UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE
LABORATÓRIO DE VIROLOGIA
Equipe de Virologia
UFRGS & IPVDF
www.ufrgs.br/labvir
Diagnóstico de
infecções virais
• Duas formas
 Buscar o vírus
 Métodos diretos
 Buscar a resposta do organismo
 Métodos indiretos
Diagnóstico de infecções virais
• Métodos diretos: utilizados na detecção do
vírus, antígenos ou genomas virais:
 Microscopia eletrônica
 Isolamento viral
 Detecção imunológica (IPX ou IF)
 Hemaglutinação (HA)
 ELISA direto
 PCR, RT-PCR, Real-time PCR
Buscar o vírus
• Permite a visualização de partículas
víricas viáveis e também inviáveis
• Aplicável virtualmente a todos os vírus
• Identificação definitiva do agente
• Desvantagens:
 Caro
 Baixa sensibilidade
 Mão de obra especializada
Microscopia eletrônica
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Megavirus
Megavirus chilensis
• Identificação pela produção do efeito
citopático (ECP) característico
• Exige vírus viável
• Boa sensibilidade
• Não aplicável a alguns vírus
• Disponibilidade de linhagens celulares
Isolamento em cultivo celular
• Os vírus são espécie-específicos, mas alguns
conseguem se multiplicar em células da
espécie homóloga
• BVDV: céls de bovinos, ovinos, suínos,
carnívoros e primatas
• PRRSV: céls MARC-145 (céls de primata)
• EHV: céls VERO (primata) e RK-13 (coelho)
• Influenza: MDCK (canina)
• BoHV: MDBK, CRIB, VERO, etc
Qual célula utilizar
• É o dano que o vírus causa à célula
 lise
 arredondamento
 vacuolização
 formação de sincícios
 inclusões
 picnose
 apoptose
Efeito citopático (ECP)
Adenovírus em células 293A
Fonte: Knak et al., in prep
Efeito citopático (ECP)
• Obtenção do vírus viável permite a sua
caracterização e estudos posteriores
 Detecção de antígenos ou ácidos nucleicos
 Neutralização com soro imune específico
• Desvantagens: caro, demorado, risco de
contaminações
Isolamento viral
• Inoculação em animais
 Ex.: em camundongos lactentes para
o diagnóstico conclusivo da raiva
• Inoculação em ovos embrionados
 Teremos uma aula específica sobre este
tema
Outras formas de detecção
direta do vírus
• Observação da capacidade do vírus de
aglutinar hemácias
• Vantagens: rápida, boa sensibilidade e
especificidade e de fácil execução
• Desvantagens: aplicável a um grupo
restrito de vírus
 Necessidade de espécies doadoras de
hemácias (cobaias, coelhos ou galinha)
Hemaglutinação (HA)
• Alguns vírus possuem estruturas capazes de se ligar a
receptores específicos de hemácias de determinadas espécies
e produzir o fenômeno da HEMAGLUTINAÇÃO
Essas estruturas são as
hemaglutininas (glicoproteínas
de superfície dos virions)
Hemaglutinação (HA)
• Alguns vírus com capacidade hemaglutinante
– Influenza
– Parainfluenza
– Adenovírus bovino, equino, canino
– Parvovírus
– Doença de Newcastle
– Bronquite infecciosa das galinhas
Hemaglutinação (HA)
• Mecanismo /
Princípio
Hemaglutinação (HA)
• Interpretação
– Reação positiva: presença de vírus
– Reação negativa: ausência de vírus
– Reação negativa: ausência de vírus
Hemaglutinação (HA)
1º PBS
Hemaglutinação (HA)
2º Vírus
Hemaglutinação (HA)
3º Diluição do vírus
25μl
Hemaglutinação (HA)
4º Hemácias a 1%
Hemaglutinação (HA)
• Utiliza anticorpos específicos
• Método mais utilizado para detecção e
identificação viral
• Diferentes amostras: secreções, tecidos
ou céls de cultivo inoculadas
• IPX, Imunofluorescência, ELISA
Detecção de antígenos virais
• Vantagens: alta sensibilidade e
especificidade
• Rapidez, baixo custo e facilidade de
execução
• Kits comerciais ampliaram e popularizaram
o uso
Detecção de antígenos virais
• É uma técnica de detecção de antígeno (Ag)
utilizada no diagnóstico de infecções víricas
• Baseia-se na reação de anticorpos (Ac)
específicos com o antígeno presente no
material suspeito
 Imunocitoquímica: monocamadas celulares
 Imunoistoquímica: diretamente em tecidos
Imunoperoxidase (IPX)
IPX
- IPX indireta é mais sensível Ampliação do sinal!
IPX
Resultado positivo
Resultado negativo
IPX
• Tb é uma técnica baseada na reação
antígeno-anticorpo
• Proteínas virais são detectadas por Ac
conjugados com marcador fluorescente
• Rápida, fácil, apresenta boa sensibilidade
e especificidade
• Detecta tb vírus inviável
Imunofluorescência
• Disponível em kits
• Desvantagens:
 Podem ocorrer reações inespecíficas
 Reagentes para alguns vírus podem
não ser disponíveis
• Aplicação: imunofluorescência direta para
o diagnóstico do vírus da raiva
Imunofluorescência
• Diagnóstico da raiva
• Amostras de cérebro suspeitas
• Impressão tecidual em lâminas (imprint)
• Anticorpo marcado com FITC sobre
material infectado
• Visualização em microscópio de
fluorescência
Imunofluorescência direta
Imunofluorescência direta
Fonte: http://www.utmb.edu/virusimages/
Cérebro de raposa positivo para o vírus da raiva (CDC, 1958)
• Baseia-se na identificação de anticorpos e/ou
antígenos, por anticorpos marcados com uma
enzima, de maneira que esta enzima age sobre
um substrato e a reação faz com que o
cromógeno mude de cor
 Tipos de ELISA:
indireto, direto, competitivo
ELISA
• Anticorpos imobilizados em placas de
poliestireno detectam o vírus presente na
amostra
• Rápida, sensível, específica,
automatizável, disponível em kits,
 Desvantagens: kits comerciais são caros
e podem apresentar falhas na detecção
(falsos-negativos)
ELISA direto
• Também denominado sanduiche ou de captura
• Utilizado para detecção de antígenos
• Anticorpo primário específico ao antígeno é
adsorvido no poço da microplaca
• Adiciona-se o antígeno
• O segundo anticorpo específico ao antígeno é
marcado com uma enzima é adicionado
ELISA direto
• PCR, Nested PCR, multiplex PCR
• RT-PCR
• Real-time PCR
• NGS
• Alia alta sensibilidade e especificidade
• Aplicável a todos os vírus
• Rápida e automatizável
Detecção de ácidos nucleicos
• Teremos aulas específicas sobre estes
temas
 21/05 Prática: PCR e Nested PCR
(Fabrício e Helton)
 04/06 Prática: Real time PCR (Tiane)
 18/06 Teórica: Next Generation
Sequencing (Fabricio e Helton)
Detecção de ácidos nucleicos
• Quando ocorre contato com o vírus
• Detecção de anticorpos
• Métodos indiretos:
 Soro-neutralização
 Inibição da hemaglutinação (HI)
 Imunofluorescência indireta
 ELISA indireto
Buscar a resposta do organismo
• Técnicas de detecção de anticorpos são tb
denominados testes sorológicos
• Importância na epidemiologia: prevalência
e distribuição de infecções virais
• Resultados dos exames sorológicos
devem ser interpretados de acordo com a
biologia e epidemiologia do agente e da
resposta imunológica do hospedeiro
Detecção de anticorpos antivirais
Inibição da Hemaglutinação
• Anticorpos antivirais impedem a atividade
hemaglutinante do vírus
• Rápida, sensível, especifica, custo baixo
• Somente aplicável a vírus
hemaglutinantes
• Requer animais doadores de hemácias
• Não automatizável
Detecção de anticorpos capazes
de inibir a atividade aglutinante
de alguns vírus
Inibição da Hemaglutinação
Resultado positivo
PRESENÇA DE ANTICORPOS
Resultado negativo
AUSÊNCIA DE ANTICORPOS
Inibição da Hemaglutinação
• Anticorpos presentes no soro previnem a
replicação viral e a produção de ECP nas células
• Vantagens: sensível, especifica, qualitativa e
quantitativa
Soroneutralização
Anticorpos anti-BoHV
Foto: Fabrício Campos
Foto: http://images.google.com.br
• Obj.: avaliar o título de anticorpos neutralizantes
• Determinar nível de imunidade de uma população
• Determinar poder imunogênico de vacinas
• Desvantagens: exige cultivo celular, toxicidade do
soro
 Detecta somente anticorpos neutralizantes
 Somente vírus que replicam em cultivo
Soroneutralização
• Vírus “desafio” previamente conhecido e quantificado
• Teste realizado em microplacas de 96 cavidades
• Incubação das diluições crescentes do soro-teste com
uma quantidade constante de vírus (100 DICC50)
• 1h a 24h de incubação (OIE: 24hs)
• Adição das células de cultivo
• Soro-vírus-célula (37°C; 5% de CO2 ; 48 a 96h).
Soroneutralização
100 DICC50
7° dil.1° dil. 2° dil. 3° dil. 4° dil. 5° dil. 6°dil.
100
DICC50
Vírus Estoque:
Título = 106
105 104 103 102 101 100 10-1
DICC50 = Doses infectantes em 50% do cultivo celular
900 ul
100 ul
MEM
Vírus
900 ul
100 ul
900 ul
100 ul
900 ul
100 ul
900 ul
100 ul
900 ul
100 ul
900 ul
100 ul
10
DICC50
1
DICC50
0,1
DICC50
Calculo de dose infectante
+ -
soro teste
vírus suspeito
células
24 horas
Soroneutralização
Leitura: 48-96h
VÍRUS CITOPÁTICO
+ -
Presença de Ac –
neutralização viral –
ausência de efeito
citopático
Ausência de Ac –
vírus livre –
presença de efeito
citopático
Soroneutralização
Leitura: 48-96h
VÍRUS NÃO CITOPÁTICO
+ -
Presença de Ac –
neutralização viral –
ausência de efeito
citopático
Ausência de Ac –
vírus livre –
presença de efeito
citopático
Soroneutralização
VÍRUS NÃO
CITOPÁTICO
IPX
Soroneutralização
Soroneutralização
• Anticorpos presentes no soro se ligam a
antígenos imobilizados e são detectados
por anticorpos marcados com FITC
• Vantagens: rápida e simples
• Desvantagens: risco de reações
inespecíficas
 Reagentes para alguns vírus podem não ser
disponíveis
Imunofluorescência indireta
Imunofluorescência indireta
Fonte: www.virologyj.com - Figure
Imunofluoresncencia indireta feita com soro de galinha
em células Vero infectadas com virus West Nile
• Utilizado para detecção de anticorpos
• Antígeno fica aderido aos poços da microplaca
• Adiciona-se o soro
• Em seguida um anticorpo marcado com uma
enzima que reage com o substrato fazendo
com que o cromógeno mude de cor
ELISA INDIRETO
• Detecta exposição, mas não quando ela
ocorreu
• Considerar a cinética de replicação dos
vírus para escolher o teste diagnóstico
• Sugestão de leitura: Capitulo 11:
Diagnóstico Laboratorial das Infecções
Víricas do livro Virologia Veterinária;
Flores, 2007.
Limitações da sorologia
Cinética da replicação viral
Fonte: Flores, 2007
Grato pela atenção!

PPT sobre técnicas moleculares

  • 1.
    UNIVERSIDADE FEDERAL DORIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE LABORATÓRIO DE VIROLOGIA Equipe de Virologia UFRGS & IPVDF www.ufrgs.br/labvir Diagnóstico de infecções virais
  • 2.
    • Duas formas Buscar o vírus  Métodos diretos  Buscar a resposta do organismo  Métodos indiretos Diagnóstico de infecções virais
  • 3.
    • Métodos diretos:utilizados na detecção do vírus, antígenos ou genomas virais:  Microscopia eletrônica  Isolamento viral  Detecção imunológica (IPX ou IF)  Hemaglutinação (HA)  ELISA direto  PCR, RT-PCR, Real-time PCR Buscar o vírus
  • 4.
    • Permite avisualização de partículas víricas viáveis e também inviáveis • Aplicável virtualmente a todos os vírus • Identificação definitiva do agente • Desvantagens:  Caro  Baixa sensibilidade  Mão de obra especializada Microscopia eletrônica Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Megavirus Megavirus chilensis
  • 5.
    • Identificação pelaprodução do efeito citopático (ECP) característico • Exige vírus viável • Boa sensibilidade • Não aplicável a alguns vírus • Disponibilidade de linhagens celulares Isolamento em cultivo celular
  • 6.
    • Os vírussão espécie-específicos, mas alguns conseguem se multiplicar em células da espécie homóloga • BVDV: céls de bovinos, ovinos, suínos, carnívoros e primatas • PRRSV: céls MARC-145 (céls de primata) • EHV: céls VERO (primata) e RK-13 (coelho) • Influenza: MDCK (canina) • BoHV: MDBK, CRIB, VERO, etc Qual célula utilizar
  • 7.
    • É odano que o vírus causa à célula  lise  arredondamento  vacuolização  formação de sincícios  inclusões  picnose  apoptose Efeito citopático (ECP)
  • 8.
    Adenovírus em células293A Fonte: Knak et al., in prep Efeito citopático (ECP)
  • 9.
    • Obtenção dovírus viável permite a sua caracterização e estudos posteriores  Detecção de antígenos ou ácidos nucleicos  Neutralização com soro imune específico • Desvantagens: caro, demorado, risco de contaminações Isolamento viral
  • 10.
    • Inoculação emanimais  Ex.: em camundongos lactentes para o diagnóstico conclusivo da raiva • Inoculação em ovos embrionados  Teremos uma aula específica sobre este tema Outras formas de detecção direta do vírus
  • 11.
    • Observação dacapacidade do vírus de aglutinar hemácias • Vantagens: rápida, boa sensibilidade e especificidade e de fácil execução • Desvantagens: aplicável a um grupo restrito de vírus  Necessidade de espécies doadoras de hemácias (cobaias, coelhos ou galinha) Hemaglutinação (HA)
  • 12.
    • Alguns víruspossuem estruturas capazes de se ligar a receptores específicos de hemácias de determinadas espécies e produzir o fenômeno da HEMAGLUTINAÇÃO Essas estruturas são as hemaglutininas (glicoproteínas de superfície dos virions) Hemaglutinação (HA)
  • 13.
    • Alguns víruscom capacidade hemaglutinante – Influenza – Parainfluenza – Adenovírus bovino, equino, canino – Parvovírus – Doença de Newcastle – Bronquite infecciosa das galinhas Hemaglutinação (HA)
  • 14.
  • 15.
    • Interpretação – Reaçãopositiva: presença de vírus – Reação negativa: ausência de vírus – Reação negativa: ausência de vírus Hemaglutinação (HA)
  • 16.
  • 17.
  • 18.
    3º Diluição dovírus 25μl Hemaglutinação (HA)
  • 19.
    4º Hemácias a1% Hemaglutinação (HA)
  • 20.
    • Utiliza anticorposespecíficos • Método mais utilizado para detecção e identificação viral • Diferentes amostras: secreções, tecidos ou céls de cultivo inoculadas • IPX, Imunofluorescência, ELISA Detecção de antígenos virais
  • 21.
    • Vantagens: altasensibilidade e especificidade • Rapidez, baixo custo e facilidade de execução • Kits comerciais ampliaram e popularizaram o uso Detecção de antígenos virais
  • 22.
    • É umatécnica de detecção de antígeno (Ag) utilizada no diagnóstico de infecções víricas • Baseia-se na reação de anticorpos (Ac) específicos com o antígeno presente no material suspeito  Imunocitoquímica: monocamadas celulares  Imunoistoquímica: diretamente em tecidos Imunoperoxidase (IPX)
  • 23.
  • 24.
    - IPX indiretaé mais sensível Ampliação do sinal! IPX
  • 25.
  • 26.
    • Tb éuma técnica baseada na reação antígeno-anticorpo • Proteínas virais são detectadas por Ac conjugados com marcador fluorescente • Rápida, fácil, apresenta boa sensibilidade e especificidade • Detecta tb vírus inviável Imunofluorescência
  • 27.
    • Disponível emkits • Desvantagens:  Podem ocorrer reações inespecíficas  Reagentes para alguns vírus podem não ser disponíveis • Aplicação: imunofluorescência direta para o diagnóstico do vírus da raiva Imunofluorescência
  • 28.
    • Diagnóstico daraiva • Amostras de cérebro suspeitas • Impressão tecidual em lâminas (imprint) • Anticorpo marcado com FITC sobre material infectado • Visualização em microscópio de fluorescência Imunofluorescência direta
  • 29.
    Imunofluorescência direta Fonte: http://www.utmb.edu/virusimages/ Cérebrode raposa positivo para o vírus da raiva (CDC, 1958)
  • 30.
    • Baseia-se naidentificação de anticorpos e/ou antígenos, por anticorpos marcados com uma enzima, de maneira que esta enzima age sobre um substrato e a reação faz com que o cromógeno mude de cor  Tipos de ELISA: indireto, direto, competitivo ELISA
  • 31.
    • Anticorpos imobilizadosem placas de poliestireno detectam o vírus presente na amostra • Rápida, sensível, específica, automatizável, disponível em kits,  Desvantagens: kits comerciais são caros e podem apresentar falhas na detecção (falsos-negativos) ELISA direto
  • 32.
    • Também denominadosanduiche ou de captura • Utilizado para detecção de antígenos • Anticorpo primário específico ao antígeno é adsorvido no poço da microplaca • Adiciona-se o antígeno • O segundo anticorpo específico ao antígeno é marcado com uma enzima é adicionado ELISA direto
  • 34.
    • PCR, NestedPCR, multiplex PCR • RT-PCR • Real-time PCR • NGS • Alia alta sensibilidade e especificidade • Aplicável a todos os vírus • Rápida e automatizável Detecção de ácidos nucleicos
  • 35.
    • Teremos aulasespecíficas sobre estes temas  21/05 Prática: PCR e Nested PCR (Fabrício e Helton)  04/06 Prática: Real time PCR (Tiane)  18/06 Teórica: Next Generation Sequencing (Fabricio e Helton) Detecção de ácidos nucleicos
  • 36.
    • Quando ocorrecontato com o vírus • Detecção de anticorpos • Métodos indiretos:  Soro-neutralização  Inibição da hemaglutinação (HI)  Imunofluorescência indireta  ELISA indireto Buscar a resposta do organismo
  • 37.
    • Técnicas dedetecção de anticorpos são tb denominados testes sorológicos • Importância na epidemiologia: prevalência e distribuição de infecções virais • Resultados dos exames sorológicos devem ser interpretados de acordo com a biologia e epidemiologia do agente e da resposta imunológica do hospedeiro Detecção de anticorpos antivirais
  • 38.
    Inibição da Hemaglutinação •Anticorpos antivirais impedem a atividade hemaglutinante do vírus • Rápida, sensível, especifica, custo baixo • Somente aplicável a vírus hemaglutinantes • Requer animais doadores de hemácias • Não automatizável
  • 39.
    Detecção de anticorposcapazes de inibir a atividade aglutinante de alguns vírus Inibição da Hemaglutinação
  • 40.
    Resultado positivo PRESENÇA DEANTICORPOS Resultado negativo AUSÊNCIA DE ANTICORPOS Inibição da Hemaglutinação
  • 41.
    • Anticorpos presentesno soro previnem a replicação viral e a produção de ECP nas células • Vantagens: sensível, especifica, qualitativa e quantitativa Soroneutralização Anticorpos anti-BoHV Foto: Fabrício Campos Foto: http://images.google.com.br
  • 42.
    • Obj.: avaliaro título de anticorpos neutralizantes • Determinar nível de imunidade de uma população • Determinar poder imunogênico de vacinas • Desvantagens: exige cultivo celular, toxicidade do soro  Detecta somente anticorpos neutralizantes  Somente vírus que replicam em cultivo Soroneutralização
  • 43.
    • Vírus “desafio”previamente conhecido e quantificado • Teste realizado em microplacas de 96 cavidades • Incubação das diluições crescentes do soro-teste com uma quantidade constante de vírus (100 DICC50) • 1h a 24h de incubação (OIE: 24hs) • Adição das células de cultivo • Soro-vírus-célula (37°C; 5% de CO2 ; 48 a 96h). Soroneutralização
  • 44.
    100 DICC50 7° dil.1°dil. 2° dil. 3° dil. 4° dil. 5° dil. 6°dil. 100 DICC50 Vírus Estoque: Título = 106 105 104 103 102 101 100 10-1 DICC50 = Doses infectantes em 50% do cultivo celular 900 ul 100 ul MEM Vírus 900 ul 100 ul 900 ul 100 ul 900 ul 100 ul 900 ul 100 ul 900 ul 100 ul 900 ul 100 ul 10 DICC50 1 DICC50 0,1 DICC50 Calculo de dose infectante
  • 45.
    + - soro teste vírussuspeito células 24 horas Soroneutralização
  • 46.
    Leitura: 48-96h VÍRUS CITOPÁTICO +- Presença de Ac – neutralização viral – ausência de efeito citopático Ausência de Ac – vírus livre – presença de efeito citopático Soroneutralização
  • 47.
    Leitura: 48-96h VÍRUS NÃOCITOPÁTICO + - Presença de Ac – neutralização viral – ausência de efeito citopático Ausência de Ac – vírus livre – presença de efeito citopático Soroneutralização
  • 48.
  • 49.
  • 50.
    • Anticorpos presentesno soro se ligam a antígenos imobilizados e são detectados por anticorpos marcados com FITC • Vantagens: rápida e simples • Desvantagens: risco de reações inespecíficas  Reagentes para alguns vírus podem não ser disponíveis Imunofluorescência indireta
  • 51.
    Imunofluorescência indireta Fonte: www.virologyj.com- Figure Imunofluoresncencia indireta feita com soro de galinha em células Vero infectadas com virus West Nile
  • 52.
    • Utilizado paradetecção de anticorpos • Antígeno fica aderido aos poços da microplaca • Adiciona-se o soro • Em seguida um anticorpo marcado com uma enzima que reage com o substrato fazendo com que o cromógeno mude de cor ELISA INDIRETO
  • 54.
    • Detecta exposição,mas não quando ela ocorreu • Considerar a cinética de replicação dos vírus para escolher o teste diagnóstico • Sugestão de leitura: Capitulo 11: Diagnóstico Laboratorial das Infecções Víricas do livro Virologia Veterinária; Flores, 2007. Limitações da sorologia
  • 55.
    Cinética da replicaçãoviral Fonte: Flores, 2007
  • 56.