O documento discute as noções de causalidade no comportamento humano ao longo da história, desde a Antiguidade até os desenvolvimentos modernos na Psicologia. Aborda como diferentes culturas e pensadores atribuíam causas para deficiências mentais e comportamentos, variando de explicações sobrenaturais a teorias orgânicas e ambientais. Também apresenta conceitos-chave como reflexo, condicionamento e leis do comportamento propostos por pensadores como Darwin, Pavlov e Thorndike.
O documento define atitude como uma tendência para responder favoravelmente ou desfavoravelmente a um objeto social. Uma atitude envolve três componentes - cognitiva, afetiva e comportamental. As atitudes são aprendidas através da socialização e podem mudar devido a experiências ou dissonância cognitiva.
O documento discute os conceitos de consciência, atenção, percepção, memória, afetividade, vontade, pensamento e personalidade. Apresenta definições dessas funções psíquicas e descreve possíveis alterações patológicas, como ilusões, alucinações, distúrbios da atenção, da memória e do pensamento.
1) O documento discute análise funcional do comportamento e como contingências ambientais influenciam padrões comportamentais.
2) Contingências são relações de dependência entre eventos que podem ser descritas como "se...então...".
3) Eventos contingentes podem ou não ser contíguos no tempo/espaço, mas contingência é mais do que mera contigüidade.
O documento discute os processos de modelagem e reforçamento diferencial na aquisição de novos comportamentos. A modelagem envolve aproximações sucessivas de um comportamento inicial para um comportamento final, onde respostas intermediárias semelhantes são reforçadas diferencialmente até o comportamento alvo ser atingido. O reforçamento diferencial seleciona respostas úteis e faz com que respostas menos apropriadas desapareçam.
O documento discute o afeto do ponto de vista psicológico e neuropsicológico, definindo termos como humor, emoções e sentimentos. Também aborda alterações normais e patológicas do afeto, incluindo distúrbios do humor como distimia, disforia e euforia, bem como alterações nas emoções e sentimentos como apatia, anedonia e labilidade afetiva.
O documento discute a atenção e seus sistemas e tipos. A atenção é a capacidade de selecionar e manter o foco em informações relevantes. Existem três sistemas atencionais separados: o sistema frontal direito para vigilância, o sistema parietal posterior para orientação espacial e o sistema cingulado anterior para detecção de alvos. Os principais tipos de atenção são seletiva, sustentada, alternada e dividida.
O documento discute conceitos fundamentais do comportamento respondente, incluindo reflexos inatos e aprendidos. Aborda reflexos incondicionados e condicionados de Pavlov, destacando os termos estímulo, resposta e contingência entre eles. Explora também determinantes do condicionamento como características dos estímulos e número de emparelhamentos.
O documento define atitude como uma tendência para responder favoravelmente ou desfavoravelmente a um objeto social. Uma atitude envolve três componentes - cognitiva, afetiva e comportamental. As atitudes são aprendidas através da socialização e podem mudar devido a experiências ou dissonância cognitiva.
O documento discute os conceitos de consciência, atenção, percepção, memória, afetividade, vontade, pensamento e personalidade. Apresenta definições dessas funções psíquicas e descreve possíveis alterações patológicas, como ilusões, alucinações, distúrbios da atenção, da memória e do pensamento.
1) O documento discute análise funcional do comportamento e como contingências ambientais influenciam padrões comportamentais.
2) Contingências são relações de dependência entre eventos que podem ser descritas como "se...então...".
3) Eventos contingentes podem ou não ser contíguos no tempo/espaço, mas contingência é mais do que mera contigüidade.
O documento discute os processos de modelagem e reforçamento diferencial na aquisição de novos comportamentos. A modelagem envolve aproximações sucessivas de um comportamento inicial para um comportamento final, onde respostas intermediárias semelhantes são reforçadas diferencialmente até o comportamento alvo ser atingido. O reforçamento diferencial seleciona respostas úteis e faz com que respostas menos apropriadas desapareçam.
O documento discute o afeto do ponto de vista psicológico e neuropsicológico, definindo termos como humor, emoções e sentimentos. Também aborda alterações normais e patológicas do afeto, incluindo distúrbios do humor como distimia, disforia e euforia, bem como alterações nas emoções e sentimentos como apatia, anedonia e labilidade afetiva.
O documento discute a atenção e seus sistemas e tipos. A atenção é a capacidade de selecionar e manter o foco em informações relevantes. Existem três sistemas atencionais separados: o sistema frontal direito para vigilância, o sistema parietal posterior para orientação espacial e o sistema cingulado anterior para detecção de alvos. Os principais tipos de atenção são seletiva, sustentada, alternada e dividida.
O documento discute conceitos fundamentais do comportamento respondente, incluindo reflexos inatos e aprendidos. Aborda reflexos incondicionados e condicionados de Pavlov, destacando os termos estímulo, resposta e contingência entre eles. Explora também determinantes do condicionamento como características dos estímulos e número de emparelhamentos.
Este documento discute diversos conceitos fundamentais da psicologia comportamental, como:
- Comportamento é definido como a interação do organismo com o ambiente externo.
- Ambiente refere-se tanto ao mundo físico quanto social e histórico do indivíduo.
- Contingências comportamentais descrevem as relações entre estímulos, respostas e consequências.
Este documento discute o tópico da percepção em psicologia. Explica que a percepção é como organizamos e interpretamos os estímulos dos sentidos para identificar objetos e eventos significativos. Detalha os diferentes tipos de percepção como visual, auditiva, olfativa, gustativa e tátil. Também discute fatores que influenciam a percepção como ilusões, problemas perceptivos, e o papel da atenção no processo perceptivo.
O documento discute aspectos neuropsicológicos do autismo, incluindo déficits na cognição social, teoria da mente, coerência central, reconhecimento de emoções, linguagem e funções executivas. Escala de diagnóstico e instrumentos de avaliação dessas habilidades são apresentados. O documento fornece uma visão geral dos principais constructos neuropsicológicos afetados no TEA.
O documento descreve duas categorias principais de esquemas de reforçamento: contínuo e intermitente. Esquemas intermitentes incluem reforçamento baseado em razão e intervalo, que podem ser fixos ou variáveis. Esquemas com razão ou intervalo variáveis geralmente resultam em maior resistência à extinção.
O documento discute os conceitos-chave da análise funcional do comportamento em três frases ou menos:
1) A análise funcional do comportamento estuda as unidades funcionais do comportamento humano e suas relações com eventos ambientais, substituindo explicações mentais por descrições funcionais.
2) Ela analisa o comportamento em termos de relações funcionais entre variáveis, ao invés de causas, buscando identificar a função dos comportamentos para os indivíduos.
3) A análise funcional é usada na terapia comportamental para especificar verbal
Psicologia do desenvolvimento: infânciaSinara Duarte
O documento descreve as principais etapas do desenvolvimento humano desde a concepção até os 6 anos de idade, dividindo-o em pré-natal, primeira infância (0-3 anos), segunda infância (3-6 anos). São apresentados os marcos motores, cognitivos, sociais típicos de cada fase.
O documento resume a teoria do apego de John Bowlby. Discute as influências de Konrad Lorenz sobre o imprinting e os estudos de Harry Harlow mostrando que o vínculo entre mãe e filhote não é apenas para alimentação. Também descreve as fases do apego segundo Bowlby e os tipos de apego identificados por Mary Ainsworth usando a situação estranha.
Aula preparada para a disciplina de Psicologia da Educação, da turma do primeiro período do curso de Pedagogia, da Faculdade do Nordeste da Bahia, FANEB.
O documento discute o desenvolvimento infantil, dividido em três fases: primeira infância (0-3 anos), segunda infância (3-6 anos) e terceira infância (6-12 anos). São abordados os desenvolvimentos físico, cognitivo e emocional em cada fase, com base em teóricos como Piaget e Erikson. Fatores ambientais como o estilo parental também são discutidos como influenciadores do desenvolvimento da criança.
Princípios de análise do comportamentocarolmorbach
1) O documento apresenta um resumo do livro "Princípios de Análise do Comportamento" de J.R. Millenson, traduzido para o português. 2) O livro fornece uma introdução aos princípios fundamentais da modificação do comportamento com base na Psicologia Experimental. 3) O autor espera que o livro seja útil para estudantes de diferentes níveis, desde graduação até pós-graduação.
O documento discute os desafios da adolescência, incluindo mudanças fisiológicas, cognitivas e emocionais. Aborda o desenvolvimento da autoestima e a importância das relações familiares e com os pares durante este período. Também menciona comportamentos de risco associados à adolescência.
O documento resume a história das neurociências, desde os primeiros registros no Egito Antigo até descobertas modernas no Brasil. Algumas ideias importantes incluem: (1) Hipócrates associou o cérebro à mente e às emoções; (2) Herófilo e Erasístrato fizeram as primeiras descrições anatômicas do cérebro; (3) Galeno popularizou a neuroanatomia comparada; (4) Descartes propôs a teoria do dualismo mente-corpo.
1) O documento discute a transmissão de características hereditárias e os princípios da genética de Mendel;
2) Mendel realizou experimentos de cruzamento com ervilhas para estudar a hereditariedade de características através de gerações;
3) Mendel descobriu que características são transmitidas de acordo com leis estatísticas, com características dominantes ou recessivas.
1) O documento discute vários transtornos psiquiátricos que afetam crianças e adolescentes, incluindo transtorno do espectro autista, ansiedade, depressão e TDAH.
2) Os critérios de diagnóstico para esses transtornos são apresentados de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças.
3) Fatores de risco, diagnóstico diferencial e aspectos culturais relacionados a esses transtornos também são abordados.
O documento descreve o Modelo Transteórico de Mudança Comportamental, incluindo seus principais conceitos como estágios de mudança e processos. O modelo sugere que as mudanças bem-sucedidas dependem da aplicação das estratégias certas nos estágios corretos de motivação para mudança. O documento também discute a aplicação desse modelo em intervenções nutricionais.
O documento descreve o período sensório-motor de acordo com Piaget, que vai do nascimento até 2 anos. É dividido em 6 subestágios onde a criança desenvolve a capacidade de coordenar sensações e ações motoras simples para explorar e compreender o mundo externo, culminando na aquisição da representação mental dos objetos e eventos.
Os reflexos inatos são importantes para a sobrevivência dos recém-nascidos, como a sucção do dedo ou seio quando colocado na boca. Reflexos são relações entre estímulos e respostas, onde o estímulo causa uma resposta específica. Propriedades dos reflexos incluem a intensidade da resposta aumentar com a intensidade do estímulo, um limiar mínimo de intensidade para uma resposta ocorrer, e habituação onde respostas repetidas a um estímulo diminuem com o tempo.
O documento discute os principais conceitos da aprendizagem operante, incluindo:
1) Comportamentos operantes que produzem consequências no ambiente;
2) Diferentes tipos de reforço e punição e seus efeitos no comportamento;
3) Teorias de Thorndike e Skinner sobre como as contingências de reforço e punição moldam o comportamento.
Psicopatologia e neurobiologia da depressãoCaio Maximino
O documento discute as bases biológicas da depressão, incluindo a teoria monoaminérgica de que um déficit de transmissores monoaminérgicos no cérebro causa a depressão, e como o estresse crônico pode estimular o sistema CRFérgico central, inibindo o sistema serotonérgico e impactando a neurogênese e plasticidade cerebral associadas à cognições negativas.
Márcio Borges Moreira
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https://www.youtube.com/channel/UCmKlUHYkJyyb7BYVKVWDiPg
Conheça outros trabalhos sobre Análise do Comportamento visitando o site do instituto Walden4:
www.walden4.com.br
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Este documento discute diversos conceitos fundamentais da psicologia comportamental, como:
- Comportamento é definido como a interação do organismo com o ambiente externo.
- Ambiente refere-se tanto ao mundo físico quanto social e histórico do indivíduo.
- Contingências comportamentais descrevem as relações entre estímulos, respostas e consequências.
Este documento discute o tópico da percepção em psicologia. Explica que a percepção é como organizamos e interpretamos os estímulos dos sentidos para identificar objetos e eventos significativos. Detalha os diferentes tipos de percepção como visual, auditiva, olfativa, gustativa e tátil. Também discute fatores que influenciam a percepção como ilusões, problemas perceptivos, e o papel da atenção no processo perceptivo.
O documento discute aspectos neuropsicológicos do autismo, incluindo déficits na cognição social, teoria da mente, coerência central, reconhecimento de emoções, linguagem e funções executivas. Escala de diagnóstico e instrumentos de avaliação dessas habilidades são apresentados. O documento fornece uma visão geral dos principais constructos neuropsicológicos afetados no TEA.
O documento descreve duas categorias principais de esquemas de reforçamento: contínuo e intermitente. Esquemas intermitentes incluem reforçamento baseado em razão e intervalo, que podem ser fixos ou variáveis. Esquemas com razão ou intervalo variáveis geralmente resultam em maior resistência à extinção.
O documento discute os conceitos-chave da análise funcional do comportamento em três frases ou menos:
1) A análise funcional do comportamento estuda as unidades funcionais do comportamento humano e suas relações com eventos ambientais, substituindo explicações mentais por descrições funcionais.
2) Ela analisa o comportamento em termos de relações funcionais entre variáveis, ao invés de causas, buscando identificar a função dos comportamentos para os indivíduos.
3) A análise funcional é usada na terapia comportamental para especificar verbal
Psicologia do desenvolvimento: infânciaSinara Duarte
O documento descreve as principais etapas do desenvolvimento humano desde a concepção até os 6 anos de idade, dividindo-o em pré-natal, primeira infância (0-3 anos), segunda infância (3-6 anos). São apresentados os marcos motores, cognitivos, sociais típicos de cada fase.
O documento resume a teoria do apego de John Bowlby. Discute as influências de Konrad Lorenz sobre o imprinting e os estudos de Harry Harlow mostrando que o vínculo entre mãe e filhote não é apenas para alimentação. Também descreve as fases do apego segundo Bowlby e os tipos de apego identificados por Mary Ainsworth usando a situação estranha.
Aula preparada para a disciplina de Psicologia da Educação, da turma do primeiro período do curso de Pedagogia, da Faculdade do Nordeste da Bahia, FANEB.
O documento discute o desenvolvimento infantil, dividido em três fases: primeira infância (0-3 anos), segunda infância (3-6 anos) e terceira infância (6-12 anos). São abordados os desenvolvimentos físico, cognitivo e emocional em cada fase, com base em teóricos como Piaget e Erikson. Fatores ambientais como o estilo parental também são discutidos como influenciadores do desenvolvimento da criança.
Princípios de análise do comportamentocarolmorbach
1) O documento apresenta um resumo do livro "Princípios de Análise do Comportamento" de J.R. Millenson, traduzido para o português. 2) O livro fornece uma introdução aos princípios fundamentais da modificação do comportamento com base na Psicologia Experimental. 3) O autor espera que o livro seja útil para estudantes de diferentes níveis, desde graduação até pós-graduação.
O documento discute os desafios da adolescência, incluindo mudanças fisiológicas, cognitivas e emocionais. Aborda o desenvolvimento da autoestima e a importância das relações familiares e com os pares durante este período. Também menciona comportamentos de risco associados à adolescência.
O documento resume a história das neurociências, desde os primeiros registros no Egito Antigo até descobertas modernas no Brasil. Algumas ideias importantes incluem: (1) Hipócrates associou o cérebro à mente e às emoções; (2) Herófilo e Erasístrato fizeram as primeiras descrições anatômicas do cérebro; (3) Galeno popularizou a neuroanatomia comparada; (4) Descartes propôs a teoria do dualismo mente-corpo.
1) O documento discute a transmissão de características hereditárias e os princípios da genética de Mendel;
2) Mendel realizou experimentos de cruzamento com ervilhas para estudar a hereditariedade de características através de gerações;
3) Mendel descobriu que características são transmitidas de acordo com leis estatísticas, com características dominantes ou recessivas.
1) O documento discute vários transtornos psiquiátricos que afetam crianças e adolescentes, incluindo transtorno do espectro autista, ansiedade, depressão e TDAH.
2) Os critérios de diagnóstico para esses transtornos são apresentados de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças.
3) Fatores de risco, diagnóstico diferencial e aspectos culturais relacionados a esses transtornos também são abordados.
O documento descreve o Modelo Transteórico de Mudança Comportamental, incluindo seus principais conceitos como estágios de mudança e processos. O modelo sugere que as mudanças bem-sucedidas dependem da aplicação das estratégias certas nos estágios corretos de motivação para mudança. O documento também discute a aplicação desse modelo em intervenções nutricionais.
O documento descreve o período sensório-motor de acordo com Piaget, que vai do nascimento até 2 anos. É dividido em 6 subestágios onde a criança desenvolve a capacidade de coordenar sensações e ações motoras simples para explorar e compreender o mundo externo, culminando na aquisição da representação mental dos objetos e eventos.
Os reflexos inatos são importantes para a sobrevivência dos recém-nascidos, como a sucção do dedo ou seio quando colocado na boca. Reflexos são relações entre estímulos e respostas, onde o estímulo causa uma resposta específica. Propriedades dos reflexos incluem a intensidade da resposta aumentar com a intensidade do estímulo, um limiar mínimo de intensidade para uma resposta ocorrer, e habituação onde respostas repetidas a um estímulo diminuem com o tempo.
O documento discute os principais conceitos da aprendizagem operante, incluindo:
1) Comportamentos operantes que produzem consequências no ambiente;
2) Diferentes tipos de reforço e punição e seus efeitos no comportamento;
3) Teorias de Thorndike e Skinner sobre como as contingências de reforço e punição moldam o comportamento.
Psicopatologia e neurobiologia da depressãoCaio Maximino
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Márcio Borges Moreira
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O documento discute os resultados e conclusões de um artigo científico. Apresenta como elaborar tabelas e gráficos de maneira objetiva para descrever dados de pesquisa de forma clara e concisa. Também aborda como discutir os resultados em relação aos objetivos iniciais da pesquisa e à literatura na área.
Baseado no artigo de Weatherly, Miller, & McDonald (1999).
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Análise do comportamento e a construção social do conhecimentoMárcio Borges Moreira
(1) O documento discute como o conhecimento é socialmente construído através de processos sociais e contingências verbais. (2) Comportamentos verbais podem ser mantidos por pequenos grupos que funcionam como contextos discriminativos, mesmo que contradigam evidências ambientais. (3) Isso mostra como vivemos parcialmente em "mundos virtuais" determinados por contingências sociais, não ambientais.
Análise do comportamento: ciência baseada em evidências e tecnologiaMárcio Borges Moreira
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Márcio Borges Moreira (2008)
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O documento discute a tecnologia comportamental, como uma área da psicologia aplicada que desenvolve técnicas e métodos para melhorar o ensino e a qualidade de vida das pessoas. Apresenta exemplos históricos como máquinas de ensinar e instrução programada, além de sistemas atuais como o LECH-GEIC. Reflete sobre o potencial futuro da tecnologia comportamental.
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...Márcio Borges Moreira
Conheça meu CD: http://www.cdbaby.com/cd/marciotheapplegadgets
Conheça meu livro: http://www.grupoa.com.br/autor/marcio-borges-moreira.aspx
Visite meu canal do youtube: https://www.youtube.com/user/borgesmoreirayt
Slides didáticos sobre o artigo:
Britto, I. G., Rodrigues, M. C. A., Santos, D. C. O., & Ribeiro, M. A. (2006). Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizofrênico. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 8, 73-84.
Há slides que se repetem mostrando diferentes alternativas de se apresentar o mesmo tópico (incluindo alguns que mostram a forma errada).
O documento discute prática baseada em evidências científicas no tratamento do autismo. Ele explica o que constitui evidência científica, como estudos controlados e revisões sistemáticas, e resume um estudo que mostrou que treinamento de pais melhorou a aceitação de alimentos em crianças. A prática baseada em evidência requer aplicar procedimentos científicos e avaliar continuamente a eficácia das intervenções.
O documento discute identificação e características do autismo, incluindo:
1) Definições vagas iniciais do autismo e critérios de diagnóstico atualizados no DSM-V;
2) Comportamentos característicos do autismo como déficits na comunicação e padrões restritos e repetitivos;
3) Importância de instrumentos de avaliação para diagnóstico, como o PEP-3.
As limitações do método comparativo, Franz Boas. PDF, livro bom emPedroIarleyLinsdaSil
Obra de franz boas, antropologo frances do seculo 20, Bibliografia: Boas, Franz. As limitações do método comparativo em Antropologia. In: “Boas, Franz. Antropologia Cultural. Org. Celso Castro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. 109p.”
No texto “As limitações do método comparativo em antropologia”, Boas tem como objetivo pavimentar um caminho seguro para a antropologia, ou seja, ele critica métodos antigos e sugere novas regras de aplicação para o método comparativo que era muito utilizado em sua época, já que este método apresentava resultados pouco ou nada sólidos.
Franz Boas explica que a sociedade humana cresceu e se desenvolveu de tal maneira que, suas formas, opiniões e ações (essência) têm muitos traços fundamentais e comuns, ou seja, ‘leis gerais’ que governam o desenvolvimento dos seres humanos. Este ponto de vista está fundamentado na observação de que os mesmos fenômenos étnicos ocorrem entre os mais diversos povos, e por mais complexo que sejam os costumes e ideias, são encontrados em diversas tribos que não têm origem histórica comum. O antropólogo tem como objetivo procurar quais as origens dessas ‘leis gerais’ e como elas se afirmaram em várias culturas. Boas explica que as ideias não existem de forma idêntica em todas as partes: elas variam. E que a causa dessas variações podem ser tanto externas quanto internas. A inovação no estudo antropológico, limitando-se em pesquisar sobre as leis que governavam o desenvolvimento da sociedade e fundamentada na observação de que os mesmos fenômenos étnicos ocorreriam entre os mais diversos povos, fez surgir um crescente interesse público na Antropologia. Anterior a esse novo método de pesquisa acreditava-se que a antropologia não poderia fazer mais do que registros de costumes e crenças de povos estranhos.
Segundo Boas, antes desse novo método, identidades ou similaridades culturais eram consideradas provas incontroversas de conexão histórica ou mesmo de origem comum, a nova concepção de pesquisa se recusou a considera-las como tal, interpretando-as como resultado uniforme da mente humana.
Em relação às ideias universais das diferentes sociedades, o autor diz que sua descoberta é apenas o inicio do trabalho antropológico e propõe a indagação de duas questões: quais são suas origens? Como elas se afirmaram em várias culturas? Em relação à segunda questão, Boas afirma que ideias não existem de forma idêntica por toda parte, pois elas variam. Para ele as causas dessas variações são externas, baseiam-se no ambiente em seu sentido mais amplo e internas fundadas sobre condições psicológicas.
Em relação à primeira questão, Boas enfatiza a dificuldade de tratar sobre as causas que levaram à formação de ideias que se desenvolveram em diferentes lugares habitados pelo homem. A dificuldade de explicar esse fenômeno levou ao surgimento da concepção de que os mesmos fenômenos etnológicos devem-se sempre as mesmas causas.
Para Boas “quando se compara fenômenos culturais similares de várias partes do m
O documento descreve a teoria do behaviorismo (1) e seus principais conceitos, como o condicionamento clássico e operante (2). A teoria defende que o comportamento é determinado pelas variáveis ambientais e estímulos, não pela mente (3).
O documento discute a Psicologia como ciência, abordando seu desenvolvimento histórico desde a Grécia Antiga. Apresenta os principais conceitos da Psicologia e como ela é aplicada na educação, dividindo o assunto em quatro subtópicos: introdução à Psicologia, Psicologia como ciência, teóricos e teorias da Psicologia, e presença da Psicologia na educação brasileira.
O documento discute a Psicologia como ciência, abordando seu desenvolvimento histórico desde a Grécia Antiga. Apresenta os principais conceitos da Psicologia e como ela é aplicada na educação, dividindo o assunto em quatro subtópicos: introdução à Psicologia, Psicologia como ciência, teóricos e teorias da Psicologia, e presença da Psicologia na educação brasileira.
O problema mente-cérebro por Jerry Fodor - Scientific American 1981Rodnei Reis
O texto discute as abordagens dualista e materialista para explicar a relação mente-cérebro e apresenta o funcionalismo como uma alternativa. O funcionalismo defende que estados mentais podem ocorrer em sistemas diversos, dependendo não da matéria, mas da organização do sistema.
O documento discute a diferença entre senso comum e ciência como caminhos para o conhecimento. A ciência busca explicações sistemáticas para os fatos por meio de observações e experimentos que podem ser testados, ao contrário do senso comum que se baseia na observação sem testes. Também apresenta as ideias de Hipócrates sobre hereditariedade, que propôs a teoria da pangênese para explicar como características são transmitidas entre gerações.
Este trabalho discute a importância da filosofia da educação para a formação de professores. Aborda conceitos como os princípios da identidade, não contradição e terceiro excluído, e como eles foram importantes para pensadores antigos. Também analisa a alegoria da caverna de Platão e sua relevância para a transição do pensamento mítico para o filosófico.
inato_adquirido.ppt teorias do desenvolvimentoAntónio Revez
O documento discute as teorias do pólo inato e do pólo adquirido na explicação do comportamento humano. O pólo inato se refere às características determinadas geneticamente, enquanto o pólo adquirido se refere à influência do ambiente e da aprendizagem. Muitos filósofos e psicólogos defenderam uma ou outra abordagem, com Piaget sintetizando os dois fatores na construção do pensamento humano.
Este artigo discute como a compreensão moderna da mente humana influencia a educação. Ao longo da história, houve debates sobre qual órgão do corpo era responsável pelo pensamento. Agora sabemos que é o cérebro. Recentes descobertas nas neurociências mostraram que emoções são essenciais para a aprendizagem. O artigo argumenta que é necessário ir além de uma abordagem puramente cognitiva na educação para promover o aprendizado complexo.
Este artigo discute como a neurociência revelou a importância das emoções e dos micromovimentos corporais para a aprendizagem complexa e de longo prazo. O autor argumenta que as aulas devem estimular mais do que apenas a cognição, envolvendo também a motivação, estímulos afetivos e movimento para melhor consolidar o conhecimento. As descobertas neurocientíficas mostram que sem emoção não há aprendizagem duradoura.
Mestrado de filosofia é realizações, s. pauloMendo Henriques
O documento discute a estrutura do conhecimento científico e sua evolução histórica, comparando a ciência clássica e a ciência contemporânea. A ciência contemporânea vê o mundo como uma probabilidade emergente, onde eventos ocorrem com frequências que podem divergir de normas ideais de forma não sistemática. Também aborda a diferença entre juízos científicos e de senso comum, e discute a teoria da interpretação no diálogo com as artes.
O documento apresenta argumentos contra a inclusão da ideologia de gênero na Base Nacional Comum Curricular brasileira. Os autores afirmam que: 1) Estudos em neurociência mostram diferenças anatômicas e funcionais claras entre cérebros masculinos e femininos, indicando que "homem" e "mulher" existem biologicamente e não são meras construções sociais; 2) A plasticidade cerebral não é suficiente para explicar essas diferenças, que parecem ser influenciadas por fatores biológicos desde o desenvolvimento fetal.
Este documento apresenta um sumário detalhado de um curso de filosofia do 10o ano. O sumário inclui 52 seções que abordam tópicos como a definição de filosofia, a ação humana, os valores, ética, política e estética. O documento fornece um guia detalhado para o curso, com uma introdução à filosofia e uma discussão sobre o que é filosofar.
1. O documento discute a teoria do conhecimento de Humberto Maturana e Francisco Varela, biólogos chilenos que desenvolveram uma abordagem biológica ao conhecimento.
2. Eles propõem que o conhecimento surge das interações entre os seres vivos e seu meio ambiente, e não de uma representação objetiva da realidade.
3. A linguagem e a comunicação social são fundamentais para o surgimento da cognição humana e da consciência, não o sistema nervoso isolado.
Experiência e perspectiva contemporânea do comportamento informacional humanoKelley Cristine Gasque
O documento apresenta uma palestra sobre a experiência e perspectiva contemporânea do comportamento informacional humano. A palestrante discute como a experiência influencia o comportamento informacional e a produção de conhecimento, assim como os principais paradigmas que influenciam como as pessoas buscam e usam informação.
1) O materialismo eliminativo defende que nossa concepção psicológica de senso comum é uma teoria falsa que será eventualmente substituída por uma neurociência completa.
2) O autor explora como essa visão se aplica às atitudes proposicionais (crenças, desejos etc) que formam o núcleo da psicologia de senso comum.
3) A psicologia de senso comum é vista como uma teoria empírica cujos conceitos são fixados pelas leis que os ligam, assim como em teorias científic
O documento discute os conceitos fundamentais da psicologia evolucionista. A psicologia evolucionista aplica princípios da biologia evolutiva ao estudo do comportamento e cognição humanos. Segundo essa abordagem, a mente humana é composta por módulos psicológicos adaptativos moldados pela seleção natural para resolver problemas enfrentados por nossos ancestrais. Esses módulos influenciam o comportamento de forma universal, embora se expressem de forma culturalmente variável.
O documento discute três tipos de conhecimento: 1) conhecimento científico, que produz novas tecnologias, mas também novos problemas éticos e ambientais; 2) conhecimento teórico fornecido pelas teorias científicas; 3) conhecimento comum derivado da experiência.
1) O documento discute abordagens mentalistas e comportamentais na psicologia.
2) As abordagens mentalistas veem a mente como causa do comportamento, enquanto comportamentalistas veem o comportamento como objeto de estudo.
3) Comportamentalistas argumentam que eventos mentais são também comportamentos que devem ser explicados, não causas do comportamento.
1) O documento discute a evolução da inteligência humana, argumentando que nossa longa infância e capacidade de aprendizado extragenético e extra-somático nos permitiu sobreviver melhor como espécie.
2) Também aborda a rápida evolução do mundo moderno e como nosso aprendizado contínuo é essencial para nos adaptarmos às mudanças.
3) O autor defende que a inteligência humana evoluiu através da seleção natural e que seu estudo pode ajudar a entender o futuro da humanidade e a poss
Análise Experimental do Comportamento como base para a pesquisa aplicada e a...Márcio Borges Moreira
O documento discute a análise experimental do comportamento como base para a pesquisa aplicada e a prestação de serviços. Ele descreve a análise do comportamento como uma abordagem científica para compreender fenômenos naturais e define seus principais conceitos como variáveis dependentes, independentes e contingências de reforçamento. Também aborda a análise do comportamento aplicada e sua utilização na prática baseada em evidências, pesquisa e prestação de serviços.
Prof. Dr. Márcio Moreira
A prática clínica do analista do comportamento precisa ser baseada solidamente em registros de dados, coletados sistematicamente. Sem dados, a tomadas de decisão na clínica ficam um tanto quanto duvidosas.
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violênciaMárcio Borges Moreira
O documento descreve duas pesquisas aplicadas sobre estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência. O estudo de Mayer et al. (1983) mostrou que um programa de treinamento reduziu o vandalismo em escolas, enquanto o segundo exemplo descreve elementos-chave de uma consultoria efetiva para melhorar o comportamento de professores e alunos.
O documento discute evidências para métodos de ensino baseados em comportamento como Sistema Personalizado de Ensino (SPE) e Interteaching. Apresenta características desses métodos como feedback imediato, ritmo próprio do aluno e ênfase na aprendizagem ativa. Fornece dados mostrando que esses métodos promovem mais aprendizagem e retenção em comparação a aulas tradicionais.
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com testes de simetria ...Márcio Borges Moreira
Conheça meu CD: http://www.cdbaby.com/cd/marciotheapplegadgets
Conheça meu livro: http://www.grupoa.com.br/autor/marcio-borges-moreira.aspx
Visite meu canal do youtube: https://www.youtube.com/user/borgesmoreirayt
Este powerpoint é complementar ao "Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de caracterísitcas do objeto (laranja e banana)". Ele contém o que chamamos de testes de simetria: as palavras aparecem primeiro (como modelo) e as figuras depois (como comparações). Os testes de simetria são importantes para sabermos se a relação inversa (simétrica) da que foi ensinada está emergindo na aprendizagem do aluno, isto é, se aprendi, por exemplo, que a figura de uma laranja é equivalente à palavra "laranja", será que aprendi também que a palavra "laranja" é equivalente à figura da laranha? Peça ao aluno para tocar na figura na tela. Quando ele fizer isso, passe para o próximo slide, no qual aparecerão os nomes das figuras. Quando isso acontecer, pergunte: "Que fruta é essa?". Espere até que o aluno toque na tela sobre a palavra correspondente (nas primeiras tentativas você provavelmente terá que guiar a mão do aluno até a palavra na tela). Caso o aluno acerte, reforce o comportamento: elogios, beijo, abraço, suco, enfim, apresente algo que ele goste! Caso você perceba que o aluno irá tocar na palavra errada, interrompa o movimento levando a mão dele até a palavra correta, e reforce o comportamento logo em seguida. Quando as palavras aparecerem primeiro (teste de simetria), veja se o aluno irá "acertar de primeira". Se isso acontecer, demostrará que ele aprendeu a relação simétrica sem que você a ensiná-la diretamente!
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra com generalização de ca...Márcio Borges Moreira
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto revolucionário que usa inteligência artificial para automatizar tarefas domésticas. O dispositivo pode limpar, cozinhar e cuidar de crianças, substituindo o trabalho humano. Alguns grupos expressaram preocupações sobre a segurança e impacto no emprego, mas a empresa acredita que o produto trará mais tempo livre e conveniência para as famílias.
Powerpoint: Ensinando relações entre figura e palavra (laranja e banana) Márcio Borges Moreira
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Você pode utilizar este powerpoint para ensinar relações entre figuras e seus respectivos nomes (palavras escritas). Neste powerpoint as palavras-figuras ensinadas são laranja e banana. Peça ao aluno para tocar na figura na tela. Quando ele fizer isso, passe para o próximo slide, no qual aparecerão os nomes das figuras. Quando isso acontecer, pergunte: "Que fruta é essa?". Espere até que o aluno toque na tela sobre a palavra correspondente (nas primeiras tentativas você provavelmente terá que guiar a mão do aluno até a palavra na tela). Caso o aluno acerte, reforce o comportamento: elogios, beijo, abraço, suco, enfim, apresente algo que ele goste! Caso você perceba que o aluno irá tocar na palavra errada, interrompa o movimento levando a mão dele até a palavra correta, e reforce o comportamento logo em seguida.
O documento descreve as ações realizadas por pessoas e instituições em Brasília entre 1995-1998 para promover mudanças culturais no comportamento no trânsito, especialmente no que se refere ao respeito à faixa de pedestres. Foi formado um fórum permanente com várias instituições para conduzir campanhas educativas que, combinadas com aplicação de multas, levaram à redução do número de atropelamentos e acidentes fatais no trânsito da cidade.
O documento discute como a tecnologia do comportamento pode ser usada para planejar a cultura de forma a resolver problemas sociais. Ele apresenta a comunidade de Los Horcones como um exemplo de cultura experimental que aplica princípios comportamentais para promover valores como cooperação, sustentabilidade e igualdade.
O documento discute agências de controle como governo, educação, psicoterapia, religião, economia e mídia. A imprensa é analisada como uma agência de controle que manipula a percepção da realidade através da disseminação seletiva de informações. A análise do comportamento pode contribuir para entender como a cultura e a mídia influenciam o comportamento.
Os dois processos de inserção de novos membros na cooperativa tiveram abordagens diferentes que geraram impactos distintos: (1) a primeira inserção encontrou resistência dos membros atuais devido à falta de preparação, enquanto (2) a segunda inserção planejada com apoio da incubadora promoveu a participação de todos e integração dos novos membros ao grupo. A abordagem colaborativa da incubadora melhorou o funcionamento coletivo e contribuiu para o crescimento sustentável da cooperativa.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
2. Identifique os problemas de atribuição de causalidade
nas frases:
1. Ela não gritou naquele momento de tensão porque é libriana.
2. Ela não gritou naquele momento de tensão porque o seu superego não
deixou.
3. Eu não consegui terminar o namoro porque sou muito insegura.
4. As nossas discussões acontecem porque você me deixa com os nervos
à flor da pele.
5. Aquele menino é endiabrado.
6. Ele não para na cadeira porque é hiperativo (ou muito agitado)
7. O estudante troca as letras porque tem dislexia.
8. Ela passou no concurso porque é inteligente.
9. Bebemos água porque temos sede.
10. Ela pirou porque já era meio louca/desorientada.
11. Quem é regido pelo planeta Netuno toma decisões mais ponderadas.
12. Ganhei na loteria porque sonhei com cobra.
3. Causa e Conceito de Deficiência Mental
Relação entre causalidade e tratamento do problema
■ "…em Esparta crianças portadoras de
deficiências físicas ou mentais eram
consideradas sub-humanas, o que legitimava
sua eliminação ou abandono, prática
perfeitamente coerente com os ideais
atléticos e clássicos, além de classistas, que
serviam de base à organização sócio-cultural
de Esparta e da Magna Grécia". (Pessotti,
1984, p. 3)
5. Causa e Conceito de Deficiência Mental
Relação entre causalidade e tratamento do problema
■ "De um lado, como enfant du bon Dieu o
deficiente ganha abrigo, alimentação e talvez
conforto em conventos ou asilos; de outro,
enquanto cristão, é passível de alguma
exigência ética ou de alguma
responsabilidade moral. Ganha a caridade e
com ela escapa do abandono, mas ganha
também a "cristianidade" que lhe pode
acarretar exigências éticas e religiosas".
(Pessotti, 1984, p. 6)
6. Causa e Conceito de Deficiência Mental
Relação entre causalidade e tratamento do problema
■ "Para outros hierarcas a condição de cristãos, dos
deficientes, os torna culpados até pela própria
deficiência, justo castigo do céu por pecados seus
ou de seus ascendentes. É cristão, e por isso
merece o castigo divino e, no caso de condutas
imorais, é passível do castigo humano também.
Muitos chegam a admitir que o deficiente é possuído
pelo demônio, o que torna aconselhável o exorcismo
com flagelações, para expulsá-lo". (Pessotti, 1984, p.
6)
7. Causa e Conceito de Deficiência Mental
Relação entre causalidade e tratamento do problema
■ Durante a inquisição "Particular rigor era usado nos
casos em que a acusação envolvia condutas
homossexuais, e, sabendo-se do notório
desregramento erótico em deficientes mentais,
adultos ou não, é aterrador que a tal propósito nos
oferece Kamen (1966): "para a homossexualidade…
definida como crime 'abominável' ou 'inqualificável' a
punição comum era queimar viva a pessoa, ou, na
Espanha, a castração ou a morte por
apedrejamento"" (Pessotti, 1984, p. 8)
8. Causa e Conceito de Deficiência Mental
Relação entre causalidade e tratamento do problema
■ "A localização da causa da imbecilidade, da
idiotia ou da estupidez em determinadas
regiões encefálicas e/ou no fluxo dos
espíritos animais entendidos como substância
volátil correspondente à atividade neural,
representa obviamente o início da redenção
humanista do deficiente. Tal redenção,
contudo, não se fará de imediato…" (Pessotti,
1984, p. 18)
9. Causa e Conceito de Deficiência Mental
Relação entre causalidade e tratamento do problema
■ A pioneiros da nova atitude diante do idiota ou imbecil vem juntar-
se Francesco Torti (1658-1741) a apontar outra "causa" natural
da deficiência: a malária ou mau ar dos pântanos e baixadas,
como no Piemonte e no Simplon. Não se trata, aqui, dos
miasmas medievais, mas da verificaçnao de que as febres
infantis com suas sequelas neurológicas (e comportamentais)
eram mais frequentes nas regiões de desfiladeiros e pantanais,
cujas emanações eventualmente pútridas poluiriam o ar. A
relação postulada, contudo era direta: o ar mau, enquanto ar,
causa deficiência e disso decorre a sugestão de mudar de clima,
ou de ares, como recurso de recuperação do idiota ou do imbecil.
(Pessotti, 1984, p. 20)
10. Causa e Conceito de Deficiência Mental
Relação entre causalidade e tratamento do problema
■ A idéia de Torti tem ainda outro significado para a história da
conceituação de deficiente mental. Com Paracelso e Cardano, o
deficiente, bem como o louco, perdia sua natureza sobrenatural,
passando de problema teológico e ético a assunto de interesse
médico. Com Sir Anthony, o retardo mental, diverso da loucura é
igualmente natural, podendo ser ad infirmitate ou a nativitate,
implicando a natureza organísmica da deficiência, ao passo que
na obra de Willis a visão organicista se consolida de modo a
explicá-la como lesão ou disfunção do sistema nervoso central. É
somente com Torti que tem início a admissão de fatores
ambientais como determinanates da deficiência, embora a idéia
da malária como causa per se pareça hoje bizarra. (Pessotti,
1984, p. 20)
11. A noção de causa
■ “O conceito de causa o causalidade está
implícita ou explicitamente articulado em
muitos dos nossos modos de falar sobre o
mundo e nas práticas de muitas de nossas
instituições jurídicas, políticas, econômicas,
educacionais e científicas. A despeito de seu
uso muito difundido, é surpreendentemente
difícil defini-lo com exatidão”. Chiesa,
1994/2006, p. 96.
12. A noção de causa
■ “Em quais circunstâncias podemos falar
seguramente que um evento causa outro?
■ As relações causais são seqüenciais?
■ Seria mais útil pensar em relações causais
como cadeias ou pensá-las como teias ou
redes relacionais mais complexas?
■ Como identificamos as unidades conceituais
para examinar as influências causais?”
Chiesa, 1994/2006, p. 96.
13. Algumas Personalidades importantes
Causa & Ciência
■ Descartes (1596-1650): comportamento
involuntário pode ser explicado por eventos
físicos; modelo passível de teste
❑ representou a quebra parcial da explicação
metafísica do comportamento; os movimentos
eram explicados através de sistemas (princípios
hidráulicos) que moviam objetos; limitou esta
explicação natural, entretanto, apenas a
respostas involuntárias; o restante era resultado
da alma localizada no cérebro (glândula pineal)
14. Algumas Personalidades importantes
Causa & Ciência
■ Darwin (1859): teoria da evolução; homem como
fruto da evolução das espécies
❑ alterou o clima intelectual com a proposta da teoria da
evolução baseada em muitas observações cuidadosas
sobre fósseis e estruturas da flora e fauna vivas, em áreas
isoladas da Terra; pesquisou o comportamento que levava
a adaptação no meio; antropomorfismo: homens e animais
pensam, tem idéias e desejos. Época que marca a
renovação no interesse pelo comportamento adaptativo do
animal e pela relação deste com o comportamento
humano.
15. Algumas Personalidades importantes
Causa & Ciência
■ Thorndike (1898): lei do efeito; controle da história passada;
análise quantitativa
❑ estudo sobre fuga de um ambiente fechado e atos relacionados
(puxar um cordão, mover um trinco, etc) utilizando gatos, cães e
pintos. Aspectos importantes do trabalho: reconheceu a
importância de fazer observações de animais cujas histórias
passadas fossem conhecidas e semelhantes (controle da
história passada); importância de fazer observações repetidas
no mesmo animal e em mais de um animal e espécie, e em
mais de um comportamento e equipamento (generalidade);
análise quantitativa. Gerou um conjunto de princípios/leis
gerais do comportamento que acreditou serem válidas para
muitas espécies e muitos comportamentos. Lei do efeito:
capacidade dos efeitos passados do comportamento
modificarem os padrões do comportamento animal, tendências
comportamentais. Explicou seus resultados entretanto através
da associação de idéias.
17. Algumas Personalidades importantes
Causa & Ciência
■ Avanços na fisiologia: rãs decaptadas;
conceito de reflexo (R.Whytt, Sherrington) –
sec XIX
❑ Whytt (1750) redescobriu e expandiu o princípio
do estímulo; conseguiu estabelecer a relação
entre dois eventos; enfraqueceu a atratividade da
explicação em termos de alma mostrando
reflexos em rã decaptada. Sherrington
(fisiologista, início do século XIX) resumiu as
causas do comportamento reflexo em leis
quantitativas de estímulo-resposta.
18. Algumas Personalidades importantes
Causa & Ciência
■ Pavlov (sec XX): estudo sistemático do comportamento;
descrição de um fenômeno comportamental a partir de
manipulação ambiental; método experimental
❑ Aspecto importante no trabalho de Pavlov foi sua atitude
científica: interesse na generalidade do fenômeno em relação
aos estímulos e sujeitos; interesse em aspectos mensuráveis/
quantitativos do fenômeno importantes para uma análise
detalhada; trabalho sistemático, podendo ser os resultados
interrelacionados e por isso mais significativos. Entretanto,
Pavlov gradativamente passou a encarar o condicionamento
como um estudo da função do cérebro (processos cerebrais
hipotéticos), apesar de nunca ter medido ou visto qualquer
relação cérebro-comportamento; explicações tão fictícias como
as em termos de alma.
19. Status do comportamento na Psicologia e na
Cultura
■ “1) [é] um indício de processos ocorrendo dentro da pessoa – por
exemplo, processos fisiológicos e/ou neurológicos, processos
mentais tais como codificação, armazenagem, recuperação,
processamento interno, tomada de decisão, discriminação,
atribuição, atitude e assim por diante; ou
■ 2) Uma manifestação de outros tipos de acontecimentos internos
– por exemplo, expectativas, desejos, intenções, sentimentos, e
assim por diante; ou
■ 3) a expressão de um eu essencial ou de uma existência íntima,
de um indivíduo delimitado separado e localizado atrás do
comportamento. Nesta visão o que a pessoa faz é de importância
secundária em relação ao que a pessoa é. A pessoal, ou o eu
essencial, é quem organiza e inicia o comportamento e, assim, o
comportamento assume uma posição de variável dependente de
um eu agindo como variável independente”. Chiesa, 1994/2006,
p. 97.
20. Status do comportamento na Psicologia e na
Cultura
■ “Abaixo do nível da situação problema de que [um]
um indivíduo reclama – por trás dos problemas com
os estudos, ou com a esposa, ou com o patrão, ou
com seu próprio comportamento bizarro ou
incontrolável, ou com seus sentimentos
assustadores, situa-se uma busca central. Isso me
parece como o botão a quem cada pessoa fica
perguntando ‘Quem sou eu, realmente? Como posso
entrar em contato com esse eu real, subjacente a
todo meu comportamento aparente?’”. Rogers, 1967,
p. 108, citado por Chiesa, 1994/2006, p. 98.
21. Na psicologia ainda existem causas de vários
tipos:
■ Causas populares:
❑ eventos contíguos (posição dos astros na hora do
nascimento, números que compõem o endereço de um
indivíduo ou de letras do nome); previsões vagas e gerais
que dificilmente poderá ser confirmada ou desmentida; as
falhas são ignoradas e um acerto ocasional se torna
suficiente para manter a crença.
❑ estrutura do indivíduo (proporção do corpo, forma da
cabeça, cor dos olhos, pele, sulcos nas palmas das mãos);
erro semelhante ao de esperar que alguém parecido com
um amigo irá se comportar de maneira semelhante gordo e
alegria; causa ou conseqüência
22. Na psicologia ainda existem causas de vários
tipos:
■ Causas Internas: É possível inventar causas dessa natureza sem medo
de contradição
❑ causas neurais: (ex: colapso nervoso, fadiga mental) como obter essa
informação e como usá-la para prevenir ou resolver problemas
comportamentais? As causas a serem buscadas no sistema nervoso são de
utilidade restrita na previsão e no controle de um comportamento específico.
Eventos que ocorrem concomitantemente; em geral não deveriam ter status
de causa
❑ causas internas psíquicas:agente interior sem dimensões físicas (mente ou
psique): Considera-se que o homem interior guia o corpo da mesma maneira
que a direção orienta o automóvel. O homem interior deseja uma ação, o
exterior a executa. O interior perde o apetite, o exterior para de comer. O
homem interior quer, o exterior consegue. O interior tem o impulso ao qual o
exterior obedece. Ex: psicanálise; ego, id e superego são frequentemente
encarados como criaturas sem substância, por vezes em conflito violento,
cujas derrotas ou vitórias resultam no comportamento ajustado ou
desajustado do organismo físico no qual residem.
❑ causas internas conceituais: (ex: fome, inteligência, habilidade musical,
hábito) são conceitos e não coisas
24. Na psicologia ainda existem causas de vários
tipos:
■ Causas Ambientais:
❑ Ambiente Externo: Físico e Social
❑ Ambiente Interno: Biológico e Histórico
Ambiente
Interno Externo
Físico SocialBiológico Histórico
Esta divisão é apenas didática
25. Argumentos contra o determinismo (no caso
do comportamento humano)
■ Argumento da individualidade
■ Argumento da complexidade
■ Argumento da intencionalidade
26. A noção de causa
■ “Desde Hume, tornou-se claro que uma relação
causal não significa mais do que uma sucessão
invariável: a causa é sempre seguida pelo efeito
(...).” Staddon, 1972/1983, p. 49
■ Ernest Mach e a noção de relações funcionais
❑ “A concepção moderna de causalidade substitui a noção de
força pela de relações funcionais e as equações científicas
se referem aos acontecimentos como função de outros
acontecimentos, substituindo a noção de um evento A
exercendo uma força sobre o evento B”. Chiesa,
1994/2006, p. 107.
■ Refinamentos posteriores (empíricos)
❑ Correlação versus causação
❑ Variáveis de contexto
27. Correlação versus causação
■ Um evento A pode ser seguido
invariavelmente por um evento B, mas ambos
podem ser causados por um evento C
■ Exemplo:
❑ Estresse (A) ! Baixa atividade sexual (B)
❑ Contingências aversivas (C) ! A e B
28. Variáveis de contexto
■ “Na prática, somente em
certas condições, uma causa
é seguida sistematicamente
pelo seu efeito. Estas
condições constituem as
variáveis de contexto
relevantes para a relação
causal (...).” Staddon,
1972/1983, p. 49
Privação + barra +
luz + ter passado por
modelagem e treino
discriminativo
29. Variáveis de contexto: essência da análise
funcional
VD
VI1VI2
VI3 VI4
VI5
O que é causa e o que é contexto é, muitas vezes, uma questão arbitrária
30. Conheça meu trabalho musical acessando uma das mídias abaixo:
acesssar soundcloud
acessar iTunes
acessar google play
acessar spotify
31. A noção de causa
■ “De um ponto de vista pragmático, portanto, a
noção corriqueira de causa pode ser
considerada uma estratégia heurística, um
produto conjunto da evolução e da
transmissão cultural, capaz de ajudar o
cientista na descoberta de mecanismos (isto
é, de leis ou princípios) no mundo exterior”
Staddon, 1972/1983, p. 50
32. A seleção como um modelo causal: O
modelo de seleção pelas conseqüências
■ Níveis de seleção pelas conseqüências:
❑ Filogenético (biológico)
■ espécie; permanece por gerações diferentes
❑ Ontogenético (psicológico)
■ Indivíduo; durante a vida
❑ Cultural (ou social)
■ grupo/sociedade; permanece por gerações diferentes
(transmissão cultural)
■ Variabilidade e Seleção
33. ■ Seleção Filogenética
■ Seleção natural
❑ Processo que ocorre na natureza
❑ Não há direção
■ Explica
❑ Mudanças nos traços das espécies (linhagens) através do tempo
❑ Origem de novas espécies
❑ Aumento na complexidade das propriedades orgânicas
❑ Aumento na complexidade das relações entre organismos e ambiente
■ Seleção artificial
❑ Os seres humanos obtém vantagens com a intervenção sobre o processo
❑ A direcionalidade é imposta pela ação humana
O modelo de seleção pelas conseqüências
34. Indivíduo de uma espécie de mariposa
Ambiente (cor da casca da árvore)
O modelo de seleção pelas conseqüências
35. • A unidade de interação com o ambiente é o organismo
• A unidade de replicação é o gene
• A unidade que evolui é a espécie – lócus de retenção
Período 1 Período 2 Período 3 Período 4
O modelo de seleção pelas conseqüências
38. Seleção pelas consequências no nível
filogenético
■ Anatomia característica
■ Fisiologia característica
■ Reflexos Inatos
■ Suscetibilidade ao emparelhamento de estímulos
(condicionamento clássico) - aprendizagem
■ Suscetibilidade às consequências de seus atos
(condicionamento operante) - aprendizagem
39. ■ Seleção Ontogenética
■ Reforçamento
❑ Processo que ocorre na natureza
❑ É uma conseqüência da seleção natural
❑ Não há direção
■ Explica
❑ Mudanças nas linhagens de respostas (classes de respostas) de um organismo
através do tempo
❑ A origem de novos operantes no repertório
❑ Aumento da complexidade das propriedades da resposta
❑ Aumento da complexidade das relações entre comportamento e eventos ambientais
■ Reforçamento planejado
❑ Os seres humanos obtém vantagens com a intervenção sobre o processo
❑ A direcionalidade é imposta pela ação humana
O modelo de seleção pelas conseqüências
40. • As bicadas individuais (um operante) variam de muitas formas,
incluindo a duração do IRT
•As bicadas ocorrem em um ambiente que produz comida em VI 4
min.
• Existe alguma relação entre a duração do IRT e o esquema em
vigor?
O modelo de seleção pelas conseqüências
42. • Quando a contingência muda de VI 4 min. para FR 30, as freqüências do
IRTs se alteram
•IRTs tornam-se concentrados entre .7 “ e .4” após uma alteração
ambiental abrupta
O modelo de seleção pelas conseqüências
43. Seleção pelas consequências no nível
ontogenético
■ Comportamento (desenvolvimento) humano
❑ Timidez; Extroversão; Transtornos mentais
❑ Criança -> Adolescente -> Adulto
❑ Língua materna; raciocínio; habilidades motoras
❑ Auto-conhecimento e Auto-controle
44. ■ Seleção Cultural
■ Seleção
❑ Processo que ocorre na natureza
❑ É uma conseqüência das seleções natural e operante
❑ Não há direção
■ Explica
❑ Mudanças em uma linhagem de recorrentes contingências comportamentais entrelaçadas
através do tempo
❑ Origem de novas linhagens no nível cultural
❑ Aumento da complexidade de entidades culturais
❑ Aumento na complexidade das relações entre entidades culturais de uma cultura
■ Mudanças culturais planejadas
❑ Os seres humanos obtém vantagens com a intervenção sobre o processo
❑ A direcionalidade é imposta pela ação humana
O modelo de seleção pelas conseqüências
46. Seleção pelas consequências no nível cultural
■ Usos e costumes
■ Leis
■ Valores e normas de conduta
■ Cooperação & Competição
■ Modo de produção
■ Etc...
47. Três níveis de variação
e seleção
Evolução ocorre
sobre
Processo
seletivo
Elemento de
interação com o
ambiente
(interactors)
Local de Replicação/
Retenção
(replicators)
1. Filogênese Espécies sobre a
Terra
Seleção
natural
Organismos Genes/DNA
2. Ontogênese Linhagens
operantes de um
organismo
particular
Seleção
operante
Respostas Padrões neurais
3. Cultura Repetições de
contingências
comportamentais
entrelaçadas
Seleção
cultural
Contingências
comportamentais
entrelaçadas
Operantes no repertório
de organismos
participantes
O modelo de seleção pelas conseqüências
48.
49. Análise do filme Curtindo a Vida Adoidado:
Personalidade e Causalidade no
Behaviorismo Radical
50. Créditos
■ Título Original: Ferris Bueller's Day Off
■ Gênero: Comédia
■ Roteiro: John Hughes
■ Direção: John Hughes
■ Produção: John Hughes e Tom Jacobson
■ Ano: 1986 (Brasil)
52. Um dia na vida de Ferris Bueller
http://www.youtube.com/watch?v=LXtSapdwaoM&mode=related&search=
53. Objetivo da análise
■ Utilizar as personalidades diferentes de Ferris
e Cameron como pano de fundo para discutir
o conceito de causalidade
54. Conceitos importantes para a análise:
Behaviorismo Radical
“O Behaviorismo não é a ciência do comportamento humano, mas, sim, a
filosofia dessa ciência. Algumas das questões que ele propõe são: É
possível tal ciência? Pode ela explicar cada aspecto do comportamento
humano? Que métodos pode empregar? São suas leis tão válidas
quanto às da Física e da Biologia? Proporcionará ela uma tecnologia e,
em caso positivo, que papel desempenhará nos assuntos humanos?
São particularmente importantes suas relações com as formas
anteriores de tratamento do mesmo assunto. O comportamento humano
é o traço mais familiar do mundo em que as pessoas vivem, e deve ter
sido dito mais sobre ele do que sobre qualquer outra coisa. E de tudo o
que foi dito, o que vale a pena ser conservado? (Skinner, 1974/2003, p.
7).”
55. Conceitos importantes para a análise:
Behaviorismo Radical
■ Objeto de estudo
❑ O Comportamento Humano
■ Comportamento
❑ O que fazemos, falamos, sentimos, pensamos,
etc...
❑ Interação com o ambiente (principalmente social)
❑ História de interações (causas do comportamento)
56. Conceitos importantes para a análise:
Causalidade e Explicação
■ Causas do comportamento:
❑ Estendem-se muito além da idéia de justaposição de
eventos (A"B)
■ Exemplo:
❑ Muitas vezes sentimos raiva imediatamente ANTES DE (ou
ao) agirmos de forma ríspida com alguém
■ “Senti raiva, por isso agi de forma ríspida”
■ sentir raiva e agir de forma ríspida são comportamentos
independentes (um não é causa do outro) e que têm, cada um,
suas próprias causas
57. Conceitos importantes para a análise:
Causalidade e Explicação
■ O behaviorista, na maioria das vezes, não
está interessado nesse tipo de relação causal
imediatista, instantânea.
❑ Buscar as causas é buscar a história de
interações do indivíduo com seu mundo
❑ Causas não são “forças que agem sobre o
indivíduo”
58. Conceitos importantes para a análise:
Causalidade e Explicação
■ Causalidade versus Explicação
❑ Explicar o comportamento é buscar as variáveis
(atuais e históricas) que o controlam, ou seja,
buscar as circunstâncias sob as quais o
comportamento ocorre e ocorreu no passado
■ Explicações mentalistas:
❑ “Comprei por impulso”
59. Conceitos importantes para a análise:
Causalidade e Explicação
■ “Os homens agem sobre o mundo,
modificando-o e, por sua vez, são
modificados pelas conseqüências de sua
ação” (Skinner, 1957/1978. p. 15)
■ Causas " interações (atuais e passadas)
60. Conceitos importantes para a análise:
Causalidade e Explicação
■ “Se quisermos entender a conduta de qualquer pessoa, mesmo a
nossa própria, a primeira pergunta a fazer é: “O que ela fez?” O
que significa dizer, identificar o comportamento. A segunda
pergunta é: “O que aconteceu então?” O que significa dizer,
identificar as conseqüências do comportamento. Certamente,
mais do que conseqüências determinam nossa conduta, mas
estas primeiras perguntas frequentemente hão de nos dar uma
explicação prática” (Sidman, 1989/1995, pp. 104-105).
61. Conceitos importantes para a análise:
Causalidade e Explicação
Análises Funcionais
SA ⎯ R " SC
Interações & Personalidade
62. Conceitos importantes para a análise:
Causalidade e Explicação
“Mas e aqueles irmãos que são criados na
mesma casa e têm personalidades tão
diferentes? E aquele rapaz da favela que hoje
é professor e faz trabalhos voluntários pela
paz na sua comunidade?”
63. Níveis de explicação
■ Até onde deve ir a explicação?
❑ Acidente de carro com vítima fatal
❑ Qual foi a causa da morte da vítima?
■ Acidente automobilístico
■ Quebrou a cabeça
■ Lesão do tecido cerebral
64. Níveis de explicação
❑ Os porquês de uma criança
■ “Mamãe irá se separar do papai!”
■ Por que? (Qual o motivo?)
❑ Porque não gosta mais dele
■ Por que?
❑ Porque brigou com ele?
■ Por que?
❑ Porque ele traiu a mamãe?
■ Por que?
❑ Por que é um sem vergonha?
■ Por que?....
65. Níveis de explicação
■ Este problema está diretamente ligado a
Motivação
■ Definição de fronteiras para as explicações
❑ Fisiologia
❑ Influência da sociedade
❑ Explicação psicológica
66. Conceitos importantes para a análise:
Personalidade e Explicação
■ Personalidade
❑ Função versus Estrutura
❑ “João não gosta de nada fora do lugar, está
sempre arrumando as coisas. Ele faz isso porque
é neurótico”
■ Traços de personalidade
❑ vaidoso, agressivo, extrovertido, introvertido,
arrogante, atencioso, etc...
67. Conceitos importantes para a análise:
Personalidade e Explicação
■ Conceitos Disposicionais Abertos (Ryle,
1949)
■ Não são causas do comportamento
■ Apenas descrevem tendências
(probabilidade)
68. Conceitos importantes para a análise:
Personalidade e Explicação
■ Comportamento e personalidade são a
mesma coisa?
■ “(...)padrões únicos e relativamente
consistentes de pensamentos, sentimentos e
comportamentos de um
indivíduo” (Hockenbury & Hockenbury,
2001/2003)
69.
70. Conceitos importantes para a análise:
Personalidade e Explicação
■ Personalidade:
❑ Regularidade
■ “personalidade futebolística”
❑ Função Adverbial
■ Ser tímido é agir de certa forma
❑ Diversidade de Contextos
■ “Nada é tão ruim que não possa piorar”
❑ Duração
■ Infância, adolescente, adulto...
71. Conceitos importantes para a análise:
Personalidade e Explicação
■ Mudanças no ambiente e padrões comportamentais duradouros:
Como é possível?
■ “Durante nossa vida mudamos de casa, de bairro, de cidade, de
estado, saímos da casa de nossos pais, moramos sozinhos ou
com outras pessoas, mudamos de emprego, de escola,
namoramos pessoas diferentes, fazemos amigos diferentes, nos
casamos, temos filhos, enfim, mudamos muitas e muitas vezes
de ambiente e, muitas vezes, para ambientes muito diferentes”
72. As Personagens e suas Características
■ Ferris Bueller - Personagem principal
❑ “A vida passa muito depressa. Se você não parar
de vez em quando para aproveitá-la, você pode
perdê-la”
73. As Personagens e suas Características
■ Cameron Frye
❑ Ferris: “Venha me buscar.”
❑ Cameron: “Não posso, estou doente.”
❑ Ferris: “Não está não, isso é coisa da sua imaginação.”
❑ Cameron: “Estou morrendo.”
❑ Ferris: “Não está. Só não consegue pensar em nada interessante
para fazer.”
■ Problemas com os pais
❑ Ferris: “Sua mãe está no seu quarto?”
❑ Cameron: “Foi à Decatur. Infelizmente vai voltar.”
74. Análises
■ Por que Ferris e Cameron são tão diferentes?
❑ Traços (estrutura) de personalidade
❑ Hereditariedade
❑ História de interações (de aprendizagem)
75. Análises
■ O Presente prediz o futuro e dá dicas sobre o
passado
❑ Relação com os pais
❑ Relação com os amigos
❑ Habilidade sociais
■ Cameron: “Desde que o conheço tudo funciona para
ele. Não há nada que ele não faça, eu não sei fazer
nada. A escola, os pais, o futuro. Faz tudo o que
quer. Eu não sei o que farei...”
77. Análises
■ Cameron poderia ter um irmão com a personalidade parecida
com a de Ferris?
❑ Certamente sim
■ Ferris poderia ter um irmão com a personalidade parecida com a
de Cameron?
❑ Não há dúvidas sobre isso
■ Um terceiro filho do casal Bueller poderia desenvolver uma
personalidade bastante diferente da personalidade de Ferris e da
personalidade de Jeanie?
❑ É quase certo que sim
78. Análises
Então a personalidade é um processo interno
(biológico ou psíquico) imune às influências
do ambiente?
A resposta é, categoricamente, não.
79. Análises
A resposta a esse aparente paradoxo está no
conhecimento do que de fato é ambiente e
como nossa personalidade se constrói nessa
interação constante
80. Conceitos comumente (e equivocadamente)
utilizados para se falar de causas do
comportamento
81. Necessidades e impulsos (Skinner,
1953/1999)
■ “Necessidades e desejos são termos convenientes
no discurso causal...” pg. 158
■ “Um ‘impulso’ é um recurso verbal com o qual
descrevemos um estado de frequência do
comportamento, e o termo não pode responder a
questões experimentais.” pg. 158
■ “Para mudar esses estados indiretamente temos que
lidar com as variáveis de privação e saciação
relevantes e enfrentar toda a complexidade dessas
operações” pg. 158
82. Impulso não é um estímulo (Skinner,
1953/1999)
■ “É crença comum que a privação afete o
organismo criando um estímulo.” pg. 159
■ “...Mas essa estimulação nem sempre está
relacionada de perto com a probabilidade de
comer” pg. 159
83. Impulso não é um estado fisiológico
(Skinner, 1953/1999)
■ “O conhecimento adequado e independente
dessas condições internas poderia dispensar
a história de privação na previsão de um
comportamento; mas é pouco provável que
tenhamos esse conhecimento sobre um dado
organismo no momento em que seria útil para
uma previsão; e é menos provável que
sejamos capazes de criar diretamente um
estado apropriado para poder controlar o
comportamento” pg. 159
84. Impulso não é simplesmente um estado de
frequência (Skinner, 1953/1999)
■ “Permanece a possibilidade de que a
frequência do comportamento se deva a
outras espécies de variáveis fora do campo
da motivação” pg. 160
■ “... o forte ‘impulso’ do jogador, seu
‘complexo’ de jogar, ou seu ‘desejo’ de jogar
podem não ser devidos primordialmente a
uma condição de privação...” pg. 160
85. O uso prático dos impulsos (Skinner,
1953/1999)
■ “Todos esses exemplos poderiam ser
descritos usando-se ‘impulsos como
referência. Poderíamos dizer que comer
salgadinhos torna os convidados sedentos e
sua sede os ‘impulsiona’ a beber. É mais
simples, tanto em teoria como na prática,
restringirmo-nos ao fato de que a ingestão de
salgadinhos leva a beber”. Pg. 162
87. O que é uma emoção?
■ No senso comum e em várias abordagens
psicológicas estabelece-se uma estreita ligação
entre motivação e emoção:
❑ “Emoções são a motivação para determinados
comportamentos”
❑ “corremos por causa do medo e brigamos por causa da
raiva”
■ A Teoria James-Lange postulava que:
❑ “...nos sentimos tristes porque choramos, irados porque
lutamos, medrosos porque trememos, e não que choramos,
lutamos, ou trememos porque estamos tristes, irados, ou
medrosos...”
❑ Dava extensa importância aos aspectos fisiológicos para o
estudo da emoção
88. O que é uma emoção?
■ Problemas em se definir emoções por
alterações - ou estados – fisiológicos:
❑ “não foi possível demonstrar que cada emoção se
distinga por um padrão particular de respostas de
glândulas e músculos lisos... ocorrem também
(estas respostas fisiológicas) também sob outras
circunstâncias – por exemplo, depois de um
exercício pesado...”
89. A emoção como uma predisposição
■ “Quando o homem da rua diz que alguém
está como medo, ou zangado, ou amando,
geralmente está falando de predisposições
para agir de certas maneiras” pg. 178
■ “Os nomes das assim chamadas emoções
servem para classificar o comportamento em
relação a várias circunstâncias que afetam
sua probabilidade.” pg. 178
90. As respostas que variam juntas na emoção
■ “Algumas emoções... acarretam o repertório
total do organismo. Reconhece-se isto ao
dizer que uma emoção é excitante ou
deprimente... As resposta que variam juntas
em uma emoção o fazem em parte por causa
de uma consequência comum.” pg. 179
■ Quando um indivíduo sente-se ansioso,
raivoso, alegre, boa parte de seu
comportamento é alterado
91. Operações emocionais
■ “Descobrem-se as variáveis das quais os
estados emocionais são função – como quais
quer outras variáveis – procurando-as.”
❑ Em que contextos surgem as emoções?
❑ Vários contextos podem produzir o mesmo estado
emocional?
❑ Um mesmo contexto (aparentemente o mesmo)
pode produzir estados emocionais diferentes.
92. Operações emocionais
■ “Notamos que os campos da motivação e da
emoção estão muito próximos. Na verdade,
podem se sobrepor. Qualquer privação
extrema age provavelmente como uma
operação emocional.” pg. 181
■ Operações de privação, reforço, extinção e
punição podem produzir respostas
emocionais, estas respostas emocionais
podem afetar a probabilidade de outras
respostas do repertório comportamental do
indivíduo
93. A emoção total
■ “Definimos uma emoção, na medida em que se quer
fazê-lo, como um estado de alta ou baixa frequência
de uma ou mais respostas induzidas por qualquer
uma dentre uma classe de operações”. pg. 182
■ “Os nomes das assim chamadas emoções servem
para classificar o comportamento em relação a várias
circunstâncias que afetam sua probabilidade.” pg.
178
■ “O homem ‘zangado’ mostra uma alta probabilidade
de lutar, insultar, ou de algum modo infligir danos, e
uma pequena probabilidade de auxiliar, favorecer,
confortar, ou amar.” pg. 178
94. As emoções não são causas
■ “Se o problema da emoção for concebido apenas
como questão de estados interiores, não é provável
que se consiga progressos em tecnologia prática.
Não é de qualquer auxílio, na solução de um
problema prático, dizer que um aspecto do
comportamento do homem se deve à frustração
ou ansiedade; precisamos também saber como a
frustração ou ansiedade foi induzida e como pode
ser alterada. No final, encontramo-nos lidando com
dois eventos – o comportamento emocional e as
condições manipuláveis das quais esse
comportamento é função – que constituem o objeto
de estudo da emoção” pg.184
95. O uso prático das emoções
■ “O comportamento emocional e as
condições que o geram são mais facilmente
examinados quando postos em uso prático.”
❑ O uso de estímulos condicionados
(condicionamento pavloviano e o estudo das
emoções)
❑ Extinção respondente
96. Olhar para cada caso...
■ Para Skinner cada indivíduo é único. É único
porque cada um tem uma história de
aprendizagem diferentes de todos os outros
■ “Desde que as histórias individuais estão aqui
implicadas devem ser encontradas as
operações científicas, não em uma análise
teórica, mas no estudo de cada caso à
medida que surge, uma compreensão clara
do que está sendo feito...”
97. Explicação e Erro de Categoria
Inteligência
Fazer cálculos
matemáticos complexos
Aprender coisas
novas com facilidade
Resolver problemas
diversos rapidamente
Nome da categoria
Itens da categoria
Inteligência
Fazer cálculos
matemáticos complexos
Aprender coisas
novas com facilidade
Resolver problemas
diversos rapidamente
Nome da categoria
Itens da categoria
TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO
Lavar as mão 45 vezes
por dia
Verificar se a porta
de casa está trancada
27 vezes antes de
dormir
Usar apenas roupas e
talheres esterilizados
TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO
Lavar as mão 45 vezes
por dia
Verificar se a porta
de casa está trancada
27 vezes antes de
dormir
Usar apenas roupas e
talheres esterilizados
98. Explicação e Erro de Categoria
Depressão
Diminuição nos
cuidados com higiene
pessoal
Dizer que está sem
vontade de fazer
qualquer coisa
Conformar-se com os
problemas e não tentar
resolvê-los
Erro de Categoria (explicação fictícia)
Perda de
entes
queridos
Problemas
familiares
Decepções
amorosas
(etc...)
Diminuição nos
cuidados com higiene
pessoal
Dizer que está sem
vontade de fazer
qualquer coisa
Conformar-se com os
problemas e não tentar
resolvê-los
Explicação adequada (circunstâncias)
Depressão
Diminuição nos
cuidados com higiene
pessoal
Dizer que está sem
vontade de fazer
qualquer coisa
Conformar-se com os
problemas e não tentar
resolvê-los
Erro de Categoria (explicação fictícia)
Perda de
entes
queridos
Problemas
familiares
Decepções
amorosas
(etc...)
Diminuição nos
cuidados com higiene
pessoal
Dizer que está sem
vontade de fazer
qualquer coisa
Conformar-se com os
problemas e não tentar
resolvê-los
Explicação adequada (circunstâncias)
Depressão =
Diminuição nos
cuidados com higiene
pessoal
Dizer que está sem
vontade de fazer
qualquer coisa
Conformar-se com os
problemas e não tentar
resolvê-los
Depressão
Diminuição nos
cuidados com higiene
pessoal
Dizer que está sem
vontade de fazer
qualquer coisa
Conformar-se com os
problemas e não tentar
resolvê-los
Errado
Certo
é igual a
causa
☒
☑
Depressão =
Diminuição nos
cuidados com higiene
pessoal
Dizer que está sem
vontade de fazer
qualquer coisa
Conformar-se com os
problemas e não tentar
resolvê-los
Depressão
Diminuição nos
cuidados com higiene
pessoal
Dizer que está sem
vontade de fazer
qualquer coisa
Conformar-se com os
problemas e não tentar
resolvê-los
Errado
Certo
é igual a
causa
☒
☑
100. Uso disposicional
■ Conceitos disposicionais versus ocorrências
■ Motivação: conceito disposicional aberto
■ Exemplo: Pedro é bem sucedido no trabalho
porque é um rapaz bastante motivado (ou
que tem muita motivação) para o trabalho
❑ não desistir facilmente frente a problemas
❑ realizar tarefas que estão além da sua obrigação
❑ tarefas na ausência de coerção
❑ Etc...
101. Função adverbial – fazer de certa
maneira
■ Inteligência, atenção, obediência, entre outros, têm
uma função adverbial
■ Fazer “com motivação” é fazer de certa maneira
■ Exemplo – Futebol:
❑ Jogador 1 e o Jogador 2 correm, chutam a gol, fazem
passes para os outros jogadores, driblam, “roubam” bolas
dos adversários, gritam o nome dos colegas pedindo a bola
e etc...
❑ Jogador 1realiza todas essas atividades de forma mais
vigorosa, mais intensa...
❑ Torcedores: “O Jogador 1 estava muito mais motivado que
o Jogador 2 na partida”
102. O uso como substantivo (como nome –
reificação do conceito)
■ Parece ser o uso mais inapropriado
■ É quase idêntico ao uso do conceito na
linguagem cotidiana
■ Confunde-se com conceitos aparentados:
impulso, energia, força, motivo e vontade,
entre outros
■ A amplitude do uso depõe contra a utilidade
do conceito: causa generalizada da ação
humana
103. O uso como substantivo (como nome –
reificação do conceito)
■ “Um motivo é uma necessidade ou desejo acoplado com a intenção de atingir
um objetivo apropriado” (Krench & Crutchfield, 1959, p. 272).
■ “...o energizador do comportamento...” (Lewis, 1963, p. 560).
■ “A psicologia tende a limitar a palavra motivação... aos fatores envolvidos em
processos de energia, e a incluir outros fatores na determinação do
comportamento.” (Cofer, 1972, p. 2).
■ “A motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge,
regula e sustenta todas as nossas ações mais importantes.” (Vernon, 1973, p.
11).
■ “O estudo da motivação é a investigação das influências sobre a ativação,
força e direção do comportamento.” (Arkes & Garske, 1977, p. 3).
■ “Sempre que sentimos um desejo ou necessidade de algo, estamos em um
estado de motivação. Motivação é um sentimento interno – é um impulso que
alguém tem de fazer alguma coisa.” (Rogers, Ludington & Graham, 1997, p. 2).
104. O uso como substantivo (como nome –
reificação do conceito)
■ “Ao meu modo de observar e entender as coisas, motivação
é uma força interna que leva uma pessoa fazer algo...”
■ “A motivação está ligada ao interesse, a iniciativa, a uma
vontade de querer fazer...”
■ “A motivação é algo que nos impulsiona a fazer alguma
coisa, suprir uma necessidade.”
■ “Motivação é algo que estimula o indivíduo a agir de
determinada forma, a razão, o motivo que leva uma pessoa
a emitir determinado comportamento.”
■ “...motivação é uma força interna que nos leva a fazer
determinadas coisas em determinadas situações.”
105. O uso como substantivo (como nome –
reificação do conceito)
■ “Ao meu modo de observar e entender as
coisas, motivação é uma força interna que
leva uma pessoa fazer algo...” (aluno 3º
semestre)
■ “A motivação é encarada como uma
espécie de força interna que emerge,
regula e sustenta todas as nossas
ações mais importantes.” (Vernon, 1973,
p.11). Livro: Motivação Humana
106. O uso como substantivo (como nome –
reificação do conceito)
■ Absurdos lógicos nestes tipos de uso do conceito
(tautologias):
❑ Substituição dos conceitos aparentados, usados nas
definições pode ser feita infinitas vezes
❑ Motivação é uma força interna...
❑ Motivação é um impulso...
❑ Motivação é um desejo...
❑ Motivação é uma necessidade...
❑ Uma força interna é um desejo...
❑ Um desejo é uma necessidade...
❑ Um impulso é uma força interna...
❑ Uma força interna é um desejo...
❑ E assim por diante infinitamente...
107. O uso como substantivo (como nome –
reificação do conceito)
■ Outro problema: se é “coisa”, ocupa lugar # motivação intrínseca
versus motivação extrínseca
■ Exemplo:“Se, no início do século, o desafio era descobrir aquilo
que se deveria fazer para motivar as pessoas, mais
recentemente tal preocupação muda de sentido. Passa-se a
perceber que cada um já trás, de alguma forma, dentro de si,
suas próprias motivações. (p. 23) ...não existe o pequeno
gênio da motivação que transforma cada um de nós em
trabalhador zeloso ou nos condena a ser o pior dos preguiçosos.
Em realidade, a desmotivação não é nenhum defeito de uma
geração, nem uma qualidade pessoal, pois ela está ligada a
situações específicas (Bergamini,1997, p. 27, grifo nosso)”
108. Reflexão
■ “A palavra motivação parece se referir a nada além
do que às causas do comportamento; é um equivoco
ela continuar a ser apresentada em capítulos e
rótulos de campos separados nos livros-texto porque
a psicologia científica se preocupa inteiramente com
causas. Por isso, dada a confusão conceitual gerada
pelo uso do termo motivação como um constructo
descritivo ou explicativo ou como um rótulo de
tópico, existem fortes argumentos para abandonar
totalmente o conceito.” Chiesa, 1994/2006, p. 96.
109.
110. Armas, germes e aço (Diamond, 1995)
Por que alguns povos dominaram e
outros foram dominados?
111. A pergunta de Yali
■ “Por que o desenvolvimento humano avançou
em ritmos desiguais nos diferentes
continentes?”
❑ Diferenças biológicas?
❑ Diferenças de QI?
❑ O livro em uma frase: “A história segue diferentes
rumos para os diferentes povos devidos às
diferenças entre os ambientes em que viviam e
não devido a diferenças biológicas entre os
povos.”
112. A pergunta de Yali
■ “Por que vocês, brancos, produziram tanto ‘cargo’ e
trouxeram tudo para a Nova Guiné, mas nós,
negros, produzimos tão pouco ‘cargo’?” p. 14
■ Reformulação da pergunta: “Por que a riqueza e o
poder foram distribuídos dessa forma e não de
qualquer outra? Por exemplo, por que os índios
americanos, os africanos e os aborígines
australianos não dizimaram, subjugaram ou
exterminaram os europeus e asiáticos?” p. 15
113. Morioris & Maoris
■ Maoris conquistaram os morioris
❑ Povos de mesma origem
❑ Ataque: aproximadamente 500 anos depois do “surgimento”
dos morioris
■ O que levou o morioris a serem tão diferentes do
seus antepassados?
❑ Morioris: “tradicionalmente resolviam suas brigas de forma
pacífica e decidiram, em conselho, que não lutariam,
preferindo propor a paz, amizade e divisão de recursos.”
❑ Maoris: “Tomamos posse de acordo com nossos costumes.
Ninguém escapou... Mas o que tem isso? Foi tudo de
acordo com nossos costumes.”
❑ Crenças são “causas” ou “efeitos”?
114. Morioris & Maoris
■ Morioris
❑ Cerca de 2.000 pessoas
❑ Caçadores-coletores
❑ Fraca organização política
■ Maoris
❑ Cerca de 100.000 pessoas
❑ Fazendeiros e agricultores
❑ Forte organização política
115. Incas versus Espanhóis
■ Ataualpa & Pizarro (1532)
■ 168 espanhóis / 80.000 incas
■ Explicações “imediatas”
❑ Cavalos, varíola, armas de aço, organização política, domínio da
escrita
■ “Por que todas essas vantagens estavam na Europa e não no
Novo Mundo? Por que não foram os incas que inventaram as
armas e as espadas de aço, que montaram animais tão temíveis
quanto cavalos, que espalharam doenças para as quais os
europeus não tinham resistência, que desenvolveram navios
capazes de cruzar os oceanos e organizar políticas avançadas, e
que tiveram condições de se basear na experiência de milhares
de anos de história escrita?”: causas imediatas versus causas
fundamentais.
116. O poder dos fazendeiros (Cap. 4)
■ “Como os fazendeiros venceram os famosos
guerreiros?” p.83
■ “(...) a produção de comida era um pré-requisito
indireto para o desenvolvimento de armas, germes e
aço. Por isso, as variações em matéria de clima e
geografia ou o momento em que os povos de
diferentes continentes se tornaram agricultores ou
criadores de animais, explicam em grande parte
seus destinos contrastantes.” p. 84
117. O poder dos fazendeiros (Cap. 4)
Fatores
últimos
Fatores
próximos
Eixo leste/oeste
Muitas espécies selvagens
domesticáveis
As espécies domesticáveis
espalham-se
Muitas espécies animais e vegetais domesticadas
Excedentes de comida; estoques de comida
Grandes sociedades densamente povoadas,
estratificadas e sedentárias
Tecnologia
Armas,
espadas de
aço
Navios
transoceâni
cos
Organização
política,
escrita
Doenças
epidêmicas
cavalos
118. O poder dos fazendeiros (Cap. 4)
■ Modo de vida sedentário:
❑ Maior quantidade de comida $ maior densidade
populacional
❑ Intervalos menores entre o nascimento dos filhos
❑ Excedente e estocagem de alimento
■ “(...) eram essenciais para alimentar os especialistas que não
se dedicavam ao cultivo (...) Dois tipos de especialistas são os
reis e os burocratas” p. 87 -> organização política
■ Soldados profissionais e artesãos
❑ Domesticação de animais -> doenças infecciosas
119. O poder dos fazendeiros (Cap. 4)
■ “Em suma, a domesticação de animais e o cultivo de
plantas significaram muito mais do que comida e
populações mais numerosas. Os excedentes de
alimentos resultantes e (em algumas áreas) o
transporte por animais desses excedentes eram um
pré-requisito para o desenvolvimento das
sociedades sedentárias, politicamente centralizadas,
socialmente estratificadas, economicamente
complexas e tecnologicamente inovadoras.” p.90
120. O poder dos fazendeiros (Cap. 4)
■ “A existência de plantas e animais domésticos
explica, em última instância, por que os impérios, a
alfabetização e as armas de aço surgiram
inicialmente na Eurásia e depois se desenvolveram,
ou não, em outros continentes. O uso militar de
cavalos e camelos e o poder assassino dos germes
derivados de animais completam a lista dos
principais vínculos entre produção de alimentos e
conquista que iremos examinar.” p. 90
121. A história dos que têm e dos que não têm (cap. 5)
■ “Por que a produção de alimentos se desenvolveu primeiro
nessas terras aparentemente secundárias e somente depois
onde se tem hoje as regiões mais férteis e os melhores pastos?”
p. 92
■ “Se os lugares que importaram essas práticas tinham condições
de produzir alimentos desde a pré-história, por que seus
habitantes não se tornaram agricultores e criadores sem ajuda
externa, cultivando plantas locais e criando animais?” p. 92
■ Início independente da produção de alimentos; domesticação de
animais e “importação” da tecnologia agrícula
122. Ser ou não ser agricultor (Cap. 6)
■ “Inicialmente todos os povos do mundo eram
caçadores-coletores. Por que nenhum deles
adotou a produção de alimentos? (...) Por que
mesmo os povos do Crescente Fértil
esperaram até 8.500 a.C., em vez de se
tornarem produtores de alimentos já em
18500 ou 28500 a.C.?”
123. Ser ou não ser agricultor (Cap. 6)
■ “Arqueólogos demonstraram que os primeiros
agricultores de muitas regiões eram menores
e menos nutridos, sofriam de doenças mais
graves e morriam, em média, mais cedo do
que os caçadores-coletores que eles
substituíram (...) Já que eram incapazes de
prever os resultado, por que fizeram assim
mesmo essa escolha?” p. 104
124. Ser ou não ser agricultor (Cap. 6)
■ “O que realmente aconteceu não foi uma descoberta
da produção de alimentos, nem uma invenção, como
podemos imaginar inicialmente. Não havia nem
mesmo uma escolha consciente entre produzir
comida ou ser caçador-coletor (...) os primeiros
povos que adotaram a produção de alimentos
podiam, obviamente, não estar fazendo uma escolha
consciente ou ter a intenção de se tornar
fazendeiros, porque não conheciam essa
possibilidade e não tinham como saber o que isso
significava.” p. 104
125. Ser ou não ser agricultor (Cap. 6)
■ Pergunta 1:
❑ “Já que eram incapazes de prever os resultado, por que
fizeram assim mesmo essa escolha?” p. 104
■ Pergunta reformulada:
❑ “Por que a produção de alimentos se desenvolveu, por que
isso ocorreu em alguns lugares e não em outros, e por que
não em data anterior ou posterior” p. 105
■ Essas perguntas levam a diferentes respostas?
126. Ser ou não ser agricultor (Cap. 6)
■ Sedentarismo versus produção de alimento
■ Transição entre caçador-coletor e agricultor/
criador é um continuo, um processo (que
exemplos o livro apresenta disso?)
127. Ser ou não ser agricultor (Cap. 6)
■ Fatores que influenciaram a mudança:
❑ Redução da disponibilidade de alimentos não-cultivados
❑ O desaparecimentos de animais selvagens tornava a
atividade de caçador-coletor menos compensadora
❑ Desenvolvimento cumulativo de tecnologias das quais a
produção de alimentos iria depender
❑ Maior quantidade de comida $ maior densidade
populacional
❑ Densidade populacional (maior número) permitiu que
agricultores desalojassem ou matassem caçadores
coletores
128. O Conceito de Operação
Estabelecedora e Análise do
Comportamento
Miguel, C. F. (2000). O conceito de Operação
Estabelecedora na Análise do Comportamento.
Psicologia: Teoria e Pesquisa, 16, 259-267.
129. Resumo do artigo
■ “... operações estabelecedoras podem ser
definidas como eventos ambientais que
alteram a efetividade reforçadora de um
estímulo, assim como evocam todo
comportamento que, no passado, foi seguido
por tal estímulo. O conceito parece descrever,
em termos comportamentais, o que é
usualmente chamado de motivação”
131. Motivação e Reforço
■ O reforço está diretamente relacionado ao
que se chama de motivação
■ O reforço, no entanto, não é suficiente para
explicar todos os problemas relacionados à
motivação
■ O problema, muitas vezes, está na eficácia
da contingência, não em um de seus termos
132. O Conceito de Drive (Impulso)
■ Drive ou impulso: identificação dos efeitos de
operações de privação e saciação
■ Efeitos de OEs de drive:
❑ Mudança momentânea de um grupo de respostas
(evoca a ocorrência de respostas)
❑ Torna o reforçamento possível (estabelece o valor
reforçador de uma classe de estímulos)
133. Função Motivacional
■ Função motivacional versus função
discriminativa dos estímulos
■ Função motivacional
❑ Aumenta o valor reforçador de uma classe de
estímulos
■ Função discriminativa
❑ Fornece contexto (ocasião) para a ocorrência de
uma classe de respostas.
134. Função Motivacional
■ “...o valor reforçador de uma consequência depende
diretamente da operação estabelecedora, ou seja, a
menos que a operação estabelecedora esteja em
efeito a relação entre os termos da contingência, não
é efetiva.”
■ “...eventos como privação/saciação e estimulação
aversiva parecem possuir características comuns:
Eles momentaneamente alteram a) a efetividade
reforçadora de outros eventos e b) a frequência de
todo o comportamento que foi reforçado por esses
eventos”
135. Função Motivacional
■ Efeitos das OEs (p/ Jack Michael)
❑ Efeito estabelecedor de reforçamento (altera a efetividade
reforçadora/punidora de um estímulo)
❑ Efeito evocativo/supressivo da OE (evoca/suprime
comportamentos)
❑ Efeito evocativo/supressivo do SD (aumenta a efetividade
evocativa/supressiva do SD)
❑ Efeito sobre o reforçamento/punição condicionada
■ Ex: passa pela argola # som # pressiona a barra # água
136. OEs Condicionadas
■ Existem OEs incondicionadas e
condicionadas (motivação inata e motivação
aprendida)
■ OEI
❑ Não envolve aprendizagem
■ OEC
❑ Depende da história de aprendizagem do
indivíduo