O documento descreve os aspectos fundamentais da semiologia ginecológica, incluindo a realização da anamnese, exame físico ginecológico e exames complementares. Detalha as principais queixas ginecológicas como corrimento vaginal, dor pélvica e sangramento uterino anormal, e aborda distúrbios menstruais, hemorragias e antecedentes pessoais fisiológicos relevantes para a avaliação ginecológica.
O documento discute o exame citopatológico do colo uterino, incluindo a coleta de amostras e indicações para o exame. Ele fornece instruções detalhadas sobre como realizar corretamente a coleta de amostras do colo uterino usando uma espátula e escova endocervical para detectar lesões precursoras do câncer de colo de útero.
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
O documento descreve os critérios de Tanner para avaliar o estágio da puberdade em adolescentes. Os estágios vão de 1 a 5 e analisam o desenvolvimento das mamas nas meninas e dos genitais nos meninos, além do surgimento de pelos pubianos. Sinais de puberdade precoce ou atrasada devem ser investigados.
O documento descreve o sistema brasileiro de notificação compulsória de doenças, incluindo a lista nacional de doenças sujeitas a notificação imediata e em unidades sentinelas, assim como os objetivos e funcionamento do sistema.
O documento fornece informações sobre o roteiro de consulta de puericultura para crianças de 0 a 2 anos, incluindo a avaliação do desenvolvimento infantil, fatores de risco, classificação do peso ao nascer, exames físicos e orientações para pais e cuidadores.
Roteiro de Consulta de Puericultura - Unidade de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente - Hospital Universitário Onofre Lopes- HUOL - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN - Natal/Brasil - Autora: Drª Devani Ferreira Pires.
O documento discute o papel do enfermeiro no pré-natal básico, incluindo os aspectos legais que respaldam suas atribuições, como solicitar exames e prescrever medicações de acordo com protocolos. Também descreve os procedimentos realizados nas consultas de pré-natal, como cálculo da data provável do parto, exames de ultrassom e apalpação obstétrica.
O documento descreve os mecanismos do parto, incluindo: 1) a insinuação da cabeça do feto no estreito superior da bacia, 2) a rotação interna da cabeça durante a descida, 3) o desprendimento cefálico sob a arcada púbica.
O documento resume as condutas gerais do pré-natal na atenção básica, incluindo o início do acompanhamento após a confirmação da gravidez, a classificação do risco gestacional e o calendário de consultas. É descrito o roteiro das consultas contendo a anamnese, exames físicos geral e específico, cálculo da idade gestacional e data provável do parto.
O documento discute o exame citopatológico do colo uterino, incluindo a coleta de amostras e indicações para o exame. Ele fornece instruções detalhadas sobre como realizar corretamente a coleta de amostras do colo uterino usando uma espátula e escova endocervical para detectar lesões precursoras do câncer de colo de útero.
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
O documento descreve os critérios de Tanner para avaliar o estágio da puberdade em adolescentes. Os estágios vão de 1 a 5 e analisam o desenvolvimento das mamas nas meninas e dos genitais nos meninos, além do surgimento de pelos pubianos. Sinais de puberdade precoce ou atrasada devem ser investigados.
O documento descreve o sistema brasileiro de notificação compulsória de doenças, incluindo a lista nacional de doenças sujeitas a notificação imediata e em unidades sentinelas, assim como os objetivos e funcionamento do sistema.
O documento fornece informações sobre o roteiro de consulta de puericultura para crianças de 0 a 2 anos, incluindo a avaliação do desenvolvimento infantil, fatores de risco, classificação do peso ao nascer, exames físicos e orientações para pais e cuidadores.
Roteiro de Consulta de Puericultura - Unidade de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente - Hospital Universitário Onofre Lopes- HUOL - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN - Natal/Brasil - Autora: Drª Devani Ferreira Pires.
O documento discute o papel do enfermeiro no pré-natal básico, incluindo os aspectos legais que respaldam suas atribuições, como solicitar exames e prescrever medicações de acordo com protocolos. Também descreve os procedimentos realizados nas consultas de pré-natal, como cálculo da data provável do parto, exames de ultrassom e apalpação obstétrica.
O documento descreve os mecanismos do parto, incluindo: 1) a insinuação da cabeça do feto no estreito superior da bacia, 2) a rotação interna da cabeça durante a descida, 3) o desprendimento cefálico sob a arcada púbica.
O documento resume as condutas gerais do pré-natal na atenção básica, incluindo o início do acompanhamento após a confirmação da gravidez, a classificação do risco gestacional e o calendário de consultas. É descrito o roteiro das consultas contendo a anamnese, exames físicos geral e específico, cálculo da idade gestacional e data provável do parto.
O documento discute o uso do partograma para monitorar o trabalho de parto, definindo-o como um gráfico que registra a progressão do trabalho de parto e condições da mãe e feto. Ele explica como preencher corretamente o partograma, discute evidências que mostram seus benefícios e riscos de uso indevido, e sugere novas diretrizes para sua aplicação com base em pesquisas recentes.
1. O documento discute a escala de Apgar para avaliar o estado de recém-nascidos, com escores de 8-10 indicando condições ótimas e escores menores indicando diferentes graus de dificuldade.
2. Ele também discute fatores que influenciam o crescimento e desenvolvimento de crianças, como alimentação, infecções, higiene e cuidados.
3. O documento fornece orientações sobre acompanhamento do crescimento de crianças, incluindo medidas antropométricas, instrumentos de medição e s
O documento discute exames preventivos para mulheres, incluindo:
1) Exames físicos ginecológicos de mama, abdome, genitália externa e interna;
2) A importância do rastreamento de câncer de colo do útero e mama para detecção precoce;
3) Quem deve receber ações de rastreamento como mulheres assintomáticas.
O documento discute a cardiotocologia, exame utilizado para avaliar o bem-estar fetal através da análise da frequência cardíaca fetal e das contrações uterinas. Ele define cardiotocologia, explica como o aparelho funciona e lista suas indicações no pré-natal, durante o trabalho de parto e na avaliação do risco fetal. O documento também descreve os parâmetros avaliados na cardiotocologia como linha de base, variabilidade, acelerações e desacelerações.
Este documento discute diretrizes para a saúde da mulher na Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Ele aborda tópicos como sexualidade, violência, métodos contraceptivos, pré-natal e cuidados de alto risco, destacando a importância do acolhimento, da integralidade e dos direitos das mulheres.
Este documento apresenta uma caderneta de saúde para pessoas idosas com o objetivo de identificar sinais de risco e fragilidade para que ações de saúde possam ser tomadas de forma precoce. A caderneta deve ser preenchida por agentes comunitários de saúde ou profissionais de saúde e contém seções sobre identificação do idoso, hábitos de vida, medicamentos, quedas e outros dados relevantes para avaliar a saúde e autonomia do idoso.
Semiologia 02 roteiro prático de anamnese e exame físicoJucie Vasconcelos
O documento fornece um roteiro para realizar anamnese e exame físico em consultas clínicas. A anamnese inclui identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, interrogatório sintomatológico, antecedentes pessoais e familiares. O exame físico pode ser subdividido em exame físico geral e exame por aparelhos. O texto descreve em detalhes cada parte da anamnese e sugestões para sua realização.
O documento discute a fisiopatologia do câncer, definindo-o como um distúrbio genético no qual há crescimento celular descontrolado, que pode se espalhar por metástases. Também aborda conceitos como hiperplasia, neoplasia e padrões de crescimento celular, além de aspectos da prevenção, diagnóstico e marcadores tumorais desta doença.
O acompanhamento do Desenvolvimento da criança é um processo contínuo de acompanhamento das atividades relacionadas à promoção do potencial de desenvolvimento da criança e à detecção de anormalidades (atrasos, desvios, transtornos). Profissionais de saúde, pais, professores e outros devem estar envolvidos nesse acompanhamento”. É através deste parágrafo retirado da Caderneta de Saúde da Criança que chamamos todos os pediatras para darmos sequência à nossa campanha para estudo e promoção de um melhor desenvolvimento infantil, bem como nos adequarmos à obrigatoriedade solicitada pela nova legislação de proteção e promoção do desenvolvimento das crianças e adolescentes do Brasil.
Parabéns ao Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Embora não sejam tão frequentes, as distocias intraparto representam grande risco para a mulher e seu bebê. Para que ela seja identificada e tratada precocemente, é fundamental que os profissionais de saúde estejam treinados e habilitados para intervir quando necessário.
Material de 27 de maio de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), tem por objetivo promover a assistência integral à saúde da mulher, com vistas à redução da morbimortalidade deste grupo populacional.
1) O documento discute puericultura, que é o conjunto de técnicas para assegurar o desenvolvimento da criança desde a gestação até 4-5 anos de idade.
2) A consulta de puericultura requer obter histórias dos pais e da criança, considerando a idade do paciente, e realizar exames periódicos de rotina mesmo sem queixas.
3) O exame físico deve ser feito de forma a não assustar a criança, e varia de acordo com a idade do paciente.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)Sanny Pereira
O documento discute a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher no Brasil, apresentando sua história desde 1983, seus objetivos gerais e específicos de fornecer atenção humanizada às mulheres em diferentes situações relacionadas à saúde, e a situação atual dos esforços para implementar a política.
Apresentação em português sobre anatomia da pelve menor e avaliação clínica da bacia, focada para alunos de graduação em medicina e residentes em ginecologia e obstetrícia
O documento descreve a história da saúde da mulher no Brasil, incluindo conquistas de direitos e programas de saúde implementados. Aborda a distribuição populacional por sexo, mortalidade materna, violência doméstica, planejamento familiar e programas de prevenção e detecção precoce de câncer de mama e colo do útero.
O documento descreve a resposta orgânica ao trauma no corpo, incluindo as respostas endócrina e imunológica. O corpo libera hormônios como adrenalina, cortisol e ACTH para mobilizar energia das reservas e combater infecções, passando por fases adrenérgica, anabólica precoce e tardia na recuperação. A resposta é benéfica em níveis moderados, mas pode causar hipercatabolismo e falência de órgãos em níveis extremos.
O documento discute síndromes hemorrágicas na gestação, incluindo causas não obstétricas, abortamento, prenhez ectópica, doença trofoblástica gestacional e condutas clínicas. Aborda definições, etiologias, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento de cada condição.
O documento discute as principais complicações na gestação, incluindo síndromes hipertensivas como pré-eclâmpsia e eclâmpsia, síndromes hemorrágicas como abortamento e descolamento prematuro de placenta, infecções como infecção urinária, anemias, diabetes, hipovitaminose A e incompatibilidade RH.
O documento descreve a importância do pré-natal para garantir uma gravidez saudável e parto sem riscos, monitorando o desenvolvimento do feto e identificando possíveis problemas por meio de consultas, exames, vacinas, orientações sobre alimentação e atividades físicas. O pré-natal deve começar antes dos 3 meses de gravidez, com pelo menos 6 consultas ao longo dos trimestres.
[1] O documento descreve os conceitos e importância da anamnese e exame físico na semiologia médica. A anamnese é a parte mais importante do exame clínico e envolve a relação médico-paciente. [2] O documento detalha os componentes da anamnese, incluindo identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares. [3] Uma boa anamnese é essencial para estabelecer o diagnóstico e conduta terap
O documento descreve os tipos de abdome agudo e o diagnóstico clínico do abdome agudo inflamatório. O abdome agudo inflamatório é caracterizado pela dor abdominal decorrente da inflamação aguda ou crônica do peritônio causada por diversos agentes. As principais causas são apendicite aguda, colecistite aguda, pancreatite aguda e diverticulite aguda. A dor é descrita como branda e contínua, tornando-se intensa em área definida dentro de 1 ou 2 horas.
O documento discute o uso do partograma para monitorar o trabalho de parto, definindo-o como um gráfico que registra a progressão do trabalho de parto e condições da mãe e feto. Ele explica como preencher corretamente o partograma, discute evidências que mostram seus benefícios e riscos de uso indevido, e sugere novas diretrizes para sua aplicação com base em pesquisas recentes.
1. O documento discute a escala de Apgar para avaliar o estado de recém-nascidos, com escores de 8-10 indicando condições ótimas e escores menores indicando diferentes graus de dificuldade.
2. Ele também discute fatores que influenciam o crescimento e desenvolvimento de crianças, como alimentação, infecções, higiene e cuidados.
3. O documento fornece orientações sobre acompanhamento do crescimento de crianças, incluindo medidas antropométricas, instrumentos de medição e s
O documento discute exames preventivos para mulheres, incluindo:
1) Exames físicos ginecológicos de mama, abdome, genitália externa e interna;
2) A importância do rastreamento de câncer de colo do útero e mama para detecção precoce;
3) Quem deve receber ações de rastreamento como mulheres assintomáticas.
O documento discute a cardiotocologia, exame utilizado para avaliar o bem-estar fetal através da análise da frequência cardíaca fetal e das contrações uterinas. Ele define cardiotocologia, explica como o aparelho funciona e lista suas indicações no pré-natal, durante o trabalho de parto e na avaliação do risco fetal. O documento também descreve os parâmetros avaliados na cardiotocologia como linha de base, variabilidade, acelerações e desacelerações.
Este documento discute diretrizes para a saúde da mulher na Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Ele aborda tópicos como sexualidade, violência, métodos contraceptivos, pré-natal e cuidados de alto risco, destacando a importância do acolhimento, da integralidade e dos direitos das mulheres.
Este documento apresenta uma caderneta de saúde para pessoas idosas com o objetivo de identificar sinais de risco e fragilidade para que ações de saúde possam ser tomadas de forma precoce. A caderneta deve ser preenchida por agentes comunitários de saúde ou profissionais de saúde e contém seções sobre identificação do idoso, hábitos de vida, medicamentos, quedas e outros dados relevantes para avaliar a saúde e autonomia do idoso.
Semiologia 02 roteiro prático de anamnese e exame físicoJucie Vasconcelos
O documento fornece um roteiro para realizar anamnese e exame físico em consultas clínicas. A anamnese inclui identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, interrogatório sintomatológico, antecedentes pessoais e familiares. O exame físico pode ser subdividido em exame físico geral e exame por aparelhos. O texto descreve em detalhes cada parte da anamnese e sugestões para sua realização.
O documento discute a fisiopatologia do câncer, definindo-o como um distúrbio genético no qual há crescimento celular descontrolado, que pode se espalhar por metástases. Também aborda conceitos como hiperplasia, neoplasia e padrões de crescimento celular, além de aspectos da prevenção, diagnóstico e marcadores tumorais desta doença.
O acompanhamento do Desenvolvimento da criança é um processo contínuo de acompanhamento das atividades relacionadas à promoção do potencial de desenvolvimento da criança e à detecção de anormalidades (atrasos, desvios, transtornos). Profissionais de saúde, pais, professores e outros devem estar envolvidos nesse acompanhamento”. É através deste parágrafo retirado da Caderneta de Saúde da Criança que chamamos todos os pediatras para darmos sequência à nossa campanha para estudo e promoção de um melhor desenvolvimento infantil, bem como nos adequarmos à obrigatoriedade solicitada pela nova legislação de proteção e promoção do desenvolvimento das crianças e adolescentes do Brasil.
Parabéns ao Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Embora não sejam tão frequentes, as distocias intraparto representam grande risco para a mulher e seu bebê. Para que ela seja identificada e tratada precocemente, é fundamental que os profissionais de saúde estejam treinados e habilitados para intervir quando necessário.
Material de 27 de maio de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), tem por objetivo promover a assistência integral à saúde da mulher, com vistas à redução da morbimortalidade deste grupo populacional.
1) O documento discute puericultura, que é o conjunto de técnicas para assegurar o desenvolvimento da criança desde a gestação até 4-5 anos de idade.
2) A consulta de puericultura requer obter histórias dos pais e da criança, considerando a idade do paciente, e realizar exames periódicos de rotina mesmo sem queixas.
3) O exame físico deve ser feito de forma a não assustar a criança, e varia de acordo com a idade do paciente.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)Sanny Pereira
O documento discute a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher no Brasil, apresentando sua história desde 1983, seus objetivos gerais e específicos de fornecer atenção humanizada às mulheres em diferentes situações relacionadas à saúde, e a situação atual dos esforços para implementar a política.
Apresentação em português sobre anatomia da pelve menor e avaliação clínica da bacia, focada para alunos de graduação em medicina e residentes em ginecologia e obstetrícia
O documento descreve a história da saúde da mulher no Brasil, incluindo conquistas de direitos e programas de saúde implementados. Aborda a distribuição populacional por sexo, mortalidade materna, violência doméstica, planejamento familiar e programas de prevenção e detecção precoce de câncer de mama e colo do útero.
O documento descreve a resposta orgânica ao trauma no corpo, incluindo as respostas endócrina e imunológica. O corpo libera hormônios como adrenalina, cortisol e ACTH para mobilizar energia das reservas e combater infecções, passando por fases adrenérgica, anabólica precoce e tardia na recuperação. A resposta é benéfica em níveis moderados, mas pode causar hipercatabolismo e falência de órgãos em níveis extremos.
O documento discute síndromes hemorrágicas na gestação, incluindo causas não obstétricas, abortamento, prenhez ectópica, doença trofoblástica gestacional e condutas clínicas. Aborda definições, etiologias, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento de cada condição.
O documento discute as principais complicações na gestação, incluindo síndromes hipertensivas como pré-eclâmpsia e eclâmpsia, síndromes hemorrágicas como abortamento e descolamento prematuro de placenta, infecções como infecção urinária, anemias, diabetes, hipovitaminose A e incompatibilidade RH.
O documento descreve a importância do pré-natal para garantir uma gravidez saudável e parto sem riscos, monitorando o desenvolvimento do feto e identificando possíveis problemas por meio de consultas, exames, vacinas, orientações sobre alimentação e atividades físicas. O pré-natal deve começar antes dos 3 meses de gravidez, com pelo menos 6 consultas ao longo dos trimestres.
[1] O documento descreve os conceitos e importância da anamnese e exame físico na semiologia médica. A anamnese é a parte mais importante do exame clínico e envolve a relação médico-paciente. [2] O documento detalha os componentes da anamnese, incluindo identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares. [3] Uma boa anamnese é essencial para estabelecer o diagnóstico e conduta terap
O documento descreve os tipos de abdome agudo e o diagnóstico clínico do abdome agudo inflamatório. O abdome agudo inflamatório é caracterizado pela dor abdominal decorrente da inflamação aguda ou crônica do peritônio causada por diversos agentes. As principais causas são apendicite aguda, colecistite aguda, pancreatite aguda e diverticulite aguda. A dor é descrita como branda e contínua, tornando-se intensa em área definida dentro de 1 ou 2 horas.
Este documento fornece um resumo da história da anestesiologia, descrevendo os principais marcos desde a antiguidade até o século XX. Aborda os objetivos da anestesia local e geral e os principais agentes farmacológicos utilizados em cada modalidade.
Semiologia 12 nefrologia - diagnóstico sindrômico em nefrologia pdfJucie Vasconcelos
1) O documento descreve sinais e sintomas de doenças renais e síndromes nefrológicas comuns.
2) Principais sinais e sintomas discutidos incluem anúria, polaciúria, poliúria, noctúria, disúria, urgência miccional, hematúria e edema.
3) Síndromes como insuficiência renal aguda e crônica, infecção urinária e obstrução do trato urinário também são abordadas.
Semiologia 14 neonatologia - semiologia do recém-nascido pdfJucie Vasconcelos
O documento resume as principais classificações e peculiaridades fisiológicas dos recém-nascidos. Inclui a classificação por idade gestacional (pré-termo, a termo, pós-termo), relação peso/idade gestacional (pequeno, adequado ou grande para a idade gestacional) e as peculiaridades como distribuição de água, perda de peso, imaturidade renal e limitações do sistema digestivo e imune. Também discute a importância da avaliação semiológica do recém-nascido por meio da anamnese e ex
Semiologia 17 cirurgia de cabeça e pescoço - fundamentos pdfJucie Vasconcelos
Este documento descreve aspectos fundamentais da anatomia e patologias da cabeça e pescoço relevantes para a cirurgia desta região. Apresenta detalhes sobre a anatomia da face, órbita, cavidade nasal, seios paranasais, cavidade oral, faringe e laringe. Destaca a importância do conhecimento anatômico para o diagnóstico e tratamento cirúrgico de tumores e outras patologias nestas estruturas.
O documento descreve os principais aspectos da semiologia urológica, incluindo a realização da anamnese, exame físico dos rins, ureteres, bexiga e próstata. Destaca a importância da história clínica detalhada e da realização de exames complementares quando necessário para o diagnóstico de doenças urológicas.
1) O documento descreve a anatomia e a semiologia do abdome, incluindo a divisão da cavidade abdominal em regiões e quadrantes e os principais órgãos contidos em cada uma.
2) Detalha a anamnese do sistema digestivo, listando sintomas específicos de cada parte do trato gastrointestinal.
3) Fornece informações sobre a história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares relevantes para avaliar problemas digestivos.
O documento descreve os principais aspectos da semiologia reumatológica, incluindo a importância da anamnese detalhada e do exame físico para o diagnóstico. Detalha os principais componentes da anamnese como identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual e antecedentes pessoais e familiares. Descreve também os principais sinais e sintomas investigados no exame físico reumatológico, como dor, edema, calor e rigidez, que auxiliam no diagnóst
Semiologia 04 semiologia do aparelho cardiovascular aplicadaJucie Vasconcelos
1) O documento descreve a anatomia, fisiologia e semiologia do aparelho cardiovascular, incluindo a estrutura do coração, circulação sanguínea, sistemas de condução e ciclo cardíaco.
2) São detalhadas as camadas, câmaras e valvas cardíacas, assim como a irrigação, inervação e contração muscular do coração.
3) Também são explicados os mecanismos da circulação sistêmica e pulmonar, assim como as fases da diástole e sístole ventricular durante o c
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicadaJucie Vasconcelos
1) O documento discute a semiologia do aparelho respiratório, incluindo a anatomia, fisiologia e exame clínico dos pulmões e vias aéreas.
2) É descrita a divisão do sistema respiratório em partes superior e inferior, bem como os processos de ventilação, trocas gasosas e circulação pulmonar.
3) São explicadas linhas anatômicas e regiões do tórax importantes para o exame físico dos pulmões.
I. A avaliação clínica do idoso deve ser multidisciplinar e avaliar todas as funções físicas e mentais através da abordagem de uma equipe.
II. A Avaliação Geriátrica Ampla analisa a anamnese, exame físico e escalas de avaliação para diagnosticar patologias.
III. As escalas avaliam funções como física, cognitiva, emocional e social e podem diagnosticar condições como depressão e demência.
O documento discute a abordagem semiológica em neurologia, incluindo a importância da história clínica, do exame físico geral e do exame neurológico. Destaca que a história clínica é fundamental para o diagnóstico e deve incluir detalhes sobre o início e duração dos sintomas, dor e exames prévios. O exame físico avalia o estado geral do paciente e sinais fora do sistema neurológico. O exame neurológico examina o estado mental, funções cranian
[1] O documento descreve os conceitos e importância da anamnese e exame físico na semiologia médica. A anamnese é a parte mais importante do exame clínico e envolve a relação médico-paciente. [2] O documento detalha os componentes da anamnese, incluindo identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares. [3] Uma boa anamnese é essencial para estabelecer o diagnóstico e conduta terap
1) O documento descreve a anatomia da orelha externa, média e interna, incluindo suas estruturas e funções.
2) É dada ênfase à cavidade timpânica, que contém os três ossículos responsáveis por transmitir vibrações sonoras para o ouvido interno.
3) Também são descritos o osso temporal, que abriga o órgão auditivo, e as estruturas da orelha externa como o pavilhão auricular e o meato acústico externo.
Semiologia 08 oftalmologia - anatomia do olho e exame físico pdfJucie Vasconcelos
1) O documento descreve a anatomia e fisiologia do olho humano, incluindo suas estruturas internas e exteriores.
2) As três camadas do olho são descritas: a túnica fibrosa (esclera e córnea), a túnica vascular (coróide, corpo ciliar e íris) e a túnica interna (retina).
3) Detalha também o humor aquoso, câmaras oculares anterior e posterior, e estruturas como cristalino, processos ciliares e nervos ópticos.
1) Neoplasia significa um novo crescimento celular desregulado e progressivo devido a alterações genéticas.
2) Os tumores são classificados de acordo com o tecido de origem e grau de diferenciação celular. Tumores malignos tendem a ser menos diferenciados e invasivos.
3) As principais diferenças entre tumores benignos e malignos incluem taxa de crescimento, capacidade invasiva, metástase e grau de diferenciação celular. Tumores malignos tendem a ser mais agressivos.
O documento discute os principais aspectos da semiologia dermatológica, incluindo a avaliação da coloração, integridade e umidade da pele durante o exame físico, assim como fatores como raça, profissão e características de lesões comuns.
1) O documento discute vários tipos de agentes infecciosos como vírus, bactérias, fungos e parasitas e como eles causam doenças.
2) É descrito o mecanismo de infecção viral, incluindo a ligação a receptores celulares e danos às células hospedeiras.
3) São detalhadas as infecções pelo citomegalovírus e herpes simples, incluindo manifestações clínicas em diferentes grupos.
Este documento resume um artigo sobre semiologia ginecológica. Ele discute a importância da anamnese completa na consulta ginecológica, incluindo identificação da paciente, queixa principal, histórico médico, hábitos de vida e antecedentes obstétricos e ginecológicos. Também aborda os exames físicos necessários como inspeção, palpação e exames específicos.
O documento descreve aspectos da semiologia ginecológica, incluindo a anamnese, exame físico e exames complementares necessários para uma consulta ginecológica. Detalha os principais sistemas a serem avaliados e sintomas como corrimento vaginal, dor pélvica e sangramento anormal.
O documento apresenta um resumo sobre a semiologia ginecológica, abordando a anamnese, exame físico e exames complementares necessários para a avaliação clínica de pacientes em ginecologia.
Na semiologia da mulher o médico trabalha exclusivamente com o sexo feminino, sendo importante saber o que se vai investigar, dentre as partes a serem investigada incluem a Mama (músculos,
inervações, drenagem linfática), a região pélvica, juntamente com o aparelho genital externo e o aparelho genital interno (1 útero, 2 ovários, 2 trompas). A anamnese da mulher deve seguir os preceitos básicos da semiologia médica, acrescidos da coleta de informações acerca da vida da mulher, próprios da especialidade. Deve-se, ainda, ser realizada buscando não só as circunstâncias que motivaram a consulta, mas, também, como um ser biopsicossocial, o que permite iniciar um relacionamento de confiança com a paciente.
O documento discute a assistência à saúde da mulher, destacando a necessidade de entendê-la dentro de seu contexto histórico, social e cultural, indo além do sistema reprodutivo. A mulher está sujeita a agravos de sua condição feminina, como violência doméstica. Deve-se priorizar a centralidade e diversidade na assistência, centrando-se na mulher e reconhecendo suas diferentes necessidades.
[1] A anamnese é a parte mais importante do exame clínico médico, pois estabelece a relação médico-paciente e fornece informações essenciais para o diagnóstico e tratamento. [2] A anamnese inclui a identificação do paciente, a queixa principal, a história da doença atual e interrogatório sobre antecedentes pessoais e familiares. [3] A história da doença atual deve explorar detalhadamente o início, duração, características e evolução dos sintomas do pac
O documento discute o conceito de saúde e doença, abordando os seguintes pontos: 1) Doença é definida como um conjunto de sinais e sintomas que afetam o estado normal de saúde de um ser vivo; 2) Diferentes ciências estudam as doenças em diferentes seres vivos; 3) A doença envolve fatores fisiológicos e subjetivos como dor e sofrimento; 4) Saúde é definida pela OMS como um estado completo de bem-estar; 5) Existe uma relação dinâmica
O documento discute o sangramento uterino disfuncional, incluindo sua fisiopatologia, classificação e tratamentos. O sangramento pode ser ovulatório ou anovulatório e é corrigido principalmente com hormonioterapia ou, em casos de falha, pode requerer tratamento cirúrgico como histerectomia.
Aula sobre sistematização de enfermagem conceito e sua funcionalidaderepositorioenfermage
O documento descreve os principais conceitos e etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), incluindo a realização do histórico de enfermagem, diagnósticos de enfermagem, planejamento e prescrição. É apresentado um caso clínico como exemplo para ilustrar a aplicação da SAE.
Saúde Coletiva - 2. história da epidemiologia e seus indicadoresMario Gandra
O documento discute a história da epidemiologia e seus indicadores. Resume a evolução da epidemiologia desde Hipócrates, passando por Galeno e Avicena até John Snow, que estabeleceu os três eixos fundamentais da epidemiologia moderna. Também explica os principais indicadores epidemiológicos como mortalidade, morbidade, incidência e prevalência e fornece exemplos de cada um.
O documento discute a menopausa, definindo-a como o período após a última menstruação espontânea da mulher e o fim dos ciclos ovulatórios e menstruais. Aborda os sintomas que antecedem a menopausa, como insônia e mudanças na pele e cabelo, bem como problemas que podem surgir após a menopausa, como doenças cardiovasculares e osteoporose. Também discute diagnósticos, tratamentos como terapia hormonal e o papel da equipe de enfermagem
O documento discute o climatério feminino, definido como a transição entre os períodos reprodutivo e não reprodutivo da mulher. Aborda as definições de menopausa, pré-menopausa e pós-menopausa, além de dados estatísticos sobre a expectativa de vida das mulheres brasileiras. Também descreve os sinais e sintomas do climatério, incluindo fogachos, suores noturnos, depressão e irritabilidade.
Esse artigo aborda sobre a definição de saúde; Evolução do conceito saúde; olhar epidemiológico e antropológico da saúde; fala também da Historia Natural da Doença HND; Padrões e Progressão das doenças; Medidas preventivas; Níveis de prevenção; Aborda sobre a saúde pública; definição de saúde pública; objectivos de saúde pública; determinantes sócias de saúde;
[1] O documento discute a importância da semiologia médica no diagnóstico de doenças, enfatizando a anamnese e o exame físico como ferramentas fundamentais. [2] A anamnese é definida como a entrevista com o paciente para obter a história clínica, e deve incluir identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual e outros tópicos. [3] O exame físico complementa a anamnese e envolve a inspeção do paciente e uso de equipamentos para
Este documento apresenta o caso de um menino de 2 anos e 8 meses diagnosticado com hipertireoidismo associado à tireoidite de Hashimoto. Ele apresentou sintomas de hipertireoidismo por quase um ano, mas o diagnóstico correto não foi considerado. Seus sintomas gastrintestinais e cardíacos foram tratados isoladamente, sem reconhecer que o hipertireoidismo poderia estar afetando múltiplos sistemas. Infelizmente, apesar de iniciar tratamento, o menino faleceu devido a complicações.
O documento discute sobre a saúde da mulher, resumindo os objetivos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher e a importância do planejamento familiar no trabalho do enfermeiro. Também aborda métodos contraceptivos, câncer de colo de útero e mama, e o papel do enfermeiro no pré-natal e cuidados à saúde da mulher.
O documento discute a história natural das doenças, abordando sua definição, fatores, fases e modelos. Apresenta os conceitos de saúde e doença e as fases pelo qual uma doença se desenvolve, desde os estágios iniciais até a possível recuperação ou sequelas. Também explica os diferentes tipos de prevenção e seus níveis de acordo com quando são aplicados no curso da doença.
O documento introduz noções sobre câncer, psico-oncologia e internação hospitalar. Apresenta definições de câncer, suas causas e tratamentos. Discute a história da psico-oncologia e suas áreas de atuação, como prevenção, diagnóstico e apoio a pacientes, familiares e equipe. Também destaca aspectos psicológicos da internação hospitalar como adaptação à rotina e perda de autonomia.
O documento introduz noções sobre câncer, psico-oncologia e internação hospitalar. Apresenta definições de câncer, suas causas e tratamentos. Discute a história da psico-oncologia e suas áreas de atuação, como prevenção, diagnóstico e apoio a pacientes, familiares e equipe. Também destaca aspectos psicológicos da internação hospitalar como adaptação à rotina e perda de autonomia.
O documento discute conceitos e métodos para medir indicadores de saúde de uma população. A OMS propôs 12 componentes para avaliar o nível de vida de uma população, incluindo saúde. Indicadores de saúde devem revelar a situação de saúde de indivíduos ou populações. Existem vários tipos de indicadores como mortalidade, morbidade e aspectos demográficos.
Semelhante a Semiologia 13 ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdf (20)
O documento descreve o desenvolvimento embriológico do sistema digestório, incluindo a formação do esôfago, estômago, duodeno, fígado, pâncreas e intestinos. Detalha como ocorrem as rotações e alongamentos dos órgãos durante a embriogênese que determinam sua localização final no corpo.
O documento descreve o desenvolvimento embriológico do sistema cardiovascular, incluindo a formação do coração e vasos a partir do mesoderma esplâncnico, o desenvolvimento das câmaras cardíacas e septação do coração primitivo, e a formação das válvulas cardíacas.
O documento descreve a anatomia dos ossos do crânio, dividindo-o em neurocrânio e viscerocrânio. O neurocrânio é constituído por 8 ossos e delimita a cavidade craniana, enquanto o viscerocrânio é constituído por 14 ossos e forma o esqueleto da face. Em seguida, descreve detalhadamente a anatomia dos ossos frontal e occipital.
Medresumos 2016 neuroanatomia 21 - grandes vias eferentesJucie Vasconcelos
O documento descreve as principais vias eferentes do sistema nervoso central, incluindo: 1) as vias eferentes somáticas, como o tracto córtico-espinhal que conecta o córtex motor à medula espinhal, e o tracto córtico-nuclear que conecta o córtex aos núcleos do tronco encefálico; 2) as vias eferentes do sistema nervoso autônomo, que conectam o hipotálamo direta ou indiretamente aos neurônios pré-ganglionares; 3) detalhes
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentesJucie Vasconcelos
O documento descreve as principais vias aferentes que levam informações sensoriais do corpo para o cérebro. São descritas quatro vias: 1) a via neoespino-talâmica de dor e temperatura, 2) a via paleoespino-talâmica de dor, 3) a via espino-talâmica anterior de pressão e tato, e 4) a via do fascículo grácil e cuneiforme para propriocepção, tato epicrítico e sensibilidade vibratória. Cada via envolve uma cadeia de três neurôn
Medresumos 2016 neuroanatomia 19 - sistema nervoso autônomoJucie Vasconcelos
O documento discute o sistema nervoso autônomo (SNA), que controla as funções corporais involuntárias. O SNA é dividido em duas partes: o simpático e o parassimpático. O simpático controla as reações de estresse e luta, enquanto o parassimpático controla as reações de repouso e digestão. As duas partes diferem em aspectos anatômicos, bioquímicos e funcionais.
Medresumos 2016 neuroanatomia 17 - formação reticularJucie Vasconcelos
O documento descreve a formação reticular, uma estrutura no tronco encefálico responsável por diversas funções vitais. A formação reticular controla a atividade cortical, regulando o sono e a vigília, e também controla a sensibilidade, a motricidade e o sistema nervoso autônomo. Possui conexões amplas com o cérebro, cerebelo e medula espinhal, e desempenha um papel fundamental na integração de funções fisiológicas.
Medresumos 2016 neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...Jucie Vasconcelos
1. O documento descreve a vascularização do sistema nervoso central, incluindo as artérias que irrigam o cérebro e as meninges.
2. As principais artérias são as carótidas internas e as vertebrais, que formam o polígono de Willis na base do cérebro.
3. O polígono de Willis conecta as artérias carótidas internas e vertebro-basilares, permitindo fluxo colateral caso haja obstrução em uma artéria.
Medresumos 2016 neuroanatomia 15 - núcleos da base e centro branco medularJucie Vasconcelos
Os núcleos da base estão localizados na base do telencéfalo e incluem o núcleo caudado, putâmen e globos pálidos. Eles formam circuitos com o córtex cerebral e tálamo para modular o controle motor através das vias direta e indireta. Lesões nos núcleos da base ou na substância negra podem causar síndromes hipo ou hipercinéticas devido a desequilíbrios nessas vias.
O documento descreve a estrutura e função do córtex cerebral. O córtex é dividido em camadas de neurônios que processam informações sensoriais e iniciam movimentos. As camadas variam entre regiões do córtex e determinam suas funções, como processamento de visão, audição, linguagem e movimento. Fibras conectam diferentes áreas do córtex e centros subcorticais para integrar funções cerebrais.
Medresumos 2016 neuroanatomia 13 - anatomia macroscópia do telencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do telencéfalo humano. Ele discute a divisão do telencéfalo em hemisférios cerebrais direito e esquerdo e sua subdivisão em lobos através de sulcos e giros, incluindo os lobos frontal, temporal, parietal, occipital e ínsula. Também descreve as principais estruturas inter-hemisféricas como o corpo caloso e fórnix.
O documento descreve a anatomia e as funções do hipotálamo. O hipotálamo é uma pequena região do cérebro localizada no diencéfalo inferior que controla funções vitais como a temperatura corporal, a ingestão de alimentos e água, e a secreção de hormônios. Apesar de seu pequeno tamanho, o hipotálamo possui conexões complexas com outras áreas cerebrais e glândulas endócrinas que lhe permitem desempenhar seu papel crucial na homeostase.
Medresumos 2016 neuroanatomia 11 - subtálamo, epitálamo e tálamoJucie Vasconcelos
O documento descreve as estruturas do subtálamo, epitálamo e tálamo. O subtálamo contém o núcleo subtalâmico e está localizado na parte posterior do diencéfalo. O epitálamo contém a glândula pineal e estruturas do sistema límbico como os núcleos da habênula. O tálamo é constituído por núcleos e recebe e projeta fibras sensoriais e motoras para o córtex cerebral.
Medresumos 2016 neuroanatomia 10 - macroscopia do diencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do diencéfalo. O diencéfalo inclui o tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, e contém o terceiro ventrículo. O tálamo é uma grande estrutura bilateral no diencéfalo superior, enquanto o hipotálamo controla funções viscerais e homeostáticas abaixo do sulco hipotalâmico. O epitálamo contém a glândula pineal e limita o terceiro ventrículo posteriormente.
Medresumos 2016 neuroanatomia 09 - estrutura e funções do cerebeloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia e função do cerebelo. O cerebelo é responsável principalmente pela coordenação motora e equilíbrio, recebendo informações sensoriais da medula espinhal, tronco encefálico e ouvido interno. Anatomicamente, é dividido em vérmis e hemisférios, com vários lóbulos separados por fissuras. Funcionalmente, é dividido em arquicerebelo, paleocerebelo e neocerebelo. Sua estrutura interna inclui o córtex com camadas de células
O documento descreve os 12 pares de nervos cranianos, incluindo suas origens, funções e tipos de fibras. Os principais nervos são:
- Nervo olfatório (I par), que leva estímulos olfatórios do bulbo olfatório para o telencéfalo.
- Nervo óptico (II par), que leva impulsos visuais da retina para o diencéfalo.
- Nervos oculomotor, troclear e abducente (III, IV e VI pares), que inervam os músculos extrínsec
Medresumos 2016 neuroanatomia 07 - microscopia do mesencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do mesencéfalo, incluindo suas partes principais como o tecto, pedúnculo cerebral, substância cinzenta e substância branca. Detalha as estruturas do tecto como os colículos superiores e inferiores e área pré-tectal, bem como os núcleos dos nervos cranianos no mesencéfalo.
Medresumos 2016 neuroanatomia 06 - microscopia da ponteJucie Vasconcelos
A ponte é formada por uma parte ventral (base) e dorsal (tegmento). A base contém fibras longitudinais e transversais que conectam o córtex ao cerebelo, e núcleos pontinos envolvidos na programação motora. O tegmento contém núcleos do nervo vestíbulo-coclear relacionados à audição e equilíbrio, e núcleos dos nervos cranianos facial e abducente.
Medresumos 2016 neuroanatomia 05 - microscopia do bulboJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do bulbo encefálico comparando-a com a estrutura da medula espinhal. Ele discute as diferenças na organização da substância cinzenta e branca, incluindo a presença de novos núcleos e a fragmentação da substância cinzenta no bulbo. Além disso, descreve os principais núcleos e vias ascendentes encontrados na estrutura do bulbo.
Medresumos 2016 neuroanatomia 04 - macroscopia do tronco encefálicoJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do tronco encefálico, incluindo suas divisões principais (bulbo, ponte e mesencéfalo), estruturas internas e relação com nervos cranianos. O texto detalha as características do bulbo, ponte, quarto ventrículo e outras áreas do tronco encefálico.
Medresumos 2016 neuroanatomia 04 - macroscopia do tronco encefálico
Semiologia 13 ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdf
1. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
MED RESUMOS 2011
NETTO, Arlindo Ugulino; CORREIA, Luiz Gustavo.
SEMIOLOGIA
S E M IO L O G IA D A M U L H E R
(P ro fe s s o r E d u a rd o S é rg io )
A g i n e c o l o g i a , literalmente, significa "a ci€ncia da mulher", mas na medicina • a especialidade que trata de
doen‚as do sistema reprodutor feminino, ƒtero, vagina e ov„rios. Em associa‚…o † ginecologia, outro ramo da medicina
tamb•m • respons„vel por cuidar da saƒde da mulher em momentos espec‡ficos de sua vida reprodutiva – a o b s t e t r í c i a .
Embora geralmente estas duas ci€ncias estejam associadas, elas se diferenciam nos seguintes aspectos:
G i n e c o l o g i a : estuda a saƒde da mulher durante toda sua vida, exceto durante o ciclo grav‡dico-puerperal.
♀ O b s t e t r í c i a : estuda1 a saƒde da mulher durante seu ciclo grav‡dico-puerperal, o que inclui o pr•-natal, o parto e o
puerp•rio (ver O B S ).
O B S 1 : O termo p u e r p é r i o corresponde ao per‡odo de 4 2 d i a s pŠs-t•rmino da gravidez, independentemente do modo de como esta
gravidez tenha terminado (parto normal, parto ces„rio ou abortamento). Portanto, o ciclo grav‡dico-puerperal • o termo atribuido ao
per‡odo compreendido desde o diagnŠstico da gravidez at• os 42 dias apŠs o nascimento do concepto.
Fundamental para a ginecologia • a realiza‚…o de uma eficiente s e m i o l o g i a g i n e c o l ó g i c a . A semiologia
ginecolŠgica • um ramo da Semiologia M•dica que refere †s etapas cumpridas para o atendimento da popula‚…o
feminina, auxiliando no roteiro de consulta ginecolŠgica e contribuindo na formula‚…o de hipŠteses diagnŠsticas.
A consulta ginecolŠgica • um passo especial por v„rios aspectos particulares. Em primeiro lugar, durante a
consulta s…o abordados assuntos relacionados † sexualidade, † intimidade mais profunda da mulher. Exige-se do
m•dico uma postura diferenciada e cuidadosa, procurando deixar a paciente † vontade. Em segundo lugar, muitas vezes
o ginecologista • visto como o “cl‡nico da mulher”, ou seja, • a refer€ncia que a mulher tem como o profissional de
saƒde, sendo o ƒnico m•dico que a paciente consulta regularmente. Por esta raz…o, • sempre importante avaliar a
paciente globalmente, a fim de detectar altera‚•es em outros sistemas e fatores de risco para doen‚as importantes.
A descri‚…o do trip• (anamnese, exame f‡sico geral e ginecolŠgico e exames complementares) se faz de maneira
universal, n…o havendo distin‚…o entre centros de diferentes continentes.
ANAMNESE
A anamnese • o passo inicial da rela‚…o m•dico/paciente. Em especial, durante a avalia‚…o ginecolŠgica, o
m•dico abordar„ a intimidade do paciente, neste caso, da mulher. Por isso, dever„ existir uma rela‚…o baseada na
confian‚a, solidariedade e respeito mƒtuo.
No geral, n…o existe uma regra especifica dentro da semiologia ginecolŠgica para abordagem inicial do paciente.
A sequ€ncia e a profundidade das perguntas v…o depender da sensibilidade do m•dico e da compreens…o do paciente.
Ž Šbvio que os limites da paciente, quanto †s suas cren‚as e aos costumes dever…o ser respeitados, salvo nas ocasi•es
que existe uma emerg€ncia m•dica.
ID E N T IF IC A Ç Ã O
A identifica‚…o • o primeiro passo da anamnese. Por se tratar do primeiro contato entre o m•dico e a paciente, a
identifica‚…o deve ser abordada com cautela e delicadeza. Devemos abordar os seguintes aspectos relacionados †
paciente:
N o m e , Id a d e , E s t a d o c iv il, E s c o la r id a d e , R a ç a , P r o f is s ã o , N a t u r a lid a d e , P r o c e d ê n c ia .
Quando questionado sobre o seu nome, o paciente poder„, j„ neste instante, criar um desafeto com o papel do
m•dico. Por essa raz…o, o profissional sempre dever„ ser transparente, n…o debochando ou ridicularizando o fato do
paciente apresentar um nome at‡pico, por exemplo.
Devemos atentar ao fato que, algumas pessoas, apresentam como estado civil a “uni…o est„vel”, que • tradu‚…o
de uma uni…o de determinado casal por mais que 5 anos e que tamb•m tem relev•ncia cl‡nica.
Q U E IX A
P R IN C IP A L
A investiga‚…o dever„ ser voltada em prol da queixa principal do paciente. Na pr„tica atual, existem v„rios
protocolos de investiga‚•es patolŠgicas. Podemos utiliz„-lo, por•m, com o sentido de complementar a investiga‚…o da
queixa principal do paciente.
Em resumo, as principais queixas ginecolŠgicas s…o:
Corrimento vaginal
Dor p•lvica (doen‚a inflamatŠria p•lvica – DIP)
Sangramento uterino anormal
1
2. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
H IS T Ó R IA D A D O E N Ç A A T U A L
A história da doença atual (HDA) é uma das importantes ferramentas a ser utilizada para o diagnóstico clinico
das doenças ginecológicas. Neste instante, a paciente refere o período de acometimento da queixa principal, sua
possível associação com outros sintomas. Além disto, a menção de influência nas atividades habituais, fatores de
melhora também são descritos. Podemos exemplificar esta etapa da seguinte maneira:
“Paciente relata corrimento vaginal branco, de inicio ap•s atividade sexual, h‚ pelo menos 3 meses. Afirma que
tal achado est‚ associado a prurido intenso”.
R E V IS Ã O D O S S IS T E M A S
Neste momento, devemos levantar dados referentes aos principais sistemas orgânicos da paciente, tais como:
Queixas Gerais
Presença de corrimento, dor pélvica, sangramento anormal.
Data da última menstruação (DUM), Ciclos Menstruais, Dismenorréia, Sintomas de TPM, uso de MAC
Queixas Mamárias, Queixas Urinárias
Dispareunia, Libido, Orgasmo
Hábito Intestinal
Dentro do contexto ginecológico, existem três principais sintomas mais corriqueiros na prática clinica diária:
corrimento vaginal, dor pélvica, sangramento anormal. Os principais sinais e sintomas das afecções dos órgãos genitais
femininos são as hemorragias, os dist„rbios menstruais, a dor, o aparecimento de tumora…†o, corrimento, prurido e
dist„rbios sexuais.
H e m o r r a g ia s .
Qualquer sangramento sem as características da menstruação normal é chamado hemorragia. Classificam-se as
hemorragias em u t e r i n a o r g â n i c a e u t e r i n a f u n c i o n a l / d i s f u n c i o n a l .
A h e m o r r a g i a u t e r i n a o r g â n i c a é considerada sintoma de um grande grupo de enfermidades, incluindo,
inflamações, neoplasias benignas e malignas, afecções não-ginecológicas (hepatopatias), coagulopatias, além de
outras. Para diferenciar se a hemorragia é uterina orgânica secundária a alguma enfermidade descrita anteriormente ou
se é um sangramento cíclico, devemos avaliar o ritmo e a periodicidade. A hemorragia uterina orgânica não tem um ciclo
de sangramento pré-definido, inexistindo, portanto, qualquer ritmo ou período, definindo-a como uma m e t r o r r a g i a .
A h e m o r r a g i a u t e r i n a f u n c i o n a l o u d i s f u n c i o n a l é uma hemorragia que não se acompanha de neoplasia,
doença inflamatória ou de gravidez. Geralmente, é causada por disfunção ovariana ou ausência de ovulação,
acompanhando-se de irregularidades do ciclo menstrual.
2
O B S : O s a n g r a m e n t o i n t e r m e n s t r u a l é uma forma de perda sanguínea entre os ciclos menstruais, que pode ocorrer
por uso inadequado ou incorreto de anticoncepcional oral ou fenômeno de ovulação.
D is tú r b io s M e n s tr u a is .
M e n s t r u a ç ã o é o sangramento cíclico que ocorre a cada 21-35 dias, durando de 2-8 dias, com uma perda
sanguínea de 50-200 mL. O ciclo menstrual normal é o que foi previamente descrito; por vezes, o ciclo menstrual poderá
apresentar anormalidades quanto ao intervalo entre os fluxos, à duração e à sua intensidade. Assim, temos:
P o l i m e n o r r é i a : É o termo que designa um ciclo menstrual com intervalos menores que 21 dias.
O l i g o m e n o r r é i a : Quando a menstruação ocorre com intervalos maiores que 35 dias.
A m e n o r r é i a : É a falta de menstruação por um período de tempo maior do que três ciclos prévios.
H i p e r m e n o r r é i a : Quando a menstruação dura mais de 8 dias.
H i p o m e n o r r é i a : Quando a menstruação dura menos de 2 dias.
M e n o r r a g i a : Quando há excessiva perda de sangue durante o fluxo menstrual.
M e t r o r r a g i a : Quando a perda de sangue não obedece ao ritmo do ciclo menstrual.
D i s m e n o r r é i a : É um conjunto de sintomas que podem acompanhar a menstruação. Etimologicamente,
dismenorréia significa menstruação difícil. A l g o m e n o r r é i a é o termo que designa a paciente que apresenta dor
na região hipogástrica, tipo cólica, durante a menstruação. Quando a algomenorréia estiver acompanhada de
lombalgia com irradiação para o baixo ventre e para as pernas, náuseas e cefaléia constituirão a dismenorréia.
T e n s ã o p ré -m e n s tru a l.
Tensão pré-menstrual é a denominação que se dá a um conjunto de sintomas que surgem na segunda metade
do ciclo menstrual e desaparecem com a ocorrência da menstruação. Os principais sintomas são: cefaléia, mastalgia,
peso no baixo ventre e nas pernas, irritação, nervosismo.
Sob o ponto de vista fisiopatológico, a tensão menstrual é provocada, basicamente, pela retenção de sódio e
água durante o período pré-menstrual e menstrual.
2
3. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
A N T E C E D E N T E S P E S S O A IS F IS IO L Ó G IC O S
A descri‚…o, por parte do paciente, sobre os seus antecedentes pessoais fisiolŠgicos deve constar histŠrico do
ciclo menstrual, atividade reprodutiva, dentre outros.
A partir dos dados relacionados ao ciclo menstrual (idade da menarca, ritmo e dura‚…o das menstrua‚•es
subseq•entes), formula-se, teoricamente, o “tipo menstrual”. Porto (2005) descreve que o “tipo menstrual” dever„ constar
tr€s nƒmeros, separados entre si; o primeiro corresponder„ † idade da menarca; o segundo referir„ a dura‚…o do fluxo
menstrual; o terceiro, o intervalo entre as menstrua‚•es. Desta maneira, a descri‚…o 1 2 / 0 3 / 2 8 poder„ ser traduzida da
seguinte maneira: a primeira menarca ocorreu por volta dos 12 anos de idade, o fluxo menstrual dura 3 dias e o intervalo
entre as menstrua‚•es • de 28 dias.
Da atividade reprodutiva, importa conhecer o numero de gesta‚•es, anotando o nƒmero de partos e
abortamentos, se houve ou n…o complica‚•es.
Em resumo, devemos pesquisar sobre os seguintes pontos neste momento da anamnese:
Classifica‚…o Sang•‡nea, Passado Vacinal
Hipertens…o arterial sist€mica (HAS), Diabetes Mellitus (DM), Tuberculose, Dislipidemias, Neoplasias
Uso de medica‚…o
Alergias, Depress…o
Passado Cirƒrgico, Acidentes, Fraturas
Hemotransfus…o, Etilismo, Tabagismo, Uso de Drogas
H„bitos de Vida
A N T E C E D E N T E S F A M IL IA R E S , S O C IA IS E E P ID E M IO L Ó G IC O S
O primeiro passo para a investiga‚…o da histŠria familiar • o questionamento sobre a saƒde dos pais “- Seus pais
s†o vivos? Apresentam alguma doen…a cr‡nica?”.
As principais patologias a serem investigadas na histŠria familiar s…o:
Hipertens…o arterial sist€mica (HAS), Diabetes melito (DM), Cardiopatias, Dislipidemias
C•ncer de Mama (e a idade de acometimento), Neoplasias em geral
Osteoporose, Doen‚as EndŠcrinas, Doen‚as Gen•ticas
Tamb•m • prudente questionar sobre antecedentes sociais e ambientais, no que diz respeito, principalmente, †
moradia e dados epidemiolŠgicos relevantes da regi…o.
A N T E C E D E N T E S G IN E C O L Ó G IC O S
Na nossa Sociedade, a primeira menstrua‚…o, al•m do valor simbŠlico, tamb•m apresenta um fator org•nico.
Isto se deve ao fato que, a partir do primeiro ciclo menstrual, a sociedade encara a transforma‚…o de uma crian‚a em
uma jovem f•rtil, que pode engravidar. Antes de descrevermos quais s…o os principais questionamentos dos
antecedentes ginecolŠgicos, devemos entender os seguintes termos:
I n f â n c i a • o per‡odo compreendido desde o nascimento at• a puberdade (por volta dos 10 anos). Durante
esta fase, n…o h„ matura‚…o do eixo hipot„lamo-hipofis„rio-ovariano e, portanto, os horm‘nios da vida
sexual feminina ainda n…o s…o produzidos.
M e n a r c a • o nome t•cnico para a primeira menstrua‚…o. Isto ocorre a partir do instante que o sistema
hipot„lamo-hipofis„rio-ovariano • amadurecido, com consequente libera‚…o do horm‘nio estradiol (oriundo
do estrog€nio, assim como o estriol e a estrona). A idade mais comum do amadurecimento deste eixo • em
torno de 11-12 anos de idade. Al•m da indu‚…o da menarca, o estradiol • o horm‘nio respons„vel pelas
altera‚•es corporais horm‘nio-dependentes, tais como o aparecimento de pelos pubianos, desenvolvimento
das mamas, dentre outros. Na inf•ncia (antes dos 11 anos de idade), o estriol est„ presente na circula‚…o,
por•m, • um horm‘nio pouco potente para provocar as altera‚•es hormonais que ocorrem pelo estradiol.
M e n a c m e • o per‡odo f•rtil da mulher, vai desde o inicio da menarca at• a menopausa. A Organiza‚…o
Mundial de Saƒde (OMS) contempla o per‡odo de 10-49 anos de idade como o menacme. Dentro da
menacme, existe o per‡odo que corresponde † adolesc€ncia (10 – 19 ou 21 anos).
C l i m a t é r i o • o per‡odo de transi‚…o entre o tempo reprodutivo e o n…o-reprodutivo, que vai desde 35-65
anos. Desta maneira, a menopausa est„ contida no climat•rio.
M e n o p a u s a • o termo que designa a ultima menstrua‚…o da mulher e os sinais que caracterizam o
climat•rio (sensa‚…o de calor, irritabilidade, ressecamento de vagina, etc.). Fisiologicamente, ocorre como
conseq•€ncia da aus€ncia da produ‚…o do estradiol pelos ov„rios.
S e n i l i d a d e ( s i n e c t u d e ) compreende o per‡odo da vida da mulher apŠs os 65 anos de idade.
A m e n o r r é i a traduz a aus€ncia da menstrua‚…o, podendo ser ocasionada por causas fisiolŠgicas e n…o-
fisiolŠgicas. Dentre as causas fisiolŠgicas da amenorr•ia, destacam-se a gravidez, inf•ncia, menopausa e
lacta‚…o. As causas n…o-fisiolŠgicas incluem: endocrinopatias, cistos ovarianos, uso de anticoncepcionais,
clopromazina, metildopa, etc.
3
4. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
Desta maneira, o protocolo mais atualizado de Semiologia ginecológico, orienta a análise dos seguintes dados
na vigência do exame clinico ginecológico:
Menarca (primeira menstruação, questionando-a qual idade que ocorreu);
Ciclos menstruais iniciais e atuais, avaliando a regularidade;
Início da Atividade Sexual (influencia no rastreamento do colo uterino) e Número de Parceiros,
questionando-a sobre a utilização de preservativos;
Menopausa (idade que ocorreu);
Síndrome Climatérica; Uso de Terapia de reposição hormonal;
História de Corrimento vaginal;
Tratamentos Ginecológicos Efetuados;
Eletrocauterização;
Curetagem;
ITU, DST
Preventivo Anual (Papanicolau), questionando-a a data do último exame.
Pratica Auto-Exame de Mama, Último Exame Clínico das Mamas, Mamografia (acima de 35 anos),
Ultrassonografia Mamária;
A N T E C E D E N T E S O B S T É T R IC O S
Devemos questionar ainda sobre os seguintes aspectos obstétricos:
Gestações, Partos, Abortos, Cesáreas, Fórceps, Filhos Vivos
Abortos Provocados (métodos), Curetagem Obstétrica
Idade na 1° e última gestação, N° de Partos Prematuros (IG), Peso do RN
Complicações na Gestação e no Parto
Amamentação
EXAME F•SICO GERAL
Antes da realização do exame físico específico que abordará os exames das mamas, abdome e genitália,
devemos examinar todo o sistema orgânico, atribuindo-lhe características de extrema importância para o diagnóstico
clínico.
O exame físico geral deverá iniciar pela avaliação do estado geral da paciente (avaliando as impressões gerais).
Daí, a avaliação dos sinais vitais, peso, altura (com calculo do IMC) será complementar para a avaliação clínica. Os
aparelhos cardiovascular e respiratórios deverão ser avaliados em sua plenitude (inspeção, palpação, percussão e
ausculta).
As extremidades também devem ser avaliadas, se fomentado a avaliação de varizes e edema de extremidades.
Outra, por conta da epidemiologia das doenças tireoidianas serem, predominantemente, no sexo feminino, a avaliação
desta estrutura endócrina também não poderá ser suprimida (inspeção estática, dinâmica, palpação).
De um modo geral, devemos contemplar o seguinte roteiro de avaliação:
Sinais Vitais
Peso, Altura, IMC
Impressões Gerais
ACV e AR
Varizes
Edema
Tireóide
EXAME F•SICO E SPECIAL
O exame físico especial abrange as principais estruturas que devem ser avaliadas durante uma consulta
ginecológica, tais como:
Mamas
Abdome
Genitália Externa e Genitália Interna
4
5. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
E X A M E D A S M A M A S
Avaliam-se as mamas por meio da inspeção (estática e dinâmica), palpação, e expressão papilar. Além destes, a
análise dos linfonodos por meio da palpação também poderá evidenciar alterações importantes em alguns casos de
infecções e neoplasias.
In s p e ç ã o E s tá tic a .
Inicia-se a inspeção estática pela avaliação das mamas quanto à quantidade (duas mamas), simetria, tamanho
(pequenas, médias e grandes), abaulamentos ou retrações, avaliação das aréolas e mamilos. Todas estas
características devem ser avaliadas enquanto a paciente permanece sentada.
Além de nódulos e massas, deve-se avaliar a presença de sinais inflamatórios, alterações na vascularização e
edema da pele da mama (peau d’orange ou pele em casca de laranja).
In s p e ç ã o D in â m ic a .
De maneira distinta à inspeção estática, a inspeção dinâmica corresponde à avaliação das mamas por meio de
manobras executadas pela própria paciente. Tais manobras determinam a contração dos músculos peitorais, permitindo
uma melhor avaliação de possíveis retrações ou nódulos.
O exame dinâmico das mamas deve ser feito por meio das seguintes manobras: (1) Primeiramente, devemos
requisitar a elevação dos membros superiores, além da horizontal, entrelaçando as mãos por trás da nuca; (2) Forçar os
punhos um contra o outro; (3) Logo após, a paciente deverá apoiar as duas mãos na cintura e exercer força contra esta
região, projetando os cotovelos para frente e para trás.
Outra manobra que pode ser feita a solicitar que a paciente abra bem os braços e estenda o corpo para frente,
facilitando a visualização das áreas laterais das mamas.
A figura abaixo mostra o exame físico das mamas em quatro etapas: inspeção estática (A ); inspeção dinâmica
com braços erguidos (B ), na cintura, realizando contratura (C ), curvada (D ).
P a lp a ç ã o .
Devemos, inicialmente, dividir a mama em quatro quadrantes. Utilizando a região palmar superior da mão,
devemos palpar a mama em seus quatro quadrantes (inferior interno e externo, superior interno e interno) e a região
aureolar, comprimindo o tecido contra o gradeado costal. Outra manobra que poderá suscitar a palpação da mama é a
utilização dos dedos como fonte de pesquisa do tecido mamário, também se seguindo pelos quatro quadrantes
(manobra de blood good).
E x p r e s s ã o p a p ila r.
Por meio da expressão papilar, tentarmos perceber a presença de descarga de algum material (liquido) pelo
mamilo. Geralmente, a paciente já chega ao consultório relatando tal achado.
L in fo n o d o s .
Os linfonodos que drenam a mama estão localizados, em sua maioria, na região axilar. Desta maneira, a
avaliação da região axilar sempre deverá ser realizada. O examinador deve buscar a percepção de linfonodos palpáveis,
sua mobilidade, consistência (fibroelástica, endurecido)
A manobra para a avaliação dos linfonodos é a seguinte: o braço direito do examinador é apoiado no ombro do
paciente e vice-versa e, com a mão esquerda, o examinador examina o cavo axilar. A mesma manobra deve ser repetida
com os membros opostos.
A V A L IA Ç Ã O D O A B D O M E
A avaliação do abdome consiste na realização da semiotécnica tradicional, que consiste nos seguintes passos:
Inspeção
Palpação
Percussão
Ausculta
5
6. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
E X A M E D A G E N IT Á L IA
G e n itá lia e x te r n a .
O exame da genit„lia externa dever„ iniciar pela an„lise da pilifica‚…o. Ou seja, devemos observar a quantidade
e a distribui‚…o dos p€los pubianos. No Brasil, algumas pessoas t€m uma id•ia err‘nea sobre a necessidade da
raspagem dos p€los pubianos, dias antes de uma consulta com o ginecologista. No entender delas, a tricotomia total dos
p€los pubianos ser„ considerado pelo profissional de saƒde como um m•todo higi€nico. O mais correto • que a paciente
seja atendida pelo ginecologista com a quantidade de p€los acumulados em uma semana. Do contr„rio, o exame da
pilifica‚…o ser„ prejudicado. Para a paciente, orienta-se que sejam, no m„ximo, aparados com tesoura.
A an„lise de secre‚•es (quantidade, odor), les•es (condilomas) e carƒnculos himenais tamb•m deve ser
procedida. Em condi‚•es fisiolŠgicas, a vagina libera uma quantidade de fluido di„rio, respons„vel por manter sua
lubrifica‚…o.
As gl•ndulas de Bartholin, presentes abaixo do intrŠito vaginal, somente ser…o palp„veis nas ocasi•es de
obstru‚…o de drenagem ou quando infectadas por G o n o c o c c o s . Ž uma condi‚…o dolorosa (alguns ginecologistas
costumam afirmar: se a paciente chega ao seu consultŠrio com incapacidade de fechar as pernas devido † dor, ou ela
est„ em trabalho de parto ou ela est„ com infec‚…o destas gl•ndulas). Quando palp„veis e infectadas, podemos abri-las
para realiza‚…o da drenagem (mais antibioticoterapia) ou lan‚ar m…o de uma t•cnica conhecida como marsupializa‚…o
da gl•ndula de Bartholin (indicada, principalmente, nos casos de recidiva).
Na regi…o do vest‡bulo da vagina e no prŠprio intrŠito vaginal, devem-se avaliar as distopias. E, quando existirem
5
„reas suspeitas, proceder do Teste de Collins (ver O B S ), vulvoscopia, biŠpsia.
3
O B S : R o t u r a d e p e r í n e o . A abertura da rima vulvar tamb•m • um aspecto que deve ser avaliado durante a inspe‚…o
da genit„lia externa. A rima vulvar • mantida fechada †s custas do feixe pubococc‡geo do mƒsculo elevador do •nus. A
aproxima‚…o deste feixe muscular • importante, pois, dificulta o contato de germes com partes mais internas da vagina e
4
previne o prolapso uterino (ver O B S ). em situa‚•es de aumento da press…o abdominal (Valsalva). Al•m disto, durante o
ato sexual, mais precisamente, durante a penetra‚…o do p€nis, a musculatura elevadora do •nus “massageia” o p€nis,
sendo um dos respons„veis pelo prazer masculino. Em situa‚•es especificas, podem ocorrer as roturas perineais.
Classifica-se a rotura perineal em:
1 º g r a u : Quando acomete apenas a mucosa e a pele.
2 º g r a u : Compromete a mucosa, pele e, ainda, as fibras do feixe pubococc‡geo do mƒsculo elevador do
•nus. No exame f‡sico, podemos notar a fenda vulvar entreaberta.
3 º g r a u : Quando a rotura do per‡neo for completa, geralmente alcan‚ando o •nus. Ocorrem nas quedas †
cavaleiro, estupros (utiliza‚…o de objetos) e impactos (mais raramente).
4
O B S : O prolapso uterino • uma situa‚…o em que o ƒtero, devido a fatores de fragilidade em seus meios de fixa‚…o ou
contra-posi‚…o (como a musculatura vaginal) est…o defeituosos. Ž uma situa‚…o que acomete, principalmente,
mult‡paras, pŠs-menopausa, histŠrico de filhos macross‘micos e histŠrico de roturas perineais n…o corrigidas.
5
O B S : T e s t e d e C o l l i n s . Com uma subst•ncia conhecida (como o azul de toluidina) o examinador dever„ espalhar toda
a solu‚…o na regi…o da vulva, no sentido de identificar „reas de colora‚…o diferente. Ž um teste inespec‡fico, com a
fun‚…o, quase que exclusiva, de melhor identificar a „rea para uma futura biŠpsia. A investiga‚…o mais aprofundada, por
meio da citologia e/ou biŠpsia, • quem determinar„ o agente causal da altera‚…o.
G e n itá lia in te r n a .
O exame da genit„lia interna envolve, basicamente, dois tipos de avalia‚•es: exame especular (1) e toque
vaginal combinado (2). Al•m destes, os exames complementares dever…o compor o m•todo de avalia‚…o da genit„lia
interna, tais como: exame † fresco, bacterioscopia, cultura da secre‚…o, colpocitologia oncŠtica, acido ac•tico, teste de
Schiller.
E x a m e e s p e c u l a r : A avalia‚…o da genit„lia interna requer um instrumento de grande import•ncia na
Ginecologia, que • o e s p é c u l o d e C o l l i n s (nƒmero 2, principalmente). O exame especular avalia a vagina e o colo
uterino. A respeito da v a g i n a , o exame especular fornecer„ a
avalia‚…o do pregueamento, trofismo, colora‚…o, presen‚a de
secre‚•es patolŠgicas e les•es. No que diz respeito ao exame
das secre‚•es, a avalia‚…o especular da mesma somente
poder„ sugerir alguma patologia de base. Ora, o diagnŠstico
sempre ser„ microbiolŠgico, por meio de cultura (exame †
fresco). Da‡ que, todas as situa‚•es em que a secre‚…o seja
abundante, amarelada e odor‡fera, devemos proceder com a
cultura de microorganismos. No c o l o u t e r i n o , visualiza-se o
aspecto, forma do orif‡cio, posi‚…o, les•es. Por meio do exame
especular, • poss‡vel realizar o papanicolau al•m de coleta de
materiais diversos (c•lulas, secre‚•es, etc.).
6
7. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
O B S 6 : O exame especular somente dever„ ser utilizado em mulheres n…o-virgens, muito embora existam esp•culos para virgens
(esp•culo nƒmero 0), e que devem ser utilizados apenas em situa‚•es excepcionais. Contudo, mesmo com todo o cuidado e per‡cia, o
risco de rompimento do h‡men • iminente. Portanto, a indica‚…o para a realiza‚…o do exame especular em virgens • a presen‚a de
sangramentos inexplicados e que n…o foram identific„veis na ultrassonografia, sendo a principal hipŠtese para o caso a presen‚a de
pŠlipos. Contudo, o melhor exame para avaliar esta situa‚…o se faz por meio da v‡deo-histeroscopia.
O B S 7 : Vale ressaltar que, em posi‚…o ortost„tica, o ƒtero permanece em posi‚…o conhecida como a n t e v e r s o f l e x ã o , de modo que o
corpo uterino se projete para frente e o colo para tr„s. Tais detalhes s…o importantes na escolha do esp•culo e na instala‚…o do
aparelho. H„, contudo, uma mobilidade importante, que permite uma expans…o adequada da bexiga (localizada anteriormente ao
ƒtero).
T o q u e v a g i n a l c o m b i n a d o : exame exclusivo para mulheres que j„ tiveram rela‚…o sexual. O toque vaginal
bidigital dever„ ser procedido no intuito de avaliar estruturas do Šrg…o genital feminino: vagina, ƒtero, estrutura
externa, anexos (estes sŠ ser…o palpados quando est…o
patologicamente aumentados, apresentando toque doloroso),
dentre outros. O primeiro passo • a avalia‚…o do t‘nus do M .
e l e v a d o r d o â n u s , mais precisamente, do feixe pubococc‡geo. A
respeito da v a g i n a , a avalia‚…o da amplitude, consist€ncia,
temperatura, comprimento e superf‡cie dever…o ser procedidos. No
c o l o u t e r i n o , avaliar a posi‚…o, comprimento, dire‚…o, volume,
forma, regularidade de superf‡cie. Em mulheres n…o-gr„vidas, a
consist€ncia do colo uterino pode ser comparada † cartilagem da
ponta do nariz. O colo uterino na mulher gr„vida tem uma
consist€ncia mais amolecida, semelhante aos l„bios. A explica‚…o
para a dilata‚…o do colo uterino • a presen‚a de n‡veis mais altos
de progesterona.
O B S 8 : P r o l a p s o d e c ú p u l a v a g i n a l . Ocorre, comumente, em mulheres submetidas † histerectomia total e que perdem a fixa‚…o do
fundo da vagina por car€ncia dos ligamentos que se fixam no istmo uterino. A corre‚…o • feita por meio da colpopromontofixa‚…o.
EXAMES CITOL‚GICOS E MICROBIOL‚GICOS NA GINECOLOGIA
C IT O L O G IA O N C Ó T IC A
O exame P a p a n i c o l a u (colpocitologia oncŠtica ou citologia cervicovaginal) • utilizado para rastreamento do
c•ncer de colo uterino. As mulheres consideradas de “risco” para o c•ncer de colo uterino s…o as que realizaram
atividade sexual desprotegidas (qualquer uma delas) e, por esta raz…o, deve ser realizado logo a partir da primeira
rela‚…o sexual. Nas mulheres virgens, que apresentam integridade de h‡men, o exame Papanicolau • procedido com o
uso de swab ou esp„tula (com intuito de preservar a integridade do h‡men).
O material a ser colhido • dito s a t i s f a t ó r i o caso contenha c•lulas da j u n ç ã o e s c a m o - c o l u n a r (JEC), regi…o de
transi‚…o entre o colo uterino e o ƒtero, propriamente dito. Do contr„rio, o exame dever„ ser repetido. Ž na JEC que 99%
dos c•nceres de colo surgem. Portanto, o papanicolau • um exame para citologia oncŠtica ginecolŠgica, que devem ser
realizado em mulheres do grupo de risco, no intuito de avaliar as seguintes caracter‡sticas:
Presen‚a de a t i p i a s c e l u l a r e s para o rastreamento do c•ncer de colo;
T r o f i s m o d o m a t e r i a l , para avaliar a presen‚a de c•lulas basais, parabasais e superficiais. Por meio destas
caracter‡sticas, podemos estipular o í n d i c e d e F r o s t no que diz respeito ao est‡mulo estrog€nico do material:
mulheres no menacme, com funcionamento pleno do ov„rio (o qual secreta estradiol), apresentar„ c•lulas
superficiais (o que significa dizer que o material est„ eutrŠfico); mulheres na menopausa, ao contr„rio,
apresentar…o atrofia do material, com a m‡nima quantidade de c•ulas superficiais, apresentando apenas c•lulas
basais.
Em segundo plano, avalia as c a r a c t e r í s t i c a s d a m i c r o f l o r a v a g i n a l (presen‚a de candid‡ase, tricomon‡ase e/ou
gardnerella na amostra).
Quando a mulher entra na menopausa, a JEC passa a se localizar mais profundamente. Por isto, se faz
necess„rio a utiliza‚…o de uma “escova” apropriada para colher c•lulas da JEC. Ž v„lido ressaltar, tamb•m, que
pacientes que apresentem infec‚…o ou processo fƒngico vigente no colo uterino n…o devem ser submetidas ao
Papanicolau. Em resumo, as situa‚•es que contra-indicam a realiza‚…o do Papanicolau s…o:
Infec‚…o bacteriana ou fƒngica vigente;
Atrofia do tecido;
Menos de 72 horas de abstin€ncia sexual;
Uso de cremes, lubrificantes, etc;
Menstrua‚…o.
7
8. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
O Minist•rio da Saƒde preconiza que, depois de 2 exames seguidos normais, o Papanicolau pode ser repetido
de 3 em 3 anos.
E X A M E A F R E S C O
O e x a m e a f r e s c o • utilizado para avaliar a microflora vaginal, especialmente na ocasi…o de corrimentos na
9
suspeita de t r i c o m o n í a s e , c a n d i d í a s e e g a r d n e r e l l a (ver O B S ). N…o serve, por•m, para rastreamento de c•ncer de
colo uterino. Por•m, o Papanicolau, quando realizado seguindo protocolo adequado, tamb•m poder„ demonstrar
altera‚•es da microflora.
O t e s t e d e W h i f f • utilizado para avaliar a presen‚a de infec‚…o (vaginoses) bacteriana. Ž procedido pela adi‚…o
de KOH a 10% na vagina seguida da sensa‚…o de odor de “peixe podre”. Isso ocorre pois, nos quadros infecciosos,
ocorrer„ libera‚…o de aminas (putrescina e cadaverina), que s…o indicativos de infec‚…o por anaerŠbios. A imagem ao
lado represente os tipos de microorganismos que s…o identific„veis pelo exame a fresco.
A flora normal da vagina cont•m v„rios microorganismos, tais como candida, trichomonas, gardnerella. O
tratamento somente deve ser preconizado quando existirem sintomas exuberantes associado ao diagnŠstico
microbiolŠgico.
9
O B S : A tricomon‡ase, a candid‡ase a vaginose por gardnerella s…o consideradas vulvovaginites espec‡ficas (as
inespec‡ficas s…o aquelas que promovem todo um quadro sintomatolŠgico, mas que n…o t€m agente etiolŠgico
espec‡fico, e devem ser tratadas como se trat„ssemos todas as vulvovaginites espec‡ficas). Ž importante reconhecer
clinicamente cada uma dessas vulvovaginites e suas particularidades, tais como:
C a d i d í a s e : a candida • um fungo natural da flora residente vaginal, mas que, na ocasi…o de um
desequil‡brio imunolŠgico, pode desenvolver a doen‚a. Esta • caracterizada pela presen‚a de um corrimento
branco homog€neo, com a presen‚a de placas (semelhante a leite qualhado), sem odor f•tido. Seu
tratamento mais efetivo se faz por medica‚…o vaginal.
G a r d n e r e l l a : consiste em uma vulvovaginose, com pouca ou nenhuma rea‚…o inflamatŠria (sem prurido,
sem dor e sem c•lulas inflamatŠrias). Caracteriza-se por corrimento branco-acinzentado, com odor f•tido
t‡pico (peixe podre), escuro e homog€neo. Seu tratamento mais efetivo se faz por medica‚…o vaginal.
T r i c o m o n í a s e : doen‚a sexualmente transmiss‡vel caracterizada por corrimento amarelo-esverdiado, pouco
homog€neo (bolhoso) e cremoso, de odor f•tido (aspecto azedo). A rea‚…o inflamatŠria est„ presente, o que
causa prurido intenso. O tratamento da tricomonas e da gardnerela • praticamente o mesmo (Metronidazol);
contudo, a tricomon‡ase responde melhor a tratamento via oral. Ž importante tratar tamb•m o parceiro.
B A C T E R IO S C O P IA (C O L O R A Ç Ã O G R A M E C U L T U R A )
Enquanto que o exame a fresco serve para avaliar a presen‚a de afec‚•es vaginais como tricomon‡ase,
candid‡ase e gardnerella, a cultura bacteriolŠgica e a colora‚…o de Gram servem para o diagnŠstico em casos de
suspeita de g o n o r r é i a (presen‚a de secre‚…o amarelada e inespec‡fica, mas com histŠrico de rela‚…o sexual pr•via
desprotegida) e c l a m í d i a .
A cultura vaginal e cervical deve ser feitas sob as seguintes indica‚•es:
Exame cl‡nico/ a fresco / Bacterioscopia n…o-elucidativos
Pacientes imunodeprimidas
Gestantes
Cervicite purulenta
Vulvovaginites recorrentes
O U T R O S T E S T E S
O T e s t e d e á c i d o a c é t i c o • realizado da seguinte maneira: pelo exame especular, localiza o colo do ƒtero e a
vagina. ApŠs a localiza‚…o, deve-se proceder da limpeza com o „cido ac•tico a 2%, no intuito de pesquisar á r e a s
a c e t o b r a n c a s („reas que v…o reagir com o „cido ac•tico e, com isto, mostram-se esbranqui‚adas). A presen‚a dos
pontilhados com colora‚…o branca no teste do „cido ac•tico sugere infec‚…o pelo papilomav‡rus (HPV).
No t e s t e d e S c h i l l e r , o iodo presente no lugol reage com o glicog€nio das c•lulas sadias do colo uterino. O
padr…o normal, fisiolŠgico, • a colora‚…o de todo o colo uterino, o qual passa a apresentar uma colora‚…o marrom-
escura, quase preta (Schiller negativo = iodo positivo). Isso significa dizer que a „rea corada apresenta glicog€nio e,
portanto, sadia. Pelo contr„rio, a aus€ncia do glicog€nio ocorre como consequ€ncia de altera‚•es celulares (atipias) ou
at• mesmo quadros infecciosos locais (candid‡ase). Ž um teste indireto e inespec‡fico para o rastreamento de infec‚…o
8
9. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
por HPV. É dito inespecífico, pois, existem outras causas que podem determinar áreas esbranquiçadas (não-reagentes)
ao teste, tais como: infecção e ressecamento (mais comum em idades avançadas). Pode sugerir câncer (embora não
seja patognomônico)
MAMOGRAFIA
A mamografia, seguindo recomendações da Sociedade Brasileira de Mastologia, deverá ser realizada, pela
primeira vez, aos 35-40 anos (mamografia de base). Abaixo desta idade, as mamas apresentam uma densidade muito
aumentada, o que contra-indica a realização deste exame. O mais indicado para este grupo seria a ultrassonografia de
mama.
A partir dos 40 anos, somente é necessário a sua realização
a cada 1 a 2 anos e, após os 50 anos, deve ser realizada
anualmente. A mamografia é um exame que permite o diagnóstico
precoce dos tumores malignos e, futuramente, permite a adoção de
terapias menos agressivas, podendo até mesmo evitar a
mastectomia.
A principal vantagem da mamografia é a visualização
panorâmica do possível nódulo, porém, sem determinar quanto a sua
constituição (se é cística, líquida ou sólida).
A ultrassonografia é o exame mais indicado para que se
avalie a constituição do nódulo que foi identificado pela mamografia.
A partir da identificação, o nódulo poderá ser abordado pela PAAF
(punção aspirativa por agulha fina), caso seja líquido (cístico) ou pela
c o r e b i o p s y (caso o nódulo apresente constituinte sólido). É
importante lembrar que a citologia é avaliada pela PAAF e filetes
histopatológicos pela c o r e b i o p s y .
ULTRASSONOGRAFIA
A ultrassonografia (US) é um exame complementar muito utilizado na Ginecologia. Na ginecologia, os principais
métodos de US são: pélvica e transvaginal. A US do útero fornece detalhes importantes para sua avaliação:
V o l u m e u t e r i n o = (diâmetro colo-fundo uterino x diâmetro ântero-posterior x diâmetro transverso) x 0,45 ou 0,50
3
Volume uterino normal: 25-90 cm
3
Ovário: 3 a 9 cm
3
Nas multíparas, considerar o valor normal até 120 cm
O exame deverá discriminar a causa do aumento uterino; caso sejam miomas, o radiologista deverá discriminar
que o aumento é à custa do mioma.
A ultrassonografia transvaginal fornece mais detalhes referentes à parede do útero, do endométrio, etc. Permite
avaliar, ainda, o batimento fetal com 5 semanas de vida embrionária (enquanto que a pélvica somente consegue este
feito com mais de 7 semanas). Contudo, é um exame contra-indicado para mulheres virgens. É um exame indicado
principalmente para estudo de órgãos pélvicos de mulheres que já tiveram relação sexual, sendo o método de escolha
para avaliação da gravidez durante o primeiro trimestre (é ideal para avaliação da translucência nucal na gestação de 12
a 14 semanas).
Portanto, para o estudo do útero e ovários em mulheres virgens, devemos optar pela US pélvica (antigamente,
antes do advento do US, a avaliação de dor pélvica em mulheres virgens se fazia por meio do toque retal). A US pélvica
deve ser realizada com a bexiga cheia, a qual funciona como uma janela acústica que delimita o fundo uterino,
garantindo a medida do diâmetro ântero-posterior do útero (do fundo ao colo uterino), primeira medida para o cálculo do
volume uterino.
A VALIAƒ„O C L•NICA E L ABORATORIAL DURANTE A G ESTAƒ„O
O diagnóstico clínico da gravidez envolve a descrição de uma história clínica completa (anamnese), associada
ao exame físico de vários aparelhos e sistemas, interdependentes. O roteiro para elaboração do diagnóstico clínico de
gravidez deve conter dos seguintes achados:
1 . Anamnese
2 . Inspeção
3 . Palpação
4 . Toque Vaginal
5 . Ausculta
9
10. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
A N A M N E S E
A anamnese é o ponto inicial de todo o diagnóstico clínico da gravidez. É neste instante que se estabelece uma
boa relação médico-paciente, com aconselhamento psicológico (quando for necessário, principalmente, em gestantes
adolescentes), dentre outros. A anamnese minuciosa deve conter dados acerca de:
Atraso menstrual
Interrogatório sistemático
Manifestações Neurovegetativas
Exame do sistema urinário: Poliaciúria
Abdome: Cólicas na região hipogástrica
Exame das mamas: Mastalgia bilateral e sensação de aumentos das mamas
Movimentação fetal
O a t r a s o m e n s t r u a l é considerado o primeiro e mais importante sintoma clínico de gravidez da mulher
eumenorréica e com vida sexual ativa. O diagnóstico da gravidez é dado a partir dos sinais de presunção, dentre os
quais, a amenorréia (ausência de sangramento menstrual) é a mais exuberante. Dados estatísticos comprovam que
0,7% dos casos, as perdas sanguíneas são contínuas até o 3º mês de gestação. Isto se deve a implantação do ovo à
decídua. A amenorréia é fisiológica em três outras situações, além da própria gestação: período pré-puberal (durante a
infância), menopausa, durante o período de lactação (aleitamento). Outras condições, podem ainda induzir a amenorréia
(quadro 1). A amenorréia é fisiológica durante a e t a p a p r é - p u b e r a l , pelo fato do não-amadurecimento do eixo
hipotálamo-hipófise-ovariano.
A m e n o r r é i a é a ausência do fluxo menstrual mensal, por no mínimo, 3 meses. Existe uma crença idealizada
pela população que a amenorréia é sinal de gravidez. O que ocorre é bem diferente, algumas patologias ginecológicas
podem causar amenorréia, a exemplificar: Síndrome dos ovários policísticos, hímen imperfurado, dentre outros.
D ia g n ó s tic o d ife r e n c ia l d e A M E N O R R É IA
C o n d iç õ e s p a to ló g ic a s Endocrinopatias/anemias graves/cisto ovário
U s o d e m e d ic a ç õ e s Anticoncepcional / clorpromazina /fenotiazina/
reserpina / metildopa / antiblásticos
Durante o período gestacional, alguns sinais e sintomas são precipitados. As m a n i f e s t a ç õ e s n e u r o v e g e t a t i v a s
mais comuns são: náuseas, vômitos, sialorréia, vertigens. No s i s t e m a u r i n á r i o , a poliaciúria ocorre como compressão
da bexiga pelo corpo uterino. No e x a m e d o a b d o m e , a paciente refere cólicas na região hipogástrica e constipação. No
interrogatório sistemático a r e s p e i t o d a s m a m a s , a paciente refere mastalgia bilateral e sensação de aumento das
mamas (que ocorrem consequente à liberação dos hormônios gestacionais). A m o v i m e n t a ç ã o f e t a l , em multíparas, é
percebida a partir da 16ª - 18ª semana, diferentemente, as primigestas somente percebem esta sensação a partir da 18ª
- 20ª semana.
IN S P E Ç Ã O
A inspeção compreende a etapa de visualização, por parte do examinador, de algumas alterações evidentes em
alguns sistemas, tais como: mamas, abdome, genitália interna e externa.
Cabeça
Cloasma gravídico
Sinal de Halban
Mamas
Abdome
Genitália interna e externa
Durante a i n s p e ç ã o d a c a b e ç a , o examinador deve analisar a presença do cloasma gravídico e sinal de Halban.
O c l o a s m a g r a v í d i c o , geralmente, é visto a partir da 12ª - 16ª semana. Visualmente, o cloasma é demonstrado como
uma alteração de pigmentação na região das bochechas (infra-
orbitária). A hiperpigmentação da gestante parece ser
conseqüência da hiperfunção do lobo anterior da hipófise, por
intermédio de suas células basófilas que, secretando hormônios
melanotróficos, exageram a pigmentação, com preferências para
as regiões, onde, na vida embrionária se realizou a oclusão da
cavidade abdominal.
Já o s i n a l d e H a l b a n constitui o surgimento de lanugem
próximo à inserção dos cabelos, que ocorre como conseqüência da
intensificação da nutrição dos folículos pilosos, reflexo do
metabolismo próprio da grávida e principalmente, por influências
hormonais.
10
11. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
A i n s p e ç ã o d a s m a m a s g r a v í d i c a s demonstra altera‚•es t‡picas: sinal de Hunter, tub•rculos de Montgomery e
Rede de Haller. A ar•ola primitiva, mais escura do que fora da gesta‚…o, apresenta, ao redor, a ar•ola secund„ria,
menos pigmentada de limites imprecisos (ar•ola grav‡dica). O sinal de Hunter ou ar•ola grav‡dica • a presen‚a de uma
pigmenta‚…o ao redor da ar•ola primitiva. Os tub•rculos de Montgomery correspondem a gl•ndulas seb„ceas
hipertrofiadas. J„ a rede de Haller representa a dilata‚…o da rede venosa superficial mam„ria, como uma resposta
fisiolŠgica ao aumento da concentra‚…o dos horm‘nios grav‡dicos, sendo um pr•-requisito para futura lacta‚…o.
Durante a i n s p e ç ã o a b d o m i n a l , nota-se aumento do volume abdominal, associada a pigmenta‚…o acentuada na
linha alba (plano mediano, entre o processo xifŠide e a s‡nfise pƒbica), sinal semiolŠgico conhecido como L i n h a N i g r a .
Na i n s p e ç ã o d a g e n i t á l i a , o examinador deve buscar a presen‚a do sinal de Jacquemier-Luge e de Kluge,
ambos presentes apŠs a 8’ semana de gesta‚…o. O sinal de Jacquemier-Luge corresponde a colora‚…o arroxeada do
vest‡bulo e parede vaginal anterior, explicada fisiologicamente pelo aumento da vasculariza‚…o e a prŠpria embebi‚…o
grav‡dica. O s i n a l d e K l u g e • a colora‚…o arroxeada do colo uterina durante a inspe‚…o.
P A L P A Ç Ã O
Deve-se avaliar, durante a palpa‚…o, os seguintes itens:
Mamas
Corpo uterino
Toque vaginal
Na p a l p a ç ã o , a mama apresenta-se com volume aumentado e mais sens‡vel ao toque.
Durante esta etapa, o examinador dever„, com os dedos polegar e indicador, comprimir a
regi…o periareolar e avaliar a sa‡da do “colostro”. A partir, ou at• mesmo antes, da 10a semana,
j„ se • poss‡vel que se perceba a presen‚a do colostro.
11
12. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
A palpa€•o do corpo e do fundo uterino • uma etapa de grande import•ncia no
exame f‡sico da gesta‚…o. Ora, o corpo uterino, ao longo do per‡odo gestacional, sofre
uma s•rie de altera‚•es. Com isto, a sua localiza‚…o anat‘mica habitual apresenta-se em
um processo din•mico de migra‚…o:
Primeiros dois meses: intrap•lvico
a a
10 – 12 semana: regi…o hipog„strica
o o
3 – 4 meses: entre a s‡nfise pƒbica e cicatriz umbilical
o
5 mƒs: cicatriz umbilical
O toque vaginal • uma etapa fundamental no processo de diagnŠstico cl‡nico da gravidez. Tr€s sinais mais
importantes devem ser investigados: O s i a n d e r , N o b l e - B u d i n e P u z o s . O primeiro passo na vig€ncia do toque vaginal • a
aplica‚…o da regra estabelecida por Goodel, que descreveu o seguinte:
Colo uterino n•o-grav„dico: apresenta consist€ncia semelhante † cartilagem nasal
Colo uterino grav„dico: consist€ncia semelhante ao l„bio
O s i n a l d e O s i a n d e r • descrito como
sendo a percep‚…o do pulso vaginal, ao toque.
O s i n a l d e N o b l e - B u d i n • a percep‚…o, †
palpa‚…o, do corpo uterino na morfologia
globosa. Anatomicamente, em pacientes n…o-
gr„vidas, o corpo uterino se mostra com
formato piriforme. Durante a gesta‚…o, os
fundos de sacos laterais s…o preenchidos,
desmorfolizando a anatomia piriforme normal
do corpo uterino, principalmente, a partir da
10a – 12a semana. O s i n a l d e P u z o s • o
correspondente semiolŠgico ao recha‚o fetal.
Ou seja, na proced€ncia do toque vaginal, a
falange distal do examinador experimenta a
sensa‚…o de “algo retornando” de uma
cavidade, que • justamente o feto em
desenvolvimento.
AUSCULTA
Os batimentos cardiofetais (BCF) que nos informam, durante a gesta‚…o, se
o concepto est„ vivo ou morto, pouco se podendo inferir de suas condi‚•es de
higidez, a n…o ser atrav•s da monitoriza‚…o dos batimentos. Os BCF, geralmente,
s…o percebidos em torno de 20 semanas de gravidez. A ausculta clinica pode ser
imediata ou direta, aplicando-se o ouvido sobre a parede abdominal da paciente, e
mediata ou indireta, utilizando-se o estetoscŠpio.
O usado em obstetr‡cia • o de Pinard, de alum‡nio ou de madeira, tendo tr€s
partes: auricular, coletora e condutora do som. Est„ hoje em segundo plano,
substitu‡do pela ausculta‚…o mediante o sonar-doppler, poss‡vel a partir de 10-12
semanas de gesta‚…o e que faculta, demais, a audi€ncia e a identifica‚…o do pulso
do cord…o umbilical ou de qualquer outro vaso fetal.
No termo da gravidez ou prŠximo dele, em virtude de estar a „rea card‡aca
mais perto do pŠlo cef„lico, resulta que o foco m„ximo de escuta ter„ loca‚…o
diferente conforme a apresenta‚…o.
Na apresenta€•o cef…lica, o foco se encontra nos quadrantes inferiores do abdome materno, † esquerda ou †
direita, conforme a posi‚…o.
Na apresenta€•o p†lvica, o BCF • melhor auscultado nos quadrantes superiores † esquerda ou † direita.
Na apresenta€•o c‡rmica, est„ na linha m•dia, junto † cicatriz umbilical.
DIAGNˆSTICO LABORATORIAL
O exame laboratorial • feito perante a an„lise da gonadotrofina cori‘nica humana (β-HCG). Esse horm‘nio •
espec‡fico da gravidez, salvo em algumas neoplasias raras que podem produzi-lo. A conduta mais adequada para as
pacientes com amenorr•ia, em idade f•rtil • a dosagem do β-HCG.
12
13. Arlindo Ugulino Netto – GINECOLOGIA – MEDICINA P7 – 2010.2
Na urina, o β-HCG somente • percebido a partir de 12 dias de falha menstrual.
No plasma, o B-HCG pode ser detectado em at• 10 dias apŠs a fecunda‚…o, ou seja, precedendo em quase 4
dias a amenorr•ia (que • o principal sinal de presun‚…o). Deste modo, esta forma • a de maior sensibilidade e
especificidade.
10
OBS : Alguns fatores influenciam no resultado dos exames de dosagem plasm„tica de β-HCG (Quadro 2). Dentre os
quais, destacam-se os fatores que determinam exames falso-positivos (dose aumentada do horm‘nio, sem a gesta‚…o
instalada) e falso-negativos (gesta‚…o j„ instalada, por•m, n…o acusada no exame laboratorial).
Fatores que alteram a contagem do β-HCG
Falso-Positivos No geral, os falso-positivos s…o representados
pelas condi‚•es que aumentam a concentra‚…o
do LH: Menopausa; Ooforectomia bilateral;
Fenotiaz‡dicos; HipnŠticos; Antidepressivos;
Anticonvulsivantes; Anticoncepcionais orais;
Hipertireoidismo.
Falso-Negativos Os falso-negativos s…o representados pelas
condi‚•es que geram insufici€ncia de β-HCG:
Pouco tempo de amenorr•ia, aborto, prenhez
ectŠpica.
DIAGNˆSTICO ULTRASSONOGR‰FICO
O diagnŠstico ultrassonogr…fico pode ser obtido pela regi…o abdominal e transvaginal. O transdutor abdominal
permite avaliar a presen‚a do saco gestacional a partir da 5’ semana de gesta‚…o. Enquanto que o transdutor
transvaginal permite avaliar o saco gestacional em meados da 4’ semana de gesta‚…o. Em comum, a USG por via
transvaginal ou abdominal objetiva:
Avaliar a idade gestacional e vitalidade
Localiza‚…o do embri…o
Nƒmero de embri•es
13