2. OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM
Conhecer os sinais vitais;
Entender a importância da avaliação dos parâmetros vitais
como marcadores das condições fisiológicas do paciente no
suporte básico de vida;
Conhecer as técnicas de aferição dos sinais vitais e
identificar os parâmetros de normalidade e anormalidade.
3. SINAISVITAIS
TEIXEIRA, et al. 2015
São indicadores do estado de
saúde e da garantia das funções
circulatórias, respiratória, neural
e endócrina do corpo.
4. DADOS
VITAIS...
AVALIAÇÃO INICIAL OU ISOLADO AVALIAÇÃO INTERMITENTE
Admissão em qualquer serviço de saúde Paciente em pós-operatório
Consulta de enfermagem Evolução na enfermagem ou UTI
Visita à Unidade de Saúde Durante anestesia e recuperação
Visita domiciliar Antes de alguns medicamentos
Admissão em serviço específico Durante procedimento de risco
Medida inicial para referência clínica de
base
Durante transporte de instáveis
Piora aguda ou intercorrência Paciente instável, em estado grave ou
piorando
Antes de qualquer procedimento de risco Após alguns medicamentos de risco
BLACKBOOK, 2016
6. FC/PULSO
É o latejar palpável do fluxo sanguíneo causado
pela transmissão da onda de pressão do
ventrículo esquerdo para as artérias periféricas.
O pulso é verificado onde uma artéria possa ser
comprimida levemente contra um osso, com as
pontas de dois dedos (indicador e médio).
Serve para avaliar a função cardíaca e perfusão
tecidual (circulação).
7. Deve-se avaliar:
Frequência: bpm (número de batimentos por minutos);
Ritmo (rítmico ou regular, arrítmico ou irregular);
Amplitude-Volume (cheio ou filiforme)
Conte a frequência por 60 segundos!
FC/PULSO
9. RITMO EVOLUME
RITMO → O intervalo entre os batimentos é igual (rítmico),
avaliação de arritmias (arrítmico ou disrítmico o intervalo é
diferente).
VOLUME ou AMPLITUDE → Intensidade que o sangue bate
nas paredes das artérias.
Forte e cheio: aumento da força do volume sanguíneo. Fraco
e fino – Filiforme (redução da força do volume sanguíneo).
FC/PULSO
10. OBSERVAÇÕES:
Nunca usar o polegar, para evitar de sentir o próprio pulso digital;
Locais de verificação:
1. Paciente consciente: artéria radial (punho)
2. Paciente Inconsciente (crianças acima de 1 ano ou adulto): Pulso
carotídeo
Palpar a cartilagem
Tireoide e deslizar os dedos
Lateralmente até sentir o pulso.
3. Paciente Pediátrico consciente - Pulso Braquial.
FC/PULSO
13. NOMENCLATURA EACHADOS
• Normocardia: Frequência normal (normocárdico).
• Bradicardia: Frequência abaixo da normalidade
(bradicárdico);
• Taquicardia: Frequência acima da normalidade
(taquicárdico);
• Taquisfigmia: Pulso fino e taquicárdico (taquisfigmo);
• Bradisfigmia: Pulso fino e bradicárdico (bradisfigmo);
(O Hospital, p.31, 2005)
FC/PULSO
14. FR/RESPIRAÇÃO
- “Respiração é o processo através do qual ocorre troca gasosa
entre o organismo e meio ambiente, com particular importância
na captação de oxigênio e eliminação de gás carbônico.” (O
Hospital, p .32, 2005)
- Esse mecanismo envolve:
Ventilação - mov. dos gases para dentro e para fora dos pulmões.
Difusão – o mov. dos gases entre os alvéolos e as hemácias
Perfusão – a distribuição das hemácias para os capilares sanguíneos
e a partir deles.
- A avaliação da respiração inclui determinar frequência,
profundidade e ritmo e sons respiratórios.
15. AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Frequência (FR) – movimentos respiratórios por minuto. (mrpm -
movimentos respiratórios por minuto, irpm – incursões
respiratórias por minuto);
Profundidade – superficial ou profundo.
Ritmo – regular ou irregular.
Sons / ruídos respiratórios.
FR/RESPIRAÇÃO
16. TÉCNICA PARAVERIFICAÇÃO
Movimentação torácica (homens, mulheres e lactentes);
Contar número de ciclos (mov. inspiratório + mov.
expiratório) em 1 minuto;
Registro - FR: _____ mrpm ou irpm
NÃO PERMITIR
QUE O PACIENTE
PERCEBAA
CONTAGEM!
FR/RESPIRAÇÃO
20. TEMPERATURA A temperatura corpórea (T) é a diferença entre a
quantidade de calor produzido por processos do
corpo e a quantidade de calor perdido para o
ambiente externo.
A temperatura do corpo é realizada com a
finalidade de obter uma temperatura média
representativa central dos tecidos corporais.
21. Mantém as funções metabólicas.
Processos celulares funcionam melhor na
temperatura de 36-38°C, mas os valores de
normalidade dependem do local de verificação.
Depende da hidratação, atividade física, refeição,
sono e infecção.
A elevação da temperatura acima dos níveis
normais recebe o nome de hipertermia e abaixo de
hipotermia.
TEMPERATURA
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
22. É medida e registrada em graus Celsius (°C);
Verificar o equilíbrio entre produção e
eliminação de calor;
Indica a atividade metabólica;
Auxiliar no diagnóstico e tratamento;
Acompanhar evolução do paciente.
TEMPERATURA
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
23. Temperatura Central
• Membrana timpânica
• Esôfago
• Artéria pulmonar
• Artéria temporal
Temperatura Superfícial
Axilas
Pele
Cavidade oral
Retal
TEMPERATURA
LOCAIS DEVERIFICAÇÃO
25. TEMPERATURA AXILAR - Contraindicada nos
casos de queimaduras do tórax, furúnculos
axilares e fraturas do ombro.
TEMPERATURA
LOCAIS DEVERIFICAÇÃO
TEMPERATURA ORAL
• Colocar abaixo da língua
Evitar:
- Em pacientes que respirem pela
boca;
Que tenham tomado bebidas
quente ou fria (15m anteriores);
Que tenham cirurgias orais ou
deformidades orais;
26. TEMPERATURA RETAL
Quando houver necessidade de precisão absoluta;
Evitar em pacientes com lesões retais, hemorroidas
ou cirurgia recente e doenças cardíacas (estímulo
vagal – vasodilatação e bradicardia)
TEMPERATURA
LOCAIS DEVERIFICAÇÃO
27. TEMPERATURA CENTRAL
- Os locais mais utilizados para monitorização da
temperatura corporal durante a anestesia são: -
nasofaringe, membrana timpânica, reto e esôfago.
- Outros locais utilizados - bexiga, axila e artéria pulmonar,
esta última quando o paciente apresenta monitorização
hemodinâmica por meio de cateter de Swan Ganz colocado
na artéria pulmonar.
TEMPERATURA
LOCAIS DEVERIFICAÇÃO
28. TEMPERATURA ORAL - 36,0 a 37,4 0C
TEMPERATURATIMPÂNICA – 35,9 a 37,5 ºC
TEMPERATURA AXILAR: 35,4 a 37,2 0C
TEMPERATURA RETAL: 37 a 38 0C
TEMPERATURATEMPORAL: 36,6 a 37,8 0C
TEMPERATURA
TEMPERATURA MÉDIA NOS LOCAIS
29. Hipotermia: temperatura abaixo de 35ºC.
Afebril*Normotermia: : 35,8ºC a 37ºC
Febrícula*Estado febril: 37,2ºC e 37,4ºC
Febre: 37,5ºC a 38,9ºC
Pirexia: 39ºC a 40ºC
Hiperpirexia: > 40ºC
Hipertermia: elevação não patológica da temperatura
(POSSO, 2006)
NOMENCLATURAS EACHADOS
TEMPERATURA
30. Atividades físicas;
Fatores Emocionais;
Distúrbios da GlândulaTireoide;
Alimentação;
Ambiente;
Vestuário;
Efeito da ovulação sobre a temperatura;
Medicamentos;
Doenças.
FATORESQUEALTERAMATEMPERATURA
TEMPERATURA
31. A pressão arterial é a força exercida pelo sangue contra
as paredes arteriais.
Quando o coração se contrai para
bombear o sangue para o resto do
corpo é chamada de PRESSÃO
ARTERIAL SISTÓLICA ou MÁXIMA.
A pressão do sangue nos vasos quando o
coração encontra-se na fase de
relaxamento ou “Período de Repouso” é
chamada PRESSÃO DIASTÓLICA ou
MÍNIMA.
A PressãoArterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg)
PRESSÃO
ARTERIAL
32. 1. Que a pressão (força) exercida pelo seu coração para
empurrar o sangue pelas artérias é igual a 120 milímetros
de mercúrio (mmHg).
2. E que a pressão (resistência) que suas artérias estão
oferecendo à passagem do sangue é de 80 mmHg.
• Fatores constitutivos e ambientais interferem na PA.
• Normalmente ela aumenta com a idade.
PRESSÃO
ARTERIAL
UMA PRESSÃO 120x80 mmHgSIGNIFICA...
33. A pressão de pulso é a diferença entre a pressão
sistólica e a diastólica
(Ex.:Para uma pressão arterial de 114X72mmHg a
pressão de pulso é 42) (ou seja, 114 – 72 = 42
mmHg)
Estudos sugerem que valores da PP superior a
60mmHg, podem indicar mais risco cardiovascular.
PRESSÃO
ARTERIAL
PRESSÃO DE PULSO –COMOCALCULAR
35. A bolsa inflável do manguito deve ter uma largura que
corresponda à 40% da circunferência do braço, sendo
que seu comprimento deve ser de 80%; manguitos
muito curtos ou estreitos podem fornecer leituras
falsamente elevadas.
O esfigmomanômetro pode ser de coluna de
mercúrio ou digital.
PRESSÃO
ARTERIAL
INSTRUMENTO – ESFIGMOMANÔMETRO
40. Certifique-se de que o paciente NÃO:
Está com a bexiga cheia;
Praticou exercícios físicos há, pelo menos, 60
minutos;
Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;
Fumou nos 30 minutos anteriores.
PRESSÃO
ARTERIAL
PROCEDIMENTO DEVERIFICAÇÃO
42. FONTE: Brasil. Ministério da Saúde. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde, 2006. Disponível em>
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica15.pdf
43. FONTE: Brasil. Ministério da Saúde. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde, 2006. Disponível em>
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica15.pdf
45. A medição da PA em crianças é recomendada
em toda avaliação clínica após os três anos de
idade, pelo menos anualmente, como parte do
atendimento pediátrico primário.
A interpretação dos valores de PA obtidos em
crianças e adolescentes deve considerar idade,
sexo e altura.
PA –CRIANÇAS EADOLESCENTES
PRESSÃO
ARTERIAL
46.
47. Manguitos mais longos e largos são necessários em
pacientes obesos para não haver superestimação da PA.
Em braços com circunferência superior a 50 cm, onde não há
manguito disponível, pode-se fazer a medição no antebraço,
devendo o pulso auscultado ser o radial.
PA –OBESOS
PRESSÃO
ARTERIAL
48. Em membros submetidos a:
• Punção venosa e infusão de líquidos;
• Intervenção cirúrgica (fístula arteriovenosa,
cateterismos, no membro do lado mastectomizado);
• Sensibilizados por patologias (AVC, trombose,
plegia) ;
• Fraturados.
NÃOVERIFICARQUANDO...
PRESSÃO
ARTERIAL
49. A necessidade da dor ser reconhecida como 5° sinal vital
foi citada pela primeira vez em 1996 por James
Campbell (Presidente da Sociedade Americana de Dor).
A Dor é um sintoma que acompanha, de forma
transversal, a generalidade das situações patológicas que
requerem cuidados de saúde. O controle eficaz da dor é
um dever dos profissionais.
A dor é sempre subjetiva e cada indivíduo aprende a
utilizar este termo por meio de suas experiências
Portaria nº 19, de 03 de Janeiro de 2002 - Institui no
âmbito do Sistema Único de Saúde, o Programa
Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos.
DOR
50. DOR AGUDA: dura por segundos, dias ou
semanas, é considerada como um sinal de
ocorrência de uma infecção, inflamação,
traumatismo, queimadura e cirurgia.
DOR CRÔNICA: é aquele que persiste por mais
tempo, podendo durar por meses ou anos. Pode
ser resultante, de diferentes tipos de câncer, LER
(lesões por esforços repetitivos), neuropatias,
fibromialgia e dores de coluna.
TIPOS DE DOR
DOR
52. OXIMETRIA
DE PULSO
Oximetria de pulso é a maneira de medir quanto
oxigênio seu sangue está transportando.
Usando um pequeno dispositivo chamado oxímetro
de pulso, seu nível de oxigênio sanguíneo pode ser
aferido sem a necessidade de puncioná-lo com uma
agulha.
AVALIAÇÃOADICIONAL
54. REFERÊNCIAS
TEIXEIRA, et al .VITAL SIGNS MEASUREMENT:AN INDICATOR OF
SAFE CARE DELIVEREDTO ELDERLY PATIENTS.Texto contexto -
enferm., Florianópolis , v. 24, n. 4, p. 1071-1078, Dec. 2015.
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01040707201
5000401071&lng=en&nrm=iso.Acesso
em: 05 mar. 2021. http://dx.doi.org/10.1590/0104-
0707201500003970014.
Notas do Editor
Principais situações onde os dados vitais são avaliados.
Pulso é o batimento de uma artéria sentido acima de uma saliência óssea. Quando o ventrículo esquerdo do coração contrai-se o sangue escoa através das artérias sistêmicas. Essa onde de sangue é sentida como pulso.
Pulso é o batimento de uma artéria sentido acima de uma saliência óssea. Quando o ventrículo esquerdo do coração contrai-se o sangue escoa através das artérias sistêmicas. Essa onde de sangue é sentida como pulso.
Entrada de oxigênio na Inspiração e eliminação de dióxido de carbono pela Expiração. Finalidade: Troca gasosa entre o sangue e o ar dos pulmões
As temperaturas de algumas pessoas são bastante normais a 36,6 ou 37,3°C. Existe uma variação diurna normal de 1 ou 2° na temperatura corporal durante todo o dia; a temperatura comumente é mais baixa pela manhã e aumenta durante o dia até entre 37,3 e 37,5°C, diminuindo então durante a noite.