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CURATIVO E SINAIS VITAIS
Prof.ª. Enf. Hellen
Conceição de Barros
Wilmann
O que é curativo?
Os curativos são um meio terapêutico que consiste na limpeza e na
aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida.
Qual sua finalidade?
Eles têm a finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir a
contaminação ou infecções.
Em que casos são necessários curativos?
São usados em casos de feridas cirúrgicas e traumáticas.
- Cirúrgicas: provocadas por procedimentos cirúrgicos
- Traumáticas: causadas acidentalmente por agentes que podem ser
mecânicos (acidentes, perfuração por armas), físicos (frio, calor,
radiação), químicos (ácido, soda cáustica) e biológicos (contato com
animais ou parasitas).
TIPOS DE FERIDAS:
Limpas: bordas regulares, sem inchaço e vermelhidão, sem aumento da temperatura no local. Pouco
ou nenhum sangramento e/ou secreções.
Contaminadas: aqueles ferimentos que entraram em contato com agentes contaminantes, como terra,
saliva de animais, contato com o chão ou qualquer tipo de sujeira.
Infectadas: são as feridas que já estão em processo de infecção, com sangramento abundante,
inchaço, calor no local da ferida e surgimento de pus.
COMO CUIDAR DOS FERIMENTOS NA PELE
LIMPEZA COM
ÁGUA E
SABÃO
CURATIVOS
PRONTOS
Jamais use fita adesiva ou
esparadrapo diretamente sobre
uma ferida.
GAZE
ATADURA
ESPARADRAPO
CURATIVO DE
COMPRESSÃO
CURATIVOS
SEMI-OCLUSIVOS
OU OCLUSIVOS
CUIDADOS COM
O CURATIVO
Observe as bordas, se a pele
está avermelhada ou quente, se
há secreção ou sangramento,
se é uma ferida recente ou se já
ocorreu há alguns dias e custa
a cicatrizar.
Aplique a gaze no
ferimento limpo e
fixe com o
esparadrapo,
como se fosse
uma moldura de
quadro.
Troque sempre que
o curativo ficar
úmido. A umidez é
causada pela
absorção de líquidos
e pelo sangue
expelido da ferida.
1. Curativo simples para cortes
Desta forma, para se fazer
um curativo simples de um corte, de
forma rápida e correta deve-se:
Lavar a ferida com água fria corrente
e sabão neutro ou soro fisiológico;
Secar a ferida com gaze seca ou pano
limpo;
Cobrir a ferida com gaze seca e
prende-la com um
esparadrapo, band-aid ou curativo
pronto, que se vende nas farmácias.
TIPOS DE CURATIVO
OBS: O curativo deve ser trocado, no
máximo, até 48 horas, sempre que estiver
sujo ou de acordo com a indicação de
um enfermeiro.
ATENÇÃO! USE
LUVAS PARA
EVITAR
CONTAMINAÇÃO
DA FERIDA
2. Curativo para escaras
O curativo para escaras deve ser
sempre feito por um
enfermeiro, mas caso o curativo
saia durante a noite ou
fique molhado durante o banho,
deve-se:
Lavar a ferida com água fria da
torneira ou soro fisiológico, não
tocando com as mãos na ferida;
Secar a ferida com gaze seca sem
pressionar ou raspar;
Cobrir a ferida com outra gaze seca e
prender a gaze com um esparadrapo;
Posicionar a pessoa na cama sem
pressionar a escara;
Ligar para o enfermeiro e informar
que o curativo da escara saiu.
Os curativos para escaras devem
sempre ser feitos com gaze e pensos
esterilizados para prevenir infeções,
pois é uma ferida muito sensível.
3.Curativo para queimaduras
Quando uma pessoa faz uma queimadura com água quente, óleo de fritar ou chama de fogão, por
exemplo, a pele fica avermelhada e dorida, podendo ser necessário fazer um curativo. Assim, deve-se:
1.Por água fria corrente por mais de 5 minutos para resfriar a ferida;
2.Aplicar creme hidratante com efeito refrescante e calmante, como Nebacetin ou Caladryl, ou um
creme à base de cortisona, como Diprogenta ou Dermazine, que se compra na farmácia;
3.Cobrir com gaze limpa a queimadura e prender com um esparadrapo.
SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são: frequência
cardíaca, frequência respiratória, pressão
arterial e temperatura.
Geralmente, a medição dos sinais vitais faz
parte do primeiro atendimento na atenção
básica, ajudando na triagem dos pacientes.
Frequência cardíaca
Também conhecida como pulsação, a
frequência cardíaca descreve o número de
batimentos por minuto realizados pelo
coração.
Como bomba natural, o músculo cardíaco
precisa bater num ritmo regular e suficiente
para impulsionar o sangue pelas artérias.
Depois, o líquido leva oxigênio e nutrientes
para todas as células do organismo.
Num adulto jovem, o pulso ideal fica entre 50
e 100 bpm (batidas por minuto).
Atletas e idosos costumam ter a pulsação
mais baixa, chegando a 40 bpm sem que haja
comprometimento ao bem-estar.
Antes de um ano, os bebês registram até 160
bpm, sem qualquer problema para a saúde.
Frequência respiratória
A taxa de frequência respiratória
(FR) revela a quantidade de
respirações completas em um
minuto.
Ela fica entre 12 e 20
mrm (movimentos respiratórios por
minuto) num adulto saudável e com
menos de 40 anos.
Da mesma forma que a frequência
cardíaca, a respiratória tende a
sofrer variações conforme a idade.
os valores normais de FR para bebês
menores de 1 ano ficam entre 30 e
60 mrm.
Pressão arterial
Quando o coração bombeia o sangue pelas
artérias, o líquido faz força contra as
paredes desses vasos sanguíneos.
Esse é o conceito por trás da pressão
arterial, medida sempre em duas
partes: sistólica e diastólica.
O valor sistólico corresponde à tensão no
momento em que o órgão se contrai e,
portanto, é superior ao diastólico.
O valor obtido na diástole é mais baixo,
pois se refere ao instante de relaxamento
do músculo cardíaco.
Idealmente, os valores de pressão num
paciente adulto ficam entre 120/80 mmHg
(o famoso 12 por 8).
Temperatura
Medida por meio de um termômetro,
a temperatura demonstra o resultado
entre ganho e perda de calor do
corpo para o ambiente.
O valor de referência é de
36,5ºC (graus Celsius), para qualquer
idade.
No entanto, existe uma variação
aceitável, que fica entre 36,1ºC e
37,2ºC.
Valores abaixo de 35,1ºC
caracterizam a hipotermia, enquanto
aqueles acima de 37,8ºC
correspondem à febre.
COMO FAZER A VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS
1. Comece pela temperatura
Essa é a tarefa mais rápida, que exige apenas um termômetro de mercúrio para coletar os dados necessários.
A medição pode ser feita por via oral, retal ou axilar, sendo que esta última oferece mais praticidade na rotina das unidades de
saúde.
Antes de colocar o termômetro em contato com a pele do paciente, desinfete o equipamento.
Depois, seque a axila da pessoa e garanta que o bulbo do aparelho fique junto à pele, sendo levemente comprimido pelo braço para
que não se mova.
Aguarde de 3 a 5 minutos para retirar o termômetro e registrar a temperatura corporal.
2. Tome a pulsação
Peça para o paciente se sentar em posição confortável, no qual possa se recostar.
O pulso pode ser tomado a partir da compressão de uma artéria contra um osso, feita de modo leve.
Pescoço, pulso e parte interna do braço (braquial) são bons locais para tomar a pulsação.
Em adultos que estejam conscientes, o mais comum é observar a frequência cardíaca pressionando o pulso, a fim de sentir as
artérias radiais.
Com o braço do paciente apoiado e relaxado, utilize 2 ou 3 dedos para comprimir a parte central, logo abaixo da palma da mão.
Lembre-se de não usar o polegar e indicador, que podem distorcer o resultado.
Se não encontrar pulso, é possível procurar pela artéria carótida, no pescoço.
Basta colocar os dedos sobre o pomo-de-adão e deslizar até a lateral para achar a pulsação.
Em bebês até os 12 meses, será mais simples tomar a pulsação braquial, seguindo os mesmos passos que a medição pelo pulso.
Conte os movimentos durante 60 segundos, observando se são regulares e intensos.
Anote os valores obtidos para que sejam comparados aos parâmetros normais.
3. Siga para a Frequência Respiratória (FR)
A FR deve ser medida logo depois da frequência cardíaca, a fim de encontrar valores confiáveis.
Primeiro, coloque o paciente sentado em posição confortável e posicione o braço de maneira relaxada para
verificar as incursões respiratórias.
Ou coloque os dedos anelar e indicador sobre a artéria carótida, como expliquei acima.
Verifique, então, a quantidade de ciclos respiratórios, contando os movimentos sentidos por 60 segundos.
Durante esse período, preste atenção, ainda, nos movimentos torácicos, se há ritmo padrão para a respiração, se
é profunda ou superficial.
Registre os valores de FR e a posição do paciente no prontuário médico e compare os números com os valores de
referência.
4. Meça a pressão arterial
Caso tenha um aparelho específico, você pode escolher pelo método oscilométrico para medir a
pressão arterial.
Se não tiver, siga o pequeno roteiro para registrar corretamente a pressão sistólica e diastólica,
baseado neste manual do SUS:
Certifique-se de que o paciente esteja tranquilo, pois o estresse e ansiedade podem aumentar os
valores reais. Na dúvida, peça que ele descanse por alguns minutos antes de realizar o
procedimento
Localize a artéria braquial por palpação
Prenda o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a
bolsa de borracha sobre a artéria braquial
Mantenha o braço do paciente na altura do coração
Palpe o pulso radial, posicione o estetoscópio sobre a artéria braquial e infle o manguito até o
desaparecimento do som
Faça a deflação com uma velocidade constante de 2 a 4 mmHg/segundo
Determine a pressão sistólica máxima no momento do aparecimento do primeiro som
Determine a pressão diastólica mínima no momento do desaparecimento do som
Registre os valores das pressões sistólica e diastólica, o braço em que foi feito o exame e o
horário.
O que altera os valores de sinais vitais?
Nem sempre uma patologia é responsável por
alterações nos valores normais para os sinais vitais.
Há diversos fatores capazes de interferir nesses
resultados, por isso, vale conversar com o paciente
antes de iniciar as medições.
Pergunte sobre:
 Exercícios físicos: é preciso esperar ao menos 30
minutos depois de se exercitar para medir os
sinais vitais. A atividade física pode aumentar
momentaneamente a temperatura, frequência
cardíaca e respiratória
 Idade: como demonstrei na tabela, existem
variações normais de acordo com a faixa etária
 Estresse: pode elevar temperatura, frequência
cardíaca e respiratória
 Banhos: costumam interferir na temperatura
 Ambiente: há indivíduos que sofrem maior
influência da temperatura ambiente, como os
idosos
 Medicamentos: substâncias como a epinefrina
aumentam a pulsação, enquanto os cronotrópicos
digitálicos a diminuem.
A MAIOR PROVA DE AMOR QUE FIZ
POR MIM MESMA FOI MERGULHAR DE
CABEÇA NOS ESTUDOS” (AUTOR
DESCONHECIDO)

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  • 1. CURATIVO E SINAIS VITAIS Prof.ª. Enf. Hellen Conceição de Barros Wilmann
  • 2. O que é curativo? Os curativos são um meio terapêutico que consiste na limpeza e na aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida. Qual sua finalidade? Eles têm a finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir a contaminação ou infecções. Em que casos são necessários curativos? São usados em casos de feridas cirúrgicas e traumáticas. - Cirúrgicas: provocadas por procedimentos cirúrgicos - Traumáticas: causadas acidentalmente por agentes que podem ser mecânicos (acidentes, perfuração por armas), físicos (frio, calor, radiação), químicos (ácido, soda cáustica) e biológicos (contato com animais ou parasitas).
  • 3. TIPOS DE FERIDAS: Limpas: bordas regulares, sem inchaço e vermelhidão, sem aumento da temperatura no local. Pouco ou nenhum sangramento e/ou secreções. Contaminadas: aqueles ferimentos que entraram em contato com agentes contaminantes, como terra, saliva de animais, contato com o chão ou qualquer tipo de sujeira. Infectadas: são as feridas que já estão em processo de infecção, com sangramento abundante, inchaço, calor no local da ferida e surgimento de pus.
  • 4. COMO CUIDAR DOS FERIMENTOS NA PELE LIMPEZA COM ÁGUA E SABÃO CURATIVOS PRONTOS Jamais use fita adesiva ou esparadrapo diretamente sobre uma ferida. GAZE ATADURA ESPARADRAPO CURATIVO DE COMPRESSÃO CURATIVOS SEMI-OCLUSIVOS OU OCLUSIVOS CUIDADOS COM O CURATIVO Observe as bordas, se a pele está avermelhada ou quente, se há secreção ou sangramento, se é uma ferida recente ou se já ocorreu há alguns dias e custa a cicatrizar. Aplique a gaze no ferimento limpo e fixe com o esparadrapo, como se fosse uma moldura de quadro. Troque sempre que o curativo ficar úmido. A umidez é causada pela absorção de líquidos e pelo sangue expelido da ferida.
  • 5. 1. Curativo simples para cortes Desta forma, para se fazer um curativo simples de um corte, de forma rápida e correta deve-se: Lavar a ferida com água fria corrente e sabão neutro ou soro fisiológico; Secar a ferida com gaze seca ou pano limpo; Cobrir a ferida com gaze seca e prende-la com um esparadrapo, band-aid ou curativo pronto, que se vende nas farmácias. TIPOS DE CURATIVO OBS: O curativo deve ser trocado, no máximo, até 48 horas, sempre que estiver sujo ou de acordo com a indicação de um enfermeiro. ATENÇÃO! USE LUVAS PARA EVITAR CONTAMINAÇÃO DA FERIDA
  • 6. 2. Curativo para escaras O curativo para escaras deve ser sempre feito por um enfermeiro, mas caso o curativo saia durante a noite ou fique molhado durante o banho, deve-se: Lavar a ferida com água fria da torneira ou soro fisiológico, não tocando com as mãos na ferida; Secar a ferida com gaze seca sem pressionar ou raspar; Cobrir a ferida com outra gaze seca e prender a gaze com um esparadrapo; Posicionar a pessoa na cama sem pressionar a escara; Ligar para o enfermeiro e informar que o curativo da escara saiu. Os curativos para escaras devem sempre ser feitos com gaze e pensos esterilizados para prevenir infeções, pois é uma ferida muito sensível.
  • 7. 3.Curativo para queimaduras Quando uma pessoa faz uma queimadura com água quente, óleo de fritar ou chama de fogão, por exemplo, a pele fica avermelhada e dorida, podendo ser necessário fazer um curativo. Assim, deve-se: 1.Por água fria corrente por mais de 5 minutos para resfriar a ferida; 2.Aplicar creme hidratante com efeito refrescante e calmante, como Nebacetin ou Caladryl, ou um creme à base de cortisona, como Diprogenta ou Dermazine, que se compra na farmácia; 3.Cobrir com gaze limpa a queimadura e prender com um esparadrapo.
  • 8.
  • 9. SINAIS VITAIS Os sinais vitais são: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e temperatura. Geralmente, a medição dos sinais vitais faz parte do primeiro atendimento na atenção básica, ajudando na triagem dos pacientes.
  • 10. Frequência cardíaca Também conhecida como pulsação, a frequência cardíaca descreve o número de batimentos por minuto realizados pelo coração. Como bomba natural, o músculo cardíaco precisa bater num ritmo regular e suficiente para impulsionar o sangue pelas artérias. Depois, o líquido leva oxigênio e nutrientes para todas as células do organismo. Num adulto jovem, o pulso ideal fica entre 50 e 100 bpm (batidas por minuto). Atletas e idosos costumam ter a pulsação mais baixa, chegando a 40 bpm sem que haja comprometimento ao bem-estar. Antes de um ano, os bebês registram até 160 bpm, sem qualquer problema para a saúde.
  • 11. Frequência respiratória A taxa de frequência respiratória (FR) revela a quantidade de respirações completas em um minuto. Ela fica entre 12 e 20 mrm (movimentos respiratórios por minuto) num adulto saudável e com menos de 40 anos. Da mesma forma que a frequência cardíaca, a respiratória tende a sofrer variações conforme a idade. os valores normais de FR para bebês menores de 1 ano ficam entre 30 e 60 mrm. Pressão arterial Quando o coração bombeia o sangue pelas artérias, o líquido faz força contra as paredes desses vasos sanguíneos. Esse é o conceito por trás da pressão arterial, medida sempre em duas partes: sistólica e diastólica. O valor sistólico corresponde à tensão no momento em que o órgão se contrai e, portanto, é superior ao diastólico. O valor obtido na diástole é mais baixo, pois se refere ao instante de relaxamento do músculo cardíaco. Idealmente, os valores de pressão num paciente adulto ficam entre 120/80 mmHg (o famoso 12 por 8).
  • 12. Temperatura Medida por meio de um termômetro, a temperatura demonstra o resultado entre ganho e perda de calor do corpo para o ambiente. O valor de referência é de 36,5ºC (graus Celsius), para qualquer idade. No entanto, existe uma variação aceitável, que fica entre 36,1ºC e 37,2ºC. Valores abaixo de 35,1ºC caracterizam a hipotermia, enquanto aqueles acima de 37,8ºC correspondem à febre.
  • 13. COMO FAZER A VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS 1. Comece pela temperatura Essa é a tarefa mais rápida, que exige apenas um termômetro de mercúrio para coletar os dados necessários. A medição pode ser feita por via oral, retal ou axilar, sendo que esta última oferece mais praticidade na rotina das unidades de saúde. Antes de colocar o termômetro em contato com a pele do paciente, desinfete o equipamento. Depois, seque a axila da pessoa e garanta que o bulbo do aparelho fique junto à pele, sendo levemente comprimido pelo braço para que não se mova. Aguarde de 3 a 5 minutos para retirar o termômetro e registrar a temperatura corporal. 2. Tome a pulsação Peça para o paciente se sentar em posição confortável, no qual possa se recostar. O pulso pode ser tomado a partir da compressão de uma artéria contra um osso, feita de modo leve. Pescoço, pulso e parte interna do braço (braquial) são bons locais para tomar a pulsação. Em adultos que estejam conscientes, o mais comum é observar a frequência cardíaca pressionando o pulso, a fim de sentir as artérias radiais. Com o braço do paciente apoiado e relaxado, utilize 2 ou 3 dedos para comprimir a parte central, logo abaixo da palma da mão. Lembre-se de não usar o polegar e indicador, que podem distorcer o resultado. Se não encontrar pulso, é possível procurar pela artéria carótida, no pescoço. Basta colocar os dedos sobre o pomo-de-adão e deslizar até a lateral para achar a pulsação. Em bebês até os 12 meses, será mais simples tomar a pulsação braquial, seguindo os mesmos passos que a medição pelo pulso. Conte os movimentos durante 60 segundos, observando se são regulares e intensos. Anote os valores obtidos para que sejam comparados aos parâmetros normais.
  • 14. 3. Siga para a Frequência Respiratória (FR) A FR deve ser medida logo depois da frequência cardíaca, a fim de encontrar valores confiáveis. Primeiro, coloque o paciente sentado em posição confortável e posicione o braço de maneira relaxada para verificar as incursões respiratórias. Ou coloque os dedos anelar e indicador sobre a artéria carótida, como expliquei acima. Verifique, então, a quantidade de ciclos respiratórios, contando os movimentos sentidos por 60 segundos. Durante esse período, preste atenção, ainda, nos movimentos torácicos, se há ritmo padrão para a respiração, se é profunda ou superficial. Registre os valores de FR e a posição do paciente no prontuário médico e compare os números com os valores de referência.
  • 15. 4. Meça a pressão arterial Caso tenha um aparelho específico, você pode escolher pelo método oscilométrico para medir a pressão arterial. Se não tiver, siga o pequeno roteiro para registrar corretamente a pressão sistólica e diastólica, baseado neste manual do SUS: Certifique-se de que o paciente esteja tranquilo, pois o estresse e ansiedade podem aumentar os valores reais. Na dúvida, peça que ele descanse por alguns minutos antes de realizar o procedimento Localize a artéria braquial por palpação Prenda o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial Mantenha o braço do paciente na altura do coração Palpe o pulso radial, posicione o estetoscópio sobre a artéria braquial e infle o manguito até o desaparecimento do som Faça a deflação com uma velocidade constante de 2 a 4 mmHg/segundo Determine a pressão sistólica máxima no momento do aparecimento do primeiro som Determine a pressão diastólica mínima no momento do desaparecimento do som Registre os valores das pressões sistólica e diastólica, o braço em que foi feito o exame e o horário.
  • 16. O que altera os valores de sinais vitais? Nem sempre uma patologia é responsável por alterações nos valores normais para os sinais vitais. Há diversos fatores capazes de interferir nesses resultados, por isso, vale conversar com o paciente antes de iniciar as medições. Pergunte sobre:  Exercícios físicos: é preciso esperar ao menos 30 minutos depois de se exercitar para medir os sinais vitais. A atividade física pode aumentar momentaneamente a temperatura, frequência cardíaca e respiratória  Idade: como demonstrei na tabela, existem variações normais de acordo com a faixa etária  Estresse: pode elevar temperatura, frequência cardíaca e respiratória  Banhos: costumam interferir na temperatura  Ambiente: há indivíduos que sofrem maior influência da temperatura ambiente, como os idosos  Medicamentos: substâncias como a epinefrina aumentam a pulsação, enquanto os cronotrópicos digitálicos a diminuem.
  • 17.
  • 18. A MAIOR PROVA DE AMOR QUE FIZ POR MIM MESMA FOI MERGULHAR DE CABEÇA NOS ESTUDOS” (AUTOR DESCONHECIDO)