2. HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O
ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA:
Reconhecer situações de urgência e emergência,
aplicando suporte básico e/ou avançado de vida,
Utilizar medidas de prevenção aos riscos
ocupacionais;
Prestar cuidados de enfermagem ao cliente
submetido à terapia intravenosa, aplicando medidas
de segurança;
3. HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O
ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Prestar cuidados de enfermagem ao cliente em situação
de dor na urgência e emergência;
Prestar cuidados de enfermagem em urgência e
emergência, junto com a equipe multiprofissional em
saúde, a clientes em situações de emergências
obstétricas;
Identificar situações de urgência e emergência em saúde
mental e prestar cuidados específicos;
4. HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O
ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Prestar cuidados ao cliente em situação de eventos
com múltiplas vítimas, desastres e catástrofes;
Preparar e orientar o cliente para a realização de
procedimentos e exames em urgência e Emergência,
garantindo segurança, conforto e privacidade.
5. ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR
Atendimento prestado por profissionais da área da
saúde, treinados e capacitados para prover os cuidados
iniciais ao cliente, de forma organizada e sistematizada,
seguido de transporte até serviço de saúde que
proporcionará o tratamento definitivo.
6. RESGATE
Consiste na retirada do indivíduo de um local, por
vezes de difícil acesso, de onde o mesmo não possa sair
sozinho em segurança.
Pode ser necessário o uso de materiais e
equipamentos especiais para efetuar a retirada, além de
treinamento específico para realizar esses procedimentos.
20. TIPOS DE AMBULÂNCIAS
Tipo A – Ambulância de Transporte: veículo destinado
ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não
apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter
eletivo.
Tipo B – Ambulância de Suporte Básico: veículo
destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com
risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de
pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado
com potencial de necessitar de intervenção médica no local
e/ou durante transporte até o serviço de destino.
21. Tipo C – Ambulância de Resgate: veículo de
atendimento de urgências pré-hospitalares de pacientes
vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso,
com equipamentos de salvamento (terrestre aquático e
alturas).
Tipo D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo
destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto
risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte
inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos
intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos
necessários para esta função.
22. Tipo E – Aeronave de Transporte Médico: de asa fixa ou
rotativa, utilizada para transporte inter-hospitalar de
pacientes; e aeronave de asa rotativa para ações de resgate,
dotada de equipamentos médicos homologados pelo
Departamento de Aviação Civil (DAC).
Tipo F – Embarcação de Transporte Médico: veículo
motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via
marítima ou fluvial, com equipamentos médicos necessários
ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade.
30. Ao pedir ajuda por meio da central de regulação 192
(SAMU) ou 193 (Corpo de Bombeiro), o socorrista, parentes
da vítima ou a própria vítima recebe orientações do médico
regulador que decide pelo envio de ambulância de suporte
básico ou avançado com equipe habilitada em atendimento a
situações de urgência, caso avalie que seja necessário
disponibilizar esse recurso.
31. REGULAÇÃO
O médico regulador autoriza o transporte do cliente
diante do problema de saúde relatado pela equipe local
de atendimento pré-hospitalar (APH), por meio de
comunicação por telefone ou rádio.
32. EQUIPE DO APH
Médico,
Enfermeiro,
Técnico e/ou auxiliar de enfermagem,
Condutor socorrista
Recebem habilitação específica para esta atividade.
33. Cada veículo é equipado com materiais e
equipamentos específicos, tripulado por
profissionais com diferentes atribuições que
compõem as equipes, segundo o tipo de
atendimento destinado a prestar, no caso,
suporte básico de vida (SBV) ou suporte
avançado de vida (SAV).
Os veículos de SAV são equipados com
materiais médico-hospitalar, equipamentos e
medicamentos, permitindo a estabilização do
cliente e seu transporte para o hospital.
Profissionais da área de segurança, como
policiais rodoviários e bombeiros identificam
situações de risco e realizam manobras de
salvamento, resgate e, quando necessário, o
suporte básico de vida (SBV).
36. ATENDIMENTO HOSPITALAR
As unidades de
emergência hospitalares ou
pronto-socorros oferecem
atendimento imediato e
ininterrupto aos pacientes
adultos ou crianças em
estado crítico ou
potencialmente crítico.
37. A unidade de emergência é
caracterizada pelo fluxo
intenso de pessoas que
circulam nessa área, em razão
da rotatividade dos pacientes
que procuram o serviço devido
à gravidade das condições em
que se encontram, motivadas
por trauma, afecções não
traumáticas, alterações de
comportamento, entre outras.
38. TRIAGEM
É um método utilizado para classificar os clientes de
acordo com a gravidade dos traumas ou doenças.
Consiste numa avaliação sucinta dos clientes, a fim de
determinar o nível de gravidade ou prioridade da
assistência.
39. TRIAGEM
A triagem consiste na obtenção de um histórico focalizado
na principal queixa do paciente.
SSVV:
Temperatura,
Pulsação,
P.A,
Respiração,
Nível de consciência.
40. AVALIAÇÃO DIRIGIDA
Constituída pelo histórico, exame físico e SSVV.
Sinais: Aquilo que você vê, escuta, sente, cheira
durante o exame físico.
Sintomas: São dados subjetivos relatados pelo
paciente. (queixas de dor no peito, tontura e náusea,
etc.).
44. PRIORIDADE MÁXIMA
o Parada cardíaca e respiratória.
o Artéria seccionada.
o Ferimento torácico fechado com aparente perfuração de pulmão.
o Ferimentos torácicos e abdominais abertos.
o Ferimento aberto do olho.
o Hipotensão grave (choque)
o Hipertensão grave.
o Inconsciência.
o Intoxicação medicamentosa severa.
o Inalação de substâncias tóxicas.
o Perda de um membro.
o Politraumatismo.
o Queimaduras extensas.
o Queimadura química no olho.
45. PRIORIDADE MODERADA
o Alteração da consciência;
o Anomalias do ritmo cardíaco.
o Dificuldade respiratória.
o Dor nas costas com ou sem suspeita de lesão da coluna cervical.
o Dor abdominal ou dorsal aguda.
o Comportamento violento.
o Confusão súbita.
o Hematúria grave.
o Hemoptise, hematêmese, melena.
o Corpo estranho no olho.
o Síncope.
o Paresia e parestesia.
46. PRIORIDADE MÍNIMA
o Ansiedade.
o Abscesso.
o Dispnéia leve.
o Dor dorsal após traumatismo, sem déficit neurológico.
o Fraturas simples.
o Luxações.
o Pequena laceração de tecidos moles.
o Perda significante de peso.
o Fraqueza crônica.
o Cefaléia crônica.
47. TRAUMA
A palavra trauma é oriunda do grego (tráuma), a qual significa
ferida.
Entretanto, hoje há uma consolidação do uso da palavra
“trauma” para aspectos psíquicos e “traumatismo” para os
físicos.
O traumatismo (trauma físico) são lesões orgânicas produzidas
por transferência de energia proveniente de agentes externos,
esses se compreendem em: físicos, mecânicos e químicos.
48. MECANISMO DO TRAUMA
Um dos aspectos importantes do atendimento ao
paciente vítima de traumatismo é a determinação
do mecanismo do trauma, ou seja, reconhecer o
evento do acidente, a quantidade de transferência
de energia que ocorreu.
49. MECANISMO DO TRAUMA
Exemplo: Cair da própria altura ou pular de uma janela e
cair em pé.
A principal fonte de informação é o próprio acidente,
porém, nos casos mais graves ou quando ocorre perda da
consciência, o serviço móvel de urgência local que realiza
o transporte do paciente até o pronto-socorro deve fornecer
informações de como a vitima foi encontrada, o local do
acidente e os procedimentos já realizados, dando base para
a continuação da assistência técnica prestada.
Com base na história do acidente, as equipes médicas e de
enfermagem levantam algumas suspeitas de potencias
lesões.
50. TRAUMA - AVALIAÇÃO
PERDA SANGUINEA INTERNA ASSOCIADA À FRATURAS
Osso fraturado Perda sanguínea (ml)
Costela 125
Radio ou ulna 250 a 500
Úmero 500 a 750
Tíbia ou fíbula 500 a 1000
Fêmur 1000 a 2000
Bacia 1000
51. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
No exame primário, é preciso atentar á situação
de risco iminente de morte.
Ventilação, circulação e controle de hemorragias
permanecem como parte fundamental da
assistência.
52. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Remover toda roupa do paciente em busca de lesões;
Se o paciente estiver consciente, perguntar-lhe sobre o que e
como ocorreu o evento, sensibilidades, dor e fraquezas;
Manter o paciente com monitoração cardíaca e oxímetro de
pulso;
Puncionar acesso venoso e calibroso para infusão de volume e
analgésicos (ACM);
53. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Manter o paciente em prancha rígida e com colar cervical
posicionado;
Procurar e registrar edemas, hematomas, lacerações, cor da pele
e movimentos;
Verificar pulsos, antes de depois de imobilizar uma
extremidade;
Atentar para hemorragias e comunicar imediatamente qualquer
alteração dos sinais vitais;
Imobilizar todas as fraturas ou luxações suspeitadas.
54. POLITRAUMATISMOS
Traumatismo são lesões provocadas por forças
externas, que podem ser tanto um objeto chocando-se
contra o corpo humano, ou o corpo humano chocando-
se contra um objeto.
Politraumatismos são lesões múltiplas de diversas
naturezas que podem comprometer diversos órgãos e
sistemas.
55. TIPOS DE FERIMENTOS
Feridas Abertas: Ferimento no corpo no qual a pela
não está íntegra, podendo atingir outras estruturas.
Feridas Fechadas: Ferimento de partes moles
internas, no qual a pele está íntegra.
56. FERIDAS ABERTAS
Escoriações (arranhões): Formas mais simples de
feridas abertas, que danificam a superfície da pele,
mas não todas as suas camadas.
Cortes: Ferimentos de tecidos moles no qual todas as
camadas da pele são atingidas e os tecidos
imediatamente sobre a pela são danificados. (incisão e
laceração).
57. FERIDAS ABERTAS
Perfurações: Uma ferida aberta que avança através da pele e
danifica os tecidos em uma linha direta e transversal.
(perfurantes e penetrantes)
Avulsões: Ferimentos de tecido mole no qual partes da pele são
“rasgadas” ou “arrancadas”.
Amputações: Ferimento de tecido mole que envolve corte e
retirada de um membro ou parte dele. Os tecidos duros também
são danificados
58. CUIDADOS COM AS FERIDAS ABERTAS
Expor a ferida,
Limpar a superfície da ferida,
Controlar o sangramento,
Prevenir contaminação,
Manter o paciente deitado e tranquilo,
Prevenir choque.
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66. FERIDA FECHADA
Contusões: Um tipo de ferida fechada na qual o
sangue flui entre os tecidos, causando uma coloração
azulada (hematoma) ou amarelada (equimose).
67. FRATURAS
Fratura Fechada: Trauma sem rompimento da pele.
Fratura Aberta: Trauma com rompimento da pele.
Fratura com angulação (desvio): Uma fratura que faz
com que o osso ou articulação fique em uma posição
anormal ou com uma curvatura incomum.
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80. TRAUMA NAS ARTICULAÇÕES,
MÚSCULOS E LIGAMENTOS
Luxação: Ocorre quando a extremidade do osso é
puxada ou empurrada parcialmente da articulação ou
completamente deslocada.
Entorse: Rompimento parcial do ligamento.
Distensão: Estiramento excessivo ou torção de um
músculo.
82. Entorse é o estiramento dos ligamentos de uma
articulação e a distensão refere-se ao estiramento dos
músculos.
Sintomas: dor local, dificuldade de movimentação e
edema.
A parte afetada é mantida elevada e em repouso,
aplica-se compressas frias ou bolsa de gelo.
Dependendo da extensão e gravidade, é necessário
imobilizar o membro ou, ainda, encaminhar o cliente para
cirurgia - como nos casos de ruptura de ligamentos e
lacerações.
84. LUXAÇÃO
É o deslocamento das superfícies articulares entre
os ossos e lesão das partes moles.
O cliente apresenta dor intensa, perda das funções,
deformidade e edema progressivo.
Imobilização provisória da parte afetada e, a seguir,
o tratamento médico - que inclui redução da luxação e
imobilização com gesso.
85. CONTUSÃO
É a lesão das partes moles, provocada por batida, sem
solução de continuidade da pele.
O cliente queixa-se de dor local e observa-se edema,
hematoma ou equimose.
86. SINAIS E SINTOMAS DE TRAUMAS NOS OSSOS E
ARTICULAÇÕES
Dor
Edema
Deformidade
Descoloração
Perda da função
Sensibilidade
Perda do pulso digital
Dormência ou sensação de formigamento
87. HEMORRAGIAS
Hemorragia é a perda maciça de sangue
consequente ao rompimento de vasos sanguíneos,
provocado por cortes, amputações, fraturas, ferimento
por arma de fogo (FAF), por arma branca (FAB) e outras
causas.
88. Pode ser externa, quando o sangue exterioriza-se pela
ferida, e interna, quando o sangramento decorre do
rompimento de um ou vários vasos sangüíneos dentro do
corpo.
89. Hemorragia arterial – o sangue jorra de uma
artéria. A cor é vermelho vivo, sai em jato,
sincronizado com os batimentos cardíacos. Esta
situação é muito grave, pois há perda de grande
volume de sangue, e muito rapidamente;
Hemorragia venosa – o sangue sai por uma
veia. A cor é vermelho escuro; o fluxo é constante e
também pode ser grande a perda sanguínea;
Hemorragia capilar – o sangue escoa de uma
rede capilar, a cor é vermelho menos vivo que o
sangue arterial, o fluxo é lento como os que se
apresentam nos arranhões e cortes superficiais.
90. CONDUTA
O método mais eficaz de controlar os vários tipos
de hemorragia é a compressão direta do ponto onde está
ocorrendo, mantendo- se a compressão por cerca de 6 a 8
minutos, para que haja a coagulação.
98. Remover corpos estranhos da ferida,
Objetos transfixados não devem ser removidos e
precisam ser imobilizados para evitar hemorragia na sua
retirada acidental.
Algumas lesões podem necessitar de sutura para
controlar o sangramento.
Controle do quadro de choque hipovolêmico por
intermédio da reposição volêmica com solução fisiológica
e/ou hemoderivados.
99. Todos os casos de amputação traumática,
esmagamento ou dilaceração de membros devem ser
encaminhados para cirurgia em vista da necessidade de
reconstituição dos tecidos lesados.
100. EPISTAXE
É um sangramento nasal, com origem diversa:
hipertensão, traumatismo, tempo seco, rinites/ sinusites e
outras.
Conduta: colocar o cliente sentado e orientá-lo para
respirar pausadamente pela boca e cuspir o sangue;
pressionar a face lateral da narina sangrante contra o septo
nasal e colocar bolsa de gelo ou compressas frias sobre o
nariz. Sua cabeça não deve estar inclinada para trás, pois isto
provoca a deglutição do sangue, ocasionando náuseas,
vômitos e piora da epistaxe.
101.
102. EPISTAXE
No ambiente hospitalar podem ser administrados
medicamentos coagulantes e realizado o tamponamento
nasal.
Neste caso, o cliente é orientado para realizar a
higiene oral e lubrificar os lábios ressecados em virtude
da respiração bucal.
103. DESMAIO
É uma manifestação clínica que ocasiona perda
temporária da consciência.
104. CAUSAS
Hipoglicemia em virtude de jejum prolongado;
Ambiente pouco ventilado;
Condições emocionais;
Algumas patologias (arritmia cardíaca);
Efeitos colaterais de medicamentos;
Hipotensão postural.
105. SINAIS E SINTOMAS
Precedem o desmaio:
Escurecimento da vista,
Tontura,
Palidez,
Dificuldade para se manter de pé ou sentado,
Desconforto epigástrico,
Dificuldade respiratória,
Sudorese fria,
Pulso fino.
107. CONDUTA
Visa restabelecer a oxigenação cerebral e, desta
forma, evitar o desmaio ou amenizar suas consequências.
Para evitar o desmaio, o cliente deve ser deitado em
decúbito dorsal horizontal, com os MMII ligeiramente
elevados; ou sentado em uma cadeira com os braços
estendidos entre as pernas separadas.
113. CONVULSÃO
São alterações no funcionamento do cérebro que
provocam contrações musculares descontroladas.
Desordem das mensagens cerebrais – neurônios.
114. Pode ocorrer como evento isolado em decorrência de
doenças sistêmicas tais como distúrbios hidroeletrolíticos,
insuficiência renal, insuficiência hepática, septicemia, estado
hiperglicêmico, entre outros.
Portanto é uma desordem na transmissão dos impulsos
elétricos cerebrais, que se manifesta por espasmos
involuntários dos grupos musculares com perda da consciência,
sendo limitada em relação ao tempo.
115. ATENÇÃO!!!
Estado de mal convulsivo, pode ser definido como
atividade convulsiva contínua de duração superior a
cinco minutos ou ainda a ocorrência de duas ou mais
convulsões entre as quais não há completa recuperação
da consciência.
120. Antes da convulsão, o cliente pode apresentar:
Alterações visuais e olfativas;
Perda da consciência,
Enrijecimento do corpo,
Apnéia,
Contrações musculares violentas,
Sialorréia.
Esta fase pode durar até um minuto.
121. Terminada a crise, ocorre o relaxamento da
musculatura, podendo ocasionar perda de urina, fezes e um
sono reparador necessário para o reequilíbrio da atividade
elétrica cerebral.
Ao acordar, o cliente pode sentir-se cansado, confuso,
com dor de cabeça e dor em outras partes do corpo
machucadas durante a convulsão.
123. A atuação do técnico de enfermagem frente à
convulsão se inicia com a segurança do paciente,
afastando os objetos e condições que representem risco,
orientando às pessoas que se mantenham afastadas,
pois a curiosidade provoca uma aglomeração de
pessoas e pode dificultar o atendimento inicial.
É fundamental que você promova a proteção do
paciente a fim de reduzir danos em virtude dos
espasmos musculares, uma vez que a contenção física
dos movimentos não é recomendada.
124. Certifique-se de que esse indivíduo não sofreu uma
queda, pois essa condição modifica a sua ação na
abordagem em situação de trauma, visando, então,
preservar a integridade da coluna cervical.
Durante a crise convulsiva, coloque algo macio sob a
cabeça do paciente, se encontrado deitado no chão,
apoiando-a cuidadosamente a fim de evitar traumas.
Se possível, remova ou afrouxe a roupa apertada,
observe se há adornos no pescoço que possam dificultar a
respiração.
125. Avaliar o padrão respiratório e condições
hemodinâmicas, permanecendo atento durante o
episódio convulsivo, inclusive em relação ao tipo de
contração (tônica, crônica ou ambas), horário de
início e término do episódio, freqüência (um ou
mais), liberação de esfíncter vesical e/ou intestinal.
Durante a convulsão, administrar a oxigênio e
droga miorrelaxante. A via de administração
preferencial é a endovenosa.
126. Após a cessação das contrações, reavaliar a
permeabilidade das vias aéreas e eventual necessidade
de aspiração de secreções, administração de outras
medicações, controle da glicemia capilar e realizar a
higiene proporcionando o conforto.
Em presença de prótese dentária, remova assim que
possível.