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SINAIS
VITAIS
ENFª JÉSSICA ANGELO
COREN-CE: 423376
PÓS-GRADUAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA- UNILEÃO
PÓS- GRADUANDA EM TERAPIA INTENSSIVA- UNINASSAU
O QUE SÃO SINAIS VITAIS (SSVV)?
▪ São indicadores do estado de saúde do paciente;
▪ São de extrema importância clínica;
▪ A avaliação dos sinais vitais permite identificar necessidades básicas
dos pacientes.
Medições mais freqüentes obtidas pela equipe de Saúde.:
▪ Temperatura
▪ Pulso
▪ Pressão arterial
▪ Freqüência respiratória
▪ A dor seria o 5º sinal vital
TEMPERATURA (T)
▪ O ser humano é mantido em uma temperatura constante em torno de
37ºC, sendo que as extremidades do corpo podem se apresentar em
menor temperatura;
▪ Temperaturas muito baixas ou muito altas podem levar os pacientes à
morte;
▪ Fatores que podem alterar a temperatura corporal:
▪ Exercício físico;
▪ Hormônios;
▪ Estresse;
▪ Ambiente
▪ Doenças.
TIPOS DE TEMPERATURAS
▪ Hipotermia: Redução da
temperatura corporal para valores ↓
35°C;
▪ Hipertermia: Elevação da
Temperatura corporal acima do
ponto de regulação térmica;
▪ Temperatura Basal (normal) do
corpo: 36,8ºC à 37,3ºC
▪ Febre: Aumento anormal da
temperatura corporal devido à
produção excessiva de calor e
incapacidade dos mecanismos de
perda de calor acompanharem o
ritmo da produção de calor.
LOCAIS DE AFERIÇÃO
▪ Oral: 37ºC- leitura lenta (cerca de 7
min.) risco de contaminação por fluidos,
não indicado para pacientes que não
colaboram ou inconsciente.
▪ Retal: 37,5ºC- maior precisão, método
desagradável, risco de exposição a
fluidos, risco de lesão, contra indicado
para RN e pacientes com doenças retal.
▪ Axilar: 36.5ºC - local menos preciso,
sudorese pode interferir, longo período
de mensuração.
▪ Timpânica: 37ºC - aferição rápida,
custo elevado, presença de cerume
pode interferir na leitura, contra
indicado para paciente submetidos a
cirurgia auditiva.
COMO REALIZAR AFERIÇÃO
▪ Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
▪ Selecionar a via e os aparatos corretos;
▪ Avaliar fatores que possam interferir na determinação da temperatura
(ambiente, atividade prévia do paciente, ...);
▪ Explicar o procedimento ao paciente;
▪ Posicionar o paciente em posição confortável e adequada;
▪ Limpar o termômetro com álcool (haste para bulbo) antes e após a
realização do procedimento;
▪ Comparar o valor obtido com a temperatura basal e com a variação de T
apresentada pelo paciente;
▪ Registrar corretamente o procedimento.
PULSO
▪ Limite palpável de fluxo de sangue percebido em vários pontos do
corpo.
▪ O fluxo de sangue pelo corpo é um circuito continuo.
▪ Indicador do estado circulatório;
▪ A freqüência da pulsação é numero de pulsações em 1 minuto.
AO AFERIR O PULSO DEVE-SE OBSERVAR
▪ FREQUÊNCIA: é o número de
pulsações; devem ser contadas
durante um minuto;
▪ AMPLITUDE: é o grau de enchimento
da artéria (sístole e diastóle), pode
ser cheio ou filiforme (indica uma
força insuficiente a cada batimento
e batimentos irregulares);
▪ RITMO: é a seqüência de pulsações ;
o normal é que elas ocorram em
intervalos iguais:
▪ Ritmo Forte: indica batimentos
regulares com uma boa força de
cada batimento;
▪ Ritmo Fraco: indica batimentos
regulares, com uma força precária
de cada batimento;
▪ Irregular (arrítmico): Indica que os
batimentos ocorrem tanto fortes
como fracos durante o período da
mensuração.
LOCAIS DE AFERIÇÃO DO PULSO
PARÂMETROS
Idade P (bat/min)
Lactentes 120-160
Crianças 90-140
Pré Escolar 80-110
Escolar 75-100
Adolecente 60-90
Adulto 60-100
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
▪ A pressão Arterial é a força exercida sobre as paredes de uma
artéria pelo sangue que pulsa sob pressão do coração;
▪ Pressão Sistólica:é quando ocorre a ejeção de sangue para aorta
(contração)
▪ Pressão Diastólica: ocorre quando os ventrículos relaxam e o
sangue que permanece nas artérias exercendo uma pressão
mínima
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ESFIGMOMAMÔMETRO E
ESTETOSCÓPIO
PRESSÃO ARTERIAL
▪ Posição: A medida deve ser realizada na
posição sentada, com o braço repousado
sobre uma superfície firme, observando a
inexistência dos fatores de erros descritos
mais adiante, de acordo com o
procedimento a seguir:
▪ Lavar as mãos, higienizar com álcool o
estetoscópio e explicar o procedimento ao
paciente;
▪ A câmara vazia é comodamente colocada
ao redor do braço em seu terço médio;
▪ A margem inferior da câmara deve estar 2,5
em cima da fossa cubital anterior ,os
contornos da fossa devem ser vistos e
sentidos.
TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
▪ 1) Explicar o procedimento para o paciente
▪ 2) Certificar-se que o paciente: não está de bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu
bebidas alcoólicas ou café e nem fumou até 30 minutos antes.
▪ 3) Certificar-se que o esfigmomanômetro registra corretamente o zero da escala, seja no modelo
aneróide ou no de coluna de mercúrio.
▪ 4) Localizar a artéria braquial por palpação.
▪ 5) Liberar o braço de roupas que o comprimam.
▪ 6) Colocar o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa cubital, centralizando a bolsa
inflável sobre a artéria braquial.
▪ 7) Observar a largura do manguito e medir a circunferência do braço do paciente, utilizando o
manguito de largura apropriado ou aplicando os valores da tabela abaixo, sempre registrando que
tipo de correção foi feita.
TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
▪ 8) Manter o braço do paciente na altura do coração.
▪ 9) Método palpatório: palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para estimar a
pressão sistólica (PAS), desinsuflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente.
▪ 10) Método auscultatório: Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, sem
compressão excessiva.
▪ 11) Solicitar o paciente que não fale durante o procedimento.
▪ 12) Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg até o nível estimado da pressão sistólica pela palpação.
▪ 13) Desinflar com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e
desconforto, e permitindo a leitura precisa da pressão arterial
▪ 14) Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som de korotkoff
▪ 15) Determinar a pressão diastólica (PAD) no momento do desaparecimento do som. Auscultar cerca de 20
mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois desinflar
completamente.
TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
▪ 16) Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
▪ 17) Na primeira avaliação as medições devem ser feitas em ambos os
membros superiores e em pelo menos duas posições (sentada e deitada).
▪ 18) Em cada consulta deverão ser realizadas no mínimo duas medidas no
mesmo braço, procurando obter diferenças inferiores a 5 mmHg.
▪ 19) Em pacientes com arritmias cardíacas, desinsuflar o manguito mais
lentamente ainda e obter-se pelo menos 3 medidas, calculando a média da
consulta.
▪ 20) Em gestantes pode ser necessário medir a PA,coa paciente sentada e
deitada.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR)
▪ A respiração é o mecanismo que o corpo para promover trocas
gasosas entre a atmosfera e o sangue, e o sangue e as células.
▪ Ventilação: movimento de gases para dentro e para fora dos
pulmões;
▪ Difusão: movimento de oxigênio e dióxido de carbono entre os
alvéolos e as hemácias
▪ Perfusão a distribuição das hemácias para o capilares
pulmonares.
AO AVALIAR A FREQUENCIA RESPIRARÓRIA
▪ Deve ocorrer de maneira integrada avaliando os 3 processos:
▪ ventilação: freqüência ( número de movimentos por min.);
▪ Profundidade : Profunda, superficial e Normal;
▪ Ritmo: Regular e irregular
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
▪ Respiração torácica : comum nas
mulheres
▪ Respiração abdominal ou
diafragmática: comum em
homens
▪ Respiração mista ou tóraco-
abdominal
VALORES NORMAIS DA FREQUENCIA
RESPIRATÓRIA
MENDINDO A (FR) PASSO A PASSO
▪ Relógio com ponteiro de segundos;
▪ Material para registro;
▪ Higienizar as mãos antes e após o
procedimento;
▪ Confirmar o nome e o leito do
paciente;
▪ Orientar o paciente e/ou
acompanhante quanto ao
procedimento;
▪ Manter o paciente em posição
confortável, de preferência sentado
ou com a cabeceira da cama
elevada;
▪ Manter a privacidade do paciente,
se necessário remover a roupa na
altura do tórax;
▪ Colocar o braço do paciente em
uma posição relaxada, sem que isso
bloqueie a visualização do tórax, ou
colocar a mão diretamente sobre o
abdome do paciente;
▪ Observar o ciclo respiratório
completo (inspiração e expiração) e
iniciar a contagem da freqüência
por 60 segundos.
▪ Registrar valores da FR,
características da respiração e
posição do paciente.
GLICEMIA CAPILAR (DX)
▪ A glicemia capilar é um exame
sanguíneo que oferece resultado
imediato acerca da concentração de
glicose nos vasos capilares da polpa
digital, através do aparelho
específico que possui fitas que
fazem captação elétrica da gota de
hemoglobina;
▪ Os níveis de glicemia elevados são
responsáveis pelas complicações do
diabetes.
▪ É recomendado a todas as pessoas
com diabetes, seja do tipo1, tipo 2 e
no diabetes gestacional
▪ O Valor de glicemia normal :
▪ 70 a 110 mg/dl em jejum oral de 8
horas.
▪ Os Valores intermediários entre 110-
126 mg/dl devem ser mais bem
investigados com outros testes para
afastar o diagnóstico de diabetes.
▪ É aceitável a glicemia pós-prandial
(após refeição) de 140mg/dl
▪ LEMBRE-SE! A medição da glicemia
capilar não é diagnóstico para
diabetes.
MATERIAL
▪ Luvas de procedimento.
▪ Algodão.
▪ Álcool a 70%.
▪ Fita teste.
▪ Lanceta ou agulha 13 x 4,5 (s/n).
▪ Aparelho próprio para o teste.
TÉCNICA
▪ Lavar as mãos.
▪ Orientar o cliente e/ ou o acompanhante
sobre o que será feito.
▪ Colocar a fita teste no aparelho próprio
para aferição de glicemia capilar.
▪ Calçar as luvas de procedimento.
▪ Abrir o invólucro da lanceta ou da agulha.
▪ Escolher um dos dedos que esteja com
uma boa perfusão periférica.
▪ Segurar o dedo com a mão não
dominante, fazendo uma leve pressão
para “acúmulo sanguíneo” no local.
▪ Fazer a anti-sepsia com o algodão
embebida no álcool a 70%.
▪ Com a mão dominante, dar uma picada
superficial com a lanceta ou agulha 13 x
4,5 na ponta do quirodáctilo do cliente.
▪ Ao sair sangue do quirodáctilo, colocar
uma gota do mesmo na fita teste.
▪ No local perfurado pressionar com o
algodão seco.
▪ Aguardar a leitura realizada pelo
aparelho.
▪ Recolher o material.
▪ Retirar as luvas de procedimento e
desprezá-las.
▪ Lavas as mãos.
TÉCNICA
REFERÊNCIAS
▪ Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de
Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes
Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1): 1-
51. (www.publicacoes.cardiol.br/consenso).
▪ STACCIARINI,T.S.G.;CUNHA.M.H.R. Procedimentos Operacionais
Padrão em Enfermagem. SãoPaulo: Editora Atheneu, 2014.
OBRIGADA!

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  • 1. SINAIS VITAIS ENFª JÉSSICA ANGELO COREN-CE: 423376 PÓS-GRADUAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA- UNILEÃO PÓS- GRADUANDA EM TERAPIA INTENSSIVA- UNINASSAU
  • 2. O QUE SÃO SINAIS VITAIS (SSVV)? ▪ São indicadores do estado de saúde do paciente; ▪ São de extrema importância clínica; ▪ A avaliação dos sinais vitais permite identificar necessidades básicas dos pacientes. Medições mais freqüentes obtidas pela equipe de Saúde.: ▪ Temperatura ▪ Pulso ▪ Pressão arterial ▪ Freqüência respiratória ▪ A dor seria o 5º sinal vital
  • 3. TEMPERATURA (T) ▪ O ser humano é mantido em uma temperatura constante em torno de 37ºC, sendo que as extremidades do corpo podem se apresentar em menor temperatura; ▪ Temperaturas muito baixas ou muito altas podem levar os pacientes à morte; ▪ Fatores que podem alterar a temperatura corporal: ▪ Exercício físico; ▪ Hormônios; ▪ Estresse; ▪ Ambiente ▪ Doenças.
  • 4. TIPOS DE TEMPERATURAS ▪ Hipotermia: Redução da temperatura corporal para valores ↓ 35°C; ▪ Hipertermia: Elevação da Temperatura corporal acima do ponto de regulação térmica; ▪ Temperatura Basal (normal) do corpo: 36,8ºC à 37,3ºC ▪ Febre: Aumento anormal da temperatura corporal devido à produção excessiva de calor e incapacidade dos mecanismos de perda de calor acompanharem o ritmo da produção de calor.
  • 5. LOCAIS DE AFERIÇÃO ▪ Oral: 37ºC- leitura lenta (cerca de 7 min.) risco de contaminação por fluidos, não indicado para pacientes que não colaboram ou inconsciente. ▪ Retal: 37,5ºC- maior precisão, método desagradável, risco de exposição a fluidos, risco de lesão, contra indicado para RN e pacientes com doenças retal. ▪ Axilar: 36.5ºC - local menos preciso, sudorese pode interferir, longo período de mensuração. ▪ Timpânica: 37ºC - aferição rápida, custo elevado, presença de cerume pode interferir na leitura, contra indicado para paciente submetidos a cirurgia auditiva.
  • 6. COMO REALIZAR AFERIÇÃO ▪ Higienizar as mãos antes e após o procedimento; ▪ Selecionar a via e os aparatos corretos; ▪ Avaliar fatores que possam interferir na determinação da temperatura (ambiente, atividade prévia do paciente, ...); ▪ Explicar o procedimento ao paciente; ▪ Posicionar o paciente em posição confortável e adequada; ▪ Limpar o termômetro com álcool (haste para bulbo) antes e após a realização do procedimento; ▪ Comparar o valor obtido com a temperatura basal e com a variação de T apresentada pelo paciente; ▪ Registrar corretamente o procedimento.
  • 7. PULSO ▪ Limite palpável de fluxo de sangue percebido em vários pontos do corpo. ▪ O fluxo de sangue pelo corpo é um circuito continuo. ▪ Indicador do estado circulatório; ▪ A freqüência da pulsação é numero de pulsações em 1 minuto.
  • 8. AO AFERIR O PULSO DEVE-SE OBSERVAR ▪ FREQUÊNCIA: é o número de pulsações; devem ser contadas durante um minuto; ▪ AMPLITUDE: é o grau de enchimento da artéria (sístole e diastóle), pode ser cheio ou filiforme (indica uma força insuficiente a cada batimento e batimentos irregulares); ▪ RITMO: é a seqüência de pulsações ; o normal é que elas ocorram em intervalos iguais: ▪ Ritmo Forte: indica batimentos regulares com uma boa força de cada batimento; ▪ Ritmo Fraco: indica batimentos regulares, com uma força precária de cada batimento; ▪ Irregular (arrítmico): Indica que os batimentos ocorrem tanto fortes como fracos durante o período da mensuração.
  • 10. PARÂMETROS Idade P (bat/min) Lactentes 120-160 Crianças 90-140 Pré Escolar 80-110 Escolar 75-100 Adolecente 60-90 Adulto 60-100
  • 11. PRESSÃO ARTERIAL (PA) ▪ A pressão Arterial é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que pulsa sob pressão do coração; ▪ Pressão Sistólica:é quando ocorre a ejeção de sangue para aorta (contração) ▪ Pressão Diastólica: ocorre quando os ventrículos relaxam e o sangue que permanece nas artérias exercendo uma pressão mínima
  • 14. PRESSÃO ARTERIAL ▪ Posição: A medida deve ser realizada na posição sentada, com o braço repousado sobre uma superfície firme, observando a inexistência dos fatores de erros descritos mais adiante, de acordo com o procedimento a seguir: ▪ Lavar as mãos, higienizar com álcool o estetoscópio e explicar o procedimento ao paciente; ▪ A câmara vazia é comodamente colocada ao redor do braço em seu terço médio; ▪ A margem inferior da câmara deve estar 2,5 em cima da fossa cubital anterior ,os contornos da fossa devem ser vistos e sentidos.
  • 15. TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL ▪ 1) Explicar o procedimento para o paciente ▪ 2) Certificar-se que o paciente: não está de bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas ou café e nem fumou até 30 minutos antes. ▪ 3) Certificar-se que o esfigmomanômetro registra corretamente o zero da escala, seja no modelo aneróide ou no de coluna de mercúrio. ▪ 4) Localizar a artéria braquial por palpação. ▪ 5) Liberar o braço de roupas que o comprimam. ▪ 6) Colocar o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa cubital, centralizando a bolsa inflável sobre a artéria braquial. ▪ 7) Observar a largura do manguito e medir a circunferência do braço do paciente, utilizando o manguito de largura apropriado ou aplicando os valores da tabela abaixo, sempre registrando que tipo de correção foi feita.
  • 16. TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL ▪ 8) Manter o braço do paciente na altura do coração. ▪ 9) Método palpatório: palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para estimar a pressão sistólica (PAS), desinsuflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente. ▪ 10) Método auscultatório: Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, sem compressão excessiva. ▪ 11) Solicitar o paciente que não fale durante o procedimento. ▪ 12) Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg até o nível estimado da pressão sistólica pela palpação. ▪ 13) Desinflar com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto, e permitindo a leitura precisa da pressão arterial ▪ 14) Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som de korotkoff ▪ 15) Determinar a pressão diastólica (PAD) no momento do desaparecimento do som. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois desinflar completamente.
  • 17. TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL ▪ 16) Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas. ▪ 17) Na primeira avaliação as medições devem ser feitas em ambos os membros superiores e em pelo menos duas posições (sentada e deitada). ▪ 18) Em cada consulta deverão ser realizadas no mínimo duas medidas no mesmo braço, procurando obter diferenças inferiores a 5 mmHg. ▪ 19) Em pacientes com arritmias cardíacas, desinsuflar o manguito mais lentamente ainda e obter-se pelo menos 3 medidas, calculando a média da consulta. ▪ 20) Em gestantes pode ser necessário medir a PA,coa paciente sentada e deitada.
  • 18. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR) ▪ A respiração é o mecanismo que o corpo para promover trocas gasosas entre a atmosfera e o sangue, e o sangue e as células. ▪ Ventilação: movimento de gases para dentro e para fora dos pulmões; ▪ Difusão: movimento de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e as hemácias ▪ Perfusão a distribuição das hemácias para o capilares pulmonares.
  • 19. AO AVALIAR A FREQUENCIA RESPIRARÓRIA ▪ Deve ocorrer de maneira integrada avaliando os 3 processos: ▪ ventilação: freqüência ( número de movimentos por min.); ▪ Profundidade : Profunda, superficial e Normal; ▪ Ritmo: Regular e irregular
  • 20. TIPOS DE RESPIRAÇÃO ▪ Respiração torácica : comum nas mulheres ▪ Respiração abdominal ou diafragmática: comum em homens ▪ Respiração mista ou tóraco- abdominal
  • 21. VALORES NORMAIS DA FREQUENCIA RESPIRATÓRIA
  • 22. MENDINDO A (FR) PASSO A PASSO ▪ Relógio com ponteiro de segundos; ▪ Material para registro; ▪ Higienizar as mãos antes e após o procedimento; ▪ Confirmar o nome e o leito do paciente; ▪ Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento; ▪ Manter o paciente em posição confortável, de preferência sentado ou com a cabeceira da cama elevada; ▪ Manter a privacidade do paciente, se necessário remover a roupa na altura do tórax; ▪ Colocar o braço do paciente em uma posição relaxada, sem que isso bloqueie a visualização do tórax, ou colocar a mão diretamente sobre o abdome do paciente; ▪ Observar o ciclo respiratório completo (inspiração e expiração) e iniciar a contagem da freqüência por 60 segundos. ▪ Registrar valores da FR, características da respiração e posição do paciente.
  • 23.
  • 24. GLICEMIA CAPILAR (DX) ▪ A glicemia capilar é um exame sanguíneo que oferece resultado imediato acerca da concentração de glicose nos vasos capilares da polpa digital, através do aparelho específico que possui fitas que fazem captação elétrica da gota de hemoglobina; ▪ Os níveis de glicemia elevados são responsáveis pelas complicações do diabetes. ▪ É recomendado a todas as pessoas com diabetes, seja do tipo1, tipo 2 e no diabetes gestacional
  • 25. ▪ O Valor de glicemia normal : ▪ 70 a 110 mg/dl em jejum oral de 8 horas. ▪ Os Valores intermediários entre 110- 126 mg/dl devem ser mais bem investigados com outros testes para afastar o diagnóstico de diabetes. ▪ É aceitável a glicemia pós-prandial (após refeição) de 140mg/dl ▪ LEMBRE-SE! A medição da glicemia capilar não é diagnóstico para diabetes.
  • 26. MATERIAL ▪ Luvas de procedimento. ▪ Algodão. ▪ Álcool a 70%. ▪ Fita teste. ▪ Lanceta ou agulha 13 x 4,5 (s/n). ▪ Aparelho próprio para o teste.
  • 27. TÉCNICA ▪ Lavar as mãos. ▪ Orientar o cliente e/ ou o acompanhante sobre o que será feito. ▪ Colocar a fita teste no aparelho próprio para aferição de glicemia capilar. ▪ Calçar as luvas de procedimento. ▪ Abrir o invólucro da lanceta ou da agulha. ▪ Escolher um dos dedos que esteja com uma boa perfusão periférica. ▪ Segurar o dedo com a mão não dominante, fazendo uma leve pressão para “acúmulo sanguíneo” no local. ▪ Fazer a anti-sepsia com o algodão embebida no álcool a 70%. ▪ Com a mão dominante, dar uma picada superficial com a lanceta ou agulha 13 x 4,5 na ponta do quirodáctilo do cliente. ▪ Ao sair sangue do quirodáctilo, colocar uma gota do mesmo na fita teste. ▪ No local perfurado pressionar com o algodão seco. ▪ Aguardar a leitura realizada pelo aparelho. ▪ Recolher o material. ▪ Retirar as luvas de procedimento e desprezá-las. ▪ Lavas as mãos.
  • 29. REFERÊNCIAS ▪ Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1): 1- 51. (www.publicacoes.cardiol.br/consenso). ▪ STACCIARINI,T.S.G.;CUNHA.M.H.R. Procedimentos Operacionais Padrão em Enfermagem. SãoPaulo: Editora Atheneu, 2014.