SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
Baixar para ler offline
FLACIDEZ
HISTOFISIOLOGIA DA
MUSCULATURA
 Fibras → Feixe → Fascículo
- Tipo I – Tônicas (de sustentação) = vermelha
- Tipo II – Fásicas (de velocidade) = branca
 Ventre Muscular
 Unidade Motora – neurônio motor + fibras
musculares.
HISTOFISIOLOGIA DA
MUSCULATURA
 Fibras Tipo I
 Fibras Tipo II
Recrutadas nas
atividades cotidianas
Pouco recrutadas nas
atividades cotidianas
FLACIDEZ
 Qualidade ou estado flácido, ou seja: mole,
frouxo, lânguido.
 Provocada pela perda de elementos do
tecido conjuntivo como fibroblastos,
elastina e colágeno, que torna menos densa
a rede de elementos, tirando a firmeza entre
as células.
 “Sequela”
FLACIDEZ
 FLACIDEZ DE PELE ?
 FLACIDEZ MUSCULAR ?
CURVA TENSÃO-DEFORMAÇÃO
■
FASE ELÁSTICA
FASE DE FLUTUAÇÃO
FASE PLÁSTICA
■ PONTO DE RUPTURA
DEFORMAÇÃO
TENSÃO
FATORES PREDISPONENTES
 Pré-disposição genética;
 Idade;
 Maus-hábitos;
 Sedentarismo;
 Roupas íntimas inadequadas;
 Alimentação incorreta.
FLACIDEZ X ENVELHECIMENTO
 FLACIDEZ MUSCULAR – Contínua e
progressiva perda de massa muscular e ↑ do
tecido adiposo.
 FLACIDEZ DE PELE – pele delgada,
enrugada, seca e escamosa; fibras colágenas
+ grossas, fibras elásticas perdem
elasticidade, ↓ gordura no tecido subcutâneo.
TRATAMENTO
 ATIVIDADE FÍSICA
 CORRENTE RUSSA
 MESOTERAPIA
 BANDAGEM CRIOTERÁPICA
TRATAMENTO
ATIVIDADE FÍSICA
 EFEITOS:
- Hipertrofia muscular;
- Tecido conjuntivo muscular ↑;
- Espessamento da cartilagem;
- Controle de peso ponderal;
- Redução ponderal;
- Melhora da função física.
TRATAMENTO
MESOTERAPIA
 Estimula a formação
de fibras que
enrijecem a pele.
 Recuperação plausível
somente quando se
manifesta de forma
isolada;
TRATAMENTO
BANDAGEM CRIOTERÁPICA
TRATAMENTO
CORRENTE RUSSA
CORRENTE RUSSA
CORRENTE RUSSA = EENM ou FES ?
 ANOS 50 – Eletrodiagnóstico em Músculos Desnervados;
 ANOS 60 – Eletroterapia Funcional para pé caído em paciente
hemiplégico;
 ANOS 65 – estimulação elétrica p/ controle da dor, percebeu-se a
contração muscular;
 ANOS 70 – Olimpíadas de Montreal (1976), Kots descreveu sobre
a EENM em atletas para ganho de FM; Afirma ainda que a CR
produz força de 30-40% > que o exercício voluntário.
 ANOS 80 – Astronautas Soviéticos ao voltarem a Terra tinham a
musculatura debilitada.
RECRUTAMENTO DE UNIDADES
MOTORAS
CONTRAÇÃO
VOLUNTÁRIA
INDUZIDA POR
EENM
1º Fibras MM tipo I
2º Fibras MM tipo II
1º Fibras MM tipo II
2º Fibras MM tipo I
IDEAL = ASSOCIAR OS DOIS
CORRENTE RUSSA - Parâmetros
1. INTENSIDADE DA CORRENTE i-mA
 1ª resposta = SENSORIAL
 2ª resposta = MOTORA
 3ª resposta = DOLOROSA
Quanto mais forte melhor ???
CORRENTE RUSSA - Parâmetros
1. INTENSIDADE DA CORRENTE i-mA
CONTROLE DA INTENSIDADE NO NÍVEL
MOTOR
 Produzir contração visível;
 E abaixo do limite de tolerância sensorial do
paciente.
 0 – 200 mA
CORRENTE RUSSA - Parâmetros
2. TEMPO DE DURAÇÃO DO PULSO T- µseg
 EENM são curtos = 20 – 1000 µseg;
50µseg 200µseg 500µseg
TCO*
* TCO = TEMPOS CLÍNICOS ÓTIMOS
RUSSA
INEFICAZES DESCONFORTÁVEIS
CORRENTE RUSSA - Parâmetros
3. FREQUENCIA DOS PULSOS (BURSTS) F-Hz
F = nº. de pulsos por segundo
P (Período) = tempo que uma onda leva para
completar um ciclo (P = T + R)
T = Duração do Pulso
R = Intervalo entre os pulsos
Ciclo % = Período de Burst X 100
Período de Burst + Período s/ Burst
CORRENTE RUSSA - Parâmetros
3. FREQUÊNCIA DOS PULSOS (BURSTS) F-Hz
Freqüência Portadora → 2500Hz
Freqüência Modulada → 0 – 100Hz
FREQUENCIA ÓTIMA DE SUSTENTAÇÃO
CORRENTE RUSSA: 50Hz
MM ESTÁTICOS = 20 – 30 Hz
MM DINÂMICOS = 50 – 100 Hz
ISOLADA = < q/ 20 Hz
SUSTENTADA = > q/ 20 Hz
CORRENTE RUSSA - Parâmetros
4. CARACTERÍSTICA DO TREM DE PULSO
Ciclo ON / OFF (segundos)
FASE ON – libera um trem de pulso pré-fixado em
amplitude, duração e freqüência;
Ciclo ON / OFF são fundamentais para a EENM
FASE OFF – garante um período de recuperação para os
nervos e músculos estimulados;
Nas primeiras sessões ?? Músculos já treinados ??
CORRENTE RUSSA - Parâmetros
REGIME DE EMISSÃO DE CORRENTES
 CONTÍNUO – s/ OFF;
 SINCRÔNICO / SINCRONIZADO / SIMULTÂNEO /
INTERROMPIDO – todos os canais ligam e desligam;
 ALTERNADO / RECÍPROCO – 1 e 3 / 2 e 4;
 SEQUENCIAL – canal em canal.
CORRENTE RUSSA - Parâmetros
5. SUBIDA E DESCIDA DA ONDA
Rise / Decay
 RISE → 2 – 3 segundos
 DECAY → 2 segundos
CORRENTE RUSSA – Princípios
Técnicos
1. COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS
 Borracha de silicone e gel
 Auto – adesivos
 Tecido embebido com água
 Cuidado com o acoplamento
 Pequenos causam desconforto
 Grandes demais dissipam a corrente
ALVO: PONTO MOTOR
CORRENTE RUSSA – Princípios
Técnicos
2. TIPO DE CONTRAÇÃO DESEJADA
SIMILAR A CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA
50 Hz
CORRENTE RUSSA – Princípios
Técnicos
3. DURAÇÃO DA SESSÃO
 Fortalecimento – 10 contrações
 Tolerância do paciente – FADIGA
4. FREQUENCIA DAS SESSÕES
 Mínimo – 3x por semana;
 Ideal – Diária;
 Melhor Resultado – 2x ao dia.
CORRENTE RUSSA – Princípios
Técnicos
SE SURGIR SINAIS DE FADIGA??
PARA MINIMIZAR RISCO DE
FADIGA:
 ↑ progressivamente os
parâmetros da estimulação;
 Freqüência: ponto de
equilíbrio.
CORRENTE RUSSA – Princípios
Técnicos
A FADIGA DEPENDE:
 Estado geral de saúde do músculo;
 Duração e freqüência das sessões;
 Ciclo ON / OFF;
 Frequencia e Intensidade dos pulsos.
CORRENTE RUSSA – Princípios
Técnicos
5. PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
 Sobre região torácica;
 Sobre os seios carotídeos;
 Em pacientes hipertensos ou hipotensos;
 Gestação em qualquer fase;
 Próteses metálicas no local de aplicação;
 Doenças cardíacas, como arritmias severas, insuficiência
cardíaca;
 Encurtamento funcional do músculo;
 Traumas locais;
CORRENTE RUSSA – Princípios
Técnicos
5. PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
 Perda da integridade da pele no local da
aplicação;
 Sensibilidade alterada;
 Fragilidade capilar e/ou insuficiência venosa
profunda;
 Em regiões de neoplasias ou infecções;
 Em pacientes incapazes de fornecer
informações claras.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABLAula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABLJauru Freitas
 
Neurodyn 10 canais 2013
Neurodyn 10 canais 2013Neurodyn 10 canais 2013
Neurodyn 10 canais 2013IBRAMED
 
Drenagem linfaticamanual teorica
Drenagem linfaticamanual teoricaDrenagem linfaticamanual teorica
Drenagem linfaticamanual teoricaNathanael Amparo
 
Eletroterapia - estimulação nervosa transcutanea (TENS) - agentes elétricos -...
Eletroterapia - estimulação nervosa transcutanea (TENS) - agentes elétricos -...Eletroterapia - estimulação nervosa transcutanea (TENS) - agentes elétricos -...
Eletroterapia - estimulação nervosa transcutanea (TENS) - agentes elétricos -...Cleanto Santos Vieira
 
Aula limpeza de pele
Aula limpeza de peleAula limpeza de pele
Aula limpeza de peleDry Rodrigues
 
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfslide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfRoosivelt Honorato
 
Aula 03 anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
Aula 03   anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexosAula 03   anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
Aula 03 anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexosHamilton Nobrega
 

Mais procurados (20)

A pele e seus anexos
A pele e seus anexosA pele e seus anexos
A pele e seus anexos
 
Eletroterapia
EletroterapiaEletroterapia
Eletroterapia
 
Aula de ultra som 2014.1
Aula de ultra som 2014.1Aula de ultra som 2014.1
Aula de ultra som 2014.1
 
Eletroanalgesia - TENS
Eletroanalgesia - TENSEletroanalgesia - TENS
Eletroanalgesia - TENS
 
Eletroterapia
EletroterapiaEletroterapia
Eletroterapia
 
Ultra som
Ultra somUltra som
Ultra som
 
Corrente russa
Corrente russaCorrente russa
Corrente russa
 
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABLAula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
 
Microagulhamento
MicroagulhamentoMicroagulhamento
Microagulhamento
 
Aula Eletroterapia
Aula EletroterapiaAula Eletroterapia
Aula Eletroterapia
 
Massagem modeladora
Massagem modeladoraMassagem modeladora
Massagem modeladora
 
Ultrassom
UltrassomUltrassom
Ultrassom
 
Neurodyn 10 canais 2013
Neurodyn 10 canais 2013Neurodyn 10 canais 2013
Neurodyn 10 canais 2013
 
Drenagem linfaticamanual teorica
Drenagem linfaticamanual teoricaDrenagem linfaticamanual teorica
Drenagem linfaticamanual teorica
 
Sistema Tegumentar
Sistema TegumentarSistema Tegumentar
Sistema Tegumentar
 
Eletroterapia - estimulação nervosa transcutanea (TENS) - agentes elétricos -...
Eletroterapia - estimulação nervosa transcutanea (TENS) - agentes elétricos -...Eletroterapia - estimulação nervosa transcutanea (TENS) - agentes elétricos -...
Eletroterapia - estimulação nervosa transcutanea (TENS) - agentes elétricos -...
 
Aula limpeza de pele
Aula limpeza de peleAula limpeza de pele
Aula limpeza de pele
 
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfslide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
 
Aula 03 anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
Aula 03   anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexosAula 03   anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
Aula 03 anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
 
Celulite 1
Celulite 1Celulite 1
Celulite 1
 

Mais de Nathanael Amparo

Predictors of falls in women
Predictors of falls in womenPredictors of falls in women
Predictors of falls in womenNathanael Amparo
 
Myofascial trigger points peripheral or central phenomenon-
Myofascial trigger points  peripheral or central phenomenon-Myofascial trigger points  peripheral or central phenomenon-
Myofascial trigger points peripheral or central phenomenon-Nathanael Amparo
 
Modern neurosciapproachcs ppaper13
Modern neurosciapproachcs ppaper13Modern neurosciapproachcs ppaper13
Modern neurosciapproachcs ppaper13Nathanael Amparo
 
Identification of neuropathic pain in patients with neck upper limb pain- app...
Identification of neuropathic pain in patients with neck upper limb pain- app...Identification of neuropathic pain in patients with neck upper limb pain- app...
Identification of neuropathic pain in patients with neck upper limb pain- app...Nathanael Amparo
 
Guidelines lbp osteopathic 2010
Guidelines lbp osteopathic 2010Guidelines lbp osteopathic 2010
Guidelines lbp osteopathic 2010Nathanael Amparo
 
Aval efeitos reab card pós iam
Aval efeitos reab card pós iamAval efeitos reab card pós iam
Aval efeitos reab card pós iamNathanael Amparo
 
Artigo sindrome de_leigh_v31_n3_2013_p330a334
Artigo sindrome de_leigh_v31_n3_2013_p330a334Artigo sindrome de_leigh_v31_n3_2013_p330a334
Artigo sindrome de_leigh_v31_n3_2013_p330a334Nathanael Amparo
 
68 trends in neuropediatric physical therapy - publicado
68   trends in neuropediatric physical therapy - publicado68   trends in neuropediatric physical therapy - publicado
68 trends in neuropediatric physical therapy - publicadoNathanael Amparo
 
19 rbeb relationship between peak and mean amplitudes v29n2
19   rbeb relationship between peak and mean amplitudes v29n219   rbeb relationship between peak and mean amplitudes v29n2
19 rbeb relationship between peak and mean amplitudes v29n2Nathanael Amparo
 
Recursos fisioterapeuticos na dermato funcional
Recursos fisioterapeuticos na dermato funcionalRecursos fisioterapeuticos na dermato funcional
Recursos fisioterapeuticos na dermato funcionalNathanael Amparo
 
Introducao.dermato funcional
Introducao.dermato funcionalIntroducao.dermato funcional
Introducao.dermato funcionalNathanael Amparo
 
Fundamentos.fisio.dermato funcional
Fundamentos.fisio.dermato funcionalFundamentos.fisio.dermato funcional
Fundamentos.fisio.dermato funcionalNathanael Amparo
 

Mais de Nathanael Amparo (20)

Predictors of falls in women
Predictors of falls in womenPredictors of falls in women
Predictors of falls in women
 
Myofascial trigger points peripheral or central phenomenon-
Myofascial trigger points  peripheral or central phenomenon-Myofascial trigger points  peripheral or central phenomenon-
Myofascial trigger points peripheral or central phenomenon-
 
Modern neurosciapproachcs ppaper13
Modern neurosciapproachcs ppaper13Modern neurosciapproachcs ppaper13
Modern neurosciapproachcs ppaper13
 
Identification of neuropathic pain in patients with neck upper limb pain- app...
Identification of neuropathic pain in patients with neck upper limb pain- app...Identification of neuropathic pain in patients with neck upper limb pain- app...
Identification of neuropathic pain in patients with neck upper limb pain- app...
 
Guidelines lbp osteopathic 2010
Guidelines lbp osteopathic 2010Guidelines lbp osteopathic 2010
Guidelines lbp osteopathic 2010
 
Aval efeitos reab card pós iam
Aval efeitos reab card pós iamAval efeitos reab card pós iam
Aval efeitos reab card pós iam
 
Artigo sindrome de_leigh_v31_n3_2013_p330a334
Artigo sindrome de_leigh_v31_n3_2013_p330a334Artigo sindrome de_leigh_v31_n3_2013_p330a334
Artigo sindrome de_leigh_v31_n3_2013_p330a334
 
68 trends in neuropediatric physical therapy - publicado
68   trends in neuropediatric physical therapy - publicado68   trends in neuropediatric physical therapy - publicado
68 trends in neuropediatric physical therapy - publicado
 
19 rbeb relationship between peak and mean amplitudes v29n2
19   rbeb relationship between peak and mean amplitudes v29n219   rbeb relationship between peak and mean amplitudes v29n2
19 rbeb relationship between peak and mean amplitudes v29n2
 
Manual enade 2013
Manual enade 2013Manual enade 2013
Manual enade 2013
 
Fisioterapia Enade 2010
Fisioterapia Enade 2010Fisioterapia Enade 2010
Fisioterapia Enade 2010
 
Sistema tegumentar
Sistema tegumentarSistema tegumentar
Sistema tegumentar
 
Recursos fisioterapeuticos na dermato funcional
Recursos fisioterapeuticos na dermato funcionalRecursos fisioterapeuticos na dermato funcional
Recursos fisioterapeuticos na dermato funcional
 
Queimaduras
QueimadurasQueimaduras
Queimaduras
 
Patologias dermatologicas
Patologias dermatologicasPatologias dermatologicas
Patologias dermatologicas
 
Obesidade
ObesidadeObesidade
Obesidade
 
Mamoplastias 2ª parte
Mamoplastias   2ª parteMamoplastias   2ª parte
Mamoplastias 2ª parte
 
Mamoplastias 1ª parte
Mamoplastias   1ª parteMamoplastias   1ª parte
Mamoplastias 1ª parte
 
Introducao.dermato funcional
Introducao.dermato funcionalIntroducao.dermato funcional
Introducao.dermato funcional
 
Fundamentos.fisio.dermato funcional
Fundamentos.fisio.dermato funcionalFundamentos.fisio.dermato funcional
Fundamentos.fisio.dermato funcional
 

Flacidez muscular

  • 2. HISTOFISIOLOGIA DA MUSCULATURA  Fibras → Feixe → Fascículo - Tipo I – Tônicas (de sustentação) = vermelha - Tipo II – Fásicas (de velocidade) = branca  Ventre Muscular  Unidade Motora – neurônio motor + fibras musculares.
  • 3. HISTOFISIOLOGIA DA MUSCULATURA  Fibras Tipo I  Fibras Tipo II Recrutadas nas atividades cotidianas Pouco recrutadas nas atividades cotidianas
  • 4. FLACIDEZ  Qualidade ou estado flácido, ou seja: mole, frouxo, lânguido.  Provocada pela perda de elementos do tecido conjuntivo como fibroblastos, elastina e colágeno, que torna menos densa a rede de elementos, tirando a firmeza entre as células.  “Sequela”
  • 5. FLACIDEZ  FLACIDEZ DE PELE ?  FLACIDEZ MUSCULAR ?
  • 6. CURVA TENSÃO-DEFORMAÇÃO ■ FASE ELÁSTICA FASE DE FLUTUAÇÃO FASE PLÁSTICA ■ PONTO DE RUPTURA DEFORMAÇÃO TENSÃO
  • 7. FATORES PREDISPONENTES  Pré-disposição genética;  Idade;  Maus-hábitos;  Sedentarismo;  Roupas íntimas inadequadas;  Alimentação incorreta.
  • 8. FLACIDEZ X ENVELHECIMENTO  FLACIDEZ MUSCULAR – Contínua e progressiva perda de massa muscular e ↑ do tecido adiposo.  FLACIDEZ DE PELE – pele delgada, enrugada, seca e escamosa; fibras colágenas + grossas, fibras elásticas perdem elasticidade, ↓ gordura no tecido subcutâneo.
  • 9. TRATAMENTO  ATIVIDADE FÍSICA  CORRENTE RUSSA  MESOTERAPIA  BANDAGEM CRIOTERÁPICA
  • 10. TRATAMENTO ATIVIDADE FÍSICA  EFEITOS: - Hipertrofia muscular; - Tecido conjuntivo muscular ↑; - Espessamento da cartilagem; - Controle de peso ponderal; - Redução ponderal; - Melhora da função física.
  • 11. TRATAMENTO MESOTERAPIA  Estimula a formação de fibras que enrijecem a pele.  Recuperação plausível somente quando se manifesta de forma isolada;
  • 14. CORRENTE RUSSA CORRENTE RUSSA = EENM ou FES ?  ANOS 50 – Eletrodiagnóstico em Músculos Desnervados;  ANOS 60 – Eletroterapia Funcional para pé caído em paciente hemiplégico;  ANOS 65 – estimulação elétrica p/ controle da dor, percebeu-se a contração muscular;  ANOS 70 – Olimpíadas de Montreal (1976), Kots descreveu sobre a EENM em atletas para ganho de FM; Afirma ainda que a CR produz força de 30-40% > que o exercício voluntário.  ANOS 80 – Astronautas Soviéticos ao voltarem a Terra tinham a musculatura debilitada.
  • 15. RECRUTAMENTO DE UNIDADES MOTORAS CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA INDUZIDA POR EENM 1º Fibras MM tipo I 2º Fibras MM tipo II 1º Fibras MM tipo II 2º Fibras MM tipo I IDEAL = ASSOCIAR OS DOIS
  • 16. CORRENTE RUSSA - Parâmetros 1. INTENSIDADE DA CORRENTE i-mA  1ª resposta = SENSORIAL  2ª resposta = MOTORA  3ª resposta = DOLOROSA Quanto mais forte melhor ???
  • 17. CORRENTE RUSSA - Parâmetros 1. INTENSIDADE DA CORRENTE i-mA CONTROLE DA INTENSIDADE NO NÍVEL MOTOR  Produzir contração visível;  E abaixo do limite de tolerância sensorial do paciente.  0 – 200 mA
  • 18. CORRENTE RUSSA - Parâmetros 2. TEMPO DE DURAÇÃO DO PULSO T- µseg  EENM são curtos = 20 – 1000 µseg; 50µseg 200µseg 500µseg TCO* * TCO = TEMPOS CLÍNICOS ÓTIMOS RUSSA INEFICAZES DESCONFORTÁVEIS
  • 19. CORRENTE RUSSA - Parâmetros 3. FREQUENCIA DOS PULSOS (BURSTS) F-Hz F = nº. de pulsos por segundo P (Período) = tempo que uma onda leva para completar um ciclo (P = T + R) T = Duração do Pulso R = Intervalo entre os pulsos Ciclo % = Período de Burst X 100 Período de Burst + Período s/ Burst
  • 20. CORRENTE RUSSA - Parâmetros 3. FREQUÊNCIA DOS PULSOS (BURSTS) F-Hz Freqüência Portadora → 2500Hz Freqüência Modulada → 0 – 100Hz FREQUENCIA ÓTIMA DE SUSTENTAÇÃO CORRENTE RUSSA: 50Hz MM ESTÁTICOS = 20 – 30 Hz MM DINÂMICOS = 50 – 100 Hz ISOLADA = < q/ 20 Hz SUSTENTADA = > q/ 20 Hz
  • 21. CORRENTE RUSSA - Parâmetros 4. CARACTERÍSTICA DO TREM DE PULSO Ciclo ON / OFF (segundos) FASE ON – libera um trem de pulso pré-fixado em amplitude, duração e freqüência; Ciclo ON / OFF são fundamentais para a EENM FASE OFF – garante um período de recuperação para os nervos e músculos estimulados; Nas primeiras sessões ?? Músculos já treinados ??
  • 22. CORRENTE RUSSA - Parâmetros REGIME DE EMISSÃO DE CORRENTES  CONTÍNUO – s/ OFF;  SINCRÔNICO / SINCRONIZADO / SIMULTÂNEO / INTERROMPIDO – todos os canais ligam e desligam;  ALTERNADO / RECÍPROCO – 1 e 3 / 2 e 4;  SEQUENCIAL – canal em canal.
  • 23. CORRENTE RUSSA - Parâmetros 5. SUBIDA E DESCIDA DA ONDA Rise / Decay  RISE → 2 – 3 segundos  DECAY → 2 segundos
  • 24. CORRENTE RUSSA – Princípios Técnicos 1. COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS  Borracha de silicone e gel  Auto – adesivos  Tecido embebido com água  Cuidado com o acoplamento  Pequenos causam desconforto  Grandes demais dissipam a corrente ALVO: PONTO MOTOR
  • 25. CORRENTE RUSSA – Princípios Técnicos 2. TIPO DE CONTRAÇÃO DESEJADA SIMILAR A CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA 50 Hz
  • 26. CORRENTE RUSSA – Princípios Técnicos 3. DURAÇÃO DA SESSÃO  Fortalecimento – 10 contrações  Tolerância do paciente – FADIGA 4. FREQUENCIA DAS SESSÕES  Mínimo – 3x por semana;  Ideal – Diária;  Melhor Resultado – 2x ao dia.
  • 27. CORRENTE RUSSA – Princípios Técnicos SE SURGIR SINAIS DE FADIGA?? PARA MINIMIZAR RISCO DE FADIGA:  ↑ progressivamente os parâmetros da estimulação;  Freqüência: ponto de equilíbrio.
  • 28. CORRENTE RUSSA – Princípios Técnicos A FADIGA DEPENDE:  Estado geral de saúde do músculo;  Duração e freqüência das sessões;  Ciclo ON / OFF;  Frequencia e Intensidade dos pulsos.
  • 29. CORRENTE RUSSA – Princípios Técnicos 5. PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES  Sobre região torácica;  Sobre os seios carotídeos;  Em pacientes hipertensos ou hipotensos;  Gestação em qualquer fase;  Próteses metálicas no local de aplicação;  Doenças cardíacas, como arritmias severas, insuficiência cardíaca;  Encurtamento funcional do músculo;  Traumas locais;
  • 30. CORRENTE RUSSA – Princípios Técnicos 5. PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES  Perda da integridade da pele no local da aplicação;  Sensibilidade alterada;  Fragilidade capilar e/ou insuficiência venosa profunda;  Em regiões de neoplasias ou infecções;  Em pacientes incapazes de fornecer informações claras.