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Noções de Administração
em Enfermagem
Administração
É o processo de alcançar objetivos
organizacionais pelo trabalho com e através de
pessoas e outros recursos organizacionais.
Teoria
Conjunto coerente de idéias capazes de
explicar as relações entre determinados fatos
observáveis.
Teorias Administrativas
Trata do estudo da administração das
organizações do ponto de vista da interação
e interdependência entre as variáveis.
Teoria da Administração
Científica (1903)
Frederick Taylor
TÍTULO DO FILME: TEMPOS MODERNOS (Modern
Times, EUA 1936)
DIREÇÃO: Charles Chaplin
Fundamentos
Organização e divisão racional do trabalho;
Especialização do operário;
Padronização das atividades e tarefas;
Supervisão funcional;
Gestão centralizadora e autoritária;
Críticas
Mecanicismo - rotina
Fragmentação do trabalho
Rigidez na Hierarquia
Abordagens prescritivas e normativas
Não contempla satisfação do profissional
Teoria da Administração
Clássica
Henry Fayol, 1916
Fundamentos
 Estrutura e funcionamento da empresa adequados;
 Funções Administrativas: planejar, dirigir,
organizar, coordenar e controlar;
 Princípios da boa administração: divisão do trabalho,
centralização da autoridade, responsabilidade,
disciplina, unidade de comando e subordinação dos
interesses individuais aos gerais;
 Gestão centralizadora e autoritária;
Críticas:
Excessivamente prescritiva e normativa;
Não levou em consideração a estrutura
informal da organização.
Teoria das relações
humanas (1947)
Elton Mayo
Kurt Lewin
Fundamentos
Preocupa-se com o trabalhador – aspectos
psicológicos e sociológicos;
Confiança e abertura;
Dinâmica de grupo;
Gestão participativa;
As experiências de Hawthorne
 As experiências da iluminação (1924-1927)
(ausência de relação entre iluminação e produtividade)
 A experiência da sala de testes de montagem (1927-1933)
(um grupo separado experimental sob observação
produtividade melhorava quando observador estava presente)
 O programa de entrevistas (1928-1930)
(produtividadeaumentava porque “as entrevistas
serviam de válvulas de escape”)
 A experiência da observação da montagem de terminais (1931-
1932)
(produtividade aumentava quando ao grupo experimental era
possível estabelecer as suas próprias regras de interação e
produção).
Conclusões das experiências de
Hawthorne
 A motivação dos trabalhadores;
 As organizações são sistemas sociais e cooperativos;
 As organizações integram normas e estruturas
formais bem como procedimentos e regras informais;
 A consideração dos interesses do grupo;
 A defesa da participação dos trabalhadores nas
decisões;
 Criação do Homem Social;
Críticas:
Visão paternalista;
Considerada como uma ideologia manipuladora;
Teoria
Burocrática (1940)
Max Weber
Fundamentos
Eficiência organizacional;
Caráter legal e normativo;
Racionalismo e divisão do trabalho (normas e
rotinas);
Remuneração condizente com o cargo;
Gestão centralizadora e autoritária;
Princípios/Vantagens
 Importância das normas e regulamentos: prever todas as
situações;
 Comunicações formais: tudo por escrito para comprovação;
 Divisão de trabalho rígida, especialização, funções estanques:
evitar abusos de poder
 Poder deriva exclusivamente do cargo ocupado: evitar
protecionismos e “apadrinhamentos”
 Relações hierárquicas perfeitamente estabelecidas e
delimitadas;
Disfunções/Desvantagens
 Internalização de normas e regulamentos que deixam
de ser meios e passam a ser fins;
 Excesso de papel, atrasos, filas, extravio de
documentos;
 Receios de mudança, apego à rotina, estagnação
profissional;
 Supervalorização dos títulos e dos sinais de
autoridade;
 Castração da capacidade de liderança e iniciativa;
 Tendência para “passar a responsabilidade”
Teoria Estruturalista
(1950)
Richard Hall
A. Etizioni
Fundamentos
Novo conceito de estrutura organizacional;
O homem organizacional;
Conflitos vistos como inevitáveis;
Utilização de incentivos e recompensas mistos;
Organizações com um sistema social;
Ampliação da análise organizacional;
A interação da organização com o seu ambiente;
Críticas
 Limitação da análise tipológica das organizações
Teoria comportamentalista
(1957)
Peter Drucker Herbert Simon
Fundamentos
Ciência do comportamento;
Preocupação maior com os processos e com a
dinâmica das organizações do que com a estrutura;
Amplia a discussão sobre motivação humana –
Maslow e Herzberg.
Teoria X – baseada na teoria tradicional,
mecanicista (as pessoas são preguiçosas, não têm
ambição, resistem à mudanças)
Teoria Y – baseada em concepções a respeito do
comportamento humano (o trabalho pode ser uma
fonte de satisfação, pessoas não são passivas,
motivação, capacidade humana é ampla);
Aumento da produtividade;
Gestão consultiva, participativa, democrática;
Críticas:
Forma bipolar de conceber as organizações -
Teoria das Relações humanas;
A homogeneidade das necessidades;
Teoria de Sistemas (1960)
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Fundamentos
 Abordagem sistêmica ocorreu na administração a
partir da década de 60;
 Visão holística (o todo é maior que a soma das
partes);
 Sobrevivência e evolução tornam-se pontos centrais;
 A organização é um sistema aberto: influencia e é
influenciada pelo ambiente externo;
 Busca eficiência( fazer certo) e eficácia (fazer a coisa
certa);
 Gestão integradora;
Teoria Contingencial (após
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Fundamentos
 Incerteza, eventualidade. Algo que pode
ocorrer ou não a depender das
circunstâncias;
 Não há nada de absoluto nas organizações ou na
teoria administrativa;
 Existe um relação funcional entre as variáveis
independentes e as variáveis dependentes para o
alcance eficaz dos objetivos da organização;
 Gestão situacional ou contingencial;
Portanto, depende....
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Exigências da sociedade, dos usuários,
dos sistemas de saúde
Produtividade
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Qualidade e segurança dos serviços prestados
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Controle de custos
Especialização
Otimização de serviços
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Foco nas pessoas...
Boa Noite!!!
Referências
• Chiavenato I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo,
6a. ed. – Editora Campus, Rio de Janeiro 2003.
• Kurcgant P. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2005. p. 1-13.
• Boterf GL. Desenvolvendo a Competência dos Profissionais. Porto Alegre:
Artmed;2003.
• Vaghetti H. et al. Percepções dos enfermeiros acerca das ações
administrativas em seu processo de trabalho. Brasília (DF). Revista
Brasileira de Enfermagem.V. 57, n.3, p.316-320, 2004.

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teorias da administração em enfermagem, tipos de organização

  • 2. Administração É o processo de alcançar objetivos organizacionais pelo trabalho com e através de pessoas e outros recursos organizacionais. Teoria Conjunto coerente de idéias capazes de explicar as relações entre determinados fatos observáveis.
  • 3. Teorias Administrativas Trata do estudo da administração das organizações do ponto de vista da interação e interdependência entre as variáveis.
  • 4.
  • 5. Teoria da Administração Científica (1903) Frederick Taylor
  • 6. TÍTULO DO FILME: TEMPOS MODERNOS (Modern Times, EUA 1936) DIREÇÃO: Charles Chaplin
  • 7. Fundamentos Organização e divisão racional do trabalho; Especialização do operário; Padronização das atividades e tarefas; Supervisão funcional; Gestão centralizadora e autoritária;
  • 8.
  • 9. Críticas Mecanicismo - rotina Fragmentação do trabalho Rigidez na Hierarquia Abordagens prescritivas e normativas Não contempla satisfação do profissional
  • 11. Fundamentos  Estrutura e funcionamento da empresa adequados;  Funções Administrativas: planejar, dirigir, organizar, coordenar e controlar;  Princípios da boa administração: divisão do trabalho, centralização da autoridade, responsabilidade, disciplina, unidade de comando e subordinação dos interesses individuais aos gerais;  Gestão centralizadora e autoritária;
  • 12. Críticas: Excessivamente prescritiva e normativa; Não levou em consideração a estrutura informal da organização.
  • 13. Teoria das relações humanas (1947) Elton Mayo Kurt Lewin
  • 14. Fundamentos Preocupa-se com o trabalhador – aspectos psicológicos e sociológicos; Confiança e abertura; Dinâmica de grupo; Gestão participativa;
  • 15. As experiências de Hawthorne  As experiências da iluminação (1924-1927) (ausência de relação entre iluminação e produtividade)  A experiência da sala de testes de montagem (1927-1933) (um grupo separado experimental sob observação produtividade melhorava quando observador estava presente)  O programa de entrevistas (1928-1930) (produtividadeaumentava porque “as entrevistas serviam de válvulas de escape”)  A experiência da observação da montagem de terminais (1931- 1932) (produtividade aumentava quando ao grupo experimental era possível estabelecer as suas próprias regras de interação e produção).
  • 16. Conclusões das experiências de Hawthorne  A motivação dos trabalhadores;  As organizações são sistemas sociais e cooperativos;  As organizações integram normas e estruturas formais bem como procedimentos e regras informais;  A consideração dos interesses do grupo;  A defesa da participação dos trabalhadores nas decisões;  Criação do Homem Social;
  • 19. Fundamentos Eficiência organizacional; Caráter legal e normativo; Racionalismo e divisão do trabalho (normas e rotinas); Remuneração condizente com o cargo; Gestão centralizadora e autoritária;
  • 20.
  • 21. Princípios/Vantagens  Importância das normas e regulamentos: prever todas as situações;  Comunicações formais: tudo por escrito para comprovação;  Divisão de trabalho rígida, especialização, funções estanques: evitar abusos de poder  Poder deriva exclusivamente do cargo ocupado: evitar protecionismos e “apadrinhamentos”  Relações hierárquicas perfeitamente estabelecidas e delimitadas;
  • 22. Disfunções/Desvantagens  Internalização de normas e regulamentos que deixam de ser meios e passam a ser fins;  Excesso de papel, atrasos, filas, extravio de documentos;  Receios de mudança, apego à rotina, estagnação profissional;  Supervalorização dos títulos e dos sinais de autoridade;  Castração da capacidade de liderança e iniciativa;  Tendência para “passar a responsabilidade”
  • 24. Fundamentos Novo conceito de estrutura organizacional; O homem organizacional; Conflitos vistos como inevitáveis; Utilização de incentivos e recompensas mistos; Organizações com um sistema social; Ampliação da análise organizacional; A interação da organização com o seu ambiente;
  • 25. Críticas  Limitação da análise tipológica das organizações
  • 27. Fundamentos Ciência do comportamento; Preocupação maior com os processos e com a dinâmica das organizações do que com a estrutura; Amplia a discussão sobre motivação humana – Maslow e Herzberg. Teoria X – baseada na teoria tradicional, mecanicista (as pessoas são preguiçosas, não têm ambição, resistem à mudanças) Teoria Y – baseada em concepções a respeito do comportamento humano (o trabalho pode ser uma fonte de satisfação, pessoas não são passivas, motivação, capacidade humana é ampla);
  • 28. Aumento da produtividade; Gestão consultiva, participativa, democrática;
  • 29.
  • 30. Críticas: Forma bipolar de conceber as organizações - Teoria das Relações humanas; A homogeneidade das necessidades;
  • 31. Teoria de Sistemas (1960) A.K. Rice
  • 32. Fundamentos  Abordagem sistêmica ocorreu na administração a partir da década de 60;  Visão holística (o todo é maior que a soma das partes);  Sobrevivência e evolução tornam-se pontos centrais;  A organização é um sistema aberto: influencia e é influenciada pelo ambiente externo;  Busca eficiência( fazer certo) e eficácia (fazer a coisa certa);  Gestão integradora;
  • 34. Fundamentos  Incerteza, eventualidade. Algo que pode ocorrer ou não a depender das circunstâncias;  Não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa;  Existe um relação funcional entre as variáveis independentes e as variáveis dependentes para o alcance eficaz dos objetivos da organização;  Gestão situacional ou contingencial;
  • 36. NOS SERVIÇOS DE SAÚDE... Exigências da sociedade, dos usuários, dos sistemas de saúde Produtividade Mensuração dos dados Cumprimento de metas Qualidade e segurança dos serviços prestados Avanços tecnológicos Controle de custos Especialização Otimização de serviços Desempenho técnico e humano Foco nas pessoas...
  • 37.
  • 39. Referências • Chiavenato I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo, 6a. ed. – Editora Campus, Rio de Janeiro 2003. • Kurcgant P. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. p. 1-13. • Boterf GL. Desenvolvendo a Competência dos Profissionais. Porto Alegre: Artmed;2003. • Vaghetti H. et al. Percepções dos enfermeiros acerca das ações administrativas em seu processo de trabalho. Brasília (DF). Revista Brasileira de Enfermagem.V. 57, n.3, p.316-320, 2004.