O documento discute o diagnóstico diferencial de hepatoesplenomegalias febres. Apresenta perguntas sobre calazar, incluindo sua epidemiologia, etiologia, sintomas, diagnóstico e tratamento.
Semiologia 02 roteiro prático de anamnese e exame físicoJucie Vasconcelos
O documento fornece um roteiro para realizar anamnese e exame físico em consultas clínicas. A anamnese inclui identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, interrogatório sintomatológico, antecedentes pessoais e familiares. O exame físico pode ser subdividido em exame físico geral e exame por aparelhos. O texto descreve em detalhes cada parte da anamnese e sugestões para sua realização.
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
As três principais seções do documento discutem: 1) a farmacologia adrenérgica, incluindo receptores, neurotransmissores e controle; 2) fármacos simpatomiméticos, como agonistas adrenérgicos usados para tratamentos cardiovasculares e respiratórios; 3) fármacos simpatolíticos, antagonistas usados principalmente para hipertensão.
Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
[1] O documento descreve os conceitos e importância da anamnese e exame físico na semiologia médica. A anamnese é a parte mais importante do exame clínico e envolve a relação médico-paciente. [2] O documento detalha os componentes da anamnese, incluindo identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares. [3] Uma boa anamnese é essencial para estabelecer o diagnóstico e conduta terap
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Mauro Cunha Xavier Pinto
SNA Parassimpático; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da acetilcolina: Autoinibição pré-sináptica; Captação de colina; Degradação da acetilcolina; Funções fisiológicas.
Fármacos colinérgicos; Fármacos parassimpatomiméticos: Agonistas muscarínicos; Inibidores da acetilcolinesterase; Fármacos parassimpaticolíticos; Antagonistas muscarínicos; Fármacos que inibem a síntese de Ach; Fármacos que inibem a liberação de ACh.
Este documento descreve as reações de hipersensibilidade, classificando-as em quatro tipos e detalhando o tipo I. O tipo I envolve a ligação de IgE a mastócitos e basófilos, liberando mediadores que causam inflamação aguda. A reexposição ao alérgeno causa sintomas sistêmicos ou localizados como choque anafilático, rinite alérgica e asma.
O documento discute definições e classificações de dor, mecanismos de transdução, transmissão e modulação da dor, bem como tipos de dor como nociceptiva, neuropática, mista e psicogênica.
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)João Marcos
g/dL, %, fL, pg, mm3 = unidades de medida do valor de referência do hemograma em idosos;
O documento descreve as alterações nos componentes do hemograma em idosos, incluindo possíveis diminuições nos eritrócitos, hemoglobina e hematócrito, assim como as anemias mais comuns nessa faixa etária.
Semiologia 02 roteiro prático de anamnese e exame físicoJucie Vasconcelos
O documento fornece um roteiro para realizar anamnese e exame físico em consultas clínicas. A anamnese inclui identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, interrogatório sintomatológico, antecedentes pessoais e familiares. O exame físico pode ser subdividido em exame físico geral e exame por aparelhos. O texto descreve em detalhes cada parte da anamnese e sugestões para sua realização.
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
As três principais seções do documento discutem: 1) a farmacologia adrenérgica, incluindo receptores, neurotransmissores e controle; 2) fármacos simpatomiméticos, como agonistas adrenérgicos usados para tratamentos cardiovasculares e respiratórios; 3) fármacos simpatolíticos, antagonistas usados principalmente para hipertensão.
Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
[1] O documento descreve os conceitos e importância da anamnese e exame físico na semiologia médica. A anamnese é a parte mais importante do exame clínico e envolve a relação médico-paciente. [2] O documento detalha os componentes da anamnese, incluindo identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares. [3] Uma boa anamnese é essencial para estabelecer o diagnóstico e conduta terap
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Mauro Cunha Xavier Pinto
SNA Parassimpático; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da acetilcolina: Autoinibição pré-sináptica; Captação de colina; Degradação da acetilcolina; Funções fisiológicas.
Fármacos colinérgicos; Fármacos parassimpatomiméticos: Agonistas muscarínicos; Inibidores da acetilcolinesterase; Fármacos parassimpaticolíticos; Antagonistas muscarínicos; Fármacos que inibem a síntese de Ach; Fármacos que inibem a liberação de ACh.
Este documento descreve as reações de hipersensibilidade, classificando-as em quatro tipos e detalhando o tipo I. O tipo I envolve a ligação de IgE a mastócitos e basófilos, liberando mediadores que causam inflamação aguda. A reexposição ao alérgeno causa sintomas sistêmicos ou localizados como choque anafilático, rinite alérgica e asma.
O documento discute definições e classificações de dor, mecanismos de transdução, transmissão e modulação da dor, bem como tipos de dor como nociceptiva, neuropática, mista e psicogênica.
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)João Marcos
g/dL, %, fL, pg, mm3 = unidades de medida do valor de referência do hemograma em idosos;
O documento descreve as alterações nos componentes do hemograma em idosos, incluindo possíveis diminuições nos eritrócitos, hemoglobina e hematócrito, assim como as anemias mais comuns nessa faixa etária.
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do corpo contra patógenos e inclui barreiras epiteliais, células fagocíticas, proteínas do complemento e citocinas. Ela reconhece padrões moleculares associados a patógenos através de receptores e estimula a resposta imune adaptativa através da apresentação de antígenos e secreção de citocinas.
A febre é uma resposta fisiológica do organismo caracterizada por aumento da temperatura corporal e é controlada pelo hipotálamo. Pode ser causada por infecções, inflamações, drogas, câncer ou problemas no sistema endócrino e geralmente vem acompanhada de outros sintomas. A febre é classificada por intensidade e tipo dependendo de sua duração e evolução ao longo do tempo.
Antibióticos são substâncias que inibem processos vitais de bactérias em pequenas concentrações. Eles atuam de diferentes formas: (1) na parede celular bacteriana, (2) na membrana plasmática, ou (3) no citoplasma, onde podem afetar o RNA, DNA ou metabolismo intermediário. A escolha correta do antibiótico é importante para evitar a resistência bacteriana.
Semiologia 13 ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdfJucie Vasconcelos
O documento descreve os aspectos fundamentais da semiologia ginecológica, incluindo a realização da anamnese, exame físico ginecológico e exames complementares. Detalha as principais queixas ginecológicas como corrimento vaginal, dor pélvica e sangramento uterino anormal, e aborda distúrbios menstruais, hemorragias e antecedentes pessoais fisiológicos relevantes para a avaliação ginecológica.
O documento discute um caso clínico de um homem de 35 anos que recebeu transplante de rim recentemente e apresentou sintomas de infecção por citomegalovírus (CMV). O exame com maior poder diagnóstico nesta situação é o monitoramento virológico para detecção de antígeno pp65 do CMV.
O documento descreve as principais características da maturação da série branca do sangue e das leucemias mielóides agudas. Resume os principais tipos de leucemia mielóide aguda de acordo com a Classificação FAB, incluindo sinais, sintomas, recursos diagnósticos e aspectos citogenéticos e prognósticos.
Este documento resume as principais síndromes pleuropulmonares, incluindo síndromes brônquicas como asma brônquica, bronquite aguda e crônica, e bronquiectasia; síndromes pulmonares como consolidação, atelectasia e enfisema pulmonar; e síndromes pleurais como pleurite, derrame pleural e pneumotorax. Fornece detalhes sobre os sinais e sintomas clínicos de cada síndrome, assim como os achados na inspeção, palpação, percussão e
A gravidade de uma fratura depende da sua localização, do número de ossos quebrados e dos danos causados ao tecido ósseo. Fraturas graves podem acarretar em complicações perigosas se não forem tratadas rapidamente. Entre as possíveis complicações nós temos os danos aos vasos sanguíneos, os danos aos nervos, as infecções do osso (osteomielite) e até o óbito, devido a grande perda sanguínea (hipovolemia) ou a presença de gordura do osso nos pulmões (embolia gordurosa). O tempo de recuperação de uma fratura varia, dependendo da idade, da saúde do paciente e do tipo de fratura. Uma fratura simples em uma criança pode ser curada dentro de poucas semanas; uma fratura grave em uma pessoa mais velha pode levar meses para se consolidar.
[1] O documento descreve os vários tipos de choque e falência multissistêmica, incluindo suas definições, fisiopatologias, diagnósticos e tratamentos. [2] Os principais tipos de choque discutidos são o hipovolêmico, cardiogênico e distributivo (séptico e anafilático). [3] A assistência de enfermagem aos pacientes em choque envolve monitoramento rigoroso, administração segura de tratamentos e identificação precoce de complicações.
Este documento resume os procedimentos de exame físico do fígado, vesícula biliar, baço e aorta abdominal. Ele descreve as etapas da inspeção, palpação, percussão e ausculta de cada órgão, com foco nos sinais que podem indicar anormalidades.
O documento descreve os procedimentos para realizar o exame físico do tórax, incluindo a inspeção, palpação, percusão e ausculta. Detalha aspectos como a expansibilidade torácica, ritmos respiratórios anormais, fremito torácico-vocal e sons obtidos na percusão.
Divisões do Sistema Nervoso; Aspectos Anatômicos; Aspectos funcionais; Neurônio pré e pós-ganglionar; Neurônios do SNA; Os transmissores do SNA; Neurotransmissão no SNA; A sinapse; Cotransmissão e neuromodulação; Mediadores químicos do SNA; Regulação pré-sináptica; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Sinapse adrenérgica; Receptores adrenérgicos.
O documento discute os anti-inflamatórios não esteróides (AINES), incluindo seu desenvolvimento, mecanismo de ação, classificação, efeitos adversos e aplicações terapêuticas. Descreve como os primeiros AINES inibiam ambas as isoformas da cicloxigenase, causando efeitos adversos gastrintestinais, levando ao desenvolvimento de inibidores seletivos da COX-2 para reduzir a inflamação sem esses efeitos. No entanto, esses medicamentos seletivos da COX-2
1) O documento discute acidente vascular encefálico hemorrágico, abordando sua definição, epidemiologia, fatores etiológicos, quadro clínico, diagnóstico, tratamento inicial e manejo cirúrgico. 2) Os principais pontos incluem a classificação do AVEh, fatores de risco, abordagem diagnóstica com TC/RMN, score de gravidade ICH, locais comuns de hemorragia, e recomendações para estabilização, controle de pressão arterial e critérios cirúrgicos. 3
O documento descreve os linfócitos B e a resposta imune humoral. Ele discute a origem, maturação e ativação dos linfócitos B, resultando na diferenciação em plasmócitos que secretam anticorpos. As principais funções dos anticorpos incluem neutralização, opsonização, ativação do sistema complemento e citotoxicidade celular dependente de anticorpos.
O documento descreve os pontos principais do exame físico do tórax, incluindo inspeção, palpação, percussão e ausculta. Detalha os pontos anatômicos de referência, linhas e regiões do tórax, tipos de forma torácica, amplitude respiratória, frêmitos e sons obtidos na percussão.
O documento resume os principais tipos de anestesia local, incluindo conceitos, drogas anestésicas como lidocaína e bupivacaína, técnicas como infiltração e bloqueio regional, e mecanismos de ação dos anestésicos locais.
Aula 01 Propriedades gerais das respostas imunesRogério Reis
O documento descreve as propriedades gerais das respostas imunes. A imunologia estuda os mecanismos de defesa do organismo contra agentes estranhos como vírus, bactérias e fungos por meio de respostas coletivas e coordenadas. O sistema imunológico reconhece e combate não apenas agentes infecciosos, mas também tumores, transplantes e reações alérgicas.
O documento discute as principais síndromes abdominais, incluindo a doença do refluxo gastroesofágico, síndromes dispépticas e úlcera péptica. Ele descreve os sintomas, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento destas condições.
Este documento discute a anamnese de pacientes com dor crônica. Ele descreve os principais pontos a serem abordados na história clínica, incluindo a duração, localização, qualidade e fatores que influenciam a dor. A análise minuciosa dos detalhes fornecidos pelo paciente sobre sua dor é o elemento diagnóstico mais importante para entender a origem e características da condição.
O documento apresenta uma lista de doenças exantemáticas e suas características clínicas, epidemiológicas e de tratamento, com foco no sarampo. Apresenta também perguntas sobre diagnóstico diferencial, complicações, profilaxia e tratamento do sarampo.
Este documento fornece diretrizes para o manejo de pacientes com calazar e inclui tópicos como: avaliação inicial do paciente, exames a serem realizados, medicamentos a serem administrados, possíveis efeitos colaterais do tratamento, acompanhamento pós-tratamento e critérios para avaliação da cura.
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do corpo contra patógenos e inclui barreiras epiteliais, células fagocíticas, proteínas do complemento e citocinas. Ela reconhece padrões moleculares associados a patógenos através de receptores e estimula a resposta imune adaptativa através da apresentação de antígenos e secreção de citocinas.
A febre é uma resposta fisiológica do organismo caracterizada por aumento da temperatura corporal e é controlada pelo hipotálamo. Pode ser causada por infecções, inflamações, drogas, câncer ou problemas no sistema endócrino e geralmente vem acompanhada de outros sintomas. A febre é classificada por intensidade e tipo dependendo de sua duração e evolução ao longo do tempo.
Antibióticos são substâncias que inibem processos vitais de bactérias em pequenas concentrações. Eles atuam de diferentes formas: (1) na parede celular bacteriana, (2) na membrana plasmática, ou (3) no citoplasma, onde podem afetar o RNA, DNA ou metabolismo intermediário. A escolha correta do antibiótico é importante para evitar a resistência bacteriana.
Semiologia 13 ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdfJucie Vasconcelos
O documento descreve os aspectos fundamentais da semiologia ginecológica, incluindo a realização da anamnese, exame físico ginecológico e exames complementares. Detalha as principais queixas ginecológicas como corrimento vaginal, dor pélvica e sangramento uterino anormal, e aborda distúrbios menstruais, hemorragias e antecedentes pessoais fisiológicos relevantes para a avaliação ginecológica.
O documento discute um caso clínico de um homem de 35 anos que recebeu transplante de rim recentemente e apresentou sintomas de infecção por citomegalovírus (CMV). O exame com maior poder diagnóstico nesta situação é o monitoramento virológico para detecção de antígeno pp65 do CMV.
O documento descreve as principais características da maturação da série branca do sangue e das leucemias mielóides agudas. Resume os principais tipos de leucemia mielóide aguda de acordo com a Classificação FAB, incluindo sinais, sintomas, recursos diagnósticos e aspectos citogenéticos e prognósticos.
Este documento resume as principais síndromes pleuropulmonares, incluindo síndromes brônquicas como asma brônquica, bronquite aguda e crônica, e bronquiectasia; síndromes pulmonares como consolidação, atelectasia e enfisema pulmonar; e síndromes pleurais como pleurite, derrame pleural e pneumotorax. Fornece detalhes sobre os sinais e sintomas clínicos de cada síndrome, assim como os achados na inspeção, palpação, percussão e
A gravidade de uma fratura depende da sua localização, do número de ossos quebrados e dos danos causados ao tecido ósseo. Fraturas graves podem acarretar em complicações perigosas se não forem tratadas rapidamente. Entre as possíveis complicações nós temos os danos aos vasos sanguíneos, os danos aos nervos, as infecções do osso (osteomielite) e até o óbito, devido a grande perda sanguínea (hipovolemia) ou a presença de gordura do osso nos pulmões (embolia gordurosa). O tempo de recuperação de uma fratura varia, dependendo da idade, da saúde do paciente e do tipo de fratura. Uma fratura simples em uma criança pode ser curada dentro de poucas semanas; uma fratura grave em uma pessoa mais velha pode levar meses para se consolidar.
[1] O documento descreve os vários tipos de choque e falência multissistêmica, incluindo suas definições, fisiopatologias, diagnósticos e tratamentos. [2] Os principais tipos de choque discutidos são o hipovolêmico, cardiogênico e distributivo (séptico e anafilático). [3] A assistência de enfermagem aos pacientes em choque envolve monitoramento rigoroso, administração segura de tratamentos e identificação precoce de complicações.
Este documento resume os procedimentos de exame físico do fígado, vesícula biliar, baço e aorta abdominal. Ele descreve as etapas da inspeção, palpação, percussão e ausculta de cada órgão, com foco nos sinais que podem indicar anormalidades.
O documento descreve os procedimentos para realizar o exame físico do tórax, incluindo a inspeção, palpação, percusão e ausculta. Detalha aspectos como a expansibilidade torácica, ritmos respiratórios anormais, fremito torácico-vocal e sons obtidos na percusão.
Divisões do Sistema Nervoso; Aspectos Anatômicos; Aspectos funcionais; Neurônio pré e pós-ganglionar; Neurônios do SNA; Os transmissores do SNA; Neurotransmissão no SNA; A sinapse; Cotransmissão e neuromodulação; Mediadores químicos do SNA; Regulação pré-sináptica; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Sinapse adrenérgica; Receptores adrenérgicos.
O documento discute os anti-inflamatórios não esteróides (AINES), incluindo seu desenvolvimento, mecanismo de ação, classificação, efeitos adversos e aplicações terapêuticas. Descreve como os primeiros AINES inibiam ambas as isoformas da cicloxigenase, causando efeitos adversos gastrintestinais, levando ao desenvolvimento de inibidores seletivos da COX-2 para reduzir a inflamação sem esses efeitos. No entanto, esses medicamentos seletivos da COX-2
1) O documento discute acidente vascular encefálico hemorrágico, abordando sua definição, epidemiologia, fatores etiológicos, quadro clínico, diagnóstico, tratamento inicial e manejo cirúrgico. 2) Os principais pontos incluem a classificação do AVEh, fatores de risco, abordagem diagnóstica com TC/RMN, score de gravidade ICH, locais comuns de hemorragia, e recomendações para estabilização, controle de pressão arterial e critérios cirúrgicos. 3
O documento descreve os linfócitos B e a resposta imune humoral. Ele discute a origem, maturação e ativação dos linfócitos B, resultando na diferenciação em plasmócitos que secretam anticorpos. As principais funções dos anticorpos incluem neutralização, opsonização, ativação do sistema complemento e citotoxicidade celular dependente de anticorpos.
O documento descreve os pontos principais do exame físico do tórax, incluindo inspeção, palpação, percussão e ausculta. Detalha os pontos anatômicos de referência, linhas e regiões do tórax, tipos de forma torácica, amplitude respiratória, frêmitos e sons obtidos na percussão.
O documento resume os principais tipos de anestesia local, incluindo conceitos, drogas anestésicas como lidocaína e bupivacaína, técnicas como infiltração e bloqueio regional, e mecanismos de ação dos anestésicos locais.
Aula 01 Propriedades gerais das respostas imunesRogério Reis
O documento descreve as propriedades gerais das respostas imunes. A imunologia estuda os mecanismos de defesa do organismo contra agentes estranhos como vírus, bactérias e fungos por meio de respostas coletivas e coordenadas. O sistema imunológico reconhece e combate não apenas agentes infecciosos, mas também tumores, transplantes e reações alérgicas.
O documento discute as principais síndromes abdominais, incluindo a doença do refluxo gastroesofágico, síndromes dispépticas e úlcera péptica. Ele descreve os sintomas, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento destas condições.
Este documento discute a anamnese de pacientes com dor crônica. Ele descreve os principais pontos a serem abordados na história clínica, incluindo a duração, localização, qualidade e fatores que influenciam a dor. A análise minuciosa dos detalhes fornecidos pelo paciente sobre sua dor é o elemento diagnóstico mais importante para entender a origem e características da condição.
O documento apresenta uma lista de doenças exantemáticas e suas características clínicas, epidemiológicas e de tratamento, com foco no sarampo. Apresenta também perguntas sobre diagnóstico diferencial, complicações, profilaxia e tratamento do sarampo.
Este documento fornece diretrizes para o manejo de pacientes com calazar e inclui tópicos como: avaliação inicial do paciente, exames a serem realizados, medicamentos a serem administrados, possíveis efeitos colaterais do tratamento, acompanhamento pós-tratamento e critérios para avaliação da cura.
Questões diagnóstico diferencial das adenomegaliasProfessor Robson
1) A causa mais comum de linfoadenopatia em crianças é a mononucleose infecciosa.
2) A principal hipótese diagnóstica para o caso apresentado é a mononucleose infecciosa.
3) Os principais exames para diagnosticar a mononucleose infecciosa são os anticorpos antiantígeno capsídeo (IgM e IgG) e antiantígeno nuclear.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Professor Robson
Este caso clínico descreve uma criança com uma síndrome exantemática causada pelo Herpesvírus humano tipo 6, conhecida como Exantema súbito ou Roséola infantil, que é a sexta doença exantemática descoberta. O documento também fornece um breve histórico das principais doenças exantemáticas classificadas por ordem de descoberta.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Professor Robson
O documento descreve um caso clínico de um paciente com uma pústula na mão direita, eritema ao longo de veias e sinais de inflamação. A hipótese diagnóstica é de um ferimento causado por bactérias como Staphylococcus aureus ou Streptococcus pyogenes, resultando em uma celulite infecciosa e linfangite.
O documento fornece diretrizes para o manejo de pacientes com meningite, incluindo monitoramento de sinais vitais e possíveis complicações, terapia antibiótica, corticosteróide e anti-convulsivante, exames complementares como hemograma, cultura de líquor e raios-X, e profilaxia de contatos.
A criança de 3 anos apresenta febre, dor na boca, lesões aftosas e vesículas nos lábios, mãos e pés há 3 dias. Exame físico mostra lesões semelhantes à varicela. A principal hipótese é varicela devido ao contato com primo com quadro similar recentemente. Orientação é tratamento sintomático.
Este documento fornece diretrizes terapêuticas para o tratamento de DSTs/AIDS com base na abordagem sindrômica. Ele resume os esquemas terapêuticos recomendados para a síndrome de úlcera genital, síndrome de corrimento uretral, síndrome de corrimento vaginal e síndrome do desconforto ou dor pélvica.
O documento descreve um caso clínico de exantema maculopapular em uma criança de 6 meses. O resumo apresenta a classificação e características de diferentes tipos de exantemas como roséola infantil, rubéola, sarampo, eritema infeccioso e escarlatina.
O menino de 2 anos apresentou febre, cefaléia e vômitos, evoluindo com lesões cutâneas e sonolência. Exames apontaram para meningite bacteriana por Neisseria meningitidis, confirmada por cultura e látex. Recebeu tratamento antibiótico e teve boa evolução.
Este documento fornece instruções detalhadas sobre como realizar um exame físico completo em crianças. Ele discute a admissão da criança no consultório, o exame propriamente dito, procedimentos comuns na pediatria, uso de gráficos, a importância de um ambiente acolhedor, comunicação com a criança, anotações, acompanhamento e lidar com crianças assustadas.
O documento discute o diagnóstico e tratamento de meningites purulentas na infância. Ele fornece informações sobre os sintomas, exames complementares e agentes causais comuns de acordo com a idade da criança, além das abordagens de tratamento incluindo antibioticoterapia, hidratação e nutrição.
1. O documento fornece orientações sobre cuidados com recém-nascidos expostos ao HIV, incluindo limpeza, administração de medicamentos profiláticos, alimentação e acompanhamento médico.
2. É recomendado o início precoce de tratamentos como AZT e Nevirapina, monitoramento laboratorial, não amamentação e substituição do leite materno, e agendamento de consulta em serviço especializado.
3. São descritos protocolos para diagnóstico e acompanhamento da infecção pelo HIV em crianças,
Calazar: etiopatogenia, patologia e formas clínicasProfessor Robson
O documento descreve a etiologia, ciclo de vida, patologia e formas clínicas da leishmaniose visceral. A doença é causada pelo protozoário Leishmania donovani, que infecta macrófagos e se replica dentro deles, podendo comprometer fígado, baço e medula óssea. É transmitida através da picada do inseto vetor Lutzomyia longipalpis, que contrai o parasita ao picar animais ou humanos infectados.
A coqueluche é uma doença infecciosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Seus sintomas incluem tosse paroxística, febre e apnéia em bebês. O diagnóstico é clínico e pode ser confirmado por exames. O tratamento envolve antibióticos e a vacina é a melhor forma de prevenção.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Professor Robson
O documento descreve um caso clínico de um paciente pediátrico no Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade Potiguar. O paciente apresentava pústula no couro cabeludo e linfonodomegalia, com diagnóstico etiológico de Staphylococcus aureus, sugerindo uma hipótese diagnóstica de ostiofoliculite ou impetigo de Bockhart com adenomegalia reacional.
Fluxograma para diagnóstico das doenças exantemáticas na infância - Prof. RobsonProfessor Robson
1) O documento apresenta um fluxograma para diagnóstico de exantemas com base na anamnese, exame físico e exames complementares.
2) O fluxograma divide os exantemas em quatro categorias principais e fornece rotas de diagnóstico para cada uma delas.
3) As categorias são exantemas maculopapulares, exantemas maculopapulares com pródromos, exantemas papulovesiculares e exantemas petequiais/purpúricos.
A anemia falciforme é uma doença genética hereditária que causa alterações na hemoglobina, levando a crises dolorosas e disfunção de órgãos. Ela é causada por uma mutação genética que produz hemoglobina S ao invés de A, fazendo com que os eritrócitos assumam forma de foice sob certas condições. O diagnóstico é feito por eletroforese de hemoglobina. O tratamento envolve analgesia para crises, hidratação, antibióticos para infecções e transfusões para manter ba
[1] O documento apresenta o caso clínico de um paciente de 35 anos diagnosticado com leishmaniose visceral. [2] O paciente apresentava sintomas como febre, abdome aumentado e astenia e morava próximo a cachorros em uma área endêmica. [3] Exames diagnosticaram a presença da forma amastigota do parasito Leishmania na medula óssea do paciente e ele foi tratado com medicamentos como Anfotericina B e Glucantime.
Este documento apresenta 40 questões sobre conhecimentos em enfermagem, medicina e saúde coletiva. As questões abordam temas como equipe de saúde da família, cuidados de enfermagem, vacinação, choque, queimaduras e diálise.
O documento fornece informações sobre a cólera, caxumba e hepatites B e C. Resume as principais formas de transmissão, sintomas, complicações e medidas de prevenção e controle dessas doenças infecciosas.
O documento apresenta 25 questões sobre situações clínicas encontradas em emergências médicas. As questões abordam tópicos como diagnóstico e conduta em casos de anemia falciforme, tétano, sepse, pré-eclâmpsia grave, meningite, acidente vascular cerebral e parada cardiorrespiratória, entre outros.
O documento discute a Doença de Chagas, descoberta por Carlos Chagas em 1907. Apresenta informações sobre a epidemiologia, formas de transmissão, manifestações clínicas agudas e crônicas, diagnóstico e tratamento. Inclui detalhes sobre as formas crônicas cardíaca e digestiva, com foco no megaesôfago e megacólon.
O documento discute vários casos clínicos e questões sobre abdome agudo na infância, incluindo sintomas e diagnósticos de condições como íleo meconial, invaginação intestinal, estenose pilórica e apendicite. As questões abordam os principais sinais e sintomas dessas condições, além dos exames e tratamentos mais apropriados.
O documento discute a dengue e a dengue hemorrágica, incluindo sua epidemiologia, manifestações clínicas, classificação e tratamento. Aborda os estágios da doença, sinais de alarme, plaquetopenia, vasculopatia e hemorragia. Explica a importância de monitorar o paciente ao longo do tempo para identificar complicações e fornecer o tratamento adequado.
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptxEllengattaMarinho
Este documento resume três tópicos principais sobre doença inflamatória intestinal: 1) A doença de Crohn e a retocolite ulcerativa compartilham características, mas diferem em critérios clínicos, radiológicos e histológicos; 2) A retocolite ulcerativa é caracterizada por inflamação limitada à mucosa do cólon de forma contínua, enquanto a doença de Crohn pode acometer qualquer parte do trato gastrointestinal de forma descontínua; 3) O diagnóstico dessas doenças envolve exames end
Púrpura Trombocitopênica Imunológica (PTI) - Sessão Clinica PEDIATRIA - " Casos Ambulatoriais Interessantes" (C.A.I) - Internato em Pediatria I (PED I) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal- RN/Brasil
O menino de 5 anos e 8 meses apresenta sintomas como dor abdominal, tosse e febre, além de hábito de comer terra. Exames revelaram anemia, eosinofilia e imagens no fígado sugerindo toxocaríase, que deve ser tratada com albendazol.
Caso de um menino de 1 ano e 5 meses com icterícia há 30 dias. Exames mostram colestase. Laparotomia revela linfonodos aumentados comprimindo vias biliares e vesícula hidrópica. Biópsia sugere colangite esclerosante primária.
Este artigo descreve um caso raro de pancreatite aguda biliar em uma criança de 10 anos de idade. A paciente apresentou dor abdominal intensa e vômitos. Exames mostraram colelitíase, aumento do calibre do colédoco e pâncreas aumentado. Ela foi tratada com sucesso com jejum, hidratação e antibióticos e posteriormente submetida a colecistectomia vídeolaparoscópica com colangiografia intraoperatória. O artigo discute que a pancreatite aguda biliar
Paciente 45 anos, masculino, apresentou há 6 meses lesão nodular em sulco naso-labial que evoluiu para lesão ulcero-vegetante, indolor. Concomitantemente relata fadiga, tosse seca e perda de peso. Há 3 meses refere odinofagia intensa e picos febris. Ao exame apresentava lesão ulcerada em sulco naso-labial e lesão vegetante em narina, além de lesão em palato mole. Diagnosticado com leishmaniose tegumentar americana após teste de Montenegro positivo
Este documento resume um caso clínico de infecção do trato urinário em uma criança de 2 anos e 10 meses. O menino apresentou febre e dor ao urinar por 3 dias. Exames identificaram refluxo vesículo-ureteral grau V no rim direito. Foi tratado com antibióticos e teve boa resposta clínica.
O documento descreve um caso clínico de uma criança de 7 anos com um caroço no pescoço há 2 meses. Os principais diagnósticos considerados são paracoccidioidomicose, leishmaniose tegumentar, esporotricose, cromomicose e tuberculose cutânea. Exames laboratoriais e biópsia da lesão são recomendados para confirmar o diagnóstico.
Sepse ou septicemia é uma condição em que bactérias se multiplicam rapidamente no sangue, podendo causar choque séptico e risco de morte. Pode ser causada por bactérias gram-positivas como Staphylococcus aureus ou gram-negativas como Pseudomonas e Enterobacteriaceae. O diagnóstico é feito por exames de sangue e tratamento envolve antibióticos de amplo espectro e medidas de suporte para manter a pressão sanguínea.
O documento descreve micoses profundas e sistêmicas, incluindo histoplasmose, uma micose sistêmica causada pelo fungo Histoplasma capsulatum que ocorre em climas temperados e tropicais através do mundo. A criptococose é uma infecção subaguda ou crônica causada pelo Cryptococcus neoformans, uma levedura que raramente se dissemina em indivíduos sadios e que tem tropismo pelo SNC. O documento também discute as formas clínicas, epidemiologia, manifestações clínicas, diagnóstico
O documento apresenta um caso clínico de uma criança de 2 anos com leishmaniose visceral. Ela apresentava febre alta, aumento do volume abdominal e edema nos pés há 15 dias. Exames laboratoriais mostraram anemia, leucopenia e plaquetopenia. Após tratamento com Glucantime, a paciente teve cura.
O documento discute a Doença de Chagas, causada pelo parasita Trypanosoma cruzi. Apresenta o ciclo de vida do parasita entre vetores e hospedeiros humanos, os principais sintomas agudos e crônicos, além do diagnóstico e tratamento. Destaca a importância do controle dos vetores barbeiros para prevenir a doença.
Semelhante a Diagnóstico diferencial hepatoesplenomegalias febris (20)
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Professor Robson
O documento descreve um caso clínico de um paciente com edema no segundo dedo da mão direita, manchas roxas/roxas na pele e vermelhidão ao longo de veias, provavelmente causado por uma picada de cobra verde não peçonhenta.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Professor Robson
O documento descreve um caso clínico de uma lesão crostosa no antebraço direito de um paciente. A hipótese diagnóstica é de ectima simples, causada provavelmente por Streptococcus pyogenes ou Staphylococcus aureus, afetando o sistema tegumentar.
O documento apresenta um fluxograma para o manejo da sífilis congênita, descrevendo os protocolos de tratamento para recém-nascidos filhos de mães com ou sem tratamento adequado da sífilis durante a gravidez, com base nos resultados dos exames de sangue e líquor do recém-nascido. O fluxograma também inclui um protocolo de acompanhamento ambulatorial destes recém-nascidos.
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Professor Robson
Cuidar da criança com doenças infectocontagiosas requer seguir rotinas para evitar a propagação, como isolamento, higiene das mãos e objetos, e buscar tratamento médico apropriado.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Professor Robson
Este documento é um caso clínico de um paciente pediátrico no Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade Potiguar. O caso apresenta alopecia no sistema tegumentar diagnosticado como dermatofitose causada por fungos queratinofílicos, especificamente Trycophyton tonsurans ou Microsporum canis, conhecida como Tinea capitis.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Professor Robson
Este documento apresenta um caso clínico de um paciente no Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade Potiguar. O documento discute a erupção cutânea do paciente e considera hipóteses diagnósticas como disidrose ou eczema disidrótico.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Professor Robson
Este caso clínico trata de uma erupção cutânea no sistema tegumentar diagnosticada como larva migrans cutânea ou dermatite serpiginosa linear, provavelmente causada pelo parasita Ancylostoma brasiliense ou Ancylostoma caninum.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Professor Robson
O documento discute um caso clínico de flebite química. A flebite química ocorre quando soluções infundidas contendo drogas irritantes ou vesicantes danificam a parede da veia. O documento fornece uma lista extensa de drogas associadas a flebite química.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Professor Robson
Este caso clínico discute um paciente com erupção cutânea e adenomegalia. Após exame, o diagnóstico foi de impetigo não bolhoso e ostiofoliculite de couro cabeludo causados por Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus, com adenomegalia reacional.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Professor Robson
Este documento é um caso clínico número 26 de um serviço de infectologia pediátrica de uma universidade. Descreve uma erupção cutânea em um paciente, com hipóteses diagnósticas de uma micose superficial causada por Malassezia ou uma micose cutânea causada por Candida albicans.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Professor Robson
O documento descreve um caso clínico de uma criança com linfonodomegalia cervical bilateral diagnosticada com mononucleose infecciosa causada pelo herpesvírus humano tipo 4 no serviço de infectologia pediátrica da Universidade Potiguar.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 24Professor Robson
Este caso clínico descreve um paciente no Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade Potiguar que apresenta sinais e sintomas de sífilis secundária, incluindo madarose ciliar e supra-ciliar (sinal de Fournier) e alopecia "em clareira". A hipótese diagnóstica é de síndrome tegumentar da sífilis secundária, causada pela bactéria Treponema pallidum.
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 18Professor Robson
Este documento descreve um caso clínico de uma criança no serviço de infectologia pediátrica da Universidade Potiguar. O resumo apresenta o diagnóstico sindrômico de síndrome exantemática, o diagnóstico topográfico de sistema tegumentar, e o diagnóstico etiológico possível de Streptococcus pyogenes ou Staphylococcus aureus, com hipótese diagnóstica de ectima simples.
1. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS HEPATOESPLENOMEGALIAS FEBRIS – Prof. Robson
1- Em relação à epidemiologia do Calazar, considere as afirmativas abaixo:
I- Seus focos de transmissão no Brasil estão espalhados pelos estados do Ceará, Bahia, Minas
Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
II- Sua transmissão se dá através de flebótomos, sendo a espécie mais importante no Brasil, o
“Phlebotomus calazarienses”.
III- O cão é o reservatório doméstico mais importante.
IV- É doença de alta transmissibilidade, pois toda picada de flebótomo infectado transmite a doença.
V- A transmissão se dá através da inoculação de promastigotas pela saliva de flebótomo e
exclusivamente através da fêmea.
As afirmativas são respectivamente: (F = falsa, V = verdadeira)
a) F - V - F - V - V
b) V - V - V - F - V
c) F - V - V - V - F
d) V - F - V - F - V
e) F - F - V - V - V
2- Em relação à etiopatogenia do Calazar, é correto afirmar que:
a) É uma protozoose transmitida através da picada de mosquito do gênero Flebótomos, infectados com
Leishmania donovani.
b) Acomete principalmente crianças até quatro anos de idade em regiões tropicais (Ceará, Rio Grande
do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Pará, Maranhão, Paraíba e focos
autóctones no Rio de Janeiro).
c) Tem período de incubação de dois a cinco meses.
d) A Leishmania tem tropismo especial por células do sistema retículo-endotelial, principalmente do
baço, fígado, medula óssea, mucosa intestinal e gânglios mesentéricos.
e) Todas estão corretas
2. 3- Com relação a leishmaniose visceral é falso:
a) o agente etiológico é a Leishmania brasiliensis
b) cursa freqüentemente com invasão da medula óssea
c) a hipoproteinemia e a hipergamaglobulinemia é a regra
d) o achado de esplenomegalias gigantes é comum
e) pode ocorrer na forma assintomática, oligossintomática, aguda ou clássica
4- Os sintomas clínicos mais freqüentes do Calazar na criança são:
a) hemorragia, anemia, hepatomegalia
b) anemia, febre e hepatoesplenomegalia
c) púrpura, anemia e febre
d) diarréia, febre e hepatoesplenomegalia
e) tosse, distensão abdominal e hepatomegalia
5- Assinale a endemia brasileira que acomete, sobretudo crianças em idade pré-escolar e que se caracteriza
por prolongada anemia, hepatoesplenomegalia, leucopenia, neutropenia e eosinopenia:
a) Doença de Chagas
b) Calazar
c) Malária
d) Esquistossomose
e) Febre tifóide
6- Com relação à leishmaniose visceral (calazar), podemos afirmar:
a) os principais reservatórios da L. donovani no Brasil são o cão e a raposa
b) o período de incubação é rápido, geralmente de 7-15 dias
c) a febre é incomum e não orienta o diagnóstico
d) leucocitose com desvio para a esquerda, anemia e plaquetopenia são comuns
e) freqüentemente encontramos uma úlcera de bordos elevados, de evolução insidiosa, mas benigna, no
local de inoculação
3. 7- Anemia, febre prolongada, hepatoesplenomegalia e pancitopenia periférica, caracterizam uma doença
tropical muito freqüente em nosso meio, o (a):
a) malária
b) esquistossomose
c) leishmaniose
d) filariose
e) febre amarela
8- Para se confirmar a suspeita clínica de leishmaniose visceral, qual é o exame mais indicado?
a) pesquisa do parasita em aspirado de medula óssea
b) pesquisa do parasita em biópsia de linfonodo
c) reação de fixação de complemento para calazar
d) reação de Montenegro
9- Para o diagnóstico laboratorial da leishmaniose visceral é importante observar:
a) anemia, hipoalbuminemia, hipergamaglobulinemia, leucocitose, trombocitose
b) anemia, hipoalbuminemia, hipogamaglobulinemia, leucocitose, trombocitopenia
c) anemia, hipoalbuminemia, hipergamaglobulinemia, leucopenia, trombocitopenia
d) eosinofilia, hipoalbuminemia, hipogamaglobulinemia, leucopenia, trombocitopenia
10- Esplenomegalia de 12 cm numa criança de oito anos, preta, desnutrida, com emagrecimento importante,
natural da Bahia, que apresenta febre prolongada há 3 meses, sugere:
a) toxocaríase e linfoma abdominal
b) calazar, esquistossomose com salmonelose septicêmica prolongada e leucemia mielóide crônica
c) blastomicose e anemia falciforme
d) esquistossomose forma esplênica
4. 11- Qual das situações abaixo cursa com eosinopenia?
a) estrongiloidíase
b) leishmaniose
c) esquistossomose
d) filariose
e) malária
12- Criança de três anos, sexo feminino, há três meses com febre diária vespertina de 38,5 oC, falta de apetite
com emagrecimento, palidez intensa, aumento do volume abdominal e apatia acentuada. Ao exame
físico: regular estado geral, distrófica (Peso = 10.800g e Estatura = 92,5cm), prostrada, hipocorada
++/4+, com pequenos gânglios axilares e inguinais bilaterais e indolores. Ausculta cardíaca: RCR, 2T,
BNF, SS++/6+ pancardíaco mais audível em ponta sem irradiação. Ausculta respiratória: MV rude, sem
adventícios. Abdome: fígado a 5cm do RCD na LHCD, borda romba, superficie lisa e consistência
normal. Baço a 8 cm do RCE na LHCE de superfície lisa e consistência normal. Hemograma: 25%
Hematócrito, 7.5g/100ml, plaquetas 80.000/mm3, 3.300 leucócitos (4-17-0-0-70-9), 4% linfócitos
atípicos; VHS 89mm na primeira hora; hepatograma: normal; coagulograma: PTT diminuído, retração do
coagulo incompleta, tempo de sangramento de oito minutos. Qual o diagnóstico para o caso?
a) salmonelose septicêmica prolongada
b) leucemia linfocítica aguda
c) malária
d) esquistossomose
e) leishmaniose visceral
13- Os efeitos colaterais do antimoniato de N-metilglucamina são cumulativos e dose dependente, exceto:
a) nefrotoxicidade
b) hepatotoxicidade
c) cardiotoxicidade
d) ototoxicidade
e) mialgia
14- Em relação ao tratamento da Leishmaniose visceral é falso afirmar que:
a) o antimoniato de N-metilglucamina é a droga de escolha, na dosagem de 10-20 mg/kg/dia
b) deve haver monitorização hepática, renal e cardíaca
c) o tempo de tratamento depende dos parâmetros de cura
d) a anfotericina B é uma opção terapêutica quando ocorre comprometimento hepático
e) nefrotoxicidade é o efeito colateral mais freqüente do antimoniato de N-metilglucamina
15- Paciente de 10 anos de idade, do sexo masculino, procedente do Ceará, apresenta emagrecimento
importante desde há seis meses, com aumento do volume abdominal. Refere episódios de fezes
amolecidas, sem muco ou pus. Ao exame físico apresenta-se descorado (2+/4+), adenomegalia cervical,
com fígado palpável a 5 cm do rebordo costal direito e 6 cm do apêndice xifóide e baço a 7 cm do
rebordo costal esquerdo. Apresenta hemoglobina de 8,0g/dl, hematócrito de 27%, leucócitos de
2.500/mm³, plaquetas de 60.000/mm³ e parasitológico de fezes positivo para Shistosoma mansoni. A
conduta mais adequada neste caso é:
a) medicar com oxamniquina e observar
b) iniciar quimioterapia imediatamente, pois a doença já está em estadiamento avançado
c) proceder à esplenectomia, para impedir um seqüestro ainda maior de elementos sangüíneos
d) proceder à mielograma com biópsia de medula óssea, para elucidar o diagnóstido
e) proceder à esplenoportografia para investigar uma possível hipertensão portal
5. 16- Com relação ao calazar é correto afirmar:
a) É doença endêmica no nordeste do Brasil e restrita às áreas rurais
b) Acomete principalmente adultos e está relacionada a baixa letalidade mesmo quando não tratada.
c) A depressão da imunidade celular é fato que pode ser evidenciado pela intradermorreação
(Montenegro) negativa na fase ativa da doença.
d) Nas áreas endêmicas, as reações sorológicas são de fundamental importância na confirmação
diagnóstica.
e) A punção-aspirativa de baço deve ser feita rotineiramente para a confirmação diagnóstica, pois é de
alta sensibilidade e baixo risco.
17- Esquema terapêutico de eleição para criança portadora de calazar, virgem de tratamentos anteriores e
sem evidência de infecção bacteriana intercorrente:
a) Anfotericina B - 0.6 mg/kg/dia por 30 dias
b) Anfotericina B - 0.6 mg/kg/dia por 30 dias + antibioticoprofilaxia
c) N-metil-glucamina - 20 mg/kg/dia IV por 3 a 4 semanas
d) Pentamidina por via venosa por 30 dias
e) Alopurinol - 10 mg/kg/dia VO por 30 dias
18- Qual o mecanismo de ação do glucantime?
a) atua no metabolismo do parasita, inibindo a sua glicogenólise e oxidação dos ácidos graxos
b) se liga ao ergosterol presente na membrana celular do protozoário, com aumento da permeabilidade
celular e ruptura
c) interfere na síntese de ácidos nucléicos do parasita, inibindo a síntese protéica
d) é hidrolisado em análogo da adenina e incorporado ao RNA da leishmania, inibindo seu crescimento
19- Mulher proveniente do norte de Minas Gerais, com 29 anos de idade, refere febre, fraqueza e
indisposição para o trabalho há 4 meses. Relata também aumento de volume abdominal e amenorréia há
3 meses. Exame físico: febril, descorada, fígado a 4 cm do rebordo costal direito e baço a 8 cm do
rebordo costal esquerdo, ambos de consistência firme e pouco dolorosos. Com base nesses dados pode-se
afirmar que:
a) A hipótese de calazar deve ser considerada, e o agente etiológico deve ser pesquisado por
hemocultura e urocultura.
b) Se a hipótese de calazar for considerada deve-se iniciar tratamento empírico, uma vez que
dificilmente se consegue demonstrar o agente etiológico.
c) A hipótese de calazar não deve ser considerada porque a paciente é proveniente de zona não
endêmica para calazar.
d) Não há condições de se confirmar o diagnóstico de calazar, uma vez que as condições hematólogicas
observadas nesta doença, contra indicam a punção medular e/ou esplênica para pesquisa do agente
etiológico.
e) Caso se confirme a hipótese de calazar, deve-se levar em conta que as principais complicações nesta
fase da doença são hemorragias e infecções bacterianas secundárias.
20- O último exame a normalizar no controle de cura do calazar é:
a) mielograma
b) hematócrito
c) leucometria
d) eletroforese de proteínas
e) velocidade de hemossedimentação
21- Uma criança, proveniente do Ceará há quatro meses, está há dois meses acometido de doença febril, que
evoluiu com visceromegalias progressivas, adenopatia generalizada, pancitopenia e gamopatia policlonal.
As hemoculturas foram persistentemente negativas. O dianóstico mais adequado para o caso é:
a) enterobacteriose septicêmica prolongada
b) esquistossomose hepatoesplênica
c) leishmaniose visceral
d) doença de Chagas
6. 22- Das alternativas abaixo, a que não tem valor como critério de cura para uma criança com calazar,
submetida a tratamento, é:
a) redução dos títulos na imunofluorescência indireta
b) manutenção da anergia ao teste de Montenegro
c) desaparição da pancitopenia
d) regressão da esplenomegalia
23- A intradermorreação de Montenegro é elemento auxiliar no diagnóstico de:
a) leishmaniose
b) linfogranuloma venéreo
c) cancro mole
d) paracoccidioidomicose
e) tuberculose
24- Adolescente proveniente do norte de Minas Gerais, com 15 anos de idade, refere febre, fraqueza e
indisposição. Relata também aumento do volume abdominal e amenorréia há três meses. Exame físico:
febril, descorada, fígado a 4cm do rebordo costal direito e baço a 8cm do rebordo costal esquerdo, ambos
de consistência firme e pouco dolorosos. Com base nesses dados podemos afirmar que:
a) a hipótese de calazar deve ser considerada, e o agente etiológico deve ser pesquisado por
hemocultura e urucultura
b) se a hipótese de calazar for considerada deve-se iniciar tratamento empírico, uma vez que
dificilmente se consegue demonstrar o agente etiológico
c) a hipótese de calazar não deve ser considerada porque a paciente é proveniente de zona endêmica
para calazar
d) não há condições de se confirmar o diagnóstico de calazar, uma vez que as condições hematológicas
observadas nesta doença contra-indicam a punção medular e/ou esplênica para pesquisa do agente
etiológico
e) caso se confirme a hipótese de calazar, deve-se levar em conta as principais complicações nesta fase
da doença são hemorragias e infecções bacterianas secundárias
25- Pré-escolar de três anos de idade apresenta história de febre há um mês. Exame físico: palidez cutâneo-
mucosa intensa, emagrecimento, micropoliadenopatia, fígado a 4cm do rebordo costal direito e baço há
6cm do rebordo costal esquerdo. Exames complementares: Hemograma: pancitopenia; parasitológico de
fezes: negativo; proteinograma: albumina de 2g/dl e globulina de 4g/dl. O diagnóstico clínico mais
provável é:
a) esquistossomose hepatoesplênica
b) leucemia linfoblástica aguda
c) síndrome hamofagocítica
d) leishmaniose visceral
e) mucopolissacaridose
7. 26- Em relação à leishmaniose tegumentar americana é falso afirmar:
a) Em geral a lesão cutânea regride e após alguns anos aparece a lesão na mucosa, especialmente na
mucosa nasal (septo cartilagíneo).
b) O diagnóstico pode ser feito através da Reação de Montenegro, intradermorreação à leishmania.
c) A droga de escolha é o antimoniato de n-metilglucamina
d) Nos casos de infecção por Leishmania brasiliensis está indicada a infiltração intralesional de
antimoniato.
e) A anfotericina B está indicada nos doentes que não respondem aos antimoniais.
27- JSO, seis anos, relata que há oito meses apareceu uma lesão semelhante à picada de inseto em pavilhão
auricular direito. Houve um aumento da lesão que chegou a ocupar toda a porção superior do pavilhão
auricular envolvido. Nega prurido, calor ou rubor. Não há outros casos semelhantes nos familiares. Ao
exame físico: criança eutrófica, em bom estado geral, afebril (36,5°C). Presença de lesão em região
posterior do pavilhão auricular direito, crostosa, com leve edema e hiperemia em sua borda superior,
indolor à palpação, fundo róseo, granular, sem secreção. Ausência de adenomegalias. Ausculta cardíaca e
pulmonar normais. Abdome flácido, plano, sem visceromegalias. Sem outras anormalidades ao exame
clínico. Qual a hipótese diagnóstica?
a) Tumor sarcóide
b) Hanseníase
c) Esporotricose
d) Leishmaniose cutânea
28- Em relação à Leishmaniose cutânea, é correto afirmar:
a) As manifestações cutâneas apresentam crescimento lento, são habitualmente indolores e não
pruriginosas.
b) As lesões cutâneas podem surgir semanas ou meses após a picada do inseto.
c) O diagnóstico é mais bem definido pelo exame de material colhido da lesão por biópsia.
d) Os critérios de cura são: 1° ausência de recidiva após três anos de tratamento; 2ª regressão da lesão
ao final do tratamento, ou mesmo após um mês do término do mesmo.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
29- Das drogas abaixo, aquela que não é usada no tratamento da leishmaniose tegumentar é:
a) pentamidina
b) antimoniais
c) pirimetamina
d) anfotericina B
8. 30- Em relação à epidemiologia da esquistossomose, assinale a afirmativa errada:
a) a transmissão ocorre somente quando na região em questão houver caramujo hospedeiro do gênero
biomphalaria
b) condições ambientais e hábitos de vida são fundamentais na transmissão da doença
c) os caramujos só são encontrados em córregos de água limpa, sem matéria orgânica e vegetação
d) as crianças desempenham papel importante na transmissão peridomiciliar
e) os reservatórios extrahumanos não são fundamentais na disseminação da esquistossomose
31- Em relação à Esquistossomose mansônica, a patogenia da doença é causada pela(s):
a) reações imunológicas determinadas pelos vermes adultos no sistema porta
b) reações imunológicas determinadas pelos vermes mortos no sistema porta
c) reações imunológicas determinadas pelos ovos do Schistosoma mansoni
d) carga parasitária adquirida na fase aguda
e) reações imunológicas decorrentes da reinfestação
32- Com relação à esquistossomose mansônica assinale a alternativa errada:
a) as manifestações clínicas do período de estado de fase aguda surgem 4-6 semanas após a
contaminação
b) é sempre um quadro grave
c) no período pré-postural podem ocorrer fenômenos urticariformes
d) no período postural ocorre hepatomegalia dolorosa
e) o período de estado normalmente é de resolução espontânea
33- A esquistossomose é causa de hipertensão portal do tipo:
a) pós-sinusoidal pós-hepática
b) sinusoidal
c) pós-sinusoidal intra-hepática
d) pré-sinusoidal
9. 34- Nas áreas endêmicas de esquistossomose, as formas clínicas de maior prevalência e de maior morbidade
são, respectivamente:
a) hepatointestinal e hepatoesplênica
b) hepatoesplênica e hepatointestinal
c) aguda e hepatointestinal
d) aguda e hepatoesplênica
35- Menino de 12 anos, branco, 27kg, procedente da Bahia. Internado com quadro agudo de vômitos biliosos.
Regular estado geral, pálido ++. Ausência de adenopatia, desidratação e alterações no aparelho
cardiorrespiratório. Abdome: flácido, fígado 4cm do rebordo costal e a 10cm do apêndice xifóide, borda
romba, superfície lisa; lobo E exuberante. Baço a 3cm, liso, duro. Evolução: dores abdominais, diarréia
mucossanguinolenta e febre. Hemograma: anemia, leucopenia, eosinofilia, sem desvio à E. Aumento
discreto de TGP. Coprocultura negativa. Eletroforese de proteínas: discreto aumento de alfa-1, alfa-2 e
gamaglobulina. Qual a principal hipótese diagnóstica:
a) Leishmaniose visceral
b) Malária
c) Salmonelose septicêmica prolongada
d) Febre tifóide
e) Esquistossomose
36- Na esquistossomose aguda os dois exames suficientes para o diagnóstico são:
a) biópsia retal + leucograma
b) exame parasitológico de fezes + leucograma
c) biópsia retal + endoscopia retal
d) leucograma + intradermo-reação
37- Dentre os listados abaixo, qual o melhor método para realização do exame parasitológico de fezes quando
se quer confirmar o diagnóstico de esquistossomose?
a) Willis
b) Baermann-Morais
c) Lutz
d) Grahan
e) Faust
38- Só podemos afastar o diagnóstico de esquistossomose, quando:
a) três exames de fezes seguidos forem negativos
b) após exames de fezes negativos encontramos uma intradermorreação também negativa
c) após biópsia retal negativa
d) após biópsia hepática que nada revele de anormal
e) somente após realizarmos a prova terapêutica
39- Paciente com hepatoesplenomegalia, eosinofilia, tem seu diagnóstico confirmado através de biópsia retal.
Qual sua conduta terapêutica?
a) prednisona
b) colchicina
c) oxamniquine
d) interferon alfa
40- O tratamento adequado da Esquistossomose mansônica na fase aguda pode encurtar o tempo de duração
desta de 3 a 4 meses para 7 a 10 dias e consta de:
a) Prednisona + Hycanthone
b) Niridazol + Oxamniquine
c) Oxamniquine + Prednisona
d) Hycanthone + Praziquantel
10. 41- Paciente portador de esquistossomose hepatoesplênica apresenta os seguintes dados num hemograma de
rotina: Hemoglobina = 9,3g%; leucócitos 1.600/mm3 com diferencial normal e 40.000 plaquetas/mm3.
Pensando no diagnóstico mais provável, qual seria sua conduta:
a) biópsia de medula óssea, afastamento de todas as drogas e produtos químicos suspeitos e
corticoterapia
b) mielograma e acompanhamento clínico desse paciente
c) mielograma e em seguida planejamento para esplenectomia eletiva
d) pesquisa de FAN, Coombs D e anticorpos antiplaqueta e caso houvesse positividade em um desses
exames, corticoterapia em dose imunossupressora
e) prova terapêutica com ácido fólico e vitamina B12
42- Com relação à esquistossomose, é falso:
a) há cerca de 10 a 12 milhões de pacientes contaminados no Brasil
b) a forma mais comum em nosso meio é a hepato-esplênica (no RJ)
c) o oxamniquine é a droga de escolha para o tratamento
d) o controle de cura deve ser feito pelo método de Kato-Katz
43- Paciente de 10 anos de idade, do sexo masculino, procedente do Ceará, apresenta emagrecimento
importante desde há seis meses, com aumento do volume abdominal. Refere episódios de fezes
amolecidas, sem muco ou pus. Ao exame físico apresenta-se descorado (2+/4+), adenomegalia cervical,
com fígado palpável a 5 cm do rebordo costal direito e 6 cm do apêndice xifóide e baço a 7 cm do
rebordo costal esquerdo. Apresenta hemoglobina de 8,0g/dl, hematócrito de 27%, leucócitos de
2.500/mm³, plaquetas de 60.000/mm³ e parasitológico de fezes positivo para Shistosoma mansoni. A
conduta mais adequada neste caso é
a) medicar com oxamniquina e observar
b) iniciar quimioterapia imediatamente, pois a doença já está em estadiamento avançado
c) proceder à esplenectomia, para impedir um seqüestro ainda maior de elementos sangüíneos
d) proceder à mielograma com biópsia de medula óssea, para elucidar o diagnóstido
e) proceder à esplenoportografia para investigar uma possível hipertensão portal
44- A contra-indicação para tratamento de esquistossomose é:
a) epilepsia
b) forma aguda
c) mielite transversa
d) forma hepatoesplênica
e) gravidez no 3° trimestre
11. 45- Com relação à esquistossomose mansoni a seguinte afirmativa é correta:
a) as formas agudas são freqüentes entre nós
b) há uma nítida redução no número de pacientes esquistossomóticos que apresentam formas
hepatoesplênicas graves, com hipertensão portal, revelando certo controle da transmissão de S.
mansoni, mesmo em áreas de alta endemicidade
c) é freqüente o aparecimento precoce de sinais de insuficiência hepática nos casos de esquistossomose
hepatoesplênica
d) o encontro de níveis de transaminases (AST e ALT) elevados nos pacientes esquistossomóticos é
freqüente e dá-se em decorrência das alternativas histopatológicas típicas dessa infecção
e) as formas pulmonares de esquistossomose instalam-se, via de regra, na ausência de
hepatoesplenomegalia com hipertensão portal
46- Paciente com procedência remota de Sergipe, morando em São Paulo há 10 anos, é atendido com quadro
de hematêmese de média intensidade. Ao exame físico apresenta fígado a 5cm do rebordo costal direito e
baço a 4cm do rebordo costal esquerdo, ambos endurecidos; há ausência de telangiectasias, flapping e
ascite. Neste caso é correto afirmar que:
a) Deve-se levar em conta a hipótese de esquistossomose mansônica, fase crônica, forma
hepatoesplênica com hipertensão portal descompensada, embora o paciente relate ter sido tratado
com oxamniquina, três meses antes do episódio de hematêmese.
b) Deve-se levar em conta a hipótese de esquistossomose mansônica, fase crônica, forma
hepatoesplênica com hipertensão portal compensada, uma vez que o paciente não apresenta ascite ao
exame físico.
c) Descarta-se a hipótese de esquistossomose mansônica, fase crônica, forma hepatoesplênica com
hipertensão portal, uma vez que o paciente não apresenta, ao exame físico, sinais clínicos de
insuficiência hepática crônica.
d) Descarta-se a hipótese de esquistossomose mansônica, fase crônica, forma hepatoesplênica com
hipetensão portal, uma vez que o paciente há está fora de área endêmica há 10 anos.
e) Não há condições para se confirmar o diagnóstico de esquistossomose mansônica, uma vez que a
ocorrência de hematêmese contra-indica a biópsia hepática.
47- A esquistossomose mansônica representa uma grande epidemia que acomete cerca de 10% da população
brasileira, especialmente aqueles menos favorecidos do ponto de vista socioeconômico. Em relação a
essa doença, podemos afirmar o seguinte:
a) as formas graves hepatoesplênicas descompensadas, são as suas mais freqüentes manifestações
clínicas
b) a grande medida para a erradicação da doença em nosso meio reside na melhoria das condições de
saneamento básico
c) a associação com outras doenças, especialmente febre tifóide, confere características de extrema
gravidade à esquistossomose
d) as diferentes manifestações pulmonares da esquistossomose dependem apenas de fenômenos imuno-
alérgicos em resposta à presença do verme no sangue
e) o diagnóstico da esquistossomose deve ser sempre confirmado através de reações sorológicas
adequadas
48- O que condiciona o aparecimento de salmonelose septicêmica prolongada é a seguinte helmintíase:
a) Ascaridíase
b) Himenolepíase
c) Estrongiloidíase
d) Esquistossomose mansônica
49- A contra-indicação para tratamento de esquistossomose é:
a) epilepsia
b) forma aguda
c) mielite transversa
d) forma hepatoesplênica
e) gravidez no 3º trimestre
12. 50- A respeito da esquistossomose mansônica, assinale a opção incorreta:
a) O comprometimento hepático na esquistossomose mansônica se caracteriza pela fibrose de Symmers
e alterações precoces das provas de função hepática
b) O envolvimento do sistema nervoso central é raro e acomete preferencialmente a medula espinhal
c) Glomerulopatia com síndrome nefrótica é observada em alguns pacientes com a forma
hepatoesplênica da doença
d) Cor pulmonale ocorre em alguns pacientes com a forma avançada da doença
e) Na esquistossomose mansônica, o aumento inicial do fígado ocorre usualmente no lobo esquerdo
51- Atualmente é o fármaco de escolha para a esquistossomose?
a) Niclosamida
b) Praziquantel
c) Tiabendazol
d) Mebendazol
e) Metronidazol
52- Em relação à epidemiologia e profilaxia da malária, podemos afirmar que:
a) A distribuição dos casos se dá, no Brasil, eqüitativamente entre as três espécies de Plasmodium
falciparum, vivax e malariae
b) A persistência do Plasmodium vivax no corpo humano, na ausência de tratamento eficiente, é cerca
de cinco anos
c) O maior problema para o controle da doença no Brasil deve-se ao fato dos vetores serem
amplamente resistentes ao DDT
d) As malárias de macacos podem afetar o homem, com graves manifestações clínicas, parasitemias
elevadas e letalidade que lembra aquela por Plasmodium falciparum
e) A profilaxia individual atualmente mais recomendada consiste no uso semanal de 300mg de
cloroquina durante um mês após ter deixado a área
53- Apesar de a malária ser transmitida a uma criança através de uma transfusão de sangue ou
congenitamente, o método natural de transmissão é por:
a) ingestão de alimento ou água contaminados
b) inalação de gases derivados de um brejo tropical
c) picada de uma mosca tsé-tsé
d) picada de uma mosquito Anopheles
e) inalação de parasitas do ar
54- Hematozoário que causa malária grave, potencialmente letal e associada a altas taxas de parasitemia
assexuada (>100.000/mm³):
a) Plasmodium vivax
b) Plasmodium falciparum
c) Plasmodium ovale
d) Plasmodium malariae
13. 55- Com relação à malária, é falso:
a) o Plasmodium malariae é o que apresenta maior gravidade
b) o período de incubação varia de acordo com a espécie do Plasmodium
c) o diagnóstico é realizado pelo método sorológico de imunofluorescência
d) é uma das mais importantes endemias do Brasil
e) confere imunidade parcial não protetora contra novas infecções
56- O período de incubação da malária pelo Plasmodium falciparum é de:
a) 8-12 dias
b) 12-16 dias
c) 14-21 dias
d) 21-28 dias
57- Velejando pelos rios da Amazônia, sem ter feito prévia imunização, uma criança contraiu malária. O
intervalo entre os paroxismos febris era de 72 horas, o que sugere que o agente etiológico desse processo
infeccioso era da seguinte espécie de plasmódio:
a) P. vivax
b) P. ovale
c) P. malariae
d) P. falciparum
58- Menina de 2 anos e 9 meses, procedente do Amazonas. Há mais ou menos 3 semanas vem apresentando
picos febris diários que não cedem com antitérmicos. Refere, às vezes, episódios de calafrios intensos,
vômitos, anorexia e palidez. Nega tosse. Exame físico: peso = 13.000g, E = 85 cm; FR = 52, FC = 160.
Regular estado geral e nutritivo. Apática. Palidez cutâneo-mucosa ++. Protoparasitológico negativo,
Urina tipo I normal, 5 hemoculturas negativas, PPD = negativo, raios X tórax normais, hemograma: GV
= 2.740.000; Hb = 6g%; VCM = 92; CHCM = 27%; leucócitos = 4.800 (0, 16, 22, 0, 46, 8). Mielograma:
celularidade normal nas 3 séries. Megacariócitos abundantes em função plaquetogênica. Numerosos
trofozoítas e esquizontes adultos. Qual a principal hipótese diagnóstica?
a) Leishmaniose visceral
b) Salmonelose septicêmica prolongada
c) Esquistossomose
d) Malária por Plasmodium vivax
e) Leucemia linfocítica aguda
59- Sobre a síndrome ictérica na malária é incorreto afirmar:
a) é sinal de alerta para complicações
b) instala-se de maneira insidiosa
c) reflete hemólise intravascular, colestase intra-hepática e alterações funcionais dos hepatócitos
d) ocorre em geral na segunda semana de doença
e) ocorre aumento das bilirrubinas, transaminases e fosfatase alcalina
14. 60- É a complicação mais freqüente na malária:
a) insuficiência renal
b) coagulação intravascular disseminada
c) síndrome do desconforto respiratório
d) malária cerebral
e) anemia grave
61- Sobre a pesquisa dos parasitas da malária é incorreto afirmar:
a) É realizada pelo exame de sangue em esfregaço ou gota espessa.
b) O melhor momento para a colheita do sangue da polpa digital, para o esfregaço ou gota espessa, é
durante a fase de sudorese.
c) Na malária por Plasmodium falciparum observamos apenas as formas trofozoítas jovens ao exame
microscópico
d) Na malária por Plasmodium vivax o aspecto microscópico evidencia todos os estágios de maturação
das formas assexuadas do parasita.
e) Os gametócitos são fundamentais para o reconhecimento microscópico da espécie envolvida no
episódio de malária.
62- Como a malária cerebral pode ser fatal em até 24 horas, em qualquer criança com sintomas sugestivos
e/ou com história de recente viagem a área endêmica, que procedimento confirmador deverá ser
imediatamente invocado?
a) testes sorológicos para anticorpos específicos
b) TC do cérebro
c) urinálise quanto à hematúria
d) tomada da temperatura com intervalos de 6 horas, para verificar a intermitência da febre
e) exame microscópico das lâminas de sangue
15. 63- A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda classificar a malária como indeterminada se não
houver o reconhecimento de gametócitos nas lâminas e deve-se sempre presumir infecção pelo:
a) Plasmodium vivax
b) Plasmodium malariae
c) Plasmodium ovale
d) Plasmodium falciparum
64- Cloroquina é uma droga de ação antimalárica que age por:
a) intercalação no DNA do parasita
b) interferência com os lisossomas do parasita prejudicando a degradação da hemoglobina do
hospedeiro como seu alimento
c) interferência com a membrana do parasita, instabilizando-a
d) inibe a respiração mitocondrial do parasita
e) nenhuma destas ações
65- Para uma criança admitida com o diagnóstico de malária cerebral, a primeira escolha de tratamento
deverá ser:
a) quinina ou quinidina parenteralmente
b) cloroquina
c) tetraciclina
d) combinação pirimetamina-sulfadoxina, parenteralmente
e) primaquina por um período de 14 dias
66- Droga utilizada no tratamento da malária falciparum em paciente grávida:
a) cloroquina
b) clindamicina
c) quinina
d) primaquina
e) mefloquina
67- Droga de escolha na quimioterapia da malária falciparum grave em adultos e crianças:
a) artesunato endovenoso
b) quinina endovenosa
c) cloroquina endovenosa
d) clindamicina endovenosa
16. 68- O tratamento da malária pelo Plasmodium malariae é realizado com:
a) cloroquina + primaquina
b) cloroquina
c) quinina + tetraciclina
d) mefloquina
e) artemeter
69- Uma criança que há 2 semanas regressou da Amazônia é admitida em estado de coma, com febre alta e
baço palpável. O fígado não está aumentado. Os exames laboratoriais revelam hipoglicemia, mas o LCR
é essencialmente normal. A investigação diagnóstica imediata deverá ser:
a) neoplasia pancreática
b) meningite pneumocócica
c) malária falcípara
d) leishmaniose visceral
e) febre dengue hemorrágica
70- Em paciente com malária falcípara sensível à cloroquina, adquirida por transfusão, o tratamento que deve
ser instituído é:
a) cloroquina e primaquina
b) quinino e cloroquina
c) quinino e primaquina
d) cloroquina
e) quinino
71- O tratamento global de pacientes em coma malárico, não está indicado o uso de:
a) primaquina
b) corticóide
c) quinino venoso
d) restrição hídrica
e) suplementação de glicose
72- O uso de primaquina em malária justifica-se pela sua ação sobre as seguintes formas evolutivas:
a) gametócitos de Plasmodium vivax
b) esquizontes de Plasmodium vivax
c) gametócitos de Plasmodium falciparum
d) esquizontes de Plasmodium falciparum
73- Uma criança adquire malária por transfusão de sangue. O quadro clínico apresenta certa gravidade, e o
diagnóstico parasitológico é de malária por Plasmodium vivax. O tratamento necessário e suficiente faz-
se com o uso de:
a) quinino
b) cloroquina
c) sulfa e pirimetamina
d) cloroquina e primaquina
17. 74- Considere as afirmativas abaixo, relativas à malária:
I- A transmissão da malária é diretamente porporcional aos vetores que ocorrem em altas
densidades e têm vida longa
II- A hiperglicemia é complicação comum da malária grave
III- O diagnóstico de malária pode ser feito na demonstração de formas assexuadas do parasito em
esfregaços de sangue periférico corados pela técnica de Romanowsky
De acordo com as afirmativas, pode-se dizer que:
a) Somente I e II são corretas
b) I, II e III são corretas
c) Somente I e III são corretas
d) Somente II é correta
e) Somente III é correta
75- Em uma área onde a presença do Anopheles é conhecida, não há relato de malária há 10 anos. Neste
período não se evidenciou contaminação dos vetores. Recentemente ocorreram dois casos da doença em
moradores de um mesmo domicílio. A investigação epidemiológica dos casos concluiu que o primeiro foi
importado, e o segundo, autóctone em conseqüência do primeiro. As medidas de controle mais
adequadas, que devem ser tomadas com o objetivo de impedir que a malária se torne endêmica na região,
são:
a) isolar os doentes e fazer quimioprofilaxia nos contactantes domiciliares
b) intensificar a busca ativa na área e instituir quimioprofilaxia nos casos suspeitos
c) fazer quimioprofilaxia nos moradores da vizinhança e controle do surgimento de novos casos
d) fazer quimioprofilaxia nos moradores do mesmo domicílio dos casos e controle do surgimento de
novos casos
e) intensificar o controle do vetor na área (focos naturais e domicílios) e intensificar a vigilância
epidemiológica específica
76- Quando não se dispõe de quinino, a malária grave causada pelo Plasmodium falciparum deve ser tratada
inicialmente com:
a) cloroquina
b) amodiaquina
c) sulfadoxina + pirimetamina
d) quinidina
e) tetraciclina
77- Cloroquina é uma droga de ação antimalárica que age por:
a) intercalação no DNA do parasita
b) interferência com lisossomas do parasita prejudicando a degradação da hemoglobina do hospedeiro
como seu alimento
c) interferência com a membrana do parasita, instabilizando-a
d) nenhuma destas ações
18. 78- Assinale a melhor opção sobre a terapia adequada para suspeita de infecção por Plamodium falciparum
cloroquina-resistente:
a) mefloquina, 750mg VO, dose única
b) sulfato de quinina, 650mg VO, a cada 8 horas, por 10 dias
c) doxiciclina 100mg, VO, a cada 12 horas, por 10 dias
d) pirimetamina 75mg mais sulfadoxina 1.500mg VO, dose única
e) todas as alternativas anteriores estão corretas
79- Com relação à malária, é falso:
a) O Plasmodium malariae é o que apresenta maior gravidade
b) O período de incubação varia de acordo com a espécie do Plasmodium
c) O diagnóstico é realizado pelo método sorológico de imunofluorescência
d) É uma das mais importantes endemias do Brasil
80- Qual a droga de escolha para a profilaxia da malária?
a) Quinolonas
b) Cloroquina
c) Oxamniquine
d) Praziquantel
81- Velejando pelos rios da Amazônia, sem ter feito prévia imunização, um adolescente contraiu malária. O
intervalo entre os paroxismos febris era de 72 horas, o que sugere que o agente etiológico desse processo
infeccioso era da seguinte espécie de plasmódio:
a) P. vivax
b) P. ovale
c) P. malariae
d) P. falciparum
82- As desordens genéticas e estruturais das hemácias podem proteger contra malária causada pelo seguinte
Plasmodium:
a) vivax
b) ovale
c) malariae
d) falciparum
83- Com relação às patologias causadas por protozoários, assinale a opção correta:
a) O tratamento da Leishmaniose cutâneo-mucosa é feito com glucantime, na dose de 50mg/kg de
antimônio, durante 21 dias
b) Os pacientes com Plasmodium falciparum podem recair após a terapêutica com cloroquina, em
virtude das formas exoeritrocitárias latentes no fígado
c) Os pacientes com deficiência de glicose-6fosfato-desidrogenase (G6PD) podem apresentar hemólise
ao usarem primaquina
d) No hemograma de paciente com Leishmaniose visceral, encontra-se leucocitose com linfopenia
e) O complexo leishmania mexicana manifesta-se mais freqüentemente com úlceras mucocutâneas
84- Cada uma das afecções seguintes aumenta a susceptibilidade para a infecção por salmonela, exceto:
a) anemia falciforme
b) hiperacidez gástrica e doença ulcerosa
c) lúpus
d) malária
e) doença de Hodgkin
19. 85- O período de incubação da febre tifóide é:
a) duas a seis horas
b) 3 a 4 dias
c) de uma a três semanas
d) um mês a dois meses
e) até 1 ano
86- Paciente com febre tifóide. Qual das afirmativas abaixo não corresponde à verdade quanto a seu quadro
clínico?
a) o sinal mais comum é a febre
b) hepatoesplenomegalia discreta é encontrada em mais da metade dos pacientes
c) dissociação pulso-temperatura é um achado muito sugestivo de febre tifóide
d) a diarréia predomina dentre as queixas digestivas e raramente observamos constipação
e) obstipação é muito freqüente, mas pode ocorrer diarréia moderada ou severa em 20% dos doentes
87- Na febre tifóide, a diarréia:
a) é sempre de ocorrência precoce
b) nunca está relacionada com a perfuração intestinal que ocorre em 50% dos doentes não tratados
c) é sempre de ocorrência tardia
d) é manifestação precoce da doença em alguns pacientes e tardia em muitos outros
e) sempre está relacionada com a perfuração intestinal que ocorre em 100% dos doentes não tratados
88- Um menino de 6 anos, previamente hígido, é admitido com uma história de febre alta (39-40oC), cefaléia,
vômitos e mialgias há 8 dias. O exame clínico mostra um paciente com febre de 39,5 oC, freqüência
cardíaca de 64 bpm, presença de pequenas lesões eritemato-papulares na parede anterior do tórax,
hepatomegalia e esplenomegalia. Constipado na primeira semana de doença, há 24 horas vem
apresentando diarréia. O diagnóstico mais provável é:
a) abscesso hepático
b) pancreatite
c) febre tifóide
d) endocardite infecciosa
e) abscesso perinéfrico
89- Paciente com quadro de constipação intestinal, prostração intensa, dor abdominal e bradicardia há 3 dias.
Qual o melhor método diagnóstico no momento ?
a) hemocultura
b) coprocultura
c) reação de Widal
d) parasitológico de fezes
90- Uma criança foi internada com quadro de cefaléia, febre e dor abdominal com mais ou menos cinco dias
de evolução. Diante da suspeita de febre tifóide, o exame que pode confirmar o diagnóstico nessa fase é:
a) hemocultura
b) coprocultura
c) urinocultura
d) reação de Widal
91- O melhor (mais sensível) espécime de cultura para diagnosticar a S. typhi (febre entérica) é:
a) sangue
b) fezes
c) líquido cefalorraquidiano
d) aspirado gástrico
e) aspirado de medula óssea
20. 92- Qual o melhor método diagnóstico para febre tifóide na primeira semana da doença ?
a) hemocultura
b) coprocultura
c) cultura de urina
d) Sabin Feldman
93- Em relação à Febre Tifóide, é falso:
a) as hemoculturas positivas são apanágio das 2 primeiras semanas de doença
b) o melhor método para o controle de cura é a reação de Widal
c) o antibiótico de escolha para o tratamento é o cloranfenicol
d) a ampicilina está indicada para o tratamento dos portadores crônicos
94- Em relação à febre tifóide, podemos afirmar que:
a) na reação de Widal, o título de anticorpo anti-antígeno "O" superior a 1:640 é altamente
significativo e específico para febre tifóide
b) a hemocultura é positiva a partir da quarta semana, sendo portanto necessário aguardar o início do
antibiótico até que esta possa ser realizada
c) a coprocultura geralmente é negativa na primeira semana e geralmente torna-se positiva a partir da
terceira semana
d) o anticorpo anti-antígeno "H" somente pode ser detectado na infecção por Salmonella typhi, sendo
negativo para outras salmoneloses
e) a cultura de medula óssea raramente é positiva para a febre tifóide, pois a Salmonella typhi não
parasita este órgão
95- Qual a complicação mais comum da febre tifóide?
a) miocardite
b) pneumonia
c) obstrução intestinal
d) enterroragia
e) peritonite
96- As perfurações que ocorrem no aparelho digestivo por febre tifóide são localizadas:
a) no sigmóide
b) no jejuno
c) no íleo
d) no colo ascendente
97- Na terapêutica da febre tifóide, são drogas de grande importância:
a) cloranfenicol, ampicilina e cotrimoxazol
b) ampicilina, eritromicina e ácido nalidíxico
c) cloranfenicol, cotrimoxazol e ácido nalidíxico
d) ampicilina, cloranfenicol e eritromicina
e) nenhuma das anteriores
98- Assinale a alternativa correta quanto à febre tifóide:
a) leucocitose com desvio à esquerda e aneosinofilia é o hemograma típico desta doença
b) são drogas usadas no tratamento: cloranfenicol, ampicilina, eritromicina e cotrimoxazol
c) hemorragia e perfuração intestinal, pneumonia e abscessos à distância são complicações
d) paciente com suspeita clínica de febre tifóide tem como resultado da reação de Widal título superior
a 1:100 e anti-H superior a 1:80, na segunda semana da doença. Estes valores, conjuntamente com o
quadro clínico, definem o diagnóstico de febre tifóide
e) todas as alternativas estão erradas
21. 99- Não deve ser utilizada rotineiramente no controle da febre tifóide:
a) notificação
b) isolamento, orientação quanto aos cuidados com o destino dos dejetos, higiene pessoal e dos
alimentos
c) controle de comunicantes e de portadores
d) vacinação
e) proteção, purificação e cloração da água
100- Um paciente que teve febre tifóide continua eliminando a bactéria nas fezes, mesmo depois da
antibioticoterapia específica. Para se erradicar este seu estado de portador, deve-se realizar a cirurgia do
tipo:
a) ilectomia
b) proctectomia
c) colecistectomia
d) apendicectomia
e) hemicolectomia direita
101- Na salmonelose intestinal em crianças internadas, o antimicrobiano de eleição a ser utilizado é:
a) ampicilina
b) cloranfenicol
c) cotrimoxazol
d) eritromicina
e) nenhum dos acima
102- Tem efeito bactericida sobre as salmoneloses:
a) colostro humano
b) leite humano
c) os dois acima
d) nenhum dos acima
103- A doença que entra no diagnóstico diferencial do período de estado da febre tifóide é:
a) leptospirose
b) cosxackiose
c) shigelose
d) amebíase
e) malária
104- A alta médica definitiva de uma pessoa com febre tifóide dá-se normalmente após negativação da:
a) hemocultura
b) urinocultura
c) coprocultura
d) mielocultura
105- Um menino de 6 anos de idade, previamente hígido, é admitido com uma história de febre alta (39-
40°C), cefaléia, vômitos e mialgias há 8 dias. O exame clínico mostra um paciente com febre de 39,5°C,
freqüência cardíaca de 64 bpm, presença de pequenas lesões eritemato-papulares na parede anterior do
tórax, hepatomegalia e esplenomegalia. Constipado na primeira semana de doença, há 24 horas vem
apresentando diarréia. O diagnóstico mais provável deste paciente é:
a) Abscesso hepático
b) Pancreatite
c) Abscesso perinéfrico
d) Febre tifóide
e) Endocardite bacteriana
22. 106- Entre as principais causas de morbidade para as doenças de veiculação hídrica encontram-se:
a) Dengue, malária, salmonelose e poliomielite
b) Febre tifóide, poliomielite, malária e salmonelose
c) Filariose, cólera, hepatite infecciosa e febre tifóide
d) Febre tifóide, febre amarela, cólera e hepatite infecciosa
e) Febre tifóide, cólera, febre paratifóide e hepatite infecciosa
107- Com relação às manifestações clínicas da febre tifóide é falso:
a) A febre é o sinal mais freqüente
b) A diarréia predomina dentre as manifestações digestivas, porém, raramente podemos observação
constipação
c) Hepatoesplenomegalias discretas são encontradas em mais de 50% dos casos
d) Dissociação pulso-temperatura é um achado muito sugestivo da doença
108- Em paciente com febre tifóide e intolerância ao cloranfenicol, o antibiótico de escolha para o
combate à doença é:
a) neomicina
b) ampicilina
c) lincomicina
d) vancomicina
e) tetraciclina
109- Paciente internado há 3 dias com quadro de febre de 39°C, cefaléia, tosse seca,
hepatoesplenomegalia e bradicardia relativa (FC = 72bpm). Levando-se em conta a suspeita de febre
tifóide, o método que mais provavelmente confirmaria o diagnóstico na época da internação seria:
a) Hemocultura
b) Urinocultura
c) Coprocultura
d) Reação de Widal
110- Em relação à febre tifóide, é incorreto afirmar:
a) cloranfenicol e corticóides podem ter ação depressora sobre o aparecimento das aglutininas anti-O e
anti-H
b) a vacinação antitífica promove elevação das aglutininas anti-O e anti-H
c) pode-se isolar s Salmonella typhi ds roséolas tíficas
d) não existe Salmonella typhi resistente ao cloranfenicol
e) o antígeno Vi é específico da Salmonella typhi e das Salmonellas para-typhi B e C
111- Paciente com febre alta, hepatoesplenomegalia, bradicardia e com história de maus hábitos
higiênicos. O hemograma mostra leucopenia (2.500) com neutropenia e linfomonocitose relativa. Qual
sua principal hipótese?
a) Toxoplasmose
b) Febre tifóide
c) Malária
d) Leptospirose
112- Uma criança com febre, tosse, hepatoesplenomegalia e eosinofilia, tem vários exames de fezes
negativos para ovos e parasitas. O parasita que está associado com este quadro é:
a) Ascaris lumbricoides
b) Toxocara canis
c) Dracunculus medinensis
d) Entamoeba hystolitica
e) Ancylostoma duodenale
23. 113- Menina branca de 2 anos, com história de febre há 6 dias e chiado no peito há 2 dias. Hoje piora do
quadro com intensa falta de ar. Há relato de geofagia. Exame físico: febril, dispnéica com tiragem
intercostal e diafragmática. Pulmão: expiração prolongada, estertores subcrepitantes. Abdome: fígado =
3cm e baço = 2cm. Exames: 37.200 leucócitos (6,13,65,12,4). Exame de fezes negativo. Eletroforese de
proteínas = hipergamaglobulinemia. PPD = negativo. Raios X de tórax = padrão sugestivo de bronquite
bilateral. A principal hipótese diagnóstica é:
a) Síndrome de Löeffler
b) Leishmaniose visceral
c) Salmonelose septicêmica prolongada
d) Toxocaríase
e) Broncopneumonia estafilocócica
114- Pré-escolar de dois anos de idade, ativo e em bom estado geral, é trazido ao consultório por
apresentar quadro febril há 48 horas. Apresenta fígado palpável a 3 cm do rebordo costal direito. Exames
complementares: Hemograma: Ht: 33%, Hb: 11,5g/dl, Leucócitos: 5.800/mm³, com 70% de eosinófilos.
Proteinograma normal. Parasitológico de fezes: negativo. A hipótese diagnóstica mais provável é:
a) ascaridíase
b) toxocaríase
c) eosinofilia tropical
d) leucemia eosinofílica
e) abscesso hepático amebiano
24. 115- Eosinofilia (maior que 50% no sangue periférico), além de IgE elevada e iso-hemaglutininas Anti-A
e Anti-B aumentadas sugere:
a) esquistossomose e calazar
b) toxocaríase (larva migrans visceral)
c) asma brônquica e infestação maciça de parasitas intestinais
d) anemia hemolítica auto-imune com manifestações alérgicas
116- Uma criança de 12 anos, com história de viagem recente ao interior da Minas Gerais, apresenta febre,
adenomegalia generalizada, hepatoesplenomegalia, linfomonocitose e imunócitos. Informa ter tomado
banhos de cachoeira e ter estado hospedada em casa de fazenda em péssimas condições de conservação,
infestada de ratos, baratas e outros insetos. O diagnóstico mais provável seria o de:
a) esquistossomose aguda
b) doença de Chagas
c) malária
d) calazar
117- A doença de Chagas é uma zoonose causada pelo:
a) T. cruzi
b) P vivax
c) P. falciparum
d) T. gambiense
e) H. capsulatum
118- Assinale a afirmativa errada em relação a leptospirose:
a) é uma zoonose causada por espiroquetas do gênero Leptospira, que acomete o homem
eventualmente
b) no Brasil o sorotipo mais comum é o icterhoemorrhagiae
c) a doença ocorre e surtos epidêmicos na época de enchentes provocadas pelas chuvas de verão
d) é mais freqüente em pacientes do sexo feminino e na faixa etária dos 20 aos 40 anos
e) é muito rara em lactentes e pouco freqüente em crianças maiores
119- Em relação à epidemiologia da leptospirose, assinalar a afirmativa errada:
a) o rato de esgoto é considerado o reservatório universal de maior importância epidemiológica
b) o isolamento do doente é fundamental para o controle da transmissão interhominis
c) a leptospirúria nos animais é de longa duração, perdurando nos silvestres a vida toda
d) a transmissão para o homem pode se dar também por mordedura do rato ou mesmo de outros
animais
e) algumas vezes, pode ter caráter de doença profissional, como no caso dos trabalhadores de rede de
esgoto
120- Em relação à patogenia da leptospirose, assinalar a afirmativa errada:
a) o mecanismo básico da doença é comprometimento do endotélio dos vasos, ou seja, uma capilarite
difusa
b) nos rins ocorre nefrite intersticial e necrose aguda focal do epitélio tubular
c) as lesões hepáticas caracterizam uma hepatite colestática
d) no coração somente o miocárdio é comprometido
e) nos músculus esqueléticos encontram-se necroses e hemorragias focais sem reação inflamatória
121- O período de incubação da Leptospirose é:
a) 2-20 dias
b) 5-35 dias
c) 8-50 dias
d) 11-65 dias
e) 14-80 dias
25. 122- A apresentação clínica mais freqüente da leptospirose é a:
a) anictérica
b) ictérica
c) hemorrágica
d) íctero-hemorrágica
e) síndrome de Weil
123- São características clínicas da Leptospirose:
a) febre de início súbito, dores musculares, erupção morbiliforme
b) febre de início insidioso, conjuntivite e oligúria
c) febre de início insidioso, dores articulares e oligúria
d) febre de início súbito, dores musculares e icterícia rubínica
e) febre de início insidioso, dores musculares e icterícia rubínica
124- O sintoma mais precoce da leptospirose é:
a) febre
b) mialgia
c) oligúria
d) sufusão conjuntival
e) icterícia
125- Com relação à Leptospirose é falso:
a) a necrose tubular aguda pode ocorrer levando a I.R.A.
b) a hematemese e melena se devem à sufusões hemorrágicas do tubo digestivo
c) o coração e o pulmão são poupados pela Leptospira
d) hepatoesplenomegalia pode ser observada
e) para confirmação etiológica utiliza-se o teste de microagulinação
126- Os pacientes com Leptospirose íctero-hemorrágica tipicamente apresentam:
a) fosfatase alcalina normal
b) aminotransferases (transaminases) pouco elevadas
c) icterícia com predomínio de bilirrubina indireta
d) hepatomegalia com diminuição da desidrogenase lática (LDH)
e) uréia e creatinina normais
127- Num paciente com leptospirose íctero-hemorrágica evoluindo com insuficiência renal aguda grave, o
achado menos provável é:
a) polimialgia intensa
b) trombocitose
c) hipopotassemia
d) hemorragia pulmonar
e) aumento dos níveis séricos das enzimas musculares
128- Com relação à leptospirose, é falso:
a) o óbito quando ocorre, geralmente se deve à insuficiência renal, hemorrágica ou problemas
cardiocirculatórios
b) as manifestações mais comuns são febre, mialgia, icterícia, vômitos e cefaléia
c) a plaquetopenia é a grande responsável pelas graves hemorragias
d) nas primeiras 48 horas de doença, o uso de penicilinas dá bons resultados
e) ocorre aumento das transaminases com predomínio da TGO
26. 129- Jovem escolar, estado nutritivo e condições sócio-econômicas pouco razoáveis, é acometido de febre,
icterícia, colúria, púrpuras, mialgia generalizada e oligúria; você suspeita primeiramente de:
a) Hepatite infecciosa
b) Púrpura trombocitopênica
c) Crise de anemia hemolítica
d) Leptospirose
e) Mononucleose infecciosa
130- É clinicamente indistingüível da fase inicial da leptospirose:
a) dengue
b) hepatite
c) febre tifóide
d) malária
e) meningococcemia
131- Assinale o principal diagnóstico diferencial da Síndrome de Weil:
a) hepatite viral
b) febre tifóide
c) colestase hepática
d) sepse
e) doença de Kawasaki
132- Menino de 12 anos, pardo, brasileiro, de São Paulo, com dor na barriga e na "batata" das pernas há 5
dias. Há 4 dias: dor abdominal em pontadas, acompanhada de vômitos amarelados; febre alta, anorexia,
olhos amarelados e urina escura (chá forte). Há 1 dia: dores difusas pelo corpo, principalmente nos braços
e nas pernas (panturrilhas). Condições de habitação: barraco de madeira, água de poço e fossa. Cachorro,
gato e ratos na vizinhança. Regular estado geral e nutricional, eupneico, acianótico; ictérico +++,
consciente, febril, hidratado, prostrado. PA = 90/60 mmHg, T = 38,5 ºC. Aparelhos respiratório e
circulatório e normais. Evolução: na primeira semana de internação, a febre foi caindo; na segunda
semana, a icterícia acentuou-se e a temperatura elevou-se novamente; apresentou discretas sufusões
hemorrágicas subconjuntivais. Depois a criança melhorou, com diminuição da icterícia e
desaparecimento da febre. Recebeu alta em boas condiçoes após 15 dias de internação. Em relação a este
caso clínico, assinale a alternativa correta:
a) trata-se da síndrome de Weil
b) para confirmação etiológica é utilizado o teste de soroaglutinação microscópica, que começa a se
positivar no final da 2a semana de doença
c) o paciente deve ser tratado com cloranfenicol
d) o leucograma deve apresentar leucocitose com neutrofilia, DE e eosinopenia
e) apresenta sorologia reagente para anti-HAV
133- Em relação a conduta terapêutica na síndrome de Weil, é correto afirmar que:
a) a penicilina cristalina é eficaz contra as leptospiras, principalmente nos primeiros 4 dias de doença,
na dose de 100.000 UI/Kg/dia IV 6/6h
b) quando o sangramento é acompanhado de plaquetopenia e uremia deve-se instalar diálise peritoneal
c) somente concentrado de plaquetas está indicado se houver sangramento em pacientes com
plaquetopenia, com uremia normal
d) deve-se instituir restrição hídrica e dieta hipoproteíca até que a uréia atinja níveis séricos de
150mg/dl, acima destes níveis está indicado diálise peritoneal
e) todas estão corretas
134- Com relação à leptospirose, é incorreto:
a) a infecção por Hantavírus constitui diagnóstico diferencial a ser investigado
b) a maior parte dos pacientes apresenta quadros oligossintomáticos
c) a forma ictérica pode evoluir com insuficiência renal, pneumonia intersticial e hemorragia digestiva
d) a sorologia positiva colhida na primeira semana de doença confirma o diagnóstico
e) é importante causa de meningite linfomonocitária em nosso meio
27. 135- O diagnóstico de leptospirose é dado:
a) por dosagem sérica e urinária de bilirrubinas
b) pela pesquisa direta da leptospira na urina pelo método de Gram
c) por urinocultura em agar sangue
d) pelo métdodo sorológico na segunda semana da doença
e) por dosagem de LDH e fosfatase alcalina, cinco vezes o normal
136- A apresentação clínica mais freqüente da leptospirose é:
a) anictérica
b) ictérica
c) hemorrágica
d) íctero-hemorrágica
e) Síndrome de Weil
137- Jovem de 12 anos, sexo masculino, cor parda, estudante, natural e residente no Rio de Janeiro;
apresenta como queixa principal febre. A história clínica, segundo informação de sua mãe é que gozava
de boa saúde até há 10 dias, quando passou a apresentar cefaléia frontal intensa, febre Tax = 38°C e tosse
seca. Evoluiu em seguida com anorexia, adinamia, sendo medicado com xarope e comprimidos, sem
melhora. Há sete dias apresenta vômitos alimentares e obstipação intestinal. No dia anterior à internação,
a Tax era de 40°C. Nega disúria, hematúria ou diarréia. HPP: viroses comuns da infância. H. social e
epidemiológica: reside em casa de alvenaria, com instalações sanitárias. Atualmente faz uso, em casa, de
água de poço, inclusive para beber e preparar alimentos. Informa presença de ratos no domicícilio e
peridomicílio. Possui um cão e um gato. Pai vivo, com bronquite (sic). Mãe com saúde aparente. Tem 11
irmãos vivos, com saúde, exceto um que está com quadro semelhante ao seu. Ao exame físico: postura
ativa no leito, fácies de doença aguda, mucosas normocoradas, escleróticas e conjuntivas hiperemiadas.
Linfonodos submandibulares indolores, do tamanho de um grão de ervilha, anictérico. Orofaringe
hiperemiada e amígdalas hipertrofiadas. Tax = 39,5°C, P = 88 bpm. Aparelhos circularório e respiratório
normais. Abdome flácido, indolor à palpação, fígado palpável a aproximadamente 5cm do rebordo costal
direito, baço palpável a aproximadamente 1cm do rebordo costal esquerdo. Gargarejo em fossa ilíaca
direita, sistema nervoso central sem alterações.
Assinale a hipótese mais provável para o caso:
a) Leptospirose
b) Malária
c) Febre tifóide
d) Dengue
e) Febre amarela
138- Sobre a leptospirose, podemos afirmar:
a) na segunda fase da doença ou fase imune, as hemoculturas e a cultura do líquor são freqüentemente
positivas
b) no gênero leptospira encontramos o complexo biflexa considerado patogênico e o complexo
interogans considerado saprófita
c) a fase imune se caracteriza por reaparecimento da febre, após período assintomático, pleiocitose
liquórica, meningismus e outras manifestações do SNC
d) o prognóstico da doença não apresenta relação com a idade do paciente
e) a forma mais freqüente é a lesptospirose íctero-hemorrágica
139- Os pacientes com leptospirose ictero-hemorrágica tipicamente apresentam:
a) fosfatase alcalina normal
b) aminotransferases (transaminases) pouco elevadas
c) icterícia com predomínio de bilirrubina indireta
d) hepatomegalia com diminuição da desidrogenase láctica (LDH)
28. 140- Qual a forma mais comum de penetração do Leptospira interrogans no organismo?
a) através da via oral por água contaminada
b) através de soluções de continuidade da pele
c) através de alimentos, principalmente carnes suínas contaminadas
d) através do sangue por agulhas contaminadas ou transfusões
141- Na leptospirose, o acometimento renal mais grave é:
a) necrose tubular aguda
b) nefrite intersticial aguda
c) necrose papilar bilateral
d) glomerulonefrite difusa aguda
142- Paciente dá antrada no Pronto-Socorro com quadro que se iniciara 36 horas antes da consulta com
cefaléia e mialgias intensas, além de alterações do nível de consciência. Ao exame, apresenta-se
torporoso, sem sinais de localização neurológica, rigidez de nuca +/4+, icterícia +++/4+, púrpura e
petéquias subconjuntivais; líquor claro com 98 células, sendo 80% neutrófilos; leucograma com 14.500
leucócitos (Bastões 20%, Segmentados 70% e eosinófilos 0%); Na = 135 mE/l; K = 2 mEq/l; creatinina =
5,2mg/dl; bilirrubinas total de 12mg/dl com 9,0 de direta; TGO e TGP de 100 UI. O diagnóstico provável
é:
a) Leptospirose
b) Meningite meningocócica
c) Asbscesso hepático
d) SIDA por citomegalovírus
e) Hepatite B na forma fulminante
143- Sobre a leptospirose, podemos afirmar:
a) Na 2ª fase da doença ou fase imune, as hemoculturas e a cultura do líquor são freqüentemente
positivas
b) No gênero leptospira encontramos o complexo biflexa considerado patogênico e o complexo
interrogans considerado saprófita
c) A fase imune se caracteriza por reaparecimento de febre, após período assintomático, pleocitose
liquórica, meningismus e outras manifestações do SNC
d) O prognóstico da doença não apresenta relação com a idade do paciente
e) A forma mais freqüente é a leptospirose íctero-hemorrágica
144- Compõem o quadro clínico das formas graves de leptospirose os seguintes achados, exceto um:
a) insuficiência renal aguda
b) coma hepático
c) hemorragia pulmonar
d) insuficiência respiratória
e) coma hepático
145- Na tentativa de isolar leptospira no líquor cefalorraquidiano de criança com história de meningite
linfocítica, o meio de cultura mais adequado será:
a) Agar-chocolate
b) “Casteñeda”
c) “Schneider”
d) “Fletcher”