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Docente : Rosângela Lessa
São Felipe-
Bahia
ATENDIMENTO
EMERGENCIAL
HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O
ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA:
 Reconhecer situações de urgência e emergência,
aplicando suporte básico e/ou avançado de vida,
 Utilizar medidas de prevenção aos riscos
ocupacionais;
 Prestar cuidados de enfermagem ao cliente
submetido à terapia intravenosa, aplicando medidas
de segurança;
HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O
ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
 Prestar cuidados de enfermagem ao cliente em situação
de dor na urgência e emergência;
 Prestar cuidados de enfermagem em urgência e
emergência, junto com a equipe multiprofissional em
saúde, a clientes em situações de emergências
obstétricas;
 Identificar situações de urgência e emergência em saúde
mental e prestar cuidados específicos;
HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O
ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
 Prestar cuidados ao cliente em situação de eventos
com múltiplas vítimas, desastres e catástrofes;
 Preparar e orientar o cliente para a realização de
procedimentos e exames em urgência e Emergência,
garantindo segurança, conforto e privacidade.
ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR
 Atendimento prestado por profissionais da área da
saúde, treinados e capacitados para prover os cuidados
iniciais ao cliente, de forma organizada e sistematizada,
seguido de transporte até serviço de saúde que
proporcionará o tratamento definitivo.
RESGATE
 Consiste na retirada do indivíduo de um local, por
vezes de difícil acesso, de onde o mesmo não possa sair
sozinho em segurança.
 Pode ser necessário o uso de materiais e
equipamentos especiais para efetuar a retirada, além de
treinamento específico para realizar esses procedimentos.
ALGUNS MATERIAIS UTILIZADOS...
TIPOS DE AMBULÂNCIAS
 Tipo A – Ambulância de Transporte: veículo destinado
ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não
apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter
eletivo.
 Tipo B – Ambulância de Suporte Básico: veículo
destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com
risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de
pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado
com potencial de necessitar de intervenção médica no local
e/ou durante transporte até o serviço de destino.
 Tipo C – Ambulância de Resgate: veículo de
atendimento de urgências pré-hospitalares de pacientes
vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso,
com equipamentos de salvamento (terrestre aquático e
alturas).
 Tipo D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo
destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto
risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte
inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos
intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos
necessários para esta função.
 Tipo E – Aeronave de Transporte Médico: de asa fixa ou
rotativa, utilizada para transporte inter-hospitalar de
pacientes; e aeronave de asa rotativa para ações de resgate,
dotada de equipamentos médicos homologados pelo
Departamento de Aviação Civil (DAC).
 Tipo F – Embarcação de Transporte Médico: veículo
motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via
marítima ou fluvial, com equipamentos médicos necessários
ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade.
Tipo A
Tipo B ou D
Tipo C
Tipo C
Tipo C
Tipo C
Tipo E
 Ao pedir ajuda por meio da central de regulação 192
(SAMU) ou 193 (Corpo de Bombeiro), o socorrista, parentes
da vítima ou a própria vítima recebe orientações do médico
regulador que decide pelo envio de ambulância de suporte
básico ou avançado com equipe habilitada em atendimento a
situações de urgência, caso avalie que seja necessário
disponibilizar esse recurso.
REGULAÇÃO
 O médico regulador autoriza o transporte do cliente
diante do problema de saúde relatado pela equipe local
de atendimento pré-hospitalar (APH), por meio de
comunicação por telefone ou rádio.
EQUIPE DO APH
 Médico,
 Enfermeiro,
 Técnico e/ou auxiliar de enfermagem,
 Condutor socorrista
Recebem habilitação específica para esta atividade.
 Cada veículo é equipado com materiais e
equipamentos específicos, tripulado por
profissionais com diferentes atribuições que
compõem as equipes, segundo o tipo de
atendimento destinado a prestar, no caso,
suporte básico de vida (SBV) ou suporte
avançado de vida (SAV).
 Os veículos de SAV são equipados com
materiais médico-hospitalar, equipamentos e
medicamentos, permitindo a estabilização do
cliente e seu transporte para o hospital.
Profissionais da área de segurança, como
policiais rodoviários e bombeiros identificam
situações de risco e realizam manobras de
salvamento, resgate e, quando necessário, o
suporte básico de vida (SBV).
SAV
ATENDIMENTO HOSPITALAR
 As unidades de
emergência hospitalares ou
pronto-socorros oferecem
atendimento imediato e
ininterrupto aos pacientes
adultos ou crianças em
estado crítico ou
potencialmente crítico.
 A unidade de emergência é
caracterizada pelo fluxo
intenso de pessoas que
circulam nessa área, em razão
da rotatividade dos pacientes
que procuram o serviço devido
à gravidade das condições em
que se encontram, motivadas
por trauma, afecções não
traumáticas, alterações de
comportamento, entre outras.
TRIAGEM
É um método utilizado para classificar os clientes de
acordo com a gravidade dos traumas ou doenças.
Consiste numa avaliação sucinta dos clientes, a fim de
determinar o nível de gravidade ou prioridade da
assistência.
TRIAGEM
A triagem consiste na obtenção de um histórico focalizado
na principal queixa do paciente.
SSVV:
Temperatura,
Pulsação,
P.A,
Respiração,
Nível de consciência.
AVALIAÇÃO DIRIGIDA
Constituída pelo histórico, exame físico e SSVV.
Sinais: Aquilo que você vê, escuta, sente, cheira
durante o exame físico.
Sintomas: São dados subjetivos relatados pelo
paciente. (queixas de dor no peito, tontura e náusea,
etc.).
AVALIAÇÃO DETALHADA
Céfalo-podal – Cabeça aos pés
PRIORIDADE MÁXIMA
o Parada cardíaca e respiratória.
o Artéria seccionada.
o Ferimento torácico fechado com aparente perfuração de pulmão.
o Ferimentos torácicos e abdominais abertos.
o Ferimento aberto do olho.
o Hipotensão grave (choque)
o Hipertensão grave.
o Inconsciência.
o Intoxicação medicamentosa severa.
o Inalação de substâncias tóxicas.
o Perda de um membro.
o Politraumatismo.
o Queimaduras extensas.
o Queimadura química no olho.
PRIORIDADE MODERADA
o Alteração da consciência;
o Anomalias do ritmo cardíaco.
o Dificuldade respiratória.
o Dor nas costas com ou sem suspeita de lesão da coluna cervical.
o Dor abdominal ou dorsal aguda.
o Comportamento violento.
o Confusão súbita.
o Hematúria grave.
o Hemoptise, hematêmese, melena.
o Corpo estranho no olho.
o Síncope.
o Paresia e parestesia.
PRIORIDADE MÍNIMA
o Ansiedade.
o Abscesso.
o Dispnéia leve.
o Dor dorsal após traumatismo, sem déficit neurológico.
o Fraturas simples.
o Luxações.
o Pequena laceração de tecidos moles.
o Perda significante de peso.
o Fraqueza crônica.
o Cefaléia crônica.
TRAUMA
A palavra trauma é oriunda do grego (tráuma), a qual significa
ferida.
Entretanto, hoje há uma consolidação do uso da palavra
“trauma” para aspectos psíquicos e “traumatismo” para os
físicos.
O traumatismo (trauma físico) são lesões orgânicas produzidas
por transferência de energia proveniente de agentes externos,
esses se compreendem em: físicos, mecânicos e químicos.
MECANISMO DO TRAUMA
Um dos aspectos importantes do atendimento ao
paciente vítima de traumatismo é a determinação
do mecanismo do trauma, ou seja, reconhecer o
evento do acidente, a quantidade de transferência
de energia que ocorreu.
MECANISMO DO TRAUMA
Exemplo: Cair da própria altura ou pular de uma janela e
cair em pé.
A principal fonte de informação é o próprio acidente,
porém, nos casos mais graves ou quando ocorre perda da
consciência, o serviço móvel de urgência local que realiza
o transporte do paciente até o pronto-socorro deve fornecer
informações de como a vitima foi encontrada, o local do
acidente e os procedimentos já realizados, dando base para
a continuação da assistência técnica prestada.
Com base na história do acidente, as equipes médicas e de
enfermagem levantam algumas suspeitas de potencias
lesões.
TRAUMA - AVALIAÇÃO
PERDA SANGUINEA INTERNA ASSOCIADA À FRATURAS
Osso fraturado Perda sanguínea (ml)
Costela 125
Radio ou ulna 250 a 500
Úmero 500 a 750
Tíbia ou fíbula 500 a 1000
Fêmur 1000 a 2000
Bacia 1000
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
No exame primário, é preciso atentar á situação
de risco iminente de morte.
Ventilação, circulação e controle de hemorragias
permanecem como parte fundamental da
assistência.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Remover toda roupa do paciente em busca de lesões;
Se o paciente estiver consciente, perguntar-lhe sobre o que e
como ocorreu o evento, sensibilidades, dor e fraquezas;
Manter o paciente com monitoração cardíaca e oxímetro de
pulso;
Puncionar acesso venoso e calibroso para infusão de volume e
analgésicos (ACM);
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Manter o paciente em prancha rígida e com colar cervical
posicionado;
Procurar e registrar edemas, hematomas, lacerações, cor da pele
e movimentos;
Verificar pulsos, antes de depois de imobilizar uma
extremidade;
Atentar para hemorragias e comunicar imediatamente qualquer
alteração dos sinais vitais;
Imobilizar todas as fraturas ou luxações suspeitadas.
POLITRAUMATISMOS
Traumatismo são lesões provocadas por forças
externas, que podem ser tanto um objeto chocando-se
contra o corpo humano, ou o corpo humano chocando-
se contra um objeto.
Politraumatismos são lesões múltiplas de diversas
naturezas que podem comprometer diversos órgãos e
sistemas.
TIPOS DE FERIMENTOS
Feridas Abertas: Ferimento no corpo no qual a pela
não está íntegra, podendo atingir outras estruturas.
Feridas Fechadas: Ferimento de partes moles
internas, no qual a pele está íntegra.
FERIDAS ABERTAS
Escoriações (arranhões): Formas mais simples de
feridas abertas, que danificam a superfície da pele,
mas não todas as suas camadas.
Cortes: Ferimentos de tecidos moles no qual todas as
camadas da pele são atingidas e os tecidos
imediatamente sobre a pela são danificados. (incisão e
laceração).
FERIDAS ABERTAS
Perfurações: Uma ferida aberta que avança através da pele e
danifica os tecidos em uma linha direta e transversal.
(perfurantes e penetrantes)
Avulsões: Ferimentos de tecido mole no qual partes da pele são
“rasgadas” ou “arrancadas”.
Amputações: Ferimento de tecido mole que envolve corte e
retirada de um membro ou parte dele. Os tecidos duros também
são danificados
CUIDADOS COM AS FERIDAS ABERTAS
Expor a ferida,
Limpar a superfície da ferida,
Controlar o sangramento,
Prevenir contaminação,
Manter o paciente deitado e tranquilo,
Prevenir choque.
FERIDA FECHADA
Contusões: Um tipo de ferida fechada na qual o
sangue flui entre os tecidos, causando uma coloração
azulada (hematoma) ou amarelada (equimose).
FRATURAS
Fratura Fechada: Trauma sem rompimento da pele.
Fratura Aberta: Trauma com rompimento da pele.
Fratura com angulação (desvio): Uma fratura que faz
com que o osso ou articulação fique em uma posição
anormal ou com uma curvatura incomum.
TRAUMA NAS ARTICULAÇÕES,
MÚSCULOS E LIGAMENTOS
Luxação: Ocorre quando a extremidade do osso é
puxada ou empurrada parcialmente da articulação ou
completamente deslocada.
Entorse: Rompimento parcial do ligamento.
Distensão: Estiramento excessivo ou torção de um
músculo.
ENTORSE
 Entorse é o estiramento dos ligamentos de uma
articulação e a distensão refere-se ao estiramento dos
músculos.
 Sintomas: dor local, dificuldade de movimentação e
edema.
 A parte afetada é mantida elevada e em repouso,
aplica-se compressas frias ou bolsa de gelo.
 Dependendo da extensão e gravidade, é necessário
imobilizar o membro ou, ainda, encaminhar o cliente para
cirurgia - como nos casos de ruptura de ligamentos e
lacerações.
LUXAÇÃO
LUXAÇÃO
 É o deslocamento das superfícies articulares entre
os ossos e lesão das partes moles.
 O cliente apresenta dor intensa, perda das funções,
deformidade e edema progressivo.
 Imobilização provisória da parte afetada e, a seguir,
o tratamento médico - que inclui redução da luxação e
imobilização com gesso.
CONTUSÃO
 É a lesão das partes moles, provocada por batida, sem
solução de continuidade da pele.
 O cliente queixa-se de dor local e observa-se edema,
hematoma ou equimose.
SINAIS E SINTOMAS DE TRAUMAS NOS OSSOS E
ARTICULAÇÕES
 Dor
 Edema
 Deformidade
 Descoloração
 Perda da função
 Sensibilidade
 Perda do pulso digital
 Dormência ou sensação de formigamento
HEMORRAGIAS
 Hemorragia é a perda maciça de sangue
consequente ao rompimento de vasos sanguíneos,
provocado por cortes, amputações, fraturas, ferimento
por arma de fogo (FAF), por arma branca (FAB) e outras
causas.
 Pode ser externa, quando o sangue exterioriza-se pela
ferida, e interna, quando o sangramento decorre do
rompimento de um ou vários vasos sangüíneos dentro do
corpo.
 Hemorragia arterial – o sangue jorra de uma
artéria. A cor é vermelho vivo, sai em jato,
sincronizado com os batimentos cardíacos. Esta
situação é muito grave, pois há perda de grande
volume de sangue, e muito rapidamente;
 Hemorragia venosa – o sangue sai por uma
veia. A cor é vermelho escuro; o fluxo é constante e
também pode ser grande a perda sanguínea;
 Hemorragia capilar – o sangue escoa de uma
rede capilar, a cor é vermelho menos vivo que o
sangue arterial, o fluxo é lento como os que se
apresentam nos arranhões e cortes superficiais.
CONDUTA
 O método mais eficaz de controlar os vários tipos
de hemorragia é a compressão direta do ponto onde está
ocorrendo, mantendo- se a compressão por cerca de 6 a 8
minutos, para que haja a coagulação.
TORNIQUETE
 Remover corpos estranhos da ferida,
 Objetos transfixados não devem ser removidos e
precisam ser imobilizados para evitar hemorragia na sua
retirada acidental.
 Algumas lesões podem necessitar de sutura para
controlar o sangramento.
 Controle do quadro de choque hipovolêmico por
intermédio da reposição volêmica com solução fisiológica
e/ou hemoderivados.
 Todos os casos de amputação traumática,
esmagamento ou dilaceração de membros devem ser
encaminhados para cirurgia em vista da necessidade de
reconstituição dos tecidos lesados.
EPISTAXE
 É um sangramento nasal, com origem diversa:
hipertensão, traumatismo, tempo seco, rinites/ sinusites e
outras.
 Conduta: colocar o cliente sentado e orientá-lo para
respirar pausadamente pela boca e cuspir o sangue;
pressionar a face lateral da narina sangrante contra o septo
nasal e colocar bolsa de gelo ou compressas frias sobre o
nariz. Sua cabeça não deve estar inclinada para trás, pois isto
provoca a deglutição do sangue, ocasionando náuseas,
vômitos e piora da epistaxe.
EPISTAXE
 No ambiente hospitalar podem ser administrados
medicamentos coagulantes e realizado o tamponamento
nasal.
 Neste caso, o cliente é orientado para realizar a
higiene oral e lubrificar os lábios ressecados em virtude
da respiração bucal.
DESMAIO
 É uma manifestação clínica que ocasiona perda
temporária da consciência.
CAUSAS
 Hipoglicemia em virtude de jejum prolongado;
 Ambiente pouco ventilado;
 Condições emocionais;
 Algumas patologias (arritmia cardíaca);
 Efeitos colaterais de medicamentos;
 Hipotensão postural.
SINAIS E SINTOMAS
Precedem o desmaio:
 Escurecimento da vista,
 Tontura,
 Palidez,
 Dificuldade para se manter de pé ou sentado,
 Desconforto epigástrico,
 Dificuldade respiratória,
 Sudorese fria,
 Pulso fino.
QUADRO CLÍNICO
 Perda da consciência;
 Relaxamento muscular;
 Palidez;
 Abolição do reflexo palpebral;
 Pulso fino;
 Respiração superficial.
CONDUTA
 Visa restabelecer a oxigenação cerebral e, desta
forma, evitar o desmaio ou amenizar suas consequências.
 Para evitar o desmaio, o cliente deve ser deitado em
decúbito dorsal horizontal, com os MMII ligeiramente
elevados; ou sentado em uma cadeira com os braços
estendidos entre as pernas separadas.
AMBIENTE HOSPITALAR- CONDUTA
CONVULSÃO
 São alterações no funcionamento do cérebro que
provocam contrações musculares descontroladas.
 Desordem das mensagens cerebrais – neurônios.
 Pode ocorrer como evento isolado em decorrência de
doenças sistêmicas tais como distúrbios hidroeletrolíticos,
insuficiência renal, insuficiência hepática, septicemia, estado
hiperglicêmico, entre outros.
 Portanto é uma desordem na transmissão dos impulsos
elétricos cerebrais, que se manifesta por espasmos
involuntários dos grupos musculares com perda da consciência,
sendo limitada em relação ao tempo.
ATENÇÃO!!!
 Estado de mal convulsivo, pode ser definido como
atividade convulsiva contínua de duração superior a
cinco minutos ou ainda a ocorrência de duas ou mais
convulsões entre as quais não há completa recuperação
da consciência.
CAUSAS
 Febre alta;
 Intoxicação;
 Trauma – TCE;
 Epilepsia;
Antes da convulsão, o cliente pode apresentar:
 Alterações visuais e olfativas;
 Perda da consciência,
 Enrijecimento do corpo,
 Apnéia,
 Contrações musculares violentas,
 Sialorréia.
Esta fase pode durar até um minuto.
 Terminada a crise, ocorre o relaxamento da
musculatura, podendo ocasionar perda de urina, fezes e um
sono reparador necessário para o reequilíbrio da atividade
elétrica cerebral.
 Ao acordar, o cliente pode sentir-se cansado, confuso,
com dor de cabeça e dor em outras partes do corpo
machucadas durante a convulsão.
CONDUTA
A atuação do técnico de enfermagem frente à
convulsão se inicia com a segurança do paciente,
afastando os objetos e condições que representem risco,
orientando às pessoas que se mantenham afastadas,
pois a curiosidade provoca uma aglomeração de
pessoas e pode dificultar o atendimento inicial.
É fundamental que você promova a proteção do
paciente a fim de reduzir danos em virtude dos
espasmos musculares, uma vez que a contenção física
dos movimentos não é recomendada.
Certifique-se de que esse indivíduo não sofreu uma
queda, pois essa condição modifica a sua ação na
abordagem em situação de trauma, visando, então,
preservar a integridade da coluna cervical.
Durante a crise convulsiva, coloque algo macio sob a
cabeça do paciente, se encontrado deitado no chão,
apoiando-a cuidadosamente a fim de evitar traumas.
Se possível, remova ou afrouxe a roupa apertada,
observe se há adornos no pescoço que possam dificultar a
respiração.
Avaliar o padrão respiratório e condições
hemodinâmicas, permanecendo atento durante o
episódio convulsivo, inclusive em relação ao tipo de
contração (tônica, crônica ou ambas), horário de
início e término do episódio, freqüência (um ou
mais), liberação de esfíncter vesical e/ou intestinal.
Durante a convulsão, administrar a oxigênio e
droga miorrelaxante. A via de administração
preferencial é a endovenosa.
Após a cessação das contrações, reavaliar a
permeabilidade das vias aéreas e eventual necessidade
de aspiração de secreções, administração de outras
medicações, controle da glicemia capilar e realizar a
higiene proporcionando o conforto.
Em presença de prótese dentária, remova assim que
possível.
CONDUTA
INTRA HOSPITALAR - CONDUTA
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  • 1. Docente : Rosângela Lessa São Felipe- Bahia ATENDIMENTO EMERGENCIAL
  • 2. HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA:  Reconhecer situações de urgência e emergência, aplicando suporte básico e/ou avançado de vida,  Utilizar medidas de prevenção aos riscos ocupacionais;  Prestar cuidados de enfermagem ao cliente submetido à terapia intravenosa, aplicando medidas de segurança;
  • 3. HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA  Prestar cuidados de enfermagem ao cliente em situação de dor na urgência e emergência;  Prestar cuidados de enfermagem em urgência e emergência, junto com a equipe multiprofissional em saúde, a clientes em situações de emergências obstétricas;  Identificar situações de urgência e emergência em saúde mental e prestar cuidados específicos;
  • 4. HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA  Prestar cuidados ao cliente em situação de eventos com múltiplas vítimas, desastres e catástrofes;  Preparar e orientar o cliente para a realização de procedimentos e exames em urgência e Emergência, garantindo segurança, conforto e privacidade.
  • 5. ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR  Atendimento prestado por profissionais da área da saúde, treinados e capacitados para prover os cuidados iniciais ao cliente, de forma organizada e sistematizada, seguido de transporte até serviço de saúde que proporcionará o tratamento definitivo.
  • 6. RESGATE  Consiste na retirada do indivíduo de um local, por vezes de difícil acesso, de onde o mesmo não possa sair sozinho em segurança.  Pode ser necessário o uso de materiais e equipamentos especiais para efetuar a retirada, além de treinamento específico para realizar esses procedimentos.
  • 7.
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  • 20. TIPOS DE AMBULÂNCIAS  Tipo A – Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo.  Tipo B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino.
  • 21.  Tipo C – Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre aquático e alturas).  Tipo D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos necessários para esta função.
  • 22.  Tipo E – Aeronave de Transporte Médico: de asa fixa ou rotativa, utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes; e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil (DAC).  Tipo F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial, com equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade.
  • 30.  Ao pedir ajuda por meio da central de regulação 192 (SAMU) ou 193 (Corpo de Bombeiro), o socorrista, parentes da vítima ou a própria vítima recebe orientações do médico regulador que decide pelo envio de ambulância de suporte básico ou avançado com equipe habilitada em atendimento a situações de urgência, caso avalie que seja necessário disponibilizar esse recurso.
  • 31. REGULAÇÃO  O médico regulador autoriza o transporte do cliente diante do problema de saúde relatado pela equipe local de atendimento pré-hospitalar (APH), por meio de comunicação por telefone ou rádio.
  • 32. EQUIPE DO APH  Médico,  Enfermeiro,  Técnico e/ou auxiliar de enfermagem,  Condutor socorrista Recebem habilitação específica para esta atividade.
  • 33.  Cada veículo é equipado com materiais e equipamentos específicos, tripulado por profissionais com diferentes atribuições que compõem as equipes, segundo o tipo de atendimento destinado a prestar, no caso, suporte básico de vida (SBV) ou suporte avançado de vida (SAV).  Os veículos de SAV são equipados com materiais médico-hospitalar, equipamentos e medicamentos, permitindo a estabilização do cliente e seu transporte para o hospital. Profissionais da área de segurança, como policiais rodoviários e bombeiros identificam situações de risco e realizam manobras de salvamento, resgate e, quando necessário, o suporte básico de vida (SBV).
  • 34. SAV
  • 35.
  • 36. ATENDIMENTO HOSPITALAR  As unidades de emergência hospitalares ou pronto-socorros oferecem atendimento imediato e ininterrupto aos pacientes adultos ou crianças em estado crítico ou potencialmente crítico.
  • 37.  A unidade de emergência é caracterizada pelo fluxo intenso de pessoas que circulam nessa área, em razão da rotatividade dos pacientes que procuram o serviço devido à gravidade das condições em que se encontram, motivadas por trauma, afecções não traumáticas, alterações de comportamento, entre outras.
  • 38. TRIAGEM É um método utilizado para classificar os clientes de acordo com a gravidade dos traumas ou doenças. Consiste numa avaliação sucinta dos clientes, a fim de determinar o nível de gravidade ou prioridade da assistência.
  • 39. TRIAGEM A triagem consiste na obtenção de um histórico focalizado na principal queixa do paciente. SSVV: Temperatura, Pulsação, P.A, Respiração, Nível de consciência.
  • 40. AVALIAÇÃO DIRIGIDA Constituída pelo histórico, exame físico e SSVV. Sinais: Aquilo que você vê, escuta, sente, cheira durante o exame físico. Sintomas: São dados subjetivos relatados pelo paciente. (queixas de dor no peito, tontura e náusea, etc.).
  • 41.
  • 43.
  • 44. PRIORIDADE MÁXIMA o Parada cardíaca e respiratória. o Artéria seccionada. o Ferimento torácico fechado com aparente perfuração de pulmão. o Ferimentos torácicos e abdominais abertos. o Ferimento aberto do olho. o Hipotensão grave (choque) o Hipertensão grave. o Inconsciência. o Intoxicação medicamentosa severa. o Inalação de substâncias tóxicas. o Perda de um membro. o Politraumatismo. o Queimaduras extensas. o Queimadura química no olho.
  • 45. PRIORIDADE MODERADA o Alteração da consciência; o Anomalias do ritmo cardíaco. o Dificuldade respiratória. o Dor nas costas com ou sem suspeita de lesão da coluna cervical. o Dor abdominal ou dorsal aguda. o Comportamento violento. o Confusão súbita. o Hematúria grave. o Hemoptise, hematêmese, melena. o Corpo estranho no olho. o Síncope. o Paresia e parestesia.
  • 46. PRIORIDADE MÍNIMA o Ansiedade. o Abscesso. o Dispnéia leve. o Dor dorsal após traumatismo, sem déficit neurológico. o Fraturas simples. o Luxações. o Pequena laceração de tecidos moles. o Perda significante de peso. o Fraqueza crônica. o Cefaléia crônica.
  • 47. TRAUMA A palavra trauma é oriunda do grego (tráuma), a qual significa ferida. Entretanto, hoje há uma consolidação do uso da palavra “trauma” para aspectos psíquicos e “traumatismo” para os físicos. O traumatismo (trauma físico) são lesões orgânicas produzidas por transferência de energia proveniente de agentes externos, esses se compreendem em: físicos, mecânicos e químicos.
  • 48. MECANISMO DO TRAUMA Um dos aspectos importantes do atendimento ao paciente vítima de traumatismo é a determinação do mecanismo do trauma, ou seja, reconhecer o evento do acidente, a quantidade de transferência de energia que ocorreu.
  • 49. MECANISMO DO TRAUMA Exemplo: Cair da própria altura ou pular de uma janela e cair em pé. A principal fonte de informação é o próprio acidente, porém, nos casos mais graves ou quando ocorre perda da consciência, o serviço móvel de urgência local que realiza o transporte do paciente até o pronto-socorro deve fornecer informações de como a vitima foi encontrada, o local do acidente e os procedimentos já realizados, dando base para a continuação da assistência técnica prestada. Com base na história do acidente, as equipes médicas e de enfermagem levantam algumas suspeitas de potencias lesões.
  • 50. TRAUMA - AVALIAÇÃO PERDA SANGUINEA INTERNA ASSOCIADA À FRATURAS Osso fraturado Perda sanguínea (ml) Costela 125 Radio ou ulna 250 a 500 Úmero 500 a 750 Tíbia ou fíbula 500 a 1000 Fêmur 1000 a 2000 Bacia 1000
  • 51. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM No exame primário, é preciso atentar á situação de risco iminente de morte. Ventilação, circulação e controle de hemorragias permanecem como parte fundamental da assistência.
  • 52. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Remover toda roupa do paciente em busca de lesões; Se o paciente estiver consciente, perguntar-lhe sobre o que e como ocorreu o evento, sensibilidades, dor e fraquezas; Manter o paciente com monitoração cardíaca e oxímetro de pulso; Puncionar acesso venoso e calibroso para infusão de volume e analgésicos (ACM);
  • 53. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Manter o paciente em prancha rígida e com colar cervical posicionado; Procurar e registrar edemas, hematomas, lacerações, cor da pele e movimentos; Verificar pulsos, antes de depois de imobilizar uma extremidade; Atentar para hemorragias e comunicar imediatamente qualquer alteração dos sinais vitais; Imobilizar todas as fraturas ou luxações suspeitadas.
  • 54. POLITRAUMATISMOS Traumatismo são lesões provocadas por forças externas, que podem ser tanto um objeto chocando-se contra o corpo humano, ou o corpo humano chocando- se contra um objeto. Politraumatismos são lesões múltiplas de diversas naturezas que podem comprometer diversos órgãos e sistemas.
  • 55. TIPOS DE FERIMENTOS Feridas Abertas: Ferimento no corpo no qual a pela não está íntegra, podendo atingir outras estruturas. Feridas Fechadas: Ferimento de partes moles internas, no qual a pele está íntegra.
  • 56. FERIDAS ABERTAS Escoriações (arranhões): Formas mais simples de feridas abertas, que danificam a superfície da pele, mas não todas as suas camadas. Cortes: Ferimentos de tecidos moles no qual todas as camadas da pele são atingidas e os tecidos imediatamente sobre a pela são danificados. (incisão e laceração).
  • 57. FERIDAS ABERTAS Perfurações: Uma ferida aberta que avança através da pele e danifica os tecidos em uma linha direta e transversal. (perfurantes e penetrantes) Avulsões: Ferimentos de tecido mole no qual partes da pele são “rasgadas” ou “arrancadas”. Amputações: Ferimento de tecido mole que envolve corte e retirada de um membro ou parte dele. Os tecidos duros também são danificados
  • 58. CUIDADOS COM AS FERIDAS ABERTAS Expor a ferida, Limpar a superfície da ferida, Controlar o sangramento, Prevenir contaminação, Manter o paciente deitado e tranquilo, Prevenir choque.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
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  • 65.
  • 66. FERIDA FECHADA Contusões: Um tipo de ferida fechada na qual o sangue flui entre os tecidos, causando uma coloração azulada (hematoma) ou amarelada (equimose).
  • 67. FRATURAS Fratura Fechada: Trauma sem rompimento da pele. Fratura Aberta: Trauma com rompimento da pele. Fratura com angulação (desvio): Uma fratura que faz com que o osso ou articulação fique em uma posição anormal ou com uma curvatura incomum.
  • 68.
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  • 80. TRAUMA NAS ARTICULAÇÕES, MÚSCULOS E LIGAMENTOS Luxação: Ocorre quando a extremidade do osso é puxada ou empurrada parcialmente da articulação ou completamente deslocada. Entorse: Rompimento parcial do ligamento. Distensão: Estiramento excessivo ou torção de um músculo.
  • 82.  Entorse é o estiramento dos ligamentos de uma articulação e a distensão refere-se ao estiramento dos músculos.  Sintomas: dor local, dificuldade de movimentação e edema.  A parte afetada é mantida elevada e em repouso, aplica-se compressas frias ou bolsa de gelo.  Dependendo da extensão e gravidade, é necessário imobilizar o membro ou, ainda, encaminhar o cliente para cirurgia - como nos casos de ruptura de ligamentos e lacerações.
  • 84. LUXAÇÃO  É o deslocamento das superfícies articulares entre os ossos e lesão das partes moles.  O cliente apresenta dor intensa, perda das funções, deformidade e edema progressivo.  Imobilização provisória da parte afetada e, a seguir, o tratamento médico - que inclui redução da luxação e imobilização com gesso.
  • 85. CONTUSÃO  É a lesão das partes moles, provocada por batida, sem solução de continuidade da pele.  O cliente queixa-se de dor local e observa-se edema, hematoma ou equimose.
  • 86. SINAIS E SINTOMAS DE TRAUMAS NOS OSSOS E ARTICULAÇÕES  Dor  Edema  Deformidade  Descoloração  Perda da função  Sensibilidade  Perda do pulso digital  Dormência ou sensação de formigamento
  • 87. HEMORRAGIAS  Hemorragia é a perda maciça de sangue consequente ao rompimento de vasos sanguíneos, provocado por cortes, amputações, fraturas, ferimento por arma de fogo (FAF), por arma branca (FAB) e outras causas.
  • 88.  Pode ser externa, quando o sangue exterioriza-se pela ferida, e interna, quando o sangramento decorre do rompimento de um ou vários vasos sangüíneos dentro do corpo.
  • 89.  Hemorragia arterial – o sangue jorra de uma artéria. A cor é vermelho vivo, sai em jato, sincronizado com os batimentos cardíacos. Esta situação é muito grave, pois há perda de grande volume de sangue, e muito rapidamente;  Hemorragia venosa – o sangue sai por uma veia. A cor é vermelho escuro; o fluxo é constante e também pode ser grande a perda sanguínea;  Hemorragia capilar – o sangue escoa de uma rede capilar, a cor é vermelho menos vivo que o sangue arterial, o fluxo é lento como os que se apresentam nos arranhões e cortes superficiais.
  • 90. CONDUTA  O método mais eficaz de controlar os vários tipos de hemorragia é a compressão direta do ponto onde está ocorrendo, mantendo- se a compressão por cerca de 6 a 8 minutos, para que haja a coagulação.
  • 91.
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  • 98.  Remover corpos estranhos da ferida,  Objetos transfixados não devem ser removidos e precisam ser imobilizados para evitar hemorragia na sua retirada acidental.  Algumas lesões podem necessitar de sutura para controlar o sangramento.  Controle do quadro de choque hipovolêmico por intermédio da reposição volêmica com solução fisiológica e/ou hemoderivados.
  • 99.  Todos os casos de amputação traumática, esmagamento ou dilaceração de membros devem ser encaminhados para cirurgia em vista da necessidade de reconstituição dos tecidos lesados.
  • 100. EPISTAXE  É um sangramento nasal, com origem diversa: hipertensão, traumatismo, tempo seco, rinites/ sinusites e outras.  Conduta: colocar o cliente sentado e orientá-lo para respirar pausadamente pela boca e cuspir o sangue; pressionar a face lateral da narina sangrante contra o septo nasal e colocar bolsa de gelo ou compressas frias sobre o nariz. Sua cabeça não deve estar inclinada para trás, pois isto provoca a deglutição do sangue, ocasionando náuseas, vômitos e piora da epistaxe.
  • 101.
  • 102. EPISTAXE  No ambiente hospitalar podem ser administrados medicamentos coagulantes e realizado o tamponamento nasal.  Neste caso, o cliente é orientado para realizar a higiene oral e lubrificar os lábios ressecados em virtude da respiração bucal.
  • 103. DESMAIO  É uma manifestação clínica que ocasiona perda temporária da consciência.
  • 104. CAUSAS  Hipoglicemia em virtude de jejum prolongado;  Ambiente pouco ventilado;  Condições emocionais;  Algumas patologias (arritmia cardíaca);  Efeitos colaterais de medicamentos;  Hipotensão postural.
  • 105. SINAIS E SINTOMAS Precedem o desmaio:  Escurecimento da vista,  Tontura,  Palidez,  Dificuldade para se manter de pé ou sentado,  Desconforto epigástrico,  Dificuldade respiratória,  Sudorese fria,  Pulso fino.
  • 106. QUADRO CLÍNICO  Perda da consciência;  Relaxamento muscular;  Palidez;  Abolição do reflexo palpebral;  Pulso fino;  Respiração superficial.
  • 107. CONDUTA  Visa restabelecer a oxigenação cerebral e, desta forma, evitar o desmaio ou amenizar suas consequências.  Para evitar o desmaio, o cliente deve ser deitado em decúbito dorsal horizontal, com os MMII ligeiramente elevados; ou sentado em uma cadeira com os braços estendidos entre as pernas separadas.
  • 108.
  • 109.
  • 110.
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  • 113. CONVULSÃO  São alterações no funcionamento do cérebro que provocam contrações musculares descontroladas.  Desordem das mensagens cerebrais – neurônios.
  • 114.  Pode ocorrer como evento isolado em decorrência de doenças sistêmicas tais como distúrbios hidroeletrolíticos, insuficiência renal, insuficiência hepática, septicemia, estado hiperglicêmico, entre outros.  Portanto é uma desordem na transmissão dos impulsos elétricos cerebrais, que se manifesta por espasmos involuntários dos grupos musculares com perda da consciência, sendo limitada em relação ao tempo.
  • 115. ATENÇÃO!!!  Estado de mal convulsivo, pode ser definido como atividade convulsiva contínua de duração superior a cinco minutos ou ainda a ocorrência de duas ou mais convulsões entre as quais não há completa recuperação da consciência.
  • 116.
  • 117.
  • 118. CAUSAS  Febre alta;  Intoxicação;  Trauma – TCE;  Epilepsia;
  • 119.
  • 120. Antes da convulsão, o cliente pode apresentar:  Alterações visuais e olfativas;  Perda da consciência,  Enrijecimento do corpo,  Apnéia,  Contrações musculares violentas,  Sialorréia. Esta fase pode durar até um minuto.
  • 121.  Terminada a crise, ocorre o relaxamento da musculatura, podendo ocasionar perda de urina, fezes e um sono reparador necessário para o reequilíbrio da atividade elétrica cerebral.  Ao acordar, o cliente pode sentir-se cansado, confuso, com dor de cabeça e dor em outras partes do corpo machucadas durante a convulsão.
  • 123. A atuação do técnico de enfermagem frente à convulsão se inicia com a segurança do paciente, afastando os objetos e condições que representem risco, orientando às pessoas que se mantenham afastadas, pois a curiosidade provoca uma aglomeração de pessoas e pode dificultar o atendimento inicial. É fundamental que você promova a proteção do paciente a fim de reduzir danos em virtude dos espasmos musculares, uma vez que a contenção física dos movimentos não é recomendada.
  • 124. Certifique-se de que esse indivíduo não sofreu uma queda, pois essa condição modifica a sua ação na abordagem em situação de trauma, visando, então, preservar a integridade da coluna cervical. Durante a crise convulsiva, coloque algo macio sob a cabeça do paciente, se encontrado deitado no chão, apoiando-a cuidadosamente a fim de evitar traumas. Se possível, remova ou afrouxe a roupa apertada, observe se há adornos no pescoço que possam dificultar a respiração.
  • 125. Avaliar o padrão respiratório e condições hemodinâmicas, permanecendo atento durante o episódio convulsivo, inclusive em relação ao tipo de contração (tônica, crônica ou ambas), horário de início e término do episódio, freqüência (um ou mais), liberação de esfíncter vesical e/ou intestinal. Durante a convulsão, administrar a oxigênio e droga miorrelaxante. A via de administração preferencial é a endovenosa.
  • 126. Após a cessação das contrações, reavaliar a permeabilidade das vias aéreas e eventual necessidade de aspiração de secreções, administração de outras medicações, controle da glicemia capilar e realizar a higiene proporcionando o conforto. Em presença de prótese dentária, remova assim que possível.
  • 128. INTRA HOSPITALAR - CONDUTA