2. Conceito:
Sinais vitais são medidas que fornecem
dados fisiológicos indicando as condições de
saúde da pessoa.
Os sinais vitais incluem a verificação da
temperatura, pulso, respiração e pressão arterial.
Têm como objetivo auxiliar na coleta de dados e
avaliação das condições de saúde da pessoa, bem
como instrumentalizar na tomada de decisão
sobre intervenções específicas.
3.
4. Os sinais vitais fazem parte do HISTÓRICO DE
ENFERMAGEM. O profissional de enfermagem deve
saber:
Ver, compreender, interpretar e comunicar os valores;
de obeso,
Equipamento adequado (manguito
criança,...);
Conhecer faixa normal dos sinais vitais;
Conhecer históriaclínica;
Minimizar fatores ambientais;
Abordar com calma e cuidadosamente;
Demonstrar habilidade;
Informar ao paciente;
7. • Expansão e
contração das artéria
superficiais, sentidas pelos
dedos que palpam, e
assim, avaliam suas
características.
A pulsação das
artérias se faz sentir em
diversas partes do corpo.
8. Fatores de alteração:
Vários são os fatores que provocam a
alteração nopulso:
• Emoções;
• Exercícios físicos;
• Alimentação;
• Drogas;
• Traumas;
• Entre outros.
9.
10. Frequentemente é utilizado a artéria radial;
Utiliza-se os dedos indicador e médio;
Apalpar delicadamente sobre a artéria selecionada;
Realizar a contagem mentalmente da frequência
cardíaca;
Durante 60 segundos;
19. Frequência
• É necessário contar sempre o numero de pulsações
durante um minuto, comparando com os batimentos
cardíacos;
•Normal60 a100bpm
TAQUICARDIA: Aumento da frequência do
pulso acima de 100 batimentos por minuto.
BRADICARDIA:Diminuição da frequência
de pulso, abaixo de 60 batimentos por minuto.
20. Ritmo:
É dado pela sequência das pulsações. Quando
ocorre uma contração ineficiente do coração, que
falha em transmitir a onda de pulso para o local
periférico, cria um déficit de pulso.
Se elas ocorrerem a intervalos iguais o ritmo é
REGULAR;
Se os intervalos são variáveis , ora mais longos , ora
mais curtos, o ritmo é IRREGULAR;
21. Amplitude:
É avaliada pela sensação captada em cada pulsação
e está relacionada com o enchimento da artéria
durante a sístole e seu esvaziamento durante a diástole.
Intensidade com que o sangue bate nas paredes
das artéria.
Classificação:
Pulso amplo/magnus;
Mediano;
Pequeno ou parvus;
Fortee cheio ;
Fracoe fino - Filiforme.
22. O pulso é tomado
onde uma artéria
possa ser comprimida
levemente contra
umosso,com as pontas
de dois ou três dedos.
26. Pressão arterial é a
força com a qual o
coração bombeia o
sangue através dos
vasos. É determinada
pelo volume de
sangue que sai do
coração e a resistência
que ele encontra para
circular no corpo.
27. Resumindo:
Quando o coração se contrai para bombear o
sangue para o resto do corpo é chamada de
PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA ou
MÁXIMA.
A pressão do sangue nos vasos quando o
coração encontra-se na fase de relaxamento
ou “Período de Repouso” é chamada
PRESSÃO DIASTÓLICA ou MÍNIMA.
28. A pressão arterial é transcrita com o valor
da pressão sistólica seguido por uma barra e o
valor da pressão diastólica. Por exemplo:
120/80mmHg (milímetros de mercúrio) – Lê-
se: cento e vinte por oitenta.
Valor ótimo de pressão arterial: 120 x 80
mmHg (12por 8);
Valor normal de pressão arterial: 130/85 mmHg
a 140 x 90 mmHg;
Valor ideal de pressão arterial para pessoas
com risco de diabetes e doença renal: 130 x 80
mmHg
35. Fatores quealteram a
temperatura:
Atividades físicas;
Fatores Emocionais;
Distúrbios da Glândula Tireóide;
Alimentação;
Ambiente;
Vestuário;
Efeito da ovulação sobre a temperatura;
Medicamentos;
Doenças;
Traumas;
36. pode variar de
Locais de mensuração:
A temperatura corporal normal
36,5°C ( graus Celsius) a 37,2° C.
AXILAR (podem apresentar 0,3 a 0,6°C mais baixas
oral ou retal);
ORAL (podem ser medida pela boca usando o
termômetro vidro, termômetro digital );
RETAL (tendem ser 0.6 °C mais altas do que oral);
CENTRAL(realizada com sensor, no conduto
auditivo, variável em 0,6);
37. Terminologia:
Febre/Pirexia : aumento patológico da
temperatura corporal (37,6 a 38,9ºC);
Hiperpirexia : elevação da temperatura do corpo
ou de uma parte do corpo acima do valor normal
(> acima de 39ºC);
Hipotermia : redução da temperatura do corpo
ou de uma parte do corpo abaixo do valor normal
(< 36,5ºC);
Normotérmico/Apirexia : temperatura normal
(36,5°C a 37,2° C).
41. É a entrada de oxigênio na Inspiração e
eliminação de dióxido de carbono pela
Expiração.
Finalidade: Troca gasosa entre o sangue e
o ar dos pulmões.
42. Avaliação da Respiração
Frequência – movimentos respiratórios por
minuto;
Caráter – superficial e profundo;
Ritmo – regular ou irregular;
44. Valores de Referência
•BEBÊ : 30 – 60 movimentos respiratórios
por minuto, (mrpm/irpm).
•CRIANÇA : 20 – 30 movimentos
respiratórios por minuto.
•ADULTO : 16– 20 movimentos respiratórios
por minuto.
45. Terminologia
APNÉIA – parada respiratória
BRADIPNÉIA –respiração lenta.
TAQUIPNÉIA –respiração rápida.
DISPNÉIA – respiração difícil, que exige esforço
aumentado e uso de músculos acessórios.
ORTOPNÉIA: é a incapacidade de respirar
facilmente, exceto naposição ereta
EUPNEICO –frequência respiratória normal.
46. RITMO
Cheyne-Stokes: uma fase de apnéia seguida de incursões
inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um
máximo, para depois vir decrescendo até nova pausa.
Causas mais frequentes: insuficiência cardíaca, hipertensão
intracraniana, A
VE e os traumatismos cranioencefálicos (TCE).
47. Biot: respiração emduas fases:
Períodos de apnéia seguidos de movimentos inspiratórios
quanto ao ritmo e
superficiais e expiratórios anárquicos
amplitude. Indica grave comprometimento cerebral.
As causas mais frequentes deste
ritmo são as mesmas da respiração de Cheyne-
Stokes.
48. A respiração AGONAL (GASPING),pode ser observada
com grande frequência nos minutos iniciais da PCR. A
respiração agonal, distingui-se da respiração normal por
não ter ritmo ou expansão adequados.
50. A dor pode ser definida como uma sensação
desagradável, criada por um estímulo nocivo, e que
atinge o sistema nervoso central por meio de vias
específicas.
A dor é causada pela modificação das
condições normais de um organismo vivo. Esse
organismo necessita apresentar
responder, com reações de
capacidade de
adaptação, às
modificações que ocorrem no meio ambiente.
51. Os principais processos envolvidos na
experiência sensorial da dor são dois:
a percepçãoda dor e a reaçãoà dor.
52. A percepção da dor envolve mecanismos anátomo-
fisiológicos, pelos quais um estímulo nocivo capaz de
gerá-la é criado e transmitido por vias neurológicas desde
os receptores da dor. Esta fase da dor é praticamente igual
em todos os indivíduos sadios, mas pode ser alterada por
doenças, pois a capacidade de perceber a dor depende,
sobretudo, da integridade do mecanismo neural
envolvido.
A reação à dor vem a ser a manifestação do indivíduo de
sua percepção de uma experiência desagradável. Esta fase
do processo da dor envolve fatores neuroanatômicos e
fisiopsicológicos extremamente complexos que englobam
o córtex, sistema límbico, hipotálamo, tálamo, e que
determinam exatamente a conduta do paciente a respeito
de sua experiência desagradável.
53. A dor aguda dura por segundos, dias ou semanas, é
considerada como um sinal de ocorrência de uma
infecção, inflamação, traumatismo, queimadura e
cirurgia. A dor crônica é aquele que persiste por mais
tempo, podendo durar por meses ou anos.
A dor crônica pode ser resultante, por exemplo, de
diferentes tipos de câncer, LER (lesões por esforços
repetitivos), neuropatias, fibromialgia e dores de
coluna. A dor crônica, nos últimos tempos, tem
desafiado diferentes áreas da medicina e da
psicologia, pela limitação de tratamento para
determinados casos.