiva nos herbívoros através de estratégias como vacinação, controle de transmissores e outros procedimentos para proteger a saúde animal e humana. Também estabelece normas para produção, controle e comercialização de vacinas, além de medidas de vigilância epidemiológica.
O documento discute a história da vacinação animal e o papel das organizações internacionais, como a OIE, na prevenção de doenças. Também descreve o desenvolvimento de vacinas importantes, como a vacina contra varíola por Jenner, a BCG contra tuberculose por Calmette e Guérin e o trabalho pioneiro de Pasteur em vacinas veterinárias e humanas.
O documento discute tênias, vermes parasitas que podem infectar humanos. As duas principais tênias são a Taenia solium, transmitida entre porcos e humanos, e a Taenia saginata, transmitida entre bois e humanos. O ciclo de vida das tênias envolve o hospedeiro intermediário (porco ou boi) e o hospedeiro definitivo (humano). A infecção pode causar sintomas como dores abdominais, fraqueza e problemas neurológicos e cardíacos. Medidas como cozinhar bem a carne
O documento discute a coqueluche, definindo-a como uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Bordetella pertussis. Apresenta as características clínicas, diagnóstico, tratamento e prevenção da doença, bem como aspectos epidemiológicos como grupos de risco, notificação obrigatória e medidas de controle.
O documento discute os fármacos agonistas e antagonistas colinérgicos. Os agonistas são divididos em ação direta e indireta. Os de ação direta, como betanecol e pilocarpina, ativam receptores colinérgicos. Os de ação indireta, como fisostigmina e neostigmina, inibem a acetilcolinesterase. Os antagonistas incluem bloqueadores antimuscarínicos, como atropina, e bloqueadores neuromusculares, usados na anestesia.
Afecções imunológicas e reumáticas ainda cruCibelle Viero
O documento descreve várias doenças reumáticas e autoimunes, incluindo artrite reumatoide, lúpus eritematoso, febre reumática e gota. A artrite reumatoide causa inflamação simétrica das articulações, podendo levar à destruição das mesmas. O lúpus eritematoso é uma doença autoimune que causa inflamação em diversos tecidos e órgãos. A febre reumática é uma reação inflamatória a infecções estreptocócicas que afeta artic
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceralpHrOzEn HeLL
O documento discute a leishmaniose, uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania. Apresenta informações sobre os ciclos de vida, hospedeiros, sintomas, formas clínicas, diagnóstico e tratamento da doença.
Processos inflamatórios - agudo e crônicoMarília Gomes
O documento resume os principais conceitos sobre processos inflamatórios, incluindo as definições, classificações, fases e tipos de inflamação aguda e crônica.
1) Carrapatos são aracnídeos parasitas que se alimentam de sangue para sobreviver e reproduzir. Podem parasitar vários animais, incluindo humanos.
2) Carrapatos podem transmitir uma variedade de doenças, como febre maculosa e doença de Lyme. Algumas dessas doenças são febres causadoras de erupções na pele.
3) Existem dois tipos principais de carrapatos - carrapatos duros e carrapatos moles - que se diferenciam principalmente pela presença ou ausência de
O documento descreve as principais informações sobre a leishmaniose, incluindo suas formas, sintomas, transmissão, reservatórios, vetores e estratégias de controle. A leishmaniose é causada por protozoários do gênero Leishmania e inclui a leishmaniose tegumentar, visceral e mucocutânea. Os sintomas variam de acordo com a forma, podendo incluir lesões de pele, febre e hepatoesplenomegalia. O controle envolve a vigilância de cães e vetores,
O documento discute a leishmaniose visceral, uma doença parasitária causada pela Leishmania chagasi. A doença é transmitida através da picada de flebotomíneos infectados e acomete principalmente crianças. Descreve o ciclo de vida do parasita, sintomas em humanos e cães, formas de diagnóstico e tratamento. A leishmaniose visceral pode evoluir para formas graves e até óbito caso não tratada.
O documento discute as diferenças entre teníase e cisticercose, causadas pelo mesmo parasita em diferentes estágios de vida. A teníase ocorre quando o homem ingere carne crua infectada, enquanto a cisticercose ocorre quando o homem ingere ovos do parasita. A prevenção inclui cozinhar bem a carne e manter boas condições sanitárias.
O documento descreve a filariose ou elefantíase, causada pelo parasita Wuchereria bancrofti. Apresenta seu ciclo de vida, sintomas como adenites e linfoedema, além do diagnóstico e tratamento com drogas como a dietilcarbamazina. Destaca que a doença permanece endêmica em cidades como Recife e que a ultrassonografia pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento do tratamento.
Este documento discute a Leishmaniose Visceral Americana (LVA), causada pela Leishmania chagasi. A LVA é uma zoonose transmitida pela picada do mosquito Lutzomyia longipalpis. A doença é endêmica no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde afeta principalmente crianças. O tratamento envolve o uso de antimoniais como o antimoniato de sódio.
O documento descreve as principais zoonoses que podem representar perigo aos profissionais que lidam com animais de laboratório, resumindo as informações essenciais sobre Coriomeningite Linfocitária, Hantavirose, Herpesvirus Simiae, Raiva e Febre por Mordedura de Rato.
O documento resume a história, agente causador, modo de transmissão, classificação, diagnóstico e tratamento da hanseníase. A doença é causada pelo Mycobacterium leprae e pode ser transmitida através de contato próximo com pessoas infectadas. Existem diferentes classificações da hanseníase com base nos sintomas e carga bacteriana. O tratamento envolve esquemas de poliquimioterapia para prevenir incapacidades e interromper a transmissão.
O documento discute arboviroses, com foco na dengue. Apresenta conceitos sobre a dengue, seu histórico, epidemiologia, modo de transmissão, caracterização do mosquito vetor e do vírus, interação vírus-hospedeiro e resposta imune. Fornece detalhes sobre os ciclos de transmissão, alvos celulares de infecção e mecanismos de resposta imune.
Arbovírus e arboviroses podem ser transmitidos ao homem por vetores artrópodos. Os principais arbovírus pertencem às famílias Togaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae, causando doenças como Dengue, Chikungunya e Febre Amarela. Os ciclos de transmissão envolvem homem-artrópodo-homem ou animal-artrópodo-homem, e os principais vetores são mosquitos e carrapatos.
O documento discute a leptospirose, uma doença febril causada por bactérias do gênero Leptospira transmitida principalmente por urina de animais infectados. A doença pode variar de assintomática a grave e é endêmica no Brasil, onde casos aumentam durante enchentes. O diagnóstico é clínico e laboratorial e o tratamento é feito com antibióticos. Controle de roedores e melhoria do saneamento básico são essenciais para prevenção.
Cinomose canina revisao de literatura - brunno medeiros dos santosPoliana Melo
1. O documento é uma revisão de literatura sobre cinomose canina que descreve a etiologia, epidemiologia, patogenia, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e profilaxia da doença.
2. A cinomose canina é causada pelo vírus da cinomose canina e causa uma doença febril altamente contagiosa em cães.
3. Os sinais clínicos incluem sintomas sistêmicos como tosse e diarreia, bem como sinais neurológic
O documento resume as principais arboviroses de interesse à saúde pública, Dengue e Febre Amarela. Detalha os agentes causadores, vetores, modos de transmissão, sintomas e medidas de prevenção e controle para ambas as doenças.
O documento descreve informações sobre a sífilis, incluindo: seu agente etiológico, formas de transmissão, estágios clínicos da doença, exames diagnósticos, tratamento e prevenção da sífilis congênita.
A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira que pode ser transmitida ao homem através do contato com a urina de animais infectados. Os sintomas variam desde quadros assintomáticos até formas graves com alta letalidade, dividindo-se em fase precoce e tardia. O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais e o tratamento é antibiótico, sendo a prevenção feita pelo controle de roedores e melhoria das condições sanitárias
O documento discute o vírus Ebola, incluindo sua classificação, espécies, reservatórios, transmissão, sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento. O Ebola é um vírus de RNA que infecta humanos e outros mamíferos na África, com taxas de mortalidade variando de 50-83%. A transmissão ocorre por contato com fluidos corporais infectados. Não há vacina disponível, mas medidas de prevenção como equipamento de proteção individual e isolamento podem ajudar a controlar surtos.
1) O documento discute elementos de imunologia avícola, incluindo órgãos linfóides, tipos de imunidade e respostas a vacinas em aves. 2) A doença de Newcastle é uma doença infecciosa altamente contagiosa que pode matar até 100% das aves suscetíveis, causada por um vírus da família Paramyxoviridae. 3) Os sinais clínicos e lesões da doença de Newcastle variam dependendo do patótipo viral e fatoras do hospedeiro, e o diagnó
O documento descreve as principais características da AIDS, incluindo sua definição como uma síndrome causada pela infecção pelo vírus HIV que compromete o sistema imunológico, levando a infecções oportunistas e eventualmente à morte. Também aborda formas de transmissão, período de incubação, diagnóstico e tratamento.
O documento descreve a febre hemorrágica do Ébola, incluindo sua descoberta, estirpes do vírus, sintomas, progressão da doença, diagnóstico e tratamento. O Ébola foi primeiramente identificado na República Democrática do Congo em 1976 e causa epidemias com altas taxas de mortalidade na África central e ocidental. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça e hemorragias internas que podem levar à morte em até 9 dias. Atualmente não há vacina ou tratamento especí
O documento descreve a febre hemorrágica do Ébola, uma doença viral grave e potencialmente fatal. O vírus Ébola foi descoberto na República Democrática do Congo em 1976 e causa surtos esporádicos na África Central e Ocidental com taxas de mortalidade de 50-90%. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, vômitos e diarreia que podem progredir para hemorragias internas e externas. Atualmente não existe vacina ou tratamento específico para a doença.
O documento discute um estudo que avaliou a soropositividade para anticorpos antidengue em 184 pacientes do ambulatório de especialidades do SUS na região do Grande ABC. 15% dos pacientes testaram positivo para IgG contra o vírus da dengue sem IgM presente, indicando infecção assintomática anterior. O conhecimento sobre a dengue foi similar entre grupos socioeconômicos.
Este estudo clínico avaliou 61 cães soropositivos para Leishmania chagasi em uma área endêmica na Bahia, Brasil. Os cães apresentaram uma variedade de sinais clínicos, incluindo lesões cutâneas, conjuntivite, esplenomegalia e dificuldade de locomoção. O exame parasitológico foi positivo em 13 dos cães, que apresentaram mais lesões mucosas, apatia e leucocitose. Os resultados mostraram uma associação entre soropositividade, sina
As arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos por artrópodes como mosquitos. Os principais gêneros de mosquitos vetores no Brasil são Aedes, Culex e Anopheles. Estes vírus causam doenças como dengue, zika, febre amarela e encefalites em seres humanos e animais, e seu ciclo envolve a transmissão entre mosquitos e reservatórios como primatas e aves.
O documento discute doenças emergentes e reemergentes, incluindo exemplos como o vírus Sabiá, AIDS, Ebola, hepatite C, encefalite espongiforme, influenza H5N1, cólera, dengue e tuberculose. Fatores como viagens globais, urbanização e mudanças climáticas contribuem para o surgimento dessas doenças.
Semelhante a Raiva - Fisiopatologia, Diagnostico e Manejo (20)
Novas Estratégias de PrEP e PEP PrEP Sob Demanda, Longa Duração e DoxiPEPAlexandre Naime Barbosa
O documento discute novas estratégias de PrEP e PEP para prevenção do HIV, incluindo:
1) PrEP sob demanda tem mostrado alta eficácia similar à PrEP diária;
2) PrEP de longa duração como cabotegravir a cada 2 meses pode aumentar a adesão;
3) DoxyPEP tem potencial para prevenir ISTs além do HIV após exposição de risco
O documento apresenta os resultados de estudos sobre a efetividade das vacinas contra a Covid-19 no Brasil. Discute a evolução das variantes do vírus no país e os desafios trazidos pela variante Ômicron. Aponta que os dados demonstram alta efetividade das vacinas atuais, incluindo reforços, na prevenção de casos graves da doença.
O documento discute o impacto epidemiológico e manejo clínico da dengue. Apresenta dados sobre a alta incidência e tendência de piora da doença globalmente, com cerca de 400 milhões de infecções anuais. No Brasil, os casos de dengue aumentaram drasticamente nos últimos anos, com quase 1,4 milhão de casos e mais de 900 óbitos somente até outubro de 2022. É fundamental o diagnóstico precoce e tratamento adequado dos pacientes, assim como estratégias combinadas de controle do vetor e
1) O documento apresenta uma palestra sobre os desafios da pandemia de Covid-19, incluindo queda na vacinação, disseminação de desinformação e indústria de tratamentos não comprovados.
2) É destacada a importância da ciência e de tratamentos apoiados em evidências para enfrentar a pandemia.
3) São apresentadas opções de prevenção e tratamento para Covid leve e grave respaldadas por diretrizes mundiais.
O documento apresenta uma palestra sobre o manejo clínico da Covid-19, discutindo a epidemiologia, variantes, vacinação no Brasil e opções terapêuticas. O palestrante é professor e infectologista com experiência na coordenação de grupos de trabalho sobre Covid-19. Ele descreve a evolução da pandemia no Brasil e no mundo, a efetividade das vacinas contra diferentes variantes e as recomendações para o tratamento ambulatorial baseado em evidências científicas.
O documento discute a queda da cobertura vacinal no Brasil entre 2015 e 2022, o discurso antivacina e pseudocientífico, e a indústria que promove tratamentos não comprovados contra a Covid-19. O palestrante defende a ciência e as diretrizes mundiais para o tratamento da doença.
(1) O documento discute os desafios no uso de antibióticos em idosos, incluindo maior risco de infecções graves, diagnóstico difícil e uso excessivo de antibióticos.
(2) É importante evitar tratar a bacteriúria assintomática e seguir protocolos para diagnóstico e tratamento de infecções do trato urinário e pneumonias.
(3) Eventos adversos são mais comuns em idosos, requerendo atenção à dosagem e interações medicamentosas.
O documento discute a interação entre HIV e Covid-19. Pacientes com HIV correm maior risco de doença grave e morte por Covid-19. Recomenda-se medidas de prevenção como vacinação e manejo clínico cuidadoso de pacientes com HIV infectados pelo SARS-CoV-2.
O documento discute o vírus da dengue, seu vetor Aedes aegypti, o impacto epidemiológico da doença e estratégias de manejo clínico. Resume que a dengue afeta cerca de 390 milhões de pessoas por ano globalmente e que no Brasil os casos aumentaram significativamente nos últimos anos, com alto custo econômico. Estratégias combinadas contra o vetor e para o paciente, como controle de criadouros e diagnóstico precoce, são necessárias para lidar com a doença.
O documento discute as barreiras restantes para eliminar a hepatite C até 2030, como a queda na detecção de casos, dificuldades no acesso ao tratamento e falta de busca ativa de pacientes. Também apresenta novas estratégias da OMS para acelerar a testagem em grupos de risco e melhorar o fluxo de tratamento, bem como pontos como tratamento na pandemia e populações especiais.
O documento apresenta as novas perspectivas no manejo da Covid-19 em 2022, discutindo fatores de risco, populações mais vulneráveis, vacinas, testagem, tratamentos com anticorpos monoclonais e antivirais como o molnupiravir e o nirmatrelvir/ritonavir. O molnupiravir mostrou eficácia na redução de hospitalizações e óbitos em estudos clínicos, com segurança e atividade também em imunossuprimidos.
O documento apresenta uma palestra sobre atualizações, aprendizados e perspectivas acerca da pandemia de COVID-19. O palestrante discute a evolução da média móvel de óbitos no Brasil com as variantes, a cobertura da vacinação no país, estudos de efetividade da vacina em idosos e doses adicionais. Também aborda o impacto da variante Ômicron na efetividade vacinal e riscos da COVID grave em indivíduos com vacinação básica, além da linha de cuidados em 20
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Raiva - Fisiopatologia, Diagnostico e Manejo
1. 1/14
Barbosa, AN - Raiva (2011)
Raiva
Alexandre Naime Barbosa MD, PhD
Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP
INTRODUÇÃO
A raiva permanece nos dias de hoje como um dos maiores desafios de saúde
pública, disseminada por todos os continentes habitados, poupando poucos países, ilhas
ou territórios, geralmente isolados por barreiras geográficas e estrita vigilância
epidemiológica. Em todo o mundo são estimadas anualmente 55 mil mortes, 95% delas
concentradas na África e Ásia, predominando nesses locais a transmissão por animais
domésticos (em geral o cão) em crianças menores que 15 anos (1,2)
. No Brasil, estatísticas
oficiais apontam 162 casos nos últimos 10 anos (2000-09), sendo que a partir de 2007
houve grande redução na incidência, com no máximo três morte/ano desde então (dados
preliminares/sujeitos à revisão) (3)
. A diminuição no número de casos esteve associada,
assim como em outros países, ao controle ou erradicação da doença em cães domésticos,
e nessa situação, predomina a transmissão por animais silvestres, principalmente pelo
morcego.
A transmissão percutânea (mordedura, arranhadura ou lambedura) é responsável
pela quase totalidade dos casos, ainda que existam raros relatos de morte pela inalação
de aerossóis (caverna infestada por morcegos e manipulação viral em laboratório), zoofilia
(sexo com animais), inter-humana (beijo na boca, mordidas e transplacentária),
manipulação de carcaças infectadas e transplante de córnea e de órgãos sólidos (4)
. Não há
transmissão pelo contato de material contaminado com pele íntegra, e viremia nunca foi
demonstrada em seres humanos ou animais (5)
. São descritos quatro ciclos naturais
interrelacionados de transmissão ao homem, em ordem de importância: a) Urbano, cujo
principal hospedeiro é o cão ou o gato doméstico; b) Rural, em que o morcego infecta
bovinos, equinos e outros animais de interesse econômico; c) Aéreo, em que o
reservatório é o próprio morcego; e d) Silvestre-Terrestre, em que uma ampla gama de
mamíferos silvestres pode abrigar o vírus, na dependência das características geográficas
do país ou da região (no Brasil, cachorro-do-mato, guaxinim, saguis, entre outros) (4)
.
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Barbosa, AN - Raiva (2011)
O vírus causador da raiva clássica pertence à família Rhabdoviridae, gênero
Lyssavirus, tem aspecto cilíndrico em forma de projétil, genoma constituído por RNA e
alto neurotropismo (6,7)
. A grande afinidade pelo sistema nervoso determina dois pontos
fundamentais na fisiopatologia dessa infecção: o escape da resposta imunológica e a
instalação de encefalomielite. Dependendo da distância, após a inoculação o vírus pode
infectar diretamente os nervos periféricos, ou se replicar em células musculares ou do
tecido sub-epitelial até atingir uma concentração adequada para alcançar as terminações
nervosas (Fig. 1). Esse fator, aliado à quantidade de partículas virais introduzidas, explica a
grande variação de tempo entre o contato e o surgimento dos primeiros sintomas
(período de incubação) encontrado em seres humanos, que pode ser de poucos dias até
vários anos, com média entre duas a oito semanas (5)
. Dessa forma, são de maior risco
para progressão rápida as lesões em territórios altamente inervados, como a cabeça, face,
pescoço, mãos e pés.
Figura 1: Fisiopatologia da raiva (Extraído de Kotait I, et al. 2009 (4)
)
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Barbosa, AN - Raiva (2011)
Ao atingir os neurônios sensoriais e motores revestidos pela bainha de mielina, o
vírus escapa da resposta imune específica, e, protegido, segue inexoravelmente de forma
centrípeta até os gânglios espinhais na medula, e de lá ascende ao encéfalo (Figura 1). As
estratégias imuno-terapêuticas pré e pós-exposição (vacina e soro anti-rábico) são
eficazes somente antes do acometimento de terminações mielinizadas, após isso,
anticorpos, células efetoras do sistema imune e o interferon não tem mais acesso às
partículas virais, e assim, a evolução da doença é quase sempre fatal (5,7)
. No sistema
nervoso central (SNC) há intensa replicação, ocasionando o início dos primeiros sintomas.
O ciclo viral progride na forma de uma segunda onda de migração, agora centrífuga para
músculos, córnea, mucosa nasal, pulmões, coração, rins, bexiga, útero, testículos, folículo
piloso e, principalmente, para as glândulas salivares, no intuito de promover a transmissão
do vírus para outro hospedeiro (Fig. 1) (4,5)
.
As lesões histopatológicas encontradas no SNC são, até certo ponto, discrepantes
em relação à magnitude dos sintomas da doença. Quando comparadas a outras infecções
neurológicas, a raiva exibe um fraco componente inflamatório, constituído principalmente
por infiltração perivascular (5,8)
. O fator de alto impacto patológico da raiva, mais do que a
lesão celular em si, parece ser a disfunção neuronal, caracterizada por alterações na
neurotransmissão, em especial da acetilcolina, serotonina e do GABA (ácido gama
aminobutírico) (5)
. O achado de inclusões intracitoplasmáticas perinucleares, conhecidas
como corpúsculos de Negri é patognomônico, e demonstra replicação, mas podem não
estar presentes em quadros evolutivos muito rápidos.
A migração viral, ao atingir inicialmente o sistema límbico cerebral, provoca
distúrbios de comportamento, fase conhecida como raiva furiosa, justificando a perda do
medo por parte dos animais em relação ao homem, e os consequentes ataques. Já no
acometimento subsequente, o néocortex é afetado e a fase paralítica da doença se instala,
levando ao coma e parada respiratória. É de fundamental importância o conhecimento da
fisiopatologia para que os procedimentos terapêuticos sejam implementados de forma
inequivocada.
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Barbosa, AN - Raiva (2011)
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Infecção
Ocorre após a penetração do vírus pelas mucosas, solução de continuidade da pele
ou trato respiratório. A velocidade de migração para o SNC dependerá da proximidade e
do número de terminações nervosas no local. Todos os esforços da profilaxia são para
evitar que o vírus atinja essas terminações e progrida protegido pela bainha de mielina.
Doença
O período de incubação é variável, com extremos de quatro dias até seis anos, mas
a maioria dos pacientes adoece entre duas a oito semanas após a exposição (4)
. Uma vez o
vírus presente nos nervos periféricos, as condutas atuais não interrompem a subsequente
disseminação e evolução para as manifestações clínicas, que se dividem em Período
Prodrômico e Doença Neurológica.
Período Prodrômico
Febre, anorexia, mialgia, náuseas, vômitos, cefaléia e mal-estar são os primeiros
sintomas a surgirem. Podem ocorrer simultaneamente dor e parestesia no local da
exposição, além de sintomas neurológicos precoces e mais leves, difíceis de reconhecer,
que perduram até o óbito. Esta fase tem duração média de dois a dez dias (4,5,8)
.
Doença Neurológica
Raiva furiosa: faceta da doença presente em cerca de 2/3 dos casos, os sintomas
são de hiperatividade, cursando com alterações de comportamento, ansiedade,
alucinações, salivação, sudorese, hidrofobia, convulsões, hiperventilação, diabetes
insipidus, arritmias cardíacas, priapismo, ejaculação espontânea, midríase e anisocoria. A
evolução para o coma ocorre entre uma e duas semanas e o óbito é quase inevitável,
geralmente causado por arritmias. Cuidados de terapia intensiva podem aumentar a
sobrevida, mas não dificilmente alteram o prognóstico (5,8)
.
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Barbosa, AN - Raiva (2011)
Raiva paralítica: em cerca de 1/3 dos pacientes o quadro clínico se inicia por uma
paralisia ascendente progressiva, sendo mais evidente na região da exposição. Apesar da
semelhança com a síndrome de Guillain-Barré há preservação de sensibilidade. Sinais de
irritação meníngea podem ocorrer, mas com manutenção do estado de consciência. A
progressão leva a confusão mental e coma. As terapias de suporte também são pouco
eficazes na alteração do prognóstico. Esta fase tem duração média de 14 dias (5,8)
.
Diagnóstico Diferencial
Os achados do período prodrômico são inespecíficos e semelhantes aos de muitas
viroses, como a gripe. Na raiva furiosa, faz-se necessário excluir outras encefalites virais,
principalmente quando a hidrofobia e a hiperatividade não são muito pronunciadas. A
encefalite herpética tem alterações semelhantes de líquor e eletroencefalograma,
situação que não ocorre no tétano que, eventualmente, é confundido com a raiva pela
presença de opistótono. Hidrofobia é distinguível de comportamentos histéricos de recusa
à ingestão de água e pelos espasmos faríngeos presentes no ato de beber. Encefalites pelo
HIV, arbovírus, enterovírus e diversos outros, tem descrições de quadros clínicos
compatíveis. Intoxicações exógenas por atropina (plantas como Atropa belladona e a
Datura stramonium ou medicações) e por estricnina podem mimetizar sintomatologia
semelhante (4,8)
.
A raiva paralítica faz diagnóstico diferencial principalmente com polineuropatia
progressiva inflamatória aguda (síndrome de Guillain-Barré) e com mielite transversa; a
investigação deve contar com estudos eletromiográficos e de imagem, que são normais
nos pacientes com raiva. A poliomielite merece ser lembrada em regiões com baixa
cobertura vacinal (8)
.
Aspectos Clínicos em Animais
Os cães mais novos são susceptíveis, iniciando o período prodrômico com
alterações sutis de comportamento, como anorexia e desatenção ao dono. Após cerca de
três dias, o animal polariza, a exemplo da raiva humana, para a forma furiosa ou paralítica.
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Barbosa, AN - Raiva (2011)
Na primeira há inquietude, excitação, tendência à agressão, alterações do latido (latido
rouco), dificuldade de deglutição, sialorréia, evoluindo para coma e morte. Na última,
estão presentes fotofobia e sintomas predominantemente paralíticos, que se iniciam
pelos músculos da cabeça e pescoço, paralisia dos membros posteriores, estendendo-se
por todo o corpo do animal, dificuldade de deglutição, sialorréia, coma e morte. O curso
da doença dura, em média, dez dias e o cão pode estar eliminando vírus na saliva desde o
5º dia antes de apresentar os primeiros sintomas (9)
.
Os gatos tendem a apresentar a forma furiosa e suas arranhaduras devem ser
consideradas meio de transmissão, visto o hábito de lamber as garras. O morcego pode
albergar o vírus rábico em sua saliva e ser infectante antes de adoecer por períodos
maiores que os de outras espécies, devendo-se evitar a manipulação de animais doentes
ou mortos (9)
.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Durante o período de incubação, não há nenhum ensaio laboratorial eficiente no
diagnóstico, sendo este então basicamente epidemiológico; a exposição a um animal
potencialmente rábico deve ser rapidamente identificada, para que a profilaxia seja
iniciada.
Diagnóstico Laboratorial em Animais e Post-Mortem
Em animais com suspeita clínica, não passíveis de observação ou já mortos, deve-
se proceder a realização da imunofluorescência direta (IFD) em cérebro (tálamo), exame
rápido, bem padronizado, disponível e com efetividade próxima a 100%, que revela em
poucas horas a presença ou não de antígenos rábicos. A IFD pode ser complementada
juntamente com isolamento viral, após inoculação em camundongos ou cultivo em
culturas de células neuroblásticas. Na rotina, testes de biologia molecular ainda não são
recomendados para o diagnóstico post-mortem (4,5)
.
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Barbosa, AN - Raiva (2011)
Diagnóstico Laboratorial em Humanos Ante-Mortem
O diagnóstico ante-mortem em humanos ganhou maior importância após o
primeiro caso de cura, relatado após 2004 (10)
. O sucesso terapêutico depende
fundamentalmente de um diagnóstico precoce. Após o início dos sintomas, exames
empregados na investigação rotineira de uma encefalite não são específicos para
determinar a etiologia; o líquor pode apresentar discreta pleiocitose (5 a 30 células/mm3)
e aumento de proteinorraquia (até 100 mg/mL) e níveis de glicose normais. Exames de
imagem são normais, na sua maioria (8)
.
A IFD é o exame de escolha, sendo que, em vida, a biópsia deve ser colhida na nuca,
região da linha dos cabelos, pois o vírus tende a se localizar nos folículos capilares. Saliva e
líquor podem ser materiais para pesquisa através de RT-PCR. O ELISA (enzyme-linked
immunosorbent assay), inicialmente utilizado para detectar anticorpos neutralizantes, foi
otimizado para detectar anticorpos dos nucleocapsídeos, denominado de rapid rabies
enzyme immu-nodiagnosis (RREID). Apesar de uma boa correlação, tem sensibilidade
menor que o IFD, não devendo substituí-lo em laboratórios que disponham deste último.
Os testes descritos devem ser realizados em associação, pois apesar de boa especificidade,
nenhum dispõe nível ótimo de sensibilidade (5)
.
TRATAMENTO (PROFILAXIA)
A potencial exposição ao vírus da raiva deve ser identificada o mais rápido possível,
sendo que a situação ideal ocorre quando ações preventivas são capazes de minimizar os
riscos. Quando a prevenção falha e ocorre o acidente, é imprescindível que uma completa
anamnese seja colhida com informações sobre a história vacinal pregressa, data,
localidade, tratamento prévio e natureza da agressão, assim como o tipo e estado de
saúde do animal, no momento do acidente e sua evolução após.
Profilaxia Pré-exposição
Indicada para indivíduos com mais chance de exposições de risco, como
veterinários, vacinadores, laçadores e domadores de cães, profissionais que trabalham
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Barbosa, AN - Raiva (2011)
com o vírus no laboratório, espeleólogos, entre outros. Após a administração do esquema,
é imprescindível a dosagem de anticorpos neutralizantes para confirmar o efeito da
imunização. Após o 10º dia, o título deve estar igual a ou acima de 0,5 UI/mL; a verificação
deve ser anual, ou mesmo semestral em situações de risco intenso, com a administração
de uma dose de reforço, se os níveis de anticorpos estiverem insuficientes. Utilizam-se os
seguintes esquemas (11)
:
• Vacina Fuenzalida-Palacios modificada: doses de 1,0 mL, por via intramuscular
em região deltóide. Aplicar nos dias 0, 7 e 14.
• Vacina de cultivo celular: doses de 0,5 a 1,0 mL, dependendo das especificações
do fabricante, pela via intramuscular, em região deltóide. Aplicar nos dias 0,7 e 28.
Profilaxia Pós-Exposição
O ferimento deve ser lavado exaustivamente com água corrente e sabão ou outros
detergentes, o mais rápido possível, sendo que, após, recomenda-se o uso de anti-
sépticos (álcool iodado). Se houver riscos funcionais, estéticos ou de infecções, a sutura
pode ser realizada, porém existe a possibilidade de infiltração mecânica do vírus nas
terminações nervosas. A infiltração local com soro ou imunoglobulina anti-rábica ajuda a
prevenir essa possibilidade. Avaliar a necessidade de profilaxia para tétano.
São consideradas lesões leves: mordedura, arranhadura ou lambedura de
ferimento de pele em tronco, membros, excetuando mãos e pés, se único, superficial ou
pequeno.
São consideradas lesões graves: mordedura, arranhadura ou lambedura de
ferimento de pele em segmento cefálico, pescoço, pés ou mãos e também ferimento
múltiplo, extenso ou profundo em qualquer parte do corpo.
Os esquemas profiláticos que se seguem são os propostos atualmente pelo
Instituto Pasteur de São Paulo (11)
.
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Barbosa, AN - Raiva (2011)
Figura 2: Profilaxia da raiva (Extraído de Costa WA et al. 1999 (11)
)
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Figura 3: Profilaxia da raiva (Extraído de Costa WA et al. 1999 (11)
)
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Barbosa, AN - Raiva (2011)
As modalidades de esquema de proteção pós-exposição em uso são as que
seguem (11)
:
• Vacina Fuenzalida-Palacios modificada: dose de 1,0 mL, por via intramuscular,
em região deltóide. A periodicidade de aplicação das doses de vacina é indicada pelo tipo
de exposição:
– observação do animal: dias 0, 2, 4;
– vacinação: diariamente, por sete dias consecutivos, duas doses de reforço dez e
20 dias após a 7ª dose;
– sorovacinação: diariamente, por dez dias consecutivos, três doses de reforço dez,
20 e 30 dias após a 10.ª dose;
– reexposição: considerar o tempo decorrido e o número de doses já aplicadas.
Após 90 dias, três doses com dois a três dias de intervalo;
• Vacina de cultivo celular: doses de 0,5 ou 1,0 mL, dependendo do fabricante, por
via intramuscular na região deltóide. A periodicidade de aplicação das doses de vacina é
indicada pelo tipo de exposição:
– observação do animal: dias 0, 3, 7;
– vacinação: dias 0, 3, 7, 14, 28;
– sorovacinação: dias 0, 3, 7, 14, 28;
– reexposição: considerar tempo decorrido, tipo de vacina e número de doses. Após
90 dias, aplicar nos dias 0 e 3.
A sorovacinação consiste em aplicar as doses de vacina previstas associadas ao
soro ou imunoglobulina anti-rábicos; infiltrar em torno da ferida produzida pelo animal,
de modo a cobrir toda sua extensão e profundidade. Se necessário, a dose indicada deve
ser diluída, a fim de haver quantidade suficiente de material para os casos de lesões
múltiplas e extensas. Se houver sobras, essas devem ser aplicadas, profundamente, na
região glútea. As doses são as seguintes:
– soro (heterólogo) anti-rábico (SAR): 40 UI/kg;
– imunoglobulina humana anti-rábica (HRIG): 20 UI/kg.
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A profilaxia deve ter início imediatamente, mesmo quando há demora na procura
por assistência médica. Podem-se aguardar até 48 horas pelo exame diagnóstico em
animais, desde que eles não estejam demonstrando sintomatologia sugestiva de raiva no
momento da agressão. Gravidez não é contra-indicação de profilaxia. Toda vez que
possível, indivíduos sob utilização de corticosteróides devem ter essa medicação suspensa,
durante a aplicação da profilaxia pós-exposição indicada.
CONDUTA NO PACIENTE DOENTE POR RAIVA
Até 2004, os poucos pacientes que não evoluíram para o óbito tinham recebido
algum tipo de profilaxia anterior, ou não eram casos de raiva confirmados. Nesse ano,
uma jovem norte-americana de 15 anos, que havia sido mordida por um morcego há cerca
de 30 dias desenvolveu sintomatologia compatível com raiva, sem ter tido recebido
profilaxia pré ou pós-exposição. O diagnóstico foi estabelecido por sorologia sérica e
liquórica, pois nenhum outro teste realizado foi positivo. Foi então submetida a um
processo de coma induzido em conjunto com drogas antivirais, conhecido como protocolo
de Milwaukee, e teve bom desfecho clínico (10,12)
. Outro caso de sucesso que se utilizou
desse protocolo aconteceu no Brasil, em 2008 com um garoto de 15 anos, que havia
recebido quatro doses de vacina após ataque por morcego, e foi internado com sintomas
de raiva, confirmada por PCR em biópsia de folículo piloso (13)
.
Esses relatos apesar causar grande entusiasmo, devem ser visto com cautela, pois
no caso dos EUA existe a possibilidade de infecção por uma cepa menos virulenta, e o
paciente brasileiro tinha recebido profilaxia pós-exposição (14)
. O protocolo de Milwaukee
pode ter indicação em casos específicos, mas sua implantação requer validação científica,
e investimentos de implantação (13,14)
. Todos os cuidados então devem convergir para
diminuir o sofrimento do doente e de seus familiares, além de promover o suporte básico
de vida em Unidades de Terapia Intensiva.
13. 13/14
Barbosa, AN - Raiva (2011)
REFERÊNCIAS
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2010]. Disponível em URL: http://www.who.int/rabies/epidemiology/en/.
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de 2010]. Disponível em URL:
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs099/en/index.html
3. Brasil - Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistema de
Informação de Agravos de Notificação – SINAM. [citado em 27 de Jul de 2010]
Disponível em URL: http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/index.php
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São Paulo. 2009. 49p.
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2005;22:316–321.
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10. Willoughby RE, Tieves KS, Hoffman GM, et al. Survival after treatment of rabies
with induction of coma. N Engl. J. Med. 2005; 352:2508-14.
11. Costa WA, Ávila CA, Valentine EG, et al. Profilaxia da Raiva Humana. São Paulo:
Instituto Pasteur, 1999 (Manuais 4). 33p. [citado em 27 de Jul de 2010] Disponível
em URL: http://www.pasteur.saude.sp.gov.br/extras/manual_04.pdf.
12. Medical College of Wisconsin. The Milwaukee protocol, 2007. [citado em 27 de Jul
de 2010] Disponível em URL:
14. 14/14
Barbosa, AN - Raiva (2011)
http://www.chw.org/display/displayFile.asp?docid=33223&filename=/Groups/Rab
ies/Checklist.pdf.
13. Brasil - Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Nota Técnica
COVEV/CGDT/DEVEP/SVS/MS (11/11/2008) - Tratamento de caso de raiva humana
em Floresta - Pernambuco. [citado em 27 de Jul de 2010] Disponível em URL:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_tecnica_raiva_humana_11_0
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2009;29:1182-95.