Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas FontesLucas Fontes
Slide sobre Semiologia para Enfermagem, utilizado na monitoria da disciplina de mesmo nome do curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau - Campus Aliança. Lucas Fontes. http://NoCaminhoDaEnfermagem.blogspot.com.br/
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas FontesLucas Fontes
Slide sobre Semiologia para Enfermagem, utilizado na monitoria da disciplina de mesmo nome do curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau - Campus Aliança. Lucas Fontes. http://NoCaminhoDaEnfermagem.blogspot.com.br/
O planejamento envolve o desenvolvimento de estratégias, criadas para reforçar reações saudáveis do cliente ou para prevenir, minimizar ou corrigir reações não-saudáveis ao cliente, identificadas no diagnóstico de enfermagem”. (YEAR, TAPTICH & BERNOCCHI-LOSEY, 1993).
O acesso venoso periférico constitui-se em uma alternativa rápida e segura, indispensável nas situações de urgências. Através de dispositivos endovenosos, permite à equipe uma via de acesso capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente, sendo também utilizada para a infusão de drogas de efeitos diversos e de rápida resposta.
O planejamento envolve o desenvolvimento de estratégias, criadas para reforçar reações saudáveis do cliente ou para prevenir, minimizar ou corrigir reações não-saudáveis ao cliente, identificadas no diagnóstico de enfermagem”. (YEAR, TAPTICH & BERNOCCHI-LOSEY, 1993).
O acesso venoso periférico constitui-se em uma alternativa rápida e segura, indispensável nas situações de urgências. Através de dispositivos endovenosos, permite à equipe uma via de acesso capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente, sendo também utilizada para a infusão de drogas de efeitos diversos e de rápida resposta.
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2. SINAIS VITAIS
São aqueles que evidenciam o funcionamento e as
alterações da função corporal
Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na
prática diária para o auxílio do exame clínico,
destacam-se pela sua importância:
3. SINAIS VITAIS
Pressão arterial
Pulso
Temperatura
corpórea
Respiração
Saturação de O2
4. OBJETIVO
Auxiliar na coleta de dados e avaliação das
condições de saúde da pessoa, bem como
instrumentalizar na tomada de decisão sobre
intervenções específicas.
5. QUANDO
VE
R
IFIC
AR
?
Admissãodo cliente (qualquer serviço desaúde);
Narotina de atendimento ou de acordo com as
prescrições;
Durante asconsultas;
Antes e depois de qualquer procedimento
cirúrgico e/ou invasivo;
Antes e depois da adm. de medicações que
afetam a função cardiovascular, respiratória e de
controle de temperatura;
Condições físicas do cliente pioram
repentinamente (perda de consciência ou
intensidade dador);
Antes de intervenções de enfermagem que
possam alterar os sinais vitais (sair da cama e
andar, antes de executar exercícios);
Sempre que o cliente manifestar quaisquer
sintomas inespecíficos de desconforto físico.
6. PRESSÃO ARTERIAL (PA)
120 x 80 mmHg
A PA ou TA é a força exercida sobre a parede
de um artéria pelo sangue pulsante sob a
pressão do coração
7. VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS
Débito Cardíaco (volume bombeado em 1 minuto): Quando o
volume amenta a pressão neste espaço aumenta.
Resistência Periférica: Quanto menor o lúmen
de uma veia maior
a resistência vascular ao fluxo de sangue.
Se a resistência aumenta a PA aumenta.
Se as veias se dilatam e a resistênciacai a pressão
cai também.
8. VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS
Volume de sangue
Viscosidade: O Ht aumentado, a velocidade do fluxo diminui
e a pressão eleva. O coração passa a se contrai e
empurrar sangue viscoso pelo sistema circulatório.
Elasticidade: facilita a circulação sanguínea.
OBS: Ht – indica %de glóbulos vermelhos circulantes; Hb– proteína encontrada nos glóbulos
vermelhos; Oxigênio transportado ligado ahemoglobina
12. RECURSOS NECESSÁRIOS
oBandeja;
oLuvas de procedimento;
oRecipientecom algodãoseco (umedecercom álcool só o
necessário para uso imediato);
oRecipiente com álcool 70%;
oEsfigmomanômetro;
oEstetoscópio;
oRecipiente para desprezar resíduos;
oPapel para anotação;
oCaneta
13. PROCEDIMENTO
Lavarasmãos;
Explicar ao cliente sobre o cuidado aser
executado;
Manter o cliente deitado ou sentado, com o braço
comodamente apoiado ao nível do coração;
Deixar o braço descoberto, evitando compressão;
Colocar o manguito 4 cm acima da prega do
cotovelo (região cubital) prendendo-o sem
apertar demasiadamente nem deixar muito
frouxo;
Nãodeixar asborrachas secruzarem devido aos
ruídos que produzem;
Colocar o marcador de modo que fique bem
visível;
Localizarcom osdedos aartéria braquial;
Colocar o estetoscópio no ouvido (com as olivas
auriculares voltadas para frente) e o diafragma
do estetoscópio sobre aartéria braquial.
Observar no manômetro o ponto em que o som
foi ouvido (pressãosistólica);
Observar no manômetro o ponto em que o som
foi ouvido por último ou sofreu uma mudança
nítida (pressão diastólica).
Retirar todo o ar do manguito, removê-lo e
deixar o clienteconfortável;
Registrar os valores;
Limpar asolivas auriculares ediafragma com
algodão embebido em álcool 70%;
Colocar o material em ordem;
Lavarasmãos.
14.
15. V
ARIAÇÕES
FIS
IOLÓGIC
AS
Idade - em crianças é nitidamente mais baixos do que em
adultos
Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem,
porém na prática adotam-se osmesmos valores
Etnia - asdiferenças em grupos étnicos muito distintos
talvez sedeva àcondições culturais e de alimentação.
Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca
de 10%tanto na sistólica como na diastólica
Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica.
Estresses - Ansiedade aumenta em 30mmHg
Exercíciofísico - provoca intensa elevação da PA,devido
ao aumento do débito cardíaco, existindo curvas normais
da elevação da P
A durante o esforço físico (testes
ergométricos).
Alimentação - após asrefeições, há discreta elevação,
porém semsignificado prático.
Tabagismo - causaavasoconstrição e o estreitamento
das veias.
16.
17. Hipertensão: relacionada a perda e elasticidade das
artérias.
Hipotensão: ocorre devido a dilatação das artérias no leito
capilar, perda de uma grande quantidade de sangue.
Hipotensão ortostática ou postural: indivíduo deitado ou
sentado muda para a posição de pé e as veias periféricas
se contraem.
ALTERAÇÕES DA PRESSÃO
ARTERIAL
18. PULSO
É a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em
vários pontos do corpo.
O sangue é indicador do estado circulatório.
O pulso é a contração e expansão alternada de uma artéria .
O volume de sangue bombeado pelo coração durante 01 minuto é
o débito cardíaco.
22. PROCEDIMENTO
oLavar as mãos;
oExplicar ao cliente quanto ao procedimento;
oManter o cliente confortável (deitado ou sentado). O braço deve estar sempre
apoiado (na cama, mesa ou colo e com a palma da mão voltada para baixo);
oRealizar o procedimento de acordo com a técnica;
oColocar os dedos indicador, médio e anular sobre a artéria, fazendo leve pressão
o suficiente para sentir a pulsação;
oProcurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem;
oContar os batimentos durante 1 minuto;
oRepetir a contagem em caso de dúvida;
oRealizar o registro.
23. CARACTERÍSTICAS DO
PULSO
60 a 120 bpm
Frequência - a contagem deve ser sempre feita por um período de 1
minuto, sendo que a frequência varia com a idade e diversas condições
físicas.
• Frequência anormal pulso periférico verificar pulso apical
• Exercícios – temperatura – emoções – fármacos – hemorragias –
mudanças posturais – condições pulmonares
Ritmo – um intervalo interrompido por um batimento precoce outardio,
indica um ritmo anormal oudisritmia.
•Uma disritmia prejudica a capacidade do coração de fornecer o débito
cardíacoadequado.
24. CARACTERÍSTICAS DO
PULSO
60 a 100 bpm
Força – reflete o volume de sangue ejetado contra a parede
arterial acadacontração cardíaca.
Igualdade – acesse a pulsação periférica em ambos os lados
comparando ascaracterísticas.
Um pulso desigual em força ou ausente é comum em muitos estados
de doença (ex. formação de trombos)
25. ALTERAÇÕES
Pulso normal - denominado normocárdia - é regular, ou seja, o período
entre os batimentos se mantém constante, com volume perceptível à
pressão moderada dos dedos. O pulso apresenta as seguintes
alterações:
Bradicardia: frequência cardíaca abaixo de 60 bpm em adultos;
Taquicardia: frequência cardíaca acima de 100 bpm em adultos;
Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico;
Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico;
Filiforme: pulso fino.
27. TEMPERATURA (T)
360 a 380 C
É a diferença entre a quantidade de calor
produzido por processos do corpo e a quantidade
de calor perdido para o ambiente externo -
TERMORREGULAÇÃO.
Calor produzido - Calor perdido = temperatura
Média oral = 370 C; Média retal = 37,50 C; Média axilar =
36,50 C
29. COMO OCORRE?
O hipotálamo funciona como um
termostato:
Aquecimento das células nervosas
do hipotálamo anterior, impulsos
são enviados para reduzir a
temperatura.
Sudorese; vasodilatação e
inibição da produção decalor;
Organismo redistribui o sangue
para as veias superficiais para
promover aperda de calor
.
Hipotálamo posterior percebe que a
organismo inicia o mecanismo
temperatura está baixa do ideal o
de
conservação decalor.
Vasoconstricção
sanguínea na
reduz
pele
a corrente
e nas
extremidades.
Produção de calor compensatória é
estimulada pela contração muscular
voluntária e por tremores musculares
31. CLASSIFICAÇÃO
Hipotermia -temperatura
abaixo do valor normal;
Hipertermia – incapacidade de
o organismo promover perda
de calor;
Febrícula - temperatura entre
37,20Ce 37,80C.
INTENSIDADE DAFEBRE
Febreleve ou febrícula -até
37,80 C
Febremoderada - de 37,80até
38,50 C
Febrealta ou elevada -acima
de 38,50 C
32. PADRÕES DE FEBRE
Sustentada: constante acima de 380 C com pouca flutuação.
Intermitente: Picos de febre intercalados com temperaturas
em níveis usuais. A T retorna a um valor aceitável pelo uma
vez em 24 horas.
Remitente: Picos e quedas de febre sem retorno a T normal.
Recidivante: períodos de episódios febris e períodos com
valores de temperatura aceitáveis. (Períodos febris e de
normotermia muitas vezes duram mais de 24h).
34. PROCEDIMENTO
Lavarasmãos;
Calçarasluvas;
Orientar o paciente quantoao
procedimento;
Reunir o material e levar àunidade do
paciente;
Deixar o paciente deitado ou recostado
confortavelmente;
Limpar o termômetro comalgodão
embebido em álcool ou lavar;
Descer a coluna de mercúrio até o ponto mais
baixo, segurando o termômetro firmemente e
sacudindo-o com cuidado;
Colocar o termômetro na axila se for o caso,
mantendo-o com o braço bem encostado ao
tórax.
Retirar o termômetro após5 a7minutos;
Leratemperatura na escala;
Limpar com algodão embebido emálcool;
Lavarasmãos;
Enxugar aaxila sefor o caso,com asprópriasAnotar no prontuário da paciente.
vestimentas do paciente;
35. RESPIRAÇÃO
12 a 20 irpm
Arespiração é a troca de gases dos pulmões com o meio exterior, que tem
como objetivo aabsorçãodo oxigênio e eliminação do gáscarbônico.
VENTILAÇÃO (circulação de gases para dentro e para fora dos pulmões);
DIFUSÃO (movimento do oxigênio e do dióxido de carbono entre os
alvéolos e as hemácias); e PERFUSÃO (distribuição das hemácias para os
capilares pulmonares)
Ventilação – frequência respiratória, a profundidade e o ritmo
Difusão e perfusão – determinando a saturação deoxigênio
36.
37. ALTERAÇÕES DA
RESPIRAÇÃO
Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. Ésintoma comum de
várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e
gradativa.
Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição
ereta.
Taquipnéia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade,
frequentemente pouco profunda.
Bradipnéia: respiração lenta, abaixo danormalidade.
Apnéia: ausência da respiração
38. ALTERAÇÕES DA
RESPIRAÇÃO
Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com ruídos,
geralmente devido ao acúmulo de secreção brônquica.
Respiração sibilante: com sons que se assemelham a assovios.
Respiração de Cheyne Stokes: caracteriza-se por aumento
gradual na profundidade das respirações, seguido de decréscimo
gradual dessa profundidade, com período de apnéia subsequente;
Respiração de Kussmaul:respiração profunda, regular e alta
frequência;
Respiraçãode Biot: superficial para 2 ou 3 respirações de um
período regular de apnéia.
39. Recursos
necessários
PROCEDIMENTO
oLavarasmãos;
oOrientar o paciente quanto aoexame;
oNão deixar o paciente perceber que
estão sendo contados osmovimentos;
oContagem pelo período de 1minuto;
oLavarasmãosno término;
oAnotar no prontuário.
Relógio componteiro
de segundos;
Papel e canetapara
anotações
41. OXIMETRIA DE PULSO –
Saturação O2
Avalia o processo respiratórios de difusão e perfusão medindo a
saturação de O2no sangue.
ACirculação sanguínea nos capilares pulmonares fornece hemácias para
fixação do oxigênio.
As hemácias carregam moléculas de hemoglobinas oxigenadas pelo lado
esquerdo do coração e saem através dos capilares periféricos, onde o O2se
solta e vai atender asnecessidades do tecidos.
Percentual normal de 95 a100%
42.
43.
44.
45. REFERÊNCIAS
POTTER, P. A; PERRY, A. G. Fundamentos de
enfermagem, 8 ed. Ed. Guanabara, 2009
POTTER, P. A; PERRY, A. G. Fundamentos de
enfermagem, 8 ed. Ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2013
TIMBY, B. K; Conceitos e habilidades fundamentais no
atendimento de enfermagem. 8 ed, Porto alegre: Artmed,
2007.