Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
1. Atuação Fisioterapêutica na Dor
Crônica
Luiz Carlos S. Oliveira
Fisioterapeuta
Mestre em Medicina / Neurologia – Universidade Federal
Fluminense
Especialista em Fisioterapia Neurofuncional – Pestalozzi - Niterói
Especialista em Termografia - USP
22/10/2022
2. Dor Crônica
A dor crônica pode ser definida como a dor contínua ou
recorrente de duração mínima de três meses; sua função
é de alerta e, muitas vezes, tem a etiologia incerta, não
desaparece com o emprego dos procedimentos
terapêuticos convencionais e é causa de incapacidades e
inabilidades prolongadas. Para fins de pesquisa, a
Associação Internacional para Estudo da Dor preconiza a
dor crônica como aquela com duração maior que seis
meses, de caráter contínuo ou recorrente (três episódios
em três meses)
Rev Assoc Med Bras 2008; 54(1): 36-41
3. DEFINIÇÃO DE DOR
“Experiência SENSITIVA e EMOCIONAL desagradável,
associada a uma lesão tecidual REAL ou POTÊNCIAL,
ou DESCRITA EM TERMOS DE TAIS LESÕES.”(IASP,
1979)
“A dor é uma experiência angustiante associada a dano
tecidual REAL ou POTENCIAL com componentes
SENSORIAIS, EMOCIONAIS, COGNITIVOS e SOCIAIS.”
(2016)
“Uma experiência somática que reflete a apreensão
de uma pessoa de ameaça à sua integridade corporal
ou existencial. (2018)
“Uma experiência sensitiva e emocional
desagradável associada, ou semelhante
àquela associada, a uma lesão tecidual real
ou potencial,.
4. Dor Crônica
• Dor crônica é aquela
que persiste ou
recorre por mais de 3
meses, persiste por
mais de 1 mês após a
resolução de uma
lesão tecidual aguda
ou acompanha uma
lesão que não se cura.
“uma experiência sensitiva e emocional
desagradável associada, ou semelhante àquela
associada, a uma lesão tecidual real ou
potencial,”
5. • Pelo menos 37% da população brasileira, ou 60 milhões de pessoas,
relatam sentir dor de forma crônica, aquela que persiste por mais de
três meses, de acordo com estudo feito pela Sociedade Brasileira de
Estudos da Dor (SBED).
6. • 1. A dor é sempre uma experiência pessoal que é influenciada, em graus variáveis, por fatores
biológicos, psicológicos e sociais.
• 2. Dor e nocicepção são fenômenos diferentes. A dor não pode ser determinada exclusivamente pela
atividade dos neurônios sensitivos.
• 3. Através das suas experiências de vida, as pessoas aprendem o conceito de dor.
• 4. O relato de uma pessoa sobre uma experiência de dor deve ser respeitado.
• 5. Embora a dor geralmente cumpra um papel adaptativo, ela pode ter efeitos adversos na função e no
bem-estar social e psicológico.
• 6. A descrição verbal é apenas um dos vários comportamentos para expressar a dor; a incapacidade de
comunicação não invalida a possibilidade de um ser humano ou um animal sentir dor
11. Neuroimagem da dor
Evidência Humana e Relevância Clínica do
Processamento e Modulação do Sistema Nervoso
Central
12.
13.
14.
15. Dolan (2002): “Estados fisiológicos e
psicológicos complexos, os quais,
em maior ou menor proporção,
determinam valor a eventos.”
Damásio (2000): “Conjuntos
complexos de reações químicas e
neurais... que levam, de um modo
ou de outro, à criação de situações
favoráveis ao organismo que o
manifesta.”
Emoção
A palavra deriva do latim emovere,
onde o e- (variante de ex-) significa
"fora" e movere significa
"movimento"
18. Sindrome Dolorosa Miofascial (SDM)
• Desordem regional neuromuscular
caracterizada por presença de locais
sensíveis e irritáveis nas bandas
musculares que se encontram tensas
e/ou contraídas e que apresentam dor
local ou referida em áreas distantes ou
adjacentes, quando estimuladas.
Travell & Simons, 1983
20. • Fibromialgia
• Dor generalizada declarada durante a anamnese;
• Os pontos de dor tendem a ser bilaterais;
• Presença de pelo menos 11 de 18 pontos de dor conhecidos;
• Alterações de Sono (No REM);
• Disturbios da liberação de GH,
• Desequilíbrios nos circuitos Serotoninérgicos;
• Sensibilização Central
21. • 90% dos pacientes portadores de
dor Lombar apresentam dor
miofascial, com comprometimento
de pelo menos 3 grupos musculares
distintos;
• 93,33% dos pacientes com
DTM apresentam dor
miofascial, sendo que 73%
apresentam
comprometimentos
articulares associados.
25. • História de lesão tecidual < 6-8 semanas
• Geralmente intermitente
• Resposta clara e proporcionada por fatores agravantes (ex:
provocação mecânica)
• Dor proporcional a lesão
• Identifica fatores de melhora e piora de maneira clara
26. • Dor causada por uma lesão ou doença do sistema nervoso
somatossensorial
• História de lesão do nervo, doença ou comprometimento mecânico
• Dor referida no dermátomo (?)
• Testes de Tensão Neural (?)
41. • 1 e 2 Occipital
inserções do m. suboccipital
• 3 e 4 Cervical baixo
face anterior dos espaços intertransversais C5/C7
• 5 e 6 Trapézio
ponto médio da borda superior
• 7 e 8 Supraespinhoso
na origem, acima da espinha escapular, próximo da borda medial
• 9 e 10 Segunda costela
na junção costocondral, lateral às junções nas superfícies superiores
• 11 e 12 Epicôndilo lateral
2 cm distal dos epicondilos
• 13 e 14 Trocanter maior
posterior à proeminência trocantérica
• 15 e 16 Glúteos
quadrantes superiores externos das nádegas na dobra anterior do
músculo
• 17 e 18 Joelhos
no coxim medial proximal à linha média
48. JAMES DUNNING
• Ativação do sistema de opioides
endógenos;
• Ativação do sistema endocanabinóide
• Ativação do sistema serotoninérgico de
controle da dor,
• Estimula fibras A delta medulares,
bloqueando os inputs nociceptivos
49. ‘
• As respostas cerebrais ao
estímulo da agulha não
somente envolvem regiões
somatossensoriais, bem como
regiões de processamento
afetivo e cognitivo.
54. DESENVOLVIMENTO DA ELETROACUPUNTURA
• Indução de analgesia profunda
em cirurgias de pequeno porte
por Acupuntura manual –
grande esforço físico;
• Eletroacupuntura –
potencialização dos efeitos de
agulhamento locais e
sistêmicos;
• Elucidação dos mecanismos de
ação.
56. VANTAGENS CLÍNICAS DA ELETROESTIMULAÇÃO
PERCUTÂNEA
• Potencialização de efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e
imunoendócrinos;
• Aumento da probabilidade de indução analgésica de longa duração;
• Controle parcial de mecanismos analgésicos envolvidos;
• Redução do tempo total de tratamento e aceleração do retorno ao
treinamento funcional.
64. Campos Magnéticos em Fisioterapia
• Terapia por Radiofrequência;
• Terapia por Ondas Curtas;
• Terapia por Magnetos estáticos;
• Terapia por Campos Magnéticos Pulsados de
Baixa Frequência
65. Campos Eletromagnéticos Pulsados de
Baixa Frequência CEMP-BF
• Os CEMP-BF é um método de aplicação de campos magnéticos de
frequências baixas, que alteram o potencial elétrico das células e
alteram o fluxo de ions (Hug & Roosli, 2012; Gaynor, 2015);
• A força magnética é medida em Gauss (G) ou Tesla (T) (1 T = 104 G) e a
frequência em Hertz (Hz) (Markov, 2007a)
66. • PST® versus Magnetoterapia
Campos Eletromagnéticos Pulsados de
Baixa Frequência CEMP-BF
67. • A resposta biológica depende dos parâmetros utilizados:
15–20mT (150–200 Gauss) e 45–50mT (450–500 Gauss) (Markov, 2005; Markov, 2007a)
0,5-5Hz = analgesia e efeitos antiflogísticos
5 – 20Hz = Vasodilatação e aumento de taxa metabólica (Gaynor, 2015)
Campos Eletromagnéticos Pulsados de Baixa
Frequência CEMP-BF
70. Efeitos Fisiológicos
• Redução da Dor Neuropática e hipertonia muscular pela
estabilização do potencial de membrana e redução dos
influxos de Na+
• Estimular a Liberação de NGF nas lesões nervosas
periféricas.
78. • A terapia por ondas de choque promove
mudanças celulares através da
mecanotransdução. As propostas mais aceitas
para os efeitos se dão pelo aumento da
vascularização tecidual e redução da estimulação
dos nociceptores, pela redução na produção de
substância P no tecido alvo.
• A propagação perpendicular das ondas mecânicas
promove “quebra” das pontes cruzadas de actina
e miosina para os pontos miofasciais.
81. • Shockwave Vs Dry Needling
• Foram observados efeitos
positivos para os dois grupos,
para sintomatologia dolorosa,
amplitude de movimento e
alterações na elastografia dos
pontos gatilhos.
82. • Maior Efeito da terapia
por ondas de choque
quando comparados ao
Ultrassom Terapêutico