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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE MEDICINA
ESTÁGIO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE
PRATICAS AMBULATORIAIS BASICAS I
SINAIS VTAIS
Prof. Paulo de Tarso
CURITIBA - PR
2011
Objetivos:
• Identificar os cinco sinais vitais
• Compreender as técnicas de aferições dos sinais vitais
SINAIS VITAIS
SINAIS VITAIS
Introdução:
• Indicadores da função vital do organismo
• São regulados por mecanismos homeostáticos
• Alterações indicam alteração na saúde
• É um cuidado médico universal
• A rotina é estabelecida por cada instituição ou
situação de saúde
• Hoje são considerados 5 SSVV (inclui a dor)
• Abreviações: T, P, PA, FR, Dor
• Sempre analisar os dados conjuntamente
SINAIS VITAIS
Quando aferir os sinais vitais:
• Na admissão do paciente
• Com base na política institucional
• 6/6 horas: padrão brasileiro
• Sempre que houver alguma mudança nas
condições do paciente
• Sempre que o paciente relatar mal-estar
• Sempre que ocorrer perda na consciência
• Antes e depois de qualquer procedimento
cirúrgico ou invasivo para diagnóstico
• Antes e depois de administrar medicamentos
que afetem as funções cardio-respiratórias
TEMPERATURA
• Calor do corpo medido em graus.Indica
diferença entre produção e perda de calor
• Calor:
– Gerado por processos metabólicos nos
tecidos centrais do organismo
– Transferido à superfície da pele pelo sangue
– Dissipado no ambiente
TEMPERATURA
LOCAL DA AFERIÇÃO TEMPERATURA (°C)
Oral 37
Retal 37,5
Axilar 36,5
Timpânica 37,5
TEMPERATURA
Fatores que afetam a Temperatura Corporal
Idade e gênero
– Extremos de faixa etária – mais suscetíveis
às mudanças de temperatura do ambiente
• Crianças: temperatura muda com mais rapidez
• Idosos: perdem parte do controle termorregulador
– Mulheres – mais flutuações na temperatura
devido a questões hormonais (secreção
progesterona durante ovulação – aumenta
temperatura de 0,5°C a 1°C)
TEMPERATURA
• Temperatura Ambiental
– Roupas para perda ou retenção de calor
– Hipotermia: baixa temperatura corporal
– Hipertermia: temperatura corporal elevada
– Ambas podem causar doenças graves ou até
levar à morte
– Afebril: temperatura corporal normal
– Pirexia (febre): temperatura corporal
aumentada para cima do ponto de ajuste do
centro termorregulador
TEMPERATURA
• Intermitente:
– Alternância entre período de febre e de normalidade
• Remitente:
– Flutuação de vários graus além de 2°C acima do
normal, não chegando ao normal
• Constante:
– Permanece elevada e flutua menos que 2°C
Tipos de Febre
TEMPERATURA
• De recaída:
– Retorna ao normal durante pelo menos 1 dia, mas
volta
• Crise:
– A febre volta ao normal de repente
• Lise:
– A febre retorna ao normal gradativamente
TEMPERATURA
Efeitos Físicos da Temperatura Elevada
• Perda do apetite
• Cefaléia
• Pele ressecada e/ou quente
• Face avermelhada
• Sede
• Indisposição generalizada
• Delírios e/ou convulsões
• Crônicas: desidratação, diminuição do débito
urinário, aumento da freqüência cardíaca
TEMPERATURA
• Medidas para Redução da Temperatura Corporal
• Medicamentos antipiréticos
– Reduzem o ponto de ajuste elevado
• Compressas frias e banho
• Cobertores de resfriamento
• Incentivar ingestão hídrica
TEMPERATURA
• Aferição da Temperatura:
• Termômetros eletrônicos
• Termômetros digitais
• Termômetros para a membrana timpânica
(Sensores infravermelho)
• Termômetros de vidro (coluna de mercúrio)
• Monitoramento automático
CONCEITO
A respiração é a troca de oxigênio e de dióxido de
carbono.
• Respiração externa: ocorre entre as membranas
alveolares e capilares.
• Respiração interna: quando a troca ocorre entre o
sangue e as células do organismo.
(Timby, 2004)
RESPIRAÇÃO
 A ventilação corresponde a entrada e saída do
ar atmosférico dentro da caixa torácica, é
compreendida como inalação e expiração.
 Difusão movimento do O2 e CO2 entro os
alvéolos e as hemácias.
( Pereira et.al, 2004)
VENTILAÇÃO / DIFUSÃO
Frequências Respiratórias Normais – várias idades
Idade Frequência Respiratória
VALORES DE NORMALIDADE
Recém-nascido
Inicio da infância
Final da infância
Adolescência
Adultos
Homens
Mulheres
30 – 80
20 – 40
15 – 25
16 – 20
14 – 18
16 – 20
(Timby, 2004)
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
Podemos notar os diferentes tipos de alterações respiratórias
ao examinarmos a profundidade das respirações através da
observação do grau de excursão ou movimento na parede
torácica.
Tais movimentos podem ser: profundos, normais ou superficiais.
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
Os principais tipos de alterações do padrão respiratório são:
• Bradipnéia: frequência respiratória regular mas
anormalmente lenta, menos de 12 mrpm;
• Taquipnéia: frequência respiratória regular mas
anormalmente rápida, mais de 20 mrpm;
• Apnéia: os movimentos respiratórios cessam por vários
segundos;
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
• Dispnéia: respiração difícil ou trabalhosa; frequência
normalmente rápida;
• Hiperventilação: frequência e profundidade dos movimentos
respiratórios aumentados;
• Hipoventilação: frequência diminuida, a profundidade pode
estar diminuida;
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
• Respiração de Cheyne-Stokes: frequência e profundidade
irregulares, caracterizada por períodos de apnéia e
hiperventilação.
• Causas: ICC, patologias do SNC, exposição altas altitudes.
Pereira at.al, 2004
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
• Respiração de Kussmaul: é um tipo de
hiperventilação
com padão respiratório anormalmente profundo, e
frequência regular e aumentada.
• Causas: acidose metabólica, insuficiência renal.
Pereira at.al, 2004
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
 Respiração de Biot: as respirações são anormalmente
lentas por duas a três respirações, seguida por um período
irregular de apnéia.
 Causas: normalmente associada a traumas e/ ou
compressão da medula.
Pereira at. al, 2004
FATORES QUE ALTERAM A RESPIRAÇÃO
Muitos fatores podem comprometer a frequência e a
profundidade dos movimentos respiratórios. Os mais comuns
são:
 Doenças respiratórias e vasculares;
Medicamentos;
Traumas;
Infecções;
Dores;
Ansiedade.
Taylor at.al, 2007
NORMAS PARA AFERIÇÃO DA RESPIRAÇÃO
• O cliente deve estar calmo e em repouso para a
realização da aferição;
• È importante que o cliente não perceba que está sendo
realizada a contagem dos movimentos respiratórios,
pois poderá interferir;
• Observar o ciclo respiratório (uma inspiração e uma
expiração) durante um minuto;
• Avaliar o ciclo respiratório e registrar.
Pereira at.al. 2004
PULSO
 É uma sensação palpitante, que pode ser
palpada artéria periférica ou auscultada acima
do ápice cardíaco;
 É percebido como uma onda de sangue sendo
bombeada na circulação arterial, pela contração
do ventrículo esquerdo;
 As características das pulsações (frequência,
qualidade, ritmo e volume) dão informações
sobre a eficácia do coração
 Frequência normal: entre 60 e 100 bpm
PULSO
Variações no pulso
• Quando o volume de sangue reduz
(hemorragia), a frequência cardíaca aumenta para
manter o débito cardíaco;
• Altera devido a:
– Atividade física
– Medicamentos
– Emoções
– Dor
– Calor e frio
– Processos de doença.
PULSO
• Frequência das pulsações elevada:
– Taquicardia (entre 100 e 180 bpm)
– Reduz o tempo de enchimento do coração
– Diminui o volume de batimentos e o débito cardíaco
• Fatores que contribuem para a taquicardia
– Redução da pressão arterial
– Aumento da temperatura (7 a 10 bpm a cada 0,6°C)
– Oxigenação insatisfatória
– Dor, emoções fortes (medo, raiva, ansiedade,
surpresa)
– Medicamentos
PULSO
• Frequência das pulsações reduzida
– Bradicardia (abaixo de 60 bpm)
– Comum durante o sono nos homens e
pessoas magras
• Fatores que contribuem para a
bradicardia:
– Hipotermia
– Envelhecimento
– Medicamentos
PULSO
• Frequência das pulsações reduzida:
Quando acompanhada a dificuldade
respiratória, mudanças no nível de
consciência, diminuição da pressão arterial,
angina e alterações no ECG ??
EMERGÊNCIA
PULSO
Variações da Pulsação conforme Idade
IDADE PULSO (bpm)
RN a 1 mês 120 - 160
1-12 meses 80 - 140
12 meses a 2 anos 80 - 130
2 a 6 anos 75 - 120
6 a 12 anos 75 - 110
Adolescente a adulto 60 - 100
PULSO
Variações no pulso:
Amplitude e qualidade das pulsações
– Reflete a força da contração ventricular
esquerda
– CHEIO ou PULSANTE
• quando vigoroso
– FRACO ou FILIFORME
• quando frágil
PULSO
Ritmo das pulsações:
É o padrão de pulsações e as pausas entre
elas devem ser regulares.
Arritmia: irregularidade dos batimentos
cardíacos
PULSO
Aferição da pulsação:
• Dedos indicadores e médio
– NÃO usar o polegar
• Estetoscópio
– Para pulso apical
• Monitores cardíacos
• Oxímetros de pulso
• Aparelhos eletrocardiograma
PULSO
Locais e métodos de avaliação:
• Pulsos arteriais periféricos:
– Radial
– Carótida
– Femoral
– Temporal
– Braquial
– Poplítea
– Dorsal do pé
– Tibial posterior
PRESSÃO ARTERIAL
• Conceito: A pressão arterial refere-se à força
do sangue em relação às paredes arteriais.
• A pressão sistólica é o ponto mais alto de
pressão sobre as paredes arteriais, quando os
ventrículos se contraem. Quando o coração
descansa entre os batimentos, durante a
diástole, cai a pressão.
• A pressão mais baixa presente sobre as
paredes arteriais durante a diástole é a pressão
diastólica.
PRESSÃO ARTERIAL
Categorias de níveis de pressão arterial nos adultos (18 anos +)
A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mm Hg)
Categoria Sistólica Diastólica
Normal <120 <80
Pré-hipertensão 120-139 80-89
PA elevada:
Estágio 1 140-159 90-99
Estágio 2 ≥ 160 ≥ 100
PRESSÃO ARTERIAL
• A série de sons escutados pelo
profissional de saúde ao avaliar a pressão
arterial é chamada de sons Korotkoff.
PRESSÃO ARTERIAL
• A pressão pode ser verificada com diferentes
tipos de dispositivos. Normalmente, é verificada
com estetoscópio e esfigmomanômetro.
• Pode ainda ser medida com ultra-som Doppler,
calculada por palpação e verificada com
dispositivos eletrônicos ou automáticos.
PRESSÃO ARTERIAL
Medidas falsamente baixas:
• Deficiência auditiva,
• Ruído ambiental,
• Aplicação de manguito largo demais,
• Inserção incorreta das aurículas do estetoscópio,
• Uso de borracha fissurada ou dobrada,
• Liberação rápida da válvula,
• Colocação errada da campânula além da área direta da
artéria
• Falha em bombear o manguito em 20 a 30
• mm Hg acima do desaparecimento do pulso
PRESSÃO ARTERIAL
• Medidas falsamente elevadas:
• Uso de manômetro não-calibrado na marca zero,
• Verificação da pressão imediatamente após exercício,
• Visualização do menisco a partir do nível dos olhos,
• Aplicação de manguito apertado demais,
• Liberação muito lenta da válvula,
• Reinflação do balão durante a ausculta.
PRESSÃO ARTERIAL
Equipamento:
• Estetoscópio
• Esfigmomanômetro
• Manguito de tamanho apropriado para a
pressão arterial
• Lápis ou caneta, papel
• Chumaço de algodão com álcool
DOR
• “Uma experiência sensorial e emocional
desagradável, associada a um dano real ou
potencial dos tecidos, ou descrita em termos de
tais danos. Cada indivíduo aprende a utilizar
este termo mediante suas experiências
anteriores...”
(Associação Internacional para Estudos da Dor - IASP)
DOR
Terminologia em Dor
• ALODÍNIA: dor que surge como resultado de
estimulação não-nociva aplicada à pele normal
• HIPERALGESIA: dor exacerbada a um estímulo
nociceptivo
• DISESTESIA: sensação anormal desagradável, seja
espontânea ou não
• PARESTESIA: sensação anormal, geralmente não
desagradável, espontânea ou provocada
• LIMIAR DE DOR: a menor intensidade de estímulo que
permite ao indivíduo perceber a dor
DOR
Repercussões da Dor:
• Prejuízo social
• Desequilíbrio emocional
• Atividades profissionais e laborais
• Impacto nas Atividades de Vida Diária
• Qualidade de vida
DOR
Avaliação x Mensuração
• Não são sinônimos
• MENSURAR: apenas quantificar a dor
• AVALIAR: processo global, mais amplo,
compreender a experiência dolorosa
• Mais do que “avaliar a dor” é preciso “avaliar a
pessoa com dor”
DOR
Avaliação
• Intensidade
• Qualidade
• Fatores agravantes e atenuantes
• Localização
• Duração
• Frequência
• Interferência nas AVD´s
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Referências:
• GUYTON, Arthur C. e HALL, Jonh E., Tratado de Fisiologia
Médica,11ª Ed., Rio de Janeiro, ED. Guanabara Kogan S.A., 2007
• SILVA, Lolita D; PEREIRA,Sandra R.M; MESQUITA, Ângela M.F.
Procedimentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004
• TAYLOR, Carol; LILLIS, Carol; LEMONDE,Priscila. Fundamentos
da enfermagem – A arte e a ciência do cuidado da enfermagem.
Porto Alegre: Artmd, 2007
• TIMBY, Barbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no
atendimento de enfermagem. Porto Alegre: Artemed, 2004

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  • 1. CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA ESTÁGIO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE PRATICAS AMBULATORIAIS BASICAS I SINAIS VTAIS Prof. Paulo de Tarso CURITIBA - PR 2011
  • 2. Objetivos: • Identificar os cinco sinais vitais • Compreender as técnicas de aferições dos sinais vitais SINAIS VITAIS
  • 3. SINAIS VITAIS Introdução: • Indicadores da função vital do organismo • São regulados por mecanismos homeostáticos • Alterações indicam alteração na saúde • É um cuidado médico universal • A rotina é estabelecida por cada instituição ou situação de saúde • Hoje são considerados 5 SSVV (inclui a dor) • Abreviações: T, P, PA, FR, Dor • Sempre analisar os dados conjuntamente
  • 4. SINAIS VITAIS Quando aferir os sinais vitais: • Na admissão do paciente • Com base na política institucional • 6/6 horas: padrão brasileiro • Sempre que houver alguma mudança nas condições do paciente • Sempre que o paciente relatar mal-estar • Sempre que ocorrer perda na consciência • Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico ou invasivo para diagnóstico • Antes e depois de administrar medicamentos que afetem as funções cardio-respiratórias
  • 5. TEMPERATURA • Calor do corpo medido em graus.Indica diferença entre produção e perda de calor • Calor: – Gerado por processos metabólicos nos tecidos centrais do organismo – Transferido à superfície da pele pelo sangue – Dissipado no ambiente
  • 6. TEMPERATURA LOCAL DA AFERIÇÃO TEMPERATURA (°C) Oral 37 Retal 37,5 Axilar 36,5 Timpânica 37,5
  • 7. TEMPERATURA Fatores que afetam a Temperatura Corporal Idade e gênero – Extremos de faixa etária – mais suscetíveis às mudanças de temperatura do ambiente • Crianças: temperatura muda com mais rapidez • Idosos: perdem parte do controle termorregulador – Mulheres – mais flutuações na temperatura devido a questões hormonais (secreção progesterona durante ovulação – aumenta temperatura de 0,5°C a 1°C)
  • 8. TEMPERATURA • Temperatura Ambiental – Roupas para perda ou retenção de calor – Hipotermia: baixa temperatura corporal – Hipertermia: temperatura corporal elevada – Ambas podem causar doenças graves ou até levar à morte – Afebril: temperatura corporal normal – Pirexia (febre): temperatura corporal aumentada para cima do ponto de ajuste do centro termorregulador
  • 9. TEMPERATURA • Intermitente: – Alternância entre período de febre e de normalidade • Remitente: – Flutuação de vários graus além de 2°C acima do normal, não chegando ao normal • Constante: – Permanece elevada e flutua menos que 2°C Tipos de Febre
  • 10. TEMPERATURA • De recaída: – Retorna ao normal durante pelo menos 1 dia, mas volta • Crise: – A febre volta ao normal de repente • Lise: – A febre retorna ao normal gradativamente
  • 11. TEMPERATURA Efeitos Físicos da Temperatura Elevada • Perda do apetite • Cefaléia • Pele ressecada e/ou quente • Face avermelhada • Sede • Indisposição generalizada • Delírios e/ou convulsões • Crônicas: desidratação, diminuição do débito urinário, aumento da freqüência cardíaca
  • 12. TEMPERATURA • Medidas para Redução da Temperatura Corporal • Medicamentos antipiréticos – Reduzem o ponto de ajuste elevado • Compressas frias e banho • Cobertores de resfriamento • Incentivar ingestão hídrica
  • 13. TEMPERATURA • Aferição da Temperatura: • Termômetros eletrônicos • Termômetros digitais • Termômetros para a membrana timpânica (Sensores infravermelho) • Termômetros de vidro (coluna de mercúrio) • Monitoramento automático
  • 14. CONCEITO A respiração é a troca de oxigênio e de dióxido de carbono. • Respiração externa: ocorre entre as membranas alveolares e capilares. • Respiração interna: quando a troca ocorre entre o sangue e as células do organismo. (Timby, 2004) RESPIRAÇÃO
  • 15.  A ventilação corresponde a entrada e saída do ar atmosférico dentro da caixa torácica, é compreendida como inalação e expiração.  Difusão movimento do O2 e CO2 entro os alvéolos e as hemácias. ( Pereira et.al, 2004) VENTILAÇÃO / DIFUSÃO
  • 16. Frequências Respiratórias Normais – várias idades Idade Frequência Respiratória VALORES DE NORMALIDADE Recém-nascido Inicio da infância Final da infância Adolescência Adultos Homens Mulheres 30 – 80 20 – 40 15 – 25 16 – 20 14 – 18 16 – 20 (Timby, 2004)
  • 17. TIPOS DE RESPIRAÇÃO Podemos notar os diferentes tipos de alterações respiratórias ao examinarmos a profundidade das respirações através da observação do grau de excursão ou movimento na parede torácica. Tais movimentos podem ser: profundos, normais ou superficiais.
  • 18. TIPOS DE RESPIRAÇÃO Os principais tipos de alterações do padrão respiratório são: • Bradipnéia: frequência respiratória regular mas anormalmente lenta, menos de 12 mrpm; • Taquipnéia: frequência respiratória regular mas anormalmente rápida, mais de 20 mrpm; • Apnéia: os movimentos respiratórios cessam por vários segundos;
  • 19. TIPOS DE RESPIRAÇÃO • Dispnéia: respiração difícil ou trabalhosa; frequência normalmente rápida; • Hiperventilação: frequência e profundidade dos movimentos respiratórios aumentados; • Hipoventilação: frequência diminuida, a profundidade pode estar diminuida;
  • 20. TIPOS DE RESPIRAÇÃO • Respiração de Cheyne-Stokes: frequência e profundidade irregulares, caracterizada por períodos de apnéia e hiperventilação. • Causas: ICC, patologias do SNC, exposição altas altitudes. Pereira at.al, 2004
  • 21. TIPOS DE RESPIRAÇÃO • Respiração de Kussmaul: é um tipo de hiperventilação com padão respiratório anormalmente profundo, e frequência regular e aumentada. • Causas: acidose metabólica, insuficiência renal. Pereira at.al, 2004
  • 22. TIPOS DE RESPIRAÇÃO  Respiração de Biot: as respirações são anormalmente lentas por duas a três respirações, seguida por um período irregular de apnéia.  Causas: normalmente associada a traumas e/ ou compressão da medula. Pereira at. al, 2004
  • 23. FATORES QUE ALTERAM A RESPIRAÇÃO Muitos fatores podem comprometer a frequência e a profundidade dos movimentos respiratórios. Os mais comuns são:  Doenças respiratórias e vasculares; Medicamentos; Traumas; Infecções; Dores; Ansiedade. Taylor at.al, 2007
  • 24. NORMAS PARA AFERIÇÃO DA RESPIRAÇÃO • O cliente deve estar calmo e em repouso para a realização da aferição; • È importante que o cliente não perceba que está sendo realizada a contagem dos movimentos respiratórios, pois poderá interferir; • Observar o ciclo respiratório (uma inspiração e uma expiração) durante um minuto; • Avaliar o ciclo respiratório e registrar. Pereira at.al. 2004
  • 25. PULSO  É uma sensação palpitante, que pode ser palpada artéria periférica ou auscultada acima do ápice cardíaco;  É percebido como uma onda de sangue sendo bombeada na circulação arterial, pela contração do ventrículo esquerdo;  As características das pulsações (frequência, qualidade, ritmo e volume) dão informações sobre a eficácia do coração  Frequência normal: entre 60 e 100 bpm
  • 26. PULSO Variações no pulso • Quando o volume de sangue reduz (hemorragia), a frequência cardíaca aumenta para manter o débito cardíaco; • Altera devido a: – Atividade física – Medicamentos – Emoções – Dor – Calor e frio – Processos de doença.
  • 27. PULSO • Frequência das pulsações elevada: – Taquicardia (entre 100 e 180 bpm) – Reduz o tempo de enchimento do coração – Diminui o volume de batimentos e o débito cardíaco • Fatores que contribuem para a taquicardia – Redução da pressão arterial – Aumento da temperatura (7 a 10 bpm a cada 0,6°C) – Oxigenação insatisfatória – Dor, emoções fortes (medo, raiva, ansiedade, surpresa) – Medicamentos
  • 28. PULSO • Frequência das pulsações reduzida – Bradicardia (abaixo de 60 bpm) – Comum durante o sono nos homens e pessoas magras • Fatores que contribuem para a bradicardia: – Hipotermia – Envelhecimento – Medicamentos
  • 29. PULSO • Frequência das pulsações reduzida: Quando acompanhada a dificuldade respiratória, mudanças no nível de consciência, diminuição da pressão arterial, angina e alterações no ECG ?? EMERGÊNCIA
  • 30. PULSO Variações da Pulsação conforme Idade IDADE PULSO (bpm) RN a 1 mês 120 - 160 1-12 meses 80 - 140 12 meses a 2 anos 80 - 130 2 a 6 anos 75 - 120 6 a 12 anos 75 - 110 Adolescente a adulto 60 - 100
  • 31. PULSO Variações no pulso: Amplitude e qualidade das pulsações – Reflete a força da contração ventricular esquerda – CHEIO ou PULSANTE • quando vigoroso – FRACO ou FILIFORME • quando frágil
  • 32. PULSO Ritmo das pulsações: É o padrão de pulsações e as pausas entre elas devem ser regulares. Arritmia: irregularidade dos batimentos cardíacos
  • 33. PULSO Aferição da pulsação: • Dedos indicadores e médio – NÃO usar o polegar • Estetoscópio – Para pulso apical • Monitores cardíacos • Oxímetros de pulso • Aparelhos eletrocardiograma
  • 34. PULSO Locais e métodos de avaliação: • Pulsos arteriais periféricos: – Radial – Carótida – Femoral – Temporal – Braquial – Poplítea – Dorsal do pé – Tibial posterior
  • 35. PRESSÃO ARTERIAL • Conceito: A pressão arterial refere-se à força do sangue em relação às paredes arteriais. • A pressão sistólica é o ponto mais alto de pressão sobre as paredes arteriais, quando os ventrículos se contraem. Quando o coração descansa entre os batimentos, durante a diástole, cai a pressão. • A pressão mais baixa presente sobre as paredes arteriais durante a diástole é a pressão diastólica.
  • 36. PRESSÃO ARTERIAL Categorias de níveis de pressão arterial nos adultos (18 anos +) A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mm Hg) Categoria Sistólica Diastólica Normal <120 <80 Pré-hipertensão 120-139 80-89 PA elevada: Estágio 1 140-159 90-99 Estágio 2 ≥ 160 ≥ 100
  • 37. PRESSÃO ARTERIAL • A série de sons escutados pelo profissional de saúde ao avaliar a pressão arterial é chamada de sons Korotkoff.
  • 38. PRESSÃO ARTERIAL • A pressão pode ser verificada com diferentes tipos de dispositivos. Normalmente, é verificada com estetoscópio e esfigmomanômetro. • Pode ainda ser medida com ultra-som Doppler, calculada por palpação e verificada com dispositivos eletrônicos ou automáticos.
  • 39. PRESSÃO ARTERIAL Medidas falsamente baixas: • Deficiência auditiva, • Ruído ambiental, • Aplicação de manguito largo demais, • Inserção incorreta das aurículas do estetoscópio, • Uso de borracha fissurada ou dobrada, • Liberação rápida da válvula, • Colocação errada da campânula além da área direta da artéria • Falha em bombear o manguito em 20 a 30 • mm Hg acima do desaparecimento do pulso
  • 40. PRESSÃO ARTERIAL • Medidas falsamente elevadas: • Uso de manômetro não-calibrado na marca zero, • Verificação da pressão imediatamente após exercício, • Visualização do menisco a partir do nível dos olhos, • Aplicação de manguito apertado demais, • Liberação muito lenta da válvula, • Reinflação do balão durante a ausculta.
  • 41. PRESSÃO ARTERIAL Equipamento: • Estetoscópio • Esfigmomanômetro • Manguito de tamanho apropriado para a pressão arterial • Lápis ou caneta, papel • Chumaço de algodão com álcool
  • 42. DOR • “Uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um dano real ou potencial dos tecidos, ou descrita em termos de tais danos. Cada indivíduo aprende a utilizar este termo mediante suas experiências anteriores...” (Associação Internacional para Estudos da Dor - IASP)
  • 43. DOR Terminologia em Dor • ALODÍNIA: dor que surge como resultado de estimulação não-nociva aplicada à pele normal • HIPERALGESIA: dor exacerbada a um estímulo nociceptivo • DISESTESIA: sensação anormal desagradável, seja espontânea ou não • PARESTESIA: sensação anormal, geralmente não desagradável, espontânea ou provocada • LIMIAR DE DOR: a menor intensidade de estímulo que permite ao indivíduo perceber a dor
  • 44. DOR Repercussões da Dor: • Prejuízo social • Desequilíbrio emocional • Atividades profissionais e laborais • Impacto nas Atividades de Vida Diária • Qualidade de vida
  • 45. DOR Avaliação x Mensuração • Não são sinônimos • MENSURAR: apenas quantificar a dor • AVALIAR: processo global, mais amplo, compreender a experiência dolorosa • Mais do que “avaliar a dor” é preciso “avaliar a pessoa com dor”
  • 46. DOR Avaliação • Intensidade • Qualidade • Fatores agravantes e atenuantes • Localização • Duração • Frequência • Interferência nas AVD´s
  • 47. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Referências: • GUYTON, Arthur C. e HALL, Jonh E., Tratado de Fisiologia Médica,11ª Ed., Rio de Janeiro, ED. Guanabara Kogan S.A., 2007 • SILVA, Lolita D; PEREIRA,Sandra R.M; MESQUITA, Ângela M.F. Procedimentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004 • TAYLOR, Carol; LILLIS, Carol; LEMONDE,Priscila. Fundamentos da enfermagem – A arte e a ciência do cuidado da enfermagem. Porto Alegre: Artmd, 2007 • TIMBY, Barbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. Porto Alegre: Artemed, 2004

Notas do Editor

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