SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
ELETROTERAPIA
Professor: Cleanto Santos Vieira
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
ELETROTERAPIA
• Estimulação Elétrica Transcutânea do Nervo.
• Embora todas as modalidades de estimulação
elétrica descritas neste capítulo sejam por via
transcutânea, esse termo (TENS) evoluiu para
descrever uma abordagem terapêutica
específica para o controle da dor.
• O uso da TENS é um subproduto do trabalho
realizado por Melzack e wall, durante seus
experimentos sobre modulação do portão de
controle da dor.
• Relatos históricos de alívio permanente da
dor crônica depois de uma única sessão de
TENS nos parecem exagerados.
• Verificou-se sua eficácia no alívio de dores
viscerais ou psicogênicas.
• Tradicionalmente as TENS são bifásicas e
assimétricas, entretanto alguns fabricantes
utilizam variantes em pulso, incluindo forma
de ondas simétricas bifásicas ou ainda
monofásicas.
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
Parâmetros elétricos utilizados na estimulação Transcutânea
Parâmetro Faixa
Intensidade 0-100 mA
Frequência do Pulso 1-150 pps
Duração do Pulso 10-500 µs
Melzack e Wall
ELETROTERAPIA
• Efeitos biofísicos.
• Apesar da unidade de TENS poder provocar
contrações musculares, seu principal uso, se
não o único, é o controle da dor.
• A TENS diminui a percepção da dor pelo
paciente, reduzindo a condutividade e a
transmissão dos impulsos dolorosos das
pequenas fibras de dor para o S.N.C.
• Afetando as grandes fibras motoras, a TENS
pode no padrão normal de proteção do
músculo (espasmo muscular), reduzindo ainda
mais os estímulos dolorosos.
• A frequência e a duração do pulso, combinadas
com a intensidade da corrente, ativam
respostas em diferentes níveis de modulação
da dor.
• Há evidências indicando que níveis de cafeína
moderados (de duas a três xícaras) podem
diminuir a eficácia do TENS (por competir com
a adenosina).
• Embora possa reduzir a percepção da dor pelo
paciente, o TTO com TENS exerce pequeno
efeito sobre a patologia principal, sendo
complementar a TTOs que visem tratar a
origem da dor.
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
Protocolo Para Vários Métodos de Aplicação de TENS
Parâmetro Sensorial Motor Nociva
Frequência de
pulso
60-100 pps 2-4 pps Variável
Duração do
pulso
60-100 µs 150-250 µs 300-1.000 µs
Modo Taxa modulada Explosão
metabólica
modulada
Amplitude
modulada
Duração do TTO Conforme o
necessário
30 min. 15-30 min.
Início do alívio < 10 min. 20-40 min. < 15 min.
Duração do
alívio
De minutos a
horas
Horas < 30 min.
ELETROTERAPIA
• TENS de alta frequência (nível sensorial).
• Frequências de pulso elevadas (60 a 100 pps), pulso de
curta duração ( < 100 µs) e intensidade no nível sensorial,
ativam o portão modulador da dor.
• Os pulsos dolorosos são transmitidos por nervos de
pequeno diâmetro, amielinizados e de transmissão lenta.
• A informação sensorial não dolorosa percorre mais
rapidamente os neurônios de diâmetro maior.
• A curta duração de fase e a elevada frequência de pulso
utilizadas na TENS convencional, fazem com que as Fibras
A-δ, de diâmetro maior, são estimuladas seletivamente e
provocam inibição pré-sináptica das fibras A-beta e C na
SG, bloqueando a transmissão da dor para a célula T.
• O portão se fecha para a dor e abre para a informação
sensorial.
• A alta frequência e baixa intensidade ↓ a atividade de
nervos excitados expontâneamente.
• Os pacientes que buscam ↓ a dor de forma subjetiva
preferem o protocolo de TENS “elevada”.
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
ELETROTERAPIA
• TENS de baixa frequência.
• É aplicada com frequência de pulso baixa (2 a 4 pps),
longa duração de fase (150 a 250 µs) e intensidade de
nível motor, em sessões de TTO que durem no máximo
45 min.
• Esses parâmetros ativam as fibras motoras e
nociceptores de pequeno diâmetro.
• O alívio da dor nesse caso ocorre pela liberação de B-
endorfinas, reduzindo a dor narcótico-símile (opióides).
• A glândula hipófise é estimulada liberando substâncias
que estimulam a produção de B-endorfinas que reduzem
a dor.
• A hipófise libera ACTH e B-lipotropina na corrente
sanguínea e estes provocam a liberação da B-endorfina,
que se liga aos sítios dos receptores das fibras A-beta e C,
bloqueando a transmissão da dor.
• Durante um tempo depois do fim do TTO, é possível que
um alívio real da dor não seja sentido, mas os efeitos
duram muito mais que com o emprego de TENS
“elevada”.
• Pode ser usada na dor crônica, dor provocada por lesão
de tecidos profundos, dor miofascial e espasmo
muscular.
• Pode acarretar contrações musculares, devendo-se evitar
movimentação articular que possa ser contraindicada.
• Estudos verificaram pequena diferença entre o grau de
redução de dor obtido com TTO de ambas frequências.
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
ELETROTERAPIA
• TENS breve intensa (nível lesão)
• É liberada em frequência de pulso elevada (> que 100 pps), pulso
de longa duração (300 a 1.000 µs) e intensidade no nível motor,
as sessões de TTO variam de poucos segundos a poucos minutos.
• O alívio da dor se dá por mecanismos de ativação no Tronco
cerebral que amortecem ou amplificam os impulsos dolorosos.
• Embora também sejam chamados de TENS de nível nocivo, a
verdadeira estimulação em nível nocivo não é obtida, devido a
limitada duração de fase do TENS (curta para ativar as fibras C).
• A estimulação intensa ativa os mecanismos neurais ascendentes,
que deixam a pessoa consciente da dor provocada pela
estimulação. No mesencéfalo, forma-se um “curto-circuito” que
estimula a liberação de opiáceos endógenos nos núcleos da rafe,
ativando o sistema descendente de supressão da dor fazendo o
impulso descer pela medula espinhal.
• Os opiáceos inibem a liberação da substância P
(neurotransmissor de impulso nocivo), bloqueando a transmissão
da dor.
• Consegue-se elevado nível de analgesia, mas os efeitos são mais
transitórios do que os obtidos com TENS elevada e baixa.
• É recomendada para redução de dor antes dos exercícios de
reabilitação.
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
ELETROTERAPIA
• Colocação do eletrodo.
• Não é uma ciência exata, sendo mais fácil se for
seguido um conjunto de construções lógicas.
• Os métodos incluem:
• - colocação direta
• - colocação contígua
• - colocação em pontos de estimulação
• - colocação em dermátomos
• - colocação no nível da raiz do nervo espinhal
comprometido.
• Geralmente em TENS “elevada” coloca-se o eletrodo
diretamente, contíguo, em dermátomos o no nível
da raiz do nervo espinhal.
• Em TTO com TENS breve e breve intensa, se visa a
estimulação de pontos.
• Isso não é absoluto, pois os parâmetros podem ser
misturados e reunidos para obter o melhor
resultado.
• Geralmente se encontram unidades de 2 a 8
eletrodos.
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
ELETROTERAPIA
• Colocação direta.
• Os eletrodos são colocados diretamente,
sobre a pele, no local dolorido, ou ao
redor dele, dispostos que cada canal
passe paralelamente à linha média do
corpo, são conectados de forma que a
corrente flua paralelamente a linha média
do corpo.
• Colocação contígua.
• Incisões pós cirúrgicas, lacerações e
outras circunstâncias em que há contra
indicação para colocação direta. Os
eletrodos são colocados na vizinhança
imediata ao local dolorido. A corrente flui
paralela umas as outras ou perpendicular
ao centro do local da dor.
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
ELETROTERAPIA
• Colocação em pontos de
estimulação.
• Áreas de pontos motores, gatilho e
acupuntura podem ser alcançadas com
TENS.
• Esses pontos são sensíveis a estimulação e
em muitos casos, localizam-se próximos uns
dos outros.
• Um único eletrodo pode estimular os três
pontos ao mesmo tempo.
• Colocação em Dermátomos.
• A colocação do eletrodo é feita ao longo do
dermátomo afetado e do dermátomo
contra-lateral, pode provocar redução da
dor.
• Ex: coloca-se o eletrodo na raiz do nervo
correspondente da medula espinhal e o
outro na terminação distal do dermátomo.
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
ELETROTERAPIA
• Colocação no nível da medula espinhal.
• Estimula a raiz do nervo da medula espinhal associado
com a dor. O eletrodo deve ser colocado paralelamente
à coluna espinhal, entre os processos transversos. É um
método inexato. Só deve ser utilizado quando a área de
superfície da região afetada for inacessível.
• Ex: Aparelhos ou dispositivos de imobilização não
removíveis.
• Colocação contralateral.
• Clocação dos eletrodos do lado oposto do corpo perto
do local onde a dor se origina no lado ferido. Se baseia
na teoria da transferência bilateral (impulsos
provenientes de um lado do corpo se “confundiriam”
com impulsos nocivos vindos do outro lado, no
cruzamento dos tratos nervosos na medula espinhal.
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
ELETROTERAPIA
• Duração e frequência do TTO.
• A TENS convencional pode ser utilizada
quando necessário (somente ter cuidado
ao aplicar enquanto o paciente dorme.
• Durante competições atléticas (pode
mascarar a dor) deve ser desencorajado.
• A TENS baixa frequência pode ser
aplicada, quando necessário em sessões
que não ultrapassem 30 min.
• A TENS breve intensa só deve ser
administrada uma vez ao dia, em sessões
que não ultrapassem os 30 minutos.
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
ELETROTERAPIA
• Precauções.
• É um TTO sintomático que pode
mascarar a dor principal e outras
patologias.
• O uso inadequado pode queimar o
eletrodo ou provocar irritação da
pele.
• A estimulação intensa ou
prolongada pode gerar espasmo
e/ou dor muscular.
• A cafeína pode reduzir a eficácia
do TTO com TENS.
• Uso de narcóticos diminui a
eficácia do TENS.
Cap 5: Agentes Elétricos
TENS
Indicações e contra indicações para utilização da TENS
Indicações Contra indicações
Controle da dor crônica Dor de origem central
TTO de dor pós cirúrgica Dor de origem desconhecida
Redução da dor aguda pós traumática
Referências Bibliográficas
• MARCUCCI, Fernando C. I. Histórico da Eletroterapia e Eletroacupuntura. O
Fisioterapeuta [site]. Disponível em: http://ofisioterapeuta.blogspot.com/
• Starkey C. Agentes elétricos. In: Starkey C. Recursos terapêuticos em
fisioterapia. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2001.
• Low J, Reed A. Electrical stimulation of nerve and muscle. In:
Electrotherapy explained: principles and practice. 3ª ed. Oxford:
Butterworth-Heinemann; 2000.
• Orbach, I: Dissociação da dor física e suicídio: Hipótese “o comportamento
suicida e a ameça a vida” 24:68, 1994.
• Roeser, WM, et all: O uso da neuroestimulação transcutânea para o
controle da dor em medicina esportiva. Am J Sports Med 4:210, 1976.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7Cleanto Santos Vieira
 
Eletroterapia glaydes avila
Eletroterapia   glaydes avilaEletroterapia   glaydes avila
Eletroterapia glaydes avilaDinha
 
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.ppt
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.pptAula 07 Eletroestimulação FES e CR.ppt
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.pptSuzyOliveira20
 
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Cleanto Santos Vieira
 
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaAvaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaNatha Fisioterapia
 
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasDiatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasFUAD HAZIME
 
Aula introdução à disciplina de mecanoterapia
Aula introdução à disciplina de mecanoterapiaAula introdução à disciplina de mecanoterapia
Aula introdução à disciplina de mecanoterapiaJaqueline Mancini
 
Sonopulse II 2013
Sonopulse II 2013Sonopulse II 2013
Sonopulse II 2013IBRAMED
 
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaTestes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaFisioterapeuta
 

Mais procurados (20)

Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7
 
Ultra som
Ultra somUltra som
Ultra som
 
Eletroterapia Resumo
Eletroterapia ResumoEletroterapia Resumo
Eletroterapia Resumo
 
Eletroterapia glaydes avila
Eletroterapia   glaydes avilaEletroterapia   glaydes avila
Eletroterapia glaydes avila
 
Eletroterapia
EletroterapiaEletroterapia
Eletroterapia
 
Aula Eletroterapia
Aula EletroterapiaAula Eletroterapia
Aula Eletroterapia
 
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.ppt
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.pptAula 07 Eletroestimulação FES e CR.ppt
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.ppt
 
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
 
Ultrassom
UltrassomUltrassom
Ultrassom
 
Tônus muscular
Tônus muscularTônus muscular
Tônus muscular
 
ultrasom
ultrasomultrasom
ultrasom
 
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaAvaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
 
Semiologia da Dor
Semiologia da DorSemiologia da Dor
Semiologia da Dor
 
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasDiatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
 
Aula introdução à disciplina de mecanoterapia
Aula introdução à disciplina de mecanoterapiaAula introdução à disciplina de mecanoterapia
Aula introdução à disciplina de mecanoterapia
 
ondas curtas
ondas curtasondas curtas
ondas curtas
 
Sonopulse II 2013
Sonopulse II 2013Sonopulse II 2013
Sonopulse II 2013
 
Flacidez muscular
Flacidez muscularFlacidez muscular
Flacidez muscular
 
Aula 1 anamese
Aula 1 anameseAula 1 anamese
Aula 1 anamese
 
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaTestes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
 

Semelhante a Eletroterapia - estimulação nervosa transcutanea (TENS) - agentes elétricos - capitulo 5 Aula 10

Aula 04 - Interferencial.pdf
Aula 04 - Interferencial.pdfAula 04 - Interferencial.pdf
Aula 04 - Interferencial.pdfNorteSul4
 
Eletroterapia - fisiologia e psicologia da dor vias descendentes - capítulo 2...
Eletroterapia - fisiologia e psicologia da dor vias descendentes - capítulo 2...Eletroterapia - fisiologia e psicologia da dor vias descendentes - capítulo 2...
Eletroterapia - fisiologia e psicologia da dor vias descendentes - capítulo 2...Cleanto Santos Vieira
 
Terapias de Neuroestimulação | Holiste
Terapias de Neuroestimulação | HolisteTerapias de Neuroestimulação | Holiste
Terapias de Neuroestimulação | HolisteHoliste Psiquiatria
 
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptxAtuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptxEstruturaCorpo
 
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdf
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdfAula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdf
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdfFrancianeOliveira22
 
Eletroterapia - aparelhos multimodais e pulso de alta voltagem- agentes elétr...
Eletroterapia - aparelhos multimodais e pulso de alta voltagem- agentes elétr...Eletroterapia - aparelhos multimodais e pulso de alta voltagem- agentes elétr...
Eletroterapia - aparelhos multimodais e pulso de alta voltagem- agentes elétr...Cleanto Santos Vieira
 
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURA
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURAMECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURA
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURAElva Judy Nieri
 
Mecanismo de ação da acupuntura
Mecanismo de ação da acupunturaMecanismo de ação da acupuntura
Mecanismo de ação da acupunturaElva Judy Nieri
 
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfslide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfRoosivelt Honorato
 
Eletroacupuntura
EletroacupunturaEletroacupuntura
Eletroacupunturaonomekyo
 
Fisiologia do sistema nervoso
Fisiologia do sistema nervosoFisiologia do sistema nervoso
Fisiologia do sistema nervosoMariana Esposito
 
Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular
Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscularTransmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular
Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscularavpantoja1
 
Eletroterapia capítulo 5 agentes elétricos microcorrentes - Aula 13
Eletroterapia capítulo 5 agentes elétricos microcorrentes - Aula 13 Eletroterapia capítulo 5 agentes elétricos microcorrentes - Aula 13
Eletroterapia capítulo 5 agentes elétricos microcorrentes - Aula 13 Cleanto Santos Vieira
 

Semelhante a Eletroterapia - estimulação nervosa transcutanea (TENS) - agentes elétricos - capitulo 5 Aula 10 (20)

eletroterapia.pdf
eletroterapia.pdfeletroterapia.pdf
eletroterapia.pdf
 
Aula 04 - Interferencial.pdf
Aula 04 - Interferencial.pdfAula 04 - Interferencial.pdf
Aula 04 - Interferencial.pdf
 
Aula eletro 1
Aula eletro 1Aula eletro 1
Aula eletro 1
 
Eletroterapia - fisiologia e psicologia da dor vias descendentes - capítulo 2...
Eletroterapia - fisiologia e psicologia da dor vias descendentes - capítulo 2...Eletroterapia - fisiologia e psicologia da dor vias descendentes - capítulo 2...
Eletroterapia - fisiologia e psicologia da dor vias descendentes - capítulo 2...
 
Terapias de Neuroestimulação | Holiste
Terapias de Neuroestimulação | HolisteTerapias de Neuroestimulação | Holiste
Terapias de Neuroestimulação | Holiste
 
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptxAtuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
 
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdf
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdfAula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdf
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdf
 
Eletroterapia - aparelhos multimodais e pulso de alta voltagem- agentes elétr...
Eletroterapia - aparelhos multimodais e pulso de alta voltagem- agentes elétr...Eletroterapia - aparelhos multimodais e pulso de alta voltagem- agentes elétr...
Eletroterapia - aparelhos multimodais e pulso de alta voltagem- agentes elétr...
 
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURA
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURAMECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURA
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURA
 
Mecanismo de ação da acupuntura
Mecanismo de ação da acupunturaMecanismo de ação da acupuntura
Mecanismo de ação da acupuntura
 
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfslide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
 
Eletroacupuntura
EletroacupunturaEletroacupuntura
Eletroacupuntura
 
Fisiologia do sistema nervoso
Fisiologia do sistema nervosoFisiologia do sistema nervoso
Fisiologia do sistema nervoso
 
Dor Neuropatica ( Eem )
Dor Neuropatica ( Eem )Dor Neuropatica ( Eem )
Dor Neuropatica ( Eem )
 
apresentação.pptx
apresentação.pptxapresentação.pptx
apresentação.pptx
 
Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular
Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscularTransmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular
Transmissão neuromuscular e monitorização do bloqueio neuromuscular
 
Dor NeuropáTica
Dor NeuropáTicaDor NeuropáTica
Dor NeuropáTica
 
Corrente russa
Corrente russaCorrente russa
Corrente russa
 
Dor 2020
Dor 2020Dor 2020
Dor 2020
 
Eletroterapia capítulo 5 agentes elétricos microcorrentes - Aula 13
Eletroterapia capítulo 5 agentes elétricos microcorrentes - Aula 13 Eletroterapia capítulo 5 agentes elétricos microcorrentes - Aula 13
Eletroterapia capítulo 5 agentes elétricos microcorrentes - Aula 13
 

Mais de Cleanto Santos Vieira

Hidroterapia - crio tapping - Aula 8
Hidroterapia - crio tapping - Aula 8Hidroterapia - crio tapping - Aula 8
Hidroterapia - crio tapping - Aula 8Cleanto Santos Vieira
 
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
Termoterapia   ultra-som - capítulo 14Termoterapia   ultra-som - capítulo 14
Termoterapia ultra-som - capítulo 14Cleanto Santos Vieira
 
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16Cleanto Santos Vieira
 
Fototerapia - infravermelho - cap 13
 Fototerapia - infravermelho - cap 13 Fototerapia - infravermelho - cap 13
Fototerapia - infravermelho - cap 13Cleanto Santos Vieira
 
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12 Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12 Cleanto Santos Vieira
 
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11Hidroterapia - turbilhões - Aula 11
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11Cleanto Santos Vieira
 
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10Cleanto Santos Vieira
 
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9Cleanto Santos Vieira
 
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Cleanto Santos Vieira
 
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...Cleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosPrimeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosCleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leito
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leitoPrimeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leito
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leitoCleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgênciaPrimeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgênciaCleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...Cleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismoPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismoCleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopteros
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopterosPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopteros
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopterosCleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos aracnidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos aracnidismoPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos aracnidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos aracnidismoCleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismoPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismoCleanto Santos Vieira
 

Mais de Cleanto Santos Vieira (20)

Hidroterapia - crio tapping - Aula 8
Hidroterapia - crio tapping - Aula 8Hidroterapia - crio tapping - Aula 8
Hidroterapia - crio tapping - Aula 8
 
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
Termoterapia   ultra-som - capítulo 14Termoterapia   ultra-som - capítulo 14
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
 
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
 
Fototerapia - infravermelho - cap 13
 Fototerapia - infravermelho - cap 13 Fototerapia - infravermelho - cap 13
Fototerapia - infravermelho - cap 13
 
Fototerapia - laser - capítulo 15
 Fototerapia - laser - capítulo 15 Fototerapia - laser - capítulo 15
Fototerapia - laser - capítulo 15
 
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12 Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12
 
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11Hidroterapia - turbilhões - Aula 11
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11
 
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10
 
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9
 
Hidroterapia introdução - aula 1
Hidroterapia   introdução - aula 1Hidroterapia   introdução - aula 1
Hidroterapia introdução - aula 1
 
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
 
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
 
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosPrimeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
 
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leito
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leitoPrimeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leito
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leito
 
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgênciaPrimeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
 
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismoPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismo
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopteros
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopterosPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopteros
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopteros
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos aracnidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos aracnidismoPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos aracnidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos aracnidismo
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismoPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismo
 

Último

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 

Último (8)

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 

Eletroterapia - estimulação nervosa transcutanea (TENS) - agentes elétricos - capitulo 5 Aula 10

  • 1. ELETROTERAPIA Professor: Cleanto Santos Vieira Cap 5: Agentes Elétricos TENS
  • 2. ELETROTERAPIA • Estimulação Elétrica Transcutânea do Nervo. • Embora todas as modalidades de estimulação elétrica descritas neste capítulo sejam por via transcutânea, esse termo (TENS) evoluiu para descrever uma abordagem terapêutica específica para o controle da dor. • O uso da TENS é um subproduto do trabalho realizado por Melzack e wall, durante seus experimentos sobre modulação do portão de controle da dor. • Relatos históricos de alívio permanente da dor crônica depois de uma única sessão de TENS nos parecem exagerados. • Verificou-se sua eficácia no alívio de dores viscerais ou psicogênicas. • Tradicionalmente as TENS são bifásicas e assimétricas, entretanto alguns fabricantes utilizam variantes em pulso, incluindo forma de ondas simétricas bifásicas ou ainda monofásicas. Cap 5: Agentes Elétricos TENS Parâmetros elétricos utilizados na estimulação Transcutânea Parâmetro Faixa Intensidade 0-100 mA Frequência do Pulso 1-150 pps Duração do Pulso 10-500 µs Melzack e Wall
  • 3. ELETROTERAPIA • Efeitos biofísicos. • Apesar da unidade de TENS poder provocar contrações musculares, seu principal uso, se não o único, é o controle da dor. • A TENS diminui a percepção da dor pelo paciente, reduzindo a condutividade e a transmissão dos impulsos dolorosos das pequenas fibras de dor para o S.N.C. • Afetando as grandes fibras motoras, a TENS pode no padrão normal de proteção do músculo (espasmo muscular), reduzindo ainda mais os estímulos dolorosos. • A frequência e a duração do pulso, combinadas com a intensidade da corrente, ativam respostas em diferentes níveis de modulação da dor. • Há evidências indicando que níveis de cafeína moderados (de duas a três xícaras) podem diminuir a eficácia do TENS (por competir com a adenosina). • Embora possa reduzir a percepção da dor pelo paciente, o TTO com TENS exerce pequeno efeito sobre a patologia principal, sendo complementar a TTOs que visem tratar a origem da dor. Cap 5: Agentes Elétricos TENS Protocolo Para Vários Métodos de Aplicação de TENS Parâmetro Sensorial Motor Nociva Frequência de pulso 60-100 pps 2-4 pps Variável Duração do pulso 60-100 µs 150-250 µs 300-1.000 µs Modo Taxa modulada Explosão metabólica modulada Amplitude modulada Duração do TTO Conforme o necessário 30 min. 15-30 min. Início do alívio < 10 min. 20-40 min. < 15 min. Duração do alívio De minutos a horas Horas < 30 min.
  • 4. ELETROTERAPIA • TENS de alta frequência (nível sensorial). • Frequências de pulso elevadas (60 a 100 pps), pulso de curta duração ( < 100 µs) e intensidade no nível sensorial, ativam o portão modulador da dor. • Os pulsos dolorosos são transmitidos por nervos de pequeno diâmetro, amielinizados e de transmissão lenta. • A informação sensorial não dolorosa percorre mais rapidamente os neurônios de diâmetro maior. • A curta duração de fase e a elevada frequência de pulso utilizadas na TENS convencional, fazem com que as Fibras A-δ, de diâmetro maior, são estimuladas seletivamente e provocam inibição pré-sináptica das fibras A-beta e C na SG, bloqueando a transmissão da dor para a célula T. • O portão se fecha para a dor e abre para a informação sensorial. • A alta frequência e baixa intensidade ↓ a atividade de nervos excitados expontâneamente. • Os pacientes que buscam ↓ a dor de forma subjetiva preferem o protocolo de TENS “elevada”. Cap 5: Agentes Elétricos TENS
  • 5. ELETROTERAPIA • TENS de baixa frequência. • É aplicada com frequência de pulso baixa (2 a 4 pps), longa duração de fase (150 a 250 µs) e intensidade de nível motor, em sessões de TTO que durem no máximo 45 min. • Esses parâmetros ativam as fibras motoras e nociceptores de pequeno diâmetro. • O alívio da dor nesse caso ocorre pela liberação de B- endorfinas, reduzindo a dor narcótico-símile (opióides). • A glândula hipófise é estimulada liberando substâncias que estimulam a produção de B-endorfinas que reduzem a dor. • A hipófise libera ACTH e B-lipotropina na corrente sanguínea e estes provocam a liberação da B-endorfina, que se liga aos sítios dos receptores das fibras A-beta e C, bloqueando a transmissão da dor. • Durante um tempo depois do fim do TTO, é possível que um alívio real da dor não seja sentido, mas os efeitos duram muito mais que com o emprego de TENS “elevada”. • Pode ser usada na dor crônica, dor provocada por lesão de tecidos profundos, dor miofascial e espasmo muscular. • Pode acarretar contrações musculares, devendo-se evitar movimentação articular que possa ser contraindicada. • Estudos verificaram pequena diferença entre o grau de redução de dor obtido com TTO de ambas frequências. Cap 5: Agentes Elétricos TENS
  • 6. ELETROTERAPIA • TENS breve intensa (nível lesão) • É liberada em frequência de pulso elevada (> que 100 pps), pulso de longa duração (300 a 1.000 µs) e intensidade no nível motor, as sessões de TTO variam de poucos segundos a poucos minutos. • O alívio da dor se dá por mecanismos de ativação no Tronco cerebral que amortecem ou amplificam os impulsos dolorosos. • Embora também sejam chamados de TENS de nível nocivo, a verdadeira estimulação em nível nocivo não é obtida, devido a limitada duração de fase do TENS (curta para ativar as fibras C). • A estimulação intensa ativa os mecanismos neurais ascendentes, que deixam a pessoa consciente da dor provocada pela estimulação. No mesencéfalo, forma-se um “curto-circuito” que estimula a liberação de opiáceos endógenos nos núcleos da rafe, ativando o sistema descendente de supressão da dor fazendo o impulso descer pela medula espinhal. • Os opiáceos inibem a liberação da substância P (neurotransmissor de impulso nocivo), bloqueando a transmissão da dor. • Consegue-se elevado nível de analgesia, mas os efeitos são mais transitórios do que os obtidos com TENS elevada e baixa. • É recomendada para redução de dor antes dos exercícios de reabilitação. Cap 5: Agentes Elétricos TENS
  • 7. ELETROTERAPIA • Colocação do eletrodo. • Não é uma ciência exata, sendo mais fácil se for seguido um conjunto de construções lógicas. • Os métodos incluem: • - colocação direta • - colocação contígua • - colocação em pontos de estimulação • - colocação em dermátomos • - colocação no nível da raiz do nervo espinhal comprometido. • Geralmente em TENS “elevada” coloca-se o eletrodo diretamente, contíguo, em dermátomos o no nível da raiz do nervo espinhal. • Em TTO com TENS breve e breve intensa, se visa a estimulação de pontos. • Isso não é absoluto, pois os parâmetros podem ser misturados e reunidos para obter o melhor resultado. • Geralmente se encontram unidades de 2 a 8 eletrodos. Cap 5: Agentes Elétricos TENS
  • 8. ELETROTERAPIA • Colocação direta. • Os eletrodos são colocados diretamente, sobre a pele, no local dolorido, ou ao redor dele, dispostos que cada canal passe paralelamente à linha média do corpo, são conectados de forma que a corrente flua paralelamente a linha média do corpo. • Colocação contígua. • Incisões pós cirúrgicas, lacerações e outras circunstâncias em que há contra indicação para colocação direta. Os eletrodos são colocados na vizinhança imediata ao local dolorido. A corrente flui paralela umas as outras ou perpendicular ao centro do local da dor. Cap 5: Agentes Elétricos TENS
  • 9. ELETROTERAPIA • Colocação em pontos de estimulação. • Áreas de pontos motores, gatilho e acupuntura podem ser alcançadas com TENS. • Esses pontos são sensíveis a estimulação e em muitos casos, localizam-se próximos uns dos outros. • Um único eletrodo pode estimular os três pontos ao mesmo tempo. • Colocação em Dermátomos. • A colocação do eletrodo é feita ao longo do dermátomo afetado e do dermátomo contra-lateral, pode provocar redução da dor. • Ex: coloca-se o eletrodo na raiz do nervo correspondente da medula espinhal e o outro na terminação distal do dermátomo. Cap 5: Agentes Elétricos TENS
  • 10. ELETROTERAPIA • Colocação no nível da medula espinhal. • Estimula a raiz do nervo da medula espinhal associado com a dor. O eletrodo deve ser colocado paralelamente à coluna espinhal, entre os processos transversos. É um método inexato. Só deve ser utilizado quando a área de superfície da região afetada for inacessível. • Ex: Aparelhos ou dispositivos de imobilização não removíveis. • Colocação contralateral. • Clocação dos eletrodos do lado oposto do corpo perto do local onde a dor se origina no lado ferido. Se baseia na teoria da transferência bilateral (impulsos provenientes de um lado do corpo se “confundiriam” com impulsos nocivos vindos do outro lado, no cruzamento dos tratos nervosos na medula espinhal. Cap 5: Agentes Elétricos TENS
  • 11. ELETROTERAPIA • Duração e frequência do TTO. • A TENS convencional pode ser utilizada quando necessário (somente ter cuidado ao aplicar enquanto o paciente dorme. • Durante competições atléticas (pode mascarar a dor) deve ser desencorajado. • A TENS baixa frequência pode ser aplicada, quando necessário em sessões que não ultrapassem 30 min. • A TENS breve intensa só deve ser administrada uma vez ao dia, em sessões que não ultrapassem os 30 minutos. Cap 5: Agentes Elétricos TENS
  • 12. ELETROTERAPIA • Precauções. • É um TTO sintomático que pode mascarar a dor principal e outras patologias. • O uso inadequado pode queimar o eletrodo ou provocar irritação da pele. • A estimulação intensa ou prolongada pode gerar espasmo e/ou dor muscular. • A cafeína pode reduzir a eficácia do TTO com TENS. • Uso de narcóticos diminui a eficácia do TENS. Cap 5: Agentes Elétricos TENS Indicações e contra indicações para utilização da TENS Indicações Contra indicações Controle da dor crônica Dor de origem central TTO de dor pós cirúrgica Dor de origem desconhecida Redução da dor aguda pós traumática
  • 13. Referências Bibliográficas • MARCUCCI, Fernando C. I. Histórico da Eletroterapia e Eletroacupuntura. O Fisioterapeuta [site]. Disponível em: http://ofisioterapeuta.blogspot.com/ • Starkey C. Agentes elétricos. In: Starkey C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2001. • Low J, Reed A. Electrical stimulation of nerve and muscle. In: Electrotherapy explained: principles and practice. 3ª ed. Oxford: Butterworth-Heinemann; 2000. • Orbach, I: Dissociação da dor física e suicídio: Hipótese “o comportamento suicida e a ameça a vida” 24:68, 1994. • Roeser, WM, et all: O uso da neuroestimulação transcutânea para o controle da dor em medicina esportiva. Am J Sports Med 4:210, 1976.